Artes/cultura
25/05/2018 às 04:00•2 min de leitura
Fonte da imagem: Divulgação/Fenomenum
Quem não gosta de uma boa “teoria da conspiração” que jogue a primeira pedra. Principalmente, se essas teorias tiverem relação com vida extraterrestre e com objetos voadores não identificados (OVNIS); nesse caso, a curiosidade é quase sempre muito maior que o medo do que pode ser revelado.
Há mais de 45 anos, um caso inusitado intrigou a polícia do estado do Rio de Janeiro. No final da manhã do dia 20 de agosto de 1966, um garoto subiu o Morro do Vintém para soltar pipa quando se deparou com dois cadáveres em meio à vegetação. O rapazinho prontamente informou às autoridades locais, que em minutos já estavam verificando o local do ocorrido.
Ao chegar à cena, os policiais identificaram os corpos de Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana, juntamente de um caderno de anotações, alguns bilhetes, uma garrafa de água vazia, duas toalhas e outros apetrechos menos importantes. Mas o que mexeu com a curiosidade dos policiais é que as duas vítimas estavam trajando capas impermeáveis (possivelmente de chuva) e estranhíssimas máscaras de chumbo — comumente utilizadas para proteger os olhos dos efeitos da radiação.
Fonte da imagem: Divulgação/Fenomenum
Ao restituir a trajetória da dupla, a polícia descobriu que eles eram técnicos em eletrônica, com uma paixão fora do comum por alienígenas e outros ritos sobrenaturais. Os dois haviam partido no último dia 17, de Campos (no Rio de Janeiro), munidos de uma grande soma em dinheiro para comprar um carro novo e suprimentos para o trabalho. Isso posto, os policiais não encontraram dinheiro algum com os corpos e o conteúdo das anotações dos rapazes aumenta ainda mais o mistério.
Mesmo os bilhetes estando codificados, as autoridades os desvendaram e encontraram as seguintes mensagens: “16:30 estar no local determinado” e “18:30 ingerir cápsulas, após efeito proteger metais aguardar sinal máscara”. Logo, podemos concluir que os rapazes estavam seguindo algum tipo de instrução para encontrar alguém ou “alguma coisa” no Morro do Vintém.
Mas a perplexidade maior da história fica por conta da falta de uma causa mortis dos rapazes. A perícia da polícia não encontrou marcas nos corpos, o que poderia indicar um caso de assassinato. A análise toxicológica e a autópsia tampouco conseguiram identificar alguma substância que pudesse ter atentado contra a vida da dupla.
Fonte da imagem: Divulgação/Fenomenum
Desde então, ninguém conseguiu saber ao certo o que eram aquelas cápsulas, nem quem as forneceu e tampouco quem as manipulou. Claro que testemunhas juram que viram naves espaciais nas redondezas do Morro do Vintém naquele mesmo dia 17 de agosto de 1966, além de vários outros relatos.
Mas o que será que os rapazes estavam fazendo com duas máscaras de chumbo? Deixe sua teoria nos comentários abaixo!
*Publicado originalmente em 26/04/2013.