Imagem de Chame os bombeiros! Por que alguns 'puns' são capazes de pegar fogo? no site Mega Curioso

Saiba por que não é qualquer “emissão de gases” que tem esse poder 

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter visto em filmes ou mesmo em v&iacute;deos na internet alguns indiv&iacute;duos fazendo uma brincadeira que poder&iacute;amos chamar de &ldquo;pum explosivo&rdquo;. A pessoa deita de frente, mira um isqueiro perto do &acirc;nus e manda ver nos gases. Alguns pegam fogo de forma mais expansiva e outros nem tanto.
A quest&atilde;o &eacute; que alguns aventureiros tamb&eacute;m querem imitar as cenas vistas por a&iacute;, mas acabam n&atilde;o conseguindo. Ou seja, alguns gases humanos s&atilde;o realmente inflam&aacute;veis e outros n&atilde;o. Mas por que isso acontece?
Ao contr&aacute;rio do que voc&ecirc; pode pensar, os gases gerados pelas bact&eacute;rias nos intestinos humanos raramente apresentam metano em seu conte&uacute;do. Alguns pouqu&iacute;ssimos tipos de bact&eacute;rias que vivem em uma determinada porcentagem da popula&ccedil;&atilde;o at&eacute; produzem um pouco, mas o n&uacute;mero est&aacute; longe de ser maioria.
No caso <a href="https://www.megacurioso.com.br/acidentes-estranhos/41822-celeiro-quase-voa-pelos-ares-apos-explosao-provocada-por-vacas-flatulentas.htm">das vacas</a>, esse g&aacute;s est&aacute; presente em seus intestinos, sendo inflam&aacute;vel e at&eacute; prejudicial ao meio ambiente. Mas esse n&atilde;o &eacute; o nosso caso. Ent&atilde;o, n&atilde;o &eacute; ele que pega fogo quando a tal brincadeira &eacute; realizada na maioria das vezes pelas pessoas.
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De acordo com um artigo de Esther Inglis-Arkell, do <a href="http://io9.com/why-can-farts-be-set-alight-1403004281">iO9</a>, o que realmente causa a rea&ccedil;&atilde;o depende de muitos fatores, incluindo, &eacute; claro, a alimenta&ccedil;&atilde;o. Ovos, couve-flor e as carnes s&atilde;o alimentos geralmente mais ricos em enxofre e assim adicionam um pouco de sulfeto de hidrog&ecirc;nio no &ldquo;produto final&rdquo;, o que pode dar aquela turbinada para a capacidade inflam&aacute;vel.
No restante dos fatores, o maior componente dos gases &eacute; o nitrog&ecirc;nio, que j&aacute; &eacute; uma boa parte da atmosfera e por isso n&atilde;o incendeia tudo. Ent&atilde;o, o que resta para ser o fator mais inflam&aacute;vel do &ldquo;pum explosivo&rdquo; &eacute; o hidrog&ecirc;nio do sulfeto que &eacute; liberado. Dessa forma, ocasionalmente, se a pessoa faz parte daquela pequena porcentagem que tem algumas bact&eacute;rias que produzem metano, esse g&aacute;s vai reagir com o hidrog&ecirc;nio.
Por&eacute;m, geralmente, quem vai fazer a experi&ecirc;ncia tamb&eacute;m d&aacute; aquela caprichada nos alimentos ricos em enxofre. &nbsp;Ainda assim, n&atilde;o &eacute; sempre que funciona. Quando d&aacute; certo, o fogo pode causar queimaduras no &acirc;nus ou at&eacute; ser t&atilde;o inflam&aacute;vel que pode subir no trato intestinal. Ent&atilde;o, &eacute; preciso cuidado. Ali&aacute;s, o melhor &eacute; nem fazer esse tipo de brincadeira, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Chame os bombeiros! Por que alguns 'puns' são capazes de pegar fogo?

Imagem de Polonês simula cabra da montanha ao pedalar em penhasco no site Mega Curioso

Para o ciclista, a chave do sucesso 'foi bloquear os pensamentos assustadores sobre o perigo potencial'

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Polonês simula cabra da montanha ao pedalar em penhasco

Imagem de Cientistas conseguem implantar memórias artificiais em ratos durante o sono no site Mega Curioso

Descobrimento pode ser usado para tratar o transtorno de stress  pós-traumático e finalmente permitir aprender enquanto se dorme

De acordo com um artigo publicado na revista Nature Neuroscience, &eacute; poss&iacute;vel implantar mem&oacute;rias artificiais em ratos durante o sono. Se for poss&iacute;vel aplicar o processo em humanos, o m&eacute;todo pode ser usado para tratar o transtorno de stress p&oacute;s-traum&aacute;tico, dizem os pesquisadores.
No estudo, cientistas usaram implantes el&eacute;tricos no c&eacute;rebro dos roedores, que criava uma sensa&ccedil;&atilde;o de "recompensa" toda vez que o animal pensava numa determinada localidade durante o sono. Quando acordados, os ratos rumavam para o local, indicando que a mem&oacute;ria foi implantada.
Pesquisas anteriores j&aacute; demonstraram que a mem&oacute;ria pode ser criada e manipulada em ratos, mas os descobrimentos publicados nesta semana mostram que isso pode ser feito durante o sono. "Aprender durante o sono sempre foi um sonho, com o perd&atilde;o do trocadilho", diz Karim Benchenane, um dos autores do estudo, indicando uma de suas aplica&ccedil;&otilde;es.
<h2>Implantando mem&oacute;ria</h2>
O experimento foi feito em 12 ratos de laborat&oacute;rio com implantes cerebrais. Os animais foram colocados numa &aacute;rea circular com um metro de di&acirc;metro e os implantes permitiam ao s pesquisadores identificar as c&eacute;lulas cerebrais que eram ativadas quando o roedor entrava em uma &aacute;rea em particular.
Estudos anteriores j&aacute; demonstraram que diferentes grupos de c&eacute;lulas s&atilde;o ativadas quando o animal circula pelas v&aacute;rias &aacute;reas. Chamadas de c&eacute;lulas de lugar , elas funcionam como um GPS natural. Cinco dos ratos foram estimulados com sensa&ccedil;&atilde;o de recompensa toda vez que as c&eacute;lulas relacionadas a esse local espec&iacute;fico eram ativadas durante o sono.
Quando os roedores acordavam, eles ficavam quatro vezes mais tempo nessa localidade do que antes de o experimento come&ccedil;ar. O mesmo acontecia com outros cinco ratos que eram estimulados pelo implante em vig&iacute;lia. O grupo de controle, dois animais que n&atilde;o recebiam est&iacute;mulo nenhum, n&atilde;o mudou seu comportamento.
Cientistas veem que o m&eacute;todo pode ser usado, em teoria, para atenuar os efeitos do transtorno de stress p&oacute;s-traum&aacute;tico, ao associar com sensa&ccedil;&otilde;es positivas toda vez que a lembran&ccedil;a do evento perturbador surgir durante o sono. Os pesquisadores s&oacute; n&atilde;o sabem como fazer isso sem usar meios t&atilde;o invasivos como os implantes.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/experiencia/76350-cientistas-conseguem-implantar-memorias-artificiais-ratos-durante-sono.htm" target="_blank">TecMundo</a>

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Cientistas conseguem implantar memórias artificiais em ratos durante o sono

Imagem de Você sabia que há uma maneira de visualizar as ondas de radiação do urânio? no site Mega Curioso

Apesar de toda radiação ser invisível, é possível observar as ondas emitidas pelo urânio através de um experimento relativamente simples

O ur&acirc;nio &eacute; um metal conhecido por ser o primeiro elemento radioativo a ser descoberto. Apesar de toda radia&ccedil;&atilde;o ser invis&iacute;vel, existe um certo experimento que consegue demonstrar visualmente como ela funciona, utilizando apenas um pouco de ur&acirc;nio e um recipiente especial &ndash; chamado c&acirc;mara de nuvens.
A c&acirc;mara de nuvens &ndash; ou c&acirc;mara de Wilson &ndash; &eacute; uma c&aacute;psula selada com vapor de &aacute;gua ou &aacute;lcool capaz de identificar as part&iacute;culas subat&ocirc;micas. O experimento do v&iacute;deo abaixo utiliza esse conceito para demonstrar a radia&ccedil;&atilde;o. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ZiscokCGOhs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Mas por que isso acontece?</h2>
Al&eacute;m de impressionante, &eacute; muito bonito, n&atilde;o? O &aacute;lcool da c&acirc;mara &eacute; vaporizado e fica condensado na superf&iacute;cie do vidro. Contudo, parte desse vapor ainda continua em forma gasosa e se torna muito inst&aacute;vel, podendo se condensar a qualquer momento.
Quando uma part&iacute;cula &eacute; emitida do ur&acirc;nio e passa por essa nuvem de &aacute;lcool, ele &eacute; imediatamente condensado ao redor da part&iacute;cula, gerando os rastros que observamos no v&iacute;deo. Portanto, se voc&ecirc; tinha a curiosidade de conhecer os efeitos da radia&ccedil;&atilde;o de uma forma visual, p&ocirc;de conferir acima. O que achou?

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Você sabia que há uma maneira de visualizar as ondas de radiação do urânio?

Imagem de Qual o resultado de bater esferas magnéticas em um liquidificador? [vídeo] no site Mega Curioso

Na tentativa de ver se elas iriam se misturar, responsável pelo canal Blendtec no YouTube fez o experimento

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Qual o resultado de bater esferas magnéticas em um liquidificador? [vídeo]

Imagem de Conheça os mistérios e os segredos da maior fazenda de corpos do mundo no site Mega Curioso

Local é utilizado pela polícia forense para analisar cadáveres e os diferentes estágios de decomposição humana

Aviso: essa mat&eacute;ria cont&eacute;m imagens fortes de corpos em decomposi&ccedil;&atilde;o.
Parece cena de filme de terror, mas nos Estados Unidos &eacute; muito comum a exist&ecirc;ncia de &ldquo;fazendas de corpos&rdquo; ("body farms", no original). O Texas possui uma das maiores, com aproximadamente 50 cad&aacute;veres espalhados em mais de 16 hectares de terra. Alguns est&atilde;o mumificados e outros foram atacados ferozmente por abutres. Por&eacute;m, os mais assustadores s&atilde;o os frescos, pois ficam inchados devido &agrave;s poucas semanas transcorridas ap&oacute;s a morte.
O campo de estudo est&aacute; estabelecido no <a target="_blank" href="http://www.txstate.edu/freemanranch/">Freeman Ranch</a> e faz parte do Centro de Antropologia Forense da Universidade do Texas. Os defuntos s&atilde;o doados e deixados a c&eacute;u aberto para que os pesquisadores possam compreender o processo de decomposi&ccedil;&atilde;o, visando assim auxiliar nas investiga&ccedil;&otilde;es criminais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/04/04115350555285.jpg" />
Para entender melhor, &eacute; s&oacute; se lembrar dos filmes em que o policial sempre pergunta: &ldquo;H&aacute; quanto tempo ele est&aacute; morto?&rdquo;. Essas fazendas ajudam a determinar justamente isso. E tem mais, os pesquisadores do Freeman Ranch est&atilde;o utilizando seus conhecimentos para auxiliar na identifica&ccedil;&atilde;o de centenas de pessoas que morreram de desidrata&ccedil;&atilde;o ou de ataque card&iacute;aco ap&oacute;s cruzar as fronteiras dos Estados Unidos.
&ldquo;Basicamente, n&oacute;s queremos descobrir como a decomposi&ccedil;&atilde;o funciona&rdquo;, explica Daniel Wescott, o antrop&oacute;logo-diretor do recinto e professor da Universidade do Texas. &ldquo;H&aacute; um miniecossistema ocorrendo nos corpos e queremos entend&ecirc;-lo por inteiro&rdquo;, complementa.
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<h2>O estudo da morte</h2>
Pelo que sabemos, todos os humanos compartilham do mesmo fim ap&oacute;s a morte: a decomposi&ccedil;&atilde;o. A n&atilde;o ser que seu corpo seja congelado, cremado ou inteiramente destru&iacute;do, ele deve ser consumido por bact&eacute;rias, insetos e animais que reciclam o material org&acirc;nico e o transforma em novas formas de vida.
O primeiro estudo sobre a decomposi&ccedil;&atilde;o humana chamado <a target="_blank" href="http://books.google.com/books?id=gXTrAQAAQBAJ&amp;pg=PP1&amp;lpg=PP1&amp;dq=Washing+Away+of+Wrongs:+Song+Ci&amp;source=bl&amp;ots=Kr_i1tz218&amp;sig=Pjbl85Dqwq1OXJddl6K-_qUtnr8&amp;hl=en&amp;sa=X&amp;ei=LwM7VPiACsyjyATasYGoCQ&amp;ved=0CFkQ6AEwBg#v=onepage&amp;q=Washing%20Away%20of%20Wrongs%3A%20Song%20Ci&amp;f=false">Washing Away of Wrongs</a> e escrito pelo juiz Song Ci no s&eacute;culo 13, ensina como examinar um corpo e determinar a causa da morte. J&aacute; em 1800, v&aacute;rios estudiosos europeus observaram os est&aacute;gios espec&iacute;ficos pelos quais o corpo passa durante o processo de apodrecimento.
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Na d&eacute;cada de 70, os cientistas forenses utilizavam carca&ccedil;as de porcos para averiguar detalhadamente os dados que envolvem o intervalo post-mortem &ndash; o per&iacute;odo entre o momento em que a pessoa morre e o corpo &eacute; encontrado. Nessa &eacute;poca, ningu&eacute;m nunca havia observado um corpo humano em deteriora&ccedil;&atilde;o em um ambiente controlado.
Nos anos 80, William Bass fundou a primeira fazenda de corpos. A ideia surgiu ap&oacute;s ele ter sido chamado para ajudar os policiais em uma cena de crime local. Nela, uma cova do tempo da Guerra Civil Americana havia sido violada e suspeitaram que o cad&aacute;ver fosse recente &ndash; provavelmente trocado pelo assassino para encobrir as evid&ecirc;ncias. Nisso, Bass avaliou as roupas e outros fatores e descobriu que esse n&atilde;o era o caso.
A partir da&iacute;, o cientista passou a coletar amostras para an&aacute;lise, tendo como objetivo expandir o conhecimento sobre a decomposi&ccedil;&atilde;o humana. Depois de alguns anos, a fazenda de corpos no estado do Tennessee j&aacute; havia analisado mais de 650 falecidos, legitimado o estudo e estabelecido muito do que sabemos atualmente.
Mas ainda h&aacute; muitas coisas que precisam ser descobertas. &ldquo;O calor e a humidade afetam a taxa de decomposi&ccedil;&atilde;o. Isso significa que o processo varia de regi&atilde;o para regi&atilde;o&rdquo;, explica Wescott. Portanto, diversos locais desse tipo foram abertos em outros estados dos EUA, entre eles Carolina do Norte e Illinois.
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<h2>A maior fazenda de corpos do mundo</h2>
A fazenda de corpos do Texas &eacute; gerenciada por quatro funcion&aacute;rios em tempo integral, mas recebe dezenas de volunt&aacute;rios graduados ou n&atilde;o. Nela, encontram-se mais de 200 esqueletos contempor&acirc;neos. Wescott informa que isso &eacute; importante porque o corpo humano est&aacute; sempre mudando &ndash; hoje em dia, principalmente por causa da obesidade.
As outras cole&ccedil;&otilde;es nos EUA possuem mais amostras hist&oacute;ricas. Portanto, ter uma amostra recente de defuntos auxilia no processo de determina&ccedil;&atilde;o da idade de uma pessoa n&atilde;o identificada e encontrada em circunst&acirc;ncias misteriosas. Em um de seus casos, Wescott conta que foi chamado para ajudar na an&aacute;lise de um corpo decapitado, achado pr&oacute;ximo &agrave; cidade de Columbia, em 2008.
&ldquo;A primeira coisa que notei foram os ossos da coxa&rdquo;, diz o atrop&oacute;logo. &ldquo;Eles eram muito mais finos do que o normal e se se uniam ao corpo em um &acirc;ngulo estranho&rdquo;, complementa. Depois de comparar com as amostras da universidade, ele deduziu que esse era o resultado de um longo per&iacute;odo sentado &ndash; provavelmente em uma cadeira de rodas.
Nisso, a pol&iacute;cia informou ao p&uacute;blico a descoberta. O caso foi encerrado quando um vendedor de cadeiras de rodas ouviu a not&iacute;cia, telefonou e disse que uma de suas clientes havia desaparecido e n&atilde;o retornava mais suas chamadas.
<h2>Por que &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil encarar a morte?</h2>
&Eacute; ineg&aacute;vel que existe uma cortina que separa a vida da morte, sendo que a maioria de n&oacute;s n&atilde;o tem coragem de espiar por tr&aacute;s dela. Antonius Robben, professor e antropologista que estuda as cren&ccedil;as que envolvem o assunto, diz que n&atilde;o h&aacute; nehuma cultura no planeta que deixa o corpo sem um ritual. &ldquo;Isso &eacute; uma das poucas coisas universais&rdquo;, defende Robben.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/04/04120232223332.jpg" />A Balsa da Medusa de Th&eacute;odore G&eacute;ricault
Uma das dificuldades em observar um cad&aacute;ver na Freeman Ranch &eacute; que ele desperta essa preocupa&ccedil;&atilde;o. Um corpo humano em decomposi&ccedil;&atilde;o parece de uma esp&eacute;cie diferente. Entretanto, todos n&oacute;s iremos passar pelo mesmo processo algum dia.
<h2>Como &eacute; feita a an&aacute;lise dos corpos?</h2>
Assim que um cad&aacute;ver chega na fazenda, os cientistas o carregam para um laborat&oacute;rio local, onde ele &eacute; medido e fotografado. Tamb&eacute;m s&atilde;o coletadas amostras de cabelo e sangue, e um n&uacute;mero de identifica&ccedil;&atilde;o &eacute; adotado no lugar do nome da pessoa.
Quando poss&iacute;vel, eles colocam o corpo para deteriorar na mesma hora. Por&eacute;m, quando n&atilde;o h&aacute; funcion&aacute;rios suficientes para o carregamento, o cad&aacute;ver &eacute; armazenado no refrigerador durante alguns dias para retardar a decomposi&ccedil;&atilde;o. O local em que os mortos ficam &eacute; monitorado 24 horas por c&acirc;meras, por&eacute;m Wescott diz que ningu&eacute;m nunca tentou invadir &ndash; ou fugir.
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Dependendo da pesquisa que est&aacute; sendo feita, os corpos s&atilde;o deixados para apodrecer em diferentes circunst&acirc;ncias. Alguns s&atilde;o intencionalmente deixados no sol ou na grama, enquanto outros ficam sob as sobras de um genebreiro ou de um carvalho. A maioria fica protegida por grades de metal, por&eacute;m alguns ficam expostos para que os cientistas possam observar o efeito dos abutres por meio das grava&ccedil;&otilde;es.
Atualmente, os mortos ficam todos nus, mas j&aacute; foram feitas pesquisas para averiguar o impacto das roupas no processo de decomposi&ccedil;&atilde;o. O cheiro do local &eacute; uma mistura de ra&iacute;zes molhadas e carne ran&ccedil;osa.
<h2>As fases da decomposi&ccedil;&atilde;o humana</h2>
O primeiro est&aacute;gio da decomposi&ccedil;&atilde;o come&ccedil;a logo ap&oacute;s a morte. Uma vez que o cora&ccedil;&atilde;o parou de bater, as c&eacute;lulas n&atilde;o conseguem mais manter a homeostase (um estado de equil&iacute;brio da temperatura, pH e outros fatores) logo come&ccedil;am a se romper. Isso inicia o processo de putrefa&ccedil;&atilde;o, visto que as bact&eacute;rias come&ccedil;am a se alimentar do corpo.
Depois de alguns dias de comilan&ccedil;a por parte dos microrganismos, inicia-se o segundo est&aacute;gio: o incha&ccedil;o. Conforme eles digerem os componentes s&oacute;lidos da carca&ccedil;a, s&atilde;o liberados gases &ndash; sulfeto de hidrog&ecirc;nio, di&oacute;xido de carbono e metano &ndash; o que faz com que o cad&aacute;ver se expanda. Nessa fase, ele fica amarelo pelo processo de marmoreio e pode duplicar de tamanho.
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Isso atrai as moscas, que botam ovos em todos os orif&iacute;cios abertos, o que inclui olhos, ouvidos, nariz e boca. Pouco tempo depois, nascem as larvas, que cobrem todo o defunto. O rosto &eacute; o primeiro a ser consumido, pois abriga mais buracos e cria mais bichos.
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Tr&ecirc;s dias depois da decomposi&ccedil;&atilde;o, &eacute; chegado o terceiro est&aacute;gio: purga&ccedil;&atilde;o. Nele, o corpo come&ccedil;a a desinchar e encolher, j&aacute; a pele se rompe para liberar a press&atilde;o e os fluidos. &ldquo;O l&iacute;quido &eacute; t&atilde;o rico em nitrog&ecirc;nio que mata toda a vegeta&ccedil;&atilde;o ao redor. Todavia, ap&oacute;s um ano, ele d&aacute; origem a grandes vegeta&ccedil;&otilde;es, pois age como fertilizante&rdquo;, explica Wescott.
Passadas algumas semanas, as bact&eacute;rias e as larvas j&aacute; terminaram de consumir a maior parte da carne. A pr&oacute;xima etapa &eacute; a mais longa e predominante no Freeman Ranch: a deteriora&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;ada. As carca&ccedil;as s&atilde;o deixadas para secar e mumificar sob o sol, porque o calor as torna in&oacute;spitas para os microrganismos e as moscas. J&aacute; as que ficam na sombra continuam sendo consumidas aos poucos.
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Por fim, depois de seis meses a um ano &ndash; varia conforme as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas &ndash;, inicia-se o &uacute;ltimo est&aacute;gio: a secagem. Agora, o cad&aacute;ver &eacute; reduzido a uma pilha de cartilagens, ossos e trapos de pele. Em um determinado ponto, os ossos s&atilde;o levados para o laborat&oacute;rio, fervidos para retirar os tra&ccedil;os de carne, limpos e inclu&iacute;dos na cole&ccedil;&atilde;o.
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Quando os corpos s&atilde;o deixados sem as grades, eles servem de banquete para os abutres. Utilizando as c&acirc;meras de seguran&ccedil;a, os cientistas estudam as hordas de p&aacute;ssaros que invadem o local sempre que um novo defunto &eacute; descarregado. Eles n&atilde;o comem a pele, mas abrem orif&iacute;cios para apanhar o &ldquo;recheio&rdquo;. Os urubus atacam as carca&ccedil;as e as arrastam violentamente para arrancar os peda&ccedil;os de carne.
<h2>O fant&aacute;stico mundo do necrobioma</h2>
Um corpo humano em decomposi&ccedil;&atilde;o cria um ecossistema evolu&iacute;do e complexo, conhecido atualmente como necrobioma. O que Wescott deseja fazer &eacute; mapear esse sistema para ajudar a determinar o intervalo exato do post-mortem. &ldquo;Descobrir a quanto tempo um corpo intacto est&aacute; morto &eacute; f&aacute;cil, o dif&iacute;cil &eacute; estudar um cad&aacute;ver encontrado ap&oacute;s longos meses apodrecendo em um local in&oacute;spito&rdquo;, analisa o professor.
Ele explica que o intuito da pesquisa &eacute; entender o necrobioma e o processo de decomposi&ccedil;&atilde;o de um cad&aacute;ver. Assim, um dia os especialistas forenses poder&atilde;o se deparar com um corpo, analisar a sequ&ecirc;ncia bacteriana do DNA e utilizar diversas esp&eacute;cies para saber h&aacute; quanto tempo foi acionada a putrefa&ccedil;&atilde;o.
Embora esse projeto ainda esteja longe de ser conclu&iacute;do, atualmente os investigadores j&aacute; podem analisar defuntos pelos gases emitidos, uma vez que eles mudam com o passar do tempo. C&atilde;es tamb&eacute;m s&atilde;o treinados para encontrar cad&aacute;veres e auxiliar cadetes. Recentemente, os cientistas est&atilde;o testando o uso de c&acirc;meras de infravermelho para achar anomalias na qu&iacute;mica do solo, permitindo encontrar mais facilmente corpos enterrados.
<h2>O estudo da fronteira</h2>
Todos os anos, centenas de imigrantes mexicanos s&atilde;o encontrado nos EUA em lugares inesperados, tal como Brooks County, no Texas, que fica a cerca de 112,65 quil&ocirc;metros da fronteira. Preocupada, a professora Kate Spradley criou o projeto &ldquo;Operation ID&rdquo;, que visa a identifica&ccedil;&atilde;o dos corpos encontrados em situa&ccedil;&otilde;es adversas.
A doutora revela que as causas da morte costumam ser o patrulhamento fronteiri&ccedil;o, a geografia e o calor. Em geral, os cad&aacute;veres s&atilde;o de pessoas que se desidrataram e foram deixadas para tr&aacute;s pelo grupo guiado por coiotes (pessoas respons&aacute;veis pela travessia da fronteira). &ldquo;Todos os dias tem gente morrendo, e o pior de tudo &eacute; que ningu&eacute;m parece se importar&rdquo;, explica a professora.
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Durante a patrulha, a pol&iacute;cia encontra as v&iacute;timas &ndash; em cavernas, sombras de &aacute;rvores e pedregulhos &ndash; depois de horas ou dias de sua morte. Por&eacute;m, como eles n&atilde;o est&atilde;o exatamente na fronteira, n&atilde;o recebem nenhum fundo federal para lidar com a situa&ccedil;&atilde;o. Logo, os indiv&iacute;duos costumam ser enterrados em covas desmarcadas, sem nenhum tipo de aut&oacute;psia, tentativa de identifica&ccedil;&atilde;o ou contato com a fam&iacute;lia.
Com o aux&iacute;lio de outras equipes, a professora trabalhou na exuma&ccedil;&atilde;o das tumbas e na reintegra&ccedil;&atilde;o com os familiares.&nbsp; Muitos dos cad&aacute;veres s&atilde;o levados para os laborat&oacute;rios do Freeman Ranch para serem analisados. Os cientistas tamb&eacute;m levantam um perfil cultural atrav&eacute;s das roupas, joias e itens com que o morto foi enterrado, visando assim aprender o m&aacute;ximo poss&iacute;vel de sua origem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/12/04/04132141443513.jpg" />Cal&ccedil;ado de um imigrante Mexicano que morreu na travessia para os EUA
Por fim, todas as informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o catalogadas e hospedadas no banco de dados do <a target="_blank" href="http://www.namus.gov/">NamUS</a>, em que parentes podem procurar informa&ccedil;&otilde;es sobre desaparecidos e se lembrar de alguma coisa que o falecido vestia quando sumiu.
&ldquo;Creio que o pior que qualquer pessoa pode passar &eacute; n&atilde;o saber o que aconteceu com um ente querido&rdquo;, diz Spradley. &ldquo;Voc&ecirc; se pergunta: &lsquo;Ele decidiu n&atilde;o voltar nunca mais?&rsquo;, &lsquo;Ele morreu?&rsquo;. Claro que n&atilde;o &eacute; bom saber que um parente foi identificado, mas, pelo menos, ajuda no processo de luto&rdquo;, conclui a professora.

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Conheça os mistérios e os segredos da maior fazenda de corpos do mundo

Imagem de Veja uma esponja sendo derretida por ácido sulfúrico em câmera lenta  no site Mega Curioso

Experiência foi feita pelos caras de um canal do Youtube

O &aacute;cido sulf&uacute;rico &eacute; uma subst&acirc;ncia poderosa e muito perigosa, algo que nunca deve ser manuseado sem prote&ccedil;&atilde;o ou conhecimento. A curiosidade sobre esse &aacute;cido tamb&eacute;m leva algumas pessoas a fazerem experi&ecirc;ncias, tendo sempre as m&atilde;os, corpo e olhos protegidos.
Uma dessas experi&ecirc;ncias foi gravada pelos caras do canal do <a href="https://www.youtube.com/channel/UCotlYu9WUcKZCUcEcNYWu_Q" target="_blank">Youtube Slo Mo Lab</a>, que utilizaram o &aacute;cido concentrado em 98% para derreter uma esponja que estava sobre um prato com um resultado impressionante. Eles fizeram a grava&ccedil;&atilde;o e depois mostraram em c&acirc;mera lenta para o p&uacute;blico perceber melhor os detalhes do poder de destrui&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia. Confira abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/pgTRZjd_HSg#t=120" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
N&atilde;o precisamos nem dizer para nunca mexer com esse tipo de &aacute;cido sem estar em algum laborat&oacute;rio apropriado ou com conhecimento e prote&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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Veja uma esponja sendo derretida por ácido sulfúrico em câmera lenta 

Imagem de Você sabia que Charles Darwin usou os amigos como ratinhos de laboratório? no site Mega Curioso

Saiba mais sobre o experimento realizado pelo naturalista britânico com a ajuda de seus conhecidos

Como voc&ecirc; sabe, os trabalhos de Charles Darwin deram &mdash; e, em alguns casos, ainda d&atilde;o! &mdash; o que falar. Mas o que voc&ecirc; talvez n&atilde;o saiba &eacute; que o naturalista brit&acirc;nico conduziu um experimento no qual usou amigos e conhecidos como ratinhos de laborat&oacute;rio. Segundo Janara Lopes do site <a href="http://www.ideafixa.com/o-experimento-mais-sinistro-de-charles-darwin" target="_blank">Idea Fixa</a>, Darwin costumava mostrar fotografias de pessoas recebendo choques el&eacute;tricos no rosto para que seus convidados reconhecessem diferentes express&otilde;es faciais.
E n&atilde;o pense que o cientista fazia isso apenas pelo simples prazer de apavorar os amigos! Tudo fazia parte de um experimento que, mais tarde, se transformou em um livro intitulado &ldquo;A Express&atilde;o das Emo&ccedil;&otilde;es no Homem e nos Animais&rdquo;, publicado em 1872. O volume chegou a vender algumas milhares de c&oacute;pias.
<h2>Pouco cient&iacute;fico</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17145901095527.jpg" />
Segundo Janara, apesar de o estudo ser s&eacute;rio &mdash; e estar focado em sanar a curiosidade do naturalista sobre a exist&ecirc;ncia de express&otilde;es universais e se havia varia&ccedil;&otilde;es influenciadas culturalmente &mdash;, o m&eacute;todo utilizado n&atilde;o foi muito cient&iacute;fico. Isso porque a amostragem de Darwin consistiu em uma quantidade muito pequena de participantes (foram apenas 24), e ele nem considerou um grupo de controle ou o uso de materiais consistentes.
Mas, voltando ao experimento... Charles Darwin apresentava aos seus conhecidos uma s&eacute;rie de fotografias clicadas pelo fisiologista franc&ecirc;s Benjamin Duchenne nas quais indiv&iacute;duos apareciam levando choques em diversas partes do rosto. Cada retrato mostrava diferentes regi&otilde;es se contraindo &mdash; criando express&otilde;es distintas &mdash;, e Darwin pedia que os participantes identificassem as emo&ccedil;&otilde;es transmitidas pela pessoa da foto.
<h2>Experimento atualizado</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150013042530.jpg" />
De acordo com David MacNeal do site <a href="http://www.wired.com/2012/05/st_darwinfaces/" target="_blank">Wired</a>, uma equipe da Universidade de Cambridge resolveu retomar os trabalhos de Darwin, recriando o experimento online. Desta vez, foi considerada uma amostragem composta por mais de 18 mil participantes que viram as mesmas fotos do passado, com a diferen&ccedil;a que foram inclu&iacute;dos diferentes vocabul&aacute;rios emocionais e repert&oacute;rios dos diferentes per&iacute;odos.
Curiosamente, os cientistas descobriram que os resultados do experimento refletem de certa forma os de Darwin, descobrindo que as emo&ccedil;&otilde;es variam n&atilde;o s&oacute; culturalmente, mas historicamente tamb&eacute;m. Ali&aacute;s, a conclus&atilde;o da equipe de Cambridge foi que ocorreu uma evolu&ccedil;&atilde;o na forma como percebemos as emo&ccedil;&otilde;es transmitidas atrav&eacute;s de express&otilde;es faciais.
A seguir voc&ecirc; poder&aacute; conferir um dos conjuntos de fotografias &mdash; mostrando um pobre homem sofrendo nas m&atilde;os dos m&eacute;dicos &mdash; utilizados pelo naturalista brit&acirc;nico em seu experimento. As imagens foram identificadas pelas impress&otilde;es da &eacute;poca de Darwin e, depois, pelas dos participantes no estudo conduzido pelo pessoal de Cambridge. Veja:
<h2>1 &ndash; Susto e angustia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150040998531.jpg" />
Impress&atilde;o atual: horror e choque.
<h2>&nbsp;2 &ndash; Sofrimento</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150059250532.jpg" />
Impress&atilde;o atual: tristeza, preocupa&ccedil;&atilde;o e desvario.
<h2>3 &ndash; Choro de desgosto</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150119421533.jpg" />
Impress&atilde;o atual: confus&atilde;o.
<h2>4 &ndash; Riso</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150141183534.jpg" />
Impress&atilde;o atual: felicidade.
<h2>5 &ndash; Pesar e desespero</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150159544537.jpg" />
Impress&atilde;o atual: tristeza.
<h2>6 &ndash; Metade do rosto choro e a outra riso</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150225534540.jpg" />
Impress&atilde;o atual: felicidade.
<h2>7 &ndash; Surpresa</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150244098542.jpg" />
Impress&atilde;o atual: surpresa.
<h2>8 &ndash; Terror</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150301134544.jpg" />
Impress&atilde;o atual: medo, surpresa e terror.
<h2>9 &ndash; Agonia, tortura e susto</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/17/17150313770546.jpg" />
Impress&atilde;o atual: irrita&ccedil;&atilde;o e choque.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E voc&ecirc;, caro leitor, concorda com as impress&otilde;es descritas acima? E sobre o experimento maluco conduzido por Charles Darwin, qual &eacute; a sua opini&atilde;o sobre isso? N&atilde;o deixe de contar para a gente nos coment&aacute;rios!

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Você sabia que Charles Darwin usou os amigos como ratinhos de laboratório?

Imagem de Frio pra caramba: cientistas estão perto de atingir o zero absoluto no site Mega Curioso

Cientistas batem recorde de menor temperatura atingida por um objeto na terra e aproveitam para estudar a antimatéria

Segundo as leis da termodin&acirc;mica, o zero absoluto (0 Kelvin ou -273,15 graus Celsius) &eacute; imposs&iacute;vel de ser alcan&ccedil;ado. Por&eacute;m, cientistas do Instituto Nazionale di Fisica Nucleare (INFN) na It&aacute;lia conseguiram algo pr&oacute;ximo do imposs&iacute;vel: resfriar um objeto, com massa e volume relativamente grandes, quase ao 0 K.&nbsp;
O objeto em quest&atilde;o &eacute; um cubo de cobre com 1 metro c&uacute;bico. Ele foi congelado a ponto de chegar a uma temperatura de 6 milikelvin, ou -273,144 graus Celsius. Esse &eacute; o maior objeto, em massa e volume, a chegar t&atilde;o perto do zero absoluto.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/11/01/01111732701086.jpg" />
<h2>Sorvete instant&acirc;neo&nbsp;</h2>
Os pesquisadores colocaram o cubo de cobre de 400 kg dentro de um tipo de cont&ecirc;iner chamado criostato, que &eacute; designado para manter tudo que estiver nele em frio extremo &mdash; pense em uma supergeladeira que pode fazer at&eacute; sopa quente virar sorvete em segundos.&nbsp;
Essa &ldquo;supergeladeira&rdquo; foi constru&iacute;da especialmente para esse experimento. Ela &eacute; a primeira que consegue deixar um objeto t&atilde;o perto do zero absoluto. &ldquo;A principal dificuldade desse projeto era o desafio tecnol&oacute;gico do criostato. Passamos dez anos para desenvolver e testar um sistema que conseguisse fazer isso&rdquo;, informa Carlos Bucci, pesquisador do INFN.&nbsp;
<h2>Parte de algo maior</h2>
Apenas congelar um objeto e atingir o zero absoluto n&atilde;o &eacute; o principal objetivo da pesquisa &mdash; a constru&ccedil;&atilde;o do criostato &eacute; apenas o primeiro passo. Ele ser&aacute; usado para agir como um detector de part&iacute;culas. O verdadeiro experimento est&aacute; sendo realizado no laborat&oacute;rio subterr&acirc;neo da INFN, em Gran Sasso, uma montanha localizada na regi&atilde;o de Abruzzo, na It&aacute;lia.
O experimento se chama Cryogenic Underground Observatory for Rare Events (CUORE, que coincidentemente, ou n&atilde;o, significa cora&ccedil;&atilde;o em italiano). Bucci e sua equipe acreditam que o CUORE vai revelar mais informa&ccedil;&otilde;es sobre as part&iacute;culas subat&ocirc;micas chamadas neutrinos e o porqu&ecirc; de existir muito mais mat&eacute;ria do que antimat&eacute;ria no universo.&nbsp;
<h2>Mas espera um pouco, o que o frio tem a ver com a antimat&eacute;ria?</h2>
Os pesquisadores querem observar um fen&ocirc;meno raro quando os antineutrinos se transformam em neutrinos comuns, pois sabendo como eles fazem isso eles poder&atilde;o explicar por que existe mais mat&eacute;ria do que antimat&eacute;ria. Al&eacute;m disso, o experimento poder&aacute; revelar a exata massa dessas part&iacute;culas, algo que cientistas do mundo inteiro v&ecirc;m tentando calcular h&aacute; anos.
A quest&atilde;o &eacute;: para poder estudar o fen&ocirc;meno, a temperatura do ambiente deve estar a cerca de 10 milikevins. Da&iacute; entra a parte do criostato, uma vez que ele &eacute; quem poder&aacute; tornar isso poss&iacute;vel. Depois que ele for adaptado para essa experi&ecirc;ncia, seu interior ser&aacute; revestido com centenas de cristais que podem detectar neutrinos atrav&eacute;s de mudan&ccedil;as de radia&ccedil;&atilde;o e temperatura, dando a Bucci e sua equipe uma chance de observar o evento.

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Frio pra caramba: cientistas estão perto de atingir o zero absoluto

Imagem de Quanto teríamos que dobrar um papel até ele ter a espessura do Universo? no site Mega Curioso

Rapaz calcula a quantidade de vezes que precisamos dobrar uma folha para que ela meça 93 bilhões de anos-luz

J&aacute; falamos aqui no Mega Curioso sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/matematica-e-estatistica/39635-incrivel-quantas-vezes-voce-acha-que-consegue-dobrar-um-papel-ao-meio-.htm" target="_blank">incr&iacute;vel dificuldade de se dobrar um peda&ccedil;o de papel</a> ao meio muitas vezes e, no caso de uma folha do tamanho A4, o limite &eacute; de 6 vezes e ponto final! Ali&aacute;s, se consegu&iacute;ssemos dobrar a mesma folha &mdash; que mede 21 x 29,7 cent&iacute;metros e tem 0,05 mil&iacute;metro de espessura &mdash; 8 vezes, ela ficaria com 1,25 mm de comprimento e meros 12,8 mm de espessura!
Uma jovem chamada Britney Gallivan &eacute; a detentora do recorde atual, j&aacute; que ela conseguiu a proeza de dobrar um rolo de papel higi&ecirc;nico &mdash; apenas ao meio, tomando em conta apenas o comprimento e n&atilde;o a largura &mdash; com 1,2 quil&ocirc;metro 12 vezes, conseguindo um bolo de papel com 40 cent&iacute;metros de altura e 80 de comprimento.&nbsp;
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115239924262.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115239924262.jpg" /></div>
Se pud&eacute;ssemos dobrar um peda&ccedil;o de papel ao meio 50 vezes, ele teria que medir o equivalente a 2/3 da dist&acirc;ncia entre a Terra e o Sol &mdash; que &eacute; de 149.600.000 quil&ocirc;metros apenas! Pois um rapaz chamado <a href="https://www.youtube.com/watch?v=AAwabyyqWK0" target="_blank">Nikola Slavkovic</a> resolveu fazer mais c&aacute;lculos relacionados com folhas de papel e dobraduras, chegando a algumas conclus&otilde;es fascinantes.
Segundo Nikola, &eacute; poss&iacute;vel dobrar uma folha muito mais do que apenas 8 vezes, e inclusive ultrapassar o recorde de 12 vezes &mdash; basta saber como &eacute; que ele faria isso! Voc&ecirc; pode conferir maiores detalhes das curiosas estimativas feitas por Nikola no v&iacute;deo a seguir:
Voc&ecirc; pode ativar as legendas em portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.
<iframe width="853" height="480" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="https://www.youtube.com/embed/AAwabyyqWK0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De acordo com os c&aacute;lculos de Nikola, para que uma folha dobrada alcance 1 quil&ocirc;metro de espessura, ela precisa ser dobrada ao meio 23 vezes; para que o bolo de papel alcance o espa&ccedil;o, ou seja, 100 quil&ocirc;metros de altura, &eacute; necess&aacute;rio dobrar a folha 30 vezes. E para que a dobradura alcance a Lua, seria necess&aacute;rio dobrar o papel 42 vezes, enquanto para alcan&ccedil;ar o Sol precisar&iacute;amos dobrar a folha 51 vezes.
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115518640276.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115518640276.jpg" />Representa&ccedil;&atilde;o do Universo observ&aacute;vel</div>
No entanto, e se quis&eacute;ssemos que o papel dobrado alcan&ccedil;asse 93 bilh&otilde;es de anos-luz, ou seja, a medida do di&acirc;metro do Universo observ&aacute;vel? Bem, como voc&ecirc; viu no v&iacute;deo de Nikola, para alcan&ccedil;ar esse tamanho ter&iacute;amos que dobrar a folha um total de 103 vezes, e o mist&eacute;rio por tr&aacute;s disso tudo se chama &ldquo;crescimento exponencial&rdquo;, pois, se dobrarmos uma folha de papel ao meio, tamb&eacute;m dobramos sua espessura.
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115428220275.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115428220275.jpg" />Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda</div>
Por certo, o pessoal do site &nbsp;<a href="http://www.gizmodo.com.au/2014/07/if-you-fold-a-paper-in-half-103-times-it-will-be-as-thick-as-the-universe/" style="line-height: 2; background-color: transparent;" target="_blank">Gizmodo</a> tamb&eacute;m fez algumas estimativas interessantes com base no v&iacute;deo de Nikola. Segundo calcularam, depois de dobrar a folha 81 vezes, o bolo de papel teria 127.786 anos-luz ou o equivalente &agrave; espessura da Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda, cujo di&acirc;metro &eacute; estimado em 141 mil anos-luz.
<div class="imgcenter"><img alt=" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115619543286.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/22/22115619543286.jpg" />Via L&aacute;ctea</div>
J&aacute; com 90 dobras, o papel alcan&ccedil;aria uma espessura de 130,8 milh&otilde;es de anos-luz, ou seja, uma medida superior ao di&acirc;metro do Superaglomerado de Virgem &mdash; que conta com 110 milh&otilde;es de anos-luz e re&uacute;ne aproximadamente 100 grupos de gal&aacute;xias, entre as quais a Via L&aacute;ctea e a Gal&aacute;xia de Andr&ocirc;meda!

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