Ciência
19/01/2018 às 05:55•3 min de leitura
Não é de hoje que a ideia de viajar no tempo fascina seres humanos. O que é raro, no entanto, é encontrar quem afirme já ter feito alguma dessas viagens, e é por isso que a história do homem que você vai quase conhecer agora está dando o que falar. Mas pera lá: por que quase conhecer? Basicamente, porque ele ainda não revelou sua verdadeira identidade, por motivos de segurança, claro.
Em uma entrevista concedida ao ApexTV, o viajante misterioso exibiu uma foto que ele afirma ter tirado em um pulinho que deu no ano de 6000. Com o rosto borrado e a voz modificada para que não possa ser identificado, ele disse que é uma das poucas pessoas no mundo que fazem parte de um projeto secreto de viagem no tempo.
O viajante já começa a conversa dizendo que entende o fato de que as pessoas não acreditam muito em sua história. Ainda assim, ele nos pede para acreditarmos no que contará ao longo de seu depoimento e afirma que sua intenção é alertar a humanidade sobre o futuro do planeta.
De acordo com o relato, o projeto secreto de viagem no tempo começou nos anos 90 e ele foi uma das pessoas selecionadas para participar, sendo enviado ao ano de 6000. Para o viajante, o mais surpreendente do futuro foi o nível de tecnologia ao qual a humanidade terá acesso.
Ele afirma que muitas doenças já terão sido resolvidas no ano 6000, e que a cura para o câncer é uma realidade do futuro. O teletransporte também já será uma realidade, e a própria opção de viajar no tempo será aberta ao público – nesse momento, ele nos diz, inclusive, que qualquer pessoa que possa pagar poderá voltar no tempo para assistir aos eventos históricos que quiser pesquisar. Já pensou no quanto isso seria bizarro?
E tem mais: ao viajar para estudar uma época do passado, nosso viajante secreto explica que as tecnologias do futuro nos permitirão chegar de fininho, sem sermos percebidos, quase invisíveis.
Em termos políticos, temos mais revoluções, já que, de acordo com o depoimento, não seremos governados por pessoas, mas sim por inteligência artificial, o que significa que as decisões importantes não serão tomadas com base em emoção, mas apenas em lógica.
Para comprovar que esteve no futuro, o viajante tirou uma imagem do bolso (minuto 5:50 do vídeo acima). Ele assume que a imagem está distorcida, mas explica que isso é comum quando se tira fotos durante uma viagem no tempo – que lástima!
Em certo ponto da entrevista (minuto 7:23), o viajante secreto começa a falar sobre o tópico que é mais especial para ele: “Eu não fui enviado ao futuro sozinho. Fui enviado com um amigo”, diz antes de começar a chorar e afirmar que não vai revelar o nome do amigo para não expô-lo. Aos prantos, o homem do futuro nos conta que seu amigo não conseguiu voltar para os dias de hoje e que ficou preso no ano 6000.
Passado o momento emotivo, o viajante agradeceu a oportunidade de falar sobre o assunto e afirmou que o fez porque as pessoas precisam saber sobre esses projetos secretos de viagem no tempo.
De repente, ele volta ao tópico sobre o amigo perdido no futuro e explica por que ele não consegue mais retornar. Basicamente, o tal amigo converteu seu cérebro em realidade virtual, algo absolutamente possível no ano 6000, “então ele essencialmente está vivendo dentro de uma realidade diferente no ano 6000”.
Emocionado, o viajante segue dizendo que seu intuito é nos deixar cientes de que temos um bom futuro à nossa frente, e de que o ano 6000 é, na verdade, um bom tempo para viver. Boas novas, afinal!
Cogitando dúvidas a respeito de uma superpopulação mundial, o viajante explicou que isso não vai acontecer e que, no futuro, seremos capazes de encolher pessoas para que elas vivam em cidades pequenas e realidades menores também, seja lá o que isso queira dizer. A segunda razão pela qual não haverá uma superpopulação mundial, segundo o viajante, é o fato de que as pessoas conseguirão upar seus cérebros em computadores supermodernos, para que seja possível vivenciar múltiplas realidades: “Então espaço no futuro não é um problema, teremos espaço infinito”.
Sobre sua identidade, o viajante disse que vive escondido e acredita que ao contar o que sabe, começará a ser perseguido, por isso não pode revelar mais segredos sobre o futuro. Ele afirma, no entanto, que em 2028, outro viajante do tempo virá a público e que isso fará com que seu depoimento seja validado. Até lá, só nos resta esperar.