Imagem de Planeta Nove pode ser, na verdade, um buraco negro primordial no megacurioso

Teoria também explicaria as órbitas anômalas de objetos além de Netuno

De um lado, a dupla Batygin e Brown, do Time Planeta Nove, at&eacute; agora &agrave; frente do placar; do outro ldado, Scholtz e Unwin, do Time Buraco Negro Primordial, que, em um lance sensacional, mudou os rumos da partida. Quem ganhar&aacute; a disputa para saber o que distorce as &oacute;rbitas do que est&aacute; al&eacute;m de Netuno?
Os&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astr&ocirc;nomos</a> Jakub Scholtz, da Universidade de Durham, e James Unwin, da Universidade de Illinois, publicaram&nbsp;em 24 de setembro um estudo sugerindo que o objeto misterioso que existe depois de Netuno&nbsp;seria um buraco negro primordial (PBH),&nbsp;formado n&atilde;o pelo colapso gravitacional de uma estrela, mas sim pela extrema densidade da mat&eacute;ria encontrada nos prim&oacute;rdios da expans&atilde;o do universo.
O buraco negro primordial estaria orbitando o Sol a uma dist&acirc;ncia de 300 a 1 mil unidades astron&ocirc;micas (ou UA, usada dentro do Sistema Solar, sendo que 1 UA = 150 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros). Plut&atilde;o, o corpo mais afastado do Sistema Solar, est&aacute; a 39,5 UA.&nbsp;Para embasar a teoria, os pesquisadores se concentraram nas &oacute;rbitas an&ocirc;malas&nbsp;de objetos al&eacute;m de Netuno (chamados transnetunianos ou TNOs).
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/02/02192434607283.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>O objetivo massivo que influencia as &oacute;rbitas dos objetos depois de Netuno era considerado um planeta. (Fonte: JPL-Caltech/R. Hurt)</figcaption></figure>
O consenso &eacute; que as anomalias das &oacute;rbitas s&atilde;o causadas por uma nova fonte gravitacional no sistema solar externo &mdash; desde 2016, aceito como o esquivo Planeta Nove. Mas Scholtz e Unwin argumentam que aceitar a exist&ecirc;ncia de um PBH n&atilde;o &eacute; t&atilde;o doido assim.
<h2>Dif&iacute;cil provar a nova teoria</h2>
Segundo eles, "a captura de um planeta errante pela gravidade do Sol &eacute; uma das principais explica&ccedil;&otilde;es para a origem do Planeta Nove, e pode ter acontecido o mesmo com um buraco negro primordial".&nbsp;No entanto, poderia ser dif&iacute;cil confirmar essa teoria: a energia irradiada por um PBH, mesmo com uma massa dez vezes maior que a da Terra comprimida em um raio de&nbsp;5 cent&iacute;metros, &eacute; min&uacute;scula.&nbsp;Para superar esse obst&aacute;culo, os autores do artigo prop&otilde;em buscar raios gama ou&nbsp;raios c&oacute;smicos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/gG58idb6HuA?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146509-planeta-nove-verdade-buraco-negro-primordial.htm">Planeta Nove pode ser, na verdade, um buraco negro primordial</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Planeta Nove pode ser, na verdade, um buraco negro primordial

Imagem de Tempestade solar cataclísmica pode atingir a Terra em 100 anos no megacurioso

Falhas em satélites, redes elétricas e sistemas de comunicação seriam alguns dos efeitos, gerando problemas em diversos tipos de serviços

A Terra pode ser atingida por uma tempestade solar de propor&ccedil;&otilde;es catacl&iacute;smicas nos pr&oacute;ximos 100 anos, causando falhas de sat&eacute;lites, apag&otilde;es e outros problemas. O alerta foi dado em um novo estudo do Servi&ccedil;o Geol&oacute;gico dos Estados Unidos, conduzido pelo geof&iacute;sico Jeffrey J. Love.

<figure class="image"><img alt="" height="394" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/02/02114203252062.jpg" width="700" />
<figcaption>Erup&ccedil;&otilde;es solares. (Fonte: Wikimedia Commons/NASA Goddard Space Flight Center)</figcaption>
</figure>

No <a href="https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1029/2019SW002250">artigo</a>, publicado em julho pela revista Space Weather, foram analisados&nbsp;dados das duas maiores tempestades geomagn&eacute;ticas que atingiram a Terra. A conclus&atilde;o: existe uma possibilidade relativamente alta de que um evento mais poderoso ocorra em breve, provavelmente dentro de 100 anos.

Diferente de amea&ccedil;as como impactos de asteroides e erup&ccedil;&otilde;es de supervulc&otilde;es, o prazo para ocorrer uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/42587-foi-por-pouco-terra-poderia-ter-entrado-em-colapso-em-2012.htm">tempestade solar catacl&iacute;smica</a> &eacute; comparativamente curto, de acordo com os cientistas.

<h2>Tempestades solares de 1859 e 1921</h2>

Citadas no estudo, as tempestades geomagn&eacute;ticas de 1859 e 1921 causaram muitos estragos. A primeira gerou problemas na rede el&eacute;trica e&nbsp;inc&ecirc;ndios, al&eacute;m de afetar sistemas de tel&eacute;grafos da Am&eacute;rica do Norte e Europa. Tamb&eacute;m conhecida como Evento Carrington, ela produziu auroras em diversos lugares.

A tempestade solar de 1921 foi parecida:&nbsp;tel&eacute;grafos&nbsp;e telefones avariados e visualiza&ccedil;&atilde;o de auroras at&eacute; em locais de baixa latitude. Ela tamb&eacute;m&nbsp;causou a interrup&ccedil;&atilde;o do sistema de trens de Nova York e pode ter sido respons&aacute;vel pela ocorr&ecirc;ncia de tr&ecirc;s grandes inc&ecirc;ndios no mesmo dia, na Su&eacute;cia, Estados Unidos e Canad&aacute;.

<figure class="image"><img alt="" height="467" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/02/02114442078063.jpg" width="700" />
<figcaption>Redes el&eacute;tricas foram danificadas nas duas supertempestades. (Fonte: Pixabay)</figcaption>
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Inicialmente, acreditava-se que a tempestade de 1859 era a mais forte j&aacute; registrada, mas o&nbsp;geof&iacute;sico americano&nbsp;sugere&nbsp;outro panorama, analisando o &iacute;ndice Disturbance Storm Time (Dst), que calcula o n&iacute;vel de perturba&ccedil;&atilde;o do campo magn&eacute;tico da Terra.&nbsp;

Estima-se que a primeira alcan&ccedil;ou intensidade entre -850 e -1050 nanoteslas (nT), enquanto a segunda teria chegado a -907 nT. O &iacute;ndice Dst da Terra &eacute; de -20 nT, em m&eacute;dia, e qualquer valor abaixo de -250 nT indica tempestades solares.

<h2>Efeitos de uma tempestade solar na atualidade</h2>

Hoje, as consequ&ecirc;ncias de uma tempestade solar catacl&iacute;smica seriam ainda piores, por causa da nossa grande depend&ecirc;ncia das redes el&eacute;tricas, sat&eacute;lites e sistemas de comunica&ccedil;&atilde;o.

Segundo Jeffrey Love, n&atilde;o d&aacute; para dizer que seria o <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/34478-saiba-tudo-sobre-o-fim-do-mundo-mas-que-voce-nao-tem-coragem-de-perguntar.htm">fim do mundo</a>, mas haveria uma interrup&ccedil;&atilde;o generalizada de v&aacute;rios servi&ccedil;os, causando muitos problemas.

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Tempestade solar cataclísmica pode atingir a Terra em 100 anos

Imagem de Como a teoria da relatividade de Einstein foi comprovada? no megacurioso

Novo livro conta como astrônomos trabalharam para captar imagens de um eclipse solar, comprovando aquela que seria considerada a pedra angular da física e da cosmologia modernas

Hoje, &eacute; impens&aacute;vel desenvolver qualquer estudo e pesquisa que envolva f&iacute;sica ou cosmologia sem ter como base a teoria da relatividade. Considerada a pedra angular dessas ci&ecirc;ncias modernas, a teoria demorou quase uma d&eacute;cada para ser comprovada depois que Albert Einstein come&ccedil;ou a trabalhar nela. Poucas evid&ecirc;ncias concretas mostravam que o f&iacute;sico estava correto no in&iacute;cio de tudo, mas em 1919&nbsp;o astr&ocirc;nomo Arthur Eddington encontrou as evid&ecirc;ncias que o mundo precisava durante uma expedi&ccedil;&atilde;o para ver um eclipse solar.

Agora, um novo livro conta as hist&oacute;rias dos astr&ocirc;nomos que trabalharam por uma d&eacute;cada para captar imagens de um eclipse solar, o que finalmente mostrou que Einstein estava correto com sua teoria da relatividade.

No in&iacute;cio do s&eacute;culo, Einstein j&aacute; moldava sua teoria, que diz que a luz que passa por um objeto maci&ccedil;o &mdash;&nbsp;como o Sol &mdash;&nbsp;deve se curvar &agrave; imensa gravidade do objeto. Eddington, ent&atilde;o, mediu as posi&ccedil;&otilde;es de estrelas distantes vis&iacute;veis ao fundo, mostrando que quando a luz dessas estrelas passava pelo sol elas pareciam &ldquo;mudar&rdquo; de lugar se comparadas a quando o Sol n&atilde;o estava na imagem. Com isso, o astr&ocirc;nomo provou a influ&ecirc;ncia da gravidade, como mostra o trabalho de Einstein, comprovando a teoria da relatividade.

<img alt="" height="540" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/02/02183528216269.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

A expedi&ccedil;&atilde;o para visualizar o eclipse acabou sendo um triunfo tanto para Eddington quanto para Einstein. Mas&nbsp;o novo livro chamado Proving Einstein Right, da escritora Cathie Pelletier e de S. James Gates Jr., diretor do Centro de F&iacute;sica Te&oacute;rica da Universidade de Brown, conta a hist&oacute;ria de outros sete astr&ocirc;nomos que realizaram miss&otilde;es semelhantes e tentaram provar a teoria de Einstein.

Gates explica que a teoria da gravidade de Einstein afirma o quanto objetos maci&ccedil;os influenciam o caminho da luz e o eclipse &ldquo;provou&rdquo; a teoria porque &agrave; medida que a luz das estrelas distantes passa pelo Sol, a posi&ccedil;&atilde;o delas parece mudar, mesmo que elas n&atilde;o estejam se movendo.

Embora Eddington receba os cr&eacute;ditos, o livro aborda outros muitos nomes e&nbsp;o cientista explica que durante a pesquisa&nbsp;verificou que v&aacute;rias pessoas j&aacute; tentavam fazer essa medi&ccedil;&atilde;o a partir de 1911, algumas inclusive presas durante a Primeira Guerra Mundial. &ldquo;Voc&ecirc; tem pessoas que tiveram seus equipamentos apreendidos pelas autoridades durante a guerra. Voc&ecirc; tem pessoas que tiveram dificuldade em levar o equipamento para alguns locais remotos. Havia tantas hist&oacute;rias e personagens no que realmente se tornou um grupo cient&iacute;fico de irm&atilde;os tentando fazer essa medi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz.

<img alt="" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/02/02183600653270.jpg" width="960" />

Foto: Pixabay

Gates destaca William W. Campbell entre tantos personagens. Foi ele quem construiu o Observat&oacute;rio Lick, ativo at&eacute; hoje. Campbell foi ainda presidente da Universidade da Calif&oacute;rnia, tendo grande influ&ecirc;ncia na constru&ccedil;&atilde;o da institui&ccedil;&atilde;o respeitada mundialmente que se tornou.

Al&eacute;m dele, o pesquisador destacou Frank Dyson, que foi patrocinador de Eddington, Erwin Finlay-Freundlich, preso durante a guerra&nbsp;e que teve seus equipamentos apreendidos para que ele n&atilde;o pudesse dar continuidade ao seu trabalho e realizar suas medi&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Havia todas essas &oacute;timas hist&oacute;rias para contar e minha co-autora, Cathie Pelletier, realmente ajudou a traz&ecirc;-las &agrave; vida&rdquo;, destaca.

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Como a teoria da relatividade de Einstein foi comprovada?

Imagem de 3 buracos negros supermassivos são descobertos em rota de colisão no megacurioso

Pense em uma trombada cósmica megapoderosa!

Cientistas da Universidade George Mason, na Virginia, EUA, n&atilde;o encontraram 1 nem 2 buracos negros supermassivos, mas um sistema composto por 3 dessas estruturas &ndash; todas em plena rota de colis&atilde;o! Segundo Shane McGlaun, do site <a href="https://www.slashgear.com/nasa-discovers-three-supermassive-black-holes-on-a-collision-course-01593589/" target="_blank">Slash Gear</a>, os burac&otilde;es se encontram a por volta de 1 bilh&atilde;o de anos-luz de dist&acirc;ncia da Terra (ainda bem que essa trombada vai ocorrer bem longe de n&oacute;s) e foram descobertos gra&ccedil;as a observa&ccedil;&otilde;es realizadas por diversos telesc&oacute;pios, incluindo alguns da NASA, como o WISE, o Chandra, o Hubble e o NuSTAR.
<h2>Megacolis&atilde;o</h2>
De acordo com Shane, o sistema foi batizado com a sigla SDSS J084905.51+111447.2 e foi identificado por meio da combina&ccedil;&atilde;o de dados coletados por v&aacute;rios equipamentos &ndash; situados no nosso planeta e em &oacute;rbita. No entanto, em um primeiro momento, os cientistas pensaram que, em vez de um trio de buracos negros supermassivos, se tratava de gal&aacute;xias em colis&atilde;o.
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/02/02163233803201.jpg" width="1280" height="720" /> <figcaption>(Fonte: Slash Gear / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Por&eacute;m, durante a an&aacute;lise das informa&ccedil;&otilde;es, os pesquisadores observaram que o sistema apresentava um brilho bastante intenso na faixa do infravermelho &ndash; indicando que, mais que uma simples fus&atilde;o de gal&aacute;xias, o trio se encontrava em uma etapa da colis&atilde;o em que um dos buracos negros passa a &ldquo;engolir&rdquo; grande quantidade de mat&eacute;ria. Ent&atilde;o, ap&oacute;s conduzirem outras observa&ccedil;&otilde;es, os cientistas detectaram emiss&otilde;es de raios-X que, por sua vez, revelaram que os 3 burac&otilde;es nos centros das gal&aacute;xias se encontravam em pleno banquete.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/O83aEbIBmEc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ademais, as leituras realizadas pelos equipamentos revelaram a presen&ccedil;a de grandes quantidades de g&aacute;s e poeira c&oacute;smica nas imedia&ccedil;&otilde;es de um dos buracos negros, o que consiste em evid&ecirc;ncias de que a trombada entre essas estruturas se encontra em andamento. O bacana da descoberta &eacute; que, se j&aacute; &eacute; superdif&iacute;cil para os astr&ocirc;nomos se depararem com duplas de buracos negros em processo de fus&atilde;o &ndash; eventos esses que d&atilde;o aos cientistas oportunidades &uacute;nicas para a realiza&ccedil;&atilde;o de in&uacute;meros estudos, mas que s&atilde;o rar&iacute;ssimos e complexos de se observar &ndash;, imagine no caso de trios!<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146457-3-buracos-negros-supermassivos-descobertos-rota-colisao.htm">3 buracos negros supermassivos são descobertos em rota de colisão</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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3 buracos negros supermassivos são descobertos em rota de colisão

Imagem de NASA escolhe imagem feita por brasileiro como "Foto do Dia" no megacurioso

Carlos Fairnbairn fotografou a Constelação de Órion

O fot&oacute;grafo brasileiro Carlos Fairnbairn, especializado em registros astron&ocirc;micos, teve um de seus trabalhos escolhido pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112160-saiba-quais-sao-as-imagens-mais-baixadas-no-site-da-nasa.htm">NASA</a>&nbsp;como a &ldquo;Foto do Dia&rdquo;&nbsp;na &uacute;ltima segunda-feira (30). A imagem, publicada junto a uma breve descri&ccedil;&atilde;o feita por um astr&ocirc;nomo profissional, mostra a Constela&ccedil;&atilde;o de &Oacute;rion, suas estrelas e nebulosas.
A fotografia escolhida&nbsp;foi registrada no m&ecirc;s de agosto&nbsp;em uma fazenda no interior de Goi&aacute;s&nbsp;durante a 11&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do Encontro Brasileiro de Astrofotografia (EBA), que contou com a presen&ccedil;a de profissionais de todo o pa&iacute;s.
Na descri&ccedil;&atilde;o da imagem, a ag&ecirc;ncia explica que os pr&oacute;ximos meses ser&atilde;o os melhores para ver &Oacute;rion, mas faz uma ressalva: as estrelas e nebulosas da constela&ccedil;&atilde;o n&atilde;o v&atilde;o parecer t&atilde;o coloridas quanto na foto, a&nbsp;olhos nus. As tonalidades foram obtidas com a utiliza&ccedil;&atilde;o de equipamentos profissionais.
<h2>Como foi tirada a foto?</h2>
Al&eacute;m do trip&eacute; e da sua c&acirc;mera fotogr&aacute;fica profissional, Carlos teve o aux&iacute;lio de um equipamento especial usado em fotos de longa exposi&ccedil;&atilde;o para acompanhar o movimento de rota&ccedil;&atilde;o da Terra, como ele contou em entrevista &agrave; revista Galileu.
Foram quatro tentativas e muitos obst&aacute;culos at&eacute; conseguir a foto perfeita. Na primeira noite, o vento forte o atrapalhou, enquanto na segunda, a nebulosidade do c&eacute;u foi a&nbsp;sua maior inimiga. E quando tudo parecia dar certo, um problema t&eacute;cnico, na terceira noite, fez o fot&oacute;grafo adiar novamente o aguardado registro.
<figure class="image"><img alt="" height="981" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/02/02143138032159.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: NASA/Carlos Fairnbairn)</figcaption></figure>
J&aacute; na quarta noite, finalmente as coisas funcionaram. A imagem registra v&aacute;rias estrelas, com destaque para a Betelgeuse, uma gigante vermelha 20 vezes mais massiva que o sol &mdash; ela aparece como o ponto mais brilhante &agrave; esquerda da foto, em uma tonalidade alaranjada.
Tamb&eacute;m vemos estrelas como a supergigante Rigel (canto superior direito), Bellatrix (canto superior esquerdo) e Saiph (canto inferior direito). De baixo para cima, alinhados no cintur&atilde;o de &Oacute;rion, est&atilde;o Alnitak, Alnilam e Mintaka, enquanto em dire&ccedil;&atilde;o ao canto superior direito &eacute; poss&iacute;vel visualizar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111869-9-nebulosas-com-formas-e-cores-de-tirar-o-folego.htm">Nebulosa de &Oacute;rion</a>.
<h2>Acompanhe as fotos do dia da NASA</h2>
Todos os dias, a NASA escolhe uma imagem ou fotografia que mostrem como o universo &eacute; fascinante para ser apresentada ao mundo, acompanhada de explica&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas.
Para ver as fotos do dia basta acessar o site <a href="https://apod.nasa.gov/apod/astropix.html">Astronomy Picture of the Day</a> (APOD). Na op&ccedil;&atilde;o &ldquo;<a href="https://apod.nasa.gov/apod/calendar/allyears.html">Calendar</a>&rdquo;, voc&ecirc; confere&nbsp;os registros di&aacute;rios desde junho de 1995.

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NASA escolhe imagem feita por brasileiro como 'Foto do Dia'

Imagem de Descoberto planeta gigante inusitado que não deveria existir no megacurioso

O gigante gasoso imenso orbita uma anãzinha vermelha a 31 anos-luz de distância da Terra

Os cientistas andaram descobrindo diversas esquisitices c&oacute;smicas recentemente &ndash; e uma delas foi anunciada h&aacute; alguns dias por pesquisadores do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunha, na Espanha. Desta vez, o astro bizarro consiste em um Gigante Gasoso que orbita uma an&atilde; vermelha pequenina a uma dist&acirc;ncia menor do que Merc&uacute;rio viaja ao redor do nosso Sol e, segundo os astr&ocirc;nomos, o planeta &eacute; grande demais para sua estrela e, portanto, al&eacute;m de teoricamente n&atilde;o dever existir, levanta quest&otilde;es sobre como sistemas planet&aacute;rios como esse inclusive chegam a se formar.
<h2>Planeta imposs&iacute;vel</h2>
O gigante gasoso em quest&atilde;o &eacute; conhecido pela sigla GJ 3512 b &ndash; enquanto a an&atilde;zinha vermelha se chama GJ 3512 e produz apenas 0,2 % da energia que o nosso Sol gera &ndash; e possui uma &oacute;rbita exc&ecirc;ntrica de 204 dias, dos quais a maioria &eacute; passada pr&oacute;ximo &agrave; pequena estrela, e se encontra a 31 anos-luz de dist&acirc;ncia de n&oacute;s. E por que esse planeta nem sequer deveria existir?
Porque, de acordo com os modelos te&oacute;ricos de forma&ccedil;&atilde;o planet&aacute;ria, s&oacute;is com pouca massa deveriam abrigar mundinhos pequenos, com dimens&otilde;es semelhantes &agrave;s da Terra ou de mininetunos. No entanto, o GJ 3512 b tem cerca de 46% do tamanho de J&uacute;piter, o maior planeta do Sistema Solar, e conta com 250 vezes menos massa do que a GJ 3512, apenas. A t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, o nosso gigant&atilde;o gasoso apresenta mil vezes menos massa do que o Sol. J&aacute; a an&atilde;zinha vermelha &eacute; somente 35% maior do que J&uacute;piter, mais ou menos.
<figure><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/01/01113456963071.jpg" width="1200" height="800" /> <figcaption>(Fonte: New Atlas / Carmenes / RenderArea / J. Bollain/ C. Gallego / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Basicamente, o que os astr&ocirc;nomos encontraram foi um &ldquo;planeta imposs&iacute;vel&rdquo;, um mundo que n&atilde;o deveria existir. Segundo os modelos te&oacute;ricos, os planetas s&atilde;o criados a partir do material presente nos discos protopanet&aacute;rios presentes ao redor de estrelas jovens &ndash; cujas part&iacute;culas v&atilde;o se chocando e agregando at&eacute; ganharem gravidade suficiente para atrair mais material e, eventualmente, formarem um mundo &ndash;, incluindo os gigantes gasosos.
Mas, para que esse tipo de planeta possa surgir, &eacute; necess&aacute;rio que as part&iacute;culas coales&ccedil;am at&eacute; compor um n&uacute;cleo com massa de 5 a 10 vezes &agrave; da Terra, al&eacute;m de ser preciso que haja gases em grandes quantidades no disco protoplanet&aacute;rio. Al&eacute;m disso, conforme o sistema planet&aacute;rio vai se formando, os novos planetas v&atilde;o utilizando o material dispon&iacute;vel no disco e, ao passo que a estrela em seu centro vai se tornando mais (digamos...) madura, ela vai &ldquo;soprando&rdquo; os gases atrav&eacute;s da emiss&atilde;o de ventos solares &ndash; fazendo com que a disponibilidade de insumos diminua e, com isso, acabe com as chances de que um gigante gasoso seja criado.
Pois, as circunst&acirc;ncias observadas ao redor da GJ 3512 n&atilde;o s&atilde;o prop&iacute;cias para a forma&ccedil;&atilde;o de planetas como o GJ 3512 b, e uma possibilidade proposta pelos astr&ocirc;nomos &eacute; que ele tenha surgido devido a instabilidades gravitacionais no disco protoplanet&aacute;rio. Segundo essa teoria, agrupamentos de part&iacute;culas e g&aacute;s de diferentes temperaturas fizeram com que as &aacute;reas mais frias se tornassem mais densas do que as demais, at&eacute; que as nuvens de material entrassem em colapso e formassem o planeta. E o curioso &eacute; que, de acordo com os dados examinados pelo time de cientistas, tudo indica que tamb&eacute;m existe um GJ 3512 c orbitando ao redor da an&atilde; vermelha, o que significa que pode haver outra esquisitice c&oacute;smica esperando para ser identificada.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146407-descoberto-planeta-gigante-inusitado-nao-deveria-existir.htm">Descoberto planeta gigante inusitado que não deveria existir</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Descoberto planeta gigante inusitado que não deveria existir

Imagem de Satélite da NASA capta buraco negro devorando estrela no megacurioso

Enquanto telescópios terrestres e espaciais eram direcionados para o lugar do evento, o TESS já estava olhando para a mesma área há pelo menos um ano

"Imagine que voc&ecirc; est&aacute; em p&eacute; no topo de um arranha-c&eacute;u&nbsp;e, de l&aacute; de cima, joga uma bolinha de gude e ela tem que passar entre as grades de um bueiro na rua. O que houve&nbsp;&eacute; mais dif&iacute;cil de acontecer do que isso&rdquo;. Assim o astr&ocirc;nomo Chris Kochanek explicou a detec&ccedil;&atilde;o, por um sat&eacute;lite da <a href="http://www.tecmundo.com.br/Nasa">NASA</a>, de um buraco negro despeda&ccedil;ando e engolindo uma estrela. O evento, segundo&nbsp;os astr&ocirc;nomos, acontece&nbsp;em m&eacute;dia uma vez a cada 10 mil a 100 mil anos em uma gal&aacute;xia. At&eacute; hoje, s&oacute; foram observador 40, entre bilh&otilde;es de gal&aacute;xias no universo.
A carnificina estelar &eacute; chamada de evento de perturba&ccedil;&atilde;o das mar&eacute;s&nbsp;e foi captada primeiro pelo sat&eacute;lite de pesquisa Transiting Exoplanet Survey (<a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=tess">TESS</a>) da NASA.&nbsp;Em 29 de janeiro, quando&nbsp;o All-Sky Automated Survey for Supernovas (ou ASAS-SN), uma rede mundial de 20 telesc&oacute;pios, tomou conhecimento do evento (batizado de ASASSN-19bt), o TESS j&aacute; estava olhando para a mesma &aacute;rea h&aacute; pelo menos um ano, o que permitiu aos astr&ocirc;nomos ver a explos&atilde;o do come&ccedil;o ao fim.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/85tdoDt1Qh0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
"Os dados que ele coletou nos permitem saber exatamente quando esse evento destrutivo come&ccedil;ou,&nbsp;o que nunca fomos capazes de fazer", disse o astr&ocirc;nomo Thomas Holoien.
<h2>Monitoramento cont&iacute;nuo de uma regi&atilde;o</h2>
O TESS monitora grandes faixas do c&eacute;u por 27 dias a cada vez, mas&nbsp;um peda&ccedil;o do c&eacute;u est&aacute; sempre sob cont&iacute;nua vigil&acirc;ncia.&nbsp;Ele captou o ASASSN-19bt em 21 de janeiro, mais de uma semana antes de o evento ser brilhante o suficiente para ser detectado pelo ASAS-SN. Por&eacute;m,&nbsp;os dados s&atilde;o transmitidos somente uma vez a cada duas semanas. Por isso, as primeiras informa&ccedil;&otilde;es s&oacute; come&ccedil;aram a aparecer em 13 de mar&ccedil;o.
O buraco negro supermassivo que gerou o ASASSN-19bt&nbsp;est&aacute; no centro de uma gal&aacute;xia a cerca de 375 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia, na constela&ccedil;&atilde;o Volans (Peixe voador). A estrela destru&iacute;da teria o&nbsp;tamanho do&nbsp;Sol.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/q0e47t34PMI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146352-satelite-nasa-capta-buraco-negro-devorando-estrela.htm">Satélite da NASA capta buraco negro devorando estrela</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélite da NASA capta buraco negro devorando estrela

Imagem de Galáxias formadas na infância do universo são encontradas no megacurioso

Com 13 bilhões de anos, protoagrupamento é o mais antigo a ser observado

Olhar para o c&eacute;u &eacute; ver o passado do universo, e foi isso que uma equipe internacional de astr&ocirc;nomos vislumbrou ao descobrir um agrupamento&nbsp;(ou cluster) de 12 gal&aacute;xias com cerca de 13 bilh&otilde;es de anos. Este &eacute; o protoagrupamento mais antigo j&aacute; encontrado. A descoberta sugere que grandes estruturas como protoclusters j&aacute; existiam quando o Universo tinha apenas 800 milh&otilde;es de anos (6% da sua idade atual).
O grupo de pesquisadores, liderado&nbsp;pelo astr&ocirc;nomo Yuichi Harikane, do observat&oacute;rio Astron&ocirc;mico Nacional do Jap&atilde;o, usou tr&ecirc;s telesc&oacute;pios (Subaru, Keck e Gemini North, todos no Hava&iacute;) para combinar observa&ccedil;&otilde;es e, assim, criar mapas 3D de gal&aacute;xias em dois setores distantes do espa&ccedil;o.
"Protoagrupamentos&nbsp;t&ecirc;m uma densidade extremamente alta. Por serem raros e dif&iacute;ceis de encontrar, usamos o amplo campo de vis&atilde;o do telesc&oacute;pio Subaru para mapear uma grande &aacute;rea do c&eacute;u", explicou Harikane.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29141502193056.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>Sobre uma renderiza&ccedil;&atilde;o de dados do estudo, os destaques mostram imagens reais de gal&aacute;xias que os pesquisadores observaram no protoaglomerado. (Fonte:&nbsp;observat&oacute;rio Astron&ocirc;mico Nacional do Jap&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Gal&aacute;xia gigante j&aacute; era conhecida</h2>
A equipe localizou ent&atilde;o o protocluster z66OD, onde as gal&aacute;xias est&atilde;o 15 vezes mais concentradas do que o normal. Foram usados ainda os telesc&oacute;pios Keck e o Gemini North para&nbsp;confirmar&nbsp;a sua exist&ecirc;ncia.&nbsp;Uma das 12 gal&aacute;xias&nbsp;&eacute; a gigante conhecida como Himiko, descoberta em 2009.
"&Eacute; razo&aacute;vel encontrar um protocluster perto de um objeto maci&ccedil;o como a Himiko, mas&nbsp;estamos surpresos ao ver que ela n&atilde;o estava no centro do protocluster, mas em sua extremidade, a 500 milh&otilde;es de anos-luz de dist&acirc;ncia. Descobrir por que &eacute;&nbsp;entender a rela&ccedil;&atilde;o entre aglomerados e gal&aacute;xias massivas", disse o astr&ocirc;nomo Masami Ouchi, descobridor do Himiko e membro do grupo de estudo.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/29/29142815246059.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>A gal&aacute;xia Himiko, descoberta em 2009, &eacute; o objeto mais massivo encontrado no&nbsp;protocluster z66OD. (Fonte: NASA/ESA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Os astr&ocirc;nomos usaram simula&ccedil;&otilde;es de computador de como a mat&eacute;ria escura se espalharia, dando uma pista de que os agrupamentos observados seriam mesmo a inf&acirc;ncia dos clusters de gal&aacute;xias atualmente observados.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146353-galaxias-formadas-infancia-universo-encontradas.htm">Galáxias formadas na infância do universo são encontradas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Galáxias formadas na infância do universo são encontradas

Imagem de Simulação da NASA mostra buraco negro engolindo matéria e luz no megacurioso

Baseada na imagem capturada em abril pelo telescópio Event Horizon, ilustração explica o destino final da matéria atraída pela massiva gravidade do fenômeno

Esta semana, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> divulgou&nbsp;uma nova lustra&ccedil;&atilde;o mostrando com mais nitidez como &eacute; um buraco negro.&nbsp;Segundo o astrof&iacute;sico Jeremy Schnmittman, autor da simula&ccedil;&atilde;o, ela mostra como a mat&eacute;ria capturada, como g&aacute;s, poeira e at&eacute; luz, se concentra&nbsp;ao redor do horizonte de eventos do fen&ocirc;meno, formando um alo extremamente quente e fino.
Pr&oacute;ximo do buraco negro, o material orbita quase &agrave; velocidade da luz, enquanto nas partes externas ele&nbsp;gira&nbsp;mais lentamente. Essa diferen&ccedil;a &eacute; respons&aacute;vel por produzir faixas claras e escuras, como as vistas na imagem.
<img alt="" src="https://www.nasa.gov/sites/default/files/thumbnails/image/bh_accretiondisk_sim_stationary_websize.gif" width="1040" height="600" />
Perto do horizonte de eventos (o ponto sem retorno, de onde nada escapa, nem mesmo a luz),&nbsp;o quadro se torna assustador pelo gigantismo das for&ccedil;as envolvidas. A luz se curva de tal maneira por causa da gravidade que podemos ver a parte inferior do disco como um anel de luz brilhante, aparentemente delineando o buraco negro.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/27/27130106865226.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>O lado esquerdo do disco &eacute; mais brilhante porque os gases v&ecirc;m na dire&ccedil;&atilde;o do observador; &agrave; direita, eles se afastam, e por isso seu brilho diminui. (Fonte:&nbsp;Goddard Space Flight Center/Jeremy Schnittman)</figcaption></figure>
<h2>Nem a luz escapa</h2>
O chamado "anel de f&oacute;tons" &eacute; composto de v&aacute;rios c&iacute;rculos, cada vez mais fracos e finos. O&nbsp;efeito &eacute; causado quando a luz circula o buraco negro diversas vezes antes de conseguir escapar.&nbsp;Dentro do anel de f&oacute;tons est&aacute; a sombra do buraco negro, uma &aacute;rea aproximadamente duas vezes maior que o horizonte de eventos.
As imagens, geradas por um software especialmente desenvolvido pelo Goddard Space Flight Center da NASA, "nos ajudam a visualizar o que Einstein quis dizer sobre a gravidade distorcer o tecido do espa&ccedil;o e do tempo.&nbsp; Jamais pensei que seria poss&iacute;vel ver um buraco negro real&rdquo;, disse Schnmittman, lembrando da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140259-historico-telescopios-terra-registram-imagem-buraco-negro.htm">captura da imagem em abril</a>, pela equipe do telesc&oacute;pio Event Horizon, da sombra de um buraco negro no cora&ccedil;&atilde;o da gal&aacute;xia M87.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146324-simulacao-nasa-mostra-buraco-negro-engolindo-materia-luz.htm">Simulação da NASA mostra buraco negro engolindo matéria e luz</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Simulação da NASA mostra buraco negro engolindo matéria e luz

Imagem de Vênus pode ter sido parecida com a Terra há bilhões de anos no megacurioso

Estudos recentes mostram cenários onde Vênus teria sido habitável antes de perder seu oceano durante aquecimento global.

O fato de os planetas Terra e V&ecirc;nus serem t&atilde;o diferentes, apesar de terem&nbsp;tamanhos similares&nbsp;e serem vizinhos no Sistema Solar, &eacute; intrigante. V&ecirc;nus n&atilde;o &eacute;&nbsp;o planeta mais pr&oacute;ximo do Sol, mas &eacute; o mais quente de todos: sua atmosfera &eacute; repleta de &aacute;cido sulf&uacute;rico e di&oacute;xido de carbono, g&aacute;s que gera efeito-estufa, e sua superf&iacute;cie tem em m&eacute;dia 450&ordm; Celsius (temperatura que derrete chumbo), ou seja, &eacute; um planeta totalmente in&oacute;spito.

Ele &eacute; t&atilde;o in&oacute;spito que nem mesmo as sondas mandadas para l&aacute; sobrevivem.&nbsp;Venera 13, enviada pela Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, foi a que durou mais tempo no planeta:&nbsp;chegou em mar&ccedil;o de 1982 e aguentou pouco mais de duas horas.

<h2>Atmosfera hospitaleira?</h2>

Tradicionalmente, cientistas afirmaram que V&ecirc;nus n&atilde;o poderia ser habit&aacute;vel porque est&aacute; perto demais do Sol. O&nbsp;aquecimento acelerado acerca&nbsp;da estrela central do Sistema Solar&nbsp;teria feito sua atmosfera e sua superf&iacute;cie aumentarem a temperatura a ponto de se tornarem t&atilde;o quentes quanto seu interior e, com isso, todo o tectonismo do planeta teria sido neutralizado.

Contrariando este racioc&iacute;nio, estudos recentes e simula&ccedil;&otilde;es dos astr&ocirc;nomos Michael Way e Anthony Del Genio, apresentadas nesta semana em confer&ecirc;ncia na Su&iacute;&ccedil;a, revelam que h&aacute; muita chance de V&ecirc;nus ter sido habit&aacute;vel um dia, com&nbsp;&aacute;gua l&iacute;quida e a capacidade de manter-se no ciclo de resfriamento, como nosso planeta azul.



<img alt="121735_web" src="http://www.astronomy.com/-/media/Images/News%20and%20Observing/News/2016/08/121735_web.jpg?mw=600" />

(O potencial oceano de V&ecirc;nus&nbsp;/ NASA)

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Segundo estas novas simula&ccedil;&otilde;es propostas feiras por Way e Del Genio, em todos os cinco cen&aacute;rios estudados, onde V&ecirc;nus possui oceanos globais com caracter&iacute;sticas diferentes &mdash;&nbsp;variando entre oceanos profundos, rasos ou presentes somente no subsolo do planeta &mdash;&nbsp;ele&nbsp;seria capaz de manter o equil&iacute;brio do di&oacute;xido de carbono na atmosfera e manter a temperatura entre 20 e 50&ordm;. Ao evaporar, a &aacute;gua formaria nuvens que ajudariam a equilibar a temperatura e permaneceria na atmosfera.

O oceano de V&ecirc;nus deveria estar l&aacute; at&eacute; hoje, mas&nbsp;misteriosamente&nbsp;desapareceu cerca de 700 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. Provavelmente isso se deu por conta de uma grande libera&ccedil;&atilde;o de carbono na atmosfera, resultado de erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas. O estranho &eacute; que este carbono n&atilde;o foi reabsorvido no magma do planeta, a lava secou e o tectonismo cessou rapidamente. Sem realizar o ciclo do carbono e se resfriar, nosso vizinho perdeu todo seu oceano durante o aquecimento global.

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