Ciência
15/09/2016 às 03:23•1 min de leitura
A Olimpíada deste ano foi um verdadeiro sucesso, e a Paralimpíada está sendo também. Em casa ou nas arquibancadas, assistimos às competições com o coração na mão, escolhemos nossos atletas favoritos, vibramos quando o Brasil consegue um lugar favorável e, claro, nos apaixonamos pelas medalhas, sempre recebidas e mordidas com carinho e entusiasmo.
Nestes Jogos Olímpicos, 2.488 medalhas foram encomendadas para as premiações – dessas, 812 são de ouro. Cada medalha pesa cerca de meio quilo, e o custo médio de fabricação de cada uma foi de US$ 600 – o equivalente a R$ 2 mil.
Assim que são entregues, no entanto, o valor de cada medalha passa a ser bem maior e tende a subir com o passar do tempo – só para você ter ideia, em 2013 a última das quatro medalhas de ouro conquistadas por Jesse Owens em 1936 foi vendida por US$ 1,47 milhão!
No caso das medalhas entregues aos jogadores na Olimpíada do Rio, a fabricação delas, que ficou por conta da Casa da Moeda do Brasil, foi considerada ecológica e, devido ao peso de cada uma, podemos dizer que são as maiores e mais pesadas medalhas de todos os tempos.
O design inclui as típicas folhas de louro, em alusão à representação da vitória na Grécia antiga, e o logo da Rio 2016, com a intenção de reunir representações da vitória atlética, das forças da natureza, da sustentabilidade e da acessibilidade. As peças são entregues em um estojo de madeira provinda de florestas sustentáveis, e o processo de obtenção do ouro não teve o uso de mercúrio, substância poluente.
Já no quesito acessibilidade, as medalhas dos Jogos Paralímpicos contam com um dispositivo interno que reproduz sons, para que os atletas com deficiência visual consigam reconhecer o prêmio que ganharam – a de ouro reproduz o barulho mais alto e a de bronze, o mais baixo.