Na abertura das Olímpiadas, além da equipe brasileira, um outro grupo foi muito ovacionado: o dos atletas refugiados. Eles vieram de países como Etiópia, Sudão do Sul e República Democrática do Congo e impressionam pelas histórias de luta e superação
Refugiados na abertura das Olimpíadas
Entre eles, uma jovem se destacou: Yusra Mardini, de apenas 18 anos, fugiu da Guerra Civil na Síria, que, em mais de 5 anos, já vitimou aproximadamente 500 mil pessoas
Yusra Mardini
Yusra competiu no último sábado e acabou não se classificando para a semifinal no nado borboleta, mas, mesmo assim, continuou exibindo um lindo sorriso que conquistou a torcida
Yusra Mardini
Há cerca de um ano, a jovem passou por uma verdadeira provação: em meio às terríveis e arriscadas fugas dos cidadãos, o motor do barco em que ela estava começou a falhar
Yusra Mardini
Sem encontrar outra solução, Yusra e sua irmã Sarah pularam nas águas congelantes para resolver o problema
Yusra e sua irmã Sarah
Ao perceberem que o motor não funcionava, as irmãs puxaram o barco a nado por mais de três horas, até chegarem a ilha grega de Lesbos. Juntas, elas salvaram a vida de 20 pessoas
Yusra Mardini
As jovens foram para a Alemanha, onde, com a indicação de uma ONG, conseguiram entrar para um clube. Menos de um ano depois, ela está participando de uma Olimpíada
Yusra Mardini
Em seu perfil no Facebook, a atleta publicou: "Foi uma experiência incrível competir nos jogos olímpicos. Obrigada a todos que me apoiam e trabalham para que eu possa viver os meus sonhos"
Yusra Mardini