Esportes
17/05/2017 às 06:27•2 min de leitura
Antes de explicarmos como é que a ilusão de óptica da máscara funciona, o melhor é que você assista ao vídeo a seguir e deixe que os seus olhos te enganem. Ah, e não se preocupe por ser “enganado”! Acontece com todo mundo! Veja:
Você reparou que, logo no início do clipe, conforme a máscara de Albert Einstein começa a girar, nos damos conta de que, na verdade, em vez de estar olhando para a parte externa (e convexa), estamos observando a parte interna (e côncava) — e que, mesmo assim, a impressão é a de que estamos vendo a máscara de frente, com todos os relevos e feições voltados para nós?
O vídeo foi divulgado no YouTube pela The Royal Institution e, de acordo com Rachel Dorris, uma matemática que faz parte do time da instituição, basicamente, a ilusão acontece porque, quando olhamos para um rosto, nós esperamos que ele seja convexo e não côncavo. Como as faces que nós vemos no dia a dia têm feições e relevos digamos... protuberantes — e não voltados para dentro —, esse é o modelo que o nosso cérebro tem gravado.
Assim, quando olhamos para o interior de uma máscara como essa do Albert Einstein, com base em experiências anteriores e nas informações que já temos armazenadas, o nosso cérebro simplesmente assume que se trata de um rosto normal — e faz com que nós acreditemos nisso.
Vale lembrar que, segundo Rachel, no caso da ilusão acima, vários aspectos podem afetar a nossa experiência. A distância na qual nos encontramos da máscara e a forma como a observamos — a partir de determinado ângulo, com um olho só etc. — podem fazer com que percamos a habilidade de vê-la de forma tridimensional. Além disso, a iluminação (vinda de baixo acentua a ilusão) e o dispositivo através do qual vemos o vídeo (como os smartphones, por exemplo) podem interferir também.
O Mega está concorrendo ao Prêmio Influenciadores Digitais, e você pode nos ajudar a sermos bicampeões! Clique aqui e descubra como. Aproveite para nos seguir no Instagram e se inscreva em nosso canal no YouTube.