Imagem de O que acontece quando jogamos um imã dentro de um tubo de cobre? [vídeo] no site Mega Curioso

As imagens da experiência parecem mais um truque de mágica ou ilusionismo, mas a verdade é que existe uma explicação científica por trás do fenômeno

Algum dia voc&ecirc; j&aacute; parou para se perguntar o que aconteceria se jogasse um im&atilde; dentro de um tubo de cobre? Pois &eacute;, nem sempre essas coisas passam pela nossa cabe&ccedil;a, mas a internet est&aacute; a&iacute; para permitir que as pessoas compartilhem suas incr&iacute;veis experi&ecirc;ncias com outros usu&aacute;rios.
E foi exatamente isso que o respons&aacute;vel pelo canal <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.youtube.com/user/HedgehogTH?feature=watch" target="_blank">HedgehogTH</a>, no Youtube, fez. Com um peda&ccedil;o consider&aacute;vel de um cano de cobre e dois im&atilde;s de neod&iacute;mio em tamanhos diferentes, o usu&aacute;rio nos mostra a surpreendente intera&ccedil;&atilde;o entre esses dois elementos.
A primeira vista, parece um truque de m&aacute;gica, ilusionismo ou um recurso de edi&ccedil;&atilde;o de imagem qualquer capaz de fazer com que tenhamos a impress&atilde;o de que o im&atilde; est&aacute; sendo freado ao cair por dentro do cano. Mas o respons&aacute;vel pelo v&iacute;deo repete a experi&ecirc;ncia v&aacute;rias vezes, demonstra outros tipos de intera&ccedil;&atilde;o entre as pe&ccedil;as e nos prova que o que vemos est&aacute; realmente acontecendo.
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<h2>A explica&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica</h2>
Antes de partir para a explica&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno, vale ressaltar que o im&atilde; de neod&iacute;mio possui propriedades incr&iacute;veis e &eacute; especialmente poderoso. Compostos por uma combina&ccedil;&atilde;o de neod&iacute;mio, ferro e boro, mesmo um pequeno exemplar desse tipo de im&atilde; &eacute; capaz de destruir o conte&uacute;do de um disco r&iacute;gido, desmagnetizar monitores e prensar os dedos se atra&iacute;do por um objeto magn&eacute;tico, tamanha &eacute; sua for&ccedil;a.
A partir da&iacute;, fica mais f&aacute;cil entender a intera&ccedil;&atilde;o do im&atilde; de neod&iacute;mio com o tubo de cobre. Ao aproximar o poderoso im&atilde; de um material n&atilde;o magn&eacute;tico condutor de eletricidade &ndash; como &eacute; o caso do tubo de cobre &ndash;, o im&atilde; induz uma corrente el&eacute;trica no metal. Como a corrente el&eacute;trica tem um campo magn&eacute;tico pr&oacute;prio, os dois campos se op&otilde;em e isso diminui a velocidade da queda do im&atilde;.
Ent&atilde;o, essa desacelera&ccedil;&atilde;o que ocorre com o im&atilde; de neod&iacute;mio ao passar pelo tubo de cobre &eacute; o efeito do campo magn&eacute;tico agindo sobre ele. Em resumo, essa &eacute; uma cl&aacute;ssica demonstra&ccedil;&atilde;o da Lei de Lenz, que deriva do princ&iacute;pio de conserva&ccedil;&atilde;o de energia. Parece m&aacute;gica, mas &eacute; s&oacute; ci&ecirc;ncia!
*Publicado originalmente em 08/02/2014.

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Descubra o que acontece quando jogamos um imã dentro de um tubo de cobre

Imagem de Cientistas preparam transporte de antimatéria em uma van  no megacurioso

Cena digna de filmes de ficção científica está perto de virar realidade 

A humanidade ainda est&aacute; longe de desvendar todos os mist&eacute;rios do nosso universo, mas pouco a pouco esse gigantesco quebra-cabe&ccedil;a est&aacute; sendo montado por equipes de f&iacute;sicos espalhados pelo mundo. Na Su&iacute;&ccedil;a, uma delas est&aacute; h&aacute; anos focada em entender os mist&eacute;rios da antimat&eacute;ria, e o pr&oacute;ximo passo ser&aacute; realizar o transporte seguro desse material extremamente peculiar que se aniquila ao contato com qualquer outro tipo de mat&eacute;ria comum.&nbsp;
Localizado na regi&atilde;o de Genebra, o CERN (Organiza&ccedil;&atilde;o Europeia para a Pesquisa Nuclear) &eacute; o maior e mais famoso laborat&oacute;rio do planeta quando o assunto &eacute; o mundo subat&ocirc;mico. Foi l&aacute; que, em 1995, cientistas criaram os primeiros &aacute;tomos de anti-hidrog&ecirc;nio e, a partir de 2010, conseguiram desenvolver t&eacute;cnicas para preserv&aacute;-los (mesmo que por uma fra&ccedil;&atilde;o de segundo) e estud&aacute;-los de um modo mais efetivo.
<h2>Conceituando</h2>
De maneira bastante resumida, a antimat&eacute;ria &eacute; composta por part&iacute;culas id&ecirc;nticas &agrave;s encontradas em materiais subat&ocirc;micos comuns, mas com cargas el&eacute;tricas opostas. Na natureza, acredita-se que ela possa ser criada por estrelas de n&ecirc;utrons, jatos de plasma relacionados aos buracos negros e, trazendo mais ao nosso alcance, raios em tempestades.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/02/1-02120415176096.jpg" alt="1" />
Mesmo com todo o equipamento e conhecimento dos profissionais do CERN, que &eacute; o &uacute;nico lugar da Terra com capacidade de criar antimat&eacute;ria artificialmente atrav&eacute;s do seu imenso desacelerador de part&iacute;culas, algumas perguntas s&oacute; podem ser respondidas fora dele. Por isso, cientistas est&atilde;o trabalhando para encontrar um modo de transport&aacute;-la sem que ela se destrua e, pior, destrua o que est&aacute; ao seu redor.&nbsp;
O objetivo &eacute; construir uma esp&eacute;cie de garrafa ou pote capaz de armazenar e preservar antipr&oacute;tons por semanas. Para isso, o plano &eacute; utilizar campos magn&eacute;ticos extremamente poderosos que possam suspender a antimat&eacute;ria bem no centro do artefato que ter&aacute; o interior semelhante ao encontrado no espa&ccedil;o sideral: com temperaturas pr&oacute;ximas do zero absoluto e repleto de v&aacute;cuo.&nbsp;
Se tudo der certo, essa &ldquo;garrafa&rdquo; poder&aacute; transportar bilh&otilde;es de antipr&oacute;tons de uma s&oacute; vez usando um ve&iacute;culo que n&atilde;o tem nada de outro mundo: uma van. O primeiro destino dessa viagem fica a poucos metros de dist&acirc;ncia do laborat&oacute;rio onde as part&iacute;culas s&atilde;o criadas. No chamado ISOLDE, experimentos com is&oacute;topos radioativos raros seriam colocados em pr&aacute;tica em busca de novas descobertas.&nbsp;
&ldquo;&Eacute; uma ideia maravilhosa. Pensar em sair por a&iacute; dirigindo uma caminhonete com antimat&eacute;ria at&eacute; parece coisa de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica&rdquo;, comentou Charles Horowitz, f&iacute;sico-nuclear que faz parte do projeto.&nbsp;
<h2>Pr&oacute;ximos passos</h2>
A equipe envolvida espera desenvolver e testar essa tecnologia nos pr&oacute;ximos 4 anos. Uma vez que os resultados sejam alcan&ccedil;ados, a primeira viagem de poucos metros dentro do pr&oacute;prio CERN poder&aacute; ser ampliada para dist&acirc;ncias ainda maiores, possibilitando que laborat&oacute;rios espalhados por todo o mundo estudem o material.&nbsp;
&ldquo;Assim que demonstrarmos que &eacute; poss&iacute;vel armazenar e transportar bilh&otilde;es de antipr&oacute;tons, novos experimentos poder&atilde;o ser realizados, e novas ideias a respeito do tema surgir&atilde;o. Com certeza ser&aacute; uma abertura de fronteiras nessa &aacute;rea&rdquo;, explicou Chlo&eacute; Malbrunot, f&iacute;sica do CERN.&nbsp;
Agora &eacute; esperar pelos avan&ccedil;os da ci&ecirc;ncia e torcer para que ningu&eacute;m tenha a ideia de transformar as novas descobertas em novos tipos de bombas ainda mais poderosas e destrutivas para a humanidade.&nbsp;
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Cientistas preparam transporte de antimatéria em uma van 

Imagem de Bola de palitos de fósforo ficou pronta em 10 e queimou em 1 minuto no megacurioso

Curioso para saber como seria colocar fogo em uma estrutura imensa feito de palitos de fósforo, um jovem passou quase 1 ano se dedicando a um processo incrível

Tudo come&ccedil;ou quando um jovem, com nome de usu&aacute;rio Wallacemk no Reddit, estava se divertindo queimando palitos de f&oacute;sforo quando, de repente, imaginou como seria ter uma estrutura bem maior feita com os mesmos palitinhos. Seguida do pensamento, veio a ideia de colocar seu plano em pr&aacute;tica.
Ao longo de cerca de 10 meses e depois de investir US$ 500 em seu projeto, ele finalmente construiu uma espera gigante, feita com 42 mil palitos de f&oacute;sforo.
Obviamente, a ideia em si foi muito mais simples do que o trabalho pr&aacute;tico, e o jovem precisou de muito empenho e de muita paci&ecirc;ncia para conseguir realizar seu projeto. Como a cabe&ccedil;a de cada palito &eacute; mais larga do que o corpo do palito em si, ele precisou da ajuda da matem&aacute;tica para conseguir colocar em pr&aacute;tica a sua proeza, como podemos ver nas imagens a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094245915010.jpg" alt="Wallacemk" />
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094259227011.jpg" alt="Wallacemk" />
Antes mesmo de come&ccedil;ar a colocar em pr&aacute;tica o seu projeto ambicioso, o jovem decidiu que precisaria ter uma ideia de quantos palitos seriam necess&aacute;rios. Ele come&ccedil;ou a comprar caixas e mais caixas de 300 palitos &ndash; com a ajuda do software Rhino, conseguiu visualizar o projeto com mais detalhes e ter uma ideia de como seria o resultado final.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094409083013.jpg" alt="Wallacemk" />
O jovem explicou que, com a ajuda do programa, conseguiu resultados sobre o n&uacute;mero de palitos necess&aacute;rios para cumprir a tarefa e sobre as medidas da esfera que criaria &ndash; seriam 62.654 palitos, se tudo sa&iacute;sse como o planejado. &ldquo;Eu modelei a coisa toda, mas meu computador n&atilde;o conseguia renderizar. Eu tive que continuar cortando partes de cada palito at&eacute; que eu acabei ficando sem mem&oacute;ria. Para o seu prazer, aqui est&aacute; um quarto da esfera renderizada em realidade virtual&rdquo;, explicou.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094438051014.jpg" alt="Wallacemk" />
&ldquo;Ent&atilde;o a colagem come&ccedil;ou! Eu acho que a melhor forma de descrever este processo &eacute; articular meu estado mental e emocional enquanto colo os palitos por horas e horas. Esta foto foi tirada em um momento de excita&ccedil;&atilde;o e otimismo. Minha teoria estava funcionando e a curvatura da esfera estava come&ccedil;ando a tomar forma&rdquo;:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094457737015.jpg" alt="Wallacemk" />
&ldquo;Esta foto marca um ponto de inflex&atilde;o na minha euforia at&eacute; um forte entendimento de quanto tempo, energia, e palitos de f&oacute;sforos seriam necess&aacute;rios nesta esfera. O formato estava se transformando, mas era preciso muito tempo para conseguir apenas uma camada de palitos colados. Eu estava juntando eles em um c&iacute;rculo que apenas continuava crescendo e crescendo e mesmo assim n&atilde;o crescendo t&atilde;o rapidamente quanto eu gostaria&rdquo;:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094526720017.jpg" alt="Wallacemk" />
Depois de um tempo, o rapaz acabou criando uma forma de colar sete palitos de cada vez, o que acelerou o trabalho:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094538923018.jpg" alt="Wallacemk" />
Chegar ao meio do projeto era ao mesmo tempo empolgante e desanimador, pois dava uma no&ccedil;&atilde;o real do tempo que j&aacute; havia sido gasto e do tanto de trabalho que precisaria ser feito ainda.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094554438019.jpg" alt="Wallacemk" />
Com perseveran&ccedil;a e paci&ecirc;ncia, ele continuou e viu que sua espera estava evoluindo, ainda que n&atilde;o estivesse perfeita como havia imaginado inicialmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094612922020.jpg" alt="Wallacemk" />
Na medida em que o trabalho se aproximava do fim, as dificuldades aumentavam.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094626077021.jpg" alt="Wallacemk" />
Ao final, foram 140 caixas de palitos de f&oacute;sforo para que o projeto fosse conclu&iacute;do. &ldquo;Se cada uma tivesse exatamente 300 f&oacute;sforos, isso equivale a 42 mil palitos. O que &eacute; significativamente fora da estimativa de 62.654 palitos, mas muitos fatores podem ter contribu&iacute;do para isso: talvez n&atilde;o existam exatamente 300 palitos em cada caixa. Talvez eu n&atilde;o tenha feito a esfera perfeita (eu n&atilde;o fiz). Talvez os palitos sejam de tamanhos diferentes (eles s&atilde;o). Ainda assim, 20.000 palitos &eacute; uma margem de erro significante.&rdquo;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094649139022.jpg" alt="Wallacemk" />
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094702795023.jpg" alt="Wallacemk" />
&ldquo;No final das contas, todos os palitos verdes n&atilde;o s&atilde;o exatamente da mesma cor e eu n&atilde;o tinha ideia por que eles mudam a forma de faz&ecirc;-los. O potencial de energia aqui era muito palp&aacute;vel&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/15/wallacemk-15094716701024.jpg" alt="Wallacemk" />
A seguir, acompanhe um v&iacute;deo que mostra o processo e nos d&aacute; ainda mais no&ccedil;&atilde;o a respeito da trabalheira que essa ideia deu para ser colocada em pr&aacute;tica.
Ao fim de tudo (minuto 1:41), ver os palitos pegando fogo &eacute; algo que nos d&aacute; certa satisfa&ccedil;&atilde;o. Foram 60 segundos para que a esfera que levou 10 meses para ser montada queimasse inteirinha &ndash; conte para a gente o que voc&ecirc; achou desse experimento!
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/6jxRnodaKzE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Esfera de palitos de fósforo ficou pronta em 10 meses e queimou em 1 minuto

Imagem de Brasil tem maior percentual de publicações científicas com acesso aberto no megacurioso

O “acesso verde” às pesquisas contribui para mais difusão de informação científica e maiores índices de citação

Para maior difus&atilde;o da informa&ccedil;&atilde;o e da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a>, &eacute; relevante tirar do caminho os obst&aacute;culos para o acesso das publica&ccedil;&otilde;es na internet. Do material publicado aqui no Brasil, encontra-se o maior percentual de pesquisas com acesso aberto e gratuito a qualquer interessado. O dado &eacute; da pesquisa divulgada agora em janeiro pela&nbsp;Science-Metrix, uma empresa dos Estados Unidos que trabalha no monitoramento e na avalia&ccedil;&atilde;o do cen&aacute;rio cient&iacute;fico e tecnol&oacute;gico.
Com rela&ccedil;&atilde;o ao volume de artigos cient&iacute;ficos produzidos, o &uacute;ltimo ranking colocou o Brasil no 13&ordm; lugar. De 2000 para c&aacute;, passamos da 22&ordf; posi&ccedil;&atilde;o no ranking, para a 15&ordf; em 2007, at&eacute; chegar &agrave; coloca&ccedil;&atilde;o de agora.&nbsp;Segundo relat&oacute;rio da&nbsp;American Journal Experts, em 2016 foram publicados mais de 2 milh&otilde;es de artigos no mundo, tendo maior destaque: Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha e &Iacute;ndia.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/01/1-01132702164002.jpg" alt="1" />
Das publica&ccedil;&otilde;es brasileiras, do per&iacute;odo de 2008 a 2014, tr&ecirc;s quartos est&atilde;o com acesso aberto e gratuito &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Isso se deve, em grande parte, ao portal SciELO, segunda principal fonte para artigos cient&iacute;ficos no Brasil, quase empatando com <a href="https://www.megacurioso.com.br/sobrenatural/85648-5-explicacoes-cientificas-e-curiosas-para-a-aparicao-de-fantasmas.htm" target="_blank" title="5 explica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas e curiosas para a apari&ccedil;&atilde;o de fantasmas ">ResearchGate</a>, mais relevante mundialmente. Nos Estados Unidos, pa&iacute;s com maior produ&ccedil;&atilde;o de publica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas, dois ter&ccedil;os est&atilde;o abertos para acesso gratuito. De maneira mais ampla, a maioria dos pa&iacute;ses com maior quantidade de artigos publicados t&ecirc;m pelo menos 50% de seus artigos de 2010 a 2014 dispon&iacute;veis livremente para download.&nbsp;
Para se ter uma ideia da diferen&ccedil;a,&nbsp;<a href="http://www.science-metrix.com/sites/default/files/science-metrix/publications/science-metrix_open_access_availability_scientific_publications_report.pdf">no relat&oacute;rio</a>&nbsp;da Science-Metrix, uma tabela mostra a quantidade de publica&ccedil;&otilde;es relativas ao ano de 2014, quando o Brasil teve em torno de 41 mil, enquanto os Estados Unidos t&ecirc;m um pouco menos de 400 mil publica&ccedil;&otilde;es. Entretanto, mais uma vez o Brasil se destaca no acesso livre dos artigos. Um total de 74% est&aacute; livre para download e acesso, gra&ccedil;as &agrave; presen&ccedil;a do SciELO, uma plataforma eficiente em difundir artigos do pa&iacute;s e de outros, especialmente os de l&iacute;ngua latina.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/01/2-01132733101003.jpg" alt="2" />
Existem duas formas de se deixar uma pesquisa com acesso aberto. A primeira &eacute; chamada de acesso dourado (gold access), quando ela &eacute; disponibilizada diretamente pelos pesquisadores; a segunda &eacute; quando os pesquisadores usam intermedi&aacute;rios como portais institucionais, tem&aacute;ticos e espa&ccedil;os acad&ecirc;micos: o acesso verde (green access). Al&eacute;m da maior difus&atilde;o da informa&ccedil;&atilde;o, as pesquisas com acesso verde e dourado t&ecirc;m &iacute;ndices maiores de cita&ccedil;&otilde;es, especialmente o verde.
De modo geral, algumas &aacute;rea da ci&ecirc;ncia t&ecirc;m maior produ&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m maior quantidade em acesso aberto. Com rela&ccedil;&atilde;o ao tipo de publica&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o sendo mais disponibilizadas abertas, em primeiro lugar est&atilde;o aquelas relacionadas &agrave; sa&uacute;de (59% est&aacute; aberto) e em segundo lugar, ci&ecirc;ncias naturais (55% aberto). Os artigos cient&iacute;ficos em artes e humanidades t&ecirc;m o menor percentual. No Brasil, as principais &aacute;reas de estudo, s&atilde;o: Medicina; Ci&ecirc;ncias Agr&iacute;colas e Biol&oacute;gicas; Bioqu&iacute;mica, Gen&eacute;tica e Biologia Molecular; F&iacute;sica/Astronomia e Qu&iacute;mica.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/126770-brasil-tem-maior-percentual-publicacoes-cientificas-acesso-aberto.htm">Brasil tem maior percentual de publicações científicas com acesso aberto</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Brasil tem maior percentual de publicações científicas com acesso aberto

Imagem de Nem o ácido sulfúrico derrete um Big Mac no megacurioso

Experiência mostra que sanduíche é muito mais resistente a produtos químicos que, a princípio, deveriam transformá-lo em líquido

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Nem o ácido sulfúrico derrete um Big Mac

Imagem de 5 clubes com regras absurdas para você se tornar membro no megacurioso

Se você já imaginou correr pelado no Polo Sul, então você tem uma chance de fazer parte de um dos grupos mais seletos do mundo

<h2>1. Projeto Steve</h2>
Pode parecer incoerente, mas existe um grupo de cientistas que n&atilde;o acredita na teoria da evolu&ccedil;&atilde;o e se aproximam muito mais da vis&atilde;o criacionista do Universo. Por isso, foi criado o Projeto Steve, que re&uacute;ne quase 1,4 mil pesquisadores que defendem a evolu&ccedil;&atilde;o como um fato cient&iacute;fico. Eles parodiam as listas que os criacionistas fazem com cientistas que compartilham de suas teorias de que Deus estaria por tr&aacute;s de tudo que existe.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180042787013.jpg" />Um clube para "zoar" quem tenta deslegitimar os cientistas
<h2>2. Clube Ejection Tie</h2>
Para participar desse seleto grupo, &eacute; necess&aacute;rio ter usado o assento ejetado de uma aeronave. Em seu site, eles contam a hist&oacute;ria de mais de 5,8 mil pessoas que teriam sobrevivido gra&ccedil;as a esse avan&ccedil;o da tecnologia da avia&ccedil;&atilde;o. O clube existe desde 1957 e &ldquo;premia&rdquo; seus membros com certificado, carteirinha de &ldquo;s&oacute;cio&rdquo; e um broche.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180118600015.jpg" />Voc&ecirc; precisa ter usado uma dessas para sobreviver
<h2>3. Clube dos Escombros</h2>
Projetar uma constru&ccedil;&atilde;o leva muito tempo e, por isso, &eacute; bastante frustrante para os arquitetos quando alguma obra, que deveria durar muitos anos, &eacute; derrubada sem sua &ldquo;autoriza&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Se voc&ecirc; se enquadra nessa categoria, pode se autointitular participante do Clube dos Escombros. &Eacute; isso mesmo: &eacute; voc&ecirc; mesmo quem define se voc&ecirc; se encaixa nessa &ldquo;associa&ccedil;&atilde;o&rdquo; maluca de gente que teve seus projetos transformados em p&oacute;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180141694016.jpg" />A constru&ccedil;&atilde;o que voc&ecirc; projetou foi demolida? Ent&atilde;o voc&ecirc; pode fazer parte deste clube
<h2>4. Clube da Lagarta</h2>
Se voc&ecirc; escapou da morte atrav&eacute;s do uso de um paraquedas, ent&atilde;o pode participar do Clube da Lagarta, que tem como lema &ldquo;A vida depende de um fio de seda&rdquo;. Mas a sua candidatura s&oacute; vai ser validada se voc&ecirc; n&atilde;o planejou o salto. &Eacute; necess&aacute;rio pagar uma taxa de ades&atilde;o de US$ 10, e os respons&aacute;veis dizem que &ldquo;milhares&rdquo; de pessoas j&aacute; fizeram seu registro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180210570017.jpg" />Certificado de que sua vida esteve por um fio
<h2>5. Clube 300</h2>
Que tal enfrentar uma varia&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica de 150 graus Celsius (o equivalente a 300 graus Fahrenheit) para fazer parte de um seleto grupo? Para isso, voc&ecirc; deve entrar em uma sauna a mais de 93 &deg;C (ou 200 &deg;F), localizada na esta&ccedil;&atilde;o de pesquisas Amundsen-Scott, na Ant&aacute;rtica, e depois correr pelado em volta do marco que simboliza o Polo Sul &ndash; a uma temperatura ambiente m&eacute;dia de -73 &deg;C (ou -100 &deg;F). A sensa&ccedil;&atilde;o descrita &eacute; de que algu&eacute;m est&aacute; batendo em seu corpo com uma raquete cravejada de agulhas. Vale a pena?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/28/28180232586019.jpg" />Depois de se aquecer em uma sauna, &eacute; preciso correr pelado em volta do marco do Polo Sul
*Publicado em 28/3/2016

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5 clubes com regras absurdas para você se tornar membro

Imagem de Afinal, como funciona o processo de datação através do carbono-14? no megacurioso

Entenda, de uma maneira simples, como os pesquisadores conseguem determinar quantos anos possui uma amostra arqueológica

Com certeza voc&ecirc; j&aacute; leu ou ouviu alguma mat&eacute;ria em que os cientistas falam que tal objeto era de milhares de anos atr&aacute;s. Mas j&aacute; voc&ecirc; j&aacute; parou para se perguntar como eles chegam a essa conclus&atilde;o? A resposta mais simples para isso est&aacute; na data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono, ou seja, atrav&eacute;s do carbono-14.
Tudo que j&aacute; teve vida algum dia ou que foi produzido por algum ser vivo pode passar por esse processo de desvendar &agrave; qual per&iacute;odo da Hist&oacute;ria ele pertenceu. A precis&atilde;o dele &eacute; praticamente absoluta e, por isso, os cientistas o usam at&eacute; hoje, mesmo tendo sido descoberto na d&eacute;cada de 1940.
<h2>Entenda, primeiro, o &aacute;tomo de carbono</h2>
O carbono &eacute; um elemento qu&iacute;mico presente em toda mat&eacute;ria viva. Ele se divide em tr&ecirc;s is&oacute;topos diferentes: carbono-12, ou C-12, que &eacute; o mais abundante de todos (aproximadamente 99% de todo o carbono da Terra se enquadra aqui); carbono-13, ou C-13, que corresponde a 1% do total; e o mais raro de todos, o carbono-14, ou C-14, com apenas 0,001% da totalidade de carbonos do planeta.
Como todo ser vivo possui &aacute;tomos de carbono, eles existem na sua composi&ccedil;&atilde;o com o mesmo equil&iacute;brio que existe na Terra. Traduzindo: 0,001% dos carbonos de seu pr&oacute;prio corpo pertence ao is&oacute;topo C-14. Acontece, por&eacute;m, que ele &eacute; radioativo! Ele tende a emitir uma part&iacute;cula Beta at&eacute; se transformar em nitrog&ecirc;nio.
Oi? O carbono vira nitrog&ecirc;nio? Exatamente! Tudo come&ccedil;a l&aacute; no espa&ccedil;o: quando os raios c&oacute;smicos atingem o nosso planeta, vindos do Sol ou mesmo dos confins do Universo, eles colidem com diversos &aacute;tomos que v&atilde;o encontrando pelo caminho e, com isso, &ldquo;arrancam&rdquo; n&ecirc;utrons de seus n&uacute;cleos. Esses n&ecirc;utrons &ldquo;perdidos&rdquo; v&atilde;o interagir com os &aacute;tomos de nitrog&ecirc;nio, que &eacute; o elemento mais abundante de nossa atmosfera, criando quem? O carbono-14!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/08/08192828876065.jpg" />Os tr&ecirc;s is&oacute;topos do carbono
<h2>A medi&ccedil;&atilde;o</h2>
Na verdade, a rea&ccedil;&atilde;o acima tamb&eacute;m libera &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio, mas o que importa &eacute; o C-14. Ele vai interagir com o oxig&ecirc;nio, criando um g&aacute;s carb&ocirc;nico com o tal do carbono-14. Depois disso, ser&aacute; absorvido pelas plantas e, posteriormente, pelos animais e pelo homem. &Eacute; por isso que n&oacute;s temos em nosso corpo&nbsp;a mesma propor&ccedil;&atilde;o de C-14 que a Terra ou os outros seres vivos.
OK, e aonde voc&ecirc; quer chegar com isso? Bem, depois que um ser vivo morre, o C-14 em seu corpo possui a tend&ecirc;ncia de voltar a ser um &aacute;tomo de nitrog&ecirc;nio. S&oacute; que esse processo &eacute; bastante lento. Foi ent&atilde;o que o cientista Wilard Libby teve a ideia de medir a quantidade de radia&ccedil;&atilde;o emitida pelo C-14 de algum objeto. Atrav&eacute;s disso, podemos saber exatamente quanto tempo aquele ser deixou de respirar. Complexo, hein? Pode at&eacute; parecer, mas o m&eacute;todo &eacute; extremamente eficaz na data&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica.
A medi&ccedil;&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o &eacute; feita por um instrumento chamado Contador Geiger-M&uuml;ller. Com esse aparelho extremamente sens&iacute;vel, &eacute; poss&iacute;vel medir a radia&ccedil;&atilde;o da atmosfera. Assim, isolando o artefato arqueol&oacute;gico cujo per&iacute;odo hist&oacute;rico queremos descobrir, &eacute; poss&iacute;vel medir apenas a radia&ccedil;&atilde;o do carbono-14.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/08/08192628146051.jpg" />Contador Geiger-M&uuml;ller faz o c&aacute;lculo da radia&ccedil;&atilde;o de C-14 para determinar a idade de algum artefato
<h2>Per&iacute;odo que pode ser medido</h2>
Entretanto, n&atilde;o se podem medir datas t&atilde;o longas quanto imaginamos. O teste com C-14 s&oacute; &eacute; confi&aacute;vel para data&ccedil;&otilde;es de, no m&aacute;ximo, 50 mil anos. Isso porque a radioatividade do carbono-14 &eacute; muito pequena e cai pela metade a cada 5.730 anos, tamb&eacute;m chamada de &ldquo;meia-vida do C-14&rdquo;. Assim, os pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que o m&eacute;todo s&oacute; &eacute; eficiente para, no m&aacute;ximo, 10 meias-vidas do C-14 nesse tipo de data&ccedil;&atilde;o &ndash; para objetos mais antigos, &eacute; necess&aacute;rio usar outro meio de data&ccedil;&atilde;o.
A descoberta desse m&eacute;todo de data&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s da radioatividade conferiu a Wilard Libby o Pr&ecirc;mio Nobel de Qu&iacute;mica em 1960! Ele faleceu em 1980, aos 71 anos &ndash; mas com certeza foi um dos maiores g&ecirc;nios do s&eacute;culo passado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/08/08192452986049.jpg" />Wilard Libby criou o m&eacute;todo em 1947 e ganhou o Nobel de Qu&iacute;mica por conta disso
***
E a&iacute;, leitores, conseguiram entender como funciona a data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono? Imaginavam que f&oacute;rmulas qu&iacute;micas poderiam ser t&atilde;o interessantes? Caso tenham alguma sugest&atilde;o, n&atilde;o se acanhem de usar o campo de coment&aacute;rios a&iacute; embaixo para fazer suas considera&ccedil;&otilde;es.
*Publicado em 08/10/2015

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Afinal, como funciona o processo de datação através do carbono-14?

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O que será que aconteceu com os dois malucos que resolveram ficar 48 horas com óculos de VR ligados diante dos próprios olhos?

Sabemos que muitas pessoas n&atilde;o se d&atilde;o bem com esse tipo de plataforma, muitas vezes apresentando tontura e n&aacute;usea
Dean Johnson, chefe de inova&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia Brandwidth e Sarah Jones, da Universidade de Coventry, provavelmente quebraram um recorde sem precedentes: passaram 48 horas ligados a um dispositivo de <a href="http://www.tecmundo.com.br/realidade-virtual/" target="_blank" title="Realidade Virtual">realidade virtual</a>&nbsp;imersos em cen&aacute;rios, jogos e outras atividades que apenas &oacute;culos VR s&atilde;o capazes de proporcionar.
E por qu&ecirc;? Para testar os limites do corpo no que diz respeito ao tempo que somos capazes de passar usando dispositivos de realidade virtual. Sabemos que diversas pessoas n&atilde;o se d&atilde;o bem com esse tipo de plataforma, muitas vezes apresentando tontura e n&aacute;usea, o que as impede de usarem sistemas de VR por muito tempo.
Galeria 1
<h2>Faz isso n&atilde;o...</h2>
Fabricantes, inclusive, recomendam que os usu&aacute;rios n&atilde;o passem mais de 1 hora imersos nesse tipo de realidade, sob o perigo de se sentirem mal e terem uma experi&ecirc;ncia bastante desagrad&aacute;vel.
Os participantes fizeram quest&atilde;o de deixar claro que a experi&ecirc;ncia n&atilde;o fazia parte de nenhuma campanha de publicidade
Mesmo com esse aviso, os dois n&atilde;o perderam tempo e se embrenharam nessa aventura, fazendo pequenos intervalos de 5 minutos a cada hora apenas para publicar suas impress&otilde;es sobre o experimento.
Os participantes fizeram quest&atilde;o de deixar claro que a experi&ecirc;ncia n&atilde;o fazia parte de nenhuma campanha de publicidade de nenhuma marca de &oacute;culos VR e que inclusive essas empresas n&atilde;o quiseram participar de nenhuma maneira do teste, por acharem que tudo daria bastante errado.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/qiOahWj_X14?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Em todos os lugares</h2>
O &uacute;nico efeito negativo que reportaram foi um pouco de vis&atilde;o emba&ccedil;ada nos dias ap&oacute;s o experimento
O experimento foi mais do que radical, pois as cobaias n&atilde;o ficaram apenas sentadas curtindo suas realidades virtuais, mas partiram para passear por a&iacute;, usando os dispositivos dentro de carros em alta velocidade, em uma corrida de kart, durante acrobaciais em um avi&atilde;o e at&eacute; fazendo uma tatuagem.
Ap&oacute;s o teste todo, ambos sa&iacute;ram praticamente ilesos e relataram suas sensa&ccedil;&otilde;es com mais detalhes. O &uacute;nico efeito negativo que reportaram foi um pouco de vis&atilde;o emba&ccedil;ada nos dias ap&oacute;s o experimento, mas de modo geral, conseguiram provar que a imers&atilde;o prolongada em realidade virtual n&atilde;o &eacute; t&atilde;o perigosa &ndash; e inc&ocirc;moda &ndash; como muitos ainda acreditam.
Via <a href="https://www.tecmundo.com.br/realidade-virtual/117537-homem-mulher-passam-dois-dias-seguidos-imersos-realidade-virtual.htm" target="_blank">TecMundo</a>.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Homem e mulher passam dois dias seguidos imersos em realidade virtual

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Vídeo mostra rapaz conectado a um simulador que promete mostrar como é a dor de parir um filho

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Homem “experimenta” dor do parto e resultado é hilariante

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Se você morre de aversão a determinados alimentos, pode ser que tenha hipersensibilidade aos sabores

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter escutado falar sobre as papilas gustativas, n&atilde;o &eacute; mesmo? Essas estruturas &mdash; presentes especialmente na l&iacute;ngua, apesar de existirem em menor quantidade no c&eacute;u da boca, na garganta, no es&ocirc;fago e em algumas regi&otilde;es do nariz &mdash; s&atilde;o pequenas sali&ecirc;ncias na superf&iacute;cie da l&iacute;ngua que cont&ecirc;m os receptores sensoriais respons&aacute;veis por identificar os diferentes sabores.
Contudo, existem pessoas que contam com um maior n&uacute;mero de papilas gustativas do que as demais, o que significa que esses indiv&iacute;duos podem ser hipersens&iacute;veis aos sabores. Por essa raz&atilde;o, &eacute; comum que quem tem o paladar supersensitivo deteste alimentos como vegetais verdes, caf&eacute;, produtos feitos &agrave; base de soja, ch&aacute; verde, algumas bebidas alc&oacute;olicas e sucos, bem como produtos muito doces. Ali&aacute;s, por isso muitos acabam sendo considerados enjoadinhos!
<h2>Mais e menos</h2>
<div class="imgcenter uk-text-center"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24180111557762.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24180111557762.jpg" width="640" height="594" /></div>
Basicamente, se dividirmos a superf&iacute;cie da l&iacute;ngua em pequenos c&iacute;rculos de 7 mil&iacute;metros de di&acirc;metro, as pessoas com paladares supersensitivos v&atilde;o apresentar mais do que 35 papilas gustativas nessa &aacute;rea, ou seja, muito mais do que a maioria das pessoas. Esse excedente costuma fazer com que as pessoas com os paladares mais agu&ccedil;ados experimentem os sabores com uma intensidade &mdash; em m&eacute;dia &mdash; tr&ecirc;s vezes superior do que as demais.
Para descobrir se algu&eacute;m tem hipersensibilidade aos sabores &mdash; ou se tudo n&atilde;o passa de frescura! &mdash;, o pessoal do <a href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2010/06/how-to-tell-if-you-are-a-supertaster/" target="_blank">Today I Found Out</a> sugere dois testes. O primeiro envolve o uso de um medicamento controlado para a tireoide chamado propiltiouracila. Se depois de tomar o rem&eacute;dio a pessoa passando pelo teste perceber um forte gosto amargo, isso significa que se trata de um indiv&iacute;duo com o paladar supersensitivo.
<h2>Feito em casa</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24180128499763.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24180128499763.jpg" width="640" height="413" /></div>
O segundo m&eacute;todo pode ser aplicado em casa mesmo e envolve o uso de um peda&ccedil;o de cartolina, corante aliment&iacute;cio da cor azul, um espelho, uma lupa, um cotonete e um furador de papel. Comece fazendo um furo na cartolina e, depois, espalhe um pouco do corante aliment&iacute;cio sobre a l&iacute;ngua. Quando voc&ecirc; olhar a superf&iacute;cie azul com a lupa, vai perceber que as papilas continuam rosadas.
O pr&oacute;ximo passo &eacute; posicionar a cartolina sobre a l&iacute;ngua e pressionar o furo de forma que fique f&aacute;cil contar as papilas vermelhinhas com a ajuda da lupa e do espelho. Essas estruturas aparecer&atilde;o como pontinhos rosados em meio ao corante azul. Assim, se voc&ecirc; conseguir contar cerca de 35 papilas, isso significa que voc&ecirc; tem o paladar supersensitivo.
Caso a conta d&ecirc; entre 15 e 35 papilas, ent&atilde;o o seu paladar &eacute; medianamente agu&ccedil;ado e, se voc&ecirc; contabilizar menos do que 15 pontinhos rosados, isso significa que voc&ecirc; pode n&atilde;o perceber determinados sabores. Independente do resultado, n&atilde;o se preocupe: aproximadamente 25% dos seres humanos t&ecirc;m paladares supersensitivos, enquanto 25% n&atilde;o conseguem distinguir determinados sabores e 50% se encontram entre os dois extremos.
*Publicado em 24/6/14
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