Imagem de Rodovia de energia solar é um fracasso na França no megacurioso

Governo estimava construir 1 mil quilômetros de rodovia de energia solar, mas depois de investir 5 milhões de euros para testar o conceito viu que a prática era diferente da teoria

A pr&aacute;tica pode ser muito diferente da teoria e o governo franc&ecirc;s gastou 5 milh&otilde;es de euros para descobrir isso de maneira bastante decepcionante. Os planos, apresentados em 2016, de construir mil quil&ocirc;metros de rodovias de energia solar pareciam inovadores e sustent&aacute;veis. Pareciam. O primeiro teste realizado com a pavimenta&ccedil;&atilde;o com pain&eacute;is fotovoltaicos em pouco mais de 1,5 quil&ocirc;metros na zona rural da Normandia foi um fracasso. O governo acreditava que a rodovia inteira conclu&iacute;da seria capaz de abastecer at&eacute; 5 milh&otilde;es de lares. Mas o investimento de 5 milh&otilde;es de euros neste teste n&atilde;o atendeu &agrave;s expectativas.
Chamada de Wattway, ela consiste em 2,8 mil pain&eacute;is fotovoltaicos cobertos com uma resina especial que cont&eacute;m sil&iacute;cio para proteger as c&eacute;lulas do tr&aacute;fego. Os erros come&ccedil;aram j&aacute; pelo local de instala&ccedil;&atilde;o: a regi&atilde;o da Normandia, onde os pain&eacute;is para teste foram instalados, costumam ter apenas 44 dias de sol forte. Al&eacute;m disso, a instala&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi exatamente caprichada. Os pain&eacute;is costumam se soltar ou se quebrar em peda&ccedil;os e, em maio de 2018, 90 metros de estrada tiveram que ser destru&iacute;dos.
<img alt="" height="564" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/20/20172226076162.jpg" width="940" />
Em um relat&oacute;rio da Global Construction Review consta que n&atilde;o foram levados em considera&ccedil;&atilde;o os danos causados por tempestades, mofo de folhas e a utiliza&ccedil;&atilde;o da estrada por m&aacute;quinas pesadas como tratores. A quantidade de energia gerada tamb&eacute;m decepcionou, chegando a apenas metade da meta nos primeiros meses, 150 mil kWh, caindo para 78 mil em 2018 e 38 mil no in&iacute;cio de 2019.
Recebida com ceticismo por especialistas, a ideia de estradas de energia solar &eacute; considerada cara e ineficiente e n&atilde;o deve voltar a ser testada t&atilde;o cedo. Para Marc Jediczka, vice-presidente da Rede de Transi&ccedil;&atilde;o de Energia, os elementos t&eacute;cnicos e econ&ocirc;micos do projeto n&atilde;o foram suficientemente compreendidos. &ldquo;&Eacute; um absurdo total inovar &agrave;s custas de solu&ccedil;&otilde;es que j&aacute; existem e s&atilde;o muito mais lucrativas, como a energia fotovoltaica nos telhados&rdquo;, diz. A estrada foi descrita como &ldquo;degradada e irregular&rdquo;.

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Rodovia de energia solar é um fracasso na França

Imagem de Usina movida a energia solar mata a sede de 25 mil pessoas no Quênia no megacurioso

Complexo de dessalinização foi construído por uma organização que pretende levar água potável para 2 bilhões de pessoas em todo o planeta

De acordo com o Fundo das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Inf&acirc;ncia (Unicef) e a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), cerca de 33% da popula&ccedil;&atilde;o do planeta n&atilde;o tem acesso a &aacute;gua pot&aacute;vel. A estimativa &eacute; que 50% dos seres humanos viver&atilde;o em regi&otilde;es que sofrer&atilde;o com escassez em 2025.
A Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) afirma que uma pessoa precisa entre 50 e 100 litros de &aacute;gua por dia para garantir que as suas necessidades b&aacute;sicas sejam atendidas e que a sua sa&uacute;de n&atilde;o seja comprometida de alguma maneira. No entanto, grandes cidades na &Aacute;frica e na &Aacute;sia j&aacute; enfrentam uma crise h&iacute;drica.
Nesse sentido, a busca por solu&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas &eacute; cada vez mais urgente. Atualmente, a mais promissora &eacute; a transforma&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua salgada&nbsp;em doce. O processo de dessaliniza&ccedil;&atilde;o em escala em industrial se apresenta como a melhor alternativa para superar uma crise h&iacute;drica em escala global.
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Imagem: GivePower/Divulga&ccedil;&atilde;o
Temos um bom exemplo disso no Qu&ecirc;nia. Por l&aacute;, uma organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos chamada GivePower construiu uma usina de dessaliniza&ccedil;&atilde;o movida a energia solar. Inaugurada em 2018, a estrutura &eacute; capaz de produzir 75 mil litros de &aacute;gua pot&aacute;vel e matar a sede 25 mil pessoas por dia.
"A humanidade precisa agir rapidamente para enfrentar a crise h&iacute;drica global, que &eacute; cada vez mais severa no mundo em desenvolvimento", disse&nbsp;Hayes Barnard, presidente da organiza&ccedil;&atilde;o. A GivePower faz a sua parte ao aplicar a experi&ecirc;ncia do campo de energia solar para a gera&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua pot&aacute;vel.
A constru&ccedil;&atilde;o da usina de dessaliniza&ccedil;&atilde;o do Qu&ecirc;nia levou um m&ecirc;s e custou US$ 500 mil. A expectativa &eacute; que ela retorne US$100 mil por ano
A organiza&ccedil;&atilde;o foi criada em 2013 como uma divis&atilde;o sem fins lucrativos da SolarCity, empresa que o vision&aacute;rio Elon Musk criou para produzir pain&eacute;is solares e acabou fundindo &agrave; Tesla. Foi nesse momento que Barnard assumiu a GivePower e resolveu torn&aacute;-la independente.
A constru&ccedil;&atilde;o da usina de dessaliniza&ccedil;&atilde;o do Qu&ecirc;nia levou um m&ecirc;s e custou US$ 500 mil. A expectativa &eacute; que ela retorne US$100 mil por ano e, assim, contribua para a constru&ccedil;&atilde;o de outros complexos semelhantes. O grande objetivo de Barnard &eacute; levar &aacute;gua pot&aacute;vel a 2 bilh&otilde;es de pessoas ao redor do globo.
Por&eacute;m, a usina de dessaliniza&ccedil;&atilde;o movida a energia solar n&atilde;o promete apenas contribuir para a supera&ccedil;&atilde;o da crise h&iacute;drica. Na medida em que as necessidades b&aacute;sicas das pessoas sejam atendidas, as comunidades que sofrem com a escassez de &aacute;gua sobreviver&atilde;o e, eventualmente, florescer&atilde;o.

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Usina movida a energia solar mata a sede de 25 mil pessoas no Quênia

Imagem de Rússia lança ao mar a primeira usina nuclear flutuante do mundo  no megacurioso

Obra controversa teve início em 2009 e é chamada ironicamente de “Titanic Nuclear” e “Chernobyl flutuante” por ativistas do meio ambiente

A R&uacute;ssia anunciou o lan&ccedil;amento da primeira usina nuclear flutuante do planeta, a Academik Lomonosov. Esse monstro mar&iacute;timo j&aacute; ganhou as &aacute;guas do Mar B&aacute;ltico e tem como destino final o &Aacute;rtico, onde servir&aacute; como planta energ&eacute;tica para um porto, uma usina dessanilizadora e plataformas russas de extra&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo instaladas na regi&atilde;o.
Atualmente, o equipamento se desloca pelo mar sem qualquer tipo de combust&iacute;vel nuclear, o que deve acontecer somente na &uacute;ltima parada, no porto de Murmansk, onde a Academik Lomonosov ser&aacute; abastecida. A programa&ccedil;&atilde;o divulgada pela R&uacute;ssia prev&ecirc; que a usina flutuante seja rebocada ao longo de mais de 5 mil quil&ocirc;metros at&eacute; a costa da cidade de Chukotka, quase no Alasca. A estimativa &eacute; de que todo o trajeto seja finalizado em 2019, quando a usina entra em funcionamento.
A op&ccedil;&atilde;o por transportar a estrutura sem combust&iacute;vel veio ap&oacute;s cr&iacute;ticas dos pa&iacute;ses pelos quais ela passar&aacute;. Diante do temor de poss&iacute;veis acidentes nucleares, autoridades da Rosatom, companhia estatal russa respons&aacute;vel pela fabrica&ccedil;&atilde;o da primeira usina nuclear flutuante do planeta, pensaram em uma alternativa e inclu&iacute;ram a parada no porto da cidade russa localizada a 200 km ao norte do C&iacute;rculo Polar &Aacute;rtico.
At&eacute; o seu destino final, a Academik Lomonosov contornar&aacute; a costa de cinco pa&iacute;ses: Est&ocirc;nia, Finl&acirc;ndia, Su&eacute;cia, Dinamarca e Noruega.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/eo-HuA8ISQw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Cr&iacute;ticas</h2>
O Greenpeace, um dos principais grupos ativistas do meio ambiente do mundo, considerou &ldquo;irrespons&aacute;vel&rdquo; a exist&ecirc;ncia de uma estrutura nuclear flutuando no &Aacute;rtico. Para os ativistas, o equipamento, ironicamente chamado de "<a href="https://www.greenpeace.org/international/press-release/16218/worlds-first-floating-nuclear-power-plant-bound-for-the-arctic-warns-greenpeace/" target="_blank">Titanic nuclear</a>" e "<a href="https://www.greenpeace.org/international/story/16149/32-years-on-chernobyl-on-ice/" target="_blank">Chernobyl flutuante</a>", representa uma amea&ccedil;a ao ecossistema da regi&atilde;o.
&ldquo;Testar um reator nuclear em uma &aacute;rea densamente povoada como o centro de S&atilde;o Petersburgo &eacute; irrespons&aacute;vel, para dizer o m&iacute;nimo&rdquo;, declarou Jan Haverkamp, especialista em energia nuclear do Greenpeace para a Europa Central e Oriental. &ldquo;Entretanto, levar o teste desse &lsquo;Titanic nuclear&rsquo; para longe da vis&atilde;o do p&uacute;blico n&atilde;o o faz menos irrespons&aacute;vel: reatores nucleares pelo oceano &Aacute;rtico representar&atilde;o uma amea&ccedil;a incrivelmente &oacute;bvia ao fr&aacute;gil meio ambiente que j&aacute; est&aacute; sob a enorme press&atilde;o da mudan&ccedil;a clim&aacute;tica.&rdquo;
Como outros pa&iacute;ses j&aacute; demonstraram interesse em contratar usinas flutuantes, o Greenpeace v&ecirc; a situa&ccedil;&atilde;o como uma amea&ccedil;a ampla. &ldquo;Esse empreendimento perigoso &eacute; uma amea&ccedil;a n&atilde;o apenas ao &Aacute;rtico, mas, potencialmente, tamb&eacute;m a outras regi&otilde;es naturais vulner&aacute;veis e densamente povoadas&rdquo;, completou Haverkamp.
***
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129885-russia-lanca-mar-primeira-usina-nuclear-flutuante-mundo.htm">R&uacute;ssia lan&ccedil;a ao mar a primeira usina nuclear flutuante do mundo </a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:03:17.947Z

Rússia lança ao mar a primeira usina nuclear flutuante do mundo 

Imagem de Pesquisadores encontraram um “Chernobyl” no mar da Noruega no megacurioso

Submarino naufragado há 30 anos emite 100.000 vezes mais radioatividade do que o normal.

Pesquisadores da Noruega descobriram, no &uacute;ltimo dia 8, que um submarino russo naufragado desde 1989 est&aacute; emitindo radioatividade 100.000 vezes maior do que o normal &mdash; em uma amostra chegou a ser registrado um n&iacute;vel 800.000 vezes mais elevado que o regular. Jornais russos j&aacute; chamam o caso de &ldquo;Chernobyl no mar&rdquo;.
O submarino carregava duas ogivas e dois reatores nucleares, fonte do vazamento, quando sofreu um inc&ecirc;ndio que o fez naufragar a uma alta profundidade no Mar de Barents. A regi&atilde;o &eacute; conhecida pela pr&aacute;tica da pesca &mdash; as medi&ccedil;&otilde;es e estudos apontaram que n&atilde;o existe risco atual de ingerir um peixe dessa regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/07/11/oi-11150833228012.jpg" alt="oi" />(Fonte: BBC/ Reprodu&ccedil;&atilde;o) 
<h2>Consequ&ecirc;ncias</h2>
O vazamento foi descoberto por conta da coleta de amostras pr&oacute;ximas ao submarino. As taxas de radia&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o, foram comparadas com monitoramentos anteriores, chegando ao resultado de aumento substancial.
Encarregados da expedi&ccedil;&atilde;o disseram que n&atilde;o &eacute; necess&aacute;rio alarde, mas que o vazamento deve continuar a ser monitorado para evitar poss&iacute;veis consequ&ecirc;ncias mais graves. "Em geral, os n&iacute;veis de c&eacute;sio no mar da Noruega s&atilde;o muito baixos, e como o naufr&aacute;gio &eacute; t&atilde;o profundo, a polui&ccedil;&atilde;o do submarino &eacute; rapidamente dilu&iacute;da", explicam
Veja o v&iacute;deo feito pelo Instituto de Pesquisa Marinha da Noruega do submarino:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/HWKAfqL-F2c?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/143657-pesquisadores-encontraram-chernobyl-mar-noruega.htm">Pesquisadores encontraram um “Chernobyl” no mar da Noruega</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pesquisadores encontraram um “Chernobyl” no mar da Noruega

Imagem de Estrada alemã tem 'cabos' que carregam caminhões elétricos em movimento no megacurioso

A eHighway reduz a emissão de carbono e será testada até 2022 antes da implantação definitiva

A Alemanha est&aacute; testando uma estrada diferente: ao olhar para cima, o motorista se depara com uma s&eacute;rie de equipamentos que n&atilde;o t&ecirc;m qualquer serventia para ve&iacute;culos comuns. Os cabos servem para carregar caminh&otilde;es el&eacute;tricos enquanto eles est&atilde;o em movimento &mdash; e s&atilde;o uma aposta do governo para reduzir emiss&otilde;es de carbono.
A tecnologia &eacute; chamada de eHighway e envolve ve&iacute;culos especiais com hastes condutoras no topo para receber a eletricidade; para isso, precisa estar a menos de 90 km/h.&nbsp;O trecho especial da estrada fica pr&oacute;ximo a Frankfurt, tem 9,6 km e foi inspirado nas linhas de trens el&eacute;tricos. Durante o trajeto nesse setor, o caminh&atilde;o consegue rodar apenas usando eletricidade. Quando a via termina, ele precisa voltar para o motor h&iacute;brido, mas j&aacute; com a bateria recarregada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/05/09/09233208838164.jpg" alt=" />
(Fonte: Siemens/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O v&iacute;deo abaixo explica o funcionamento do projeto e uma de suas possibilidades: conectar polos industriais e portos, economizando ao m&aacute;ximo as fontes alternativas de combust&iacute;vel.&nbsp;Segundo a empresa, at&eacute; 20 mil euros em combust&iacute;vel podem ser economizados a cada 100 mil km percorridos.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/HbgxcyZP0_Y?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ao todo, 14 milh&otilde;es de euros foram investidos no projeto, que est&aacute; em fase de testes at&eacute; 2022, e mais 70 milh&otilde;es no desenvolvimento do caminh&atilde;o com o equipamento de recarga. Se aprovada, a estrada dever&aacute; ser ampliada para mais pontos do pa&iacute;s.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/141160-estrada-alema-tem-cabos-carregam-caminhoes-eletricos-movimento.htm">Estrada alemã tem 'cabos' que carregam caminhões elétricos em movimento</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estrada alemã tem 'cabos' que carregam caminhões elétricos em movimento

Imagem de Usinas reversíveis podem ser diferencial na utilização de energia renovável no megacurioso

Método pode parecer ineficaz, mas ainda é mais barato do que o uso de baterias


A obten&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica atrav&eacute;s de fontes renov&aacute;veis &eacute; algo que se mostra cada vez mais necess&aacute;rio. O exemplo mais comum s&atilde;o as usinas hidrel&eacute;tricas, respons&aacute;veis por pouco mais de 15% da energia mundial. O problema dessa solu&ccedil;&atilde;o &eacute; seu alto custo de implanta&ccedil;&atilde;o, aliado quase sempre a um grande impacto ambiental na regi&atilde;o de forma&ccedil;&atilde;o do reservat&oacute;rio.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/09/09151323831201.jpg" alt="" />
As duas principais op&ccedil;&otilde;es, gera&ccedil;&atilde;o e&oacute;lica e solar, t&ecirc;m se mostrado cada mais mais vi&aacute;veis economicamente, mas ainda esbarram no problema de armazenamento. Embora as tecnologias estejam mais eficientes, de nada adianta se n&atilde;o existir eletricidade dispon&iacute;vel durante a noite ou em dias com pouco vento.
<h2 dir="ltr">Baterias naturais</h2>
A solu&ccedil;&atilde;o mais simples seria atrav&eacute;s da utiliza&ccedil;&atilde;o de grandes baterias, que armazenariam a energia el&eacute;trica produzida em per&iacute;odos de pouca demanda para que o fornecimento se mantivesse constante ao longo do dia. Mesmo assim, os custos envolvidos em uma opera&ccedil;&atilde;o como essa ainda n&atilde;o tornam a op&ccedil;&atilde;o vi&aacute;vel em grande escala.
Uma poss&iacute;vel solu&ccedil;&atilde;o, analisada em um <a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0306261918305270">artigo</a> pelo professor Andrew Blakers da Universidade Nacional da Austr&aacute;lia (ANU), seria a utiliza&ccedil;&atilde;o de usinas hidrel&eacute;tricas revers&iacute;veis. Nelas, a energia el&eacute;trica produzida em per&iacute;odos de menor solicita&ccedil;&atilde;o da rede seria utilizada para bombear &aacute;gua de um reservat&oacute;rio para outro, que estaria em um n&iacute;vel maior.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Canales et al., 2015.
Assim, durante per&iacute;odos de pico, a usina funcionaria como uma hidrel&eacute;trica comum, e em momentos de baixa demanda a &aacute;gua seria transferida novamente para o reservat&oacute;rio superior, aguardando a nova onda de consumo. Segundo Blakers, essa solu&ccedil;&atilde;o ainda se mostrou de 5 a 6 vezes mais barata, quando comparada ao uso de baterias em longo prazo.
O pesquisador tamb&eacute;m confirma que o m&eacute;todo n&atilde;o &eacute; t&atilde;o eficiente quanto o armazenamento em baterias, mas o baixo custo de implanta&ccedil;&atilde;o tornaria o custo final muito semelhante.
<h2 dir="ltr">&Aacute;gua por todo lado</h2>
Em sua pesquisa, Blakers analisou, atrav&eacute;s de informa&ccedil;&otilde;es obtidas por sat&eacute;lites, locais no mundo todo com potencial para a instala&ccedil;&atilde;o de usinas hidrel&eacute;tricas revers&iacute;veis. Cada ponto em amarelo no mapa seria capaz de produzir no m&iacute;nimo 2 gigawatt-hora, energia el&eacute;trica suficiente para abastecer uma cidade pequena em uma noite sem vento.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Matthew Stocks and ANU colleagues
No total, considerando os 500 mil locais com condi&ccedil;&otilde;es de implanta&ccedil;&atilde;o, a capacidade instalada poss&iacute;vel seria de 22 milh&otilde;es de gigawatt-hora, mas &ldquo;apenas uma fra&ccedil;&atilde;o disso seria necess&aacute;ria para manter um sistema global de energia sustent&aacute;vel&rdquo;, <a href="http://www.anu.edu.au/news/all-news/anu-finds-530000-potential-pumped-hydro-sites-worldwide">declarou</a> o Dr. Matthew Stocks, autor principal do estudo.
Entre a avalia&ccedil;&atilde;o da possibilidade e a implanta&ccedil;&atilde;o real da solu&ccedil;&atilde;o existe um longo caminho, por&eacute;m o estudo dessa solu&ccedil;&atilde;o talvez seja o in&iacute;cio de uma vida sustent&aacute;vel no planeta.

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Usinas reversíveis podem ser diferencial na utilização de energia renovável

Imagem de Nuvem de tempestade pode gerar até 1 bilhão de volts de eletricidade  no megacurioso

Energia armazenada em nuvem poderia abastecer cidade de Nova York por 26 minutos, diz estudo

Pesquisadores do Instituto Tata de Pesquisa Fundamental, em Mumbai (&Iacute;ndia), descobriram que o potencial el&eacute;trico de uma nuvem pode chegar a 1,3 bilh&atilde;o de volts &mdash; dado que representa a capacidade que um corpo energizado tem de atrair ou repelir outras cargas el&eacute;tricas. O resultado encontrado, publicado na revista Physical Review Letters, &eacute; dez vezes mais alto do que o maior &iacute;ndice em uma nuvem j&aacute; registrado em estudos anteriores.
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
"Isso explica por que as nuvens de trovoada s&atilde;o t&atilde;o destrutivas", disse Sunil Gupta, um dos pesquisadores do Instituto. "Se voc&ecirc; dissipar essa enorme quantidade de energia atrav&eacute;s de qualquer coisa, causar&aacute; uma devasta&ccedil;&atilde;o severa", explicou. Usando uma s&eacute;rie de sensores projetados para medir campos el&eacute;tricos, os especialistas registraram a voltagem de uma grande nuvem que circulou sobre a cidade de Ooty por 18 minutos em 1&ordm; de dezembro de 2014.
A equipe de Gupta estuda principalmente os m&uacute;ons, part&iacute;culas que s&atilde;o criadas quando os raios c&oacute;smicos batem em &aacute;tomos na atmosfera da Terra e que s&atilde;o capazes de viajar por quil&ocirc;metros de profundidade.&nbsp;Mas essas part&iacute;culas perdem energia quando algo entra em seu caminho, como uma pir&acirc;mide, por exemplo. No in&iacute;cio de 2018, cientistas descobriram duas c&acirc;maras dentro da Grande Pir&acirc;mide de Giz&eacute; depois de instalarem detectores de m&uacute;ons ao redor da estrutura, medindo onde as part&iacute;culas perdiam, ou n&atilde;o, energia. M&uacute;ons atravessando as paredes de pedra da pir&acirc;mide perderam mais energia do que os m&uacute;ons passando pelos aposentos vazios, ent&atilde;o os resultados permitiram que os pesquisadores criassem um novo mapa do interior da pir&acirc;mide sem entrar nela.
Um m&eacute;todo semelhante foi usado por Gupta e seus colegas para mapear a energia dentro da nuvem de raios de Ooty. Dessa vez, o obst&aacute;culo dos m&uacute;ons n&atilde;o era a pedra, e sim um campo el&eacute;trico turbulento. "As tempestades t&ecirc;m uma camada carregada positivamente no topo e uma carregada negativamente no fundo. Se um m&uacute;on carregado positivamente atingir a nuvem &agrave; medida que chove da atmosfera superior, ele ser&aacute; repelido e perder&aacute; energia", explicou o pesquisador. Com sensores de detec&ccedil;&atilde;o de m&uacute;ons e monitores de campo el&eacute;trico espalhados por v&aacute;rios quil&ocirc;metros, a equipe mediu a queda m&eacute;dia de energia entre os m&uacute;ons que passaram pela nuvem e aqueles que n&atilde;o passaram.
Com o resultado, foi poss&iacute;vel medir a quantidade de energia da nuvem, que chegou a cerca de 2 gigawatts de pot&ecirc;ncia. "Se pud&eacute;ssemos aproveitar a energia gerada pela nuvem, a quantidade armazenada seria suficiente para suprir todas as necessidades de energia de uma cidade como Nova York por 26 minutos", disse Gupta.&nbsp;Mas, segundo ele, com a tecnologia atual, essa &eacute; uma perspectiva improv&aacute;vel, j&aacute; que a quantidade de energia dissipada por tal tempestade &eacute; t&atilde;o alta que provavelmente derreteria qualquer condutor.

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Nuvem de tempestade pode gerar até 1 bilhão de volts

Imagem de Geração de energia solar no espaço é a aposta da vez no megacurioso

Solução prevê a utilização de satélites, que gerariam eletricidade no espaço e a enviariam para a Terra através de antenas

O n&uacute;mero de habitantes no planeta Terra aumenta a cada ano, e isso faz com que a demanda por energia cres&ccedil;a na mesma medida. Cada vez mais formas sustent&aacute;veis de gera&ccedil;&atilde;o de energia s&atilde;o implementadas, garantindo que o processo n&atilde;o gere problemas ao meio ambiente no futuro.
Apesar de usinas hidrel&eacute;tricas, geotermais, e&oacute;licas e solares figurarem como op&ccedil;&otilde;es limpas e eficazes, existem limita&ccedil;&otilde;es para cada uma delas. Nem todos os rios podem ser transformados em grandes reservat&oacute;rios, assim como apenas regi&otilde;es espec&iacute;ficas do planeta apresentam condi&ccedil;&otilde;es para a implanta&ccedil;&atilde;o de solu&ccedil;&otilde;es que utilizem o vento ou a temperatura da superf&iacute;cie.
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Obter energia solar &eacute; relativamente f&aacute;cil, mas a efici&ecirc;ncia dos pain&eacute;is varia conforme a dist&acirc;ncia do Sol. Isso faz com que uma placa posicionada na Linha do Equador consiga gerar mais energia do que outra posicionada no Canad&aacute;. Ao levar pain&eacute;is para o espa&ccedil;o, a efici&ecirc;ncia aumentaria de forma acentuada, at&eacute; porque l&aacute; o Sol nunca se p&otilde;e&nbsp;&mdash; e essa possibilidade n&atilde;o parece estar t&atilde;o longe da realidade.
<h2 dir="ltr">Usinas orbitais</h2>
A ideia de posicionar pain&eacute;is solares no espa&ccedil;o para gera&ccedil;&atilde;o de energia &eacute; discutida desde os anos 1970, mas a organiza&ccedil;&atilde;o e o custo da empreitada fez com que o projeto se mantivesse sempre como um sonho. O desenvolvimento da tecnologia, que possibilitou a produ&ccedil;&atilde;o de pequenos sat&eacute;lites em massa e o reaproveitamento de foguetes, levou essa solu&ccedil;&atilde;o a ser considerada novamente.
Existem diversas ideias sobre como obter e transmitir energia el&eacute;trica do espa&ccedil;o, mas basicamente todas consideram a utiliza&ccedil;&atilde;o de milhares de sat&eacute;lites, posicionados em &oacute;rbita geoss&iacute;ncrona. Parte deles seria respons&aacute;vel por concentrar e direcionar a luz solar para pain&eacute;is ainda no espa&ccedil;o, que gerariam energia el&eacute;trica e a transformariam em micro-ondas de baixa intensidade, que por sua vez seriam transmitidas para grandes receptores circulares no solo.
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Apesar de parecer algo muito avan&ccedil;ado, a tecnologia utilizada para se obter energia dessa forma &eacute; relativamente simples. Quem afirma isso &eacute; <a href="http://www.artemisinnovation.com/aboutus.html">John Mankins</a>, pesquisador da NASA, que em 2011 recebeu verbas para detalhar o conceito de uma usina de energia solar espacial. Para ele, os grandes impeditivos s&atilde;o o investimento inicial e a real necessidade da solu&ccedil;&atilde;o no momento.
O custo de implanta&ccedil;&atilde;o de uma solu&ccedil;&atilde;o como essa n&atilde;o &eacute; dos maiores. A estimativa de Mankins, assim como de outros pesquisadores, &eacute; de que com 5 bilh&otilde;es de d&oacute;lares uma usina solar espacial possa ser colocada em funcionamento. Se compararmos esse valor com os 28 bilh&otilde;es de d&oacute;lares gastos na Hidrel&eacute;trica das Tr&ecirc;s Gargantas, na China, ou os 4,7 bilh&otilde;es de d&oacute;lares gastos no complexo nuclear de gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica de Watts Bar, que levou 43 anos para ficar pronto, vemos que n&atilde;o &eacute; algo fora da realidade.
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Um dos grandes desafios dessa nova solu&ccedil;&atilde;o &eacute; criar condi&ccedil;&otilde;es para que o custo de produ&ccedil;&atilde;o da energia seja equivalente ao das outras op&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis, segundo explica o CEO da companhia de energia <a href="http://www.solarenspace.com/">Solaren</a>, Gary Spinark.
<h2 dir="ltr">Solaren e o futuro da energia</h2>
A empresa j&aacute; produz e vende energia no estado da Calif&oacute;rnia, nos EUA, mas seu objetivo principal &eacute; iniciar opera&ccedil;&otilde;es de gera&ccedil;&atilde;o de energia no espa&ccedil;o. Negocia&ccedil;&otilde;es com investidores e registros de patentes j&aacute; foram feitos, e Spinark espera convencer alguns investidores a bancarem uma usina piloto com capacidade de 250 MW, com previs&atilde;o de instala&ccedil;&atilde;o para 2023.
Essa implanta&ccedil;&atilde;o cai em um dos pontos mais relevantes quando falamos sobre foguetes, que &eacute; o peso. Por mais que o custo de lan&ccedil;amento tenha reduzido drasticamente nos &uacute;ltimos tempos, cada quilo conta quando pretendemos colocar um equipamento em &oacute;rbita. Por isso, o engenheiro Paul Jaffe, do Laborat&oacute;rio de Pesquisa Naval, nos EUA, procura otimizar o tamanho dos m&oacute;dulos de recep&ccedil;&atilde;o de luz solar e transmiss&atilde;o de energia el&eacute;trica.
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Apesar de existir a op&ccedil;&atilde;o de lan&ccedil;amento dos equipamentos com um foguete reutiliz&aacute;vel, os planos est&atilde;o sendo tra&ccedil;ados com base na utiliza&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos tradicionais. E ainda assim seriam necess&aacute;rios alguns lan&ccedil;amentos para mobilizar toda a estrutura.
<h2 dir="ltr">O in&iacute;cio de uma estrela da morte?</h2>
Jaffe diz que a pergunta mais frequente sobre o sistema &eacute;: esse raio de transmiss&atilde;o n&atilde;o vai atingir p&aacute;ssaros e avi&otilde;es? Segundo ele, n&atilde;o existe nenhum problema, pois seria utilizada a mesma frequ&ecirc;ncia presente em nossos aparelhos celulares. Al&eacute;m disso, h&aacute; diversas regulamenta&ccedil;&otilde;es sobre o assunto que evitam a transforma&ccedil;&atilde;o de uma antena em um raio da morte.
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Os cr&iacute;ticos da solu&ccedil;&atilde;o, inclu&iacute;do o famoso CEO da Tesla, Elon Musk, dizem que o processo de convers&atilde;o da energia acaba tornando o custo final alto demais. Mas Jaffe acredita que a tecnologia existente ser&aacute; suficiente para colocar o sistema em funcionamento com valores realistas.
Para Mankins, da NASA, essa &eacute; uma solu&ccedil;&atilde;o que deveria receber mais investimentos p&uacute;blicos, pois com o aumento da popula&ccedil;&atilde;o mundial n&atilde;o ser&aacute; poss&iacute;vel diminuir os n&iacute;veis de emiss&atilde;o de carbono utilizando as solu&ccedil;&otilde;es atuais. A gera&ccedil;&atilde;o de energia limpa &eacute; essencial para que a natureza n&atilde;o seja afetada de forma irrevers&iacute;vel pelas agress&otilde;es feitas por seres humanos.
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Geração de energia solar no espaço: projeto possível ou sonhar demais?

Imagem de Chernobyl volta a produzir energia — dessa vez, solar no megacurioso

A energia gerada, cerca de 1 megawatt limpo, será o suficiente para famílias em 2 mil apartamentos

Em abril de 1986, <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/75544-5-fatos-surpreendentes-sobre-o-acidente-nuclear-de-chernobyl.htm" target="_blank" title="5 fatos surpreendentes sobre o acidente nuclear de Chernobyl">Chernobyl</a>&nbsp;(<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105752-cidade-fantasma-estas-fotos-mostram-como-chernobyl-esta-nos-dias-de-hoje.htm" target="_blank" title="Cidade fantasma: Estas fotos mostram como Chernobyl est&aacute; nos dias de hoje">Ucr&acirc;nia</a>) sofreu um dos maiores acidentes nucleares j&aacute; conhecidos pela humanidade.&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/37270-5-lugares-que-voce-nao-vai-querer-visitar-nas-suas-ferias.htm" target="_blank" title="5 lugares que voc&ecirc; n&atilde;o vai querer visitar nas suas f&eacute;rias">Zona de exclus&atilde;o</a> desde o desastre, Chernobyl est&aacute; voltando a gerar energia &mdash; s&oacute; que, desta vez, por meio de uma fazenda solar.
A energia gerada ser&aacute; suficiente para fam&iacute;lias em 2 mil apartamentos
<a href="https://uk.reuters.com/article/us-ukraine-chernobyl-solar/three-decades-after-nuclear-disaster-chernobyl-goes-solar-idUKKCN1MF1UM" target="_blank">Segundo a Reuters</a>, por meio de um esfor&ccedil;o entre a empresa ucraniana Rodina e a alem&atilde; Enerparc AG, a nova fazenda solar ser&aacute; casa de 3,8 mil pain&eacute;is. A energia gerada, cerca de 1 megawatt limpo, ser&aacute; o suficiente para fam&iacute;lias em 2 mil apartamentos.
O trabalho conjunto das empresas custou mais de US$ 1 milh&atilde;o, afirma a Reuters. &ldquo;N&atilde;o &eacute; apenas mais uma usina de energia solar", disse Evhen Variagin, executivo-chefe da Solar Chernobyl LLC. "&Eacute; realmente dif&iacute;cil subestimar o simbolismo desse projeto em particular."
Vale notar que a Ucr&acirc;nia tem se destacado em esfor&ccedil;os sobre energia limpa, visto que adicionou mais de 500 MW apenas entre 2017 e 2018 nas redes locais.
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<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/135004-chernobil-volta-produzir-energia-dessa-vez-solar.htm">Chernobil volta a produzir energia &mdash; dessa vez, solar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Chernobyl volta a produzir energia — dessa vez, solar

Imagem de 6 tragédias terríveis com finais surpreendentes no site Mega Curioso

Apesar dos danos causados em ambientes e na vida das pessoas, alguns eventos colaboraram para a evolução dos locais, para a economia e até para a ciência

A Hist&oacute;ria est&aacute; repleta de eventos de estragos colossais, trag&eacute;dias sem sentido que surgiram do nada e mataram um n&uacute;mero extraordin&aacute;rio de pessoas. Por&eacute;m, nem todos os grandes desastres foram respons&aacute;veis por causar apenas coisas ruins.
De vez em quando, uma trag&eacute;dia, apesar de ser tremendamente horr&iacute;vel para os envolvidos, transforma para melhor uma situa&ccedil;&atilde;o ou ambiente. Os acontecimentos que voc&ecirc; ver&aacute; abaixo podem mostrar um pouco que, algumas vezes, o mal vem para o bem.
<h2>6 &ndash; Furac&atilde;o Katrina melhorou a sa&uacute;de infantil</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/85053621427153525.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2014/02/19/10-horrific-tragedies-with-amazing-silver-linings/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
O Katrina foi um dos furac&otilde;es mais mortais a atingir os Estados Unidos, que matou cerca de duas mil pessoas e deixou 85% da cidade de Nova Orleans debaixo d`&aacute;gua. O rescaldo da inunda&ccedil;&atilde;o revelou uma cidade em ru&iacute;nas, com estragos de grandes dimens&otilde;es no valor de cerca de 80 bilh&otilde;es de d&oacute;lares, gerando ainda uma crise de falta de moradia. Por outro lado, a trag&eacute;dia favoreceu uma melhora da sa&uacute;de das crian&ccedil;as dos locais atingidos.
Antes do Katrina, a concentra&ccedil;&atilde;o de chumbo no solo de Nova Orleans era surpreendentemente alta, assim como os n&iacute;veis do elemento no sangue das crian&ccedil;as, como consequ&ecirc;ncia. Quando o furac&atilde;o atingiu a cidade, o grande volume de &aacute;gua da enchente percorrendo a cidade &ldquo;lavou&rdquo; a maior parte do solo contaminado.
De acordo com um estudo de 2010, os n&iacute;veis de chumbo ca&iacute;ram 39%, como resultado direto do Katrina, tendo uma queda correspondente nas taxas do elemento no sangue de crian&ccedil;as nascidas depois da tempestade. Em outras palavras, esta grande trag&eacute;dia resultou em uma nova gera&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as saud&aacute;veis??, livre dos efeitos mal&eacute;ficos do excesso de chumbo.
<h2>5 &ndash; O massacre que levou &agrave; independ&ecirc;ncia indiana</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/85053621427153553.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2014/02/19/10-horrific-tragedies-with-amazing-silver-linings/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
O Massacre de Amritsar contabilizou a morte de 400 manifestantes indianos desarmados, que foram aniquilados por soldados brit&acirc;nicos. Foi um desperd&iacute;cio cruel de tantas vidas e sem sentido algum. Uma trag&eacute;dia do qual nada de bom poderia ter vindo, a n&atilde;o ser quando chegou ao conhecimento de Mohandas Gandhi (ou Mahatma).
Antes do massacre, Gandhi havia sido um pragm&aacute;tico, apoiando a Gr&atilde;-Bretanha na Primeira Guerra Mundial na esperan&ccedil;a de ganhar algum grau de autonomia para a &Iacute;ndia. No entanto, ap&oacute;s o massacre em 1915, sua rela&ccedil;&atilde;o persistente com o imp&eacute;rio brit&acirc;nico foi completamente destru&iacute;da.
Como resultado direto dessa trag&eacute;dia horr&iacute;vel, Gandhi tornou-se um defensor feroz da independ&ecirc;ncia indiana, criando o seu movimento de n&atilde;o-viol&ecirc;ncia que mudou a hist&oacute;ria do pa&iacute;s. Portanto, sem o horr&iacute;vel massacre, poderia n&atilde;o ter havido na &Iacute;ndia moderna o maior exemplo de protesto pac&iacute;fico da Hist&oacute;ria.
<h2>4 &ndash; Os desastres nucleares que ajudaram a vida selvagem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/85053621427153616.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2014/02/19/10-horrific-tragedies-with-amazing-silver-linings/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
Dependendo de sua idade, as palavras "desastre nuclear" provavelmente vai evocar um dos dois nomes: Chernobyl ou Fukushima. Ambas foram horr&iacute;veis trag&eacute;dias que marcaram a hist&oacute;ria de sua na&ccedil;&atilde;o e de todo o mundo. Os dois desastres despejaram quantidades absurdas de radia&ccedil;&atilde;o no meio ambiente, cujos efeitos ainda ser&atilde;o sentidos ao longo de d&eacute;cadas. No entanto, ambos t&ecirc;m feito a sua parte para ajudar a vida selvagem local.
Parece loucura, mas pesquisas observaram que terras radioativas podem ser ben&eacute;ficas para os animais. Como resultado da crise de Fukushima, os cientistas agora s&atilde;o capazes de acompanhar o previamente elusivo atum rabilho pela quantidade de c&eacute;sio em seu corpo, ajudando conservacionistas a preservar essa esp&eacute;cie que est&aacute; rapidamente desaparecendo.
Em Chernobyl acontece algo ainda mais surpreendente. Uma vez que a cidade foi abandonada devido &agrave; radiotividade, os animais criticamente em perigo de extin&ccedil;&atilde;o na Ucr&acirc;nia se mudaram de volta e fixaram resid&ecirc;ncia. A &aacute;rea &eacute; agora considerada como um santu&aacute;rio da vida selvagem acidental, com popula&ccedil;&otilde;es animais crescendo em n&iacute;veis nunca vistos em d&eacute;cadas.
<h2>3 &ndash; O terremoto que impulsionou a economia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/85053621427153641.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2014/02/19/10-horrific-tragedies-with-amazing-silver-linings/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
Em 1964, um dos terremotos mais poderosos j&aacute; registrados na Hist&oacute;ria destruiu enormes extens&otilde;es do Alaska, matando 139 pessoas e causando milh&otilde;es de d&oacute;lares em danos. Foi uma trag&eacute;dia natural chocante que fez enormes estragos, mas que impulsionou o desenvolvimento desse estado norte-americano.
Cinco anos ap&oacute;s o terremoto, os analistas Howard Kunreuther e Douglas Dacy publicaram uma an&aacute;lise econ&ocirc;mica do desastre e os esfor&ccedil;os de reconstru&ccedil;&atilde;o posterior. Eles descobriram que as enormes quantias de dinheiro destinadas ao estado devastado, al&eacute;m dos empr&eacute;stimos do governo para os projetos de reconstru&ccedil;&atilde;o foram rapidamente recuperados a favor da economia em curto prazo.
Eles ainda conclu&iacute;ram que muitos habitantes do Alaska se tornaram mais produtivos depois do terremoto. Obviamente, isso n&atilde;o compensa o sofrimento e a perda de vidas experimentada por aqueles afetados, mas mostra que alguma coisa boa (ainda que pequena) pode vir at&eacute; mesmo das piores trag&eacute;dias.
<h2>2 &ndash; A trag&eacute;dia na Ant&aacute;rtida que mudou a ci&ecirc;ncia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/8505362142715379.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2014/02/19/10-horrific-tragedies-with-amazing-silver-linings/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
Em 1912, Robert Falcon Scott partiu para reivindicar o P&oacute;lo Sul para os brit&acirc;nicos. O que se seguiu foi uma sequ&ecirc;ncia de acontecimentos tr&aacute;gicos. Primeiro porque Scott e sua equipe n&atilde;o conseguiram chegar ao destino antes de seus rivais da Noruega, pois desperdi&ccedil;aram um dia coletando amostras de rochas e depois ficaram presos por uma tempestade, onde morreram a menos de 12 horas de um local seguro.
Com isso, a expedi&ccedil;&atilde;o foi um fracasso em todos os sentidos, exceto pela parte que ela redefiniu ramos inteiros da ci&ecirc;ncia. Quando a equipe de resgate encontraram Scott e seus homens soterrados pela neve, eles tamb&eacute;m descobriram v&aacute;rios sacos de amostras de rochas. Na an&aacute;lise, uma dessas rochas acabou por ser o f&oacute;ssil de um g&ecirc;nero extinto de samambaia chamado Glossopteris.
E isso s&oacute; aconteceu para provar que os continentes j&aacute; foram unidos. Em 1912, ningu&eacute;m acreditava que os continentes mudaram ao longo do tempo. Ent&atilde;o este f&oacute;ssil apareceu em um local incrivelmente remoto da Ant&aacute;rtida, coincidindo com amostras encontradas na &Iacute;ndia, &Aacute;frica e Austr&aacute;lia.
<h2>1 &ndash; O fogo que criou uma metr&oacute;pole moderna</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/2/materias/85053621427153747.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://listverse.com/2014/02/19/10-horrific-tragedies-with-amazing-silver-linings/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/List Verse</a>
O grande inc&ecirc;ndio de Chicago foi uma trag&eacute;dia de grandes propor&ccedil;&otilde;es ocorrida no ver&atilde;o de 1871, que causou a morte de trezentas pessoas, al&eacute;m de deixar noventa mil desabrigadas. Estima-se que o inc&ecirc;ndio tenha causado mais de duzentos milh&otilde;es de d&oacute;lares em danos na cidade.
Naquela &eacute;poca, Chicago era o maior produtor mundial de madeira. Pr&eacute;dios, casas e at&eacute; mesmo ruas, eram quase todas constru&iacute;das com esse material. Naquele ver&atilde;o de 1871, uma temporada extremamente quente e seca, com apenas um quarto da precipita&ccedil;&atilde;o normal, criou o cen&aacute;rio prop&iacute;cio para um grande inc&ecirc;ndio. Ele foi iniciado num est&aacute;bulo na zona sul da cidade e rapidamente espalhou-se, devido a ventos secos e fortes, devastando toda a cidade
O inc&ecirc;ndio foi considerado um dos piores desastres da hist&oacute;ria americana. Contudo, h&aacute; uma escola de pensamento que sugere o inc&ecirc;ndio foi diretamente respons&aacute;vel por transformar as ru&iacute;nas dessa pequena cidade em uma grande metr&oacute;pole.
Antes do inc&ecirc;ndio, Chicago era uma bagun&ccedil;a, uma cidade animada, mas apertada e il&oacute;gica habitada por 334 mil pessoas. O fogo mudou tudo isso. Com enormes &aacute;reas da cidade transformadas em cinzas, a chance de reconstruir tamb&eacute;m ofereceu a oportunidade de criar uma nova e melhor cidade de Chicago.
Um novo plano de reestrutura&ccedil;&atilde;o mais condizente com uma metr&oacute;pole moderna foi definido, dando origem a grande cidade que Chicago &eacute; atualmente. Sem o fogo, a terceira cidade mais populosa dos Estados Unidos provavelmente agora seria apenas mais um remanso.&nbsp;
*Publicado originalmente em 27/02/2014.
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