Ciência
06/07/2020 às 05:00•2 min de leitura
A polícia prendeu na quinta-feira (2), em Manaus, um jovem de 32 anos em uma situação inusitada: ele desenterrou o corpo da avó, sepultada no cemitério São Francisco (bairro Morro da Liberdade), e foi visto dançando com o cadáver.
Segundo a polícia, o rapaz teria desenterrado a ente querida e carregado o corpo nos ombros por cerca de 1 quilômetro. A polícia foi chamada por pessoas que viram o rapaz dançando com o cadáver no centro da capital amazonense.
Inicialmente, o rapaz foi contido por familiares e população. Após a chegada dos policiais, foi detido e encaminhado à delegacia. Porém, não estava em condições de ser ouvido e foi encaminhado a um hospital para sua contenção.
Segundo a família, o jovem já teria tentado desenterrar a avó outras vezes. (Fonte: Pexels)
A família relatou que o rapaz já teria comentado que desenterraria não só a avó, mas também outros membros da família. Na perspectiva dele, a dança consistia em um transplante de órgãos que ele estaria disposto a se submeter para trazer a avó de volta à vida.
Ainda segundo as testemunhas, a razão pela qual ele faria o procedimento seria a saudade da idosa, que faleceu em 2018, aos 61 anos. Em outras ocasiões, ele já havia tentado retirar o corpo da avó da lápide, mas não teve sucesso.
Laudos de saúde mostram que o rapaz faz acompanhamento devido a vários transtornos psiquiátricos. Essa informação pode ser importante do ponto de vista criminal, uma vez que ele não vandalizou o túmulo com a intenção de prejuízo a outrem.
Em Manaus, ocorre o encontro das águas dos rios Negro e Amazonas, onde se encontram os candirus. (Fonte: Pexels)
Não é a primeira vez que Manaus ganha repercussão por fenômenos, digamos, singulares. O Teatro Amazonas, ponto turístico da cidade, possui a fama de ser assombrado, e mais de um funcionário já se demitiu com medo de sofrer um "assédio do além".
Outro assunto bizarro que levou Manaus a ser conhecida é a ocorrência de peixes candiru: nos rios amazonenses, existem pequenos peixes que entram pela uretra de banhistas que se arriscam a fazer xixi no local. E, na cidade onde os rios Negro e Amazonas se encontram, a ocorrência desses animaizinhos é alta.
Mas nem toda a fama da cidade tem a ver com fatos engraçados. Além da beleza natural, a qualidade do 4G é superior à verificada em São Paulo. Nada mal, não é mesmo?