Imagem de Diamantes podem ser derretidos? no site Mega Curioso

Se você tiver uma máquina capaz de emitir ondas eletromagnéticas a 34 quilômetros por segundo, sim

Diamantes passam a ideia de eternidade gra&ccedil;as &agrave; sua incr&iacute;vel resist&ecirc;ncia, o que colocou o material em um patamar de respeito e garantia de qualidade. Tanto &eacute; assim que esse tipo de pedra preciosa &eacute; associado &agrave; eleg&acirc;ncia e ao amor, sendo um cl&aacute;ssico presente em an&eacute;is de noivado, depois de ter sido considerado eterno, h&aacute; algumas d&eacute;cadas.
Esse tipo de material &eacute; considerado o mais resistente de todo o planeta e tentar derret&ecirc;-lo &eacute; um desafio, mas alguns cientistas j&aacute; fizeram essa experi&ecirc;ncia h&aacute; alguns anos, voc&ecirc; sabia? Para tal fa&ccedil;anha, foi preciso contar com a ajuda de uma m&aacute;quina conhecida como M&aacute;quina Z, o maior gerador de raios X do mundo, que fica no M&eacute;xico. A ideia era derreter uma pedrinha min&uacute;scula por meio da press&atilde;o causada pela m&aacute;quina &mdash; capaz de ser 10 milh&otilde;es de vezes maior do que a natural, existente ao n&iacute;vel do mar.
<h2>Uma quest&atilde;o de F&iacute;sica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/4197321308165056.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.junglekey.fr/wiki/definition.php?terme=Z_machine" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Junglekey</a>
Um dos respons&aacute;veis por manipular a m&aacute;quina, Marcus Knudson, disse em declara&ccedil;&atilde;o publicada no site <a href="http://www.livescience.com/4303-scientists-melt-diamond.html" target="_blank">Live Sciense</a> que &eacute; extremamente dif&iacute;cil chegar a esse tipo de press&atilde;o. Para conseguir isso, a m&aacute;quina produz um campo eletromagn&eacute;tico capaz de emitir ondas que viajam a 34 quil&ocirc;metros por segundo.
Esse tipo de intera&ccedil;&atilde;o causa o que os cientistas chamam de fus&atilde;o nuclear, evento que aumenta o peso do n&uacute;cleo de alguns elementos, produzindo grandes quantidades de energia. A fus&atilde;o nuclear ainda &eacute; um acontecimento estudado por cientistas. At&eacute; o momento, tem-se mais propriedade para falar a respeito da fiss&atilde;o nuclear, que, em vez de aumentar o tamanho do n&uacute;cleo, divide-o em dois.
Essa manipula&ccedil;&atilde;o &eacute; bastante potente e perigosa, mas promove uma quantidade absurda de energia capaz de fazer o que at&eacute; pouco tempo atr&aacute;s era considerado imposs&iacute;vel: derreter um diamante.

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Diamantes podem ser derretidos?

Imagem de Luz emitida pela antimatéria é medida pela primeira vez na História no megacurioso

Cientistas do CERN conseguiram observar o comportamento de átomos de anti-hidrogênio em laboratório

Todo mundo j&aacute; ouviu falar a respeito da antimat&eacute;ria, n&atilde;o &eacute; mesmo? Conforme previsto pelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/fisica-e-quimica" target="_blank" title="F&iacute;sica e Qu&iacute;mica">Leis da F&iacute;sica</a>, para cada part&iacute;cula que comp&otilde;e a mat&eacute;ria que existe no <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank" title="Universo">Universo</a>, existe uma antipart&iacute;cula &mdash; e, quando acontece de as duas se encontrarem, elas se aniquilam liberando energia na forma de luz. Al&eacute;m disso, os modelos atuais apontam que a quantidade de mat&eacute;ria produzida durante o <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Big+Bang" target="_blank">Big Bang</a> deveria ser id&ecirc;ntica &agrave; quantidade de antimat&eacute;ria. No entanto...
<h2>Assimetrias</h2>
Segundo Bec Crew, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/physicists-have-observed-the-light-spectrum-of-antimatter-for-first-time" target="_blank">Science Alert</a>, apesar de na teoria tudo isso soar muito bonito, coisa e tal, o problema &eacute; que existe muito mais mat&eacute;ria do que antimat&eacute;ria no cosmos, o que n&atilde;o faz muito sentido. Afinal, se as duas deveriam existir nas mesmas quantidades, elas tamb&eacute;m deveriam ter se aniquilado na mesma medida, certo? Ent&atilde;o, como &eacute; que tem muito mais de uma do que da outra?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/21/21191858831231.jpg" />Como pode?
Al&eacute;m disso, considerando a quest&atilde;o na pr&aacute;tica, como existe tanta mat&eacute;ria no Universo, &eacute; incrivelmente dif&iacute;cil para os f&iacute;sicos encontrarem a antimat&eacute;ria antes que ela seja aniquilada. Sendo assim, estudar as suas propriedades tem sido um desafio e tanto! Por sorte, depois de cerca de 20 anos tentando, os <a href="http://www.nature.com/articles/nature21040.epdf?referrer_access_token=GZH8mdEXrnX1yopNcwd2JNRgN0jAjWel9jnR3ZoTv0PHNHfFEsjXcVB96yIpSc2ps-iSJj2E7Zsmey7p5Tulcvv4MfkBJKD2buMJJ3jIZnndfcKxDitUz0YVHwQlKZ08-8KpJkrB-nmEeaTrCfo0YQIls-I5H6jNRZwbRXTSORLJFTCogzTiugH3I4" target="_blank">cientistas do CERN</a> conseguiram finalmente medir a luz emitida por um &aacute;tomo de antimat&eacute;ria, confirmando o que j&aacute; havia sido previsto pela F&iacute;sica.
<h2>Aniquilando mat&eacute;ria</h2>
Segundo Leah Crane, do portal <a href="https://www.newscientist.com/article/2116547-antimatter-atom-trapped-and-measured-with-a-laser-for-first-time/" target="_blank">New Scientist</a>, o que os cientistas do <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=CERN" target="_blank">CERN</a> fizeram foi controlar alguns &aacute;tomos de anti-hidrog&ecirc;nio por tempo suficiente para observar seu comportamento e compar&aacute;-lo com o de &aacute;tomos do hidrog&ecirc;nio comum.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/21/21191949253232.jpg" />O comportamento da antimat&eacute;ria deve espelhar o da mat&eacute;ria comum
Para voc&ecirc; entender melhor o experimento, conforme explicou Leah, assim como os &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio s&atilde;o compostos por um el&eacute;tron ligado a um pr&oacute;ton, os &aacute;tomos de anti-hidrog&ecirc;nio s&atilde;o compostos por um p&oacute;sitron &mdash; ou seja, por um antiel&eacute;tron &mdash; ligado a um antipr&oacute;ton. E, segundo o modelo padr&atilde;o da f&iacute;sica de part&iacute;culas, esses anti&aacute;tomos deveriam absorver e emitir a luz nos mesmos comprimentos de onda do hidrog&ecirc;nio comum, o elemento mais abundante no Universo.
Ent&atilde;o, durante os experimentos, os f&iacute;sicos conseguiram capturar 14 &aacute;tomos de anti-hidrog&ecirc;nio de uma s&oacute; vez atrav&eacute;s de uma esp&eacute;cie de armadilha magn&eacute;tica. Depois, eles atingiram essas part&iacute;culas com um intenso feixe de laser &mdash; para for&ccedil;ar seus p&oacute;sitrons a passar de um n&iacute;vel mais baixo de energia para um mais alto &mdash;, mediram o tipo de luz emitida e contrastaram os resultados com os dos testes feitos com os &aacute;tomos do hidrog&ecirc;nio comum.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/21/21192022706233.jpg" width="668" height="329" />Imagem divulgada pelos cientistas envolvidos no experimento
Mais precisamente, as medi&ccedil;&otilde;es da luz emitida aconteceram quando os p&oacute;sitrons retornaram ao estado mais baixo de energia &mdash; e o time constatou que o espectro de luz emitida pelo anti-hidrog&ecirc;nio &eacute; id&ecirc;ntico &agrave; observada com o hidrog&ecirc;nio comum. Em outras palavras, o comportamento de uma das part&iacute;culas espelha exatamente o da outra. E qual &eacute; a import&acirc;ncia disso tudo?
Bem, caso os experimentos apontassem que a antimat&eacute;ria n&atilde;o obedece &agrave;s Leis da F&iacute;sica da mesma forma que a mat&eacute;ria comum, isso significaria que existe algo muito errado com os modelos atuais do Big Bang.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/21/21192131410234.jpg" />Os resultados podem ajudar a explicar um dos maiores mist&eacute;rios do Universo
No entanto, segundo Nell Greenfieldboyce, do portal <a href="http://www.npr.org/sections/thetwo-way/2016/12/19/506134622/scientists-blast-antimatter-atoms-with-a-laser-for-the-first-time" target="_blank">npr</a>, a confirma&ccedil;&atilde;o de a antimat&eacute;ria aparentemente se comportar como esperado abre a possibilidade de que os cientistas sigam adiante com seus estudos e quebrem a cabe&ccedil;a para descobrir o motivo de a mat&eacute;ria comum ter se livrado da aniquila&ccedil;&atilde;o completa quando o Universo nasceu &mdash; permitindo que tudo o que conhecemos pudesse existir, incluindo n&oacute;s mesmos.

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Luz emitida pela antimatéria é medida pela primeira vez na História

Imagem de Você sabe o que é o Efeito Doppler? no site Mega Curioso

Entenda este curioso fenômeno sonoro que já foi até tema de fantasias engraçadas

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.minhaserie.com.br/serie/158-the-big-bang-theory" target="_blank">The Big Bang Theory</a> e n&atilde;o perde nenhum epis&oacute;dio, deve se lembrar da ocasi&atilde;o em que Sheldon se vestiu de Efeito Doppler para ir a uma festa &agrave; fantasia organizada pela Penny. O nerd at&eacute; tentou explicar &agrave; loirinha o que a roupa significava, dizendo que se tratava de &ldquo;uma aparente mudan&ccedil;a na frequ&ecirc;ncia de uma onda causada pelo movimento relativo entre a fonte da onda e o observador&rdquo;, mas, e voc&ecirc;, entendeu a explica&ccedil;&atilde;o?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327142933.png" alt=" />
Fonte da imagem: <a href="http://www.quo.es/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Quo.es</a>
Esse curioso efeito foi descrito pela primeira vez pelo f&iacute;sico austr&iacute;aco Christian Johann Doppler &mdash; da&iacute; o nome do fen&ocirc;meno &mdash; e est&aacute; relacionado &agrave; forma como um observador estacion&aacute;rio percebe a frequ&ecirc;ncia de um som emitido por uma fonte em movimento. Como voc&ecirc; sabe, as ondas sonoras s&atilde;o produzidas pela vibra&ccedil;&atilde;o de um corpo, e o tom de determinado som depende da quantidade de vezes que esse corpo vibra por segundo.
Assim, quanto mais r&aacute;pida for a vibra&ccedil;&atilde;o, mais alto &mdash; ou estridente &mdash; ser&aacute; o som produzido. Ao contr&aacute;rio, quanto mais lenta a vibra&ccedil;&atilde;o, mais baixo (ou grave) ser&aacute; o som. Por&eacute;m, para entender o Efeito Doppler, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio compreender como as ondas se comportam quando a fonte emissora est&aacute; em movimento.
Assim, quando um objeto emitindo ondas sonoras se encontra est&aacute;tico, a propaga&ccedil;&atilde;o ocorre de forma sim&eacute;trica, afastando-se da fonte a uma velocidade constante e sem apresentar varia&ccedil;&otilde;es percept&iacute;veis na frequ&ecirc;ncia sonora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327143639.gif" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.acs.psu.edu/drussell/Demos/doppler/doppler.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daniel A. Russell </a>
No entanto, quando o objeto emitindo as ondas sonoras se desloca em uma determinada dire&ccedil;&atilde;o, ele comprime o ar que se encontra diretamente &agrave; sua frente. Dessa forma, as ondas sonoras emitidas por um corpo em movimento ficam acumuladas &agrave; frente do objeto, fazendo com que a frequ&ecirc;ncia do som seja percebida como mais alta na parte anterior do que na posterior.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327143715.gif" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.acs.psu.edu/drussell/Demos/doppler/doppler.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daniel A. Russell </a>
<h2>Ambul&acirc;&acirc;&acirc;&acirc;nciaaaaaaa...</h2>
Agora, imagine que uma ambul&acirc;ncia est&aacute; se aproximando de voc&ecirc;. Conforme o ve&iacute;culo chega mais perto, percebemos o som da sirene como sendo mais agudo. Por&eacute;m, logo depois que a ambul&acirc;ncia passa, o tom fica mais grave e baixo. O mesmo ocorre com os carros que passam por n&oacute;s buzinando. Esse &eacute; o Efeito Doppler!
Assim, conforme a ambul&acirc;ncia se aproxima de um &ldquo;ouvinte&rdquo;, as ondas sonoras ficam mais comprimidas na parte dianteira do ve&iacute;culo, provocando um aumento na frequ&ecirc;ncia sonora da sirene. E, assim que a ambul&acirc;ncia passa pelo observador, as ondas sonoras v&atilde;o se espalhando, fazendo com que o ouvinte perceba uma diminui&ccedil;&atilde;o na frequ&ecirc;ncia da sirene. Veja o v&iacute;deo abaixo, produzido por Robert Krampf, para entender melhor esse fen&ocirc;meno:
<iframe width="560" height="420" src="https://www.youtube.com/embed/DVoVQWW6DWQ" frameborder="0"></iframe>
<h2>Avi&otilde;es supers&ocirc;nicos</h2>
Mas e quando a fonte sonora viaja a velocidades pr&oacute;ximas &agrave; do som, ou seja, a 340 metros por segundo? Pense, por exemplo, em um avi&atilde;o supers&ocirc;nico. As ondas se concentrar&atilde;o no nariz da aeronave, em um mesmo ponto, formando uma barreira de press&atilde;o que pode inclusive destruir o avi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327143850.gif" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.acs.psu.edu/drussell/Demos/doppler/doppler.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daniel A. Russell </a>
Depois que o objeto ultrapassa a barreira do som &mdash; ou a velocidade supers&ocirc;nica &mdash; dentro da aeronave n&atilde;o se ouvir&aacute; mais nada, j&aacute; que as ondas ficar&atilde;o para tr&aacute;s. Nem mesmo no interior da cabine ser&aacute; poss&iacute;vel ouvir o barulho do ar ou dos motores, apenas os ru&iacute;dos normais produzidos pela tripula&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que o som das vozes dos pilotos n&atilde;o &eacute; afetado pela velocidade do avi&atilde;o.
Por&eacute;m, um observador parado perceber&aacute; um forte estrondo no exato momento em que o avi&atilde;o ultrapassar essa barreira de press&atilde;o, concentrada no nariz da aeronave. Essa manobra &eacute; proibida pr&oacute;ximo a cidades e edif&iacute;cios, j&aacute; que provoca uma forte onda de choque capaz de quebrar vidra&ccedil;as e causar pequenos danos estruturais &agrave;s constru&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327143920.gif" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.acs.psu.edu/drussell/Demos/doppler/doppler.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daniel A. Russell </a>
<h2>Curiosidades sobre o Efeito Doppler</h2>
Mas se voc&ecirc; pensa que o Efeito Doppler serve s&oacute; para explicar como &eacute; que as sirenes das ambul&acirc;ncias se tornam menos irritantes depois que elas passam por n&oacute;s ou para se transformar em fantasias engra&ccedil;adas, sentimos em informar que voc&ecirc; est&aacute; enganado! Confira:
<ul>
<li>Existem radares meteorol&oacute;gicos que se baseiam no Efeito Doppler para realizar a previs&atilde;o do tempo atrav&eacute;s da medi&ccedil;&atilde;o de ondas eletromagn&eacute;ticas;</li>
<li>Os astr&ocirc;nomos se baseiam nesse fen&ocirc;meno para, depois de observar o desvio na frequ&ecirc;ncia da luz, descobrir novos planetas e estrelas bin&aacute;rias, e at&eacute; medir a velocidade de outros corpos celestes no cosmos;</li>
<li>Os ecocardiogramas combinam o ultrassom e o Efeito Doppler para permitir que os cardiologistas possam visualizar estruturas do cora&ccedil;&atilde;o.</li>
</ul>

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Você sabe o que é o Efeito Doppler?

Imagem de Ouro se comporta igual borracha mole em uma prensa hidráulica no megacurioso

Máquina que pressiona com mais de 100 toneladas esmagou o metal precioso

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Ouro se comporta igual borracha mole em uma prensa hidráulica

Imagem de Física maluca: qual o primeiro tanque a ficar cheio de líquido? no megacurioso

Quem gostava de Física na escola vai responder a essa pergunta rapidinho

Responda rapidamente: qual dos tanques abaixo vai ser preenchido primeiro?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/12/12171912649154.jpg" />
Se a vaz&atilde;o da torneira for igual &agrave; dos conectores, basta raciocinar alguns segundinhos para chegar &agrave; resposta correta
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/12/12172225931156.jpg" />
O &uacute;ltimo tanque (4) s&oacute; come&ccedil;ar&aacute; a ser preenchido quando o l&iacute;quido atingir o mesmo n&iacute;vel do conector
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/12/12172437181158.jpg" />
Como os tanques 3 e 4 est&atilde;o no mesmo n&iacute;vel, s&atilde;o eles que v&atilde;o vazar primeiro, conforme voc&ecirc; pode conferir na anima&ccedil;&atilde;o abaixo
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/12/12173332822176.gif" width="633" height="356" />
E a&iacute;, adivinhou?

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Física maluca: qual é o primeiro tanque a ficar cheio de líquido?

Imagem de Finalmente: cientistas descobrem como a água conduz eletricidade no megacurioso

Pesquisadores observam fenômeno que intrigava a Ciência há mais de 200 anos

Todo mundo sabe que a &aacute;gua conduz eletricidade &mdash; especialmente aqueles que j&aacute; levaram um belo choque durante um banho com chuveiro el&eacute;trico, por exemplo. No entanto, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, considerando que a &aacute;gua &eacute; uma das subst&acirc;ncias mais abundantes do planeta, ningu&eacute;m entendia ao certo essa propriedade dela.
O fen&ocirc;meno envolvido no processo de condu&ccedil;&atilde;o de eletricidade &mdash; conhecido como Mecanismo Grotthuss &mdash; &eacute; relativamente simples: basicamente, a &aacute;gua consegue transferir pr&oacute;tons de uma mol&eacute;cula para outra por meio dos &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio (voc&ecirc; pode ver como o mecanismo funciona na imagem abaixo). Por&eacute;m, os detalhes de como isso ocorre exatamente intrigava os cientistas h&aacute; mais de 200 anos!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/07/07150343010204.gif" />Mecanismo Grotthuss em a&ccedil;&atilde;o
<h2>Mist&eacute;rio desvendado</h2>
De acordo com Fiona MacDonald, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/after-centuries-scientists-have-finally-figured-out-how-water-conducts-electricity" target="_blank">Science Alert</a>, quem p&ocirc;s um fim ao mist&eacute;rio foi um grupo de pesquisadores liderados por um professor de Qu&iacute;mica da Universidade de Yale. Os cientistas conseguiram &mdash; pela primeira vez na Hist&oacute;ria &mdash; registrar a transfer&ecirc;ncia de part&iacute;culas entre as mol&eacute;culas de &aacute;gua atrav&eacute;s da espectroscopia, uma t&eacute;cnica na qual os pesquisadores usam raios luminosos para observar o comportamento dessas estruturas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/07/07150413041205.jpg" />Cientistas observaram a transfer&ecirc;ncia de pr&oacute;tons pela primeira vez
Mais precisamente, os pesquisadores deram um jeito de congelar o processo durante o qual os pr&oacute;tons s&atilde;o transferidos e capturar uma s&eacute;rie de imagens. Segundo Fiona, os cientistas congelaram algumas mol&eacute;culas de &aacute;gua pesada (ou &oacute;xido de deut&eacute;rio) at&eacute; pr&oacute;ximo ao zero absoluto e observaram o mecanismo acontecer como se tudo estivesse em c&acirc;mera lenta.
As observa&ccedil;&otilde;es permitiram que os cientistas acompanhassem as sequ&ecirc;ncias de deforma&ccedil;&otilde;es estruturais que ocorrem durante a transfer&ecirc;ncia de pr&oacute;tons, e esse novo conhecimento poder&aacute; levar a um maior entendimento sobre a condutividade da &aacute;gua &mdash; processo imprescind&iacute;vel para a nossa sobreviv&ecirc;ncia e para que incont&aacute;veis rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas aconte&ccedil;am na Terra.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/12/07/07150448854206.jpg" />A condutividade el&eacute;trica da &aacute;gua &eacute; funbdamental para a vida no planeta, e o estudo pode nos ajudar a entender melhor o universo que nos rodeia
Os pesquisadores ainda explicaram que compreender como esse processo funciona pode ajudar a esclarecer outras quest&otilde;es relacionadas ao comportamento da &aacute;gua &mdash; como a sua capacidade de congelar completamente no ponto de ebuli&ccedil;&atilde;o quando ela se encontra confinada em nanotubos de carbono ou o motivo de a superf&iacute;cie ser mais ou menos &aacute;cida do que o restante de seu volume.
O time de cientistas vai continuar com suas experi&ecirc;ncias &mdash; usando mais mol&eacute;culas de &aacute;gua e de outras subst&acirc;ncias tamb&eacute;m &mdash; para ver quais surpresas elas revelam. No entanto, o mais interessante &eacute; que esse tipo de pesquisa pode nos ajudar a entender melhor o universo onde vivemos.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
Vale lembrar que a &aacute;gua, para se tornar condutora, precisa conter alguma part&iacute;cula, como sedimentos ou minerais &mdash; que ionizam as mol&eacute;culas, permitindo que as correntes el&eacute;tricas passem por ela. Quando completamente pura, ela n&atilde;o conduz eletricidade justamente por conta da falta de part&iacute;culas livres.

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Finalmente: cientistas descobrem como a água conduz eletricidade

Imagem de Surpresa: segundo estado da água líquida é descoberto por físicos no megacurioso

Pesquisadores identificaram que a substância apresenta novas propriedades a partir de determinadas temperaturas

Olha que coisa mais interessante: quando pensamos que j&aacute; sab&iacute;amos tudo sobre a &aacute;gua, essa subst&acirc;ncia incrivelmente abundante que cobre a maior parte do nosso planeta, comp&otilde;e mais de 60% do nosso organismo e cuja exist&ecirc;ncia &eacute; essencial para a sobreviv&ecirc;ncia de todos na Terra, eis que descobrimos que estamos longe de compreend&ecirc;-la completamente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/23/23170939258619.jpg" />Dois ter&ccedil;os da Terra s&atilde;o cobertos de &aacute;gua
Ali&aacute;s, voc&ecirc; sabia que a &aacute;gua &eacute; uma das poucas subst&acirc;ncias cujo estado s&oacute;lido flutua em seu estado l&iacute;quido? Que, ao contr&aacute;rio da maioria dos compostos, ela expande quando congela? E, ainda, que, diferente do que ocorre com outros elementos, cuja temperatura de ebuli&ccedil;&atilde;o aumenta de acordo com o tamanho molecular, a &aacute;gua possui um ponto de ebuli&ccedil;&atilde;o bem alto quando consideramos seu baixo peso molecular? Agora descobrimos mais uma esquisitice sobre ela!
<h2>Segundo estado</h2>
De acordo com Bec Crew, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/physicists-just-discovered-a-second-state-of-liquid-water" target="_blank">Science Alert</a>, um grupo de cientistas descobriu um segundo estado da &aacute;gua l&iacute;quida. Mais precisamente, os cientistas perceberam que quando a &aacute;gua atinge temperaturas entre os 40 e 60 &deg;C, ela passa a apresentar uma nova gama de propriedades.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/23/23171003758620.jpg" />Propriedades estranhas 
Segundo os pesquisadores, quando a &aacute;gua &eacute; aquecida at&eacute; essas temperaturas, ela atinge o que eles chamaram de &ldquo;temperatura de crossover&rdquo;, na qual ela come&ccedil;a um processo de permuta&ccedil;&atilde;o entre dois estados de l&iacute;quido distintos. Os cientistas chegaram a essa conclus&atilde;o ap&oacute;s analisar como determinadas caracter&iacute;sticas &mdash; entre elas a condutividade, a tens&atilde;o superficial, o &iacute;ndice de refra&ccedil;&atilde;o e a constante diel&eacute;trica &mdash; reagem conforme a temperatura varia.
Foi durante essa an&aacute;lise que eles perceberam que cada uma das caracter&iacute;sticas examinadas come&ccedil;ou a apresentar varia&ccedil;&otilde;es. A tens&atilde;o superficial, por exemplo, passou a mostrar comportamentos diferentes acima e abaixo dos 57 &deg;C, enquanto que a condutividade t&eacute;rmica apresentou altera&ccedil;&otilde;es aos 64 &deg;C, e o &iacute;ndice de refra&ccedil;&atilde;o aos 50 &deg;C. Agora voc&ecirc; deve estar se perguntando qual &eacute; a import&acirc;ncia disso tudo, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<h2>E a&iacute;?</h2>
Pois, conforme mencionamos no comecinho da mat&eacute;ria, a &aacute;gua tem uma por&ccedil;&atilde;o de caracter&iacute;sticas esquisitas. Ent&atilde;o, quem garante que elas n&atilde;o sejam resultado desse segundo estado? Ou, ainda, como tamb&eacute;m dissemos no in&iacute;cio, ela est&aacute; por todas as partes e comp&otilde;e a maior parte do nosso corpo. Portanto, vai saber se essas propriedades rec&eacute;m-descobertas n&atilde;o t&ecirc;m alguma influ&ecirc;ncia biol&oacute;gica sem que a gente jamais tenha desconfiado?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/23/23171032039621.jpg" />As implica&ccedil;&otilde;es podem ser imensas
Afinal, &eacute; poss&iacute;vel que as altera&ccedil;&otilde;es que os cientistas identificaram na &aacute;gua possam afetar as prote&iacute;nas, por exemplo, que s&atilde;o estruturas fundamentais para a sobreviv&ecirc;ncia das c&eacute;lulas. Quem sabe! Os pesquisadores que fizeram a descoberta explicaram que essa nova propriedade da &aacute;gua precisa ser estudada de maneira detalhada, j&aacute; que ela pode ter implica&ccedil;&otilde;es diretas no nosso entendimento de sistemas biol&oacute;gicos e nanom&eacute;tricos &mdash; e do Universo que nos cerca!

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Surpresa: segundo estado da água líquida é descoberto por físicos

Imagem de Relaxe e esqueça os problemas com este vídeo de formação de cristais no megacurioso

Um processo que pode demorar dias, acontecendo em apenas alguns segundos

Voc&ecirc; est&aacute; cansado do dia no trabalho ou da semana cheia de tarefas. Chegou a hora de tirar tr&ecirc;s minutinhos do seu tempo para sentar e relaxar vendo cristais sendo formados. O v&iacute;deo que voc&ecirc; v&ecirc; logo abaixo &eacute; do fot&oacute;grafo italiano Emanuele Fornasier e, de acordo com o criador, faz parte de um projeto de qu&iacute;mica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/18/18192202817724.gif" />
&Eacute; que al&eacute;m de fot&oacute;grafo, Emanuele &eacute; estudante da mat&eacute;ria e passou os &uacute;ltimos meses documentando a forma&ccedil;&atilde;o dos cristais. Esse processo demora horas ou at&eacute; mesmo dias para terminar, mas ele acelera os v&iacute;deos para vermos tudo isso acontecendo em poucos segundos.
<div class="video-center uk-text-center"><iframe width="640" height="360" src="https://player.vimeo.com/video/137625468" frameborder="0" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<a href="https://vimeo.com/137625468">Crystal Birth</a> from <a href="https://vimeo.com/efphotography">Emanuele Fornasier</a> on <a href="https://vimeo.com">Vimeo</a>.
</div>
O canal do Vimeo de Emanuele tem v&aacute;rios v&iacute;deos usando a t&eacute;cnica do time-lapse, que aumenta a quantidade de quadros por segundo at&eacute; criar uma cena que mostra v&aacute;rias horas de um acontecimento condensadas em poucos minutos. <a href="https://vimeo.com/efphotography" target="_blank">Vale a pena dar uma olhada</a>.

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Relaxe e esqueça os problemas com este vídeo de formação de cristais

Imagem de Zeptosegundo: cientistas medem o menor fragmento de tempo já registrado no megacurioso

Experimento foi realizado para calcular quanto tempo um elétron leva para ser ejetado de sua órbita ao redor de um átomo

Voc&ecirc; j&aacute; tinha ouvido falar a respeito do zeptosegundo? Ele representa uma medida de tempo t&atilde;o, mas t&atilde;o &iacute;nfima que, para o nosso dia a dia, ela acaba sendo meio irrelevante. Para todos os efeitos, um zeptosegundo corresponde a um trilion&eacute;simo de bilion&eacute;simo de segundo &mdash; ou o equivalente a 10-21 de um &uacute;nico segundinho.
Pois, de acordo com Rebecca Boyle, do portal <a href="https://www.newscientist.com/article/2112537-smallest-sliver-of-time-yet-measured-sees-electrons-fleeing-atom/" target="_blank">New Scientist</a>, uma equipe de pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha, conseguiu medir um evento at&ocirc;mico usando o zeptosegundo como refer&ecirc;ncia. Mais precisamente, os cientistas registraram quanto tempo um el&eacute;tron demorou para deixar um &aacute;tomo de h&eacute;lio &mdash; exatos 850 zeptosegundos, caso voc&ecirc; tenha ficado curioso!
<h2>Muito r&aacute;pido</h2>
Segundo Rebecca, essa &ldquo;medida&rdquo; corresponde &agrave; menor divis&atilde;o de tempo j&aacute; registrada, e os pesquisadores conseguiram essa proeza durante um experimento chamado fotoioniza&ccedil;&atilde;o. Na verdade, o objetivo era testar um efeito proposto por Albert Einstein conhecido como Efeito Fotoel&eacute;trico &mdash; que rendeu ao g&ecirc;nio alem&atilde;o o Nobel de F&iacute;sica &mdash;, que ocorre quando part&iacute;culas de luz (os f&oacute;tons) atingem os el&eacute;trons que orbitam ao redor de um &aacute;tomo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/17/17171609569040.jpg" />R&aacute;pido demais &mdash; e relevante sim!
De acordo com a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica, durante o efeito fotoel&eacute;trico, a energia dos f&oacute;tons pode ser absorvida completamente por um &uacute;nico el&eacute;tron ou compartilhada entre v&aacute;rios deles. No entanto, at&eacute; agora n&atilde;o havia sido poss&iacute;vel estudar esse processo detalhadamente, e os cientistas s&oacute; tinham conseguido medir o que acontece com o el&eacute;tron depois de ele abandonar seu &aacute;tomo.
O que os pesquisadores do Instituto Max Planck fizeram foi medir com precis&atilde;o o &iacute;nfimo intervalo de tempo que precede a eje&ccedil;&atilde;o do el&eacute;tron. Para isso, primeiro os cientistas usaram um pulso de luz ultravioleta supercurto com dura&ccedil;&atilde;o entre 100 e 200 attosegundos &mdash; que equivale a 10-18 de segundo &mdash; para excitar os dois el&eacute;trons que orbitam ao redor de um &aacute;tomo de h&eacute;lio.
Depois, os pesquisadores atingiram o mesmo &aacute;tomo com um pulso de laser infravermelho por quatro femtosegundos (que equivale a 10-15 de segundo) e observaram que o el&eacute;tron levou entre 7 e 20 attosegundos para ser &ldquo;ejetado&rdquo; de sua &oacute;rbita &mdash; dependendo de sua intera&ccedil;&atilde;o com o n&uacute;cleo do &aacute;tomo e o outro el&eacute;tron.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/17/17171656023041.jpg" />A medi&ccedil;&atilde;o pode permitir que v&aacute;rias tecnologias sejam desenvolvidas e melhoradas
Pois esse pulso permitiu que os cientistas detectassem e medissem a eje&ccedil;&atilde;o do el&eacute;tron com uma taxa de precis&atilde;o de 850 zeptosegundos. Agora voc&ecirc; deve estar se perguntando o porqu&ecirc; de essa medi&ccedil;&atilde;o ser importante, certo?
A signific&acirc;ncia dos experimentos &eacute; que eles permitir&atilde;o que pesquisadores possam observar o comportamento qu&acirc;ntico dos &aacute;tomos e el&eacute;trons. E quando o funcionamento dessas min&uacute;sculas por&ccedil;&otilde;es da mat&eacute;ria seja compreendido, esse conhecimento permitir&aacute; avan&ccedil;os e, tecnologias como, por exemplo, a energia nuclear, a computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica e a supercondutividade. Vai dizer que a coisa toda n&atilde;o se tornou mais relevante agora!

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Zeptosegundo: cientistas medem o menor fragmento de tempo já registrado

Imagem de Misterioso alquimista teria criado a cura para tudo através de um semimetal no megacurioso

Basílio Valentim também teria descoberto a fórmula da Pedra Filosofal, que transforma tudo em ouro – mas isso pode não passar de lendas sobre uma pessoa que nem sequer existiu!

A hist&oacute;ria humana &eacute; repleta de pessoas que podem nem sequer ter existido. Esse &eacute; o caso de Bas&iacute;lio Valentim, um suposto beneditino que teria nascido em 1394. &ldquo;Suposto&rdquo;, pois se acredita que ele possa ser um pseud&ocirc;nimo para diversos cientistas e qu&iacute;micos dos s&eacute;culos 14 e 15, que teriam descoberto a f&oacute;rmula da Pedra Filosofal, um artefato m&iacute;stico que teria o poder de transformar tudo em ouro.
Esse era o sonho principal de praticamente todo alquimista da Idade M&eacute;dia, por isso a hist&oacute;ria gira em torno de suposi&ccedil;&otilde;es &ndash; afinal, se tivessem descoberto uma f&oacute;rmula m&aacute;gica de transformarmos tudo em ouro, a gente saberia, n&atilde;o &eacute;? Bem, talvez n&atilde;o... Os alquimistas eram cientistas muitas vezes considerados malucos, mas que contribu&iacute;ram, sim, para a hist&oacute;ria da Ci&ecirc;ncia.
Bas&iacute;lio Valentim foi um deles. Se &eacute; que existiu, &eacute; claro... Muitos relatos sobre sua vida s&atilde;o contradit&oacute;rios, ent&atilde;o n&atilde;o d&aacute; para saber o que &eacute; lenda e o que &eacute; verdade. Entre seus trabalhos, estariam relatos sobre as propriedades medicinais do antim&ocirc;nio, um semimetal que agora &eacute; usado principalmente em equipamentos eletr&ocirc;nicos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/10/10162641827270.jpg" />Bas&iacute;lio Valentim: um homem ou uma lenda?
<h2>Rem&eacute;dio venenoso</h2>
Valentim teria sido um dos pioneiros na cria&ccedil;&atilde;o e utiliza&ccedil;&atilde;o do &aacute;cido clor&iacute;drico, que na Idade M&eacute;dia era chamado de &ldquo;esp&iacute;rito do sal&rdquo;, por ser feito com sal comum. O alquimista tamb&eacute;m teria se aventurado pela gastronomia, supostamente descobrindo como produzir brandy com vinho e com cerveja.
O cara tamb&eacute;m criticava a pr&aacute;tica m&eacute;dica da &eacute;poca: para ele, os doutores mal examinavam os pacientes e receitavam o primeiro rem&eacute;dio que encontravam em um livro de &ldquo;receitas&rdquo;. Algo como a nossa frustra&ccedil;&atilde;o de hoje em dia, depois de ficarmos horas na fila do SUS para descobrir que &ldquo;s&oacute;&rdquo; temos uma virose.
S&oacute; que Valentim foi mais al&eacute;m, criando um livro em que explicava como Deus tinha dado &agrave; humanidade todas as curas atrav&eacute;s da natureza, como em plantas, ervas, ra&iacute;zes, sementes e at&eacute; metais! O antim&ocirc;nio seria a principal cura para tudo, ent&atilde;o voc&ecirc; j&aacute; deve imaginar que muita gente morreu seguindo essa ideia biruta.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/10/10162920113273.jpg" />O semimetal &eacute; muito t&oacute;xico
<h2>Mito ou verdade?</h2>
Na hist&oacute;ria, o antim&ocirc;nio foi muito usado para produzir maquiagens e rem&eacute;dios, por&eacute;m, ele pode ser extremamente t&oacute;xico aos humanos. Hoje em dia, apenas a leishmaniose &eacute; tratada com esse semimetal. Essa &eacute; uma doen&ccedil;a de pele que pode atacar tanto os homens quanto os cachorros, mas o tratamento com antim&ocirc;nio deve ser receitado por um m&eacute;dico.
Em Roma, n&atilde;o existe nenhum registro sobre um monge beneditino chamado Bas&iacute;lio Valentim &ndash; ou Basilius Valentinus. Al&eacute;m disso, v&aacute;rias poss&iacute;veis provas de sua exist&ecirc;ncia misteriosamente sumiram ao longo dos s&eacute;culos. Isso leva a crer que ele foi uma cria&ccedil;&atilde;o de cientistas que queriam divulgar suas ideias sem comprometer a pr&oacute;pria imagem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/10/10163215289281.jpg" />Monge pode nem sequer ter existido

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