Estilo de vida
05/08/2017 às 02:00•4 min de leitura
Considerando que milhares de aeronaves comerciais decolam todos os dias pelo mundo — existem estatísticas que estimam que o número ultrapassa os 100 mil voos diários —, não é de se estranhar que alguns pilotos e tripulações tenham encontros ocasionais com objetos voadores não identificados, você não acha?
A verdade é que há vários relatos de avistamentos intrigantes, e a seguir você poderá conferir quatro testemunhos — selecionados a partir de um artigo de David Tormsen, do portal ListVerse — que nós aqui do Mega Curioso separamos:
No final da década de 80, durante um voo que ia de Kansas City a Waterloo, no estado de Iowa, depois que a aeronave alcançou a altitude de 4,5 mil metros, o copiloto Andrew Danziger percebeu que havia um disco branco visível através das nuvens no céu. Tanto ele como o comandante avistaram o objeto e, após descartarem a possibilidade de que podia ser a Lua, os dois seguiram com suas atividades enquanto ficavam de olho no círculo luminoso.
Andrew Danziger foi piloto de Obama em 2008
Cerca de 20 minutos mais tarde, Danziger se deu conta de que o disco branco havia se transformado em uma enorme bola vermelha que flutuava acima da linha das nuvens e que se mantinha em uma trajetória paralela à do avião. A aeronave então desceu 500 metros, o círculo que a acompanhava a certa distância desapareceu entre as nuvens, e o comandante e o copiloto testemunharam uma explosão de luzes multicoloridas.
Segundo Danziger, após esse intrigante evento, as nuvens, as luzes e o disco vermelho desapareceram de vista. E, quando a tripulação entrou em contato com os controladores de tráfego aéreo para informar sobre o incidente, os profissionais contaram que não haviam detectado qualquer anomalia nos radares.
Além disso, os controladores sugeriram que o caso fosse relatado para a National UFO Reporting Center — uma organização norte-americana que investiga casos de avistamentos de OVNIs — como se isso fosse a coisa mais corriqueira do mundo. Aliás, depois de descrever o ocorrido, o pessoal da organização explicou que eles frequentemente recebiam testemunhos semelhantes de outros pilotos.
O caso que vamos contar a seguir ocorreu em Bariloche, na Argentina, em meados da década de 90. Tudo aconteceu em uma noite de inverno, enquanto a cidade sofria com um apagão elétrico, e o voo 674 das Aerolíneas Argentinas — que transportava 102 passageiros e três tripulantes — se aproximava para pousar no aeroporto local. A aeronave se encontrava a 3 mil metros de altitude quando, de repente...
Um disco luminoso cuja trajetória desafiava as Leis da Física se aproximou e começou a acompanhar o avião. Os controladores de tráfego aéreo relataram que os instrumentos ficaram malucos, e o objeto voador chegou a ser avistado não só pelas pessoas que se encontravam no voo, mas também pelo pessoal em terra e pela polícia quando a aeronave se encontrava a apenas 600 metros do solo.
Segundo o piloto, minutos antes de pousar, depois de ter recebido autorização da torre, ele notou uma luz branca que se movia rapidamente em sua direção, parando bruscamente a 100 metros de distância diante do avião. Quando o comandante começou a manobrar novamente, o objeto fez uma curva estranha e passou a acompanhar a descida, se posicionando ao lado da aeronave.
O OVNI — que tinha o tamanho de um avião — também mudou de cor, e o piloto descreveu que ele tinha um par de luzes verdes na traseira e um brilho intermitente e alaranjado no centro.
O comandante também contou que, ao tentar pousar, as luzes da pista se apagaram, o que o obrigou a arremeter, e o objeto fez a mesma manobra, só que a uma velocidade alucinante, e ficou parado a uns 3 mil metros de altitude esperando a aproximação do avião. Por fim, quando a aeronave recebeu nova autorização para pousar, o OVNI simplesmente desapareceu em alta velocidade.
De acordo com o comandante James R. Howard — antigo piloto da Força Aérea Real Britânica—, durante uma viagem de Nova York a Londres em 1954, o Boeing 377 Stratocruiser da companhia British Overseas Airways Corporation que ele pilotava foi cercado por diversos objetos voadores não identificados enquanto a aeronave sobrevoava a cidade de Labrador, no Canadá.
Segundo ele explicou, não se tratava de uma única nave, mas sim de um objeto maior acompanhado por vários objetos menores que voaram ao lado do Boeing por uma distância de 130 quilômetros — ou o equivalente a 18 minutos. Além disso, conforme disse Howard, as naves mudaram sua formação algumas vezes durante o trajeto.
E além de o incidente ter sido acompanhado pela tripulação — e até por alguns passageiros do Boeing —, o encontro ainda teria sido registrado pelos radares da Força Aérea dos EUA situados em Labrador. Embora Howard estivesse convencido de que o que eles presenciaram foi um encontro real com OVNIs, algumas teorias foram propostas para explicar o que aconteceu.
O pesquisador belga Wim Van Utrecht, por exemplo, acredita que poderia ser o caso de um grande bando de pássaros — possivelmente estorninhos — voando em formação. No entanto, o problema dessa explicação seria a altitude, já que os animais não costumam voar tão alto, sem falar na velocidade, especialmente porque os objetos teriam acompanhado o avião de Howard por mais de 100 quilômetros.
Na verdade, o caso que vamos contar agora não se refere a apenas um único relato — mas sim a vários testemunhos. O incidente aconteceu em 1952 e começou quando os controladores de tráfego aéreo do Aeroporto Nacional de Washington identificaram uma porção de sinais estranhos no radar e contataram aviões comerciais na área para checar se os pilotos haviam visto algo de estranho.
Um dos pilotos respondeu, dizendo ter visto diversas luzes que pareciam estrelas cadentes se movendo rapidamente em várias direções. Outro comandante também se pronunciou, relatando que uma luz o havia seguido enquanto sua aeronave se aproximava de seu destino — e não demorou até que vários jatos de guerra fossem mobilizados para investigar.
Os caças não encontraram nenhuma irregularidade, mas, uma semana depois, os sinais voltaram a aparecer nos radares. Dessa vez, no lugar de contatar aviões comerciais, os controladores de voo enviaram aviões militares para descobrir o que estava acontecendo, e os pilotos contaram que perseguiram luzes estranhas que se moviam incrivelmente depressa.
Inclusive existem rumores de que o então presidente norte-americano — Harry Truman — chegou a autorizar os pilotos a abater os objetos. No entanto, a ordem teria sido retirada depois que diversos cientistas (entre eles ninguém menos do que Albert Einstein) alertaram que o ato poderia ser interpretado como uma quebra das leis universais de hospitalidade, resultando em os aliens devolvendo a “gentileza”.
Sejam rumores ou não, o fato é que a explicação da Força Aérea dos EUA é que as interferências luminosas registradas pelos radares provavelmente foram provocadas por inversões de temperatura.
Segundo essa teoria, bolsões de ar frio formados sob o ar quente durante o verão fariam com que os sinais emitidos pelos equipamentos batessem em objetos — como carros e torres de transmissão — localizados na superfície, aparecendo nas telas dos radares como se eles estivessem a vários metros de altitude.
*Publicado em 22/12/2015