
Estilo de vida
20/06/2011 às 14:26•2 min de leitura
Depois de divulgar as peças fundamentais para o verão 2012, a WGSN apresentou as tendências que dominarão as estações outono e inverno 2013, em uma palestra em São Paulo, na semana passada. A empresa traçou três macrotendências que, segundo eles, associam moda, comportamento e estilo de vida. São elas a hipercultura, a neutralidade radical e o eco hedonismo.
A campanha que chega com o tema “Um mundo, infinitas perspectivas” questiona alguns conceitos presentes na cultura de hoje, como o futuro do luxo, a nossa relação com a tecnologia, estratégias de sustentabilidade, entre outras. Para o lançamento da campanha, a WGSN produziu três vídeos que definem as macrotendências. Confira cada uma delas:
Hipercultura
Com grande influência da globalização, a hipercultura é a mistura de estilos, valores e ícones de diferentes partes do mundo. As fortes referências que determinam esta tendência estão nas tradições milenares que se desenvolveram ao longo de muitos anos e que hoje se combinam com a rapidez e dinamismo da troca de informações em tempos de internet. O encontro do Oriente com o Ocidente pode ser visto em peças com estampas híbridas e contrastantes.
Neutralidade Radical
A segunda macrotendência apresenta traços fortes do minimalismo, mas a diferença é que aqui ele vai além. O minimalismo deixa de ser apenas um estilo e passa a ser visto como uma atitude. A neutralidade radical entende que os novos radicais são pessoas moderadas e que fazem seus protestos com nada mais do que o silêncio. Na moda, predominam os tons claros e uma indeterminação de gêneros – a androginia está com tudo – com peças que servem tanto para homens quanto para mulheres.
Eco Hedonismo
Inspirada pela sustentabilidade e pelo misticismo, a terceira macrotendência celebra uma nova relação entre o homem e a natureza, propondo que a matéria e a vida são fatores inseparáveis. Produtos e serviços que evidenciem o caráter natural passam a ganhar destaque, inclusive no mercado de luxo. Por esse motivo, materiais como as rendas naturais, penas, plumas e o couro entram em cena, com predominância de tons terrosos, que deixam ainda mais clara a relação entre o homem e a terra – criatura e criador.