Imagem de Sensação da corrida pode ser igual ao ‘barato da maconha’, diz estudo no megacurioso

Será que os cientistas estão “à procura da corrida perfeita”?

J&aacute; se sabe que as pessoas praticantes de corrida, com o tempo, passam a desenvolver uma necessidade, uma esp&eacute;cie de v&iacute;cio pela atividade. At&eacute; ent&atilde;o, o que diz a ci&ecirc;ncia &eacute; que o h&aacute;bito de correr produz uma sensa&ccedil;&atilde;o de satisfa&ccedil;&atilde;o, al&iacute;vio de stress e maior toler&acirc;ncia &agrave; dor causados pela libera&ccedil;&atilde;o de endorfina.
Essa consequ&ecirc;ncia da pr&aacute;tica de corrida &eacute; conhecida entre os cientistas como &ldquo;runner&rsquo;s high&rdquo;, ou &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o do corredor&rdquo;, por fazer refer&ecirc;ncia aos efeitos causados por subst&acirc;ncias entorpecentes como a maconha. Por&eacute;m, um estudo conduzido por pesquisadores alem&atilde;es pode estar revelando que a rela&ccedil;&atilde;o entre o &ldquo;barato dos corredores&rdquo; e o &ldquo;barato da maconha&rdquo; pode ser mais pr&oacute;xima do que se imaginava.
A pesquisa foi publicada no peri&oacute;dico cient&iacute;fico Proceedings of the National Academy of Sciences, dos Estados Unidos, e foi realizada com ratos de laborat&oacute;rio. Para chegar &agrave; conclus&atilde;o, os cientistas monitoraram os n&iacute;veis de ansiedade e de toler&acirc;ncia &agrave; dor dos animais, antes e depois de uma sess&atilde;o em suas rodas de corrida.
Os ratos em condi&ccedil;&otilde;es normais apresentaram uma diminui&ccedil;&atilde;o da ansiedade e um aumento na quantidade de dor &agrave; qual eram capazes de suportar. Ao bloquear a produ&ccedil;&atilde;o de anandamida nos roedores, eles se mostraram ansiosos e mais sens&iacute;veis &agrave;s dores ap&oacute;s a corrida, assim como estavam antes da atividade. Quando foi bloqueada a produ&ccedil;&atilde;o de endorfina, mas o sistema endocanabinoide foi deixado intacto, o &ldquo;barato dos corredores&rdquo; voltou a envolver os ratinhos.
De acordo com os cientistas, os endocanabinoides s&atilde;o uma vers&atilde;o do organismo para a maconha. Assim como a droga, eles podem afetar v&aacute;rios processos do c&eacute;rebro, incluindo o apetite, at&eacute; uma menor percep&ccedil;&atilde;o de dor. Diferentemente do que acontece com a endorfina, isso ocorre porque tanto a anandamida quanto essas subst&acirc;ncias s&atilde;o capazes de atravessar as barreiras hematoencef&aacute;licas, estruturas respons&aacute;veis por proteger o sistema nervoso central.
Como o estudo foi realizado com ratos, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel ter certeza de que os resultados aconteceriam da mesma forma em humanos. Tanto os organismos quanto as condi&ccedil;&otilde;es de corrida s&atilde;o diferentes, pois os humanos n&atilde;o correm em rodas girat&oacute;rias. Entretanto, com essa pesquisa, os cientistas confirmam que os receptores canabinoides s&atilde;o cruciais em v&aacute;rios aspectos para que os corredores tamb&eacute;m tenham seus momentos de &ldquo;barato&rdquo;.

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Sensação da corrida pode ser igual ao ‘barato da maconha’, diz estudo

Imagem de Será verdade que El Chapo ofereceu US$ 100 milhões por cabeça de candidato? no megacurioso

Excêntrico pré-candidato à presidência norte-americana, Donald Trump teria sido ameaçado pelo líder do cartel de drogas mexicano

O empres&aacute;rio Donald Trump, que tamb&eacute;m comanda a vers&atilde;o norte-americana de &ldquo;O Aprendiz&rdquo;, &eacute; um dos pr&eacute;-candidatos &agrave; presid&ecirc;ncia dos EUA. Sua campanha tem sido bastante pol&ecirc;mica, e ele precisa superar concorrentes como Ben Carson, Marco Rubio e Carly Fiorina para ser oficializado como representante do Partido Republicano nas elei&ccedil;&otilde;es do ano que vem.
E olha que sua popularidade est&aacute; bastante em alta, viu? At&eacute; o momento, ele &eacute; o favorito nas pesquisas. A personalidade politicamente incorreta de Donald Trump tem ganhado diversos admiradores pelo pa&iacute;s &ndash; mas tamb&eacute;m coleciona desafetos. Em junho, por exemplo, ele falou que os imigrantes mexicanos s&atilde;o os mais problem&aacute;ticos e est&atilde;o levando drogas aos EUA.
Trump tamb&eacute;m declarou que s&oacute; os &ldquo;piores&rdquo; mexicanos cruzam a fronteira, entre eles os criminosos e estupradores. Para conter essa migra&ccedil;&atilde;o, o pr&eacute;-candidato falou que iria erguer um muro dividindo os dois pa&iacute;ses e que faria o pr&oacute;prio M&eacute;xico pagar por essa constru&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/13/13182359326125.jpg" />Caso seja eleito, Donald Trump prometeu construir um muro separando os EUA e o M&eacute;xico
<h2>&ldquo;Cortem a cabe&ccedil;a dele&rdquo;</h2>
Claro que isso n&atilde;o foi bem aceito pela popula&ccedil;&atilde;o latina dos EUA. Tanto que nesta segunda-feira (12), circulou no pa&iacute;s uma not&iacute;cia de que Joaqu&iacute;n Guzm&aacute;n Lorea, nada mais nada menos que El Chapo, um dos maiores chefes de cartel do M&eacute;xico, teria oferecido US$ 100 milh&otilde;es pela cabe&ccedil;a de Donald Trump.
A not&iacute;cia foi divulgada pela estatal mexicana de comunica&ccedil;&atilde;o <a href="http://www.telesurtv.net/english/news/El-Chapo-Puts-US100-Million-Bounty-on-Trump-Dead-or-Alive-20151006-0001.html" target="_blank">TeleSur</a> e se espalhou por todo o mundo. Por&eacute;m, ser&aacute; que &eacute; verdade? A emissora teria pego a informa&ccedil;&atilde;o no site <a href="http://www.hngn.com/articles/136869/20151005/el-chapo-100-million-bounty-placed-on-donald-trump-wanted-dead-or-alive.htm" target="_blank">HNGN</a>, que, por sua vez, teria copiado do <a href="http://mostextremenews.com/el-chapo-puts-100-million-bounty-on-donald-trump-dead-or-alive/2/" target="_blank">Most Extreme News</a>.
Mas a corrente de desinforma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o para por a&iacute;. A not&iacute;cia que originou todo o bafaf&aacute; foi publicada em 20 de julho de 2015 pelo <a href="http://www.conspiracyclub.co/2015/07/20/el-chapo-puts-100-million-bounty-on-donald/" target="_blank">Conspiracy Club</a> &ndash; um site voltado exatamente para criar burburinhos que nem sempre s&atilde;o verdades. Entretanto, o pr&oacute;prio Donald Trump teria dito que El Chapo teria o amea&ccedil;ado. Apesar de tudo parecer uma grande teoria da conspira&ccedil;&atilde;o, o traficante mexicano &eacute; bilion&aacute;rio!
N&atilde;o estamos insinuando nada, &eacute; claro. Mas se f&ocirc;ssemos Donald Trump n&oacute;s tomar&iacute;amos bastante cuidado ao sair de casa. Nunca se sabe quando nosso caminho vai cruzar com o de um traficante lun&aacute;tico, violento e cheio da grana, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/13/13182724452126.jpg" />L&iacute;der do Cartel de Sinaloa, Joaquin "El Chapo" Guzm&aacute;n fugiu da cadeia em julho deste ano

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Será verdade que El Chapo ofereceu US$ 100 milhões por cabeça de candidato?

Imagem de Cientistas querem criar cápsulas com os efeitos bons de exercícios físicos no megacurioso

Cientistas de diversas universidades do mundo estão testando e produzindo um composto químico capaz de replicar os milhares de benefícios causados por atividades físicas

Professores e pesquisadores da Universidade de Columbia, da Universidade de Sydney e da Universidade de Copenhagen est&atilde;o estudando todos os efeitos dos exerc&iacute;cios no corpo humano. O motivo por tr&aacute;s das pesquisas &eacute; desenvolver rem&eacute;dios em c&aacute;psula que recriem os mesmos benef&iacute;cios de uma atividade f&iacute;sica.
Durante a bateria de testes, foi descoberto que existem mais de mil mudan&ccedil;as internas quando estimulamos os nossos m&uacute;sculos. Muitas dessas altera&ccedil;&otilde;es n&atilde;o eram conhecidas pelos cientistas, e, agora, podem ser estudadas mais a fundo para criar um composto qu&iacute;mico capaz reproduzir os mesmos efeitos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/08/08152019598636.jpg" />
Entretanto, n&atilde;o crie altas expectativas achando que isso pode substituir atividades f&iacute;sicas e ser o sonho de consumo de qualquer sedent&aacute;rio. Treinos, corridas e pr&aacute;tica de esportes fazem o cora&ccedil;&atilde;o bater mais r&aacute;pido, o sangue fluir mais forte e muitas outras coisas que a p&iacute;lula n&atilde;o conseguiria replicar.
<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/3646207-voce-substituiria-parte-dos-exercicios-fisicos-por-pilulas-que-produzem.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=tecmundo" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; substituiria parte dos exerc&iacute;cios f&iacute;sicos por p&iacute;lulas que produzem os mesmos benef&iacute;cios?">Voc&ecirc; substituiria parte dos exerc&iacute;cios f&iacute;sicos por p&iacute;lulas que produzem os mesmos benef&iacute;cios?</a> Comente no F&oacute;rum do TecMundo
O intuito do futuro composto &eacute; ajudar pessoas amputadas, que sofreram derrame ou que t&ecirc;m alguma doen&ccedil;a degenerativa que impe&ccedil;a a realiza&ccedil;&atilde;o de exerc&iacute;cios. Atualmente, h&aacute; medicamentos que estimulam mol&eacute;culas espec&iacute;ficas, mas n&atilde;o s&atilde;o abrangentes como o vindouro rem&eacute;dio.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/medicina/87742-cientistas-querem-criar-capsulas-efeitos-bons-exercicios-fisicos.htm" target="_blank">TecMundo</a>.

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Cientistas querem criar cápsulas com os efeitos bons de exercícios físicos

Imagem de Drogas sonoras: será mesmo que é possível ficar loucão só com música? no megacurioso

Cientificamente falando, não há evidências de que essas “drogas” funcionem, ainda assim tem muita gente por aí dizendo que viajou longe com os tais barulhos

Voc&ecirc; sabe o que m&uacute;sica, sexo, chocolate e coca&iacute;na t&ecirc;m em comum? S&atilde;o perfeitos estimuladores do nosso sistema cerebral de recompensa. Por quest&otilde;es de sobreviv&ecirc;ncia, temos necessidade de sentir prazer e, por isso, quando estimulamos a regi&atilde;o cerebral capaz de nos dar esse prazer, acabamos ativando tamb&eacute;m a sensa&ccedil;&atilde;o de que precisamos mais e mais do que quer que tenha nos deixado t&atilde;o satisfeitos.
Todo esse mecanismo envolve a libera&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias que d&atilde;o a sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar, como a dopamina. Esse &eacute; um dos fatores que faz com que a m&uacute;sica, assim como o sexo, o chocolate, a coca&iacute;na e tantas outras subst&acirc;ncias e experi&ecirc;ncias, seja &ldquo;viciante&rdquo;.
A rela&ccedil;&atilde;o entre m&uacute;sica e droga ficou ainda mais evidente com a cria&ccedil;&atilde;o das chamadas &ldquo;drogas sonoras&rdquo;. Aproveitando que h&aacute; alguns dias um leitor nos pediu para falar sobre o tema, hoje voc&ecirc; vai entender um pouco melhor esse assunto.
<h2>Drogas sonoras?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/07/07145236108023.jpg" />
&Eacute; isso mesmo: ao que tudo indica, &eacute; poss&iacute;vel ter alucina&ccedil;&otilde;es e altera&ccedil;&otilde;es de n&iacute;veis de consci&ecirc;ncia gra&ccedil;as &agrave; influ&ecirc;ncia da m&uacute;sica &ndash; mas n&atilde;o de qualquer m&uacute;sica. Existem algumas faixas espec&iacute;ficas que prometem causar esses dist&uacute;rbios visuais &ndash; d&aacute; at&eacute; para <a href="http://www.baixaki.com.br/download/i-doser.htm" target="_blank">baixar um programa</a> e experimentar os efeitos prometidos pelo <a href="http://www.i-doser.com/" target="_blank">I-doser</a>.
De acordo com a pesquisadora Helane Wahbeh, da Oregon Health and Science University, as drogas sonoras s&atilde;o, na verdade, as chamadas batidas binaurais, que s&atilde;o provocadas quando as pessoas ouvem duas ondas sonoras diferentes simultaneamente. &ldquo;Quando se escuta esses sons com fones de ouvido est&eacute;reo, o ouvinte sente a diferen&ccedil;a entre as duas frequ&ecirc;ncias&rdquo;, explicou a pesquisadora. &Eacute; por isso, segundo ela, que &eacute; poss&iacute;vel ter a sensa&ccedil;&atilde;o de que um desses barulhos est&aacute; vindo de dentro da nossa cabe&ccedil;a.
Ela explica que se um ouvido escuta um tom de 400 hertz e o outro, um de 410 hertz, a batida sentida dentro da cabe&ccedil;a &eacute; de 10 hertz. &Eacute; por causa disso que algumas pessoas acreditam que esses sons s&atilde;o capazes de alterar nosso estado de consci&ecirc;ncia, por meio de um mecanismo chamado de &ldquo;arrastamento das ondas cerebrais&rdquo;. Em teoria, ele faz com que as ondas cerebrais fiquem sincronizadas com as ondas sonoras que a pessoa escuta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/07/07145247090024.jpg" />
A equipe de Wahbeh realizou um estudo com quatro pessoas, por meio de monitoramento da atividade cerebral, para tentar comprovar essa ideia. No final das contas, as imagens n&atilde;o revelaram qualquer altera&ccedil;&atilde;o das ondas cerebrais.
Em 2005, a Universidade do Sul da Fl&oacute;rida promoveu <a href="http://www.seattletimes.com/health/turn-on-tune-in-and-get-high-on-audio-drugs/" target="_blank">um estudo</a> para tentar descobrir se batidas binaurais poderiam melhorar a concentra&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e jovens adultos com Transtorno de D&eacute;ficit de Aten&ccedil;&atilde;o e Hiperatividade (TDAH). N&atilde;o houve qualquer resultado conclusivo.
Ainda assim, o site I-doser continua sendo um sucesso, especialmente entre os jovens. L&aacute;, &eacute; poss&iacute;vel comprar diferentes tipos de &aacute;udio, que prometem efeitos diferentes como &ldquo;primeiro amor&rdquo; e &ldquo;orgasmo&rdquo; &ndash; eles est&atilde;o entre os mais procurados. O site, que existe h&aacute; 10 anos, j&aacute; vendeu mais de 1 milh&atilde;o de sons bizarros que prometem mexer com o humor e a libido, acabar com a ins&ocirc;nia e, claro, simular efeitos de drogas como maconha, coca&iacute;na e &oacute;pio. O dono do site, Nick Ashton, afirma que os &aacute;udios comercializados t&ecirc;m, no m&iacute;nimo, 80% de taxa de sucesso.
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O professor e pesquisador de neurobiologia e comportamento da Universidade da Calif&oacute;rnia, Norman M. Weinberger, afirma que a m&uacute;sica pode, sim, melhorar nosso humor. Ele n&atilde;o &eacute; um entusiasta da m&uacute;sica como droga devido &agrave; falta de comprova&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. J&aacute; Paul Doering, professor de Farm&aacute;cia tamb&eacute;m da Universidade da Fl&oacute;rida, chama a ideia por tr&aacute;s do I-doser de &ldquo;nonsense&rdquo;.
Doering explica que, nesses casos, o que pode fazer com que o efeito &ldquo;exista&rdquo; &eacute; o poder de sugest&atilde;o da pessoa que acredita tanto que vai ficar drogada que acaba percebendo alguns sinais &ndash; uma esp&eacute;cie de efeito placebo, digamos assim.
As tais &ldquo;drogas digitais&rdquo; criaram bastante pol&ecirc;mica quando come&ccedil;aram ser conhecidas. Muitos pais temiam que seus filhos estivessem diante de mais uma op&ccedil;&atilde;o perigosa de entretenimento. Nesse sentido, vale o conselho de Jose Szapocznik, do departamento de Medicina da Universidade de Miami: &ldquo;Quando seu filho est&aacute; &agrave; procura de um estado alterado de consci&ecirc;ncia, porque est&aacute; entediado ou porque o mundo &eacute; doloroso para ele, &eacute; com isso que os pais devem se preocupar&rdquo;.
Ainda assim, o nosso leitor, Santiago, que sugeriu que abord&aacute;ssemos o tema, nos garantiu que sentiu o efeito das tais drogas sonoras. <a href="http://www.vice.com/pt_br/read/sera-que-drogas-digitais-funcionam-mesmo" target="_blank">Nesta publica&ccedil;&atilde;o da Vice</a>, &eacute; poss&iacute;vel ler as observa&ccedil;&otilde;es de Amira Asad, que testou alguns tipos de &ldquo;drogas&rdquo; e, apesar de come&ccedil;ar o teste totalmente c&eacute;tica, acabou sentindo tamb&eacute;m alguns efeitos. E voc&ecirc;, j&aacute; ouviu essas faixas? Se sim, conte para a gente como foi a sua experi&ecirc;ncia!

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Drogas sonoras: será mesmo que é possível ficar loucão só com música?

Imagem de Devastador: fotos mostram o antes e o depois das drogas no megacurioso

Usuários apresentam rosto esquelético, envelhecido e com feridas 

Ontem, uma cena da novela global Verdades Secretas virou assunto na internet. O epis&oacute;dio exibido na noite de ter&ccedil;a-feira, 22 de setembro, mostrou o estupro coletivo da personagem Larissa, vivida pela atriz Grazi Massafera. A ex-modelo chegou ao fundo do po&ccedil;o ao trocar uma vida de luxo e beleza pelo crack. Impactados pela interpreta&ccedil;&atilde;o da atriz, f&atilde;s usaram as redes sociais para comentar a devasta&ccedil;&atilde;o que as drogas causam na vida de uma pessoa. E &eacute; esse o objetivo do projeto &ldquo;<a href="http://www.rehabs.com/explore/faces-of-drug-arrests/" target="_blank">Rostos da metanfetamina&rdquo;</a>: revelar a verdadeira face de um viciado em drogas.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23161353674634.jpg" width="500" height="455" />
No site do projeto &eacute; poss&iacute;vel acompanhar as transforma&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas e o que acontece aos usu&aacute;rios de metanfetamina.
<ul>
<li>Na pele, as acnes pioram e v&aacute;rias feridas s&atilde;o causadas pelo pr&oacute;prio usu&aacute;rio ao ter a alucina&ccedil;&atilde;o sensorial de que insetos est&atilde;o andando em seu rosto.</li>
<li>Como outros estimulantes, o uso da metanfetamina inibe o apetite, levando &agrave; subnutri&ccedil;&atilde;o devido ao longo per&iacute;odo sem comer. Com o tempo, o corpo come&ccedil;a a consumir o tecido muscular e a gordura facial, causando uma apar&ecirc;ncia esquel&eacute;tica.</li>
<li>O esmalte dos dentes &eacute; dissolvido pelos produtos qu&iacute;micos da droga. Os vasos sangu&iacute;neos v&atilde;o encolhendo, o que diminui a produ&ccedil;&atilde;o de saliva e abre mais espa&ccedil;o para a a&ccedil;&atilde;o de &aacute;cidos prejudiciais. Os dentes come&ccedil;am a cair.</li>
</ul>
Veja as mudan&ccedil;as provocadas pela droga nestes usu&aacute;rios:
<h2><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23171028633716.jpg" width="500" height="842" /></h2>
<h2><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23171045980717.jpg" width="500" height="658" /></h2>
<h2><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23171100800719.jpg" width="500" height="358" /></h2>
<h2><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23171112173720.jpg" width="500" height="797" /></h2>
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<h2><img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23171135807729.jpg" width="500" height="632" /></h2>
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Devastador: fotos mostram o antes e o depois das drogas

Imagem de Flakka: conheça a nova droga que está dando o que falar nos EUA no megacurioso

Liberar ou proibir? Entenda o debate que está sendo acendido pela nova droga

Uma nova subst&acirc;ncia alucin&oacute;gena est&aacute; dando o que falar nos Estados Unidos e aquecendo os debates em torno da libera&ccedil;&atilde;o ou da proibi&ccedil;&atilde;o de novas drogas sint&eacute;ticas. A &ldquo;flakka&rdquo; vem causando cada vez mais como&ccedil;&atilde;o por parte das autoridades em virtude dos supostos efeitos colaterais absurdos j&aacute; registrados e as poss&iacute;veis rea&ccedil;&otilde;es apresentadas pelos usu&aacute;rios.
A m&iacute;dia tamb&eacute;m est&aacute; ressaltando os riscos da nova droga para os indiv&iacute;duos e para a sociedade. Entretanto, alguns pesquisadores especializados defendem que a nova subst&acirc;ncia n&atilde;o deve ser tratada dessa forma. Mas o que &eacute; isso que ao mesmo tempo causa tanta preocupa&ccedil;&atilde;o e debate sobre as drogas sint&eacute;ticas?
Descrita como &ldquo;sais de banhos com esteroides&rdquo;, segundo uma reportagem do site Folha de S. Paulo, a flakka &eacute; uma subst&acirc;ncia sint&eacute;tica que, assim como a outra droga (chamada &ldquo;sais de banho&rdquo;), &eacute; um tipo de cantinona. O composto qu&iacute;mico e a apar&ecirc;ncia mostram a semelhan&ccedil;a entre as subst&acirc;ncias, o que tem causado confus&atilde;o nas autoridades. O problema &eacute; que, al&eacute;m da composi&ccedil;&atilde;o, a droga pode ser extremamente alucin&oacute;gena e n&atilde;o se sabe ao certo quais efeitos pode causar nos usu&aacute;rios.
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O que se sabe &eacute; que as pessoas que foram detidas ou tiveram registro por suposto uso da subst&acirc;ncia apresentaram um comportamento extremamente alterado. De acordo com o site Vox, um usu&aacute;rio da Fl&oacute;rida come&ccedil;ou a correr pelo bairro, pelado, tentou fazer sexo com uma &aacute;rvore e afirmou ser o &ldquo;Deus Thor&rdquo;.
Outro relato, publicado pela Folha, conta o caso de um homem de 51 anos, de Illinois, que morreu de overdose ap&oacute;s ficar louco, se debatendo e quebrando tudo no interior de sua casa. Segundo a reportagem, se os policiais chamados para atender a ocorr&ecirc;ncia n&atilde;o tivessem uma c&acirc;mera, com a qual filmaram a a&ccedil;&atilde;o, as escoria&ccedil;&otilde;es pelo corpo do homem e algumas marcas no corpo dos policiais poderiam sugerir viol&ecirc;ncia por parte deles, tamanha agressividade da situa&ccedil;&atilde;o.
Segundo o conselheiro de tratamento de toxicodepend&ecirc;ncia Don Maines, a droga &eacute; extremamente perigosa, j&aacute; que, em todas as ocasi&otilde;es de flagrante, as atitudes do usu&aacute;rio demonstravam que era como se outra pessoa estivesse o perseguindo. &ldquo;Na verdade, &eacute; como se religasse a qu&iacute;mica do c&eacute;rebro. Eles n&atilde;o t&ecirc;m controle sobre os pr&oacute;prios pensamentos e n&atilde;o conseguem controlar suas a&ccedil;&otilde;es&rdquo;, declarou o conselheiro em entrevista &agrave; Associated Press (AP).
H&aacute; alguns v&iacute;deos no YouTube, como o que voc&ecirc; pode ver abaixo, que mostram os supostos efeitos da flakka nos seres humanos. Aten&ccedil;&atilde;o: as imagens podem ser um tanto perturbadoras.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/qRtzcbq2cT8" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>H&aacute; quem duvide do perigo da flakka</h2>
Mesmo com as ocorr&ecirc;ncias, de acordo com a reportagem da AP publicada pelo site Vox, alguns especialistas no estudo de novas drogas discordam de determinadas afirma&ccedil;&otilde;es feitas com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; droga. 
O estudante em PhD da Universidade de Maryland Bryce Pardo &eacute; especialista em drogas psicoativas. Ele questiona como essas pessoas podem saber o que realmente acontece, j&aacute; que essas drogas t&ecirc;m sido cada vez mais sintetizadas pelos laborat&oacute;rios qu&iacute;micos secretos nos &uacute;ltimos anos e nenhum estudo estabeleceu os danos reais dessa subst&acirc;ncia.
J&aacute; Peter Reuter, outro especialista em pol&iacute;tica de drogas da Universidade e companheiro de pesquisa de Pardo, acredita que novas drogas assustam e fazem com que a m&iacute;dia exagere nos riscos reais da subst&acirc;ncia. &ldquo;Todas as drogas novas s&atilde;o &lsquo;a mais perigosa&rsquo; que j&aacute; se viu. &Eacute; o medo do desconhecido. Tenho certeza de que elas s&atilde;o drogas fortes, mas mais que metanfetamina? &Eacute; um n&iacute;vel alto de compara&ccedil;&atilde;o. Essas subst&acirc;ncias tendem a surgir e desaparecer rapidamente&rdquo;, completou.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/10/10175923099036.jpg" />
A verdade &eacute; que toda a tecnologia e equipamentos dos laborat&oacute;rios de drogas sint&eacute;ticas est&aacute; aprimorando a produ&ccedil;&atilde;o e aumentando o n&uacute;mero de subst&acirc;ncias psicoativas. Isso est&aacute; causando confus&atilde;o nas autoridades, j&aacute; que muitas drogas n&atilde;o podem ser inteiramente identificadas por exames toxicol&oacute;gicos. Esse &eacute; o caso da flakka, que, conforme j&aacute; relatado no texto, se assemelha com os tais &ldquo;sais de banho&rdquo;. Segundo o site Vox, s&atilde;o muitas as novas subst&acirc;ncias que come&ccedil;am a circular durante um ano, e a maioria delas n&atilde;o atrai a aten&ccedil;&atilde;o da m&iacute;dia.
<h2>A flakka, a m&iacute;dia e a proibi&ccedil;&atilde;o</h2>
Logo, quando alguma dessas drogas chama a aten&ccedil;&atilde;o como a flakka est&aacute; fazendo, a imprensa estaria pulando em cima e abordando o fato com muito mais impacto do que realmente &eacute;. O site Vox trouxe um exemplo disso: h&aacute; alguns anos um rapaz atacou um senhor durante um assalto, mordeu a v&iacute;tima na face e s&oacute; parou ao ser morto por um policial. Especulou-se, pelas atitudes, que o homem poderia estar sob o efeito dos j&aacute; conhecidos &ldquo;sais de banho&rdquo;, mas depois acabou sendo revelado que a &uacute;nica droga presente no organismo do suspeito era maconha.
Os especialistas defendem que a m&iacute;dia influencia a opini&atilde;o p&uacute;blica e que a opini&atilde;o p&uacute;blica influencia os governos e autoridades. A resposta dos governos, ent&atilde;o, seria proibir as subst&acirc;ncias, algumas at&eacute; antes mesmo de se tornarem p&uacute;blicas, sem que haja a possibilidade de realizar estudos sobre elas. Uma suposta consequ&ecirc;ncia disso seria prejudicar o combate &agrave;s pr&oacute;prias drogas, bem como inibir pesquisas m&eacute;dicas no controle dessas subst&acirc;ncias.
O debate est&aacute; crescendo, os argumentos s&atilde;o in&uacute;meros e muitos outros pontos certamente ser&atilde;o levados em considera&ccedil;&atilde;o. E voc&ecirc;, acredita que as medidas adotadas pelos governos s&atilde;o a sa&iacute;da correta para o controle, j&aacute; que os supostos efeitos da nova droga s&atilde;o t&atilde;o impactantes? Ou acredita que os governantes devem ter mais cuidado ao regulamentar as subst&acirc;ncias que v&ecirc;m sendo produzidas? O que &eacute; poss&iacute;vel fazer para lutar contra a dissemina&ccedil;&atilde;o das drogas j&aacute; existentes e para combater o desenvolvimento de novas subst&acirc;ncias? N&atilde;o deixe de comentar e compartilhar a sua opini&atilde;o.

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Flakka: conheça a nova droga que está dando o que falar nos EUA

Imagem de Pesquisadores criam teste para identificar autismo em adultos no megacurioso

Ele ainda não foi concluído, mas pode dar pistas sobre o seu comportamento

Voc&ecirc; sabia que muita gente convive com o autismo sem sequer imaginar que pode ter essa condi&ccedil;&atilde;o? A maioria das pessoas possui uma imagem pr&eacute;-concebida dos autistas, como sendo a de crian&ccedil;as com alto &iacute;ndice de intelig&ecirc;ncia, mas pouca habilidade de intera&ccedil;&atilde;o social.
Por&eacute;m, o que a muita gente n&atilde;o sabe &eacute; que o autismo possui uma variedade muito grande de sintomas e manifesta&ccedil;&otilde;es. Algumas pessoas com grau leve de autismo podem passar a vida toda sem nem imaginar que possuem esse dist&uacute;rbio neurol&oacute;gico. Mas seria poss&iacute;vel identific&aacute;-lo depois de adulto?
Cientistas brit&acirc;nicos desenvolveram um teste que pode definir se um adulto possui algum grau de autismo e n&atilde;o sabe. O teste ainda est&aacute; em est&aacute;gios iniciais de estudo e requer um maior aprofundamento nos resultados para ser poss&iacute;vel determin&aacute;-lo como eficiente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/20/20185207262775.jpg" />Nem sempre o autismo &eacute; detectado na fase infantil
<h2>Etapas do teste</h2>
Algumas perguntas do teste parecem ser bastante perspicazes para identificar pessoas que vivem com autismo: &ldquo;voc&ecirc; gosta de organizar os itens em linha ou padr&otilde;es?&rdquo;, &ldquo;voc&ecirc; fica chateado com pequenas altera&ccedil;&otilde;es nesses padr&otilde;es?&rdquo; e &ldquo;voc&ecirc; arruma esses itens repetidamente?&rdquo; s&atilde;o alguns dos exemplos.
J&aacute; outras quest&otilde;es tentam identificar um padr&atilde;o de comportamento, devendo a pessoa responder se h&aacute; uma identifica&ccedil;&atilde;o grande ou pequena com as afirma&ccedil;&otilde;es: &ldquo;Eu prefiro ir a uma biblioteca do que a um jogo de futebol&rdquo;, &ldquo;Eu escuto sons que ningu&eacute;m mais escuta&rdquo;, &ldquo;Eu presto aten&ccedil;&atilde;o em placas de carros ou n&uacute;meros que ningu&eacute;m costuma dar muita bola&rdquo; e por a&iacute; vai.
Os m&eacute;dicos tamb&eacute;m pedem que os pacientes descrevam as atividades que faziam quando eram crian&ccedil;as e as que fazem depois de crescidos. A principal vantagem desse tipo de teste &eacute; que adultos podem respond&ecirc;-lo em casa, sem a necessidade de uma consulta m&eacute;dica para saber se elas possuem algum grau de autismo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/20/20185329771776.jpg" />Dificuldade de socializa&ccedil;&atilde;o pode ser o sintoma de algum grau do dist&uacute;rbio
<h2>Movimentos repetitivos</h2>
Uma das principais caracter&iacute;sticas do autismo est&aacute; no padr&atilde;o de repeti&ccedil;&atilde;o de movimentos, pensamentos ou comportamentos. Agitar muito os bra&ccedil;os, as m&atilde;os ou os dedos, ficar obcecado por algum tipo de programa, balan&ccedil;ar ou girar o corpo e catar objetos s&atilde;o algumas situa&ccedil;&otilde;es consideradas comuns nos pacientes que t&ecirc;m o dist&uacute;rbio.
Os m&eacute;dicos acreditam que esse tipo de comportamento repetitivo pode ter duas explica&ccedil;&otilde;es: prazer e concentra&ccedil;&atilde;o. O prazer est&aacute; em estimular os sentidos com um padr&atilde;o aceit&aacute;vel e a concentra&ccedil;&atilde;o est&aacute; em &ldquo;anular&rdquo; outros fatores do ambiente que causam estresse f&iacute;sico ou psicol&oacute;gico nas pessoas com autismo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/20/20185744131782.jpg" />Necessidade de padr&otilde;es e movimentos repetitivos podem indicar algum n&iacute;vel de autismo
&ldquo;Muitas medidas utilizadas para a investiga&ccedil;&atilde;o e diagn&oacute;stico de autismo contam com os pais ou professores para relatar os comportamentos dos indiv&iacute;duos com o dist&uacute;rbio. O que nossa pesquisa tem feito &eacute; tentar desenvolver um teste no qual os indiv&iacute;duos podem apresentar um relat&oacute;rio sobre seus pr&oacute;prios comportamentos e como estes os afetam&rdquo;, explicou a professora Sue Leekam da Universidade de Cardiff e diretora do Centro de Pesquisa de Autismo de Wales.
Entretanto, &eacute; preciso ressaltar que a presen&ccedil;a de comportamentos repetitivos n&atilde;o &eacute; sin&ocirc;nimo de autismo, j&aacute; que doen&ccedil;as como o Parkinson e o transtorno obsessivo-compulsivo tamb&eacute;m podem apresentar essas condi&ccedil;&otilde;es.&nbsp;A pesquisa est&aacute; dispon&iacute;vel em ingl&ecirc;s <a href="http://sites.cardiff.ac.uk/rbq2a/online/" target="_blank">neste link</a>. Voc&ecirc; pode respond&ecirc;-la e ajudar os cientistas a aprimorarem o m&eacute;todo de autoidentifica&ccedil;&atilde;o do autismo.

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Novo teste quer descobrir se você vive com autismo e não sabe

Imagem de Contra ou a favor? Ministro do STF fala sobre descriminalização da maconha  no megacurioso

Para Luís Roberto Barroso, a política de combate às drogas e o enfrentamento a essa questão com a ajuda de armamentos não funciona em lugar algum

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Lu&iacute;s Roberto Barroso, falou a respeito da criminaliza&ccedil;&atilde;o das drogas durante uma palestra que aconteceu no Instituto Fernando Henrique Cardoso.
Para ele, criminalizar o uso da maconha n&atilde;o melhora a qualidade da seguran&ccedil;a p&uacute;blica no pa&iacute;s. &ldquo;A pol&iacute;tica de guerra &agrave;s drogas, o tratamento dessa quest&atilde;o como puramente de seguran&ccedil;a p&uacute;blica e b&eacute;lica, n&atilde;o funcionou em nenhuma parte do mundo&rdquo;, disse ele, em declara&ccedil;&atilde;o publicada na <a href="http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/criminalizar-uso-de-drogas-nao-funciona-diz-ministro-do-stf" target="_blank">Exame</a>.
A quest&atilde;o est&aacute; em pauta no Brasil h&aacute; algum tempo, e a decis&atilde;o a respeito da descriminaliza&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/como-a-maconha-pode-deixar-uma-marca-no-dna-do-usuario" target="_blank">maconha</a> deve ser tomada nesta quarta-feira (19). A ideia &eacute; revisar o artigo 28 de Lei de Drogas, que atualmente pune com a presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os comunit&aacute;rios ou com a obrigatoriedade de participa&ccedil;&atilde;o em programas educativos as pessoas que guardam, adquirem ou t&ecirc;m drogas il&iacute;citas para consumo pr&oacute;prio.
Atualmente, a lei n&atilde;o delimita uma quantidade exata para separar o que pode ser considerado uma quantidade para consumo pessoal ou o que passa a ser considerado tr&aacute;fico.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/18/18163308403629.jpg" />
Para Barroso, &eacute; preciso contextualizar a quest&atilde;o das drogas no Brasil, e considerar nossos problemas espec&iacute;ficos na hora de debater o assunto. Uma poss&iacute;vel libera&ccedil;&atilde;o em nosso pa&iacute;s teria consequ&ecirc;ncias diferentes das que vemos em pa&iacute;ses como a Holanda.
O ministro explica tamb&eacute;m que &eacute; importante come&ccedil;ar essa discuss&atilde;o sobre as drogas pela maconha, que &eacute; a que menos oferece riscos a terceiros e que, portanto, seria &ldquo;um bom teste para o pa&iacute;s procurar reaprender como lidar com essa situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Como tem benef&iacute;cios medicinais, a droga j&aacute; &eacute; liberada em alguns pa&iacute;ses, inclusive como parte de tratamentos terap&ecirc;uticos em pacientes que t&ecirc;m problemas digestivos graves ocasionados por c&acirc;nceres e outras doen&ccedil;as. No Uruguai, onde a droga foi liberada recentemente, o controle de venda &eacute; r&iacute;gido e o n&uacute;mero de mortes registrados depois dos primeiros seis meses da libera&ccedil;&atilde;o passou a ser zero.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/2092984-sera-que-a-maconha-deve-ser-liberada-no-brasil.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Ser&aacute; que a maconha deve ser liberada no Brasil?&nbsp;">Ser&aacute; que a maconha deve ser liberada no Brasil?&nbsp;</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Contra ou a favor? Ministro do STF fala sobre descriminalização da maconha 

Imagem de Cientistas encontram vestígios de maconha em cachimbo de Shakespeare no megacurioso

Maior dramaturgo da história pode ter escrito parte de suas obras sob a influência da substância

Um <a href="http://www.sajs.co.za/sites/default/files/publications/pdf/SAJS%20111_7-8_Thackeray_Sci%20Corr.pdf" target="_blank">estudo publicado pelo South African Journal of Science</a> diz que foram encontrados vest&iacute;gios de <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/39484-voce-sabia-que-existem-dois-tipos-de-maconha-com-efeitos-diferentes-.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabia que existem dois tipos de maconha com efeitos diferentes?">maconha</a>&nbsp;em cachimbos que estavam no jardim de William Shakespeare. Seria essa a explica&ccedil;&atilde;o para tamanha genialidade em suas obras? Ou apenas uma tentativa de desmistificar a droga mostrando que at&eacute; mesmo uma das maiores mentes da hist&oacute;ria era adepta da erva proibida?
Os respons&aacute;veis pelo estudo, entretanto, dizem que &eacute; prematuro alegar que o pr&oacute;prio escritor tenha sido usu&aacute;rio da subst&acirc;ncia. Atrav&eacute;s de um t&eacute;cnica avan&ccedil;ada chamada de espectometria de massa de cromatografia gasosa, os pesquisadores identificaram a presen&ccedil;a da cannabis em oito de 24 fragmentos de cachimbos coletados na cidade de Stratford-upon-Avon, onde Shakespeare viveu h&aacute; mais de 400 anos. Quatro desses fragmentos com maconha foram coletados no pr&oacute;prio jardim do dramaturgo.
Al&eacute;m da maconha, o estudo identificou a presen&ccedil;a de coca&iacute;na peruana em dois fragmentos &ndash; nenhum deles, entretanto, veio do jardim do g&ecirc;nio da literatura. Para alguns estudiosos de sua obra, Shakespeare teria dado a entender que era usu&aacute;rio de ambas as subst&acirc;ncias em alguns sonetos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/11/11195647519595.jpg" />Ser&aacute; que William Shakespeare era adepto da maconha?
Por exemplo, no &ldquo;<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Sonnet_76" target="_blank">Soneto 76</a>&rdquo; ele descreve a inven&ccedil;&atilde;o de uma &ldquo;erva daninha&rdquo;. Para alguns pesquisadores de sua literatura, essa pode ser uma refer&ecirc;ncia &agrave; maconha. Em outra passagem do mesmo soneto, Shakespeare fala sobre &ldquo;compostos estranhos&rdquo;, que seriam a coca&iacute;na.
&ldquo;A an&aacute;lise liter&aacute;ria e a ci&ecirc;ncia qu&iacute;mica podem ser mutuamente ben&eacute;ficas, trazendo as artes e as ci&ecirc;ncias juntas em um esfor&ccedil;o para entender Shakespeare e seus contempor&acirc;neos&rdquo;, declara Francis Thackeray, antrop&oacute;logo da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, na &Aacute;frica do Sul.
E a&iacute;? Ser&aacute; que o maior escritor de todos os tempos tamb&eacute;m era consumidor dessas subst&acirc;ncias? O que voc&ecirc; acha?

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Cientistas encontram vestígios de maconha em cachimbo de Shakespeare

Imagem de Cientistas descobrem que maconha faz bem para os ossos no megacurioso

A cannabis parece ter efeitos específicos na aceleração da cura de ossos quebrados e, inclusive, na resistência óssea

N&oacute;s j&aacute; falamos bastante <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=maconha" target="_blank">sobre maconha aqui no Mega Curioso</a>&nbsp;e n&atilde;o &eacute; para menos: uma as drogas mais consumidas no planeta &eacute; tamb&eacute;m frequentemente assunto de pesquisas que procuram conhecer suas fun&ccedil;&otilde;es medicinais &ndash; h&aacute; estudos que sugerem que <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/69919-erva-da-boa-maconha-pode-acabar-com-cancer-e-reduzir-tumores-cerebrais.htm" target="_blank">a erva pode reduzir tumores cerebrais e acabar com alguns tipos de c&acirc;ncer</a>.
Os resultados de uma nova pesquisa, publicados no <a href="http://www.livescience.com/51701-marijuana-bones-healing-fractures.html" target="_blank">Live Science</a>, sugerem que a cannabis tem propriedades terap&ecirc;uticas que fazem bem &agrave; ossatura, ajudando a recuperar ossos lesionados, de acordo com os cientistas.
Para chegar a essas conclus&otilde;es, os pesquisadores realizaram estudos em ratos. &ldquo;Todos os tratamentos cl&iacute;nicos atuais utilizados para a osteoporose t&ecirc;m sido testados com sucesso em roedores&rdquo;, explicou o respons&aacute;vel pela pesquisa, Yankel Gabet, especialista em estudos de ossos. Gabet disse tamb&eacute;m que esses resultados podem ser &uacute;teis em futuros tratamentos de fraturas realizados em humanos.
<h2>Mas como assim?</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/05/05151211179774.jpg" />
Ao que tudo indica, a maconha faz seu efeito quando aciona determinados receptores cerebrais chamados de <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=endocanabinoides+" target="_blank">endocanabinoides</a> &ndash; sim, &eacute; bem o que voc&ecirc; est&aacute; pensando: nosso c&eacute;rebro tem estruturas parecidas com a cannabis e que o corpo humano sintetiza naturalmente.
O fato &eacute; que a erva age no c&eacute;rebro ao ativar esses receptores, mas o que muita gente n&atilde;o sabe &eacute; que os receptores da cannabis est&atilde;o presentes em todo o nosso corpo, de modo que a equipe de Gabet resolveu descobrir o que a subst&acirc;ncia teria a oferecer para a nossa sa&uacute;de &oacute;ssea.
O pesquisador acredita que pacientes que j&aacute; usam a droga s&atilde;o os que se recuperam melhor de les&otilde;es ortop&eacute;dicas. Como a Ci&ecirc;ncia j&aacute; comprovou que a cannabis estimula a forma&ccedil;&atilde;o &oacute;ssea, Gabet uniu as duas informa&ccedil;&otilde;es e, nesse novo estudo, alguns dos ratinhos que tinham ossos quebrados receberam doses &uacute;nicas de cannabis e outros, de cannabis com THC (tetrahidrocanabinol, o que faz com que a maconha confunda sua mente).
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/05/05151235858778.jpg" />
A equipe de Gabet descobriu que a maconha acelera a recupera&ccedil;&atilde;o &oacute;ssea, contribuindo para o fortalecimento das cartilagens que se formam quando o osso est&aacute; &ldquo;colando&rdquo;. Essa estrutura &eacute; conhecida como calo periosteal e &eacute; basicamente composta de col&aacute;geno, que eventualmente se mineraliza e forma uma ponte resistente entre as duas partes quebradas do osso.
Os cientistas repararam que os ratos tratados com a cannabis tinham essa estrutura mais resistente. Al&eacute;m disso, as mol&eacute;culas de col&aacute;geno estavam mais fortemente reticuladas umas &agrave;s outras, em compara&ccedil;&atilde;o com os ratos que n&atilde;o foram tratados com os componentes da maconha.
Na conclus&atilde;o do estudo, os pesquisadores afirmaram que os ossos dos animais tratados com maconha tinham menos chances de quebrar novamente &ndash; em quest&atilde;o de n&uacute;meros, o tratamento com a erva deixou os ossos recuperados entre 35 e 50% mais fortes. Al&eacute;m disso, os cientistas observaram tamb&eacute;m que esse efeito ocorre mesmo nos animais que receberam apenas cannabis sem THC.
Obviamente, esses s&atilde;o apenas resultados de pesquisas recentes. Ainda n&atilde;o h&aacute; recomenda&ccedil;&atilde;o direta para o uso da subst&acirc;ncia, mas, pelo visto, isso ainda pode mudar futuramente.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/13897901-o-que-voce-acha-de-tratamentos-medicinais-a-base-de.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="O que voc&ecirc; acha de tratamentos medicinais &agrave; base de maconha?">O que voc&ecirc; acha de tratamentos medicinais &agrave; base de maconha?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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