Imagem de Alternativa à Teoria da Relatividade explica formação de galáxias no megacurioso

Chamada “Teoria Camaleão”, ela também explica a expansão do Universo

<p>Quando o assunto &eacute; compreender a expans&atilde;o do Universo e a forma&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias, uma das bases &agrave;s quais os cientistas recorrem &eacute; a Teoria da Relatividade Geral, de Einstein &ndash; que j&aacute; foi posta &agrave; prova uma e outra vez e consiste em um dos modelos mais s&oacute;lidos desenvolvidos at&eacute; agora para explicar o funcionamento do cosmos. No entanto, uma equipe de f&iacute;sicos da Universidade de Durham, na Inglaterra, demonstrou que podem haver outros modelos tamb&eacute;m.</p>
<h2>&ldquo;Teoria Camale&atilde;o&rdquo;</h2>
<p>Al&eacute;m da Relatividade Geral, existe outra teoria chamada &ldquo;Camale&atilde;o&rdquo; que, assim como no modelo tradicional, conta com as 4 for&ccedil;as fundamentais &ndash; gravidade, eletromagnetismo, for&ccedil;a nuclear fraca e for&ccedil;a forte &ndash;, al&eacute;m de uma quinta for&ccedil;a hipot&eacute;tica. O interessante &eacute; que as propriedades dessa teoria podem ser alteradas de acordo com as circunst&acirc;ncias, da&iacute; o seu curioso nome.</p>
<p>Pois, segundo estudos realizados anteriormente, quando aplicada ao Sistema Solar, a Teoria Camale&atilde;o funciona de forma semelhante &agrave; Teoria da Relatividade Geral e, agora, simula&ccedil;&otilde;es conduzidas em supercomputadores pelos f&iacute;sicos de Durham apontaram que ela tamb&eacute;m pode ser aplicada em escalas maiores e explicar n&atilde;o s&oacute; a forma&ccedil;&atilde;o de gal&aacute;xias, como a expans&atilde;o do Universo.</p>
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21215750342412.jpg" width="1440" height="1434" /> <figcaption>(Fonte: Phys Org / Universidade de Durham / Christian Arnold / Baojiu Li / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<p>Em seu estudo, os cientistas focaram em buracos negros supermassivos que habitam o centro das gal&aacute;xias, j&aacute; que essas estruturas t&ecirc;m imenso impacto em sua forma&ccedil;&atilde;o e desenvolvimento, e na gravidade &ndash; e realizaram simula&ccedil;&otilde;es de como se daria a evolu&ccedil;&atilde;o do Universo com base na Teoria Camale&atilde;o em vez da Relatividade Geral.</p>
<p>Mais especificamente, em suas simula&ccedil;&otilde;es, os f&iacute;sicos modificaram significativamente a for&ccedil;a gravitacional &ndash; que, na pesquisa, foi chamada &ldquo;gravidade f(R)&rdquo; &ndash; para testar quais seriam os efeitos na forma&ccedil;&atilde;o das gal&aacute;xias e descobriram que elas se formariam, sim, com bra&ccedil;os em espiral como os da Via L&aacute;ctea, demonstrando que, mesmo que as Leis da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">F&iacute;sica</a> fossem diferentes, essas estruturas ainda poderiam ter surgido pelo Universo.</p>
<p>Vale destacar que, de acordo com os f&iacute;sicos, as simula&ccedil;&otilde;es n&atilde;o contradizem a Teoria da Relatividade Geral. Na realidade, o estudo evidencia que podem haver outras formas de se explicar o papel da gravidade na evolu&ccedil;&atilde;o do cosmos &ndash; e de se encontrar uma resposta para a quest&atilde;o de o Universo estar se expandindo mais depressa do que deveria (conforme preveem os modelos da F&iacute;sica), o que, de momento, &eacute; um fen&ocirc;meno atribu&iacute;do &agrave; energia escura. Assim, o time pretende aplicar a Teoria Camale&atilde;o em novas simula&ccedil;&otilde;es e realizar observa&ccedil;&otilde;es para testar suas descobertas para, quem sabe, desvendar alguns dos mist&eacute;rios que intrigam a Ci&ecirc;ncia h&aacute; tempos.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147020-alternativa-teoria-relatividade-explica-formacao-galaxias.htm">Alternativa à Teoria da Relatividade explica formação de galáxias</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:18.410Z

Alternativa à Teoria da Relatividade explica formação de galáxias

Imagem de 'Mercúrio retrógrado apenas é uma ilusão de ótica', diz cientista no megacurioso

Para astrônomos, não há evidências que sugiram a interferências dos astros na vida na Terra 

<p>Merc&uacute;rio retr&oacute;grado &eacute; um termo utilizado pela astrologia como explica&ccedil;&atilde;o para quando as coisas n&atilde;o est&atilde;o indo bem. Por&eacute;m, o fen&ocirc;meno &eacute; muito conhecido pela ci&ecirc;ncia e, de acordo com pesquisadores, n&atilde;o tem nenhuma rela&ccedil;&atilde;o com a vida na Terra, como destaca Rebecca Smethurst.&nbsp;A astrof&iacute;sica da Universidade de Oxford conversou com a BBC e explicou o que realmente ocorre.</p>

<p>&quot;Merc&uacute;rio retr&oacute;grado &eacute; uma defini&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica real, que descreve o que acontece quando esse planeta parece estar se movendo para tr&aacute;s, da perspectiva da Terra&quot;, disse a cientista. &quot;Mas n&atilde;o &eacute; assim. &Eacute; simplesmente uma ilus&atilde;o de &oacute;tica que ocorre porque o observamos da Terra&quot;, complemente Smethurst.</p>

<p>De acordo com a astrof&iacute;sica, como Merc&uacute;rio &eacute; o planeta mais pr&oacute;ximo do Sol, ele completa uma volta ao redor da estrela em menor tempo. Isso cria um efeito semelhante ao de uma ultrapassagem na estrada. Inicialmente a impress&atilde;o &eacute; de que o outro ve&iacute;culo est&aacute; mais lento, por&eacute;m ambos continuam na mesma velocidade, por isso a dist&acirc;ncia entre eles aumenta.</p>

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="Mercúrio é o primeiro planeta do Sistema Solar (Fonte )" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17180835271287.jpg" width="960" />
<figcaption>Merc&uacute;rio &eacute; o primeiro planeta do Sistema Solar (Fonte: Unsplash/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>
</div>

<h2>Astrologia</h2>

<p>E como o fen&ocirc;meno foi apropriado pela astrologia? Para Rebecca Smethurst trata-se de um refor&ccedil;o positivo. S&atilde;o consequ&ecirc;ncias que acontecem o tempo todo, mas as pessoas apenas decidiram prestar aten&ccedil;&atilde;o, pois foram estimuladas a fazer isso.</p>

<p>&quot;A associa&ccedil;&atilde;o que ocorre &eacute; por refor&ccedil;o positivo, como acontece com o hor&oacute;scopo: &#39;Hoje &eacute; poss&iacute;vel que voc&ecirc; perca as chaves se voc&ecirc; nasceu em maio&#39;, diz uma previs&atilde;o. E talvez voc&ecirc; nunca tenha pensado nisso, mas come&ccedil;a a prestar aten&ccedil;&atilde;o porque o hor&oacute;scopo disse isso&quot;, explicou a astrof&iacute;sica Rebecca Smethurst.</p>

<p>Por&eacute;m, ela assegura, n&atilde;o h&aacute; uma &uacute;nica evid&ecirc;ncia de que a a&ccedil;&atilde;o dos astros interfira na vida da Terra.</p>

<p>&quot;&Eacute; preciso deixar algo muito claro: nenhum movimento dos planetas influencia ou pode influenciar o que acontece na Terra. N&atilde;o h&aacute; estudos que demonstrem uma rela&ccedil;&atilde;o disso com o comportamento das pessoas&quot;, conclui Smethurst.</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146903-mercurio-retrogrado-ilusao-otica-diz-cientista.htm">'Mercúrio retrógrado apenas é uma ilusão de ótica', diz cientista</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:18.029Z

'Mercúrio retrógrado apenas é uma ilusão de ótica', diz cientista

Imagem de Vencedor do Nobel afirma que nunca viveremos em outro planeta no megacurioso

Vencedor do Prêmio Nobel de Física por descobrir primeiro exoplaneta atesta que seres humanos não serão capazes de viajar para outro planeta e alerta para os cuidados com a Terra

<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Nos filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, seres humanos j&aacute; habitam outros planetas h&aacute; d&eacute;cadas, mas a realidade &eacute; bem diferente. Apesar de toda a expectativa e proje&ccedil;&atilde;o, de acordo com um dos vencedores do Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica, o astrof&iacute;sico Michel Mayor, que descobriu o primeiro planeta orbitando uma estrela semelhante ao Sol fora do nosso Sistema Solar, seres humanos nunca viver&atilde;o em outro planeta.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Em entrevista &agrave; <em>AFP (Agence France Press)</em>, ele disse que sentiu a necessidade de &ldquo;matar&rdquo; as declara&ccedil;&otilde;es que mencionam a possibilidade de ir a outro planeta habit&aacute;vel caso a vida n&atilde;o seja mais poss&iacute;vel na Terra. &ldquo;Se estamos falando de exoplanetas, as coisas precisam ficar claras, n&oacute;s n&atilde;o vamos migrar para l&aacute;&rdquo;, salientou.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">O astrof&iacute;sico explicou que qualquer planeta fora do nosso Sistema Solar ou os exoplanetas conhecidos est&atilde;o muito longe de serem &ldquo;casas&rdquo; vi&aacute;veis, mesmo que eles n&atilde;o estejam assim t&atilde;o distantes, algumas dezenas de anos-luz, o que, no espa&ccedil;o, &eacute; praticamente vizinhan&ccedil;a.</span></span></span></p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="539" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/15/15205326819445.jpg" width="960" /> <figcaption>Fonte: Pixabay<br /> </figcaption></figure>
</div>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Ele compartilhou metade do Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica deste ano com Didier Queloz pela descoberta do 51 Pegasi b, o exoplaneta que eles avistaram em outubro de 1995 utilizando instrumentos no Observat&oacute;rio da Alta Proven&ccedil;a, na Fran&ccedil;a. O gigante de g&aacute;s detectado pela dupla &eacute; semelhante a J&uacute;piter. De l&aacute; at&eacute; aqui, mais de 4 mil exoplanetas foram encontrados na Via L&aacute;ctea.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">O professor de astrof&iacute;sica planet&aacute;ria da Universidade da Calif&oacute;rnia em Riverside, Stephen Kane, corrobora a afirma&ccedil;&atilde;o de Mayor. Para ele, neste ponto da hist&oacute;ria humana, todas as estrelas est&atilde;o a uma dist&acirc;ncia infinita de n&oacute;s. &ldquo;Lutamos muito como esp&eacute;cie para alcan&ccedil;ar a lua da Terra&rdquo;, comparou Kane durante entrevista &agrave; <em>Live Science</em>.</span></span></span></p>
<h2 style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Desembarcar em outro planeta? S&oacute; se a pr&oacute;pria f&iacute;sica mudar</span></span></span></h2>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">O professor disse ainda que a dist&acirc;ncia da estrela mais pr&oacute;xima da Terra fora do nosso sistema solar corresponde a 70 mil vezes a dist&acirc;ncia entre o nosso planeta e J&uacute;piter. Para ele, portanto, &ldquo;todas as estrelas est&atilde;o efetivamente fora do nosso alcance&rdquo;. Embora acredite que possamos enviar pessoas para Marte nos pr&oacute;ximos 50 anos, Kane garante que seria uma surpresa se a humanidade chegasse at&eacute; mesmo na &oacute;rbita de J&uacute;piter nos pr&oacute;ximos s&eacute;culos, o que refor&ccedil;a, para ele, que n&atilde;o chegaremos a outras estrelas t&atilde;o distantes.</span></span></span></p>
<p style="text-align: center;"><img alt="" height="540" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/15/15205434144446.jpg" width="960" /></p>
<p style="margin-bottom: 11px;" class="uk-text-center">Fonte: Pixabay</p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">O professor explicou que para alcan&ccedil;armos essas estrelas, seria necess&aacute;ria uma mudan&ccedil;a fundamental em toda nossa compreens&atilde;o sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre massa, acelera&ccedil;&atilde;o e energia, uma vez que sequer conhecemos a f&iacute;sica que permitiria esse alcance.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Al&eacute;m de refor&ccedil;ar que os seres humanos permanecer&atilde;o neste nosso planeta por muito tempo, o professor chamou a aten&ccedil;&atilde;o para o cuidado com a Terra. &ldquo;Precisamos cuidar do nosso planeta, &eacute; muito bonito e ainda &eacute; perfeitamente habit&aacute;vel&rdquo;, ressaltou.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">Tamb&eacute;m h&aacute; aqueles que n&atilde;o excluem por completo a possibilidade de desembarcarmos em outro planeta. Para o presidente em&eacute;rito do departamento de astronomia do Foothill College, na Calif&oacute;rnia, B. Andrew Fraknoi, n&atilde;o sabemos como a tecnologia pode avan&ccedil;ar em mais um milh&atilde;o de anos de evolu&ccedil;&atilde;o humana.</span></span></span></p>
<p style="margin-bottom: 11px;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="line-height: 107%;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;">E voc&ecirc;, acha que &eacute; poss&iacute;vel?</span></span></span></p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:17.699Z

Vencedor do Nobel afirma que nunca viveremos em outro planeta

Imagem de Centro da Via Láctea explodiu quando hominídeos já existiam no megacurioso

Descoberta do evento astronômico abala antigas noções sobre a Via Láctea

<p>A astronomia considerava&nbsp;a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/37834-voce-sabe-por-que-a-via-lactea-tem-esse-nome-.htm">Via L&aacute;ctea</a>&nbsp;uma gal&aacute;xia inativa, ou seja, observa&ccedil;&otilde;es levaram &agrave;&nbsp;conclus&atilde;o que seu n&uacute;cleo n&atilde;o liberaria energia. Um n&uacute;cleo gal&aacute;ctico ativo comumente emite muita luz em diferentes faixas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/85581-afinal-o-que-e-a-luz-video.htm">espectro eletromagn&eacute;tico</a> (r&aacute;dio, micro-ondas, infravermelho, etc), sendo este um fator&nbsp;que auxilia astr&ocirc;nomos a&nbsp;localizar gal&aacute;xias, mesmo que&nbsp;distantes.</p>
<p>A estabelecida no&ccedil;&atilde;o de que a nossa gal&aacute;xia &eacute;&nbsp;inativa est&aacute; sendo&nbsp;refutada ap&oacute;s a surpreendente descoberta de que o centro da Via L&aacute;ctea explodiu colossalmente&nbsp;h&aacute; cerca de 3,5 milh&otilde;es de anos.</p>
<p>Pode parecer uma eternidade, mas,&nbsp;em termos astron&ocirc;micos, alguns milh&otilde;es de anos &eacute; pouqu&iacute;ssimo tempo.&nbsp;Os dinossauros&nbsp;j&aacute; estavam extintos h&aacute; muito mais (63 milh&otilde;es de anos)&nbsp;e&nbsp;homin&iacute;deos j&aacute; existiam:&nbsp;os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111832-este-pode-ser-o-rosto-de-um-dos-mais-antigos-ancestrais-humanos.htm">australopitecos</a> surgiram a 3,9 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s.</p>
<figure class="image"><img alt=" height="156" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/28/Milkyway_pan.jpg" width="726" /> <figcaption>Mosaico fotogr&aacute;fico &mdash; Via L&aacute;ctea. (Fonte: Digital Sky LLC)<br /> </figcaption></figure>
<p><br /> A descoberta da explos&atilde;o foi realizada por uma&nbsp;equipe de cientistas liderada pelo professor Joss Bland-Hawthorn&nbsp;na Austr&aacute;lia. Participaram especialistas da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia, da Universidade de Sydney,&nbsp;da Universidade da Carolina do Norte, da Universidade do Colorado e do Space Telescope Science Institute em Baltimore.</p>
<p>Segundo o estudo, houve o que se chama "explos&atilde;o Seyfert" saindo do centro da Via L&aacute;ctea de maneira t&atilde;o forte que seu feixe alcan&ccedil;ou&nbsp;al&eacute;m do limite da gal&aacute;xia,&nbsp;percorrendo 200 mil anos-luz. A explos&atilde;o&nbsp;teve dura&ccedil;&atilde;o de&nbsp;cerca&nbsp;de 300 mil anos,&nbsp;que &eacute;&nbsp;curta em termos gal&aacute;cticos.&nbsp;Os cientistas conclu&iacute;ram que uma explos&atilde;o t&atilde;o grande s&oacute; poderia estar relacionada com o <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/99738-voce-sabe-o-que-existe-bem-no-centro-da-via-lactea.htm">buraco negro supermassivo na regi&atilde;o</a> de onde a luz veio.&nbsp;</p>
<p>Muitas gal&aacute;xias&nbsp;possuem buracos negros em seus n&uacute;cleos. A&nbsp;Via L&aacute;ctea abriga um buraco negro supermassivo cerca de 4,2 milh&otilde;es de vezes mais massivo que o Sol, denominado Saggitarius A. Outras gal&aacute;xias,&nbsp;de&nbsp;n&uacute;cleo ativo,&nbsp;tem buracos negros como ele&nbsp;no centro.</p>
<figure class="image"><img alt=" height="275" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/14/14134557388179.jpg" width="611" /> <figcaption>Fonte: The Sun/Reprodu&ccedil;&atilde;o<br /> </figcaption></figure>
<p>"[A descoberta] nos mostra que o centro da Via L&aacute;ctea &eacute; um local muito mais din&acirc;mico do que acredit&aacute;vamos ser. Temos sorte de n&atilde;o morar l&aacute;", brincou&nbsp;Lisa Kewley, coautora da pesquisa e diretora do&nbsp;Australia's ARC Centre of Excellence for All Sky Astrophysics in 3 Dimensions (ASTRO 3-D), onde o estudo foi realizado.</p>
<p>Mais pode ser descoberto com o&nbsp;avan&ccedil;o&nbsp;das pesquisas, por&eacute;m trata-se de&nbsp;um campo&nbsp;complexo: a maneira como buraco negros se desenvolvem interagindo com gal&aacute;xias ainda &eacute; um assunto bastante misterioso na astronomia.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:17.658Z

Centro da Via Láctea explodiu quando hominídeos já existiam

Imagem de Horóscopo de verdade: a história de cada signo do Zodíaco no megacurioso

Conheça a origem do horóscopo, a verdade por trás de cada constelação relacionada aos signos e a eterna treta entre astrologia e astronomia

<p>Os signos do zod&iacute;aco s&atilde;o um tema que, em qualquer roda de conversa, rendem boas discuss&otilde;es e dividem opini&otilde;es. Alguns acreditam, outros n&atilde;o; mas a maioria das pessoas, em algum momento da vida, j&aacute; teve curiosidade sobre o assunto (mesmo que bem pouquinho).</p>
<p dir="ltr">Quem nunca fez ou ouviu a cl&aacute;ssica pergunta "qual &eacute; o seu signo?" que atire a primeira pedra. Muitos consideram a resposta um divisor de &aacute;guas na hora de come&ccedil;ar uma amizade ou at&eacute; mesmo uma paquera. Termos como <em>ascendente</em>, <em>lua</em>, <em>sol</em>, <em>para&iacute;so&nbsp;</em>e <em>inferno astral</em> s&atilde;o at&eacute; comuns, mas ser&aacute; que sabemos como de fato surgiu o hor&oacute;scopo?</p>
<h2 dir="ltr">O come&ccedil;o de tudo</h2>
<p dir="ltr">Desde a antiguidade, o c&eacute;u e seus detalhes eram uma curiosidade entre os&nbsp;seres humanos, que se perguntavam o que aqueles pontos brilhantes significavam. Com o passar dos anos, foram atribu&iacute;das &agrave;s estrelas diversas fun&ccedil;&otilde;es, e a primeira delas surgiu com o homem pr&eacute;-hist&oacute;rico a partir da evolu&ccedil;&atilde;o da agricultura e do planejamento da atividade de plantio.</p>
<p dir="ltr">Tempos depois surgiu a necessidade de locomo&ccedil;&atilde;o no escuro do deserto. Pelo o que se sabe, o local em que essas caminhadas come&ccedil;aram foi entre os rios Tigre e Eufrates, localizados na Mesopot&acirc;mia.&nbsp;As pessoas que se aventuravam deserto adentro notaram, pela observa&ccedil;&atilde;o do c&eacute;u estrelado, que alguns pontos luminosos eram praticamente "fixos". Assim, "ligaram" os pontos para n&atilde;o se perderem durante as viagens, e esse exerc&iacute;cio quase geogr&aacute;fico acabou gerando imagens que lembravam animais e at&eacute; seres lend&aacute;rios.</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Ecliptica" height="742" src="https://cdn.hipercultura.com/imagens/1024px-ecliptic-path-cke.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Hipercultura/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p dir="ltr"><span style="background-color: transparent;">Todo esse esfor&ccedil;o n&atilde;o foi em v&atilde;o, afinal ainda utilizamos as estrelas para localiza&ccedil;&atilde;o. &Eacute; claro que temos m&eacute;todos mais modernos que&nbsp;nos levam at&eacute; nosso destino com maior precis&atilde;o, mas quem n&atilde;o tem um celular na m&atilde;o e sabe o m&iacute;nimo sobre constela&ccedil;&otilde;es&nbsp;pode tentar se virar desvendando o c&eacute;u.</span></p>
<h2 dir="ltr">O zod&iacute;aco</h2>
<p dir="ltr">O hor&oacute;scopo, como o conhecemos, nasceu no s&eacute;culo V&nbsp;a.C. Com uma mistura de filosofia grega, conhecimento matem&aacute;tico eg&iacute;pcio, influ&ecirc;ncias da astrologia milenar da Babil&ocirc;nia e um pouquinho de Elemento X surgiu a ideia de zod&iacute;aco. Essa palavra, que em grego significa c&iacute;rculo de animais, indicava o grande cintur&atilde;o celeste que marcava o trajeto do Sol naquele tempo. Cada uma das 12 constela&ccedil;&otilde;es por onde o astro passava&nbsp;representava um signo, no fen&ocirc;meno chamado ecl&iacute;ptica.</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Resultado de imagem para zod&iacute;aco" height="660" src="https://abrilclaudia.files.wordpress.com/2019/05/zodiaco.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Claudia; Abril/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p dir="ltr">Pouco tempo depois surgiu a ideia de&nbsp;hor&oacute;scopo individual e dos&nbsp;mapas&nbsp;astrais. Analisando a data e a hora exata que uma pessoa nasceu, dizem os astr&oacute;logos, &eacute; poss&iacute;vel tra&ccedil;ar sua personalidade e at&eacute; ter revela&ccedil;&otilde;es sobre o futuro. Al&eacute;m disso, no in&iacute;cio da Era Crist&atilde;, foram atribu&iacute;das ao perfil de cada signo caracter&iacute;sticas relacionadas &agrave;s esta&ccedil;&otilde;es do ano. "Outras influ&ecirc;ncias, como a simples observa&ccedil;&atilde;o do temperamento de pessoas nascidas em um mesmo per&iacute;odo, tamb&eacute;m interferiram nas caracter&iacute;sticas que cada signo apresenta atualmente", afirma a astr&oacute;loga B&aacute;rbara Abramo.</p>
<h2 dir="ltr">Os signos e a astronomia</h2>
<p dir="ltr">Na antiguidade, havia uma correspond&ecirc;ncia exata entre a astrologia e a astronomia. Com o passar dos s&eacute;culos, no entanto, a trajet&oacute;ria do Sol sofreu altera&ccedil;&otilde;es devido a um fen&ocirc;meno chamado precess&atilde;o. A partir disso, a tal correspond&ecirc;ncia acabou se tornando um tanto imprecisa.</p>
<p dir="ltr">A Terra gira, todos sabemos disso. Mas o que nem todos sabem &eacute; que ela faz um movimento c&ocirc;nico, semelhante ao de um pe&atilde;o &mdash; a diferen&ccedil;a &eacute; que nosso planeta demora 25,8 mil anos para completar uma volta. A Terra tem um &acirc;ngulo de inclina&ccedil;&atilde;o constante, mas a dire&ccedil;&atilde;o para qual ela "aponta" muda com esse movimento. &Agrave; medida que a Terra "aponta" para outro local, o lugar do Sol varia&nbsp;em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s estrelas fixas, afinal o movimento do astro sofre influ&ecirc;ncia direta&nbsp;da transla&ccedil;&atilde;o terrestre.</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Resultado de imagem para g&ecirc;meos signo constela&ccedil;&atilde;o" height="990" src="https://i.pinimg.com/originals/08/24/9c/08249c08728159500accdb73526b9b26.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<p dir="ltr">Hoje, por exemplo, quando a primavera come&ccedil;a, o Sol est&aacute; passando pela constela&ccedil;&atilde;o de Peixes, e n&atilde;o pela de &Aacute;ries, como era na antiguidade. Inclusive, devido a esse fen&ocirc;meno, existem constela&ccedil;&otilde;es na rota do Sol hoje em dia que sequer fazem parte do hor&oacute;scopo.</p>
<h3>O que a&nbsp;Astrologia diz?</h3>
<p dir="ltr">"A astrologia distingue o que &eacute; constela&ccedil;&atilde;o e o que &eacute; signo", segundo o astr&oacute;logo Oscar Quiroga. "As constela&ccedil;&otilde;es nunca foram refer&ecirc;ncia para c&aacute;lculo astrol&oacute;gico, pois o espa&ccedil;o que ocupam no c&eacute;u &eacute; irregular. J&aacute; os signos s&atilde;o espa&ccedil;os regulares e virtuais&nbsp;que acompanham a ecl&iacute;ptica perfeitamente", explica. Segundo o astr&oacute;logo, o cosmos e as pessoas s&atilde;o feitos da mesma subst&acirc;ncia e t&ecirc;m um relacionamento m&uacute;tuo &mdash; que &eacute; exatamente o que a astrologia estuda.</p>
<p dir="ltr">Mas n&atilde;o podemos dizer que o hor&oacute;scopo ficou totalmente para tr&aacute;s: ele acompanhou algumas mudan&ccedil;as astron&ocirc;micas.&nbsp;"&Eacute; o caso de&nbsp;inova&ccedil;&otilde;es relativamente recentes na escala hist&oacute;rica, como a descoberta dos planetas Urano, Netuno e Plut&atilde;o, que trouxeram novos elementos &agrave; interpreta&ccedil;&atilde;o astrol&oacute;gica do c&eacute;u", explica David Pingree, historiador da Universidade de Brown, nos Estados Unidos.</p>
<h2 dir="ltr">Os signos e a mitologia</h2>
<p dir="ltr">Quais s&atilde;o as hist&oacute;rias gregas mitol&oacute;gicas por tr&aacute;s do hor&oacute;scopo?</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Resultado de imagem para  mitologia grega zeus" height="660" src="https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/zeus-5c33adcc00fe9.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Brasil Escola/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<h3 dir="ltr">&Aacute;ries</h3>
<p dir="ltr">O filho do rei Atamas, Frixo, estava prestes a ser assassinado pela madrasta. Na hora H, ele foi salvo por um carneiro com l&atilde; de ouro enviado por sua m&atilde;e. O animal foi sacrificado e teve sua l&atilde; (o velocino de ouro) enterrada no pomar de Ares, o deus da guerra.</p>
<p dir="ltr">O nome <em>&aacute;ries</em> significa carneiro, em latim, e &eacute; da&iacute; que vem o ar&iacute;ete, o instrumento de guerra que serve para arrombar port&otilde;es e geralmente traz uma cabe&ccedil;a de carneiro na ponta.</p>
<h3 dir="ltr">Touro</h3>
<p dir="ltr">O per&iacute;odo de Touro&nbsp;coincidia com a primavera h&aacute; 4 mil anos, sendo o primeiro signo do zod&iacute;aco. Ele foi originado de um mito grego no qual Zeus, chefe dos deuses, assumiu a forma animal para atrair a&nbsp;princesa Europa.</p>
<p dir="ltr">O touro tamb&eacute;m &eacute; uma figura importante nos calend&aacute;rios das civiliza&ccedil;&otilde;es mesopot&acirc;micas por simbolizar a fertilidade. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que esse foi o primeiro signo reconhecido, e na &eacute;poca da primavera, quando a natureza come&ccedil;a a renascer ap&oacute;s o inverno.</p>
<h3 dir="ltr">G&ecirc;meos</h3>
<p dir="ltr">Castor e P&oacute;lux, filhos de Leda (rainha de Esparta), embora fossem&nbsp;g&ecirc;meos tinham&nbsp;pais diferentes. Castor, filho do rei de Esparta, era mortal; j&aacute; P&oacute;lux, filho de Zeus, era imortal. Eles eram grandes amigos e juntos lutaram na Guerra de Troia, ent&atilde;o quando Castor morreu durante o combate P&oacute;lux ficou perturbado. Zeus, ent&atilde;o, decidiu tornar Castor imortal eternizando os irm&atilde;os na constela&ccedil;&atilde;o de G&ecirc;meos.</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Resultado de imagem para g&ecirc;meos signo constela&ccedil;&atilde;o" height="700" src="https://www.comprarumaestrela.pt/media/wysiwyg/zodiacs_pt/gemeos.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Comprar Uma Estrela/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<h3 dir="ltr">C&acirc;ncer</h3>
<p dir="ltr">Em latim, a palavra significa caranguejo, uma das 12 criaturas mortas por H&eacute;rcules. A esposa oficial de Zeus, Hera, teria enviado a criatura para enfrentar e assassinar o her&oacute;i. O animal foi morto, mas sua coragem foi eternizada em uma constela&ccedil;&atilde;o.</p>
<h3 dir="ltr">Le&atilde;o</h3>
<p dir="ltr">E H&eacute;rcules ataca outra vez! O le&atilde;o tamb&eacute;m entrou para a lista vermelha do her&oacute;i, que n&atilde;o s&oacute; estrangulou o bicho com as pr&oacute;prias m&atilde;os como tamb&eacute;m fez um manto com sua pele. Em homenagem a essa&nbsp;vit&oacute;ria, Zeus desenhou o animal no c&eacute;u.</p>
<h3 dir="ltr">Virgem</h3>
<p dir="ltr">Essa constela&ccedil;&atilde;o, para os romanos, representava a deusa da justi&ccedil;a, Virgo, que ficou doente&nbsp;<span style="background-color: transparent;">devido &agrave; mania humana de come&ccedil;ar guerras. Segundo a hist&oacute;ria, ela foi o &uacute;ltimo ser celestial a subir para a morada dos deuses. Minerva, deusa da sabedoria, teria desenhado uma imagem no c&eacute;u em sua homenagem.</span></p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Resultado de imagem para virgem signo constela&ccedil;&atilde;o" height="700" src="https://www.comprarumaestrela.pt/media/wysiwyg/zodiacs_pt/virgem.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Comprar Uma Estrela/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
<h3 dir="ltr">Libra</h3>
<p dir="ltr">Segundo os romanos, o signo representava a balan&ccedil;a usada por Virgo para pesar a alma dos seres humanos. A depender do resultado, o destino final era o para&iacute;so ou o mundo subterr&acirc;neo.</p>
<h3 dir="ltr">Escorpi&atilde;o</h3>
<p dir="ltr">&Aacute;rtemis era uma grande amiga do gigante &Oacute;rion, mas essa rela&ccedil;&atilde;o gerava muito ci&uacute;mes em seu irm&atilde;o, Apoi. Para dar um fim &agrave; amizade, Apoi enviou um escorpi&atilde;o para morder o gigante. Zeus, em mem&oacute;ria de&nbsp;&Oacute;rion, colocou a imagem do animal no c&eacute;u.</p>
<h3 dir="ltr">Sagit&aacute;rio (Arqueiro)</h3>
<p dir="ltr">Segundo a mitologia grega, Chiron era o centauro mais s&aacute;bio de todos. Sua morte aconteceu quando foi acidentalmente atingido por uma flecha de H&eacute;rcules. Assim como os demais, Zeus o homenageou com uma constela&ccedil;&atilde;o.</p>
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="Constellation Archer" height="700" src="https://www.starling.global/br/media/wysiwyg/zodiacs_pt/arqueiro.jpg" width="990" /></figure>
</div>
<h3 dir="ltr">Capric&oacute;rnio</h3>
<p dir="ltr">Na hist&oacute;ria grega, o animal que representa o signo &eacute; uma cabra com rabo de peixe. Para fugir do tit&atilde; Tifon, o deus da natureza, Pan, pulou na &aacute;gua e morreu porque n&atilde;o conseguiu se transformar completamente em peixe, j&aacute; que metade do seu corpo ficou acima da superf&iacute;cie.</p>
<h3 dir="ltr">Aqu&aacute;rio</h3>
<p dir="ltr">O m&ecirc;s de aqu&aacute;rio correspondia, no Oriente M&eacute;dio, ao&nbsp;per&iacute;odo de chuvas. Foi assim que surgiu o simbolismo do signo: um homem virando seu jarro de &aacute;gua.</p>
<h3 dir="ltr">Peixes</h3>
<p dir="ltr">Segundo os gregos, Afrodite, a deusa do amor, e seu filho, Eros, teriam se transformado em peixes para fugir do tit&atilde; Tifon, que n&atilde;o suportava &aacute;gua &mdash; assim como fez<span style="background-color: transparent;">&nbsp;o deus Pan. Para lembrar essa fuga, Atena, deusa da sabedoria, criou uma constela&ccedil;&atilde;o.</span></p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:17.490Z

Horóscopo de verdade: a história de cada signo do zodíaco

Imagem de Bola de fogo cai do céu e transforma a noite em dia na China no megacurioso

Um objeto de fogo riscou os céus da China na meia-noite de 11 de outubro passado. O brilho projetou as sombras dos prédios nas avenidas de Songyuan

<p>Uma bola de fogo ofuscante, possivelmente um meteorito, iluminou os c&eacute;us da China logo ap&oacute;s a meia-noite da &uacute;ltima sexta-feira&nbsp;e atingiu a fronteira das prov&iacute;ncias de Jilin e Heilongjiang, pr&oacute;ximo &agrave; cidade de Songyuan.</p>
<p>Captada&nbsp;por c&acirc;meras de vigil&acirc;ncia, a queda do fragmento ocorreu aos 16 minutos (hora de Pequim) e transformou a noite em dia por alguns momentos, projetando sombras escuras atrav&eacute;s das avenidas de Songyuan enquanto riscava o c&eacute;u com sua luz brilhante.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/7y5xXme_nk4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Bola de fogo iluminou o c&eacute;u e projetou sombras nas ruas de Songyuan</p>
<h2>&nbsp;A busca pelo objeto&nbsp;</h2>
<p>De acordo com a TV estatal CCTV, cientistas da Academia de Ci&ecirc;ncias da China, baseados no Observat&oacute;rio da Montanha P&uacute;rpura, est&atilde;o examinando os v&iacute;deos de seguran&ccedil;a e outros gravados por observadores para determinar que tipo de objeto c&oacute;smico pode ter causado a emiss&atilde;o de luz brilhante, uma vez que nenhum fragmento&nbsp;foi encontrado no local e nem nas proximidades.&nbsp;</p>
<p>N&atilde;o foram tamb&eacute;m registradas ocorr&ecirc;ncias de feridos ou danos &agrave;s constru&ccedil;&otilde;es vizinhas.</p>
<p>No entanto, &eacute; prov&aacute;vel que o objeto seja um meteorito ou um fragmento de cometa, uma vez que a Terra est&aacute; passando por uma "nuvem" de detritos de cometa neste momento.</p>
<h3>Previs&atilde;o de novos impactos</h3>
<p>Os meteoros Orionides, que aparecem todos os anos em chuvas que chegam a 20 quedas por hora, est&atilde;o previstos em nossa atmosfera de 2 de outubro a 7 de novembro.&nbsp;&nbsp;</p>
<p>No entanto, explos&otilde;es por impacto, como a ocorrida na China, s&atilde;o raras, o que pode significar a necessidade de maior prote&ccedil;&atilde;o nos c&eacute;us para proteger a Terra dessas gigantescas rochas espaciais.</p>
<p>O Gabinete&nbsp;de Coordena&ccedil;&atilde;o de Defesa Planet&aacute;ria, criado pela NASA para proteger o planeta da queda de asteroides, admite que os n&iacute;veis de prote&ccedil;&atilde;o ainda est&atilde;o distantes dos que necessitamos.&nbsp;</p>
<p>Embora as possibilidades de que um asteroide de grandes propor&ccedil;&otilde;es atinja a Terra sejam pequenas &ndash; a NASA estima de uma em 300000 a chance anual de uma rocha espacial potencialmente perigosa colidir com o planeta&nbsp;&ndash; a perspectiva de desvasta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel.&nbsp;</p>
<p>Por isso, h&aacute; v&aacute;rios experimentos com outras ag&ecirc;ncias especiais na busca de um futuro grupo multinacional de defesa planet&aacute;ria.</p>

thumb-image-2024-02-29T14:04:17.390Z

Bola de fogo cai do céu e transforma a noite em dia na China

Imagem de Astrofísico brasileiro registra nascimento de estrelas no megacurioso

Imagem foi feita pelo telescópio ALMA no Chile

<p>Um grupo de astrof&iacute;sicos liderado pelo mineiro Felipe Alves registrou recentemente o nascimento de duas estrelas. A imagem in&eacute;dita foi realizada no r&aacute;dio-observat&oacute;rio Atacama Large Millimeter Array (ALMA), localizado no Deserto do Atacama, no Chile.</p>
<p>A fotografia em alta resolu&ccedil;&atilde;o mostra as "estrelas&nbsp;<span style="background-color: transparent;">beb&ecirc;s" dentro de um "pretzel" de g&aacute;s e poeira, encontradas na Nebulosa do Cachimbo,&nbsp;pr&oacute;ximo ao centro da Via L&aacute;ctea, na constela&ccedil;&atilde;o Ophiuchus, que fica a 600 anos-luz do planeta Terra.</span></p>
<p>Na imagem, os dois pequenos globos centrais foram identificados pelos cientistas como estrelas em desenvolvimento, cercadas por&nbsp;discos circunstelares (an&eacute;is de poeira e g&aacute;s) que servem de alimento nessa fase de forma&ccedil;&atilde;o e crescimento.</p>
<p><span data-fonte="" data-fonte-url="" class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/14/alma-14180036059345.jpg" alt="ALMA" /><span class="desc">(Fonte: Atacama Large Millimeter Array (ALMA)/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p>O tamanho de cada disco de poeira&nbsp;&eacute; descrito pelos pesquisadores como semelhante ao do cintur&atilde;o de asteroides do nosso sistema solar (aproximadamente 225 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de di&acirc;metro) e massa compar&aacute;vel com a de J&uacute;piter.</p>
<p>A pesquisa de Alves come&ccedil;ou h&aacute; 15 anos e&nbsp;conta com a participa&ccedil;&atilde;o de Gabriel Franco, do Departamento de F&iacute;sica da Universidade Feral de Minas Gerais (UFMG).&nbsp;Os resultados recentes foram publicados na edi&ccedil;&atilde;o de outubro da revista <em>Science</em> e ajudam a compreender como&nbsp;sistemas planet&aacute;rios s&atilde;o formados.</p>
<p>Segundo Alves, &eacute; a primeira vez que a forma&ccedil;&atilde;o de um sistema &eacute; observada com tantos detalhes. O pesquisador tamb&eacute;m afirmou que, embora a imagem seja tentadora, ainda h&aacute; muito a ser descoberto. "Precisaremos estudar mais sistemas bin&aacute;rios jovens em detalhes para entender melhor como se formam v&aacute;rias estrelas", comentou.</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146769-astrofisico-brasileiro-registra-nascimento-estrelas.htm">Astrofísico brasileiro registra nascimento de estrelas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Astrofísico brasileiro registra nascimento de estrelas

Imagem de Estudos sobre evolução do Universo rendem Nobel de Física em 2019 no megacurioso

Nobel deste ano premiou três astrofísicos que realizaram importantes descobertas sobre a evolução do cosmos

<p>O canadense James Peebles e os su&iacute;&ccedil;os Michel Mayor e Didier Queloz foram os cientistas anunciados&nbsp;na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (08) como ganhadores do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110396-9-aleatoriedades-interessantes-relacionadas-com-os-premios-nobel.htm">Pr&ecirc;mio Nobel</a> da F&iacute;sica, por descobertas na Astrof&iacute;sica.</p>

<p>Estudos te&oacute;ricos e experimentos&nbsp;realizados pelos astr&ocirc;nomos&nbsp;abriram caminhos importantes na ci&ecirc;ncia. &ldquo;Os premiados deste ano transformaram nossas ideias sobre o cosmos&rdquo;, declararam porta-vozes do comit&ecirc; do&nbsp;Nobel.</p>

<h2>James Peebles</h2>

<p>Peebles calculou&nbsp;quanta mat&eacute;ria apareceu&nbsp;no Big Bang e como ela se dispersou, concluindo que a mat&eacute;ria comum (planetas, cometas, estrelas, poeira...) constitui&nbsp;5% do conte&uacute;do do universo e os outros 95% s&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111935-5-questoes-basicas-sobre-materia-escura-ainda-por-responder.htm">mat&eacute;ria escura</a>&nbsp;e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111905-teste-para-detectar-energia-escura-tem-resultados-nulos-e-isso-nao-e-ruim.htm">energia escura</a>.</p>

<p>Desde os anos 1960 o cientista estudou a evolu&ccedil;&atilde;o do cosmos utilizando medi&ccedil;&otilde;es de radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo em micro-ondas. Acreditamos que esta&nbsp;radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica seja&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/42466-astronomos-detectam-evidencia-direta-da-teoria-do-big-bang.htm">tra&ccedil;o</a> do Big Bang e abaixo est&aacute; nomeada&nbsp;&quot;Afterglow Light Pattern&quot; junto da perspectiva evolutiva na l&oacute;gica predominante.</p>

<p><img alt="WMAP studies the light released about 375,000 years after the Big Bang" src="https://www.nasa.gov/sites/default/files/styles/full_width/public/thumbnails/image/wmap_0.jpg?itok=Mnn1BCO0" /></p>

<p>Em 1984, Peebles foi membro de uma equipe que&nbsp;analisou a ideia de Albert Einstein de que existe uma constante cosmol&oacute;gica e, em 1998, ele fez&nbsp;parte da&nbsp;descoberta da energia escura.</p>

<p>&ldquo;Seu referencial te&oacute;rico, desenvolvido desde meados da d&eacute;cada de 1960, &eacute; a base de nossas ideias contempor&acirc;neas sobre o universo&rdquo;, comentou o comit&ecirc; do Nobel.</p>

<h2>Michel Mayor e Didier Queloz</h2>

<p>Eles descobiram o primeiro exoplaneta orbitando uma estrela similar ao Sol, o que revolucionou nossa ideia de evolu&ccedil;&atilde;o do Universo.&nbsp;Desde ent&atilde;o, mais de 4 mil <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/102531-conheca-5-dos-exoplanetas-mais-estranhos-descobertos-recentemente.htm">exoplanetas</a> foram encontrados.&nbsp;Em outubro de 1965, eles localizaram o&nbsp;planeta a&nbsp;aproximadamente 51&nbsp;anos-luz da Terra, perto de outra estrela da Via L&aacute;ctea. No ano passado, identificamos &aacute;gua em forma gasosa nele.</p>

<p>Mayor e Queloz&nbsp;usaram&nbsp;instrumentos feitos sob medida no Observat&oacute;rio da Alta Proven&ccedil;a, na Fran&ccedil;a. L&aacute;&nbsp;detectaram oscila&ccedil;&otilde;es&nbsp;de&nbsp;outro local da gal&aacute;xia e descobriram&nbsp;que pertenciam a&nbsp;um planeta gasoso&nbsp;com &oacute;rbita parecida com a de Merc&uacute;rio e cerca de metade da massa de J&uacute;piter, o qual chamaram de 51 Pegasi b.</p>

<h2>O Nobel da F&iacute;sica</h2>

<p>Este &eacute;&nbsp;um dos cinco pr&ecirc;mios&nbsp;estabelecidos por Alfred Nobel em 1895. Em 2019, ele significa, al&eacute;m do reconhecimento da comunidade cient&iacute;fica,&nbsp;aproximadamente&nbsp;R$ 3,72 milh&otilde;es.</p>

<p>Entre os laureados est&atilde;o Victor Franz Hess, pela descoberta da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica, Max Planck, pela descoberta da energia qu&acirc;ntica, Albert Einstein, pelo Efeito&nbsp;Fotoel&eacute;trico, entre&nbsp;outros grandes nomes e&nbsp;descobertas.</p>

<p><img alt="" src="https://pbs.twimg.com/media/EGWO9CPWkAUZXdW.jpg" /></p>


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Estudos sobre evolução do Universo rendem Nobel de Física em 2019

Imagem de Cientista mostra em vídeo como a Lua está se afastando da Terra no megacurioso

A distância aumenta 3,8 centímetros a cada ano, ou seja, a Lua está quase 2 metros mais longe da gente hoje do que quando pisaram lá pela primeira vez!

<p>A Lua est&aacute; se afastando da Terra, lentamente, processo que teve in&iacute;cio h&aacute; bilh&otilde;es de anos, quando o sat&eacute;lite natural foi formado. Para explicar melhor esse fen&ocirc;meno, o cientista James O&rsquo;Donoghue, da Ag&ecirc;ncia de Explora&ccedil;&atilde;o Aeroespacial do Jap&atilde;o (AXA), criou um v&iacute;deo no qual &eacute; poss&iacute;vel ver como o afastamento tem acontecido ao longo dos anos.</p>
<figure class="image"><img alt=" height="467" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/07/07184323749251.jpg" width="700" /> <figcaption>(Fonte: Pixabay)</figcaption></figure>
<p>Conforme a hip&oacute;tese do grande impacto, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/27612-esbarrao-espacial-pode-ter-dado-origem-a-nossa-lua.htm">forma&ccedil;&atilde;o da Lua</a> se deu h&aacute; 4,5 bilh&otilde;es de anos, com a colis&atilde;o entre a Terra e um objeto espacial denominado Theia, cujas dimens&otilde;es seriam semelhantes &agrave;s de Marte. A partir da&iacute;, peda&ccedil;os da crosta terrestre cobertos de magma foram lan&ccedil;ados &agrave; nossa &oacute;rbita, dando origem &agrave; Lua.</p>
<p>Nessa &eacute;poca, o sat&eacute;lite natural estava bem mais pr&oacute;ximo do nosso planeta &mdash; cerca de 16 vezes mais perto do que a dist&acirc;ncia atual &mdash; mas com o passar do tempo ele se afastou milhares de quil&ocirc;metros em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; posi&ccedil;&atilde;o original, devido &agrave;s intera&ccedil;&otilde;es entre ambos e tamb&eacute;m a impactos de meteoritos.</p>
<h2>Veja o v&iacute;deo</h2>
<p>Inicialmente, O&rsquo;Donoghue pretendia apresentar uma imagem precisa da cria&ccedil;&atilde;o da Lua, como ele contou ao <em>Business Insider</em>. No entanto, ele se empolgou e criou uma anima&ccedil;&atilde;o que mostra toda a hist&oacute;ria, resumida em menos de 30 segundos.</p>
<p>O v&iacute;deo come&ccedil;a mostrando a posi&ccedil;&atilde;o atual da Lua e a seguir faz uma viagem no tempo, voltando ao momento da forma&ccedil;&atilde;o do sat&eacute;lite. Tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel acompanhar a dist&acirc;ncia dela em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra, seu tamanho aparente e a velocidade do seu afastamento ao longo de bilh&otilde;es de anos.</p>
<p>Confira o v&iacute;deo abaixo:</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/hi8xWqHBk84?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p><span style="background-color: transparent; font-family: inherit; font-size: 32px;">Como &eacute; medida a dist&acirc;ncia da Terra &agrave; Lua?</span></p>
<p>A Lua se distancia da Terra cerca de 3,8 cent&iacute;metros a cada ano, atualmente, mas esse movimento nem sempre &eacute; constante. No in&iacute;cio do &ldquo;retiro lunar&rdquo;, como o fen&ocirc;meno &eacute; chamado pelos cientistas, o afastamento chegou a ser de 20,8 cent&iacute;metros por ano.</p>
<p>Para medir a dist&acirc;ncia entre a Lua e a Terra de maneira mais exata s&atilde;o utilizados espelhos refletores deixados no sat&eacute;lite durante as miss&otilde;es da NASA e da extinta <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/108461-voce-sabia-uniao-sovietica-tinha-onibus-espacial.htm">Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica</a>, realizadas nas d&eacute;cadas de 1960 e 1970. Desde ent&atilde;o, astr&ocirc;nomos disparam raio laser em dire&ccedil;&atilde;o a estes equipamentos e recebem de volta fot&oacute;ns que servem para identificar a dist&acirc;ncia lunar com precis&atilde;o.</p>

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Cientista mostra em vídeo como a Lua está se afastando da Terra

Imagem de Será que realmente estamos sozinhos no Universo? no megacurioso

As dimensões do cosmos levam cientistas a crer que a probabilidade de sermos a única forma de vida inteligente é remota

<p>H&aacute; vida inteligente fora da Terra ou somos um caso &uacute;nico no Universo? Eis uma pergunta feita e refeita ao longo da hist&oacute;ria e ainda sem resposta conclusiva.&nbsp;O Universo como o concebemos hoje tem 93 bilh&otilde;es de anos-luz de di&acirc;metro e abriga 2 trilh&otilde;es de gal&aacute;xias. Para muitos cientistas, &eacute; poss&iacute;vel que tenhamos o cosmos todo s&oacute; para n&oacute;s, mas &eacute; pouco prov&aacute;vel. Seth Shostak, astrof&iacute;sico do Instituto SETI (S<i>earch for Extraterrestrial Intelligence, </i>ou Busca por Intelig&ecirc;ncia Extraterrestre) considera&nbsp;bastante arrogante afirmarmos que &ldquo;este &eacute; o &uacute;nico lugar onde h&aacute; intelig&ecirc;ncia&rdquo;.</p>

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="2732" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/04/04154630758076.jpg" width="4096" />
<figcaption>Terra, apenas um entre quintilh&otilde;es de planetas. (Imagem: NASA)</figcaption>
</figure>
</div>

<p>Hoje sabemos que existem mais de 4 mil planetas apenas em nossa gal&aacute;xia. Em todo o Universo, o n&uacute;mero giraria em torno de 100 quintilh&otilde;es&nbsp;segundo o astrof&iacute;sico Christopher Conselice da <i>Universidade Nottingham</i>. Quantos deles poderiam hospedar vida? Estima-se que apenas na nossa vizinhan&ccedil;a, ou seja, a Via L&aacute;ctea, 20% dos 250 bilh&otilde;es de estrelas podem brilhar em mundos rochosos e temperados o suficiente para permitir &aacute;gua na forma l&iacute;quida (uma das premissas para exist&ecirc;ncia de vida).</p>

<p>Tudo isso pode n&atilde;o significar nada, por&eacute;m, o chamado princ&iacute;pio da mediocridade leva os cientistas a pensarem o contr&aacute;rio. Segundo esse princ&iacute;pio, as propriedades e a evolu&ccedil;&atilde;o do nosso Sistema Solar n&atilde;o seriam incomuns de nenhuma forma especial. Assim, os mesmos processos que levaram ao surgimento de vida inteligente na Terra poderiam ter ocorrido em muitos outros lugares do cosmos.&nbsp;</p>

<h3><b>Se h&aacute; outras civiliza&ccedil;&otilde;es no universo, onde est&atilde;o, afinal?</b></h3>

<p>Uma vez que devem existir planetas mais antigos que a Terra, se houvesse ao menos uma sociedade com tecnologia suficiente para nos alertar sobre sua presen&ccedil;a, por que ainda n&atilde;o o teria feito?</p>

<p>Bem, eles podem simplesmente n&atilde;o querer fazer contato para evitar agress&otilde;es ou n&atilde;o ter interesse neste planetinha azul... Tamb&eacute;m &eacute; conceb&iacute;vel que civiliza&ccedil;&otilde;es tenham surgido e j&aacute; desaparecido, exterminadas por eventos c&oacute;smicos ou cat&aacute;strofes provocadas por elas&nbsp;mesmas&nbsp;e talvez um dia possamos encontrar vest&iacute;gios de sua exist&ecirc;ncia.</p>

<p>A raz&atilde;o mais l&oacute;gica para que n&atilde;o tenhamos ainda not&iacute;cias de nossos vizinhos distantes, para muitos pesquisadores, &eacute;: o espa&ccedil;o &eacute; simplesmente&nbsp;vasto demais! A astr&ocirc;noma Jill Tarter usa a seguinte analogia:&nbsp;se imaginarmos todos os lugares onde poder&iacute;amos buscar vida como um oceano, o que conseguimos vasculhar at&eacute; hoje n&atilde;o passaria de um copo de &aacute;gua.&nbsp;</p>

<p>&Eacute;, tudo indica que a pergunta que abre esse texto ainda permanecer&aacute; um bom tempo sem resposta.</p>


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