Estilo de vida
29/10/2015 às 13:42•3 min de leitura
Quem é que não gosta de uma bela história intrigante? E se ela for baseada em fatos reais, então, muito melhor, não é mesmo? Pois nós, aqui do Mega Curioso, reunimos alguns relatos pra lá de sombrios — selecionados a partir de um artigo de Addy Norman, do portal All That Is Interesting — para você conferir e esperamos que você ache a leitura interessante. Preparado?
No início dos anos 60, A. E. Rollins, o médico da Tucker State Prison Farm, uma cadeia localizada no Arkansas (EUA), teve um lampejo criativo e resolveu criar um brinquedinho para torturar os detentos. De acordo com Abby, ele pegou um daqueles telefones antigos que funcionavam à manivela, um gerador e duas baterias galvânicas e construiu o que ficou conhecido como “Tucker Telephone”.
Rollins usava o aparelho para tratar os reclusos problemáticos, e ele fazia isso prendendo o sujeito sobre uma maca, colocando o fio terra no dedão do pé e o outro — pelo qual corria a corrente elétrica — nos órgãos genitais. Depois, o bom médico girava a manivela do telefone e o pobre prisioneiro levava aquele choque.
A máquina de tortura ficou em funcionamento até 1968, e as sessões mais prolongadas ficaram conhecidas como ligações de longa distância. Apesar de parecer engraçado, os choques podiam provocar danos permanentes nos genitais dos presos, e muitos que foram submetidos ao “tratamento” chegaram a enlouquecer.
Conhecidas pelo nome “numbers stations” em inglês, as emissoras de números operavam em ondas curtas e transmitiam sequências de números ou letras aleatórias — e acredita-se que elas surgiram após a Segunda Guerra Mundial. No início, as transmissões eram feitas por meio do código morse, mas depois elas também passaram a ser realizadas por voz, incluindo a de mulheres e crianças.
Além disso, as transmissões frequentemente eram acompanhadas de bipes e barulhos entre as leituras para sinalizar os intervalos, e muita gente acredita que elas serviam para a troca de mensagens em código entre os espiões da época da Guerra Fria. Há também quem acredite que as emissoras de números não passam de uma elaborada brincadeira, mas o fato é que elas estão em atividade até hoje — e ninguém conseguiu desvendar o mistério a respeito delas.
Em meados dos nos 70, um casal de Enfield, em Illinois, deixou os filhos em casa e saiu para jantar. Ao retornar algumas horas depois, os dois encontraram as crianças completamente apavoradas, e elas contaram que ouviram algo estranho arranhando a porta da frente. Os pais não deram muita bola para a história e assumiram que tudo havia sido criado pela imaginação fértil dos filhos, até que...
De acordo com Abby, no meio da noite, o pai das crianças — um homem chamado Henry McDaniel — acordou com o barulho de arranhões na porta. O pior é que, quando ele abriu para ver o que era, Henry se deparou com uma criatura com pouco mais de um metro de altura e pele acinzentada, três patas, braços curtos e dois olhos rosados enormes. Henry inclusive tentou atirar no ser estranho, mas ele acabou escapando.
Henry chegou a chamar a polícia, que, apesar de ter atendido a um chamado de uma criança da vizinhança que havia sido atacada por uma criatura com a mesma descrição, não acreditou na história. McDaniel viu o ser novamente alguns dias mais tarde, mas foi instruído pelos policiais a manter a boca fechada sobre o ocorrido. No entanto, o caso acabou vazando, e até hoje existem investigações para descobrir o que era a coisa que arranhava as portas de Enfield.
De acordo com a cultura vietnamita, um ente querido que falece e não recebe um funeral adequado em sua terra natal tem sua alma condenada a vagar por toda a eternidade. Pois durante a Guerra do Vietnã, com esse conhecimento em mãos, as tropas norte-americanas criaram uma gravação repleta de vozes atormentadas — incluindo a de crianças — que era tocada por aviões, barcos e até por soldados com alto-falantes para amedrontar os inimigos. Ouça:
Segundo Abby, o áudio ficou conhecido como “Ghost Tape Number 10” — ou "Fita Fantasma Número 10" —, e as vozes alertavam os vietnamitas para que eles fugissem ou, do contrário, eles acabariam no inferno. O mais curioso é que a tática deu certo, e mesmo depois de os soldados descobrirem que se tratava de uma gravação, muitos continuavam abandonando seus postos por puro medo.
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