Rara condição cardíaca faz com que jovem “morra” quase 40 vezes ao ano

27/03/2015 às 05:522 min de leitura

Você consegue se imaginar passando por cerca de quarenta paradas cardíacas por ano? Pois essa é a situação pela qual passa uma britânica de 21 anos de idade, que sofre de uma rara condição que a faz praticamente “morrer” e ser ressuscitada em uma rotina nada tranquila.

De acordo com o Daily Mail, Sara Brautigam foi diagnosticada há quatro anos com a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática, uma condição que faz com que seu coração acelere muito quando ela passa de uma posição de repouso para a posição levantada devido à quantidade reduzida do retorno de sangue ao órgão cardíaco.

Na maioria dos casos, há tonturas, palpitações e desmaios, mas que não levam a um quadro muito grave e amenizam ao retornar à posição de repouso. No entanto, o caso de Sara é bem pior, pois a sua taquicardia é tão forte e acelerada que regularmente o seu coração para de bater e sua pressão arterial cai a ponto de ela ser registrada como clinicamente morta pelos médicos. Confira abaixo o vídeo:

Ela diz que a reanimação cardíaca não é indicada para o caso dela e que a única coisa a fazer é esperar passar. “O sangue tende a se acumular nas minhas pernas e os médicos precisam ajudar para que ele retorne ao coração. Além disso, eu não posso receber oxigênio, pois prolonga o ataque. Na verdade, é apenas um caso de me deixar lá e rezar. A única coisa que podem fazer é me colocar no soro", disse Sara.

Alguns medicamentos para a dor e para trazê-la de volta à consciência também são aplicados em Sara quando os ataques acontecem. A britânica disse que já entrou em contato com pessoas que têm a mesma condição, mas nenhuma delas passou pelo limite de o coração chegar a parar.

Além da síndrome da taquicardia, Sara também sofre da síndrome de hipermobilidade articular, que faz com que as suas articulações sejam mais propensas a lesões e luxação. As duas condições combinadas já fizeram com que ela fosse internada por 64 vezes em apenas um ano.

A sorte, se é que se pode chamar assim, é que, quando os ataques estão para acontecer, Sara sente alguns sinais e consegue pedir que alguém a leve ao hospital. “Eu começo a me sentir tonta, enjoada ou cansada e, em seguida, eu me sinto como se fosse cair no sono. Eu posso ouvir tudo ao meu redor e me sinto como se eu estivesse tentando gritar, mas nada sai”, diz ela.

Sara diz que quando ela acorda o seu tórax fica muito dolorido e ela se sente extremamente cansada. Como ela praticamente morre por alguns minutos, muita gente pergunta a ela sobre o “outro lado” ou se ela vê algum tipo de luz em um túnel, mas Sara diz que nunca viu luz nenhuma, tudo simplesmente apaga num escuro total, porém ela continua a ouvir as pessoas.

O problema de Sara arruinou sua vida profissional e social. Hoje ela não trabalha e não consegue participar de atividades esportivas, o que ela gostava muito de fazer.

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