Artes/cultura
21/03/2016 às 07:09•2 min de leitura
Esta garotinha da foto viveu em um período de extrema segregação racial em 1960, nos EUA. Na época, ela tinha 6 anos de idade e era a única aluna negra entre centenas de alunos brancos em uma escola de Nova Orleans.
Para entrar na escola, Ruby precisava de escolta policial, e a única professora que aceitou dar aulas a ela foi Barbara Henry – NENHUM dos pais dos outros alunos autorizou que seus filhos tivessem aula com Ruby. Barbara ministrou aulas somente para Ruby por dois anos.
Ainda que esta imagem já tenha sido apontada como não espontânea, é inegável que ela reflete a tentativa de um povo de “voltar ao normal” depois de tanta destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial. A foto é de 1940.
Em novembro de 1917, um grupo de sufragistas (as mulheres que lutaram pelo direito ao voto) organizou uma manifestação pacífica em frente à Casa Branca. Lá, foram recebidas com violência e tortura, e o 14 de novembro ficou conhecido como “A Noite do Terror”. No dia seguinte ao massacre, a mulher desta foto voltou para o lugar do protesto, segurando este cartaz que diz: “Pedir liberdade às mulheres não é um crime”.
Em 1967, Kathrine Switzer se tornou a primeira mulher a participar da Maratona de Boston, mesmo sabendo que nunca uma mulher havia participado da prova. Como não existiam regras proibindo a participação feminina exatamente, ela simplesmente decidiu correr.
Enquanto fazia o percurso, no entanto, foi atacada por um policial que tentou arrancar o número de participante que ela carregava na roupa e tirá-la da corrida. Não funcionou. Kathrine continuou correndo e foi até o fim.
Apenas no início do século 20 foi que as mulheres começaram a ser contratadas como policiais pelo governo dos EUA, mas a função da maioria delas era apenas cuidar de prisioneiras mulheres. Contudo, em 1918 três policiais foram contratadas para exercerem outras funções – na imagem você vê Leola N. King, a primeira mulher a atuar como policial de trânsito.
Não é estranho pensar que esta foto foi feita há menos de um século, que, em termos históricos, é pouquíssimo tempo? A prisão aqui aconteceu porque a moça tinha cometido a “ousadia” de deixar as pernas à mostra. Outras mulheres foram presas na mesma ocasião, também por estarem com as pernas de fora.
A foto é de junho de 1962, quando houve uma rebelião militar na Venezuela. Na imagem, um religioso abençoa os corpos de inúmeros soldados que haviam sido mortos durante a rebelião, que ficou conhecida como El Porteñazo.
A foto é de 1944, e a única coisa que se sabe a respeito é que ela foi feita durante um tiroteio provocado por atiradores alemães em Paris. Para protegerem seus filhos, estas mulheres se posicionaram na frente deles.
O cenário social era péssimo em 1929 nos EUA, e a imagem abaixo, feita por Dorothea Lange, é parte do ensaio “Mãe Emigrante”, que é também um símbolo da situação política da Terra do Tio Sam naquele momento. A mulher da imagem, Florence Thompson, amamenta e acalenta o filho, apesar de não ter comida nem para si mesma.
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