Pílulas de fezes congeladas podem ser a solução para a obesidade no futuro

12/01/2016 às 12:091 min de leitura

Quando o assunto é perder peso, já vimos de tudo: garfos eletrônicos que ajudam a manter a medida certa, técnicas de injetar mais gordura para eliminar a gordura, comer em frente ao espelho para emagrecer e até técnicas científicas para perder 11 quilos em 24 horas. Contudo, isso tudo é moleza se comparado aos comprimidos de fezes desenvolvidos por cientistas estadunidenses. Caso você se pergunte, não, o tratamento não envolve vomitar de nojo.

Sim, caro leitor, você não leu errado. Um estudo realizado no Hospital Geral do Massachusetts vai testar um tratamento com pílulas de fezes congeladas em 20 pacientes obesos que, diariamente, por seis semanas, vão ingerir remédios com dejetos secos e resfriados de outras pessoas, enquanto os pesquisadores monitoram o seus pesos e saúde.

Esqueça as fezes: os micróbios é que importam

Você pode se perguntar: por que raios consumir fezes humanas pode ajudar na obesidade? Na verdade, não são quaisquer excrementos nem qualquer pessoa. A ideia por trás do tratamento é utilizar micróbios diferentes de outros pacientes saudáveis, pois, no passado, eles já conseguiram tratar infecções intestinais.

Por hora, os cientistas só falam uma coisa: “Não temos ideia se isso vai funcionar”. Entretanto, o estudo é pautado em testes já realizados em animais, que, acredite se quiser, deram certo. Alguns ratos receberam um transplante de micróbios de outros roedores saudáveis, conseguindo, dessa forma, regular o metabolismo. Portanto, as estimativas são otimistas.

Entretanto, há muitas coisas sobre os microrganismos em nossos corpos que os pesquisadores ainda não sabem. Dessa forma, existem vários riscos em potencial para tratamentos inovadores como este, obrigando os doutores a serem extremamente cautelosos na seleção de doadores.

Após as seis semanas ingerindo os comprimidos fecais, os pacientes voltarão às suas rotinas normais, comendo e bebendo tudo o que consumiam antes, da mesma maneira. A partir daí, os cientistas vão monitorar a perda de peso dos 3, 6 e 12 meses seguintes. Será que a pesquisa será um sucesso e teremos um novo método revolucionário para tratar a nossa saúde?

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