5 histórias curiosas sobre a goma de mascar

05/01/2015 às 13:564 min de leitura

Você gosta de goma de mascar? O hábito de ficar mastigando o produto que ficou mais conhecido como chiclete no Brasil pode ser viciante para alguns, um hábito nojento para outros e para muita gente é algo que se consome esporadicamente ou mesmo nunca.

Para quem não lembra, a goma de mascar é produzida a partir do látex (seiva) de uma árvore chamada Sapota zapotilla (sapoti), que ganha o nome de chicle, um produto natural. A goma também pode ser oriunda da borracha sintética conhecida como poli-isobutileno. Em ambas as formas o produto ganha corantes, aromas e sabores palatáveis para ser mascado.

E você sabia que a goma de mascar não é algo novo? Um fragmento com idade de 5 mil anos foi recentemente descoberto por um estudante britânico de arqueologia durante uma escavação na Finlândia.

O item foi considerado uma versão antiga do chiclete, mas consistia em alcatrão de casca de bétula e provavelmente tinha um propósito para cura de infecções da boca, servindo também para colar potes quebrados.

Essa é apenas uma das curiosidades sobre a goma de mascar. Logo abaixo você poderá conferir mais histórias e fatos estranhos sobre ela, de acordo com uma lista feita pelo pessoal do Oddee:

1 – Existem leis que proíbem o consumo

Não é só na Disney que é proibida a venda e consumo de goma de mascar. A medida estipulada para que as vias dos parques se mantenham limpas e sem aquele monte de calombos de chicletes mascados no chão se encaixa também em Cingapura. Lá, a multa por mascar goma na rua e principalmente por jogar o chiclete no chão pode chegar a cerca de 1.350 reais.

A lei que proíbe o consumo nas ruas vale desde 1992, mas, em 2004, a famosa empresa de goma de mascar Wrigley — com o apoio do congressista norte-americano Phil Crane — conseguiu com que o chiclete pudesse ser comprado sob prescrição médica ou odontológica.

Dessa forma, nos termos do Acordo de Livre Comércio Estados Unidos/Cingapura, a goma pode ter determinados benefícios à saúde. Por exemplo, uma delas não tem açúcar, mas contém cálcio para fortalecer o esmalte dental. Entretanto, a lei com a multa continua valendo.

Só que Cingapura não está sozinha na proibição do consumo nas ruas. Em alguns lugares públicos de Cleveland (Ohio), nos Estados Unidos, também é ilegal mascar um inocente chicletinho.

2 – O jogo que exige que você masque chicletes

Imagine um jogo de video game em que você é obrigado a mascar chicletes para o personagem funcionar? Pois ele existe e foi lançado há bem pouco tempo. Em 2013, a empresa de goma Stride apresentou ao mundo o Gumulon, em que, para controlar o personagem, é preciso dar várias mastigadas para ter mais chance de sobrevivência.

Parece cansativo, principalmente para quem gosta de conversar enquanto joga, mas você precisa ficar mexendo a mandíbula para o game se desenvolver. Por isso, o jogo tem a opção de desabilitar a “mastigação” e controlar normalmente com as mãos e dedos. Veja mais informações sobre ele nessa avaliação do Baixaki.

3 – O general mexicano que introduziu goma para o mundo

O Álamo é o nome de uma antiga expedição missionária e de um forte em San Antonio, no atual Texas, Estados Unidos. Este forte tinha uma igreja cercada por outras construções feitas pelos espanhóis cristãos no século XVIII para a catequização de nativos indígenas.

Lá aconteceu uma das batalhas mais famosas da história americana, quando 188 homens entraram em confronto com o poderoso exército do general mexicano de Antonio de Lopez de Santa Anna. O general é lembrado por esse feito, mas também por ter introduzido a goma de mascar na sociedade na forma como conhecemos hoje.

Antonio foi capturado em 1836 e, enquanto estava preso, ele mastigava o chicle (a seiva da árvore sapoti, que falamos no início deste artigo) para acalmar seus nervos. Após um tempo na prisão, o general foi solto e se mandou para Nova York, levando consigo um pouco de chicle, que mastigou na frente do inventor Thomas Adams.

A princípio, Adams teve a ideia de usar a tal goma como uma substituta da borracha, porém não teve bons resultados, pois era muito mole. Com um projeto de armazenamento do chicle em mãos, Adams fez algumas experiências com a substância até adicionar alcaçuz e vender na forma de pequenas bolas em uma loja local.

Apesar de o gosto não ter ficado muito bom, o produto se tornou um sucesso. Adams foi considerado o criador da goma de mascar, tornando-se muito rico com o produto. Já o general havia sumido antes de isso acontecer e por isso nunca teve nenhum lucro nas vendas de Adams.  

4 – O estudante que morreu de uma explosão de goma

Fazer bolas com a goma de mascar é uma das partes mais divertidas de consumir o produto, principalmente entre as crianças e adolescentes, apesar de o uso não ser muito aprovado por dentistas. Agora, imagine fazer uma bola tão poderosa que chega a ser mortal? Isso aconteceu com um rapaz da Ucrânia.

Em dezembro de 2009, o estudante de química Vladimir Likhonos, de 25 anos, morreu na casa de seu pais após eles ouvirem o que foi descrito com uma estouro muito alto. Assim que os pais correram para o quarto do filho para saber o que havia acontecido, eles descobriram que a metade inferior do rosto do rapaz tinha sido gravemente desfigurada pela explosão de goma de mascar, sendo que sua mandíbula estava completamente para fora.

Exames periciais realizados nos restos da goma de mascar revelaram uma substância química não identificada. Os peritos acreditam que o estudante tinha o hábito de mergulhar o seu chiclete em ácido cítrico em pó para dar mais sabor e acham que ele pode ter erroneamente mergulhado a goma na substância errada, pois os dois pós pareciam muito semelhantes, o que levou à explosão mortal.

5 – O chiclete especial desenvolvido pelo Pentágono

Na solidão das missões ou no perigo das batalhas, um chicletinho pode ser muito bom para aliviar a tensão. Mas, não apenas por esses motivos, está sendo desenvolvido um chiclete especial para os soldados do exército norte-americano. A outra razão para isso é diminuir os custos com serviços odontológicos.

Recentemente, foi divulgado que o Pentágono está desenvolvendo essa goma especial que ganhou o nome de "Chiclete de Combate”. Este produto é uma goma que os soldados em campo podem mastigar para matar as bactérias causadoras de doenças e afastar os problemas dentários mais caros.

A goma também tem os benefícios de combater a placa assim como outros chicletes sem açúcar que já existem. Com seus "peptídeos antimicrobianos", a novidade pode acabar economizando 100 milhões de dólares em serviços odontológicos para as forças armadas. A primeira fase de testes em humanos já foi concluída e o produto tem mais um ano de testes antes de ser distribuído às tropas.

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