Imagem de Satélites dos EUA e da Rússia brincam de gato e rato no espaço no megacurioso

Desde o dia 20 de janeiro o Kosmos 2542 segue de perto o USA 245 na órbita da Terra

Um jogo de gato e rato&nbsp;tem se desenvolvido sobre nossas cabe&ccedil;as nos &uacute;ltimos dias. Os personagens s&atilde;o o sat&eacute;lite americano USA 245 (o rato) e o&nbsp;Kosmos 2542 (o gato). A&nbsp;movimenta&ccedil;&atilde;o, detectada no &uacute;ltimo dia 20 de janeiro, sugere&nbsp;que o russo se aproximou para espionar o americano &ndash; e os EUA n&atilde;o podem fazer nada em rela&ccedil;&atilde;o a isso.
Os dois est&atilde;o agora a menos de 300 quil&ocirc;metros um do outro (o que &eacute; muito pouco, quando se fala em espa&ccedil;o).&nbsp;Quem descobriu a manobra foi o estudante de p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o em astrodin&acirc;mica&nbsp;Michael Thompson.
<blockquote class="twitter-tweet">
Something to potentially watch: Cosmos 2542, a Russian inspection satellite, has recently synchronized its orbit with USA 245, an NRO KH11. A thread: <a href="https://t.co/LqvYiIYBMd">pic.twitter.com/LqvYiIYBMd</a>
&mdash; Michael Thompson (@M_R_Thomp) <a href="https://twitter.com/M_R_Thomp/status/1222990126650994698?ref_src=twsrc%5Etfw">January 30, 2020</a></blockquote>
O sat&eacute;lite russo&nbsp;&eacute; parte da s&eacute;rie dita "de inspe&ccedil;&atilde;o" Kosmos, cuja miss&atilde;o &eacute; observar o funcionamento de dispositivos&nbsp;implantados via um sistema parecido com&nbsp;as bonequinhas russas: um&nbsp;sat&eacute;lite maior solta um menor que libera outro menor ainda. A &ldquo;m&atilde;e&rdquo;, ent&atilde;o, fica de olhos nos &ldquo;filhos&rdquo;. O problema &eacute; que o dispositivo americano n&atilde;o &eacute; Mateus para que o Kosmos 2542 o embale.
<figure class="image"><img alt="" height="695" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05140003787301.jpg" width="1170" /> <figcaption>O Kosmos 2542 foi lan&ccedil;ado pelo Soyuz-2-1v cercado de mist&eacute;rio. (Fonte:&nbsp;Minist&eacute;rio da Defesa da R&uacute;ssia/The Drive/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>"Inspecionar" os outros &eacute; comum</h2>
Segundo o especialista em pol&iacute;tica espacial da Secure World Foundation Brian Weeden, os EUA lan&ccedil;aram a onda de sat&eacute;lites inspetores&nbsp;com o Power, em 1990 (os EUA jamais reconheceram a&nbsp;miss&atilde;o).&nbsp;&ldquo;N&atilde;o &eacute; exclusividade da R&uacute;ssia. Esse tipo de manobra n&atilde;o acontece todos os dias, mas ocorre, eventualmente&rdquo;, disse Weeden ao site Technology Review.
<figure class="image"><img alt="" height="320" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/05/05141037303310.jpg" width="997" /> <figcaption>Desenho da Ag&ecirc;ncia de Intelig&ecirc;ncia de Defesa dos EUA mostra como um sat&eacute;lite pode atacar outro. (Fonte: The Drive/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Em novembro passado,&nbsp;o Kosmos 2542 liberou em &oacute;rbita um sat&eacute;lite. Tr&ecirc;s dias depois, o USA 245 teve que manobrar para desviar do novato&nbsp;&ndash; ocasi&atilde;o em que o russo sincronizou sua &oacute;rbita com a do sat&eacute;lite&nbsp;americano.
N&atilde;o &eacute; crime um sat&eacute;lite seguir o outro. O que resta aos EUA &eacute; mover seu dispositivo, o que pode ser um in&uacute;til gasto de combust&iacute;vel, pois nada impede que o russo v&aacute; atr&aacute;s dele.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150020-satelites-eua-russia-brincam-gato-rato-espaco.htm">Satélites dos EUA e da Rússia brincam de gato e rato no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélites dos EUA e da Rússia brincam de gato e rato no espaço

Imagem de O espaço pode ser ideal para a criação de órgãos humanos no megacurioso

Órgãos construídos a partir de bioimpressões encontram condições mais favoráveis de desenvolvimento fora da Terra do que aqui

Bioimpressoras em 3D, nos pr&oacute;ximos 10 anos, ter&atilde;o a capacidade de construir &oacute;rg&atilde;os humanos funcionais no espa&ccedil;o. O motivo para isso &eacute; que as condi&ccedil;&otilde;es m&iacute;nimas de gravidade existentes no espa&ccedil;o podem propiciar um ambiente muito mais apropriado para o desenvolvimento desses elementos&nbsp;do que a Terra com a sua gravidade.
Caso a experi&ecirc;ncia d&ecirc; certo, esses &oacute;rg&atilde;os impressos no espa&ccedil;o podem auxiliar a reduzir a lista de espera de <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/88073-transplante-de-penis-chegara-as-americas-em-2016.htm">transplantes</a> e at&eacute; mesmo reduzir as chances de rejei&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o.
<h2>A impress&atilde;o em 3D de &oacute;rg&atilde;os&nbsp;</h2>
H&aacute; pouqu&iacute;ssimo tempo a medicina come&ccedil;ou a usar a <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&amp;cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&amp;q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110495-cientista-cria-impressora-3d-capaz-de-criar-bifes-vegetarianos.htm&amp;sa=U&amp;ved=2ahUKEwjsjebJ8q3nAhUSA9QKHTCdD-IQFjAAegQIBBAC&amp;usg=AOvVaw0o_waPKO4rg1ItoO6cXpJD">impress&atilde;o em 3D</a> como um todo, sobretudo em &aacute;reas biom&eacute;dicas, como a constru&ccedil;&atilde;o de pr&oacute;teses e a medicina regenerativa. At&eacute; o presente momento, foram impressas algumas vers&otilde;es iniciais de vasos sangu&iacute;neos, ossos e diferentes modalidades de tecido vivo confeccionando camadas repetidas do que eles chamam de bioink.
A bioink nada mais &eacute; do que uma subst&acirc;ncia constitu&iacute;da de c&eacute;lulas humanas vivas e outro tecido voltado a simular o meio natural que envolvem os &oacute;rg&atilde;os que est&atilde;o em fase de crescimento.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/31/31095724791095.jpg" width="960" /> <figcaption>A microgravidade pode ser ben&eacute;fico para o desenvolvimento de tecidos humanos. Fonte: NASA via Techshot/Reprodu&ccedil;&atilde;o.</figcaption></figure>
Recentemente, os cientistas descobriram que a Terra pode n&atilde;o ser t&atilde;o boa assim para o crescimento de &oacute;rg&atilde;os independentes. A raz&atilde;o para isso est&aacute; na gravidade, que comprime o &oacute;rg&atilde;o &agrave; medida que eles se desenvolve, prejudicando o seu crescimento e seu funcionamento adequado.
A microgravidade, por outro lado, permite que os tecidos moles consigam manter sua forma naturalmente, sem depender de nenhum tipo de suporte circundante (o que, por outro lado, &eacute; necess&aacute;rio para o mesmo experimento aqui na Terra).
<h2>Os pr&oacute;ximos passos do projeto</h2>
Atualmente, o projeto est&aacute; focado na constru&ccedil;&atilde;o de tecido card&iacute;aco artificial cada vez mais espesso e em sua respectiva devolu&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra. O pr&oacute;ximo est&aacute;gio da pesquisa s&atilde;o os testes de patches card&iacute;acos sob microsc&oacute;pios e em animais. Ali&aacute;s, essa pr&oacute;xima etapa pode durar cerca de quatro&nbsp;anos
Al&eacute;m disso, depois dessa pr&oacute;xima rodada&nbsp;de impress&otilde;es em 3D, a empresa respons&aacute;vel pelo equipamento compartilhar&aacute; a bioimpressora com empresas e institutos de pesquisa que nutrem interesse em imprimir coisas como tecido hep&aacute;tico, ossos e cartilagem.

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O espaço pode ser ideal para a criação de órgãos humanos

Imagem de Colisão entre satélites desativados não acontece e alivia cientistas no megacurioso

Novos detritos espaciais não são vistos após o cruzamento entre os satélites desativados

Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (28), a LeoLabs <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113267-dois-satelites-antigos-podem-colidir-sobre-os-eua-nesta-quarta.htm">emitiu um alerta sobre a colis&atilde;o de dois antigos sat&eacute;lites na &oacute;rbita da Terra</a>. A previs&atilde;o era de que o evento aconteceria sobre territ&oacute;rio norte-americano &mdash; mais especificamente, em Pitsburgo. A companhia informa, agora, que a colis&atilde;o aparentemente n&atilde;o aconteceu.
Em uma publica&ccedil;&atilde;o no Twitter, a LeoLabs informou &mdash; em tom de al&iacute;vio &mdash; que novos detritos espaciais n&atilde;o foram vistos ap&oacute;s o local esperado para a colis&atilde;o. Sendo assim, &eacute; bastante prov&aacute;vel que os sat&eacute;lites n&atilde;o tenham colidido e continuaram viagem sem causar transtornos para cientistas.
<blockquote class="twitter-tweet">
Thankfully our latest data following the event shows no evidence of new debris. To be sure, we will perform a further assessment upon the next pass of both objects over Kiwi Space Radar occurring later tonight.
&mdash; LeoLabs, Inc. (@LeoLabs_Space) <a href="https://twitter.com/LeoLabs_Space/status/1222702184711757825?ref_src=twsrc%5Etfw">January 30, 2020</a></blockquote>
Pode parecer que h&aacute; bastante espa&ccedil;o na atmosfera e que detritos n&atilde;o fazem grande diferen&ccedil;a; mas &eacute; justamente o contr&aacute;rio. Quando sat&eacute;lites se chocam e peda&ccedil;os s&atilde;o perdidos &eacute; importante manter o trajeto desses objetos em constante observa&ccedil;&atilde;o, considerando que podem interferir gravemente em futuras miss&otilde;es espaciais ou no trajeto de outros sat&eacute;lites.
Ademais, esses res&iacute;duos tamb&eacute;m prejudicam cientistas que estudam por observat&oacute;rios ou supervisionam comportamento terrestre em por sat&eacute;lites em &oacute;rbita, j&aacute; que podem ser atrapalhados por lixo espacial.
Felizmente, a colis&atilde;o entre o IRAS e o GGSE-4 &mdash; como eram chamados &mdash; n&atilde;o aconteceu e profissionais podem continuar observando&nbsp;o espa&ccedil;o sem mais complica&ccedil;&otilde;es.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149859-colisao-entre-satelites-desativados-nao-acontece-alivia-cientistas.htm">Colisão entre satélites desativados não acontece e alivia cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Colisão entre satélites desativados não acontece e alivia cientistas

Imagem de Bilionário que vai à Lua desiste de procurar namorada em reality show no megacurioso

Yusaku Maezawa chegou a analisar quase 23 mil currículos, mas desistiu de encontrar a alma gêmea e passageira em viagem que acontecerá em 2023

Chegou ao fim a bizarra e curta tentativa de hist&oacute;ria de amor de Yusaku Maezawa, o bilion&aacute;rio japon&ecirc;s que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/134356-yusaku-maezawa-o-primeiro-turista-visitara-lua-spacex.htm">far&aacute; uma viagem tur&iacute;stica ao redor da Lua</a> em 2023. O empres&aacute;rio anunciou <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/149220-bilionario-lua-2023-quer-arrumar-namorada-tv.htm">no come&ccedil;o deste m&ecirc;s</a> que participaria de um reality show para encontrar uma namorada &mdash; n&atilde;o s&oacute; para viver um romance de verdade, mas tamb&eacute;m para sentar ao seu lado na nave <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137818-elon-musk-divulga-foto-real-versao-testes-foguete-starship.htm">Starship</a>, da <a href="http://tecmundo.com.br/spacex">SpaceX</a>.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/149383-22-mil-candidatas-namorada-passageiro-milionario.htm">Mais de 22 mil curr&iacute;culos</a> foram enviados, respeitando crit&eacute;rios como ser uma pessoa otimista e aventureira. Entretanto, duas semanas depois, o pr&oacute;prio Maezawa cancelou o projeto "Full Moon Lovers" ("Amantes da Lua Cheia", em tradu&ccedil;&atilde;o livre), que iria ao ar na Abema TV.
"Por raz&otilde;es pessoais, informei &agrave; Abema TV ontem que minha decis&atilde;o &eacute; n&atilde;o mais participar do document&aacute;rio de forma&ccedil;&atilde;o de casais, cancelando a minha participa&ccedil;&atilde;o no programa", escreveu em seu perfil no Twitter.
<blockquote class="twitter-tweet">
Due to personal reasons, I have informed AbemaTV yesterday with my decision to no longer participate in the matchmaking documentary, hence requested for the cancellation of the show.
&mdash; Yusaku Maezawa (MZ) ???? (@yousuck2020) <a href="https://twitter.com/yousuck2020/status/1222716360888729600?ref_src=twsrc%5Etfw">January 30, 2020</a></blockquote>
Maezawa diz que tinha "determina&ccedil;&atilde;o honesta e genu&iacute;na" de ir adiante, mas que uma parte dele ainda "tinha sentimentos mistos" e falou mais alto. "Ao pensar que 27.722 mulheres com as melhores das inten&ccedil;&otilde;es e coragem gastaram seu tempo precioso para se candidatar me deixa com muito remorso ao informar a todos dessa decis&atilde;o ego&iacute;sta de minha parte", conclui.
Maezawa ainda se desculpou com a produ&ccedil;&atilde;o da emissora. O empres&aacute;rio foi bastante criticado nas redes sociais pelo formato do programa, mas ele n&atilde;o deixa evidente&nbsp;se foram as mensagens que o fizeram mudar de ideia.&nbsp;A viagem ainda est&aacute; programada e, inicialmente, o bilion&aacute;rio que cresceu com sites de venda de roupas planejava levar artistas como parte da tripula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149827-bilionario-lua-desiste-procurar-namorada-reality-show.htm">Bilionário que vai à Lua desiste de procurar namorada em reality show</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Bilionário que vai à Lua desiste de procurar namorada em reality show

Imagem de As 12 melhores fotos de Marte já feitas pela sonda Curiosity no megacurioso

As fotos foram feitas pelo rover e divulgadas pela NASA

Buscar entender como &eacute; e como funciona Marte &eacute; um desejo de cientistas mundo afora. A esperan&ccedil;a &eacute; de que, algum dia, os humanos chegar&atilde;o a botar os p&eacute;s no planeta vermelho. Por&eacute;m, enquanto esse dia n&atilde;o chega, os rob&ocirc;s fazem esse favor para humanidade.
A NASA j&aacute; teve quatro rovers operados por rob&ocirc;s vagando por Marte: Sojourner, Opportunity, Spirit, and Curiosity. Todos eles eram gerenciados pelo Laborat&oacute;rio de Propuls&atilde;o a Jato da entidade e apenas um continua vivo: Curiosity.
<h2>A estadia de Curiosity</h2>
A sonda pousou em Marte no dia 6 de Agosto de 2012. A miss&atilde;o principal do rob&ocirc; era auxiliar no reconhecimento do planeta e no estudo das condi&ccedil;&otilde;es de vida marcianas. A expectativa inicial era de que o Curiosity ag&uuml;entasse 687 dias no planeta vermelho, ou seja, menos de 2 anos. Entretanto, o jipe est&aacute; h&aacute; quase 8 anos vagando por aquelas terras.
<figure class="image"><img alt="" height="481" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29161729999513.jpg" width="700" /> <figcaption>A evolu&ccedil;&atilde;o das condi&ccedil;&otilde;es do rover Curiosity. (Fonte: Bored Panda/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O ve&iacute;culo &eacute; equipado com tr&ecirc;s c&acirc;meras: MastCam, MAHLI e MARDi. Dessa forma, durante todo esse tempo ele conseguiu tirar fotos incr&iacute;veis do solo, das montanhas, das rochas, do c&eacute;u e at&eacute; mesmo selfies para analisarem suas condi&ccedil;&otilde;es. O rover j&aacute; tirou mais de 641 mil fotos durante os anos em que esteve em Marte.&nbsp;
Confira agora as 12 melhores&nbsp;imagens feitas pelo rob&ocirc;:
<figure class="image"><img alt="" height="433" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29164525361532.jpg" width="700" /> <figcaption>Montanhas de Marte. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="623" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29164614126533.jpg" width="700" /> <figcaption>Meteorito encontrado e analisado pelo rover em Marte. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="747" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29164828533534.jpg" width="700" /> <figcaption>Selfie de Curiosity nas dunas de areia marciana. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="423" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29165010377536.jpg" width="700" /> <figcaption>Dunas de areia onduladas em Marte. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="590" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29165147486537.jpg" width="700" /> <figcaption>Mosaico de uma duna de areia pretificada feito a partir de imagens tiradas pela MastCam. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="444" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29165409720538.jpg" width="700" /> <figcaption>Rastro deixado pelo rover nas areias de Marte. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="522" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29165646549543.jpg" width="700" /> <figcaption>Primeiro furo para amostragem feito no Mount Sharp. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="394" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29165903767547.jpg" width="700" /> <figcaption>As diferentes camadas do Mount Sharp. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="536" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29165935580550.jpg" width="700" /> <figcaption>Selfie do Curiosity em Marte. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="434" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29170008064552.jpg" width="700" /> <figcaption>Estratos na base do Mount Sharp. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="700" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29170226299557.jpg" width="700" /> <figcaption>Rocha de Marte, batizada de Harrison, mostrando cristais. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<figure class="image"><img alt="" height="433" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29170355502560.jpg" width="700" /> <figcaption>A vista do solo de Marte e sua variedade geol&oacute;gica. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>Nova companhia</h2>
A solid&atilde;o de Curiosity est&aacute; com os dias contados. A NASA planeja enviar um novo rover chamado Mars 2020. O novo ve&iacute;culo deve emprestar caracter&iacute;sticas do antigo para sua cria&ccedil;&atilde;o e, segundo a entidade americana, cada um ter&aacute; seu pr&oacute;prio papel na explora&ccedil;&atilde;o de Marte e na busca por vidas antigas no planeta.
A miss&atilde;o est&aacute; programada para come&ccedil;ar no dia 17 de julho deste ano e o foguete contendo o rob&ocirc; deve ser lan&ccedil;ado no dia 5 de agosto.

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As 12 melhores fotos de Marte já feitas pela sonda Curiosity

Imagem de SpaceX lança 60 novos satélites Starlink no megacurioso

O propulsor pousou com sucesso sobre uma plataforma no oceano

A SpaceX botou em pr&aacute;tica a miss&atilde;o Starlink-3 para colocar mais 60 sat&eacute;lites na &oacute;rbita da terra. O sucesso da empreitada foi conclu&iacute;do hoje (29) quando os restos dos foguetes ca&iacute;ram no oceano. &nbsp;A empresa privada comandada por Elon Musk, somando as novas conquistas, conta com 240&nbsp;sat&eacute;lites da constela&ccedil;&atilde;o Starlink em volta do Planeta &Aacute;gua.&nbsp;

A miss&atilde;o foi batizada de&nbsp;Starlink-3 e teve seu lan&ccedil;amento&nbsp;adiado, na semana passada, por causa de ventos fortes que poderiam comprometer o &ecirc;xito da tentativa. Dessa forma, o foguete tinha a expectativa de decolar no dia 28 de janeiro. Entretanto, houve uma nova frustra&ccedil;&atilde;o por conta de uma&nbsp;agita&ccedil;&atilde;o do mar que poderia afetar o processo de pouso do foguete que implanta os sate&iacute;ltes na &oacute;rbita.&nbsp;

<h2>O lan&ccedil;amento</h2>

A miss&atilde;o foi protagonizada pelo foguete Falcon 9 que concluiu seu terceiro v&ocirc;o na hist&oacute;ria. Ele decolou em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; orbita terrestre &agrave;s 9h, quando saiu do Space Launch Complex 40, na Esta&ccedil;&atilde;o da For&ccedil;a A&eacute;rea de Cabo Canaveral, Fl&oacute;rida. O foguete carregava todos os 60 sat&eacute;lites Starlink para a crescente constela&ccedil;&atilde;o da SpaceX, este foi o&nbsp;segundo lan&ccedil;amento da companhia neste m&ecirc;s.

<figure class="image"><img alt="" height="366" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29175023447590.jpg" width="650" />
<figcaption>(Fonte: SpaceX/Twitter)</figcaption>
</figure>

Cada sat&eacute;lite &eacute; id&ecirc;ntico ao outro e pesa, aproximadamente, 220 quilogramas cada um. Todos os eles foram implantados com sucesso cerca de uma hora ap&oacute;s a decolagem (aproximadamente &agrave;s&nbsp;10h). Eles fazem parte de uma rede em crescimento chamada de constela&ccedil;&atilde;o Starlink. &nbsp;

<h2>Constela&ccedil;&atilde;o Starlink</h2>

Os novos sat&eacute;lites se juntaram a outros 180 tornando-se a maior constela&ccedil;&atilde;o existente na &oacute;rbita terrestre. Eles fazem parte do plano da SpaceX de conectar o mundo todo pela rede Starlink. A expectativa de Elon Musk, CEO e fundador da empresa, &eacute; fornecer cobertura de internet ao mundo todo. Segundo informa&ccedil;&otilde;es, seriam necess&aacute;rios 400 sat&eacute;lites para alcan&ccedil;ar uma cobertura m&iacute;nima e 800 para disponibilizar uma cobertura moderada.

<figure class="image"><img alt="" height="707" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/29/29174751541585.jfif" width="421" />
<figcaption>(Fonte: Elon Musk/Twitter)</figcaption>
</figure>

Com o &uacute;ltimo feito, a SpaceX est&aacute; no meio do caminho para fornecer internet numa cobertura m&iacute;nima. Os primeiros pa&iacute;ses a receber a conex&atilde;o seriam o Estados Unidos e o Canad&aacute;.

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SpaceX lança 60 novos satélites Starlink

Imagem de NASA planeja espaço comercial e para turistas na Estação Espacial no megacurioso

O projeto será feito pela Houston Axiom Space, e permitirá que pesquisadores, fabricantes, turistas ricos e outros possam visitar a Estação Espacial Internacional

Os investimentos de privatiza&ccedil;&atilde;o da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> acabam de atingir um marco importante. A ag&ecirc;ncia espacial anunciou que agora tem planos oficiais para adicionar uma combina&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;o de trabalho orbital com um retiro de microgravidade &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS). O projeto ficar&aacute; nas m&atilde;os da empresa Houston Axiom Space.
Jim Bridenstine, administrador da ag&ecirc;ncia, afirmou que "O trabalho da Axiom para desenvolver um destino comercial no espa&ccedil;o &eacute; uma etapa essencial para a NASA atender &agrave;s necessidades de longo prazo de treinamento de astronautas, pesquisas cient&iacute;ficas e demonstra&ccedil;&otilde;es de tecnologia em &oacute;rbita terrestre baixa".
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/28/28175935337126.png" /> <figcaption>Ilustra&ccedil;&atilde;o do m&oacute;dulo da Axiom conectado &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. (Fonte: Houston Axiom Space/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A empresa &eacute; administrada pelo ex-gerente da ISS, Michael Suffredini, e ainda conta com o ex-astronauta Charles Bolden como um dos colaboradores. O plano &eacute; oferecer uma nova porta comercial para o espa&ccedil;o, permitindo que pesquisadores, fabricantes, turistas ricos e outros tenham a oportunidade de visitar a &oacute;rbita terreste para trabalho ou lazer. Eles come&ccedil;ar&atilde;o enviado pessoas para a esta&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de seus pr&oacute;prios m&oacute;dulos conectados, mas o objetivo para o futuro &eacute; que os mesmos se desconectem e possam agir como uma esta&ccedil;&atilde;o espacial independente da pr&oacute;pria empresa.
Em artigo que escreveu para o Elite Traveler, Suffreddini disse &ldquo;N&oacute;s apenas come&ccedil;amos a entender os frutos de anos de pesquisa em baixa &oacute;rbita terrestre e agora podemos conceituar as possibilidades que a microgravidades pode oferecer, como produtos farmac&ecirc;uticos superiores, &oacute;rg&atilde;os humanos impressos em 3D, cabos de fibra &oacute;tica de alto desempenho e superligas&rdquo;.
Ainda n&atilde;o h&aacute; uma data claramente definida para a insta&ccedil;&atilde;o do novo espa&ccedil;o comercial na ISS, mas a Axiom declarou que gostaria de come&ccedil;ar a enviar os seus clientes em 2021.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149767-nasa-planeja-espaco-comercial-turistas-estacao-espacial.htm">NASA planeja espaço comercial e para turistas na Estação Espacial</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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NASA planeja espaço comercial e para turistas na Estação Espacial

Imagem de Dois satélites antigos podem colidir sobre os EUA nesta quarta no megacurioso

Não há riscos para as pessoas em solo, mas outros equipamentos espaciais podem ser atingidos pelos detritos gerados

Dois sat&eacute;lites antigos e j&aacute; desativados podem colidir na &oacute;rbita terrestre sobre o territ&oacute;rio dos Estados Unidos nesta quarta-feira (29). O alerta foi dado pela LeoLabs, empresa especializada no rastreamento de detritos espaciais, por meio de postagem em seu perfil oficial no Twitter.
De acordo com a companhia, os objetos que podem ser envolvidos na colis&atilde;o s&atilde;o o sat&eacute;lite IRAS,&nbsp;lan&ccedil;ado em 1983, que carrega um telesc&oacute;pio, e o GGSE-4, um sat&eacute;lite experimental dos EUA que est&aacute; no espa&ccedil;o h&aacute; ainda mais tempo, desde 1967.
Conforme a LeoLabs, os dados de monitoramento mais recentes mostram que os dois equipamentos v&atilde;o se cruzar por volta das 23h39:35 do dia 29 de janeiro, passando a uma dist&acirc;ncia de 15 a 30 metros um do outro, a uma velocidade de 14 km/s, sobre a cidade de Pittsburgh, no estado da Pensilv&acirc;nia.
<figure class="image"><img alt="" height="325" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/28/28125932263382.jpg" width="650" /> <figcaption>Proje&ccedil;&atilde;o mostra a regi&atilde;o da poss&iacute;vel colis&atilde;o entre o sat&eacute;lite e o telesc&oacute;pio. (Fonte: Twitter/LeoLabs)</figcaption></figure>
Ainda segundo a companhia, a chance de colis&atilde;o entre os sat&eacute;lites&nbsp;&eacute; de &ldquo;1 em 100&rdquo;, por causa do tamanho combinado dos dois objetos e tamb&eacute;m da impossibilidade de efetuar manobras evasivas, uma vez que ambos j&aacute; est&atilde;o fora de opera&ccedil;&atilde;o h&aacute; algum tempo.
<h2>Sem riscos para a popula&ccedil;&atilde;o</h2>
N&atilde;o h&aacute; nenhum risco para as pessoas no solo caso ocorra a colis&atilde;o entre os dois objetos na &oacute;rbita terrestre, conforme explica o site ScienceAlert. Em um eventual encontro, o sat&eacute;lite mais antigo, que pesa apenas 4,5 kg, seria completamente destru&iacute;do pelo IRAS, cuja massa &eacute; superior a 1 tonelada.
A colis&atilde;o produziria uma enorme nuvem de detritos espaciais e quaisquer deles que viessem em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Terra seriam queimados ao entrar na atmosfera, possivelmente nem chegando ao solo, segundo a publica&ccedil;&atilde;o.
Mas se n&atilde;o h&aacute; riscos para a popula&ccedil;&atilde;o, o mesmo n&atilde;o d&aacute; para dizer de outros sat&eacute;lites e equipamentos espaciais, que podem ser atingidos e danificados por esses pequenos peda&ccedil;os produzidos pelo impacto.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/149747-dois-satelites-antigos-colidir-eua-quarta.htm">Dois satélites antigos podem colidir sobre os EUA nesta quarta</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Dois satélites antigos podem colidir sobre os EUA nesta quarta

Imagem de Challenger: relembre o triste desastre da NASA que completa 30 anos em 2020 no megacurioso

Saiba mais sobre o traumático acidente que acabou com o ônibus espacial se desintegrando durante o lançamento

Caso voc&ecirc; tenha nascido a partir de meados da d&eacute;cada de 80, talvez voc&ecirc; n&atilde;o saiba sobre a trag&eacute;dia envolvendo o &ocirc;nibus espacial Challenger da NASA. Ele foi a terceira nave desse tipo a ser constru&iacute;da pela ag&ecirc;ncia espacial norte-americana &mdash; vindo depois da Enterprise e da Columbia &mdash; e fez sua primeira viagem ao espa&ccedil;o em abril de 1983.
Quase tr&ecirc;s anos mais tarde, no dia 28 de janeiro de 1986, enquanto partia para a sua d&eacute;cima miss&atilde;o, algo deu muito errado durante o lan&ccedil;amento &mdash; que, al&eacute;m de ser acompanhado por centenas de pessoas no local, incluindo os familiares dos tripulantes, foi televisionado ao vivo. Apenas 73 segundos ap&oacute;s a decolagem, a Challenger explodiu diante dos olhos at&ocirc;nitos de milh&otilde;es de testemunhas. Assista a seguir a um dos v&iacute;deos do desastre:
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<h2>Trag&eacute;dia anunciada?</h2>
A Challenger levava uma tripula&ccedil;&atilde;o de sete pessoas, que consistia nos astronautas Judith A. Resnik, Ronald E. McNair e Ellison S. Onizuka, no piloto Mike J. Smith e Francis R. Scobee, no comandante da miss&atilde;o Gregory Jarvis, especialista de carga, e Sharon Christa McAuliffe, que foi selecionada entre 11 mil professores para ser a primeira educadora a ser enviada ao espa&ccedil;o para lecionar de l&aacute;, assim como a primeira civil norte-americana a viajar fora da Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/25/25121505347145.jpg" />Da esquerda para a direita, temos a professora Christa McAuliffe, o especialista de cargas Gregory Jarvis, a astronauta Judith A. Resnik, o comandante da miss&atilde;o Francis R. Scobee, o astronauta Ronald E. McNair, o piloto Mike J. Smith e o astronauta Ellison S. Onizuka.
Na verdade, o lan&ccedil;amento da Challenger deveria ter ocorrido seis dias antes, mas foi reagendado devido a instabilidades clim&aacute;ticas e alguns problemas t&eacute;cnicos. Na manh&atilde; do dia 28 de janeiro, a temperatura estava bem mais baixa do que o normal em Cabo Canaveral, na Fl&oacute;rida, o que levou os engenheiros da miss&atilde;o a alertar seus superiores de que alguns componentes da nave podiam falhar quando expostos ao frio.
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Por algum motivo, os avisos acabaram sendo ignorados e, exatamente &agrave;s 11 horas e 39 minutos da manh&atilde;, o lan&ccedil;amento da Challenger foi liberado. O resto da hist&oacute;ria voc&ecirc; j&aacute; conhece &mdash; e viu com os seus pr&oacute;prios olhos no v&iacute;deo que inclu&iacute;mos anteriormente. Abaixo, veja o trecho que foi televisionado pela CNN na &eacute;poca:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/j4JOjcDFtBE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Causas do acidente</h2>
Todos os tripulantes da Challenger morreram como resultado da explos&atilde;o que fez a espa&ccedil;onave se desintegrar. Com isso, o programa espacial norte-americano foi paralisado durante os v&aacute;rios meses em que durou a investiga&ccedil;&atilde;o do desastre. Na ocasi&atilde;o, Ronald Reagan, o ent&atilde;o Presidente dos EUA, nomeou uma comiss&atilde;o especial para apurar as causas da trag&eacute;dia &mdash; que foi liderada pelo ex-secret&aacute;rio de Estado William Rogers.
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A comiss&atilde;o foi composta por v&aacute;rios nomes ilustres, como o renomado f&iacute;sico norte-americano &mdash; vencedor de diversos pr&ecirc;mios, incluindo o Nobel de F&iacute;sica de 1965 &mdash; Richard Philips Feynman, o astronauta Neil Armstrong e o piloto de testes Chuck Yeager. Depois de uma extensa e detalhada investiga&ccedil;&atilde;o, o grupo concluiu que o desastre havia sido ocasionado por um defeito no equipamento e no processo de controle de qualidade da fabrica&ccedil;&atilde;o das pe&ccedil;as da nave.
A apura&ccedil;&atilde;o revelou que ocorreu uma falha nas anilhas de borracha que serviam para vedar as partes do tanque de combust&iacute;veis. Mais precisamente, os an&eacute;is que se encontravam no foguete acelerador s&oacute;lido direito, cuja miss&atilde;o era ajudar a proporcionar o &ldquo;empurr&atilde;o&rdquo; necess&aacute;rio para que a Challenger levantasse voo, falharam durante o lan&ccedil;amento por conta da baixa temperatura &mdash; conforme os engenheiros da miss&atilde;o haviam previsto.
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Com isso, o sistema de veda&ccedil;&atilde;o permitiu que gases em alta temperatura e press&atilde;o escapassem e danificassem o tanque de combust&iacute;vel externo da Challenger, assim como o equipamento que prendia o acelerador ao tanque. O pr&oacute;prio Feynman fez uma simples demonstra&ccedil;&atilde;o &mdash; em rede nacional e ao vivo &mdash; de como o frio podia afetar as anilhas com um copo de &aacute;gua gelada.
<h2>Consequ&ecirc;ncias</h2>
Ap&oacute;s o acidente, a NASA deixou de enviar astronautas ao espa&ccedil;o por mais de dois anos e aproveitou para reformular uma s&eacute;rie de componentes de seus &ocirc;nibus espaciais. As viagens tripuladas s&oacute; voltaram a acontecer a partir de setembro de 1988 &mdash; ap&oacute;s o lan&ccedil;amento da Discovery. De l&aacute; para c&aacute;, in&uacute;meras miss&otilde;es contendo &ldquo;passageiros&rdquo; foram conduzidas com sucesso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/01/25/25121810364148.jpg" />Tripulantes do &ocirc;nibus espacial Columbia.
Entre elas est&atilde;o as miss&otilde;es de reparo e manuten&ccedil;&atilde;o do Telesc&oacute;pio Hubble e as que visaram a constru&ccedil;&atilde;o e amplia&ccedil;&atilde;o da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional. No entanto, infelizmente, em 2003, a Columbia tamb&eacute;m se desintegrou no ar &mdash; s&oacute; que desta vez durante a reentrada na atmosfera terrestre &mdash; matando todos os tripulantes. Assim, apesar de as miss&otilde;es terem sido retomadas em 2005, o programa envolvendo os &ocirc;nibus espaciais foi engavetado em 2011.

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Challenger: relembre o triste desastre da NASA que completa 34 anos em 2020

Imagem de SpaceX, empresa de Elon Musk, lançará 60 satélites na terça-feira no megacurioso

Os novos satélites se juntam aos que foram lançados anteriormente para formar uma constelação cada vez maior na órbita terrestre

ATUALIZA&Ccedil;&Atilde;O: A decolagem, marcada originalmente para a ter&ccedil;a-feira (28), foi novamente adiada para a quarta-feira (29) &agrave;s 11h09 no Hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia.
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TEXTO ORIGINAL: Elon Musk, dono da SpaceX, j&aacute; lan&ccedil;ou mais de 100 sat&eacute;lites como parte do seu projeto Starlink. Em breve, espera-se que os lan&ccedil;amentos se acumulem em uma megaconstela&ccedil;&atilde;o com os novos sat&eacute;lites que est&atilde;o previstos para chegar ao espa&ccedil;o.
O novo feito da SpaceX acontecer&aacute; na Fl&oacute;rida, Estados Unidos, e ser&aacute; transmitida ao vivo pelo canal da pr&oacute;pria empresa no YouTube para que todos ao redor do mundo possam acompanhar. A transmiss&atilde;o est&aacute; marcada para acontecer no dia 28 de janeiro, ter&ccedil;a-feira, &agrave;s 11h30 no Brasil.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/1KmBDCiL7MU?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Objetivo da SpaceX</h2>
Com esses lan&ccedil;amentos massivos de sat&eacute;lites, a empresa de Musk pretende formar uma constela&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica no espa&ccedil;o para providenciar internet de qualidade para os lugares em que ela &eacute; muito cara ou simplesmente indispon&iacute;vel. Os novos 60 sat&eacute;lites devem se unir aos 182 que j&aacute; foram lan&ccedil;ados previamente com sucesso.
Segundo dados fornecidos pela equipe da SpaceX, s&atilde;o necess&aacute;rios, no m&iacute;nimo, 400 sat&eacute;lites para promover uma baixa cobertura de internet banda larga e ao menos 800 para cobrir um status moderado de cobertura. Dito isso, o processo de lan&ccedil;amento de novos sat&eacute;lites deve continuar ao longo dos meses.
<figure class="image"><img alt="(Fonte: Space/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" height="495" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/01/27/27145907715086.jpg" width="990" /> <figcaption>(Fonte: Space/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
<h2>O futuro da internet acess&iacute;vel</h2>
Gwynne Shotwell, presidente e chefe de opera&ccedil;&otilde;es da SpaceX, estipulou que os servi&ccedil;os de internet da Starlink podem estar dispon&iacute;veis em partes dos Estados Unidos e Canad&aacute; em breve, ap&oacute;s mais alguns lan&ccedil;amentos de sat&eacute;lites. Em escala mundial, a estimativa &eacute; de mais 24 lan&ccedil;amentos.
Shotwell disse que a cobertura pode come&ccedil;ar ainda esse ano, mas a SpaceX ainda n&atilde;o confirmou nada sobre datas de funcionamento ou pre&ccedil;os do servi&ccedil;o.

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