8 serviços e apps que o Facebook matou ou pode matar

24/05/2017 às 10:155 min de leitura

Com quase 2 bilhões de usuários espalhados ao redor do mundo, o Facebook se tornou quase sinônimo do ato de entrar na internet. Seja para acompanhar notícias, participar de comunidades de discussão ou simplesmente para manter contato com amigos, a rede social oferece recursos que se adaptam aos mais diferentes tipos de usuário.

Com tamanha popularidade e variedade de opções, é comum associar a rede social à “morte” de diversas tecnologias e serviços que pareciam promissores ou que eram considerados nomes inabaláveis. Tanto por competência da equipe comandada por Mark Zuckerberg quanto pela falta de visão de seus concorrentes, fato é que o site deixou muitas baixas em seu caminho para o sucesso.

1. Orkut

o Orkut foi o primeiro contato que muitos tiveram com as redes sociais

Ainda hoje lembrado com bastante carinho por muitos brasileiros, o Orkut foi o primeiro contato que muitos tiveram com as redes sociais. Em seu auge, a plataforma criada pela Google oferecia diversas comunidades interessantes e era uma ótima opção para você conhecer pessoas (contanto que deixasse um scrap antes de adicioná-las).

No entanto, o sucesso obtido em países como o Brasil e a Índia não foi suficiente para que o serviço conseguisse bater de frente com o Facebook. Pouco popular nos Estados Unidos, a plataforma não conseguiu evoluir em ritmo tão rápido quanto sua concorrente e foi encerrada de vez em 2014.

A Google voltou a apostar em redes sociais através de experimentos como o Wave e, mais recentemente, com a Google+. Embora seja popular entre os funcionários da empresa e tenha uma comunidade dedicada de usuários, o site sequer chega perto de arranhar a base de usuários do Facebook.

2. Blogs e flogs pessoais

O Facebook não é o único responsável pelo fim do domínio dos blogs e flogs pessoais, mas com certeza contribuiu muito para isso. Atualmente é muito mais fácil ver alguém publicando seus pensamentos ou os famosos “textões” em seu perfil da rede social do que em um espaço totalmente dedicado para isso.

Apostamos que você também já teve um fotolog

Da mesma forma, os antigos flogs se transformaram nos álbuns de fotografia da rede social e naquilo que conhecemos atualmente como o Instagram. Sem os limites de comentários ou as opções de assinatura vistas no passado, essas opções podem ser consideradas a evolução natural das ferramentas disponíveis anteriormente.

O Facebook também quer incorporar os vlogs e outras produções em vídeo à sua estrutura e vem trabalhando em soluções de monetização para esse tipo de conteúdo. Mark Zuckerberg vem transformando de forma constante o que conhecemos como “redes sociais”, criando um espaço que mistura publicações de cunho mais pessoal à produção de conteúdos com caráter mais informativo.

3. Fóruns de internet

Qual foi a última vez que você entrou em um fórum de internet? A não ser que você faça parte de uma comunidade muito antiga ou que trate de assuntos muito específicos, provavelmente hoje em dia você passa mais tempo nas comunidades do Facebook do que nos antigos locais destinados a discussões.

Os antigos fóruns de internet continuam a existir, mas hoje em dia eles atingem nichos bastante específicos de usuários. Não dá para afirmar que as comunidades foram uma criação de Zuckerberg e sua equipe, mas atualmente elas se tornaram uma parte bastante importante do que a rede social tem a oferecer.

Os antigos fóruns de internet continuam a existir, mas hoje em dia eles atingem nichos bastante específicos 

Seja como uma forma de discutir sobre hardwares de alto desempenho, encontrar moradias para alugar ou para falar sobre alguma notícia, as comunidades atualmente ocupam o lugar de destaque que os fóruns tinham no passado. Tudo isso em um espaço que também oferece vídeos, conversas em tempo real e outros conteúdos interessantes de forma bastante acessível.

4. Mensagens de SMS

Lembra do tempo em que você tinha que comprar várias recargas para seu celular para conseguir continuar suas conversas? Felizmente, aplicativos online acabaram com essa necessidade ao oferecer a possibilidade de trocar quantas mensagens você quiser sem ter que pagar pelo envio de cada uma delas.

Um dos principais responsáveis por essa mudança foi o WhatsApp, aplicativo de comunicação que foi adquirido em 2014 por incríveis US$ 16 bilhões. Sob o comando do Facebook, o aplicativo ganhou funções que incluem a possibilidade de realizar videochamadas, compartilhar arquivos e até mesmo criar gifs — pondo em risco não somente o futuro das mensagens SMS, mas também de nomes famosos como o Skype.

A popularidade do WhatsApp é tanta que muitas operadoras de telefonia cederam a ele e passaram a oferecer planos que garantem acesso ilimitado ao mensageiro. Na impossibilidade de vencer esse tipo de programa, as empresas decidiram que era melhor ganhar dinheiro garantindo o acesso irrestrito ao que eles oferecem de melhor.

5. Foursquare Swarm

Outro serviço que aos poucos está sendo substituído pelo Facebook é o Swarm, que surgiu a partir do Foursquare. Graças aos recursos de check-in da rede social, muitas pessoas simplesmente deixaram de usar o aplicativo dedicado exclusivamente a isso.

De forma semelhante, os recursos adicionados às páginas dedicadas a negócios fizeram delas uma ótima maneira de descobrir produtos e serviços interessantes. A partir do site de Zuckerberg você pode conferir o endereço de uma loja, seu horário de funcionamento e impressões sobre ela — e até mesmo entrar em contato direto com algum atendente para solucionar suas dúvidas.

o grande alcance do Facebook tem um grande impacto sobre esse tipo de aplicativo

Outra vantagem trazida pelo Facebook é a possibilidade de associar a liberação da senha do WiFi de algum lugar a um check-in pela rede social. Isso estimula os usuários a usarem a função para poder navegar pela internet com maior velocidade — e, quem sabe, dedicar parte de seu tempo a conferir as novidades publicadas por seus amigos.

Isso não quer dizer que o Foursquare ou o Swarm vão deixar de existir, mas o grande alcance do Facebook sem dúvida tem um grande impacto sobre a popularidade desse tipo de aplicativo. Ao concentrar todos os aspectos de sua vida online em um único local, a rede social não deixa muito espaço para soluções tão concentradas em uma única tarefa.

6. Snapchat

Outro produto que “está no alvo” do Facebook é o Snapchat. Após ter sua oferta de compra recusada, a empresa comandada por Mark Zuckerberg passou a incorporar recursos semelhantes ao do serviço de fotografias e vídeos curtos em produtos como o Instagram — companhia que foi adquirida por US$ 1 bilhão em 2012.

A principal “ferramenta de ataque” utilizada é o sistema de Momentos, que permite registrar fotografias ou vídeos curtos que somem após um tempo — justamente aquilo que fez do Snapchat popular. Somando isso a uma comunidade de usuários bastante ativa e aos álbuns de fotos permanentes, o Instagram acaba se mostrando uma opção capaz de bater de frente (e muitas vezes superar) seu principal concorrente.

7. MSN Messenger

Sucessor de softwares como o ICQ, o MSN Messenger reinava supremo como o sistema de comunicações mais utilizado por quem navegava pela internet na metade dos anos 2000. No entanto, isso não foi o suficiente para que ele conseguisse permanecer vivo diante do surgimento de concorrentes mais completos ou que eram mais convenientes — caso do Facebook Messenger.

Graças à transição rápida do mundo para o ambiente mobile, fazia muito mais sentido usar soluções como o WhatsApp ou um sistema de chats integrado ao navegador para se comunicar do que apelar para um programa dedicado restrito a desktops. Claro, a Microsoft também contribui bastante para o fim de seu mensageiro ao apostar no Skype como o futuro de seus softwares de comunicação.

É interessante notar como, de uma ferramenta integrada, o Facebook Messenger passou a ser uma plataforma que opera de forma individual em tempos recentes. Atualmente, quem deseja se comunicar com contatos da rede social através do software tem que baixar um app dedicado ou dar um jeito de acessá-lo através do navegador.

8. Senhas

Necessárias para proteger seus dados pessoais, as senhas podem se tornar coisa do passado graças ao Facebook. Na última conferência F8, a empresa anunciou seus planos de tornar a rede social uma espécie de ”backup” para quando você esqueceu sua chave de entrada em outros serviços.

O sistema usa a rede social para detectar se você é realmente quem diz ser através de exercícios que incluem reconhecer fotos de amigos, por exemplo. “Atualmente, você diz o nome de solteira da sua mãe para 500 locais diferentes e, se algum deles é hackeado, você se torna vulnerável em todo lugar”, afirmou o engenheiro Brad Hill à CNNTech.

O Facebook garante que sua solução é mais segura do que emails de confirmação e mensagens SMS, funcionando mesmo quando você muda informações relacionadas a seu número de telefone. A promessa é que a solução também opere de maneira anônima e não recolha qualquer informação pessoal que você pode inserir nos serviços associados a ela.

Via TecMundo.

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