Algumas mentiras sobre comidas em que muita gente acredita

05/07/2013 às 11:173 min de leitura

O biscoito da sorte chinês veio mesmo da China? O salmão é daquela cor naturalmente? Existem muitas questões no mundo gastronômico em que muitas vezes nem prestamos atenção para saber a sua origem verdadeira. Afinal, nessas horas o mais importante é mesmo comer.

No entanto, o site Neatorama reuniu algumas mentiras do universo das comidas cuja verdadeira história não é muito conhecida. Você quer saber quais são? Então confira abaixo.

Mentira 1: cenouras baby nasceram naquele formato

O fazendeiro Mike Yurosek com a sua criação Fonte da imagem: Reprodução/Slashfood

Você adora cenouras baby e acha o formato bonitinho, pensando que elas foram colhidas daquele jeito? Mas não foi bem assim que elas surgiram. Em 1986, o fazendeiro Mike Yurosek, da Califórnia (EUA), estava cansado de ter que jogar fora cenouras consideradas imperfeitas para o mercado. E eram muitas delas.

Muitas vezes, cerca de 70% da carga que seria enviada para o comércio teve de ser desprezada, pois as cenouras eram torcidas, nodulosas ou deformadas. Mesmo assim, eram alimentos de boa qualidade, e Mike via o desperdício no seu dia a dia. Para dar um fim nesse processo, o fazendeiro comprou um cortador industrial de grãos de uma empresa de alimentos congelados e cortou as cenouras defeituosas com um tamanho de duas polegadas.

Em seguida, ele suavizou as bordas das cenourinhas com um descascador de batatas e voilá! Surgiram assim as cenouras baby que você compra em pacotes no supermercado. Na verdade, o que é tamanho bebê é o seu corte, mas elas são derivadas das cenouras de tamanho comuns.

Mentira 2: cogumelo portobello é uma variedade diferente de cogumelo menor

Fonte da imagem: Shutterstock

Se você é um fã de pratos com cogumelos, saiba que o tipo portobello nada mais é do que o champignon do tipo crimini ou paris (que é mais claro e menor) amadurecido. Isso mesmo, apesar de ser mais caro, o portobello — que faz pertence à espécie Agaricus bisporus — é colhido com mais tempo de vida, ficando mais escuro e com o “chapéu” aberto, diferente do botão do crimini, que é mais branquinho e fechado.

Mentira 3: biscoito da sorte veio da China

Fonte da imagem: Reprodução/Wonderopolis

Muitos restaurantes e deliveries de comida chinesa entregam como um tipo de “brinde” os biscoitinhos da sorte com uma mensagem dentro. Quem nunca ficou curioso para ler a mensagem e ainda jogou na loteria com os números que vêm nelas?

Existe uma lenda de que eles foram criados na época das batalhas no século 12 como uma forma de passar mensagens entre os aliados.

Entretanto, as evidências mostram que não foram os chineses que inventaram esses biscoitinhos e que você nunca vai encontrá-los na China. A sua origem verdadeira é um pouco controversa, mas alguns pesquisadores encontraram indícios de que o biscoito foi criado por confeiteiros japoneses que migraram para os Estados Unidos no início do século 20.

No início de 1990, a Wonton Food, a maior fabricante de biscoito da sorte nos Estados Unidos, tentou introduzir biscoitos da sorte na China, mas desistiu, porque os biscoitos foram considerados "muito americanos" pelos chineses.

Mentira 4:  o wasabi que você come no restaurante é original

Fonte da imagem: Reprodução/Steamy Kitchen

Segundo o Neatorama, a menos que você tenha comido o seu sushi no Japão ou em um restaurante japonês extremamente caro em outro lugar, você provavelmente nunca provou o wasabi verdadeiro. Aquela pastinha que você mistura no molho de soja é feita com raiz-forte (rábano-picante), mostarda e corante alimentar verde. O verdadeiro wasabi é feito da própria raiz da planta wasabia-japônica ou hon-wasabi e tradicionalmente ralado sobre o alimento.

Mentira 5: filé perfeito

Fonte da imagem: Shutterstock

Sabe aquele filé de carne bonitão, alto, bonito, que parece que foi feito com uma forma para ficar daquele jeito? Pois então, é possível que ele tenha sido “colado” para ficar perfeitinho. Sim, existe um tipo de cola usada para deixar a carne mais compacta e ela é chamada de transglutaminase, uma enzima que tem a capacidade de ligar as proteínas.

A substância em pó é bastante utilizada na indústria de alimentos para transformar pedaços comuns em cortes nobres de carne. Após o cozimento, dificilmente nota-se a diferença. Você pode conferir como é o processo no vídeo acima e ver mais detalhes neste artigo.

Mentira 6: a primeira salada Caesar foi uma salada premium

Fonte da imagem: Shutterstock

Se você acha que Júlio Cesar gostava se aventurar na cozinha na época do Império Romano e inventou uma salada com o seu nome, saiba que isso não aconteceu. Pelo menos, não há registros. A Salada Caesar que você conhece foi criada por acaso, em 1924, pelo chef de cozinha ítalo-americano César Cardini.

Em certo dia, o chef estava com pouquíssimos ingredientes na cozinha, quando recebeu o pedido de uma salada. Então, ele uniu tudo o que tinha disponível, fazendo uma opção com pedaços de alface, um molho à base de azeite de oliva, suco de limão, molho inglês, ovo, alho, além de croutons e parmesão.

Mentira 7: aquele pedaço de salmão é naturalmente rosa

A escala de cores Salmonfan Fonte da imagem: Reprodução/Foodloving

O salmão selvagem tem a sua coloração rosada devido ao consumo de pequenos crustáceos avermelhados chamados krill e que são semelhantes ao camarão. No entanto, os salmões criados em viveiros — que são aqueles mais encontrados nos supermercados e peixarias — não têm essa alimentação.

Para ficarem da mesma cor dos peixes selvagens, eles são alimentados com rações que contêm os pigmentos. Existe até uma escala de tons de rosa e alaranjado para os criadores escolherem, a SalmonFan, da mesma forma como você faz para escolher as cores das paredes da sua casa!

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