Conheça Gustave, o mais lendário, imortal e sanguinário crocodilo da África

O que você faria se soubesse da história de um imenso crocodilo devorador de homens? Enquanto para muitos se trata de uma lenda, para outros a história de Gustave é bastante real: ele seria um crocodilo-do-nilo com quase 7 metros de comprimento e teria devorado mais de 300 homens em Burundi, na África.

Gustave foi batizado pelo pesquisador Patrice Faye, que o procura desde o final dos anos 90. Em 2004, a história virou um documentário. Até agora, porém, ninguém conseguiu capturar o bichão. Caso seja confirmado seu tamanho e peso (900 kg), ele seria o maior crocodilo já visto na África!

Outro enigma diz respeito à idade de Gustave: habitantes locais acreditam que ele teria mais de 100 anos, porém, no documentário “Capturing the Killer Croc” é falado sobre ele ainda possuir grandes dentes, algo que seria possível se ele tivesse no máximo 60 anos. Caso essa seja a sua idade real, Gustave ainda estaria em fase de crescimento.

O fotógrafo Martin Best, da National Geographic, fez uma das poucas imagens conhecidas de Gustave

O crocodilo é reconhecido por conter uma profunda cicatriz no ombro direito, além de vários buracos de bala – ele já cruzou o caminho de soldados armados com fuzis AK-47, mas conseguiu escapar mesmo assim.

Normalmente, os crocodilos-do-nilo se alimentam de animais como peixes, zebras e antílopes, mas Gustave é um caso à parte. Seu enorme tamanho “obriga” que ele procure presas maiores, como hipopótamos e gnus. Já os humanos seriam um aperitivo, mas Gustave raramente os come: ele mutila suas vítimas e as mata afogadas no rio Nilo!

Como várias pessoas já tentaram capturá-lo sem sucesso, Gustave se tornou uma lenda em Burundi. Muita gente acredita que ele seja um monstro possuído por um espírito demoníaco, mas, é claro, não passa de superstição pelo fato de ele continuar à solta e fazendo vítimas ano após ano.

Cena de "Primitivo", filme de ficção de 2007 que mostra um grupo de pessoas tentando encontrar o monstro africano