Imagem de Brasileiros criam método para baratear produção de energia eólica no megacurioso

“Estocando vento” de forma mais produtiva

Apesar de a energia e&oacute;lica ser renov&aacute;vel, limpa e gerada por uma fonte abundante e prontamente dispon&iacute;vel, o custo de manuten&ccedil;&atilde;o dos equipamentos utilizados em sua produ&ccedil;&atilde;o costuma ser bastante elevado &ndash; sem falar que apenas cerca de 30% da energia obtida pode ser convertida em eletricidade. No entanto, cientistas da Universidade Federal do ABC (UFABC), em S&atilde;o Paulo, anunciaram o desenvolvimento de um m&eacute;todo que pode mudar esse panorama, uma vez que a t&eacute;cnica que eles criaram pode tornar as turbinas e&oacute;licas mais eficientes e econ&ocirc;micas.
<h2>Turbina e&oacute;licas convencionais</h2>
Um dos sistemas mais comuns para a obten&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica em uso atualmente no mundo consiste em um gerador de indu&ccedil;&atilde;o de alimenta&ccedil;&atilde;o dupla composto por 2 eletro&iacute;m&atilde;s que coletam informa&ccedil;&otilde;es do ambiente e as transmitem a um gerador. Esses dispositivos tamb&eacute;m s&atilde;o capazes de ajustar a frequ&ecirc;ncia com a qual a energia &eacute; gerada dependendo da velocidade com a qual o vento atinge as h&eacute;lices da turbina e&oacute;lica e as faz girar.
<figure class="image"><img alt="" height="934" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12191043707311.jpeg" width="1400" /> <figcaption>(Fonte: CNBC / Christopher Groenhout / Lonely Planet Images / Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Acontece que, para mudar a pot&ecirc;ncia de corrente alternada para cont&iacute;nua, dependendo da velocidade exigida para isso, &eacute; necess&aacute;rio um conversor e, no caso de sistemas maiores, o custo de opera&ccedil;&atilde;o pode se tornar bastante elevado. Al&eacute;m disso, embora o processo de gera&ccedil;&atilde;o de energia seja composto por v&aacute;rias fases sucessivas que dependem umas das outras, o gerador conta com controles que regulam o funcionamento do sistema como um todo.
Assim, se, por exemplo, o vento passar a soprar mais forte e, consequentemente, as h&eacute;lices da turbina passem a girar mais depressa, a convers&atilde;o e a produ&ccedil;&atilde;o de energia ser&atilde;o ajustadas em conjunto. Trata-se de um sistema bastante est&aacute;vel, mas, o problema &eacute; que, al&eacute;m de exigir manuten&ccedil;&atilde;o constante &ndash; e esta n&atilde;o ser barata, especialmente quando estamos falando de sistemas maiores &ndash;, e existe a quest&atilde;o da baixa efici&ecirc;ncia na gera&ccedil;&atilde;o de eletricidade, fatores que contribuem para o encarecimento da produ&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica.
<h2>Inova&ccedil;&atilde;o</h2>
O que os pesquisadores brasileiros &ndash; liderados pelo engenheiro Juan Sebasti&aacute;n Sol&iacute;s-Chaves &ndash; fizeram foi &ldquo;desconstruir&rdquo; o sistema convencional e transform&aacute;-lo em 2 independentes: um para a produ&ccedil;&atilde;o de eletricidade e o outro para a resposta de energia, cada um com suas entradas e sa&iacute;das pr&oacute;prias.
<figure class="image"><img alt="" height="2912" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/12/12191350941313.jpg" width="4368" /> <figcaption>(Fonte: Energy.gov / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo explicaram os cientistas, com essa nova configura&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de permitir que se tenha maior controle sobre o sistema, resultando em maior efici&ecirc;ncia, o tempo de resposta das turbinas &eacute; menor, assim como o desgaste de seus componentes, o que, por sua vez, se traduz em cortes em manuten&ccedil;&atilde;o. Os pesquisadores pretendem continuar trabalhando no desenvolvimento de sua t&eacute;cnica e a expectativa &eacute; de que ocorra uma dram&aacute;tica queda nos custos de produ&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica e todos se beneficiem com isso.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147726-brasileiros-criam-metodo-baratear-producao-energia-eolica.htm">Brasileiros criam método para baratear produção de energia eólica</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Brasileiros criam método para baratear produção de energia eólica

Imagem de Pequenos “girassóis” robóticos são capazes de absorver energia solar no megacurioso

Dispositivos têm potencial de aumentar dramaticamente a eficiência das tecnologias solares atuais

Cientistas da Universidade da Calif&oacute;rnia, em Los Angeles, desenvolveram &ldquo;girass&oacute;is&rdquo; artificiais que, tal como as plantas de verdade, reagem &agrave; luz e se voltam em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; fonte emissora. Al&eacute;m disso, o dispositivo &eacute; equipado com um material capaz de absorver a radia&ccedil;&atilde;o solar &ndash; o que significa que um dia poderemos ver campos &ldquo;cultivados&rdquo; com essa nova tecnologia para a gera&ccedil;&atilde;o de energia.
<h2>Girass&oacute;is rob&oacute;ticos</h2>
Os girass&oacute;is artificiais medem menos de 1 mil&iacute;metro de di&acirc;metro e foram batizados pelos cientistas de SunBOTs. Na verdade, como voc&ecirc; pode ver na imagem a seguir, eles se parecem mais com canudinhos do que com as belas e chamativas plantas que todos conhecemos. No entanto, o seu funcionamento &eacute; bastante parecido ao das flores.
<div class="image-align-center">
<figure class="image"><img alt="" height="283" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/11/09/09165942403004.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte: Science Alert / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
</div>
Os dispositivos possuem estruturas como caules que s&atilde;o feitas de um material que &eacute; acionado pela luz solar e, em sua extremidade, existem &ldquo;flores&rdquo; produzidas com a mesma tecnologia utilizada na fabrica&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas fotovolcaicas. E, durante os testes, os cientistas constru&iacute;ram um painel contendo girass&oacute;is rob&oacute;ticos que permaneciam est&aacute;ticos e outros que se curvavam em dire&ccedil;&atilde;o ao Sol e descobriram ao final do experimento que os SunBOTs que se dobravam absorviam 400% mais energia que os demais.
Sobre o funcionamento desses dispositivos, o que ocorre &eacute; que, quando os &ldquo;girass&oacute;is&rdquo; s&atilde;o expostos ao Sol e seu caule &eacute; aquecido, eles se &ldquo;contraem&rdquo; &ndash; fazendo com que os robozinhos se curvem at&eacute; apontar as extremidades equipadas com o material capaz de absorver a energia diretamente para o Sol. Al&eacute;m disso, uma vez alinhados com a fonte de luz, a sombra produzida pelos SunBOTs permite que a curvatura seja controlada e evita que eles superaque&ccedil;am.
O bacana dos girass&oacute;is rob&oacute;ticos &eacute; que, diferente das c&eacute;lulas fotovoltaicas que existem hoje em dia &ndash; e que, por terem limita&ccedil;&otilde;es com rela&ccedil;&atilde;o ao &acirc;ngulo de incid&ecirc;ncia da luz solar &ndash;, por se tratar de uma plataforma m&oacute;vel, eles t&ecirc;m o potencial de melhorar absurdamente a efici&ecirc;ncia de diversas tecnologias de obten&ccedil;&atilde;o de energia a partir do Sol.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147642-pequenos-girassois-roboticos-capazes-absorver-energia-solar.htm">Pequenos “girassóis” robóticos são capazes de absorver energia solar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pequenos “girassóis” robóticos são capazes de absorver energia solar

Imagem de Reino Unido explora energia limpa em busca da descarbonização  no megacurioso

Energia elétrica gerada por fontes renováveis supera combustíveis fósseis no Reino Unido

As energias renov&aacute;veis, que incluem parques e&oacute;licos, pain&eacute;is solares e usinas hidrel&eacute;tricas do Reino Unido geraram mais eletricidade do que a produ&ccedil;&atilde;o combinada de usinas a carv&atilde;o, petr&oacute;leo e g&aacute;s desde que a primeira esta&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica de gera&ccedil;&atilde;o de eletricidade do pa&iacute;s foi aberta em 1882.

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17234251968373.jpg" width="990" />
<figcaption>Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Pixabay 
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Segundo levantamento realizado pelo site especializado Carbon Brief, as energias renov&aacute;veis geraram 29,5 terawatt-hora (TWh) de energia para os meses de julho, agosto e setembro, em compara&ccedil;&atilde;o com 29,1 TWh de combust&iacute;veis f&oacute;sseis. &ldquo;Quase todo esse progresso se deve ao setor de eletricidade, que, como mostra nossa an&aacute;lise, diminuiu a gera&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;veis f&oacute;sseis pela metade desde 2010&quot;, ressaltou Simon Evans, vice-editor do Carbon Brief em entrevista ao The Independent. &quot;Outras partes da economia fizeram muito pouco progresso. O Reino Unido n&atilde;o poder&aacute; cumprir suas metas de carbono legalmente vinculativas no futuro sem cortes de emiss&otilde;es em outras &aacute;reas, como aquecimento e transporte&rdquo;, disse ele.

<h2>Descarboniza&ccedil;&atilde;o da energia el&eacute;trica&nbsp;</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17234342233374.jpg" width="990" />
<figcaption>Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/Pixabay????</figcaption>
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O n&uacute;mero ressalta o mais recente marco na r&aacute;pida descarboniza&ccedil;&atilde;o do sistema el&eacute;trico do Reino Unido. Para se ter uma ideia, em 2010, 10 vezes mais energia veio da queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis do que energia renov&aacute;vel. Atualmente, o g&aacute;s continua sendo a principal fonte de produ&ccedil;&atilde;o de eletricidade, representando 38% do total nos tr&ecirc;s meses, seguido pela energia nuclear (21%) e energia e&oacute;lica (20%). O carv&atilde;o gera menos de 1% das necessidades de eletricidade do pa&iacute;s e deve ser completamente eliminado at&eacute; 2025.

A Gr&atilde;-Bretanha est&aacute; tentando explorar os recursos e&oacute;licos para atingir sua meta de neutralidade de carbono at&eacute; 2050. Em agosto, o governo autorizou a extens&atilde;o de um projeto para construir o maior parque e&oacute;lico do mundo no Mar do Norte, a 140 quil&ocirc;metros da costa de Yorkshire (norte da Inglaterra).

&quot;O sistema el&eacute;trico da Gr&atilde;-Bretanha est&aacute; descarbonizando mais rapidamente do que em qualquer outro pa&iacute;s do mundo. Passamos mais da metade do ver&atilde;o sem uma &uacute;nica usina a carv&atilde;o, e as energias renov&aacute;veis est&atilde;o quebrando novos recordes o tempo todo. Como resultado, nossas usinas est&atilde;o produzindo 100 milh&otilde;es de toneladas a menos de CO2 por ano do que h&aacute; seis anos. A quantidade de carbono economizada &eacute; equivalente a retirar todos os carros e vans das estradas do Reino Unido, ou o que aconteceria se cada pessoa no Reino Unido voasse para Pequim e voltasse&quot;, explica Ian Staffell, do Imperial College London.

Apesar do avan&ccedil;o no setor el&eacute;trico, em 2018 foram emitidos 6,8 toneladas de gases de efeito estufa por pessoa e, em 2050, isso precisar&aacute; cair para zero. O relat&oacute;rio anual do Comit&ecirc; de Mudan&ccedil;a Clim&aacute;tica (CCC) ao parlamento mostrou que a a&ccedil;&atilde;o do Reino Unido para reduzir as emiss&otilde;es de gases de efeito estufa, impulsionando a mudan&ccedil;a clim&aacute;tica, est&aacute; muito atr&aacute;s do necess&aacute;rio. 
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Reino Unido explora energia limpa em busca da descarbonização 

Imagem de Só elétricos em 2060: Senado discute proibição de veículos a combustão no megacurioso

A PLS 454/2017 visa diminuir gradativamente a comercialização de veículos a combustão até vedá-la completamente em 2060

Senadores brasileiros est&atilde;o, nesta segunda-feira, discutindo um t&oacute;pico crucial para a minimizar o impacto ambiental causado pelo pa&iacute;s. A comiss&atilde;o de Meio Ambiente (CMA) realizar&aacute; uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica &agrave;s 14h para discutir o PLS 454/2017, que pro&iacute;be a comercializa&ccedil;&atilde;o e circula&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos movidos a combust&iacute;veis f&oacute;sseis a partir de 2060.
A proposta foi feita por Telm&aacute;rio Mota (Pros), senador pelo estado de Roraima. Este Plano de Log&iacute;stica Sustent&aacute;vel (PLS) visa diminuir gradativamente a comercializa&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos &agrave; combust&atilde;o f&oacute;ssil e, por consequ&ecirc;ncia, o consumo destes combust&iacute;veis at&eacute; 2060 &mdash; quando a circula&ccedil;&atilde;o e com&eacute;rcio ser&atilde;o vedados permanentemente.
O projeto come&ccedil;a a interferir no mercado a partir de 2030, quando 90% dos ve&iacute;culos vendidos poder&atilde;o ter tra&ccedil;&atilde;o automotora por motor a combust&atilde;o f&oacute;ssil e com aumento deste percentual ao longo das d&eacute;cadas seguintes. A fra&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos diminuir&aacute; consideravelmente em 2050, quando somente 10% dos ve&iacute;culos comercializados poder&atilde;o ser movidos a combust&atilde;o.
<figure class="image"><img height="660" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/07/07160258191184.jpg" width="990" /><figcaption data-gramm="false">(Fonte: Revision Energy/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Vale lembrar que a veda&ccedil;&atilde;o de 2060 n&atilde;o se aplica aos ve&iacute;culos a combust&atilde;o por biocombust&iacute;veis.
<h2 dir="ltr">Os convidados para a discuss&atilde;o</h2>
Os convidados para o debate da PLS foram o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Ve&iacute;culos El&eacute;tricos (ABVE), Ricardo Guggisberg; Henry Joseph Jr., diretor t&eacute;cnico da Associa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Fabricantes de Ve&iacute;culos Automotores (Anfavea) e o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Fabricantes e Importadores de Ciclomotores e Similares (Abrafics), Maur&iacute;cio Siqueira Francisco.
Al&eacute;m destes, estar&atilde;o presentes tamb&eacute;m representantes da Empresa de Pesquisa Energ&eacute;tica, do Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia, Inova&ccedil;&otilde;es e Comunica&ccedil;&otilde;es, e um representante da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Empresas Importadoras e Fabricantes de Ve&iacute;culos Automotores (Abeifa).
<figure class="image"><img height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/07/07160313520185.jpg" width="990" /><figcaption data-gramm="false">(Fonte: PittsBurgh/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Entrando na moda</h2>
Com o avan&ccedil;o dessa PLS, o Brasil segue o exemplo de pa&iacute;ses europeus &mdash; como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecmundo-auto/110530-governo-alemao-vota-fim-criacao-carros-combustao-2030.htm">Alemanha</a> &mdash; de mudar o mercado automobil&iacute;stico em prol do meio ambiente. Sem d&uacute;vidas um passo muito importante para introduzir esses ve&iacute;culos no Brasil e diminuir a emiss&atilde;o de poluentes nocivos ao planeta.
Recentemente, o TecMundo apresentou uma mat&eacute;ria <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/146561-9-mitos-carros-eletricos-voce-parar-acreditar-mesmo.htm" target="_blank">desmistificando motores de ve&iacute;culos el&eacute;tricos</a>, mais presentes do que nunca na Am&eacute;rica do Norte e na Europa. Conhecer conceitos sobre essa tecnologia &mdash; que n&atilde;o &eacute; nova, mas tornou-se vi&aacute;vel nesses &uacute;ltimos anos &mdash; &eacute; importante para a populariza&ccedil;&atilde;o destes ve&iacute;culos que s&atilde;o tend&ecirc;ncias em todo o mundo.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/146576-so-eletricos-2060-senado-discute-proibicao-veiculos-combustao.htm">Só elétricos em 2060: Senado discute proibição de veículos a combustão</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Só elétricos em 2060: Senado discute proibição de veículos a combustão

Imagem de Agricultura sob painéis solares economiza água e gera energia no megacurioso

O cultivo sob painéis solares, processo chamado “agrivoltaico”, pode aumentar a produção de alimentos, a economia de água e a eficiência da produção de eletricidade

Tornar a agricultura t&atilde;o resiliente quanto poss&iacute;vel &eacute; extremamente necess&aacute;rio, sobretudo em lugares que sofrem com altas temperaturas e per&iacute;odos de seca. Mas&nbsp;como fazer isso? Unindo o cultivo a&nbsp;energias renov&aacute;veis, como a solar. &ldquo;Muitos de n&oacute;s querem mais energia renov&aacute;vel, mas&nbsp;onde tantos pain&eacute;is solares ser&atilde;o colocados? &Agrave; medida que as instala&ccedil;&otilde;es solares crescem, elas tendem a estar nos entornos das cidades, e &eacute; historicamente onde j&aacute; cultivamos nossos alimentos&rdquo;, afirma Greg Barron-Gafford, professor associado da Escola de Geografia e Desenvolvimento da Universidade de Arizona e principal autor do artigo em <a href="https://www.nature.com/articles/s41893-019-0364-5">Nature Sustainability</a>.

O artigo aborda como as &aacute;reas de cultivo atuais s&atilde;o as &ldquo;coberturas de terra com o maior potencial de energia solar fotovoltaica&rdquo;&nbsp;com base em uma extensa an&aacute;lise da luz solar recebida, temperatura do ar e umidade relativa. &ldquo;Ent&atilde;o, qual uso da terra voc&ecirc; prefere &mdash;&nbsp;produ&ccedil;&atilde;o de alimentos ou energia?&rdquo;, indagou Barron-Gafford, outro pesquisador que faz parte do estudo. &ldquo;Come&ccedil;amos a nos questionar: por que n&atilde;o fazer as duas coisas no mesmo lugar? Desde ent&atilde;o, cultivamos vegetais como tomate, piment&atilde;o, acelga, couve e ervas &agrave; sombra de pain&eacute;is solares&quot;.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/18/18200928243006.jpg" width="990" />
<figcaption>(Reprodu&ccedil;&atilde;o/&nbsp;clisenberg via VisualHunt)</figcaption>
</figure>
</div>

Para tanto, foi criada uma estrutura fotovoltaica que compreendesse a produ&ccedil;&atilde;o de energia e agricultura com a colabora&ccedil;&atilde;o da comunidade acad&ecirc;mica juntamente com&nbsp;pesquisadores, deixando&nbsp;ao lado havia&nbsp;um sistema de cultivo dentro dos m&eacute;todos originais. &quot;Descobrimos que muitas de nossas culturas alimentares se saem melhor &agrave; sombra dos pain&eacute;is solares porque s&atilde;o poupadas do sol direto&quot;, afirmou Baron-Gafford.

O grupo notou que a estrutura fotovoltaica oferecia aos vegetais condi&ccedil;&otilde;es mais favor&aacute;veis para o crescimento, de modo que algumas culturas tiveram um aumento expressivo na produ&ccedil;&atilde;o (como no caso do tomate, que teve sua colheita duplicada). Al&eacute;m disso, aqueles alimentos que estavam &agrave; sombra das placas necessitavam de irriga&ccedil;&atilde;o de dois em dois dias, enquanto que o sistema tradicional era irrigado diariamente. Isso significa que, al&eacute;m gerar energia el&eacute;trica, a presen&ccedil;a das placas ainda causou uma eleva&ccedil;&atilde;o na produtividade e, por fim, economia de &aacute;gua.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/18/18201056180009.jpg" width="990" />
<figcaption>(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Som Energia via VisualHunt)</figcaption>
</figure>
</div>

Ainda foi descoberto que o sistema de placas fotovoltaicas&nbsp;&eacute; ajudado pelas culturas (afinal, uma m&atilde;o lava a outra), que fazem com que haja uma maior efici&ecirc;ncia na produ&ccedil;&atilde;o de energia. O processo de transpira&ccedil;&atilde;o das plantas auxiliou a manuten&ccedil;&atilde;o do equil&iacute;brio de temperatura das placas, que puderam alcan&ccedil;ar melhores resultados.

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Agricultura sob painéis solares economiza água e gera energia

Imagem de Saiba como funciona a tecnologia das velas solares no megacurioso

Entenda a ciência por trás da iniciativa

Voc&ecirc; deve ter ouvido falar do lan&ccedil;amento recente da LightSail 2, uma nave diminuta dotada de velas que pegou uma carona com o foguete Falcon Heavy, da SpaceX, para entrar em &oacute;rbita e iniciar uma por&ccedil;&atilde;o de testes. Desenvolvido por iniciativa da Planetary Society atrav&eacute;s de uma campanha de crowdfunding e parcerias com institui&ccedil;&otilde;es de ensino e times de cientistas, a LightSail 2 &eacute; composta por um sat&eacute;lite do tipo cubesat um pouco menor que um p&atilde;o de forma e um conjunto de velas que, abertas, t&ecirc;m o tamanho de um ringue de luta.
<h2>Viajando com a luz</h2>
Conforme explicou Bill Nye, CEO da Planetary Society, ao pessoal do site <a href="https://www.youtube.com/watch?v=-ZDSvnzpRNI" target="_blank">Wired</a> &ndash; voc&ecirc; pode conferir o v&iacute;deo no final desta mat&eacute;ria &ndash;, atualmente, uma das maiores dificuldades com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s viagens espaciais &eacute; a quest&atilde;o do combust&iacute;vel necess&aacute;rio para se colocar um foguete em &oacute;rbita e permitir que ele siga em seu trajeto pelo cosmos. A tecnologia das velas solares vem sendo desenvolvida para superar essa dificuldade, uma vez que, em vez de serem movidas por propelentes, elas funcionam a partir dos f&oacute;tons emitidos pelo Sol.
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11093515927069.jpg" width="1200" height="800" /> <figcaption>(Fonte: The &nbsp;Verge / The Planetary Society / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O sat&eacute;lite que comp&otilde;e a LightSail 2 &ndash; batizado de PROX-1 &ndash; foi desenvolvido por estudantes do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos EUA, e mede 30 cent&iacute;metros de altura por 10 cm de largura e outros 10 cm de profundidade. J&aacute; as velas s&atilde;o produzidas a partir de um material super-resistente muito mais fino do que um fio de cabelo humano e com grande resist&ecirc;ncia t&eacute;rmica chamado Mylar que, quando aberto, possui uma superf&iacute;cie de 32 metros quadrados.
&Eacute; no sat&eacute;lite que se encontram todos os instrumentos e sensores necess&aacute;rios para a realiza&ccedil;&atilde;o de levantamentos e medi&ccedil;&otilde;es no espa&ccedil;o, bem como um par de c&acirc;meras e os diminutos motores para a abertura das velas &ndash; que, at&eacute; se serem destacadas, ficam dobradinhas feito um origami no interior do PROX-1. Elas t&ecirc;m espessura de 20 m&iacute;crons, s&atilde;o as respons&aacute;veis por permitir o deslocamento da LightSail 2, e o princ&iacute;pio &eacute; que as part&iacute;culas de luz emitidas pelo Sol atinjam as velas e fa&ccedil;am a pequena nave se mover, da mesma forma que o vento empurra os veleiros aqui na Terra.
No caso da LightSail 2, ela tamb&eacute;m &eacute; equipada com uma roda de rea&ccedil;&atilde;o e, cada vez que uma nova &oacute;rbita &eacute; realizada, ela gira cerca de 90 graus &ndash; e essa manobra, al&eacute;m de alterar seu momento angular, produz torque, e a nave pode atingir velocidades de 100 km/s. Ademais, existe a possibilidade de se empregar lasers poderosos que poderiam ser disparados aqui da Terra para dar uma forcinha extra a esse tipo de nave, mas ainda existem v&aacute;rias quest&otilde;es que precisam ser solucionadas antes de se testar essa alternativa.
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es</h2>
Apesar de funcionarem sem o uso de propelentes e terem o potencial de poder chegar a outros sistemas planet&aacute;rios e at&eacute; de um dia serem enviadas em miss&otilde;es para explorar a gal&aacute;xia, naves com tecnologia semelhante &agrave; da LightSail provavelmente jamais ser&atilde;o capazes de transportar humanos, visto que, al&eacute;m de sermos pesados, exigimos um complexo suporte para poder sobreviver no espa&ccedil;o.
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11093602113071.jpg" width="1600" height="1050" /> <figcaption>(Fonte: Engadget / The Planetary Society / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Por outro lado, as navezinhas s&atilde;o, hoje, a &uacute;nica tecnologia dispon&iacute;vel para a realiza&ccedil;&atilde;o de viagens espaciais de longa dist&acirc;ncia e podem ser de grande utilidade em miss&otilde;es explorat&oacute;rias, bem como para a realiza&ccedil;&atilde;o do monitoramento de tempestades solares &ndash; que s&atilde;o eventos que oferecem o risco de causar o caos aqui na Terra. Al&eacute;m disso, esses sat&eacute;lites poderiam ser colocados para vasculhar o Sistema Solar busca de rochas espaciais cujas &oacute;rbitas as coloquem em rota de colis&atilde;o conosco ou regi&otilde;es pouco exploradas ainda, como &eacute; o caso do Cintur&atilde;o de Kuiper, onde existe uma alta concentra&ccedil;&atilde;o de corpos celestes gelados. Assista &agrave; entrevista com Bill Nye a seguir:
*Voc&ecirc; pode ativar as legendas autom&aacute;ticas e tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/-ZDSvnzpRNI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145822-saiba-funciona-tecnologia-velas-solares.htm">Saiba como funciona a tecnologia das velas solares</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Saiba como funciona a tecnologia das velas solares

Imagem de Energia solar: será que ela de fato faz bem para o meio ambiente? no megacurioso

Gastos excessivos de água, grandes emissões de carbono, despejo de resíduos tóxicos no meio ambiente – fabricar painéis solares pode fazer muita sujeira

Em 1877, surgiu&nbsp;o primeiro dispositivo de produ&ccedil;&atilde;o&nbsp;de eletricidade via energia solar, precursor do pain&eacute;is&nbsp;que&nbsp;hoje&nbsp;representam um dos baluartes da chamada energia limpa. Por&eacute;m, uma an&aacute;lise mais profunda come&ccedil;a a revelar que, talvez, nem mesmo ela esteja&nbsp;livre de poluir o meio ambiente. 

A cadeia de produ&ccedil;&atilde;o de&nbsp;c&eacute;lulas para a capta&ccedil;&atilde;o de energia solar come&ccedil;a com seu&nbsp;fabrico a partir do quartzo, a forma mais comum de s&iacute;lica. Ele &eacute; primeiro&nbsp;convertido em sil&iacute;cio de grau metal&uacute;rgico e, depois, refinado e transformado em&nbsp;polissil&iacute;cio, gerando um res&iacute;duo altamente t&oacute;xico: o tetracloreto de sil&iacute;cio que, se exposto &agrave; &aacute;gua, libera &aacute;cido clor&iacute;drico, o que acidifica o solo e emite gases nocivos.

Em meados da d&eacute;cada passada, poucos pa&iacute;ses tinham regulamenta&ccedil;&otilde;es r&iacute;gidas sobre armazenamento e descarte de res&iacute;duos. A China n&atilde;o era uma exce&ccedil;&atilde;o. O pa&iacute;s foi palco de dois grandes vazamentos; em 2008, uma empresa descartava o material&nbsp;em campos vizinhos, deixando-os inutiliz&aacute;veis para cultivo, al&eacute;m de provocar inflama&ccedil;&otilde;es nos olhos e garganta dos moradores.

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11040605950029.jpg" width="960" />
<figcaption>Linha de produ&ccedil;&atilde;o de c&eacute;lulas solares na f&aacute;brica da Jupiter Solar Power Limited (JSPL) em Baddi, &Iacute;ndia. (Fonte: REUTERS / Ajay Verma)</figcaption>
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O outro caso se deu em 2011. Mesmo com a China exigindo que as empresas reciclassem ao menos 98,5% de seus res&iacute;duos, uma&nbsp;das maiores empresas&nbsp;fotovoltaicas do mundo&nbsp;derramou &aacute;cido fluor&iacute;drico em um rio, matando milhares de peixes e centenas de porcos.

<h2 style="margin-bottom: 13px;">Captar a energia solar sem sujar o meio ambiente</h2>

Embora mais de 90% dos pain&eacute;is para capta&ccedil;&atilde;o da energia solar&nbsp;fabricados hoje comecem com polissil&iacute;cio, existe uma abordagem mais recente: a tecnologia de c&eacute;lulas solares de camada fina, mais baratas de fabricar, usando menos energia e material. O processo consiste em depositar um material semicondutor de energia solar diretamente sobre um substrato de vidro, metal ou pl&aacute;stico.

Dois materiais s&atilde;o usados; um deles &eacute; o tel&uacute;rio de c&aacute;dmio, um metal pesado que &eacute; cancer&iacute;geno e genot&oacute;xico, o que significa que pode causar muta&ccedil;&otilde;es heredit&aacute;rias.&nbsp;Existem poucas informa&ccedil;&otilde;es sobre a exposi&ccedil;&atilde;o a trabalhadores ao&nbsp;c&aacute;dmio nos est&aacute;gios iniciais do ciclo de vida do metal, quando ele &eacute; extra&iacute;do das&nbsp;minas de zinco.&nbsp;A&nbsp;exposi&ccedil;&otilde;e ao metal&nbsp;ap&oacute;s o descarte dos pain&eacute;is solares tamb&eacute;m &eacute;&nbsp;preocupante. Nem todos os consumidores t&ecirc;m acesso a um programa de devolu&ccedil;&atilde;o gratuita, e muitos&nbsp;desconhecem a necessidade de descartar os pain&eacute;is de maneira respons&aacute;vel.

A toxicidade n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica preocupa&ccedil;&atilde;o. Produzir c&eacute;lulas solares requer muita energia, expressa em&nbsp; quilogramas de CO2 emitidos por quilowatt-hora gerado. Segundo pesquisadores do Laborat&oacute;rio Nacional de Argonne e da Universidade Northwestern (ambos nos EUA), a pegada de carbono dos pain&eacute;is&nbsp;fabricados na China &eacute;&nbsp;quase o dobro da pegada dos fabricados na Europa. 

<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11041406744030.jpg" width="960" />
<figcaption>A China &eacute; l&iacute;der no setor de energia solar: o parque da barragem Longyangxia fornece 850 megawatts e pode abastecer at&eacute; 200 mil casas. (Fonte:&nbsp;NASA Earth Observatory/Jesse Allen)</figcaption>
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A &aacute;gua &eacute; outra quest&atilde;o; os fabricantes usam uma grande quantidade para&nbsp;refrigera&ccedil;&atilde;o, processos qu&iacute;micos e controle de polui&ccedil;&atilde;o do ar. No entanto, o maior desperd&iacute;cio&nbsp;ocorre durante a limpeza na instala&ccedil;&atilde;o e no uso dos pain&eacute;is. Projetos em escala comercial de 230 a 550 megawatts podem exigir at&eacute; 1,5 bilh&atilde;o de litros de &aacute;gua para controlar a poeira durante a instala&ccedil;&atilde;o&nbsp;dos pain&eacute;is e outros 26 milh&otilde;es de litros por ano para lavar os que est&atilde;o em opera&ccedil;&atilde;o.

O setor de energia solar n&atilde;o possui r&oacute;tulo ecol&oacute;gico oficial. Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa Ambiental Fotovoltaica do Laborat&oacute;rio Nacional Brookhaven em Upton, Nova York (EUA), h&aacute; muito tempo publicam estudos sobre os poss&iacute;veis riscos ambientais de c&eacute;lulas e pain&eacute;is.&nbsp;Com a crescente preocupa&ccedil;&atilde;o em diminuir e at&eacute; eliminar riscos ambientais que o fabrico e uso de pain&eacute;is solares podem trazer, essa&nbsp;ind&uacute;stria&nbsp;poder&aacute; ser&nbsp;um dia verdadeiramente verde.

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Energia solar: será que ela de fato faz bem para o meio ambiente?

Imagem de Nova tecnologia transforma dióxido de carbono em combustível no megacurioso

Segundo pesquisadores, o eletrolisador criado é capaz de produzir combustível líquido puro a partir do CO2 de modo eficiente e ecológico. Saiba mais sobre essa invenção!

Haotian Wang &eacute; um engenheiro qu&iacute;mico e biomolecular da Universidade Rice que possui uma equipe de cientistas dedicados &agrave; miss&atilde;o de transformar gases do efeito estufa em produtos &uacute;teis para a humanidade. Recentemente, Wang e seu grupo criaram um reator capaz de converter o CO2 da nossa atmosfera em combust&iacute;vel l&iacute;quido puro.
Na verdade, o que se produz s&atilde;o altas quantidades purificadas do chamado &aacute;cido f&oacute;rmico. Essa subst&acirc;ncia normalmente &eacute; derivada do di&oacute;xido de carbono por meio de car&iacute;ssimos processos de purifica&ccedil;&atilde;o e refinamento que consomem, al&eacute;m dos cifr&otilde;es das empresas e do consumidor no produto final, muita energia. O reator da equipe de Wang representa uma evolu&ccedil;&atilde;o nesse sentido, porque produz a mesma subst&acirc;ncia de modo direto e puro, dispensando a gama de processos comumente utilizados, al&eacute;m de consumir menos energia.
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10161448328393.jpg" width="990" /> <figcaption>Um dos cientistas da equipe fazendo a manuten&ccedil;&atilde;o no eletrolisador (Reprodu&ccedil;&atilde;o/&nbsp;Laborat&oacute;rio Nacional de Brookhaven)</figcaption></figure>
</div>
Nos testes em laborat&oacute;rio, nos quais a m&aacute;quina alcan&ccedil;ou 100 horas ininterruptas de trabalho, foi constatado que a inven&ccedil;&atilde;o alcan&ccedil;ou uma efici&ecirc;ncia de 42% no que diz respeito &agrave; convers&atilde;o de energia. Isso significa que quase metade da energia el&eacute;trica pode ser armazenada em &aacute;cido f&oacute;rmico como combust&iacute;vel l&iacute;quido.
"O &aacute;cido f&oacute;rmico &eacute; um transportador de energia", explica Wang. "&Eacute; um combust&iacute;vel que pode gerar eletricidade e emitir di&oacute;xido de carbono &mdash;&nbsp;novamente recicl&aacute;vel.&rdquo;. Essa subst&acirc;ncia tamb&eacute;m &eacute; de extrema import&acirc;ncia na ind&uacute;stria da engenharia qu&iacute;mica, servindo como mat&eacute;ria-prima para a cria&ccedil;&atilde;o de diversos materiais.
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10161649202395.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/Futurity</figcaption></figure>
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<h2 dir="ltr">O que tornou tudo poss&iacute;vel</h2>
O reator s&oacute; virou realidade por conta de dois avan&ccedil;os da ci&ecirc;ncia, conforme declara Chaun Xia, principal autor do artigo cient&iacute;fico sobre a inven&ccedil;&atilde;o. O primeiro avan&ccedil;o foi a cria&ccedil;&atilde;o de um catalisador robusto e bidimensional feito de um elemento qu&iacute;mico especial chamado bismuto. "O bismuto &eacute; um &aacute;tomo muito pesado, comparado a metais de transi&ccedil;&atilde;o como cobre, ferro ou cobalto.", afirma Wang. &ldquo;Sua mobilidade &eacute; muito menor, principalmente em condi&ccedil;&otilde;es de rea&ccedil;&atilde;o, o que estabiliza o catalisador.&rdquo;.&nbsp;
O segundo avan&ccedil;o, por sua vez, trata-se da introdu&ccedil;&atilde;o de um eletr&oacute;lito s&oacute;lido na rea&ccedil;&atilde;o que elimina a necessidade da utiliza&ccedil;&atilde;o do&nbsp;sal. Segundo os pesquisadores, os processos mais comuns de transforma&ccedil;&atilde;o geram um produto final repleto de sais. No entanto, a maioria das aplica&ccedil;&otilde;es requerem que esses sais sejam retirados, procedimento extremamente trabalhoso e caro.&nbsp;
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<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10161139237388.jpg" width="990" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o/O Petr&oacute;leo</figcaption></figure>
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<h2 dir="ltr">Expectativas para o futuro</h2>
N&atilde;o satisfeitos, os pesquisadores querem ir al&eacute;m. Eles planejam adaptar o reator para produzir subst&acirc;ncias mais caras e que s&atilde;o mais conhecidas pelo consumidor, como o combust&iacute;vel etanol, o &aacute;cido ac&eacute;tico e o propanol. "A redu&ccedil;&atilde;o de di&oacute;xido de carbono &eacute; muito importante por seu efeito no aquecimento global.", afirma Wang. "Se a eletricidade vier de fontes renov&aacute;veis, como o sol ou o vento, podemos criar um loop que transforma o CO2&nbsp;em algo &uacute;til&nbsp;sem poluir mais.".

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Nova tecnologia transforma dióxido de carbono em combustível

Imagem de “Sol artificial”: como a fusão nuclear poderá impactar o futuro energético? no megacurioso

Voc&ecirc; soube do projeto chin&ecirc;s de criar um &ldquo;Sol artificial&rdquo; aqui na Terra? Na realidade, a iniciativa est&aacute; focada no desenvolvimento de novas tecnologias para a obten&ccedil;&atilde;o de energia limpa &ndash; uma vez que os modelos atuais, especialmente os baseados na queima de carv&atilde;o, g&aacute;s natural ou petr&oacute;leo, precisam ser revistos, j&aacute; que, al&eacute;m de a demanda energ&eacute;tica n&atilde;o parar de aumentar, eles produzem um gigantesco volume de emiss&otilde;es.
Mais especificamente, a iniciativa chinesa consiste na constru&ccedil;&atilde;o de um reator de fus&atilde;o nuclear &ndash; muito mais eficiente do que os de fiss&atilde;o nuclear em atividade atualmente no mundo &ndash; que gera o mesmo tipo de calor produzido pelo Sol e pode revolucionar a forma como se obt&eacute;m energia no futuro.
<h2>Sol artificial?</h2>
Antes de falarmos mais sobre o reator, deixe a gente explicar que papo &eacute; esse de &ldquo;Sol artificial&rdquo;. Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar que a nossa estrela &ldquo;funciona&rdquo; a partir da queima do hidrog&ecirc;nio presente em seu n&uacute;cleo, certo? O que ocorre &eacute; que, por conta da extrema press&atilde;o presente por l&aacute;, devido &agrave; alt&iacute;ssima for&ccedil;a gravitacional, os &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio se aproximam e colidem uns contra os outros, se fundindo em h&eacute;lio &ndash; e liberando colossais quantidades de energia no processo, essa que &eacute; emitida pela estrela por todo o Sistema Solar e que permite que a vida exista na Terra.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31150224349024.jpg" width="2048" height="1573" /> <figcaption>(Fonte: The Independent / Maximilian Stock Ltd/Science Photo Library / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Obviamente, replicar essas mesmas condi&ccedil;&otilde;es em um reator aqui no nosso planeta &eacute; um desafio e tanto, mas se trata de algo que faz algum tempo que cientistas de v&aacute;rias partes do mundo v&ecirc;m tentando reproduzir. Para se ter ideia, a fus&atilde;o nuclear produz pelo menos 4 milh&otilde;es de vezes mais energia do que a que se conseguiria em usinas termel&eacute;tricas com a queima do carv&atilde;o, g&aacute;s ou petr&oacute;leo, e 4 vezes mais do que a gerada em usinas nucleares, que trabalham com a fiss&atilde;o nuclear.
Entretanto, os chineses conseguiram avan&ccedil;os importantes com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; fus&atilde;o nuclear e muitos outros pa&iacute;ses decidiram se unir ao esfor&ccedil;o. O &ldquo;Sol artificial&rdquo; constru&iacute;do na China consiste em um reator em forma de rosquinha conhecido pela sigla EAST &ndash; de Experimental Advanced Superconducting Tokamak ou Tokamak Supercondutor Avan&ccedil;ado Experimental em tradu&ccedil;&atilde;o livre &ndash; que se tornou o primeiro no mundo a proporcionar as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para que a fus&atilde;o nuclear pudesse acontecer.
Foi no EAST, ali&aacute;s, que os cientistas conseguiram sustentar as rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o por mais de 100 segundos &ndash; 102, para sermos mais exatos, o que &eacute; todo um recorde &ndash; e atingir temperaturas de 100 milh&otilde;es de graus C&eacute;lsius, equivalentes a 6 vezes a temperatura no n&uacute;cleo do Sol. Impressionante, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? Pois, quando finalmente formos capazes de controlar e sustentar a fus&atilde;o nuclear de forma eficiente, a promessa &eacute; que as rea&ccedil;&otilde;es se tornem fontes praticamente inesgot&aacute;veis de energia. E o mais importante: de energia limpa.
<h2>Onde a m&aacute;gica acontece</h2>
Sobre o funcionamento dos Tokamak, como aqui no nosso planeta n&atilde;o temos como reproduzir a for&ccedil;a gravitacional que existe no n&uacute;cleo do Sol, is&oacute;topos de hidrog&ecirc;nio precisam ser expostos a temperaturas absurdas at&eacute; se transformarem em um plasma e come&ccedil;arem a fundir seus &aacute;tomos, liberando, com isso, energia. &Eacute; preciso que exista uma grande quantidade de part&iacute;culas, para garantir o maior n&uacute;mero de colis&otilde;es poss&iacute;vel, assim como campos magn&eacute;ticos poderos&iacute;ssimos para se obter um tempo de confinamento elevado para que essas &ldquo;trombadas&rdquo; aconte&ccedil;am cada vez mais depressa.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31150546738027.jpg" width="1320" height="770" /> <figcaption>(Fonte: South China Morning Post / AFP / Chinese Academy of Sciences / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Essas rea&ccedil;&otilde;es todas ocorrem no interior de uma c&acirc;mara a v&aacute;cuo repleta de sensores e outros equipamentos. Suas paredes absorvem o calor produzido &ndash; que, por sua vez, &eacute; utilizado por uma central para gerar vapor e, ent&atilde;o, produzir energia el&eacute;trica a partir de turbinas e alternadores. O bacana do processo &eacute; que, al&eacute;m de empregar materiais com n&iacute;veis superbaixos de radia&ccedil;&atilde;o e cujos subprodutos podem ser reutilizados nas pr&oacute;prias rea&ccedil;&otilde;es, ele n&atilde;o resulta em emiss&otilde;es de gases de efeito estufa e nem em rejeitos radioativos, como &eacute; o caso das usinas termel&eacute;tricas e de fiss&atilde;o nuclear, e oferece menos riscos de acidentes.
<h2>Futuro energ&eacute;tico</h2>
Hoje existem 18 reatores Tokamak em testes no mundo, incluindo esse famoso da China, e existe um projeto bilion&aacute;rio de coopera&ccedil;&atilde;o internacional chamado International Thermonuclear Experimental Reactor (ITER) &ndash; ou Reator Termonuclear Experimental Internacional &ndash; que conta com a participa&ccedil;&atilde;o de 35 pa&iacute;ses, incluindo os EUA, R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, Coreia do Sul, Jap&atilde;o, China e a Uni&atilde;o Europeia. A expectativa &eacute; que esse reator produza temperaturas na ordem de 150 milh&otilde;es de graus C&eacute;lsius.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31150726394028.jpg" /> <figcaption>(Fonte: South China Morning Post / AFP / Chinese Academy of Sciences / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A iniciativa est&aacute; focada na constru&ccedil;&atilde;o de um Tokamak no sul da Fran&ccedil;a, na regi&atilde;o de Provence, e que dever&aacute; incorporar tecnologias do EAST e de outros reatores de fus&atilde;o nuclear para a realiza&ccedil;&atilde;o de pesquisas. Ademais, existe outro centro em constru&ccedil;&atilde;o na prov&iacute;ncia de Sichuan, na China, que ser&aacute; capaz de produzir temperaturas 13 vezes superiores &agrave;s do n&uacute;cleo do Sol &ndash; ou na ordem de 200 milh&otilde;es de graus C&eacute;lsius &ndash;, o que permitir&aacute; que as pesquisas relacionadas com a fus&atilde;o nuclear avancem ainda mais.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31150816659030.jpg" width="1670" height="944" /> <figcaption>(Fonte: ITER / Oak Ridge Leadership Computing Facility / Jamison Daniel / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Se tudo correr como esperado, a constru&ccedil;&atilde;o do reator em Sichuan deve ser conclu&iacute;da em 2021, bem como a do ITER, e o local deve iniciar os primeiros testes com plasma em 2025. E se os experimentos forem satisfat&oacute;rios e a tecnologia progredir, a expectativa &eacute; de que em 2035 j&aacute; seja poss&iacute;vel construir um prot&oacute;tipo industrial &ndash; e que por volta de 2050 uma planta com capacidade para produzir energia em larga escala comercial entre em funcionamento.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145507-sol-artificial-fusao-nuclear-impactar-futuro-energetico.htm">“Sol artificial”: como a fusão nuclear poderá impactar o futuro energético?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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“Sol artificial”: como a fusão nuclear poderá impactar o futuro energético?

Imagem de Cientistas desenvolvem extração de combustível limpo a partir do petróleo no megacurioso

O gás hidrogênio pode ser obtido a partir da injeção de oxigênio em fontes de betume e petróleo de forma econômica

Cientistas da Universidade de Calgary, no Canad&aacute;, desenvolveram um m&eacute;todo econ&ocirc;mico de extra&ccedil;&atilde;o em larga escala de g&aacute;s hidrog&ecirc;nio (H2) a partir de fontes de betume natural e de petr&oacute;leo. O g&aacute;s pode ser usado para alimentar ve&iacute;culos adaptados e gerar <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">eletricidade</a>, sendo&nbsp;considerado um combust&iacute;vel limpo.&nbsp;
A tecnologia foi desenvolvida pelos pesquisadores Jacky Wang e Ian Gates em parceria com a Proton Technologies Inc., que agora det&eacute;m a patente do m&eacute;todo. O trabalho foi apresentado na Confer&ecirc;ncia de Geoqu&iacute;mica Goldschmidt, que aconteceu durante a &uacute;ltima semana em Barcelona e forneceu um procedimento promissor que une uma metodologia economicamente vi&aacute;vel e sustent&aacute;vel.
Segundo os cientistas, a inje&ccedil;&atilde;o de oxig&ecirc;nio nas fontes de petr&oacute;leo e betume eleva a temperatura e provoca a libera&ccedil;&atilde;o de H2, posteriormente separado por filtros. O processo &eacute; capaz de extrair hidrog&ecirc;nio de reservat&oacute;rios existentes, e mesmo os campos abandonados ainda cont&ecirc;m quantidades significativas do combust&iacute;vel f&oacute;ssil. Dr. Ian Gates lembra que "existem vastas reservas de areias petrol&iacute;feras em muitas regi&otilde;es do mundo, com enormes &aacute;reas no Canad&aacute;, na Venezuela e em v&aacute;rios outros pa&iacute;ses".
<h2>Benef&iacute;cios econ&ocirc;micos e ao meio ambiente</h2>
De acordo com o CEO da Proton Technologies, Grant Strem, a t&eacute;cnica pode gerar grandes volumes de hidrog&ecirc;nio, ao mesmo tempo que mant&eacute;m as fontes de carbono no solo. Ainda segundo Strem, o custo para a produ&ccedil;&atilde;o do g&aacute;s &eacute; inferior ao da gasolina, e cerca de 5% do H2 obtido &eacute; utilizado no sistema de produ&ccedil;&atilde;o do oxig&ecirc;nio aplicado na extra&ccedil;&atilde;o, de forma que o m&eacute;todo praticamente se mant&eacute;m. Al&eacute;m disso, o processo n&atilde;o envolve os enormes custos de purifica&ccedil;&atilde;o da refina&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo.
O m&eacute;todo &eacute; t&atilde;o econ&ocirc;mico quanto ben&eacute;fico ao meio ambiente, uma vez que o &uacute;nico produto do processo &eacute; o pr&oacute;prio hidrog&ecirc;nio, sendo a tecnologia efetivamente livre de emiss&otilde;es de subprodutos poluentes. Assim, o transporte proveniente do H2 &eacute; eficiente e semelhante &agrave;quele que utiliza diesel e gasolina, mas o g&aacute;s &eacute; um combust&iacute;vel limpo que n&atilde;o contribui com a agrega&ccedil;&atilde;o de carbono na atmosfera.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145317-cientistas-desenvolvem-extracao-combustivel-limpo-partir-petroleo.htm">Cientistas desenvolvem extração de combustível limpo a partir do petróleo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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