Imagem de Cientistas recebem Nobel de Física pela descoberta do Bóson de Higgs no site Mega Curioso

Os especialistas do CERN foram contemplados com o importante prêmio pela identificação da chamada partícula de Deus

Aquele pr&ecirc;mio t&atilde;o desejado pelo nosso querido personagem Sheldon Cooper, da s&eacute;rie The Big Bang Theory, finalmente chegar&aacute; &agrave;s m&atilde;os dos cientistas do CERN, que descobriram e identificaram a exist&ecirc;ncia da &ldquo;part&iacute;cula de Deus&rdquo;, batizada de B&oacute;son de Higgs.
Os cientistas e doutores em f&iacute;sica, Peter Higgs e Fran&ccedil;ois Englert, foram agraciados com o Pr&ecirc;mio Nobel de F&iacute;sica pelo trabalho que tomou conta das not&iacute;cias de ci&ecirc;ncia em 2012 e 2013 sobre a descoberta que poderia explicar como as part&iacute;culas elementares do universo obtiveram a sua massa logo ap&oacute;s o Big Bang.
A Academia Real de Ci&ecirc;ncias da Su&eacute;cia anunciou os vencedores do pr&ecirc;mio em uma coletiva de imprensa realizada esta manh&atilde;, em Estocolmo. Os dois cientistas v&atilde;o dividir um pr&ecirc;mio de oito milh&otilde;es de coroas suecas (o equivalente a 1,2 milh&otilde;es de d&oacute;lares), que ser&atilde;o entregues em uma cerim&ocirc;nia na mesma cidade no m&ecirc;s de dezembro.
<h2>A descoberta premiada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/4059243078115116.jpg" alt=" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://newsstream.blogs.cnn.com/2012/07/04/higgs-boson-discovery/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Newstream CNN</a>
Peter Higgs, de 84 anos, doutor em f&iacute;sica e professor brit&acirc;nico da Universidade de Edimburgo, previu a exist&ecirc;ncia da part&iacute;cula que leva o seu nome em 1964, quando ele teorizou uma esp&eacute;cie de mecanismo (nomeado como mecanismo de Higgs) de gera&ccedil;&atilde;o de massa, que &eacute; um processo que d&aacute; massa &agrave;s part&iacute;culas elementares atrav&eacute;s da intera&ccedil;&atilde;o com o campo que permeia todo o espa&ccedil;o.
J&aacute; Fran&ccedil;ois Englert (de 80 anos) e Dr. Robert Brout (falecido em 2011), os f&iacute;sicos belgas da Universidade Livre de Bruxelas, conseguiram superar Higgs por duas semanas com um documento de 1964, que define a exist&ecirc;ncia de um campo de for&ccedil;a invis&iacute;vel que doa part&iacute;culas elementares com massa.
"Estou impressionado por receber este pr&ecirc;mio e quero agradecer a Academia Real de Ci&ecirc;ncias da Su&eacute;cia. Eu tamb&eacute;m gostaria de felicitar todos aqueles que contribu&iacute;ram para a descoberta dessa nova part&iacute;cula e de agradecer aos meus familiares, amigos e colegas pelo apoio&rdquo;, disse Higgs em um comunicado publicado no site da Universidade de Edimburgo, ap&oacute;s o an&uacute;ncio da premia&ccedil;&atilde;o.
J&aacute; Englert expressou sentimentos semelhantes em uma entrevista por telefone com jornalistas na coletiva de imprensa de hoje: "Estou muito, muito feliz por ter o reconhecimento deste pr&ecirc;mio extraordin&aacute;rio. O que mais posso dizer?", disse.
<h2>Trajet&oacute;ria</h2>
Em <a href="https://www.megacurioso.com.br/boson-de-higgs/25964-cientistas-podem-ter-descoberto-o-boson-de-higgs.htm">julho de 2012</a>, os pesquisadores do CERN (Organiza&ccedil;&atilde;o Europeia para a Pesquisa Nuclear) anunciaram que haviam identificado uma part&iacute;cula consistente com o Modelo Padr&atilde;o do B&oacute;son de Higgs ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o de uma s&eacute;rie de experimentos no Grande Colisor de H&aacute;drons (LHC), em Genebra, na Su&iacute;&ccedil;a.
Os estudos continuam, pois, embora o <a href="https://www.megacurioso.com.br/boson-de-higgs/35873-cientistas-do-cern-estao-certos-que-encontraram-o-boson-de-higgs.htm">CERN j&aacute; tenha afirmado</a> que os dados dispon&iacute;veis hoje s&atilde;o duas vezes maiores do que na &eacute;poca do an&uacute;ncio da descoberta da part&iacute;cula em julho do ano passado, eles ainda precisam de uma confirma&ccedil;&atilde;o definitiva de que a part&iacute;cula &eacute; de fato o modelo padr&atilde;o do B&oacute;son de Higgs.
"&Eacute; claro que estamos lidando com um B&oacute;son de Higgs, mas ainda temos um longo caminho a percorrer para saber que tipo &eacute;. Encontrar a resposta a esta pergunta vai levar tempo", disse Joe Incandela, f&iacute;sico de part&iacute;culas e porta-voz do projeto.

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Cientistas recebem Nobel de Física pela descoberta do Bóson de Higgs

Imagem de Einstein certo de novo: curvatura espaço-tempo é demonstrada em laboratório no site Mega Curioso

Cientistas chineses conseguem recriar fenômeno astrofísico durante experimentos

De acordo com o pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=buraco-negro-dentro-chip-confirma-teorias-einstein&amp;id=010130131004&amp;ebol=sim" target="_blank">Inova&ccedil;&atilde;o Tecnol&oacute;gica</a>, cientistas da Universidade de Nanjing, na China, conseguiram demonstrar em laborat&oacute;rio um dos aspectos da Teoria da Relatividade de Einstein. Mais especificamente, eles conseguiram reproduzir um efeito conhecido como lente gravitacional, ou seja, uma deforma&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o-tempo provocada por corpos de grande massa, que fazem com que a luz apresente uma trajet&oacute;ria curva pr&oacute;xima a eles.
Esse efeito &eacute; observ&aacute;vel pr&oacute;ximo aos buracos negros, que s&atilde;o extremamente massivos e contam com uma incr&iacute;vel for&ccedil;a gravitacional, sendo capazes de atrair qualquer coisa que se aproxime deles, inclusive a luz. No entanto, como voc&ecirc; pode imaginar, o problema em replicar esse efeito descrito por Einstein estava relacionado com a impossibilidade de se criar buracos negros em laborat&oacute;rio.
<h2>Chip</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/9368923237111222.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=buraco-negro-dentro-chip-confirma-teorias-einstein&amp;id=010130131004&amp;ebol=sim" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Inova&ccedil;&atilde;o Tecnol&oacute;gica</a>
Para contornar essa quest&atilde;o, os cientistas desenvolveram uma estrutura fot&ocirc;nica no interior de um chip, produzida com diversos materiais s&oacute;lidos transparentes com diferentes &iacute;ndices de refra&ccedil;&atilde;o. Os diferentes &iacute;ndices foram obtidos atrav&eacute;s de varia&ccedil;&otilde;es na espessura dos materiais &mdash; replicando de forma exata a curvatura do espa&ccedil;o-tempo presente pr&oacute;ximo a corpos celestes de grande massa &mdash;, permitindo que a luz viajasse atrav&eacute;s dos s&oacute;lidos suavemente.
Segundo o site, esta &eacute; a primeira vez que cientistas conseguem criar um modelo totalmente &oacute;ptico &mdash; e sem qualquer interfer&ecirc;ncia da gravidade &mdash; para demonstrar um efeito astrof&iacute;sico que nunca havia sido observado anteriormente junto a buracos negros. A ci&ecirc;ncia j&aacute; havia conseguido identificar a curvatura da luz pr&oacute;ximo a gal&aacute;xias massivas, quando esta era procedente de outras gal&aacute;xias mais long&iacute;nquas.
A gal&aacute;xia no caminho atua como uma lente de vidro no mundo da &oacute;ptica cotidiana, desviando a trajet&oacute;ria da luz. Contudo, quando se trata de buracos negros, como essas estruturas engolem a luz que passa muito pr&oacute;xima a eles, os telesc&oacute;pios espaciais n&atilde;o conseguem registrar a deforma&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o-tempo.

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Einstein certo de novo: curvatura espaço-tempo é demonstrada em laboratório

Imagem de Bactéria que defeca gasolina pode salvar a indústria automobilística no site Mega Curioso

'Fezes' da Escherichia coli são de composição idêntica ao combustível que alimenta nossos veículos

O bacilo Escherichia coli &eacute; famoso no meio cient&iacute;fico: al&eacute;m de estar relacionado com uma s&eacute;rie de problemas <a style="line-height: 2;" href="http://www.tecmundo.com.br/saude/20739-scanner-para-celular-diz-se-sua-comida-esta-cheia-de-bacterias.htm" target="_blank">de intoxica&ccedil;&atilde;o alimentar</a>, ele &eacute; geneticamente modificado com frequ&ecirc;ncia para pesquisas que envolvem <a style="line-height: 2;" href="http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18336-logo-o-seu-carro-podera-ser-movido-a-algas-marinhas.htm" target="_blank">at&eacute; combust&iacute;veis</a>. O estudo mais atual envolvendo o organismo tamb&eacute;m parece o mais revolucion&aacute;rio: pesquisadores foram capazes de extrair gasolina dessas bact&eacute;rias.
&Eacute; isso mesmo: de acordo com uma pesquisa recente publicada por cientistas sul-coreanos, a bact&eacute;ria reprogramada &eacute; capaz de "evacuar" um material de composi&ccedil;&atilde;o id&ecirc;ntico &agrave; gasolina derivada do petr&oacute;leo e usada como combust&iacute;vel em carros e outros ve&iacute;culos.
<h2>Como isso &eacute; poss&iacute;vel?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/10/materias/20819017611487.jpg" alt="" />Toda a transforma&ccedil;&atilde;o acontece dentro da bact&eacute;ria. Fonte da imagem: <a href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature12536.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Nature</a>
O processo de convers&atilde;o envolve, al&eacute;m de uma cultura da Escherichia coli, glucose ou biomassa que ser&atilde;o consumidos pelos organismos. Quando as bact&eacute;rias consomem esses materiais, as enzimas produzidas no processo convertem o a&ccedil;&uacute;car em &aacute;cidos graxos ( e, posteriormente, em hidrocarbonetos com a mesma estrutura da gasolina.
Por enquanto, o projeto est&aacute; longe de ser vi&aacute;vel para a ind&uacute;stria: s&oacute; algumas gotas de gasolina s&atilde;o extra&iacute;das por hora, mas a ideia &eacute; aumentar essa produ&ccedil;&atilde;o para at&eacute; 20 gramas do l&iacute;quido para cada litro de cultura de bacilos.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/quimica/45112-bacteria-que-defeca-gasolina-pode-salvar-a-industria-automobilistica.htm" target="_blank">Tecmundo</a>.

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Bactéria que defeca gasolina pode salvar a indústria automobilística

Imagem de Spirit Steels: as esferas de aço gelam bebidas sem aguá-las no site Mega Curioso

Novidade utiliza os preceitos da física para resfriar os líquidos com mais eficiência e por mais tempo

Voc&ecirc; gosta de bebidas bem geladas? Tanto em sucos quanto no u&iacute;sque ou na caipirinha, o gelo &eacute; indispens&aacute;vel. Por&eacute;m, &agrave;s vezes essas bebidas podem ficar muito aguadas quando o gelo &eacute; usado em excesso. Agora, um projeto existente no <a title="Acesse aqui" href="http://www.kickstarter.com/projects/745763505/spirit-steels-the-ultimate-beverage-cooling-device" target="_blank">Kickstarter</a> (um site que apoia as inova&ccedil;&otilde;es de profissionais do mundo inteiro e busca financiamento do p&uacute;blico) est&aacute; prestes a solucionar esse problema com um produto inovador.
O Spirit Steels traz esferas (e outros formatos) de a&ccedil;o, que gelam as bebidas sem deixa-las aguadas, utilizando os preceitos da f&iacute;sica. Segundo informa&ccedil;&otilde;es dos criadores, o objetivo era desenvolver um dispositivo de resfriamento mais elegante, por&eacute;m com uma tecnologia inovadora. Eles afirmaram que j&aacute; existem outros dispositivos de resfriamento, que utilizam os princ&iacute;pios de condu&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de um material s&oacute;lido por convec&ccedil;&atilde;o para transferir para o fluido circundante.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/68443038927114731.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.kickstarter.com/projects/745763505/spirit-steels-the-ultimate-beverage-cooling-device" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kickstarter</a>
J&aacute; o Spirit Steels n&atilde;o s&oacute; conta com os mesmos fundamentos, mas tamb&eacute;m utiliza um terceiro princ&iacute;pio, muito mais poderoso e que domina o efeito de resfriamento. As esferas t&ecirc;m uma fase de mudan&ccedil;a material no seu interior, o que lhes permite absorver de 6 a 10 vezes mais calor do que as op&ccedil;&otilde;es com metal s&oacute;lido ou pedra-sab&atilde;o.
<h2>Processo do produto</h2>
As pe&ccedil;as do Spirit Steels devem ser colocadas no freezer de uma a duas horas para funcionarem perfeitamente, podendo ser usadas at&eacute; para colocar na cerveja! Dentro delas existe um l&iacute;quido, que faz o efeito do resfriamento ser t&atilde;o eficaz. Entretanto, na p&aacute;gina do projeto eles n&atilde;o especificam exatamente que l&iacute;quido &eacute; esse, mas deixam claro que &eacute; algo seguro e que pode ser consumido sem perigos caso o produto rache durante o uso.
O fen&ocirc;meno que acontece dentro de cada esfera &eacute; chamado de entalpia ou "calor" de fus&atilde;o. O calor de fus&atilde;o &eacute; a quantidade de energia necess&aacute;ria para converter um material de s&oacute;lido para l&iacute;quido. &Agrave; medida que o s&oacute;lido se transforma em l&iacute;quido, o &uacute;ltimo estado n&atilde;o pode aumentar de temperatura at&eacute; que todo o s&oacute;lido tenha se liquefeito.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/68443038927114813.jpg" alt="" />Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://www.kickstarter.com/projects/745763505/spirit-steels-the-ultimate-beverage-cooling-device" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kickstarter</a>
Dessa forma, quando as esferas de a&ccedil;o s&atilde;o colocadas no freezer, o l&iacute;quido existente dentro delas congela, liberando uma grande quantidade de calor. Assim, quando elas s&atilde;o colocadas nas bebidas, as esferas absorvem a mesma quantidade de calor que foi liberado anteriormente. Isso faz com que a temperatura da bebida caia rapidamente e essa &eacute; a m&aacute;gica do Spirit Steels. Confira abaixo mais detalhes no v&iacute;deo.&nbsp;
<iframe src="http://www.kickstarter.com/projects/745763505/spirit-steels-the-ultimate-beverage-cooling-device/widget/video.html" width="560" height="420" frameborder="0"> </iframe>

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Spirit Steels: as esferas de aço gelam bebidas sem aguá-las

Imagem de Nitrogênio e muitas bolinhas de ping pong causam explosão incrível [vídeo] no site Mega Curioso

A experiência que você vai ver a seguir é incrível e não deve ser feita em casa

O v&iacute;deo que voc&ecirc; vai ver a seguir serve apenas para ser visto &ndash; n&atilde;o para ser imitado. Ele mostra dois caras do <a href="http://testtube.com/Distort" target="_blank">Distort</a> produzindo uma explos&atilde;o incr&iacute;vel com bolinhas de ping pong e nitrog&ecirc;nio l&iacute;quido.
Os caras que planejaram a experi&ecirc;ncia conseguiram autoriza&ccedil;&atilde;o para realiza-la, em um local seguro e com conhecimentos pr&eacute;vios a respeito da subst&acirc;ncia &ndash; o nitrog&ecirc;nio muda de estado f&iacute;sico rapidamente e pode provocar s&eacute;rias explos&otilde;es.
No caso do v&iacute;deo abaixo, a explos&atilde;o tem um pouco de magia, afinal, uma chuva de bolinhas de ping pong &eacute;, no m&iacute;nimo, uma ocasi&atilde;o bastante divertida. Assista &agrave;s imagens a seguir e depois nos conte o que achou delas.&nbsp;
<iframe src="https://www.youtube.com/embed/GsXpt1etTnA" width="640" height="480" frameborder="0"></iframe>

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Nitrogênio e muitas bolinhas de ping pong causam explosão incrível [vídeo]

Imagem de Vidro mais fino do mundo tem apenas dois átomos de espessura no site Mega Curioso

Descoberta acidental entrou no Livro dos Recordes e envolve silício e oxigênio

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/40323902812153429.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Cornell University</a>
Nas primeiras aulas de Qu&iacute;mica na escola, voc&ecirc; aprende que o &aacute;tomo &eacute; uma das menores part&iacute;culas j&aacute; descobertas, e que at&eacute; pouco tempo atr&aacute;s ele era considerado indivis&iacute;vel. Levando isso em conta, a descoberta de pesquisadores da Cornell University &eacute; ainda mais incr&iacute;vel: eles descobriram a menor folha de vidro do mundo, composta por apenas dois &aacute;tomos em espessura.
Assim como v&aacute;rias outras descobertas, este caso foi totalmente acidental. Os cientistas, em parceria com alem&atilde;es da University of Ulm, estavam no meio do processo de cria&ccedil;&atilde;o de &ldquo;grafeno puro&rdquo; quando notaram a presen&ccedil;a de um estranho muco entre os compostos, provavelmente criado gra&ccedil;as a um vazamento de ar.
An&aacute;lises feitas posteriormente revelaram que se tratava de um vidro bidimensional e nunca descoberto antes, com a espessura formada por apenas dois &aacute;tomos, oxig&ecirc;nio e sil&iacute;cio.
O Guinness, o Livro dos Recordes, confirmou que a descoberta &eacute; o menor vidro do mundo. Apesar de ele n&atilde;o possuir utilidade em curto prazo para ser usado fora dos laborat&oacute;rios, a descoberta deve ajudar cientistas a estudarem a composi&ccedil;&atilde;o do vidro com maior precis&atilde;o.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/quimica/44427-vidro-mais-fino-do-mundo-tem-apenas-dois-atomos-de-espessura.htm" target="_blank">Tecmundo</a>

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Vidro mais fino do mundo tem apenas dois átomos de espessura

Imagem de Cientistas confirmam novo elemento superpesado com 115 prótons no site Mega Curioso

Para os pesquisadores, a descoberta do elemento 115 é mais um passo na busca da ilha de estabilidade, que possibilita usos práticos inimagináveis.

Pesquisadores suecos confirmaram hoje (28) a exist&ecirc;ncia de um novo elemento superpesado, apelidado temporariamente de &ldquo;ununpentium&rdquo; (ununp&ecirc;ntio, em portugu&ecirc;s), com base nas palavras latinas e gregas relativas aos d&iacute;gitos de seu n&uacute;mero at&ocirc;mico. O elemento, que deve ocupar a posi&ccedil;&atilde;o 115 na tabela peri&oacute;dica, foi proposto pela primeira vez por cientistas russos em 2004 e foi criado por uma equipe sueca da Universidade de Lund.
Para isso, eles dispararam um feixe de c&aacute;lcio, que tem 20 pr&oacute;tons, em um peda&ccedil;o de amer&iacute;cio, que tem 95 pr&oacute;tons. Por um segundo inteiro o ununp&ecirc;ntio explodiu, gerando os 115 pr&oacute;tons. O numero at&ocirc;mico de pr&oacute;tons &eacute; o mesmo numero de pr&oacute;tons que o elemento cont&eacute;m. At&eacute; agora, o elemento mais pesado encontrado na natureza &eacute; o ur&acirc;nio, com 92 pr&oacute;tons, no entanto cientistas s&atilde;o capazes de carregar ainda mais os pr&oacute;tons em no n&uacute;cleo at&ocirc;mico, fazendo elementos mais pesados por meio de rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o nuclear.
A import&acirc;ncia da descoberta &eacute; enorme para a comunidade cient&iacute;fica. Segundo o site Christian Science Monitor, os cientistas esperam que, ao criar elementos mais pesados ??, poder&atilde;o encontrar a chamada &ldquo;ilha de estabilidade&rdquo;.
A ilha da estabilidade &eacute; uma regi&atilde;o hipot&eacute;tica desconhecida na tabela peri&oacute;dica, na qual ficam elementos superpesados est&aacute;veis, com &ldquo;usos pr&aacute;ticos inimagin&aacute;veis&rdquo; &mdash; elementos pesados geralmente s&atilde;o inst&aacute;veis e duram pouco menos de uma fra&ccedil;&atilde;o de segundo antes de come&ccedil;ar a decair.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/9464433702816810.jpg" alt="" />Apenas uma fra&ccedil;&atilde;o da tabela peri&oacute;dica estendida (j&aacute; contando com alguns elementos superpesados) mostra o potencial de pesquisa sobre a Ilha da Estabilidade&nbsp; Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_peri%C3%B3dica_estendida" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>
Com o ununp&ecirc;ntio, que ficou mais de um minuto em plena explos&atilde;o, os cientistas precisaram de detectores especiais para procurar rastros de energia derivada da radia&ccedil;&atilde;o de raios x prevista para ser emitida pelo elemento 115.
Antes que o elemento seja confirmado oficialmente e adicionado &agrave; tabla peri&oacute;dica, o fato deve ser auditado e confirmado pela Uni&atilde;o Internacional de Qu&iacute;mica Pura e Aplicada (IUPAC em sigla original). A IUPAC deve rever as descobertas e definir se novos experimentos s&atilde;o necess&aacute;rios antes da oficializa&ccedil;&atilde;o do elemento 115.
Alguns dos elementos vizinhos ao 115 foram batizados recentemente. No ano passado, os elementos 114 e 116 passaram pelo mesmo processo e foram nomeados oficialmente de Flerovium (Fl) e Livermorium (Lv).

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Cientistas confirmam novo elemento superpesado com 115 prótons

Imagem de 7 aparelhos científicos que você provavelmente nem sabia que existiam no site Mega Curioso

Graças à internet, você já pode ver como são medidores de partículas sem carga elétrica, por exemplo. Confira!

A ci&ecirc;ncia &eacute; incr&iacute;vel e n&oacute;s aqui do <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=ci%C3%AAncia" target="_blank">Mega Curioso</a> temos uma quedinha por ela. O fato &eacute; que, gra&ccedil;as &agrave; internet, est&aacute; cada vez mais f&aacute;cil conhecer algumas descobertas importantes e, claro, alguns equipamentos que mais parecem produto de alguma narrativa de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Duvida? Confira alguns maquin&aacute;rios a seguir e depois nos conte o que voc&ecirc; achou deles.
<h2>1 &ndash; Detector de raios gama</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/98882804728122935.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/14-immense-scientific-instruments-you-wont-believe-are-1200943611" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Essa geringon&ccedil;a bonita fica no Laborat&oacute;rio Nacional Lawrence Berkeley, na Calif&oacute;rnia, nos EUA.
<h2>2 &ndash; Gerador Cockcroft Walton</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/98882804728122959.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/14-immense-scientific-instruments-you-wont-believe-are-1200943611" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Esse modelo de gerador el&eacute;trico n&atilde;o est&aacute; mais funcionando, mas fica no laborat&oacute;rio Fermilab, nos EUA.
<h2>3 &ndash; Medidor solar</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/98882804728123021.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/14-immense-scientific-instruments-you-wont-believe-are-1200943611" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
O experimento conhecido como Borexino estuda part&iacute;culas solares sem carga el&eacute;trica, os neutrinos. A m&aacute;quina est&aacute; na cidade italiana de L&rsquo;&Aacute;quila.
<h2>4 &ndash; Detector de neutrinos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/98882804728123045.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/14-immense-scientific-instruments-you-wont-believe-are-1200943611" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Esse &eacute; o interior de um tubo reator que detecta neutrinos. A m&aacute;quina est&aacute; em Daya Bay, na China.
<h2>5 &ndash; CERN</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/9888280472812316.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/14-immense-scientific-instruments-you-wont-believe-are-1200943611" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Essa m&aacute;quina faz parte dos estudos desenvolvidos sobre o projeto de acelera&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas <a href="https://www.megacurioso.com.br/acelerador-de-particulas/37780-10-curiosidades-sobre-o-grande-colisor-de-particulas-do-cern.htm" target="_blank">LHC</a>, na Su&iacute;&ccedil;a.
<h2>6 &ndash; Laser</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/98882804728123140.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/14-immense-scientific-instruments-you-wont-believe-are-1200943611" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Estamos falando da maior m&aacute;quina de laser do mundo, localizada no Laborat&oacute;rio Nacional de Lawrence Livermore, na Calif&oacute;rnia, nos EUA.
<h2>7 &ndash; Simulador espacial</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/9888280472812327.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://gizmodo.com/14-immense-scientific-instruments-you-wont-believe-are-1200943611" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Gizmodo</a>
Visto de dentro, ele &eacute; assim. Esse est&aacute; no centro de testes dos Pa&iacute;ses Baixos.

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7 aparelhos científicos que você provavelmente nem sabia que existiam

Imagem de O que aconteceria se vivêssemos em um Universo com dimensões diferentes? no site Mega Curioso

Imagine como seria se o mundo fosse bidimensional ou, ainda, se existissem mais dimensões do que as que conhecemos.

Se viv&ecirc;ssemos em um mundo com apenas duas dimens&otilde;es, ser&iacute;amos como personagens de um enorme quadro vivo, onde a altura n&atilde;o existiria e somente poder&iacute;amos nos mover para os lados e para frente e atr&aacute;s. Entretanto, e se circul&aacute;ssemos por um Universo com mais de tr&ecirc;s dimens&otilde;es, como seriam as nossas vidas? Primeiro precisamos entender algumas quest&otilde;es da F&iacute;sica para imaginar as possibilidades.
De acordo com o pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.quo.es/ciencia/cuarta-dimension-fisica/cuarta-dimension" target="_blank">Quo</a>, h&aacute; d&eacute;cadas, Albert Einstein e outros f&iacute;sicos se lan&ccedil;aram &agrave; miss&atilde;o de encontrar outras dimens&otilde;es, seguindo pistas sutis presentes na natureza. A primeira pista surgiu a partir do estudo da for&ccedil;a da gravidade que, curiosamente, &eacute; a mais fraca entre todas as for&ccedil;as fundamentais existentes.
A explica&ccedil;&atilde;o para essa debilidade seria a exist&ecirc;ncia de v&aacute;rias dimens&otilde;es como as que conhecemos, j&aacute; que a gravidade se estenderia por todas elas &mdash; conhecidas e desconhecidas &mdash;, perdendo parte de sua intensidade. Por outro lado, se essa teoria fosse real, quem poderia garantir que existiria for&ccedil;a suficiente para que os planetas e gal&aacute;xias pudessem se formar?
<h2>Mas e se as outras dimens&otilde;es fossem diferentes?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/5387845552617520.gif" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.managementexchange.com/hack/18-black-holes-ripples-effects-beyond-innovation-surface-and-volume" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Jeff Bryant </a>
Segundo Einstein, se pud&eacute;ssemos &ldquo;ver&rdquo; a for&ccedil;a da gravidade, ela teria o aspecto de um enorme p&acirc;ntano composto por diversas camadas repletas de vales, ondula&ccedil;&otilde;es e curvas, capazes de capturar qualquer objeto que se aproxime. Esse interessante modelo geom&eacute;trico proposto pelo g&ecirc;nio ajuda a explicar por que &eacute; que a Terra &eacute; atra&iacute;da pelo Sol e por que &eacute; que a Lua &eacute; atra&iacute;da pelo nosso planeta.
Com base nesse modelo, a dupla de cientistas Oskar Klein e Theodor Kaluza, motivada pela suspeita de que uma dimens&atilde;o adicional &mdash; diferente das que conhecemos &mdash; poderia solucionar n&atilde;o s&oacute; o mist&eacute;rio sobre a exist&ecirc;ncia da gravidade, mas do eletromagnetismo tamb&eacute;m, imaginou que as dimens&otilde;es &ldquo;extras&rdquo; seriam diminutas, imposs&iacute;veis de ser detectadas pelos humanos.
Para entender como a dupla imaginava essas dimens&otilde;es, considere o quadro vivo bidimensional l&aacute; do in&iacute;cio da mat&eacute;ria. Ent&atilde;o, pense que h&aacute; muito tempo o mundo da pintura foi como o nosso, mas uma nova for&ccedil;a surgiu e come&ccedil;ou a comprimir tudo o que existia, at&eacute; que ele se transformasse no quadro de duas dimens&otilde;es. Gra&ccedil;as ao tamanho da nova dimens&atilde;o, ningu&eacute;m na pintura saberia que um dia o seu mundo n&atilde;o foi bidimensional.
<h2>Universo atual</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/53878455526175238.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
&Eacute; poss&iacute;vel que o nosso Universo tenha passado por um processo parecido em seus prim&oacute;rdios, contando com diversas dimens&otilde;es comprimidas. Nesse caso, se as dimens&otilde;es diminutas propostas por Klein e Kaluza realmente existissem, parecer&iacute;amos gigantes aos olhos de supostos min&uacute;sculos habitantes e ser&iacute;amos capazes de circular sem que eles sequer percebessem a nossa presen&ccedil;a pela sua dimens&atilde;o.
Isso se esse minipovo n&atilde;o fosse mais avan&ccedil;ado tecnologicamente do que a gente e j&aacute; tivesse desenvolvido t&eacute;cnicas de observa&ccedil;&atilde;o de dimens&otilde;es paralelas, claro! Al&eacute;m disso, a nossa densidade de energia seria muit&iacute;ssimo menor comparada com a desses habitantes, o que significa que ser&iacute;amos como fantasmas e passar&iacute;amos por eles sem toc&aacute;-los.
E se encolh&ecirc;ssemos de tamanho at&eacute; ficarmos diminutos como esses habitantes, mas mantendo a nossa vis&atilde;o de gigantes, al&eacute;m de podermos nos movimentar nas dire&ccedil;&otilde;es de sempre &mdash; frente, atr&aacute;s, direita, esquerda, para cima e para baixo &mdash;, ao sermos capazes de sair do nosso Universo, poder&iacute;amos pegar atalhos ou pontes para chegar mais depressa ao nosso local de destino ou, ainda, olhar para o interior de nossos pr&oacute;prios corpos. Quem sabe?
***
E voc&ecirc;, leitor, gostaria de viver em um Universo assim? Imagina um panorama diferente se fosse poss&iacute;vel transitar por mais do que tr&ecirc;s dimens&otilde;es? N&atilde;o deixe de contar para a gente nos coment&aacute;rios.

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O que aconteceria se vivêssemos em um Universo com dimensões diferentes?

Imagem de 10 curiosidades sobre o Grande Colisor de Partículas do CERN no site Mega Curioso

Reunimos as informações que você pode querer saber sobre o LHC, mas nunca teve coragem de perguntar.

Se voc&ecirc; tem ao menos algum interesse em ci&ecirc;ncia (ou se &eacute; f&atilde; de The Big Bang Theory), j&aacute; deve ter ouvido falar sobre o Grande Colisor de H&aacute;drons (LHC, na sigla em ingl&ecirc;s). Ainda assim, n&atilde;o &eacute; preciso ser nenhum g&ecirc;nio da f&iacute;sica para perceber que os detalhes desse incr&iacute;vel aparelho n&atilde;o s&atilde;o dos mais f&aacute;ceis de entender, mesmo para quem n&atilde;o &eacute; um completo leigo.
&Eacute; claro, n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil admitir publicamente certas d&uacute;vidas em um mundo em que a cultura nerd se torna cada vez mais mainstrean e em que a internet virou um abrigo perfeito para haters de todo tipo. Por esse motivo, comentamos a seguir 10 curiosidades que voc&ecirc; pode querer saber sobre o LHC, mas nunca teve coragem de perguntar.
<h2>1 &ndash; O que significa &ldquo;Grande Colisor de H&aacute;drons&rdquo;?</h2>
A primeira &eacute; f&aacute;cil: a palavra grande se refere ao tamanho do aparelho. O LHC &eacute; um amplo t&uacute;nel circular, com uma circunfer&ecirc;ncia de 27 quil&ocirc;metros, enterrado sob uma camada m&eacute;dia de 100 metros de terra e rochas. O termo colisor diz respeito ao fato do aparato ser usado acelerar pr&oacute;tons (e ocasionais &iacute;ons) em dire&ccedil;&otilde;es opostas, para ent&atilde;o poder colidi-los e mostrar quais part&iacute;culas resultam do processo.
Na f&iacute;sica, os h&aacute;drons s&atilde;o uma fam&iacute;lia de part&iacute;culas subat&ocirc;micas feita de quarks e mantida junta por uma intera&ccedil;&atilde;o nuclear forte (uma das quatro intera&ccedil;&otilde;es fundamentais, que incluem ainda a gravitacional, a eletromagn&eacute;tica e a nuclear fraca). Os pr&oacute;tons e os n&ecirc;utrons s&atilde;o alguns exemplos de h&aacute;drons.
<h2>2 &ndash; Por que ele fica no subsolo?</h2>
Uma das raz&otilde;es &eacute; o fato de que encontrar um im&oacute;vel de 27 quil&ocirc;metros acima da terra &eacute; algo realmente caro. O LHC usa um t&uacute;nel cavado originalmente para abrigar um colisor diferente, o Grande Colisor de El&eacute;trons e P&oacute;sitrons (LEP, na sigla em ingl&ecirc;s), que foi desativado no ano 2000. Outro detalhe interessante &eacute; que toda a terra e rochas acima do aparelho servem como um excelente escudo contra a radia&ccedil;&atilde;o natural que pode alcan&ccedil;ar seus detectores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/479583982317208.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlas.ch/photos/lhc.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Atlas Experiment</a>
<h2>3 &ndash; Qual a semelhan&ccedil;a entre o LHC e um Lobisomem?</h2>
A resposta &eacute; que ambos s&atilde;o afetados pela lua. Assim como as mar&eacute;s, o solo tamb&eacute;m est&aacute; sujeito &agrave; atra&ccedil;&atilde;o lunar. Quando a lua est&aacute; cheia, a camada terrestre chega a subir at&eacute; 25 cent&iacute;metros, movimento que faz com que a circunfer&ecirc;ncia do LHC aumente em at&eacute; um mil&iacute;metro. Pode n&atilde;o parecer muito, mas &eacute; o suficiente para que os cientistas precisem levar isso em considera&ccedil;&atilde;o.
<h2>4 &ndash; Qual a semelhan&ccedil;a entre o LHC e uma geladeira?</h2>
Fica frio, o LHC n&atilde;o &eacute; usado para impedir que a carne do churrasco dos pesquisadores estrague! Na realidade, a semelhan&ccedil;a &eacute; que ambos dependem de refrigera&ccedil;&atilde;o. O Grande Colisor de H&aacute;drons tem o maior sistema criog&ecirc;nico do mundo e pode ser considerado um dos lugares mais gelados da Terra.
Para manter os &iacute;m&atilde;s do dispositivo na temperatura de supercondu&ccedil;&atilde;o, os cientistas tem que resfri&aacute;-los para 1,9 kelvin (-271,3 graus c&eacute;lsius) &ndash; uma temperatura menor do que a do espa&ccedil;o sideral, que atinge o valor m&iacute;nimo de -270,5 graus c&eacute;lsius em alguns pontos. E atingir esse ponto nas escalar de calor n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil: s&atilde;o utilizadas 10 mil toneladas de nitrog&ecirc;nio l&iacute;quido e 90 toneladas de h&eacute;lio l&iacute;quido, em um processo que leva algumas semanas.
<h2>5 &ndash; O que significa CERN?</h2>
&Eacute; o acr&ocirc;nimo em franc&ecirc;s para o Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear, criado em 1952 com o apoio de 11 pa&iacute;ses. Dois anos depois, o termo &ldquo;conselho&rdquo; foi retirado do nome e substitu&iacute;do por &ldquo;organiza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, mas nenhum dos pesquisadores gostava da nova sigla, ent&atilde;o a anterior permaneceu.
Se o nome da institui&ccedil;&atilde;o soa familiar para voc&ecirc; mesmo sem conhecer nada sobre o LHC, ent&atilde;o existem duas explica&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis: ou voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar que foi l&aacute; que inventaram a internet, ou voc&ecirc; assistiu ao filme baseado no livro de Dan Brown, &ldquo;Anjos e Dem&ocirc;nios&rdquo;.
<h2>6 &ndash; Quanto custou?</h2>
A constru&ccedil;&atilde;o do LHC durou quase 30 anos e estima-se que ela custou aos pa&iacute;ses-membros do CERN (e outros participantes) &euro; 4,6 bilh&otilde;es (cerca de R$ 14,5 bilh&otilde;es). Mas isso n&atilde;o &eacute; tudo &ndash; como diriam aqueles comerciais de TV paga &ndash;, j&aacute; que tamb&eacute;m houve mais &euro; 1,43 bilh&atilde;o (aproximadamente R$ 4,51 bilh&otilde;es) de gastos com detectores e capacidade computacional, entre outras coisas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/4795839823171912.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.neatorama.com/2008/09/12/10-things-about-the-large-hadron-collider-you-wanted-to-know-but-were-afraid-to-ask/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Neatorama</a>
<h2>7 &ndash; De quanta eletricidade o LHC precisa para funcionar?</h2>
&Eacute; preciso 120 MW para que o aparelho funcione, o que equivale ao consumo de energia cant&atilde;o su&iacute;&ccedil;o de Genebra. Essa quantidade de for&ccedil;a seria o suficiente para alimentar 1,2 milh&atilde;o de l&acirc;mpadas incandescentes de 100 watts ou 120 mil casas medianas da Calif&oacute;rnia. Estima-se que o custo anual de funcionamento do LHC seja de &euro; 19 milh&otilde;es (quase R$ 60 milh&otilde;es).
<h2>8 &ndash; Qual quantidade de dados que esperam obter do LHC?</h2>
Os experimentos do Grande Colisor de H&aacute;drons contam com cerca de 150 milh&otilde;es de sensores que fornecem informa&ccedil;&otilde;es 40 milh&otilde;es de vezes por segundo. O fluxo de dados &eacute; de cerca de 700 MB por segundo, ou cerca de 15 petabytes por ano. Se voc&ecirc; tentasse gravar tudo isso em CDs, acumularia uma torre de 20 km anualmente. E DVDs n&atilde;o seriam uma op&ccedil;&atilde;o muito melhor, j&aacute; que voc&ecirc; precisaria de cerca de 100 mil a cada 12 meses.
Para receber esse dil&uacute;vio de informa&ccedil;&otilde;es, o CERN construiu a Grade Mundial de Computa&ccedil;&atilde;o do LHC, uma esp&eacute;cie de internet privada e super-r&aacute;pida que conecta cerca de 80 mil computadores para que analisem os dados do colisor.
<h2>9 &ndash; O LHC pode criar um buraco negro que vai engolir a Terra?</h2>
Se voc&ecirc; j&aacute; tinha ouvido falar de aceleradores de part&iacute;culas (n&atilde;o importa qual seja), provavelmente j&aacute; ouviu teorias apocal&iacute;pticas de que esses dispositivos poderiam dar origem a buracos negros que consumiriam nosso planeta, entre outras coisas.
Mesmo considerando que o LHC tem uma remota chance de criar um micro buraco negro, o produto teria uma medida e uma massa t&atilde;o insignificantes que teria dificuldades para absorver sequer um pr&oacute;ton, quanto mais um planeta inteiro. Outras teses apocal&iacute;pticas (como a cria&ccedil;&atilde;o de strangelets, de monopolos magn&eacute;ticos ou da &ldquo;bolha-v&aacute;cuo&rdquo;), embora em teoria sejam minimamente poss&iacute;veis, s&atilde;o altamente improv&aacute;veis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/4795839823172056.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.neatorama.com/2008/09/12/10-things-about-the-large-hadron-collider-you-wanted-to-know-but-were-afraid-to-ask/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Neatorama</a>
<h2>10 &ndash; &Eacute; poss&iacute;vel ajudar nas pesquisas?</h2>
Embora uma equipe de mais de 7 mil cientistas esteja cuidando da ci&ecirc;ncia propriamente dita, qualquer pessoa com um computador e acesso &agrave; internet pode ajudar com o processamento de dados. O projeto LHC@home (algo como &ldquo;LHC em casa&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) permite que voc&ecirc; contribua no tempo livre do seu computador para ajudar a calcular simula&ccedil;&otilde;es do colisor. Para participar, acesse o site (em ingl&ecirc;s) <a href="http://lhcathome.web.cern.ch/">clicando aqui</a>.

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