Atletismo: capacidade humana chegou ao seu pico físico

19/10/2013 às 04:382 min de leitura

Impressionantemente, os números de recordes olímpicos têm aumentado com o passar das décadas. Todos os anos, mais atletas quebram as marcações dos seus antecessores, ultrapassando barreiras que até então eram consideradas intransponíveis. Esse fato levanta um questionamento por parte de muitos cientistas: até quando os humanos poderão quebrar o limite do corpo?

Apesar dos escândalos de trapaças e da utilização de substâncias ilegais antes das competições, o número de pessoas que se mantém puro no momento das Olimpíadas é muito maior. Com todos esses números de recordes e portes físicos de atletas sendo estudados, inúmeros relatórios indicam que a capacidade humana pode sim ter chego ao seu pico físico definitivo – ou seja, muitos recordes não poderão mais quebrados.

Sem trapaças

Médicos especialistas argumentam que, se os atletas não utilizarem drogas ou acessórios que aumentem suas capacidades (como alguns trajes de natação), não há como os organismos dos atletas ficarem melhores do que já estão – isto é, a maioria dos recordes existentes já pode ter sido quebrada e atingido o limite máximo possível.

Fonte da imagem: Reprodução/PixaBay

Os puramente atletas, que dependem do esforço individual e não de um time, são as melhores escolhas para medir e comparar o desenvolvimento do corpo humano atual com o de décadas atrás. Cientistas esportistas dizem que com base nessas comparações, hoje estamos praticamente no auge do limite físico.

Vantagens da tecnologia

No passado, os limites físicos eram causados por má nutrição, técnicas ineficientes e treinamento de qualidade inferior. Hoje, graças à tecnologia, é possível acompanhar muito melhor o desenvolvimento do corpo – e certificar se todos os atletas não fazem uso de doping. Casos como o de Lance Armstrong mostram que antigamente as pessoas podiam se mascarar melhor antes das competições, fato que é mais difícil de ocorrer com a precisão os testes atuais.

Michael Phelps é outro caso, já que ele quebrou sete recordes mundiais nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, ao usar um traje de natação de alta tecnologia – que hoje está banido das competições. Para o pesquisador francês George Berthelot, os nadadores atuais estão em desvantagem, já que não poderão fazer uso do acessório diferencial, deixando marcados na história mais recordes que dificilmente serão quebrados.

Segundo o cientista biomédico Giuseppe Lippi, os limites do desempenho atlético serão cada vez mais tênues no futuro, determinados menos pela fisiologia dos atletas e mais pelos avanços tecnológicos – e por isso os julgadores deverão definir muito bem o que pode ser considerado “natural” e o que pode ser considerado como “artificialmente reforçado”. 

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