Imagem de Nise da Silveira: a pioneira da psiquiatria brasileira no megacurioso

Nise da Silveira inscreveu seu nome na história da psiquiatria ao propor que internos com doenças mentais fossem tratados por meio de terapias artísticas

<head></head><body>Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro vetou a inserção do nome da <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120427-o-psiquiatra-negro-que-mudou-como-as-doencas-mentais-eram-vistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">psiquiatra</a> alagoana Nise da Silveira no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Sua decisão foi muito criticada, uma vez que a médica é conhecida como alguém que revolucionou o tratamento para transtornos mentais no mundo todo.O trabalho revolucionário de Nise se iniciou quando ela ingressou, em 1946, no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. Ela começou a fazer um trabalho com os internos que envolvia estimulá-los a criar arte.Nise era contra as técnicas usadas pelo hospital com os "clientes" (palavra que ela preferia em relação à paciente, pois acreditava que a relação era de troca) com doenças mentais: eles eram submetidos a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115997-lauretta-bender-destruiu-criancas-com-a-terapia-de-eletrochoque.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eletrochoques</a> desnecessários, camisas de força, lobotomia e encarceramento. A proposta da psiquiatra então foi a de usar técnicas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119637-croche-a-importancia-da-atividade-no-combate-ao-estresse.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terapia ocupacional</a>, estimulando que eles se aproximassem da criação artística.<h2 dir="ltr">Os tratamentos propostos por Nise da Silveira</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Correio Braziliense&nbsp;" data-fonte-url="https://blogs.correiobraziliense.com.br/aricunha/wp-content/uploads/sites/13/2019/03/x2014-774427884-im-3nise-com-os-clientes.jpg_20141208.jpg.pagespeed.ic_.3Abe5_F9up-1280x720.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/01/01221856613489.jpg" alt="(Fonte: Correio Braziliense)">(Fonte: Correio Braziliense)Nise ocupou o departamento de terapia ocupacional, que estava abandonado, e passou a envolver os internados. Eles receberam tarefas de limpeza e manutenção do lugar, e aos poucos foram montando ateliês de pintura e escultura.Dentro deste espaço, obras artísticas incríveis foram surgindo das mãos e das mentes dos clientes. Envolvida nos estudos e nas ideias do psiquiatra <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/114954-randonautica-a-febre-do-tiktok-que-gera-coincidencias-assustadoras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carl Gustav Jung</a>, de quem também foi aluna, Nise acreditava que a arte poderia ser uma porta para que os internos do hospital encontrassem um meio de expressão do que tinham em seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121686-o-que-e-a-mente-inconsciente-e-como-ela-molda-nossos-habitos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inconsciente</a>, ajudando assim a lidar com o seu sofrimento.Em 1952, Nise criou o Museu de Imagens do Inconsciente, localizado no Rio de Janeiro. No local, os internos do hospital psiquiátrico puderam começar a expor suas criações. E as ideias de Nise da Silveira passaram então a repercutir mundialmente.<h2 dir="ltr">Os artistas surgidos no ateliê de Nise da Silveira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/01/01221756613488.jpg" alt="(Fonte: O Globo)">(Fonte: O Globo)O trabalho feito por Nise e seus assistentes era feito de forma totalmente individualizada com os clientes de seu ateliê. Cada um deles era estimulado a criar de forma totalmente livre.A criação feita por cada um era uma oportunidade para que Nise explorasse e trabalhasse junto com os internos, possibilitando que eles tivessem melhoras significativas em suas vidasAs histórias de muitos destes participantes do ateliê ficaram conhecidas. Uma interna chamada Adelina, que sofria de esquizofrenia, &nbsp;produziu 17.500 pinturas, que representavam imagens <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/85777-veja-4-simbolos-comuns-que-ninguem-sabe-o-que-significam-originalmente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arquetípicas</a> femininas. Adelina passou de uma pessoa considerada agressiva para alguém mais tranquila e centrada.Outro cliente foi Isaac Liberato, um jovem internado em 1930, aos 24 anos. Com muita dificuldade na linguagem verbal, ele conseguiu desenvolver uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/110836-voce-nao-vai-acreditar-na-corrente-artistica-que-este-mero-quadro-criou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">linguagem artística</a> fluida e repleta de sentidos. Produziu continuamente até sua morte em 1966.As produções destas pessoas ficaram tão famosas que foram expostas internacionalmente. Alguns quadros foram levados para o II Congresso Internacional de Psiquiatria em 1957, na Suíça. O próprio Carl Gustav Jung inaugurou a exposição.O nome de Nise, portanto, configura como importantíssimo na história de toda a psiquiatria por mostrar que pessoas com sofrimentos mentais precisam de tratamentos humanizados, que potencializam sua criatividade e sua disposição à vida, ao invés de métodos arcaicos que não promovem melhorias em sua saúde.</body>

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Nise da Silveira: a pioneira da psiquiatria brasileira

Imagem de "Dragão da morte": nova espécie de pterossauro é encontrada na Argentina no megacurioso

Vivo entre 146 milhões e 66 milhões de anos atrás, o animal é o maior pterossauro já descoberto no continente

<head></head><body>Durante escavações próximas à cidade de Mendoza, Argentina, paleontólogos do Laboratório e Museu dos Dinossauros encontraram restos fossilizados de uma nova espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121297-maior-fossil-de-pterossauro-desde-o-jurassico-e-encontrado-na-escocia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pterossauro</a>. Os vestígios pertenciam a dois indivíduos que viveram entre 146 milhões e 66 milhões de anos atrás e foram intitulados de "dragões da morte", sendo os maiores predadores alados já descobertos na América do Sul e um dos maiores do mundo.Segundo Leonardo D. Ortiz David, líder do projeto, o pterossauro viveu no Cretáceo Superior cerca de 20 milhões de anos antes de um asteroide catastrófico atingir a Terra. O primeiro espécime identificado, que parece ser um adulto, tem uma envergadura de mais de 9 metros, enquanto o segundo, aparentemente um indivíduo jovem, possui sete metros de envergadura. Não há clareza se os animais tinham algum tipo de relação enquanto vivos.&nbsp;“Não temos um registro atual de nenhum parente próximo que tenha uma modificação corporal semelhante a essas feras”, disse Ortiz. “Os restos de Thanatosdrakon apresentam diferentes particularidades que nos permitem diferenciá-los de outros pterossauros conhecidos. Fundamentalmente, essas características são encontradas nas vértebras e membros. Isso nos permitiu estabelecer uma nova espécie de pterossauro.”<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/01/01085405522015.jpg" alt="(Fonte: MEF / Reprodução)">(Fonte: MEF / Reprodução)Thanatosdrakon amaru combina os termos gregos para “<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121849-dragao-como-a-lenda-desse-ser-surgiu-ao-redor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dragão</a>” e “morte” e a expressão “serpente voadora”, localizada na língua indígena quíchua e referência a um bicéfalo, considerado divindade inca. O animal foi um dos primeiros predadores dos céus e se destaca por possuir "crânios muito grandes — às vezes maiores que seus corpos — bem como seus pescoços hiperalongados e corpos curtos e robustos".<h2>Incrível condição de preservação</h2>Os restos mortais de Thanatosdrakon amaru chamaram a atenção por estarem incrivelmente bem preservados, especialmente se o histórico de vestígios encontrados for considerado. De acordo com James Kirkland, paleontólogo estadual do Utah Geological Survey, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120546-quantos-ossos-o-corpo-humano-tem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ossos</a> finos dos animais são raramente encontrados devido à sua consistência, favorável a sedimentar-se em condições adversas.“Desde o início, dois fatos nos chamaram a atenção: o primeiro foi o tamanho dos restos mortais e sua preservação em três dimensões, uma condição incomum nesse grupo de vertebrados”, completou Ortiz. “O segundo foi a quantidade de restos encontrados no local, já que pterossauros gigantes são conhecidos apenas de restos fragmentários (com algumas exceções).”<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/06/01/01085519413016.jpg" alt="(Fonte: MEF / Reprodução)">(Fonte: MEF / Reprodução)O principal autor do projeto encontrou os dois animais em meados de 2012, mais precisamente no antigo sítio na Formação Plottier, um grupo de rochas sedimentares contendo restos de saurópodes, terópodes, tartarugas, crocodilos e pterossauros. Apesar da grande quantidade de encontros, a descoberta chocou os estudiosos e era um encontro raro na região, mesmo com os incontáveis vestígios que sugiram nas últimas décadas.Hoje, os fósseis do T. amaru estão armazenados no Laboratório e Museu de Dinossauros da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, e são protegidos do público em geral porque são muito valiosos. Apesar disso, uma réplica detalhada e completa da criatura está em exibição no local, assim como alguns moldes de seus ossos.</body>

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'Dragão da morte': nova espécie de pterossauro é encontrada na Argentina

Imagem de Por que os humanos dormem menos que outros primatas? no megacurioso

Em comparação com nossos parentes macacos, tempo reduzido de sono entre humanos pode ter sido fundamental para evolução da espécie

<head></head><body>Embora o sono seja algo bastante individualizado e a necessidade de descanso varie bastante de pessoa a pessoa, a Fundação Nacional do Sono dos Estados Unidos constatou que um ser humano adulto precisa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116164-por-que-os-humanos-precisam-dormir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dormir</a> entre 7 e 9 horas por dia para estar completamente repousado para a jornada seguinte.Inclusive, a privação do sono pode causar sintomas como irritabilidade, falta de foco e pode ser pior para um motorista do que dirigir embriagado. Porém, quando realizamos uma comparação com nossos parentes primatas, nossa quantidade de sono é consideravelmente menor do que as outras espécies. E qual o motivo por trás disso? Entenda o que diz a ciência.<h2>Tempo de sono entre primatas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/30155814752374.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Conforme levantado por pesquisadores da Universidade de Toronto Mississauga, o tempo de sono de outros primatas é consideravelmente maior do que o dos humanos. Os chimpanzés, por exemplo, dormem cerca de 9,5 horas em cada 24. Enquanto isso, os micos-cabeça-de-algodão chegam a 13 horas de sono diárias e os macacos-da-noite dormem até 17 horas.Entretanto, é bem possível que essa discrepância tenha muito a ver com a nossa evolução como espécie. Até onde a ciência sabe, o sono é conhecido por ser importante para nossa memória, função imunológica e outros aspectos da saúde. Logo, o descanso ideal garante o funcionamento correto do corpo.&nbsp;Modelos de sono de primatas baseados em fatores como massa corporal, tamanho do cérebro e dieta, no entanto, concluem que os humanos deveriam dormir as mesmas 9,5 horas diárias dos chimpanzés, mas isso não está acontecendo. O motivo por trás disso é porque passamos menos tempo dormindo, mas períodos mais longos na fase do sono conhecida como movimento rápido dos olhos, ou REM — a fase do sono com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/119608-por-que-sonhos-com-quedas-sao-comuns.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sonhos</a> mais vívidos.<h2>Mudanças de ambiente</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/30155817533375.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Há milhões de anos, nossos ancestrais viviam e dormia em árvores — algo que ainda &nbsp;acontece em várias espécies de primatas. Nós, no entanto, saímos do topo das árvores para viver no chão e nele dormir. Isso significa abrir mão da proteção do sono arbóreo, que tornava mais difícil ser caçado por predadores noturnos.Conforme apresentado pelo pesquisador David Samson na Revisão Anual de Antropologia de 2021, a falta de proteção pode ter sido chave nessa mudança de hábito dentro da nossa espécie — estudos mostram que mamíferos em maior risco tendem a dormir menos. De acordo com o pesquisador, é bem possível que os humanos tenham passado a cochilar em grupo para criar uma proteção coletiva no chão.Logo, tudo vira uma questão de ambiente. Em cativeiro, animais que eram selvagens podem acabar dormindo menos tempo por conta do estresse ou aumentar a fase de sono pelo fator tédio. Atualmente, nosso tempo de sono muito tem a ver com a maneira em que construímos nossa sociedade e nossas rotinas.Com isso, é possível imaginar que pessoas que sofrem com problemas no sono nos tempos modernos estão se sentindo muito estressadas ou simplesmente estão com seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115708-por-que-a-gente-acorda-logo-antes-de-o-despertador-tocar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ritmo circadiano</a> fora de sintonia. Quando lutamos para dormir, demonstramos estar experimentando incompatibilidade entre como evoluímos e a maneira como vivemos.&nbsp;</body>

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Por que os humanos dormem menos que outros primatas?

Imagem de Como é o encontro da sociedade de alto QI mais restrita do mundo? no megacurioso

As pessoas mais inteligentes do mundo se reuniram na Alemanha e temos um brasileiro entre eles

Alguma vez na nossa vida j&aacute; paramos para imaginar como seriamos se tiv&eacute;ssemos capacidades acima do comum. Isto &eacute; ponto certo: todos n&oacute;s em algum momento j&aacute; tivemos esse tipo de pensamento. Mas ent&atilde;o o que pensar&iacute;amos se reun&iacute;ssemos numa mesma sala mais de 60 pessoas que t&ecirc;m o QI n&atilde;o apenas de superdotados, mas sim de g&ecirc;nios? Como encarar&iacute;amos toda essa din&acirc;mica?
Pois bem, no mais recente final de semana, uma pequena cidade chamada Aschaffenburg, na regi&atilde;o administrativa da Baixa Franc&ocirc;nia, estado da Baviera, na Alemanha, foi palco desse encontro. O nome do evento? egg999!
<h2>Os assuntos da Triple Nine Society</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/a-30125703268224.jpg" alt="a" />Palestra na egg999. (Fonte: Arquivo pessoal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mais de 60 pessoas pertencentes &agrave;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120899-cientista-brasileiro-entra-na-sociedade-mais-restrita-do-mundo-de-qi-alto.htm" target="_blank" title="Cientista brasileiro entra na sociedade mais restrita do mundo de QI alto">Triple Nine Society</a> (TNS; a sociedade de alto QI mais restrita do mundo onde s&oacute; pode entrar quem atinge 99,9 de percentil em testes de QI espec&iacute;ficos com pontua&ccedil;&otilde;es de acordo, diferentes dos testes tradicionais) juntaram-se num final de semana divertido, de partilha de conhecimento, descontra&ccedil;&atilde;o e, acima de tudo, oportunidade de se debater e trocar ideias com os seus pares.
E se engana quem achar que estas reuni&otilde;es s&atilde;o chatas: entre as palestras, como uma sobre import&acirc;ncia do bordado japon&ecirc;s para&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121381-neuroplasticidade-como-prevencao-contra-perda-de-memoria-por-doencas.htm" target="_blank" title="Neuroplasticidade como preven&ccedil;&atilde;o contra perda de mem&oacute;ria por doen&ccedil;as">plasticidade cerebral</a> e uma maior concentra&ccedil;&atilde;o, houve karaoke, m&uacute;sica, brindes com champagne e muitos workshops divertidos.
As pessoas que&nbsp; se juntaram t&ecirc;m em comum a sua genialidade, mas divergem em &aacute;reas de interesse e hist&oacute;rias de vida, o que torna este tipo de encontro um po&ccedil;o sem fundo em oportunidades de partilhas e trocas de ideias de forma flu&iacute;da e ferventes em conhecimento.
<h2>Os participantes do encontro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/a-30125902018225.jpg" alt="a" />Participantes do egg999. (Fonte: Arquivo pessoal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Entre os participantes, estava Jeanne Prickett, uma diretora escolar americana que sentiu a necessidade de aprender uma nova l&iacute;ngua apenas para se comunicar melhor com a comunidade hisp&acirc;nica, sendo a primeira da regi&atilde;o onde ensina; podemos citar tamb&eacute;m Ulf Pralle, empres&aacute;rio alem&atilde;o que n&atilde;o suporta realizar tarefas repetitivas, mas que considera ser capaz de fazer com que as pessoas mostrem a sua melhor vers&atilde;o.
Outra das pessoas presentes foi &nbsp;Viviana M&uuml;ller, uma alem&atilde; que trouxe &agrave; conversa a import&acirc;ncia das escolas diferenciadas. Ela contou que as escolas especiais para&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121670-menino-de-5-anos-e-o-brasileiro-mais-novo-em-clube-de-alto-qi.htm" target="_blank" title="Menino de 5 anos &eacute; o brasileiro mais novo em clube de alto QI">superdotados</a> na Alemanha s&atilde;o eficientes, que o m&eacute;todo &eacute; totalmente diferente das demais escolas e que as crian&ccedil;as aprendem desde cedo na pr&aacute;tica o que fazem os adultos. Como exemplo, disse que teve uma obra perto da escola e tudo foi feito pelas crian&ccedil;as, desde a decis&atilde;o de que material comprar, como us&aacute;-lo, os c&aacute;lculos das medidas e at&eacute; mesmo os valores gastos e impostos. Cada detalhe feito por crian&ccedil;as de 11 anos de idade.
Fabiano de Abreu, neurocientista luso-brasileiro, tamb&eacute;m membro da TNS, marcou sua presen&ccedil;a referindo que o que mais apreciou foi a partilha saud&aacute;vel sem nenhum raio de competi&ccedil;&atilde;o ou compara&ccedil;&atilde;o. Inclusive, conheceu pessoas com as quais firmou conex&atilde;o e espera manter contato, entre elas Marie Bellot, francesa que tamb&eacute;m trabalha num campo relacionado &agrave; neuroci&ecirc;ncia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/30/a-30130832846228.jpg" alt="a" />O neurocientista luso-brasileiro Fabiano de Abreu marcou presen&ccedil;a no egg999. (Fonte: Arquivo pessoal/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Como referiu Abreu, &ldquo;todos s&atilde;o inventores, pode ser de f&oacute;rmula ou n&atilde;o, mas inventores de ideias criativas. Todos s&atilde;o l&oacute;gicos, mas nem todos gostam de matem&aacute;tica ou de jogar xadrez. Ali&aacute;s, n&atilde;o vi ningu&eacute;m jogar. Todos aprendem idiomas facilmente, mas nem todos falam v&aacute;rias l&iacute;nguas. Somos livres, aprendemos e fazemos o que temos vontades. Seja num laborat&oacute;rio ou cortando grama. N&atilde;o havia cubos m&aacute;gicos e pessoas com caracter&iacute;sticas de nerd, &eacute; uma pequena minoria&rdquo;.
<h2>De olho nos mais altos QIs</h2>
Thorsten Heitzmann, su&iacute;&ccedil;o-alem&atilde;o organizador do evento e presidente da Triple Nine Society, afirmou que este &eacute; um dos eventos mais importantes e promissores para pessoas de alto QI, mas que o mais importante &eacute; conseguir partilhar ideias de forma livre e feliz. Estar em contato com pessoas que conseguem terminar os nossos pensamentos e interessam-se genuinamente pelas nossas ideias.

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Como é o encontro da sociedade de alto QI mais restrita do mundo?

Imagem de Lasers revelam civilização pré-hispânica "perdida" na Amazônia no megacurioso

Estudo identificou evidências de assentamentos desconhecidos construídos nas profundezas da floresta amazônica

Milh&otilde;es de lasers disparados de um helic&oacute;ptero que sobrevoava a bacia <a href="https://www.megacurioso.com.br/mundo-verde/98490-20-curiosidades-fascinantes-sobre-a-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amaz&ocirc;nica</a> revelaram uma descoberta impressionante: nas profundezas da floresta, foram encontradas evid&ecirc;ncias de assentamentos desconhecidos constru&iacute;dos por uma civiliza&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-hisp&acirc;nica "perdida".&nbsp;
O achado &eacute; um passo importante para sanar o debate cient&iacute;fico que questiona se a regi&atilde;o seria capaz de sustentar uma grande popula&ccedil;&atilde;o de humanos. De acordo com o estudo, o misterioso povo Casarabe &mdash; que habitou a regi&atilde;o de Llanos de Moxos entre 500 e 1.400 d.C. &mdash; era muito mais populosa do que se acreditava.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119012-6-lugares-praticamente-inexplorados-na-terra.htm" target="_blank">6 lugares praticamente inexplorados na Terra</a>
<h2>Desvendando povos antigos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/26/26205443068008.jpg" alt="(Fonte: Instituto Arqueol&oacute;gico Alem&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Instituto Arqueol&oacute;gico Alem&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Conforme o estudo publicado nesta quarta-feira (25) na revista Nature, as descobertas mostram que os Casarabe se desenvolveram em uma extensa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116276-cidades-perdidas-3-ruinas-de-civilizacoes-submersas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">civiliza&ccedil;&atilde;o</a> que foi se adaptando ao ambiente peculiar onde moravam. Para tal achado, foi necess&aacute;rio o uso de uma tecnologia de ponta chamada de "detec&ccedil;&atilde;o e alcance de luz".
A ferramenta consiste no uso de milhares de pulsos de laser infravermelho sendo refletidos a cada segundo para fora de um determinado terreno, o que ajuda a revelar qualquer tipo de estrutura arqueol&oacute;gica escondida sob a densa vegeta&ccedil;&atilde;o. Foi assim que v&aacute;rios assentamentos foram descobertos dentro de uma rede envolvendo estradas, cal&ccedil;adas, reservat&oacute;rios e canais.
Os locais foram batizados de Cotoca e Land&iacute;var. Cada assentamento &eacute; separado por uma hora de caminhada, o que d&aacute; ind&iacute;cios de que a regi&atilde;o era densamente povoada naquela &eacute;poca. Atualmente, a regi&atilde;o de Llanos de Moxos &eacute; uma savana tropical nas terras baixas do norte da <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119638-e-verdade-que-o-brasil-roubou-o-estado-do-acre-da-bolivia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bol&iacute;via</a>. Al&eacute;m disso, &eacute; uma &aacute;rea que sofre com esta&ccedil;&otilde;es chuvosas e secas intercaladas a cada ano.
<h2>Registros passados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/26/26205559724009.jpg" alt="(Fonte: Instituto Arqueol&oacute;gico Alem&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Instituto Arqueol&oacute;gico Alem&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No s&eacute;culo XVI, mission&aacute;rios espanh&oacute;is j&aacute; haviam encontrado comunidades isoladas vivendo nessa regi&atilde;o &mdash; o que fez os cientistas acreditarem que a popula&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-hisp&acirc;nica da &aacute;rea era a mesma. Em 1960, terraplenagens, uma t&eacute;cnica construtiva para planificar um terreno, foram encontradas na regi&atilde;o. No entanto, muitos cientistas ficaram em d&uacute;vida se eram ru&iacute;nas ou caracter&iacute;sticas naturais da &aacute;rea.
Curiosamente, apenas estudos mais recentes refutaram a ideia de que a regi&atilde;o tinha poucos moradores e mostraram que o povo Casarabe havia criado um urbanismo tropical de baixa densidade em uma vasta &aacute;rea da floresta. Atualmente, 24 assentamentos de Casarabe s&atilde;o conhecidos e cada um deles poderia ter abrigado milhares de pessoas.
Cotoca e Land&iacute;var, por exemplo, foram encontrados no centro de locais cerimonais com enormes plataformas elevadas de terra cobertas por pir&acirc;mides. Ainda n&atilde;o se sabe ao certo quais eram as cren&ccedil;as religiosas desse povo antigo, mas existem fortes ind&iacute;cios de que era algo extremamente importante para a comunidade.
<h2>Fim da civiliza&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/26/26205831444010.jpg" alt="(Fonte: Instituto Arqueol&oacute;gico Alem&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Instituto Arqueol&oacute;gico Alem&atilde;o/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Uma caracter&iacute;stica curiosa sobre os assentamentos &eacute; que os Casarabe acabaram construindo tudo dentro de uma enorme infraestrutura de canais e reservat&oacute;rios para a gest&atilde;o de &aacute;gua. Com isso, essas vias fluviais irradiavam em todas as dire&ccedil;&otilde;es e faziam grande parte na gest&atilde;o da paisagem local.
De acordo com os pesquisadores, &eacute; bem poss&iacute;vel que essa &aacute;gua tenha sido destinada ao cultivo de milho e outras culturas, como tamb&eacute;m para a cria&ccedil;&atilde;o de peixes &mdash; uma importante fonte de prote&iacute;na na &eacute;poca. Entretanto, a escassez de &aacute;gua nos fortes per&iacute;odos de seca pode ter feito com que a aldeia tenha desaparecido por volta de 1.400 a.C., 100 anos antes da chegada dos espanh&oacute;is.
Como o sistema de &aacute;gua da regi&atilde;o dependia tanto das inunda&ccedil;&otilde;es, &eacute; poss&iacute;vel que tudo tenha desmoronado durante um per&iacute;odo prolongado de secas devido &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

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Lasers revelam civilização pré-hispânica 'perdida' na Amazônia

Imagem de Perfume favorito de Cleópatra é recriado por cientistas dos EUA no megacurioso

Com base na arqueologia experimental, um grupo de pesquisadores reconstruiu aromas do passado para simular o perfume da rainha do Egito Antigo

<head></head><body>Você já se questionou sobre qual era o cheiro do <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/100201-aprenda-a-fazer-seu-proprio-perfume.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perfume</a> favorito de Cleópatra, a última governanta ativa do Reino Ptolemaico no Egito? Se por algum motivo essa era uma dúvida que pairava na sua cabeça, saiba que pesquisadores dos Estados Unidos podem ter as respostas para essa situação.Na tentativa de recriar a paisagem olfativa no mundo antigo, os arqueólogos Robert Littman e Jay Silverstein, da Universidade do Havaí, encontraram em 2012 uma fábrica de perfumes nos arredores de Mendes, Egito, cheia de frascos de perfumes e ânforas cheias de resíduos. A partir disso, novas conexões foram estabelecidas. Entenda!<h2>Reconstrução da fragrância</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27165526058555.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Após a descoberta em 2012, Littman e Silverstein pediram para que Dora Goldsmith, egiptóloga de Berlim, e Sean Coughlin, professor de filosofia grega e romana de Praga, usassem "arqueologia experimental" para tentar criar os perfumes produzidos naquela fábrica.Com isso, eles foram capazes de reproduzir alguns aromas fortes, picantes e levemente mofados que tendiam a durar mais do que as fragrâncias produzidas atualmente. Durante o processo, ingredientes como óleo de tâmara do deserto, mirra, canela e resina de pinheiro fizeram parte da composição dos perfumes.De acordo com os pesquisadores, essa mistura era conhecida como perfume mendesiano na época de <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/102074-5-fatos-sobre-a-vida-de-cleopatra-a-rainha-mais-famosa-da-antiguidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cleópatra</a> — fragrância egípcia que foi batizada em homenagem à cidade de Mendes. Devido à sua imensa popularidade no norte do Egito, a receita antiga também foi transmitida para os antigos gregos e romanos.<h2>Perfume de Cleópatra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27165528589556.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Conforme publicado pelos pesquisadores, em 2021, na revista Near Eastern Archaeology,&nbsp;foi preciso usar técnicas de paleobotânica — uma área da paleontologia que interpreta registros de organismos vegetais em rochas sedimentares — para identificar e recriar os cheiros dos frascos de perfume.Segundo o documento, embora seja bem provável que a equipe tenha chegado muito próxima de recriar o cheiro exato da fragrância usada por Cleópatra em seu tempo, é possível que as descrições romanas e gregas do perfume, que ajudaram na composição da fórmula, não sejam exatamente a mesma receita egípcia que um dia foi usada em Mendes.Para melhorar essa situação, os pesquisadores agora esperam coletar amostras de resíduos do local da fábrica de perfumes para que possam analisar o cheiro exato do local em que ela esteve inserida. Porém, vale ressaltar que as análises de resíduo nem sempre são bem-sucedidas e podem apontar para uma substância específica — o que pode criar um verdadeiro empecilho para os próximos passos do experimento.<h2>Importância do cheiro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27165531152557.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)À medida que a pesquisa sobre o perfume de Cleópatra continua, a importância do cheiro para aquela época é algo que ainda intriga os cientistas. Dos cinco sentidos, o olfato é o mais ligado às emoções e à memória, inclusive sendo o único sentido a se desenvolver plenamente nos fetos ainda no útero.Logo, encontrar uma forma de recriar esses cheiros poderia fazer com que os pesquisadores tivessem uma maior noção sobre o modo como as pessoas viviam no passado e descobrissem uma parte oculta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117424-paleta-de-cores-do-egito-antigo-desperta-curiosidade-na-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito Antigo</a>. No entanto, os resultados ainda devem demorar para surgir.&nbsp;</body>

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Perfume favorito de Cleópatra é recriado por cientistas dos EUA

Imagem de Nióbio em 6 fatos para matar sua curiosidade no megacurioso

O metal é considerado raro e reservas são abundantes no Brasil

<head></head><body>Em algum momento da sua vida talvez você tenha lido ou ouvido a palavra nióbio. O metal que já apareceu diversas vezes como possível salvação para a economia brasileira. Mas, qual seria a história, utilidade e relevância desse elemento para o Brasil ou para a vida no planeta Terra. Abaixo você pode conferir uma lista com 6 curiosidades sobre o brilhante metal chamado nióbio.<h2>1. Mineral descoberto há mais de 280 anos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/21/21180852013027.jpg" alt="Fonte: History/Getty Images">Fonte: History/Getty ImagesO mineral que dá origem ao nióbio foi descoberto em 1734, pelo então governador da colônia de Connecticut nos Estados Unidos, John Winthrop, que o nomeou de columbita. A pedra ficou no Museu Britânico, em Londres, até 1801, quando o químico inglês, Charles Hatchett analisou e descobriu um componente que não pôde ser isolado e por isso permaneceu desconhecido, porém, o elemento recebeu o nome de columbium.<h2>2. Inspiração em mitologia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/21/21181227138028.jpg" alt="Fonte: My Myth Stories/Divulgação">Fonte: My Myth Stories/DivulgaçãoO elemento foi redescoberto pelo químico, Heinrich Rose, em 1844, quando ele produziu ácidos a partir dos minerais Columbita e Tantalita. Como eram muito similares ele os nomeou de Niobic e Pelopic, em homenagem aos irmãos Níobe e Pélope, filhos de Dione e Tântalo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110411-10-fatos-que-voce-ainda-nao-sabe-sobre-a-mitologia-grega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mitologia Grega</a>. Em 1864 o químico, Christian Wilhelm Blomstrand, conseguiu isolar a forma metálica do componente, provando a existência do elemento nióbio, antes chamado de columbium.<h2>3. Potencial para supercondutores</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/21/21180520935025.jpg" alt="Fonte: Revista Galileu/Wikimedia Commons">Fonte: Revista Galileu/Wikimedia CommonsConforme reportagem da Sciencing, o nióbio é visto com bons olhos pela indústria de capacitores e talvez possa substituir o tântalo. Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115539-e-possivel-remover-o-ferro-do-seu-sangue-com-uma-fonte-magnetica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">imãs</a> supercondutores feitos de nióbio também são promissores e aparecem como solução para eficiência energética. De mesma forma, o metal se mostrou útil até em aceleradores de partículas, como é o caso de Grande Colisor de Hádrons (<a href="https://www.megacurioso.com.br/acelerador-de-particulas/24958-voce-sabia-que-o-lhc-e-afetado-pela-lua-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">LHC</a>), que utiliza mais de 800 toneladas de fios supercondutores de nióbio.<h2>4. Nióbio no combate de vírus e bactérias</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/21/21181606795029.jpg" alt="Fonte: Jornal da Globo/Reprodução">Fonte: Jornal da Globo/ReproduçãoPesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais, conseguiram utilizar o nióbio no combate de vírus e bactérias. Os pesquisadores também desenvolveram um spray pediátrico que combate vírus causadores da covid-19, herpes e hepatite. O produto já foi aprovado pela Anvisa e será produzido em escala por uma empresa de Minas Gerais.<h2>5. Importante em ligas metálicas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/21/21182404014031.jpg" alt="Fonte: Jannoon028/Freepik">Fonte: Jannoon028/FreepikCom aproximadamente 100 gramas de nióbio é possível tornar uma liga de 1 tonelada de ferro extremamente resistente. Isso faz com que o metal seja uma opção de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112991-bateria-de-niobio-e-glicerol-pode-aparecer-em-celulares-e-carros-em-breve.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">matéria-prima</a> bastante visada na produção de peças automotivas e aeroespaciais. Além disso, o alto ponto de fusão do nióbio é interessante para ferramentas e maquinários que operam em grandes temperaturas. O uso desse metal em ligas também aumenta a resistência à corrosão.<h2>6. Maior reserva de nióbio está no Brasil</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/21/21182916248032.jpg" alt="Fonte: Live Science/Artem Topchiy">Fonte: Live Science/Artem TopchiyConforme artigo do Brasil Escola, cerca de 94% de todo o nióbio disponível no planeta Terra está localizado no Brasil. O país também é responsável por grande parte da comercialização desse metal. Contudo, o baixo custo de venda do nióbio em comparação a metais mais valiosos como o ouro não traz grande rentabilidade para o Brasil. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), quase 100% da mineração de nióbio ocorre no Brasil ou Canada. A quantia do metal disponível na Terra é suficiente para os próximos cinco séculos de consumo.</body>

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Nióbio em 6 fatos para matar sua curiosidade

Imagem de Pira funerária milenar com restos mortais é descoberta na Itália no megacurioso

Primeira do tipo já encontrada, a plataforma foi usada para cremar pessoas de oito gerações de famílias italianas

Uma pira funer&aacute;ria do final da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118619-idade-do-bronze-vila-submersa-de-3-mil-anos-e-encontrada-na-suica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade do Bronze</a> (1150 a.C. a 950 a.C.), contendo restos mortais carbonizados e outros materiais, foi encontrada em Salorno, na regi&atilde;o norte da It&aacute;lia. Os detalhes sobre a rara descoberta foram publicados em um estudo na revista cient&iacute;fica PLOS ONE no dia 18 de maio.
Escavada pela primeira vez em 1986, a plataforma de crema&ccedil;&atilde;o conhecida como Salorno-Dos de la Forca tem sido estudada desde ent&atilde;o. A an&aacute;lise bioantropol&oacute;gica dos mais de 60 kg de restos humanos, ossos e demais materiais achados por l&aacute; s&oacute; terminou recentemente, revelando detalhes curiosos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27163938925520.jpg" alt="(Fonte: PLOS ONE/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: PLOS ONE/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Ao contr&aacute;rio de outros locais de crema&ccedil;&atilde;o na Europa daquele per&iacute;odo, onde os restos mortais eram armazenados em urnas e longe da &aacute;rea do ritual, em Salorno eles foram deixados a c&eacute;u aberto, na pr&oacute;pria plataforma, permanecendo intactos por mil&ecirc;nios. Tal caracter&iacute;stica sugere uma abordagem bem diferente dos costumes da &eacute;poca.
Conforme as estimativas da pesquisa, entre 48 e 172 pessoas podem ter sido cremadas ali ao longo de 200 anos. N&atilde;o h&aacute; nenhuma pista em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; identidade delas, mas acredita-se que pertenciam &agrave; elite italiana ou faziam parte de um grupo de fam&iacute;lias nucleares.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121976-chineses-encontram-floresta-em-buraco-de-192-metros-de-profundidade.htm" target="_blank">Chineses encontram floresta em buraco de 192 metros de profundidade</a>
<h2>An&aacute;lise dos materiais</h2>
As escava&ccedil;&otilde;es feitas no&nbsp;s&iacute;tio arqueol&oacute;gico de Salorno revelaram em torno de 64 kg de restos humanos. An&aacute;lises mais detalhadas de ossos e dentes preservados indicaram que pelo menos uma crian&ccedil;a de seis anos e um adolescente de 13 anos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121207-cremacao-como-funciona-esse-antigo-rito-funerario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">foram cremados ali</a>.
O estudo apontou tamb&eacute;m descobriu que a temperatura do fogo usado na t&eacute;cnica funer&aacute;ria pode ter ultrapassado os 700?&deg;C. Essa informa&ccedil;&atilde;o foi revelada pela condi&ccedil;&atilde;o dos ossos achados no local, que tinham rachaduras espec&iacute;ficas induzidas pelo calor e uma colora&ccedil;&atilde;o esbranqui&ccedil;ada indicando a alta intensidade das chamas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/27/27093228477046.png" alt="Fragmentos de ossos e cr&acirc;nios achados no local. (Fonte: PLOS ONE/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Fragmentos de ossos e cr&acirc;nios achados no local. (Fonte: PLOS ONE/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Junto aos restos mortais estavam ainda partes de ossos queimados de animais e muitos materiais de bronze e cer&acirc;mica provavelmente utilizados nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/75478-a-origem-do-enterro-do-velorio-e-de-outros-costumes-ligados-a-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rituais f&uacute;nebres</a>. Vasos, x&iacute;caras, tigelas e copos s&atilde;o alguns deles, cuja an&aacute;lise tamb&eacute;m ajudou a identificar a &eacute;poca em que as crema&ccedil;&otilde;es provavelmente ocorreram.
Alguns dos objetos encontrados costumavam ser usados em rituais de liba&ccedil;&atilde;o, quando l&iacute;quidos s&atilde;o derramados em honra aos deuses. Depois disso, eles eram jogados na pira para serem cremados junto ao falecido, de acordo com a investiga&ccedil;&atilde;o.
<h2>&ldquo;Lugar sagrado&rdquo;</h2>
Coautora da pesquisa, a bioantrop&oacute;loga da Universidade de Stony Brook (EUA), Federica Crivellaro, disse acreditar que Salorno-Dos de la Forca foi uma esp&eacute;cie de &ldquo;lugar sagrado&rdquo; para a comunidade. Diferente dos cemit&eacute;rios contempor&acirc;neos, a pira permaneceu livre de saques e a&ccedil;&otilde;es humanas ou naturais que poderiam destru&iacute;-la.
Os pesquisadores n&atilde;o t&ecirc;m ideia de como nem porqu&ecirc; o local foi preservado durante 3 mil anos. Os estudos que continuam acontecendo na regi&atilde;o podem ajudar a decifrar tal mist&eacute;rio.

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Pira funerária milenar com restos mortais é descoberta na Itália

Imagem de Música clássica pode deixar crianças mais inteligentes? no megacurioso

Você já ouviu dizer que tocar Mozart para bebês os ajuda no desenvolvimento cognitivo? Pois é... Não é tão simples assim

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar sobre o &ldquo;efeito Mozart&rdquo;? A base dessa ideia &eacute; de que beb&ecirc;s expostos &agrave; m&uacute;sica cl&aacute;ssica desde o &uacute;tero de suas m&atilde;es experimentam um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118662-cientistas-reavaliam-a-relacao-entre-tamanho-do-cerebro-e-inteligencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relativo aumento no QI</a>, al&eacute;m de melhorias em outros componentes do processo de desenvolvimento cognitivo.
A ideia de usar algo t&atilde;o simples para aumentar a intelig&ecirc;ncia&nbsp;&eacute; interessante. Mas qual &eacute; a verdade nisso?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/26/26150038023394.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
<h2>M&uacute;sica cl&aacute;ssica torna beb&ecirc;s mais inteligentes?</h2>
N&atilde;o existe nenhuma evid&ecirc;ncia s&oacute;lida de que a m&uacute;sica cl&aacute;ssica possa influenciar significativamente a intelig&ecirc;ncia das crian&ccedil;as. Por outro lado, h&aacute; estudos que demonstram que esse tipo de m&uacute;sica consegue aliviar o estresse, assim como reduzir o ritmo card&iacute;aco.
Tamb&eacute;m existem estudos sugerindo que a m&uacute;sica cl&aacute;ssica pode ajudar no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118090-nota-de-qi-define-inteligencia-veja-as-pessoas-mais-inteligentes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenvolvimento do c&eacute;rebro</a>, especialmente os de beb&ecirc;s prematuros. Mas sobre aumentar a intelig&ecirc;ncia, ainda &eacute; tudo bastante question&aacute;vel.
Essa hist&oacute;ria come&ccedil;ou em 1993 com o psic&oacute;logo Francis Rauscher. Ele descobriu que estudantes universit&aacute;rios se saiam melhor em alguns testes ap&oacute;s ouvirem uma sonata de Mozart. Ent&atilde;o, a m&iacute;dia, interpretando mal as coisas, come&ccedil;ou a espalhar que o estudo de Francis Rauscher apontava que a m&uacute;sica cl&aacute;ssica deixava as crian&ccedil;as mais inteligentes, de modo geral.
Anos mais tarde, em 1999, o psic&oacute;logo Christopher Chabiris, da Union College em Schenectady (Nova York), deu in&iacute;cio a uma meta-an&aacute;lise abrangendo 16 estudos baseados no efeito Mozart com o intuito de verificar sua efic&aacute;cia geral.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/26/26150806226398.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Shutterstock/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Para os defensores da ideia, a pesquisa de Chabris foi bastante desanimadora. Primeiro, porque foi poss&iacute;vel observar uma melhoria de apenas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121704-como-surgiu-a-inteligencia-no-ser-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um ponto e meio no QI</a>. Segundo, porque tal melhoria n&atilde;o vai al&eacute;m de uma tarefa simples e b&aacute;sica, como dobrar papel.
Para Chabris, existe outro ponto que deve ser considerado: a melhoria no racioc&iacute;nio pode ser apenas o resultado de um processo natural do c&eacute;rebro entre uma sess&atilde;o de testes e outra; e n&atilde;o algo especificamente relacionado ao estilo musical.
Por enquanto, ao menos uma coisa parece estar clara: assim como os adultos, crian&ccedil;as tamb&eacute;m gostam de m&uacute;sica. E se a m&uacute;sica cl&aacute;ssica faz o beb&ecirc; experimentar sensa&ccedil;&otilde;es de excita&ccedil;&atilde;o, tranquilidade ou alegria, nada impede que ela seja usada!

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Música clássica pode deixar crianças mais inteligentes?

Imagem de Teoria das Cordas: como Pitágoras ajuda a entender o Universo no megacurioso

Através da música, filósofo grego formulou o pensamento que pode unificar todas as teorias sobre o funcionamento do Universo

<head></head><body>Alguma vez você já olhou para as estrelas e se perguntou: "seria possível explicar todos os fenômenos que estão acontecendo no Universo com apenas uma teoria?". Talvez isso pareça muito específico, mas essa pergunta vem sendo feita por diversos físicos ao longo do último século. E uma das ideias para essa teoria unificada nasceu há cerca de 2.500 anos.<h2>A Teoria de Tudo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/24/24105549151149.jpg" alt="">Conhecida como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115238-a-teoria-de-tudo-modelo-indica-particula-do-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria de Tudo</a>, ela seria capaz de responder algumas perguntas extremamente complexas e que a nossa física atual não consegue explicar. Mas quais seriam estas perguntas?&nbsp;O que ocorreu antes do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121771-5-ideias-que-contrariam-a-teoria-do-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Big Bang</a>? Se o Universo está em expansão, para onde ele expande (ou, o que existe do lado de fora do Universo)? Existem outros universos? Quantas dimensões o Universo permite?O problema é que atualmente, duas das teorias mais famosas que nos permitem estudar o Universo apresentam respostas contraditórias para algumas dessas perguntas. A primeira delas é a Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein. Ela nos ajuda a prever os movimentos das estrelas e das galáxias. Porém, ela não pode ser aplicada para entender o comportamento das partículas subatômicas.Por outro lado, a Teoria Quântica funciona de maneira perfeita para compreender os átomos. O seu problema é que, segunda ela, o Universo deveria ser sugado para dentro de um buraco negro. A ideia central da Teoria de Tudo é unificar teorias como essas duas, em uma única explicação que dê conta de todos esses questionamentos.<h2>Pitágoras e a Teoria das Cordas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/05/24/24105203649139.jpg" alt="Das cordas de uma lira para a compreensão do Universo.">Das cordas de uma lira para a compreensão do Universo.Os cientistas têm procurado demonstrar uma teoria unificada de diferentes maneiras e uma das mais populares atualmente é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113871-astronomos-miram-em-aglomerado-galactico-para-provar-teoria-das-cordas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria das Cordas</a>. E para entender como ela funciona, é preciso voltar cerca de 2.500 anos, até Pitágoras.Em dado momento, o filósofo grego observou o funcionamento de uma lira e percebeu que cordas diferentes emitem notas diferentes. Ele começou a aplicar este pensamento para outros fenômenos, acreditando que a natureza poderia ser explicada através da matemática da música.Agora, nós avançamos para o século XX, quando físicos começam a pensar sobre a possibilidade de existirem mais de quatro dimensões e que elas possam ser dobradas umas sobre as outras. E então, no final da década de 1960, Yoichiro Nambu, Holger Bech Nielsen e Leonard Susskind propuseram que as partículas subatômicas que formam o Universo podem ter o comportamento de cordas vibrantes.De maneira bem resumida, o que a Teoria das Cordas propõe, é que cada uma das centenas de partículas subatômicas existentes nada mais são do que cordas vibrando em frequências diferentes. Ou, como propôs Pitágoras, são notas musicas diferentes sendo tocadas em um mesmo instrumento, no caso, o Universo.Vale lembrar que como toda a teoria, a Teoria das Cordas é uma proposição que ainda não foi comprovada. Ela sugere coisas que ainda não foram observadas — e outras que hoje parecem ser impossíveis de serem confirmadas empiricamente. Isso faz com que ela seja um alvo fácil de críticas.</body>

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