6 rituais de beleza que, sentimos informar, simplesmente não funcionam

15/04/2013 às 12:003 min de leitura

Pode parecer estranho abordar esse tipo de assunto no Mega Curioso, mas a verdade é que ele diz respeito a todos nós: afinal, quem é que não possui shampoo ou enxaguante bucal no banheiro? E por incrível que pareça, pode ser que o uso que fazemos desses produtos talvez não seja tão eficaz ou correto quanto se imaginava. Confira alguns exemplos.

1. Produtos para acne

Não são poucas as pessoas com problemas de acne e, por isso, há uma variedade muito grande de produtos para “espinhas” nas prateleiras de mercados e farmácias: sabonetes, loções, pomadas e lenços são apenas alguns dos formatos disponíveis. Mas, infelizmente, pode ser que todo esse arsenal não seja tão eficiente quanto acreditamos.

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia

Segundo o site Cracked, o livro “Modern Technology of Cosmetics” afirma que esses sabonetes para acne, por exemplo, atuam mais na superfície da pele, enquanto a acne se forma abaixo dela, em uma camada em que esses produtos não chegam a agir. De acordo com o site, o mais aconselhável, no caso de problemas sérios com acne, é visitar um especialista, pois, às vezes, até mesmo antibióticos precisam ser ministrados.

E se quiser fazer uma espécie de tratamento por conta, lave o rosto de duas a três vezes por dia (não mais do que isso) com um sabonete suave ou apenas água aquecida.

2. Enxaguante bucal

Se álcool é bom para desinfetar ferimentos, deve ser ótimo para limpar o interior da boca, certo? Bem, errado. Todos esses enxaguantes bucais que levam álcool em sua composição são uma péssima opção para manter tudo limpo. O problema principal está no fato de que o álcool faz secar a boca e, assim, diminui a quantidade de saliva produzida. E a saliva é a defesa natural do corpo humano contra as bactérias que causam o mau hálito.

A principal razão para adicionar álcool nesses produtos é a necessidade de unir os óleos de eucalipto e mentol, que também são usados pelos fabricantes. Não fosse o álcool, esses óleos ficariam separados e não formariam a mistura homogênea que estamos acostumados a ver nos frascos das prateleiras.

Fonte da imagem: Richmond Smile Center

Neste caso, o melhor é seguir as recomendações do dentista: escove a língua (além dos dentes, é claro), passe fio dental e beba bastante água, pois assim a sua boca fica mais saudável e com menos bactérias.

3. Menos depilação

Depilar não é uma atividade exclusiva das mulheres. Apesar de esse ser o pensamento vigente de décadas atrás, hoje a prática de retirar os pelos corporais está sendo cada vez mais adotada também pelos homens. Na verdade, o corpo depilado acabou se tornando até mesmo um padrão de beleza, sendo veiculado diariamente em anúncios de cosméticos e revistas.

Está aí uma alternativa para quem não quiser mais depilar Fonte da imagem: Reprodução/GuysGirl

Mas tem um problema nessa moda: o pelo que ganhamos durante a puberdade não deveria ser removido, ou pelo menos não com os métodos que usamos atualmente. Seja com cera ou com lâmina, a depilação acaba aumentando os casos de inflamações nessas áreas, que podem se transformar até mesmo em abscessos.

Por conta desse tipo de vulnerabilidade provocada pela depilação, alguns hospitais não andam nem sequer depilando pacientes antes de cirurgias, preferindo, em vez disso, apenas aparar os pelos. Portanto, essa também pode ser uma medida a ser seguida por todos.

4. Cremes contra envelhecimento

O combate ao envelhecimento é um dos ramos mais promissores da ciência e chega a se tornar uma verdadeira obsessão por parte de alguns profissionais e consumidores. As tecnologias de reversão da idade têm avançado, mas ainda não são eficazes. Isso não impede, contudo, que pesquisadores como Bill Andrews continue sonhando em fazer o ser humano viver por 150 anos.

O problema com os cremes vendidos para retardar o envelhecimento é que eles possuem um composto que penetra no corpo e força a renovação da primeira camada da pele. Assim, células mortas caem e novas surgem em seus lugares, deixando todo mundo com uma pele brilhante e renovada.

Fonte da imagem: Reprodução/iStock

Mas esse processo faz crescer camadas de pele cada vez mais mais frágeis e sensíveis aos raios ultravioletas, que são os principais causadores de envelhecimento e de câncer. Portanto, o conselho do Cracked é para que as pessoas fiquem longe dos cremes antienvelhecimento e, se quiserem usar algo, que apelem para o bom e velho filtro solar.

5. Cortar cutículas

Tirar a cutícula, ou seja, aquela porção de pele que fica no início das unhas, pode ser uma péssima ideia. Apesar de essa ser uma prática comum nos salões de beleza do Brasil (e de muitas partes do mundo), a cutícula é nada mais do que um sistema de defesa que não só protege o dedo das sujeiras do dia a dia, como também entrega nutrientes às unhas.

Fonte da imagem: Reprodução/FutureDerm

Cortar a cutícula pode favorecer o surgimento de infecções e de doenças nas unhas e, portanto, deve ser evitado ao máximo. Se isso não for possível, recorra a luvas, só para tirar aquela pelezinha da sua vista. Infelizmente, não há outra solução.

6. Lavar o cabelo todo dia

Passar uns dias sem lavar o cabelo é pedir para ficar com os fios sujos e até mesmo oleosos. Por isso, as pessoas costumam lavar as madeixas diariamente. Mas há um porém: lavar o cabelo com tanta frequência faz com que se perca o revestimento protetor natural dos fios, tornando-os mais frágeis.

Fonte da imagem: Reprodução/W Magazine

E é justamente por causa dessa ação que os condicionadores foram inventados, ou seja, para corrigir um pouco do dano causado pelo shampoo. Mas é claro que o processo de restituição desse sebo protetor não é perfeito e, por isso, a sugestão para este item é a de lavar a cabeleira com menos frequência.

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