Ciência
06/08/2019 às 08:00•2 min de leitura
Agentes do FBI encontraram 10 toneladas de partes humanas congeladas ao invadirem o depósito do Centro de Pesquisas Biológicas (BRC), uma empresa que intermediava a doação de corpos para fins de pesquisas. Os agentes encontraram 1775 pedaços de corpos humanos, nos quais estavam inclusos 281 cabeças, 241 ombros, 337 pernas e 97 espinhas, de acordo com a agência Reuters.
A operação ocorreu em 2014 e se deu por conta de uma investigação criminal nacional. Novos documentos de uma ação civil contra a empresa revelam detalhes ainda mais horrendos da investigação, contam o The Arizona Republic e ABC15 Arizona.
Ao entrarem no local, os agentes se depararam com geladeiras cheias de corpos humanos sem nenhuma identificação, poças de sangue e baldes cheios de membros e cabeças. Além dos inúmeros pedaços, os agentes presenciaram uma cena ainda mais chocante: uma cabeça costurada a um corpo diferente ao estilo “Frankenstein”, que estava pendurada em uma das paredes. O ex-agente Mark Cwynar descreveu a cena como uma “piada mórbida”.
Emily Glynn, uma estagiária do “laboratório” em 2013, declarou ao Reuters a sua experiência no BRC. Durante o estágio, ela disse que desmembrou vários corpos sem receber nenhum treinamento específico ou instrução sobre os procedimentos adequados. Ela ainda diz ter “decapitado uma idosa com o que parecia ser uma serra elétrica vendida em depósitos”.
Os documentos judiciais ainda citam uma tabela de preços para as diferentes partes de corpos. Um joelho, por exemplo, custava US$ 375, enquanto um corpo sem ombros ou cabeça custava US$ 2900.
O ex-diretor da BRC, Stephen Gore, está sendo processado em uma ação civil por pelo menos 33 pessoas e será julgado em outubro.