Ciência
16/10/2019 às 10:30•2 min de leitura
Todos os anos, milhares de assassinatos de crianças nunca são resolvidos e seus assassinos nunca são levados à justiça. A polícia passa décadas tentando solucionar os casos, mas os pais morrem sem saber quem foi o responsável pelo assassinato de seus filhos. Nesta lista, há três desses casos.
Confira abaixo:
Em novembro de 2013, Siphamandla Madikane, de 10 anos, desapareceu enquanto brincava com amigos no assentamento informal Ramaphosa, em Ekurhuleni, Joanesburgo, na África do Sul. Quando seus amigos foram interrogados pela polícia, todos relataram um homem os observando jogar. O homem perguntou se um dos meninos queria ir com ele para fazer uma ligação para sua namorada. Ele lhes ofereceu dinheiro. Aparentemente, Siphamandla concordou em acompanhar o homem.
Alguns dias depois, um membro da comunidade estava andando pela lama quando tropeçou no corpo de Siphamandla. A calça e a cueca haviam sido puxadas para baixo, uma meia estava enfiada na boca, havia facadas no pescoço e ele havia sido queimado. Ao lado do corpo, havia um preservativo usado. O assassinato chocou os moradores e devastou os pais do garoto. A investigação continua, mas até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Rikki Neave teve uma vida terrível antes de morrer aos seis anos. Quando ele tinha três anos de idade, sua mãe o deixou várias vezes para fora de casa, de noite e no frio, chorando, até os vizinhos chamarem os serviços sociais. Moradores de Peterborough, na Inglaterra, relataram ter visto Ruth Neave balançando o filho sobre uma ponte e escrevendo "idiota" com uma caneta em sua testa. Ela lavou a boca dele com detergente e o queimou com fósforos. Ruth também deu um soco no rosto de Rikki, chutou-o e muitas vezes o mandava sair à noite para buscar drogas.
Mas no dia 28 de novembro de 1994, Rikki partiu para a escola e nunca mais voltou. Seu corpo nu foi encontrado no dia seguinte na floresta perto de sua casa. Ruth Neave foi julgada pelo assassinato de seu filho dois anos depois, mas foi absolvida por um júri. No entanto, ela foi condenada a sete anos de prisão por negligência infantil. O assassinato de Rikki Neave permanece sem solução.
Em 18 de dezembro de 1992, Clare Morrison, de 13 anos, e sua amiga visitaram o Geelong Mall, em Victoria, Austrália. Clare disse à amiga que iria pegar o ônibus para casa para buscar dinheiro para as compras de Natal. Ela nunca voltou. No dia seguinte, seu corpo quase nu foi descoberto perto de Bells Beach. Ela havia sido espancada, estrangulada e mordida por um tubarão. Shane McLaren, de 18 anos, disse à polícia que a viu entrando em um carro azul com dois homens. Levou vários meses para a polícia perceber que a McLaren mentiu e o prenderam por falso testemunho. Ele também continua sendo o único suspeito do assassinato, mas mantém sua inocência. Recentemente, o irmão de Clare, Andrew, ofereceu uma recompensa de US$ 50 mil por qualquer informação que levasse a uma prisão por seu assassinato. A investigação continua, mas até o momento nenhuma informação nova foi obtida.