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A descoberta foi feita por um grupo internacional de pesquisadores, liderado por brasileiros ligados ao Observatório Nacional e outras instituições

Por Herton Escobar
S&atilde;o Paulo (AE) - Ele &eacute; arredondado, gira em torno do Sol e tem an&eacute;is bem definidos de poeira e gelo ao seu redor. Mas n&atilde;o &eacute; Saturno. Nem qualquer um dos outros planetas gigantes: J&uacute;piter, Urano e Netuno &ndash; que tamb&eacute;m possuem an&eacute;is, ainda que bem menos aparentes. Ele &eacute; Chariklo, um asteroide de 250 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro, que orbita o Sol entre Saturno e Urano, e que se tornou ontem o quinto objeto com an&eacute;is &ndash; e o primeiro &ldquo;n&atilde;o planeta&rdquo; &ndash; conhecido no sistema solar.
A descoberta foi feita por um grupo internacional de pesquisadores, liderado por brasileiros ligados ao Observat&oacute;rio Nacional (ON), no Rio de Janeiro, e outras institui&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Foi uma grande surpresa. N&atilde;o imagin&aacute;vamos que poderia haver an&eacute;is ao redor de pequenos objetos como esse no sistema solar&rdquo;, disse o astr&ocirc;nomo Felipe Braga Ribas, p&oacute;s-doutorando do ON e primeiro autor do trabalho cient&iacute;fico que descreve a descoberta, publicado na revista Nature.
Surpresa, literalmente, pois n&atilde;o era isso que os pesquisadores estavam procurando quando apontaram seus telesc&oacute;pios para Chariklo na noite de 13 de junho de 2013. A inten&ccedil;&atilde;o era aproveitar um evento de &ldquo;oculta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, quando Chariklo passaria exatamente na frente de uma estrela brilhante, para medir com maior precis&atilde;o o di&acirc;metro e outras caracter&iacute;sticas do asteroide. Conseguiram isso, e mais: al&eacute;m do eclipse principal esperado, observaram outras duas r&aacute;pidas oculta&ccedil;&otilde;es do brilho da estrela, cerca de 10 segundos antes e depois da passagem da pedra na frente dela. Eram os an&eacute;is.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/47803013327162753.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/GOASA</a>
An&aacute;lises mais detalhadas mostraram que eram dois: um anel mais interno e mais denso, com 6,6 km de largura; e outro, mais externo e bem menos denso, com 3,4 km de largura; ambos postados a cerca de 400 km do centro do asteroide. Entre eles, h&aacute; ainda um &ldquo;anel vazio&rdquo; e perfeitamente delineado, de 8,7 km de largura. &ldquo;S&atilde;o an&eacute;is parecidos com os de Saturno, muito brilhantes. Seria muito f&aacute;cil v&ecirc;-los se estiv&eacute;ssemos pr&oacute;ximos&rdquo;, compara Braga Ribas. Assim como os do planeta gigante, uma boa parte (40%) dos an&eacute;is de Chariklo &eacute; feita de part&iacute;culas de gelo. Segundo o pesquisador, &eacute; prov&aacute;vel que outros objetos pequenos do sistema solar tamb&eacute;m tenham an&eacute;is. &ldquo;Seria muita sorte termos detectado o &uacute;nico sistema com an&eacute;is logo na primeira oculta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse. Treze telesc&oacute;pios em 4 pa&iacute;ses foram usados na observa&ccedil;&atilde;o.
<h2>Planetoide.</h2>
Em outro trabalho publicado na revista Nature, cientistas nos Estados Unidos anunciaram a descoberta de mais um grande objeto (de 450 km de di&acirc;metro) nas periferias geladas do sistema solar &ndash; num limite maior do que 50 vezes a dist&acirc;ncia entre o Sol e a Terra, al&eacute;m do chamado Cintur&atilde;o de Kuiper, que inclui Plut&atilde;o. Registrado como 2012 VP, ele &eacute; apenas o 2.&ordm; planetoide encontrado nessa regi&atilde;o.
 Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/03/27/equipe-brasileira-descobre-asteroide-com-aneis-de-saturno_5011.html" target="_blank">EmResumo</a>

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Equipe brasileira descobre asteroide com 'anéis de saturno'

Imagem de Suicídio quântico, que ideia maluca é essa? no site Mega Curioso

Confira a teoria na qual um suicida pode se tornar imortal e morrer, simultaneamente

O suic&iacute;dio qu&acirc;ntico, por mais maluco que pare&ccedil;a, foi proposto pelo f&iacute;sico te&oacute;rico Max Tegmark em 1997. Trata-se de uma teoria apenas &mdash; ainda bem! &mdash;, e como tal, consiste apenas de uma situa&ccedil;&atilde;o hipot&eacute;tica. Afinal, apesar de n&atilde;o faltar gente doida nesse mundo que talvez se voluntariasse alegremente em dar a vida em nome da ci&ecirc;ncia, seria um pouco... dif&iacute;cil replicar o suic&iacute;dio de forma pr&aacute;tica. Voc&ecirc; j&aacute; vai entender o motivo.
Imagine um homem sentado diante de uma pistola apontada para a cabe&ccedil;a. Al&eacute;m disso, imagine que essa arma est&aacute; conectada a um dispositivo que mede a rota&ccedil;&atilde;o de uma part&iacute;cula qu&acirc;ntica &mdash; ou quark &mdash; cada vez que o homem puxa o gatilho e, dependendo da medi&ccedil;&atilde;o realizada, a pistola pode ou n&atilde;o disparar. Calma... a coisa fica ainda mais estranha!
<h2>Click, click...</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/62440831622115934.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://theinquisitiveloon.wordpress.com/2014/02/11/bioshock-infinite-quantum-suicide-and-psychopaths/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Inquisitive Loon </a>
Caso a medi&ccedil;&atilde;o aponte que a part&iacute;cula qu&acirc;ntica est&aacute; girando no sentido hor&aacute;rio, isso significa que a arma vai disparar. Por outro lado, se o quark estiver girando no sentido anti-hor&aacute;rio, ent&atilde;o a pistola apenas far&aacute; um &ldquo;click&rdquo;, mas n&atilde;o disparar&aacute; nenhum proj&eacute;til. Voltando ao homem sentado com a arma apontado para a cabe&ccedil;a, ele prende a respira&ccedil;&atilde;o nervosamente &mdash; afinal, imagine a situa&ccedil;&atilde;o! &mdash; e puxa o gatilho. Click.
N&atilde;o satisfeito, ele puxa o gatilho novamente e, de mais uma vez, outro click. De acordo com Tegmark, embora a arma esteja carregada e funcionando corretamente, o &ldquo;suicida qu&acirc;ntico&rdquo; continuar&aacute; fazendo isso por toda a eternidade sem que a arma dispare, tornando-se imortal. Espere, caro leitor, tem mais...
<h2>Bang!</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6244083162212037.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="https://plus.google.com/103381755073711198947/posts" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Diamond meeks </a>
Agora imagine que uma nova medi&ccedil;&atilde;o da part&iacute;cula qu&acirc;ntica &eacute; feita e ela aponta que o quark est&aacute; girando no sentido anti-hor&aacute;rio &mdash; coitado do homem... Neste caso, como voc&ecirc; j&aacute; deve ter imaginado, o suicida puxa o gatilho, a arma faz &ldquo;bang&rdquo; e ele est&aacute; morto, n&atilde;o &eacute; mesmo? Ent&atilde;o, n&atilde;o necessariamente. A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; um paradoxo!
Conforme explica Tegmark em sua teoria, o homem j&aacute; havia puxado o gatilho antes &mdash; infinitas vezes, lembra? &mdash; e j&aacute; sabemos que a arma apenas fez &ldquo;click&rdquo;, n&atilde;o disparou e ele se tornou imortal. Portanto, como &eacute; que ele pode estar morto? &Eacute; aqui que a coisa fica interessante: segundo o f&iacute;sico, o suicida n&atilde;o sabe, mas ele est&aacute; vivo e tamb&eacute;m morto ao mesmo tempo.
Isso porque cada vez que o homem puxa o gatilho, o Universo se divide em dois, e continuar&aacute; se dividindo indefinidamente cada vez que o suicida puxar o gatilho. Hein? Segundo o <a title="Clique aqui para acessar" href="http://science.howstuffworks.com/innovation/science-questions/quantum-suicide.htm">How Stuff Works</a>, para estudar as part&iacute;culas os cientistas se apoiam em experimentos hipot&eacute;ticos &mdash; em vez de evid&ecirc;ncias emp&iacute;ricas &mdash; para explicar seu comportamento, e teorias como a que voc&ecirc; acabou de conferir s&atilde;o criadas a partir de dados observados na f&iacute;sica qu&acirc;ntica justamente para isso.
<h2>Maluquice</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/6244083162212113.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://kaeltyk.deviantart.com/art/Multiverse-52015183" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kaeltyk </a>
A teoria do suic&iacute;dio qu&acirc;ntico est&aacute; baseada na ideia de que existem M&uacute;ltiplos Universos &mdash; ou Multiverso. Essa hip&oacute;tese surgiu na d&eacute;cada de 50 e, por muito tempo, foi motivo de piada. Entretanto, a teoria vem sendo cada vez mais aceita pelos f&iacute;sicos qu&acirc;nticos e, de acordo com ela, para cada resultado poss&iacute;vel de uma a&ccedil;&atilde;o, o Universo se divide em uma c&oacute;pia de si mesmo.
Um aspecto importante dessa teoria &eacute; que o sujeito envolvido nas a&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; consciente de que existe outra vers&atilde;o dele mesmo em outro Universo, e vice-versa. Assim, no caso do suic&iacute;dio qu&acirc;ntico, quando o homem puxa o gatilho, o Universo se divide em dois para acomodar os dois poss&iacute;veis resultados dessa a&ccedil;&atilde;o. Quando o sujeito morre, ent&atilde;o o Universo n&atilde;o tem por que se dividir mais, enquanto que o ciclo se repete quando a arma n&atilde;o dispara, infinitamente.
Com teorias assim, fica f&aacute;cil imaginar o que os cientistas querem dizer quando afirmam que o que foi observado at&eacute; agora em n&iacute;vel qu&acirc;ntico gera mais perguntas do que respostas sobre o comportamento das part&iacute;culas. Veja os f&oacute;tons, por exemplo, que, segundo os f&iacute;sicos, se comportam como onda e como part&iacute;cula ao mesmo tempo. Isso sem falar que as part&iacute;culas parecem se mover em ambas as dire&ccedil;&otilde;es simultaneamente.

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Suicídio quântico, que ideia maluca é essa?

Imagem de Descoberta estrela 1.300 vezes maior que o sol no site Mega Curioso

Astro gigante é a maior estrela amarela já encontrada em toda a Via Láctea

Por Jean-Louis SANTINI
WASHINGTON, 13 mar&ccedil;o 2014 (AFP) &ndash; Astr&ocirc;nomos descobriram a maior estrela amarela jamais vista em nossa Gal&aacute;xia, cerca de 1.300 vezes maior do que o Sol, de acordo com observa&ccedil;&otilde;es de telesc&oacute;pios do Observat&oacute;rio Europeu Austral, no norte do Chile, divulgadas nesta quarta-feira. O astro gigante, batizado de HR 5171 e situado a pelo menos 12 mil anos-luz da Terra na constela&ccedil;&atilde;o do Centauro, tamb&eacute;m est&aacute; entre as dez maiores estrelas conhecidas da Via L&aacute;ctea.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/S5ChxIJSHmk" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
&Eacute; 50% maior do que famosa supergigante vermelha Betelgeuse, na constela&ccedil;&atilde;o de Orion, e aproximadamente um milh&atilde;o de vezes mais brilhante do que o Sol, disse Olivier Chesneau, do Observat&oacute;rio da C&ocirc;te d&rsquo;Azur (Nice, sul da Fran&ccedil;a), membro da equipe internacional de astr&ocirc;nomos que fez a descoberta.
&ldquo;As novas observa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m revelam que esse gigante amarelo tem um companheiro, uma estrela menor muito pr&oacute;xima, com a qual forma um sistema estelar bin&aacute;rio&rdquo;, relatou o astr&ocirc;nomo, que classificou a descoberta como &ldquo;surpresa&rdquo;.
&ldquo;As duas estrelas est&atilde;o t&atilde;o perto que se tocam, e o sistema parece um amendoim gigante&rdquo;, afirmou Olivier Chesneau, em um comunicado. As novas descobertas levaram a equipe de astr&ocirc;nomos a estudar mais a fundo observa&ccedil;&otilde;es mais antigas da mesma estrela &ndash; que englobam um per&iacute;odo de mais de 60 anos &ndash; para ver como evoluiu.
As estrelas amarelas supergigantes s&atilde;o muito raras: apenas uma d&uacute;zia delas foi registrada em nossa Gal&aacute;xia. A mais conhecida &eacute; a Rho Cassiopeiae. Segundo os cientistas, elas est&atilde;o entre as maiores e mais brilhantes na ab&oacute;bada celeste e se encontram em uma etapa de sua exist&ecirc;ncia na qual s&atilde;o inst&aacute;veis e mudam rapidamente.
 Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/03/13/descoberta-estrela-1-300-vezes-maior-que-o-sol_3303.html?novo" target="_blank">EmResumo</a>

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Descoberta estrela 1.300 vezes maior que o sol

Imagem de Você tem ideia de como nosso sistema solar se move no universo? Choque-se no site Mega Curioso

Um pesquisador indiano desenvolveu uma impressionante interpretação do movimento do sistema solar pela Via Láctea que vai fazer você repensar sua forma de ver o Universo

Todos n&oacute;s conhecemos o modelo acima, que mostra o nosso Sol parado no centro de nosso sistema solar e os planetas girando ao seu redor. Fomos apresentados a esse modelo durante nossa vida escolar, o que nos levou a acreditar que ele se trata de uma verdade quase incontest&aacute;vel. E agora que sabemos que at&eacute; mesmo a nossa estrela principal est&aacute; em movimento na gal&aacute;xia, surge a quest&atilde;o de como os mundos que a cercam a acompanham.
Mas pensar no nosso sistema solar como uma esp&eacute;cie de &ldquo;frisbee&rdquo;, vagando lateralmente pela gal&aacute;xia, &eacute; algo que parece n&atilde;o fazer muito sentido por alguns motivos. Primeiramente, isso poderia singificar que a Terra (e todos seus planetas vizinhos) passaria metade do ano &ldquo;andando&rdquo; mais r&aacute;pido que o Sol e a outra metade avan&ccedil;ando mais devagar que o astro, de forma que permitisse as voltas constantes em torno dele.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/49530135521122353.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://ase.tufts.edu/cosmos/print_images.asp?id=28" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Tufts University</a>
Al&eacute;m disso, esse esquema de movimenta&ccedil;&atilde;o, com trajet&oacute;rias praticamente em um mesmo plano, impossibilitaria que os planetas ficassem vis&iacute;veis o ano todo, como o fazem na realidade. No modelo &ldquo;reto&rdquo;, cada um deles teria que se esconder atr&aacute;s do Sol ao menos uma vez por ano &ndash; ou mais, para os mundos com as voltas mais r&aacute;pidas.
<h2>A grande jornada</h2>
Por mais que as representa&ccedil;&otilde;es do sistema solar hoje tenham sido alteradas de forma que as trajet&oacute;rias dos planetas n&atilde;o est&atilde;o mais em um plano s&oacute;, mas sim somente aproximadas, o modelo ainda passa certa estranheza. Pensando nisso, o cientista Pallathadka Keshava Bhat teorizou uma maneira diferente de pensarmos no movimento do conjunto de corpos celeste pelo espa&ccedil;o, que voc&ecirc; pode ver no v&iacute;deo a seguir.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/0jHsq36_NTU" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
A ideia do estudioso &eacute; que o Sol seguiria sua rota pela Via L&aacute;ctea de forma similar &agrave; que vemos um cometa passar, ao mesmo tempo em que arrasta os planetas ao seu redor. Al&eacute;m disso, a trajet&oacute;ria da pr&oacute;pria estrela tamb&eacute;m n&atilde;o seria um c&iacute;rculo plano, mas sim contaria com movimentos espiralados constantes, como exemplificado na anima&ccedil;&atilde;o em v&iacute;deo mais abaixo.
Obviamente, as novas representa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m se tratam apenas de teorias n&atilde;o comprovadas e receberam duras cr&iacute;ticas de cientistas renomados, como Philip Cary Plait. De qualquer forma, h&aacute; quem acredite que o movimento diferenciado na forma de &ldquo;v&oacute;rtice&rdquo; permite no m&iacute;nimo que vejamos o Universo de uma maneira mais produtiva, com a sensa&ccedil;&atilde;o de que estamos em uma verdadeira jornada, em vez de dar voltas e sempre acabar no mesmo ponto.
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/C4V-ooITrws" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
E voc&ecirc;, acha que a teoria de Bhat faz sentido? Ou prefere as vers&otilde;es mais aceitas pela comunidade cient&iacute;fica? Deixe sua opini&atilde;o nos coment&aacute;rios.

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Você tem ideia de como nosso sistema solar se move no universo? Choque-se

Imagem de 5 teorias malucas sobre a origem do planeta Terra no site Mega Curioso

Conheça a seguir algumas hipóteses curiosas que já foram propostas para explicar a formação e o comportamento do nosso mundo

Apesar de todo o conhecimento dispon&iacute;vel hoje em dia sobre a composi&ccedil;&atilde;o e O comportamento do nosso planeta, ainda existe muita gente por a&iacute; que acredita em teorias bem estranhas sobre a forma&ccedil;&atilde;o da Terra. Entre as mais famosas &mdash; e com seguidores fervorosos &mdash; est&aacute; a cren&ccedil;a de que a <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37495-voce-ja-ouviu-falar-sobre-a-bizarra-teoria-da-terra-oca-.htm" target="_blank">Terra seria Plana</a>, a de que o nosso planeta seria o <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/35602-matematicos-defendem-a-ideia-de-que-a-terra-seria-o-centro-do-universo.htm" target="_blank">centro do universo</a> e, ainda, a teoria de que a <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37495-voce-ja-ouviu-falar-sobre-a-bizarra-teoria-da-terra-oca-.htm" target="_blank">Terra seria um astro oco</a>.
Contudo, n&atilde;o pense que essas s&atilde;o as &uacute;nicas teorias bizarras que j&aacute; circularam por a&iacute;! O pessoal do <a title="Clique aqui para acessar" href="http://listverse.com/2013/05/29/10-bizarre-theories-about-the-earth-that-people-believe/" target="_blank">ListVerse</a> publicou um interessante artigo reunindo algumas ideias criativas a respeito da origem e constitui&ccedil;&atilde;o do nosso planeta, e a seguir voc&ecirc; pode conferir cinco delas. Ali&aacute;s, n&atilde;o deixe de contar para a gente nos coment&aacute;rios se voc&ecirc; j&aacute; conhecia alguma das teorias e qual, em sua opini&atilde;o, &eacute; a mais disparatada!
<h2>1 &ndash; Tartaruga c&oacute;smica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/47597040217155031.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://imgur.com/gallery/SRxGX" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/imgur </a>
Imagine s&oacute; que, em vez de habitar um planeta basicamente rochoso, a humanidade vivesse apoiada nas costas de elefantes equilibrados no casco de uma tartaruga gigante que est&aacute; vagando pelo Universo. Essa ideia foi introduzida no s&eacute;culo 17 por um homem chamado Jasper Danckaerts, que ouviu a lenda dos antigos nativos americanos. Mas parece que eles n&atilde;o eram os &uacute;nicos a acreditar nessa esquisitice, j&aacute; que o mito tamb&eacute;m circulava entre os indianos e os chineses.
<h2>2 &ndash; Expans&atilde;o constante</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/4759704021715519.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.jamesmaxlow.com/main/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/James Maxlow </a>
Se o Universo est&aacute; em expans&atilde;o, por que &eacute; que o nosso planeta tamb&eacute;m n&atilde;o estaria? A Teoria da Expans&atilde;o da Terra surgiu em meados do s&eacute;culo 19, e inclusive foi defendida por cientistas de renome, como Charles Darwin, por exemplo. Baseada na ideia de que o movimento relativo dos continentes era decorrente &mdash; ao menos parcialmente &mdash; do aumento do volume do nosso planeta, a hip&oacute;tese foi rejeitada ap&oacute;s o reconhecimento da teoria tect&ocirc;nica de placas.
<h2>3 &ndash; Planeta de regime</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/47597040217155157.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://blogs.scientificamerican.com/history-of-geology/2012/01/05/from-the-contracting-earth-to-early-supercontinents/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Scientific American </a>
Ao contr&aacute;rio da teoria anterior, a ideia aqui &eacute; a de que a Terra estaria se contraindo e encolhendo de tamanho. A hip&oacute;tese surgiu antes da tect&ocirc;nica de placas e est&aacute; baseada no resfriamento global geof&iacute;sico, ou seja, no fato de que o interior do planeta &mdash; composto por rocha derretida &mdash; est&aacute; esfriando e se contraindo.
Segundo a teoria, dessa forma seria poss&iacute;vel explicar o surgimento de cadeias montanhosas e vulc&otilde;es, assim como o motivo de ocorrerem fen&ocirc;menos naturais como terremotos e erup&ccedil;&otilde;es. As erup&ccedil;&otilde;es, ali&aacute;s, seriam provocadas pela pr&oacute;pria contra&ccedil;&atilde;o da Terra, que obrigaria o interior do planeta a expulsar tudo o que n&atilde;o coubesse mais em seu n&uacute;cleo.
<h2>4 &ndash; Cosmologia celular</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/47597040217155231.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/05/29/10-bizarre-theories-about-the-earth-that-people-believe/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ListVerse </a>
A Teoria Cosmol&oacute;gica Celular seria uma varia&ccedil;&atilde;o da <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37495-voce-ja-ouviu-falar-sobre-a-bizarra-teoria-da-terra-oca-.htm" target="_blank">Teoria da Terra Oca</a> e foi proposta por um cientista maluco e alquimista chamado Cyrus Teed, que dizia ter desenvolvido sua hip&oacute;tese a partir de informa&ccedil;&otilde;es enviadas pela &ldquo;Maternidade Divina&rdquo;. Teed prop&ocirc;s que, ao contr&aacute;rio de o nosso planeta estar rodeado pelo Universo, tudo existiria ao contr&aacute;rio, ou seja, preenchendo o interior de uma rocha oca com mais de 12 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro.
O Sol, definido por Teed como uma enorme bateria eletromagn&eacute;tica, se encontraria no centro dessa &ldquo;c&eacute;lula&rdquo; de rocha, enquanto as estrelas simplesmente refletiam a luz emitida pelo astro. Al&eacute;m disso, a gravidade seria inexistente e os seres vivos permaneceriam no lugar gra&ccedil;as &agrave; a&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a centr&iacute;fuga.
<h2>5 &ndash; Tempo simult&acirc;neo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/4759704021715533.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://listverse.com/2013/05/29/10-bizarre-theories-about-the-earth-that-people-believe/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ListVerse </a>
Se os cientistas podem criar teorias que expliquem a forma&ccedil;&atilde;o da Terra, nada impede que algu&eacute;m com muita criatividade tamb&eacute;m invente a sua pr&oacute;pria vers&atilde;o, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois um homem chamado Gene Ray resolveu apresentar a hip&oacute;tese do &ldquo;<a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.timecube.com/" target="_blank">Cubo do Tempo</a>&rdquo; e dizer que todas as leis da F&iacute;sica moderna n&atilde;o passam de pura balela. Segundo Ray, cada dia est&aacute; composto por quatro dias diferentes que est&atilde;o se desenrolando ao mesmo tempo.
Isso seria devido a que na Terra temos o nascer e o p&ocirc;r do sol, assim como meia-noite e meio-dia, ou seja, o nosso planeta contaria com quatro pontos equidistantes no tempo. Para a Ray, a &uacute;nica explica&ccedil;&atilde;o &oacute;bvia n&atilde;o tem nada a ver com a rota&ccedil;&atilde;o ou a forma como a luz solar atinge diferentes partes do planeta ao longo do dia, mas sim que existem quatro dias acontecendo simultaneamente.&nbsp;

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5 teorias malucas sobre a origem do planeta Terra

Imagem de Poeira cósmica pode ser fonte de água e até vida no espaço, diz estudo no site Mega Curioso

Pesquisadores descobrem que partículas interestelares reagem com a radiação emitida pelas tempestades solares formando água e matéria orgânica

A <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/lua/24506-sonda-espacial-sovietica-encontrou-agua-na-lua-em-1976.htm" target="_blank">presen&ccedil;a de &aacute;gua na Lua</a> sempre foi um <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.megacurioso.com.br/lua/36512-a-agua-que-temos-em-nosso-planeta-e-igual-a-presente-na-lua.htm" target="_blank">tema de debate</a> entre os cientistas, j&aacute; que o que n&atilde;o faltam s&atilde;o teorias de como &eacute; que essa subst&acirc;ncia foi parar l&aacute;. No entanto, de acordo com um artigo publicado pelo <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.ibtimes.com/space-dust-possible-source-water-moon-maybe-even-life-other-planets-1548004" target="_blank">International Business Times</a>, uma nova pesquisa pode esclarecer esse mist&eacute;rio, e inclusive explicar como &eacute; que a vida surgiu no nosso planeta.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, cientistas de institui&ccedil;&otilde;es norte-americanas, depois de avaliarem part&iacute;culas interplanet&aacute;rias sob potentes microsc&oacute;pios eletr&ocirc;nicos, descobriram que a radia&ccedil;&atilde;o emitida pelas <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=tempestade+solar" target="_blank">tempestades solares</a> &eacute; capaz de transformar as camadas mais externas dos silicatos que comp&otilde;em a poeira c&oacute;smica em &aacute;gua. Os pesquisadores j&aacute; suspeitavam que essa transforma&ccedil;&atilde;o ocorria no espa&ccedil;o, entretanto, nunca havia sido poss&iacute;vel comprovar a teoria por falta de tecnologia adequada.
Conforme explicaram, a &aacute;gua encontrada na poeira interplanet&aacute;ria &eacute; formada a partir da rea&ccedil;&atilde;o entre o vento solar e o oxig&ecirc;nio presente nos gr&atilde;os de silicato. As part&iacute;culas emitidas pelo Sol bombardeiam a poeira c&oacute;smica com &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio ionizado, reorganizando os &aacute;tomos que comp&otilde;em os gr&atilde;os. Dessa maneira, mais &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio ficam dispon&iacute;veis para reagir com os de hidrog&ecirc;nio para formar mol&eacute;culas de &aacute;gua.
<h2>Isso n&atilde;o &eacute; tudo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/67231612228154043.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/images/content/483046main_image_1763_946-710.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
A poeira interplanet&aacute;ria consiste em min&uacute;sculas part&iacute;culas resultantes da forma&ccedil;&atilde;o de planetas, asteroides e cometas, e um estudo realizado em 2011 revelou que esses gr&atilde;os cont&eacute;m mat&eacute;ria org&acirc;nica criada pelas estrelas. Sua estrutura qu&iacute;mica &eacute; muito parecida &agrave; do carv&atilde;o e do petr&oacute;leo, e estima-se que 40 mil toneladas desse material atinjam a superf&iacute;cie da Terra todos os anos.
De acordo com os pesquisadores, esse fluxo de poeira c&oacute;smica vem atuando ao longo de bilh&otilde;es de anos como uma esp&eacute;cie de chuva constante de &ldquo;recept&aacute;culos reativos&rdquo; contendo n&atilde;o apenas &aacute;gua, mas tamb&eacute;m material org&acirc;nico, ou seja, os ingredientes necess&aacute;rios para o eventual surgimento de vida tanto aqui na Terra como em outros planetas.
<h2>Transporte de vida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/67231612228154121.jpg" alt=" width="640" />Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/images/content/155706main_image_feature_641_ys_4.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA </a>
As implica&ccedil;&otilde;es da descoberta s&atilde;o enormes, pois os cientistas sempre acreditaram que compostos t&atilde;o complexos como o petr&oacute;leo ou o carv&atilde;o s&oacute; poderiam ser originados a partir de organismos vivos. A an&aacute;lise da poeira c&oacute;smica revelou que esses compostos podem surgir no espa&ccedil;o tamb&eacute;m, mesmo sem a presen&ccedil;a de formas de vida.
Al&eacute;m disso, a pesquisa tamb&eacute;m sugere que as part&iacute;culas interestelares podem estar espalhando &aacute;gua e mat&eacute;ria org&acirc;nica por todo o sistema solar, al&eacute;m de permitir que os cientistas possam determinar quando a vida teve in&iacute;cio nosso planeta ou, ainda, que possam provar que ela tenha vindo do espa&ccedil;o.
Vale lembrar que com o estudo os pesquisadores n&atilde;o sugerem que o oceano aqui na Terra teve origem por meio da poeira c&oacute;smica. Por outro lado, a descoberta poderia explicar a presen&ccedil;a de &aacute;gua na Lua, tanto sob a superf&iacute;cie como em gr&atilde;os minerais espalhados pelas camadas mais externas do sat&eacute;lite.

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Poeira cósmica pode ser fonte de água e até vida no espaço, diz estudo

Imagem de Conheça o relógio de pulso que mostra um pouco do universo a você no site Mega Curioso

Produto mostra seis dos planetas da Via Láctea e é construído com 396 peças que trabalham integradas, custando US$ 245 mil

&Agrave;s vezes voc&ecirc; deseja ter uma no&ccedil;&atilde;o diferente do tempo? Se a resposta para essa quest&atilde;o for positiva, uma novidade da <a style="line-height: 2;" href="http://www.vancleefarpels.com/us/en/line/92/poetic-complications" target="_blank">Van Cleef &amp; Arpels</a> pode atender a essa sua necessidade. N&oacute;s estamos falando de um rel&oacute;gio de pulso que tem a fun&ccedil;&atilde;o de mostrar um pouquinho do movimento do universo para voc&ecirc;, chamado de Complication Po&eacute;tique Midnight Plan&eacute;tarium.
Assim como voc&ecirc; pode conferir na imagem acima, a pe&ccedil;a simula em escala reduzida o trabalho de um planet&aacute;rio. Para isso, o rel&oacute;gio de pulso exibe o movimento feito ao redor do Sol de seis dos planetas que est&atilde;o no Sistema Solar &mdash; Merc&uacute;rio, V&ecirc;nus, Terra (que n&atilde;o podia faltar, n&atilde;o &eacute; mesmo?), Marte, J&uacute;piter e tamb&eacute;m Saturno.
Dessa maneira, em vez de consultar qual &eacute; a hora e o minuto em determinado momento, voc&ecirc; vai poder conferir que Merc&uacute;rio demora 88 dias para dar uma volta em torno do Sol, enquanto Marte realiza a mesma tarefa em 687 dias e Saturno em 29,5 anos terrestres. Para que tudo isso pudesse ser mostrado ao dono do rel&oacute;gio, a empresa utilizou 396 pe&ccedil;as extremamente pequenas e que funcionam em conjunto.
<h2>Objetivo art&iacute;stico e pre&ccedil;o (bem) alto</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/1/materias/73348249027172053.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Coolhunting</a>
Caso voc&ecirc; ache que esse rel&oacute;gio de pulso &eacute; um tanto quanto in&uacute;til, saiba que ele tem um prop&oacute;sito que n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o pr&aacute;tico. Ele foi concebido para ser apresentado no Sal&atilde;o Internacional de Alta Relojoaria de 2014 &mdash; o evento &eacute; anual e acontece todo m&ecirc;s de janeiro, em G&ecirc;nova, na It&aacute;lia.
Nesta competi&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o apresentados rel&oacute;gios de diferentes tipos e com conceitos nunca antes vistos; eles s&atilde;o premiados em diferentes categorias por conta da dificuldade t&eacute;cnica em produzi-los, sendo que a sua beleza art&iacute;stica tamb&eacute;m &eacute; um fator determinante. E &eacute; claro que o Complication Po&eacute;tique Midnight Plan&eacute;tarium &eacute; um dos favoritos neste ano &mdash; sendo que o seu pre&ccedil;o reflete esse favoritismo, j&aacute; que ele custa US$ 225 mil ou cerca de R$ 517 mil.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/relogio/49631-conheca-o-relogio-de-pulso-que-mostra-um-pouco-do-universo-a-voce.htm" target="_blank">Tecmundo</a>

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Conheça o relógio de pulso que mostra um pouco do universo a você

Imagem de Cosmonautas russos passaram 1 ano na cama em nome da ciência no site Mega Curioso

11 voluntários aceitaram passar 370 dias deitados, sem poder sentar nem levantar, para que os pesquisadores pudessem avaliar os possíveis efeitos da microgravidade no corpo humano

Parece at&eacute; que estamos falando do emprego ideal para os pregui&ccedil;osos de plant&atilde;o: passar dias e mais dias deitado em uma cama sem fazer nada. Pode at&eacute; parecer f&aacute;cil, mas, na verdade, foi um desafio cumprido por 11 corajosos cosmonautas russos.
O experimento &ndash; que teve in&iacute;cio em janeiro de 1986 &ndash; fez com que os volunt&aacute;rios ficassem 370 dias inteiros na mesma posi&ccedil;&atilde;o, sem poder se levantar nem sequer se sentar. O objetivo por traz dessa fa&ccedil;anha era descobrir o que poderia acontecer a uma pessoa durante uma longa jornada em microgravidade.
Boris Morukov, do Institute for Biomedical Problems, de Moscou, na R&uacute;ssia, era cosmonauta, m&eacute;dico e foi o respons&aacute;vel pelo estudo. Em sua carreira, ele se especializou em cardiologia, gastroenterologia, oftalmologia e otorrinolaringologia. E justamente por conhecer bem o corpo humano, ele decidiu ir al&eacute;m e realizou o que a NASA chamou de &ldquo;experimento de 370 dias dedicado &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de testes experimentais de um complexo de contramedida para voos espaciais prolongados&rdquo;.
<h2>As consequ&ecirc;ncias do repouso</h2>
Em outras palavras, tratava-se do desafio de 11 homens de se manterem por um ano na mesma posi&ccedil;&atilde;o pelo bem da ci&ecirc;ncia. Eles tinham entre 27 e 42 anos e, curiosamente, muitos deles eram m&eacute;dicos tamb&eacute;m. A maioria tinha esposa e filhos, que eles s&oacute; poderiam ver aos domingos.
Como os astronautas passavam per&iacute;odos cada vez mais longos no espa&ccedil;o a partir da d&eacute;cada de 1960, experimentos desse tipo n&atilde;o eram de todo incomum, mas essa foi a primeira vez que volunt&aacute;rios se comprometeram por um per&iacute;odo t&atilde;o longo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/4040018183059.jpg" alt=" />O cosmonauta e m&eacute;dico Boris Morukov. Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Morukov32.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>
A posi&ccedil;&atilde;o escolhida por Morukov para realizar o experimento se justifica por produzir efeitos semelhantes ao da microgravidade: o cora&ccedil;&atilde;o tem seu ritmo diminu&iacute;do por n&atilde;o precisar mais trabalhar contra a gravidade, o esqueleto e os m&uacute;sculos n&atilde;o recebem mais tanto est&iacute;mulo e a contagem de gl&oacute;bulos vermelhos diminui &ndash; tudo isso porque o corpo passa a trabalhar menos e precisa de uma quantidade menor de oxig&ecirc;nio.
As primeiras consequ&ecirc;ncias desse repouso absoluto &ndash; em que &eacute; preciso comer, fazer as necessidades b&aacute;sicas e higienizar o corpo sem mudar de posi&ccedil;&atilde;o &ndash; s&atilde;o a perda de m&uacute;sculos e o enfraquecimento dos ossos. Os &oacute;rg&atilde;os internos tamb&eacute;m come&ccedil;am a ter suas fun&ccedil;&otilde;es afetadas, como o cora&ccedil;&atilde;o que tem seu ritmo desacelerado e o sistema digestivo que passa a apresentar problemas.
<h2>O reconhecimento do esfor&ccedil;o</h2>
Para fazer com que os dias passassem mais r&aacute;pido, os participantes do estudo gastavam parte do seu tempo assistindo televis&atilde;o e lendo. Logo no in&iacute;cio, eles planejaram aprender um idioma, mas desistiram desse projeto duas semanas depois.
Depois de quatro meses, alguns deles come&ccedil;aram a fazer atividades f&iacute;sicas, como levantar peso e caminhar em uma esteira vertical instalada na frente da cama. A ideia era tentar reverter os efeitos da deteriora&ccedil;&atilde;o do corpo com exerc&iacute;cios, mas eles descobriram que isso n&atilde;o era suficiente para mant&ecirc;-los em forma.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/95710819718182756.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=108907097&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
Ao longo do experimento, os volunt&aacute;rios tamb&eacute;m foram colocados em centr&iacute;fugas cuja acelera&ccedil;&atilde;o era oito vezes maior do que a gravidade da Terra. Quando o experimento chegou ao fim, os volunt&aacute;rios passaram dois meses aprendendo a andar novamente.
<h2>Mais curiosidades sobre o experimento</h2>
<ul>
<li>Como recompensa, cada um dos participantes ganhou um carro &ndash; o que n&atilde;o era um bem exatamente f&aacute;cil de se conquistar na R&uacute;ssia daquela &eacute;poca;</li>
<li>Um dos volunt&aacute;rios desistiu depois de tr&ecirc;s meses. Curiosamente, ele tinha um carro;</li>
<li>Nem todos os casamentos resistiram ao experimento. Por outro lado, um dos volunt&aacute;rios se apaixonou por uma pesquisadora que estava envolvida no projeto;</li>
<li>Os participantes aproveitavam as embalagens de alum&iacute;nio nas quais eram servidas suas refei&ccedil;&otilde;es para criar presentes para a equipe. As enfermeiras receberam medalhas e Morukov foi presenteado com um guerreiro de armadura.</li>
</ul>

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Cosmonautas russos passaram 1 ano na cama em nome da ciência

Imagem de Simulações sugerem que o Universo é um holograma no site Mega Curioso

Físicos japoneses apresentam evidências claras de que o cosmos pode ser uma projeção

De acordo com uma interessante mat&eacute;ria publicada pela <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=universe-really-is-a-holo" target="_blank">Scientific American</a>, uma equipe de f&iacute;sicos acaba de apresentar evid&ecirc;ncias claras de que o nosso universo poderia ser apenas uma enorme proje&ccedil;&atilde;o. A teoria de que o cosmos seria um holograma surgiu no final da d&eacute;cada de 90, quando o f&iacute;sico te&oacute;rico Juan Maldacena prop&ocirc;s um modelo no qual a gravidade seria proveniente de cordas vibrantes de espessuras infinitesimais.
Esse intrincado universo formado por cordas consistiria em nove dimens&otilde;es do espa&ccedil;o, al&eacute;m de mais uma correspondente ao tempo. Esse cosmos seria como uma enorme proje&ccedil;&atilde;o hologr&aacute;fica, enquanto toda a a&ccedil;&atilde;o ocorreria em um universo muito mais simples e plano, desprovido de gravidade.
Apesar de parecer pura maluquice, a teoria de Maldacena de que o universo seria um holograma permitiu solucionar algumas inconsist&ecirc;ncias entre a f&iacute;sica qu&acirc;ntica e a teoria da gravidade de Einstein &mdash; j&aacute; que, quando consideramos um buraco negro, as duas teorias entram em conflito &mdash;, al&eacute;m de oferecer uma base s&oacute;lida para a teoria das cordas.
<h2>Simula&ccedil;&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/9460161671814281.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://imgur.com/a/KDrhh?gallery" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ScienceLlama </a>
No entanto, o modelo nunca foi comprovado rigorosamente, e acabou sendo deixado de lado. At&eacute; agora. Segundo a mat&eacute;ria, f&iacute;sicos da Universidade Ibaraki, no Jap&atilde;o, apresentaram evid&ecirc;ncias efetivas de que a hip&oacute;tese de Maldacena pode estar correta. Primeiro os f&iacute;sicos computaram a energia interna de um buraco negro, a posi&ccedil;&atilde;o exata de seus limites com rela&ccedil;&atilde;o ao resto do Universo &mdash; conhecidos como horizonte &mdash; e sua entropia.
Al&eacute;m disso, os f&iacute;sicos tamb&eacute;m computaram outras propriedades, baseadas nas previs&otilde;es da teoria das cordas, assim como na a&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas virtuais, que continuamente aparecem e desaparecem do sistema. Depois, eles calcularam a energia interna correspondente ao cosmos plano e sem gravidade, descobrindo que os c&aacute;lculos referentes aos dois universos diferentes apresentam resultados semelhantes.
<h2>Diferentes mas iguais</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/9460161671814295.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://imgur.com/a/KDrhh?gallery" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/ScienceLlama </a>
A descoberta &eacute; bem interessante, pois permite testar v&aacute;rias ideias da gravita&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica e da teoria das cordas. Nenhum dos dois universos explorados pelos japoneses se parece ao nosso, j&aacute; que o cosmos com o buraco negro conta com dez dimens&otilde;es, sendo que oito delas formam uma esfera de oito dimens&otilde;es. O outro cosmos tem apenas uma &uacute;nica dimens&atilde;o, e suas part&iacute;culas se organizam de forma que parecem molas conectadas umas &agrave;s outras.
Os c&aacute;lculos apontam que a teoria das cordas &mdash; com suas 10 dimens&otilde;es &mdash; permite fazer as mesmas previs&otilde;es que a teoria da f&iacute;sica qu&acirc;ntica padr&atilde;o em menos dimens&otilde;es. Assim, apesar de serem t&atilde;o diferentes, esses dois cosmos s&atilde;o numericamente id&ecirc;nticos, o que significa que um dia talvez seja poss&iacute;vel explicar as propriedades gravitacionais do nosso pr&oacute;prio universo, utilizando para isso um modelo mais simples no que se refere &agrave; f&iacute;sica qu&acirc;ntica.

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Simulações sugerem que o Universo é um holograma

Imagem de 5 esquisitices científicas que vão surpreender você no site Mega Curioso

Confira a seguir algumas descobertas interessantes apresentadas pelos cientistas

Apesar de tudo o que j&aacute; sabemos sobre o universo que nos rodeia, pesquisadores em busca das mais curiosas respostas n&atilde;o param nunca de nos surpreender, fazendo descobertas que, algumas vezes, chegam a ser bizarras. O pessoal da revista <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.howitworksdaily.com/" target="_blank">How It Works</a> publicou uma interessante lista de esquisitices cient&iacute;ficas interessantes, e selecionamos algumas delas para voc&ecirc; conferir. Preparado?
<h2>1 &ndash; As vacas s&atilde;o magn&eacute;ticas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/74076020511173137.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Bem, n&atilde;o tecnicamente! Mas, ao estudar imagens de sat&eacute;lite do Google Earth, cientistas descobriram que esses animais &mdash; assim como moluscos, veados, bact&eacute;rias e algumas esp&eacute;cies de roedores &mdash; normalmente ficam alinhados de acordo com os polos magn&eacute;ticos da Terra, ou seja, com suas cabe&ccedil;as apontadas para o norte ou para o sul.
Apesar de essa &ldquo;b&uacute;ssola&rdquo; embutida ser bastante &uacute;til para os animais migrat&oacute;rios, os pesquisadores ainda n&atilde;o conseguiram entender como &eacute; que as vacas se beneficiam dessa caracter&iacute;stica. Uma das hip&oacute;teses &eacute; que esse sexto sentido magn&eacute;tico as ajude a mapear o ambiente no qual se encontram.
<h2>2 &ndash; Larvas terap&ecirc;uticas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/7407602051117325.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Maggot" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Embora n&atilde;o seja nenhuma novidade, eis uma constata&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica que n&atilde;o vai agradar aos fracos de est&ocirc;mago: alguns machucados cicatrizam mais depressa quando s&atilde;o expostos &agrave; a&ccedil;&atilde;o de larvas. Em &uacute;lceras e ferimentos profundos, os tecidos necrosados precisam ser removidos com frequ&ecirc;ncia para evitar o surgimento de infec&ccedil;&otilde;es.
Nesses casos, a aplica&ccedil;&atilde;o de larvas traz resultados mais eficazes do que o bisturi de um cirurgi&atilde;o, pois garante que apenas o tecido morto seja eliminado. Al&eacute;m disso, enzimas presentes na saliva desses organismos promovem o fluxo de nutrientes para os tecidos em cicatriza&ccedil;&atilde;o e elevam o pH da &aacute;rea que, por sua vez, limita a prolifera&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias patog&ecirc;nicas.
<h2>3 &ndash; Latte c&oacute;smico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/74076020511173256.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.perfectcoffeeatwork.com.au/GreatCoffee.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Perfect Coffee at Work </a>
Quando paramos para pensar na cor do Universo, provavelmente imaginamos tonalidades como o preto ou o azul escuro, n&atilde;o &eacute; mesmo? Entretanto, dois astrof&iacute;sicos, depois de somar a luz emitida por 200 mil gal&aacute;xias, conclu&iacute;ram que a cor do espa&ccedil;o &eacute; meio bege, bem pr&oacute;ximo ao caracter&iacute;stico tom do &ldquo;latte&rdquo;, aquela bebida feita &agrave; base de caf&eacute; expresso e leite.
Segundo explicaram, h&aacute; dez bilh&otilde;es de anos, o Universo provavelmente apresentava uma tonalidade azul p&aacute;lida, mas sua colora&ccedil;&atilde;o foi mudando conforme foram surgindo mais estrelas avermelhadas.
<h2>4 &ndash; Entranhas douradas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/74076020511173333.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Cientistas calcularam que contamos com cerca de 0,2 miligramas de ouro &mdash; isso mesmo, ouro, por pouquinho que seja! &mdash; dentro de n&oacute;s. Conforme explicaram, nossos organismos absorvem esse elemento do ambiente, embora ningu&eacute;m saiba exatamente para qual finalidade.
O ouro em pequenas quantidades n&atilde;o &eacute; t&oacute;xico, e um de seus compostos &mdash; o aurotiomalato de s&oacute;dio &mdash; inclusive &eacute; utilizado para reduzir a inflama&ccedil;&atilde;o de pacientes que sofrem de artrite. Atualmente existem estudos relacionados &agrave; nanopart&iacute;culas desse material equipadas com anticorpos para serem utilizadas no tratamento do c&acirc;ncer.
<h2>5 &ndash; As quimeras existem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/12/materias/7407602051117341.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
N&atilde;o pense que as quimeras &mdash; seres h&iacute;bridos que trazem caracter&iacute;sticas de dois animais diferentes &mdash; existem apenas na mitologia! O quimerismo humano tamb&eacute;m existe e ocorre quando dois &oacute;vulos s&atilde;o fertilizados, mas, em vez de se desenvolverem de forma independente e dar origem a g&ecirc;meos, se fundem e misturam as informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas dos dois.
O resultado &eacute; um indiv&iacute;duo que traz uma combina&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas com dois gen&oacute;tipos diferentes, podendo apresentar algumas particularidades bem estranhas, como ter dois tipos sangu&iacute;neos diferentes e at&eacute; &oacute;rg&atilde;os com DNA distinto. J&aacute; pensou!

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