Imagem de Não teremos eletricidade suficiente para computadores a partir de 2040 no megacurioso

Tendo como única solução a adoção de mais usinas nucleares, o planeta pode não conseguir produzir energia elétrica suficiente para todos os seus computadores em um futuro próximo

Segundo relatou a Semiconductor Industry Association (SIA, ou em portugu&ecirc;s: Associa&ccedil;&atilde;o da Ind&uacute;stria de Semicondutores), o planeta Terra pode n&atilde;o conseguir produzir <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a>&nbsp;el&eacute;trica suficiente para alimentar todos os dispositivos computacionais existentes a partir de 2040. A not&iacute;cia soa como algo apocal&iacute;ptico demais, mas o estudo realizado pela organiza&ccedil;&atilde;o mostrou que n&atilde;o haver&aacute; eletricidade para suprir tantos computadores, caso a tend&ecirc;ncia de aumento no n&uacute;mero dos aparelhos e de gera&ccedil;&atilde;o de energia continuem como est&atilde;o hoje.
Conforme foi apurado pela SIA na pesquisa chamada &ldquo;International Technology Roadmap for Semiconductors 2.0&rdquo; (algo como Mapa de Tecnologia Internacional para Semicondutores 2.0), j&aacute; utilizamos uma fatia imensa da produ&ccedil;&atilde;o mundial de eletricidade em <a href="http://www.tecmundo.com.br/computador-desktop-/" target="_blank" title="Computador (desktop)">computadores</a>&nbsp;pessoais e, mais ainda, servidores que comp&otilde;em o que chamamos de <a href="http://www.tecmundo.com.br/internet/" target="_blank" title="Internet">internet</a>, entre outros dispositivos com fun&ccedil;&otilde;es diversas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/02/02185400481384.jpg" />A produ&ccedil;&atilde;o e o abastecimento de energia podem se tornar cr&iacute;ticos em 2040
<h2>Caminhando para o futuro</h2>
O que o estudo apurou &eacute; que, caso o aumento no n&uacute;mero de computadores continue como hoje e seja acompanhado pelo mesmo crescimento na gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica, o ano de 2040 vai marcar o ponto exato em que n&atilde;o seremos mais capazes de alimentar energeticamente tantas m&aacute;quinas e dispositivos eletr&ocirc;nicos.
Ainda n&atilde;o existe uma resposta satisfat&oacute;ria sobre o que dever&aacute; ser feito caso esse pren&uacute;ncio se torne real
E qual &eacute; a solu&ccedil;&atilde;o da SIA para esse problema? A ado&ccedil;&atilde;o de novas formas de produ&ccedil;&atilde;o de eletricidade, entre elas as <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-nuclear/" target="_blank" title="Energia nuclear">usinas nucleares</a>, especialmente utilizando a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/112142-nova-teoria-deixa-humanidade-proxima-controlar-fusao-nuclear.htm" target="_blank">tecnologia de fus&atilde;o nuclear</a>, ainda n&atilde;o dominada de maneira segura e limpa pela Ci&ecirc;ncia. Geralmente, utiliza-se a fiss&atilde;o nuclear nesse tipo de usina, da mesma forma que em bombas at&ocirc;micas. O processo de fus&atilde;o, no entanto, assemelha-se ao das bombas de hidrog&ecirc;nio e &eacute; muito mais poderoso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/02/02185304137383.jpg" />Tentativa de montagem de um reator de fus&atilde;o nuclear
Ainda n&atilde;o existe uma resposta satisfat&oacute;ria sobre o que dever&aacute; ser feito caso esse pren&uacute;ncio se torne real. De qualquer forma, cientistas j&aacute; est&atilde;o correndo para dominar a fus&atilde;o nuclear. Talvez, se depend&ecirc;ssemos menos dos robustos computadores espalhados por a&iacute;, essa situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seria t&atilde;o alarmante quanto parece.

thumb-image-2024-02-29T14:02:16.762Z

Não teremos eletricidade suficiente para computadores a partir de 2040

Imagem de Você já ouviu falar no misterioso vórtice do Golfo de Áden? no megacurioso

Suposto buraco de minhoca brotaria das profundezas do golfo de Áden e levaria para algum outro ponto do Universo

Aqui no Mega Curioso, n&oacute;s temos uma fixa&ccedil;&atilde;o por temas que envolvam o sobrenatural e a paranormalidade. Por exemplo, j&aacute; contamos que os alien&iacute;genas s&oacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/75787-de-acordo-com-snowden-os-aliens-nao-sao-ouvidos-por-causa-da-criptografia.htm" target="_blank">n&atilde;o se comunicam com a Terra</a> por conta da criptografia, mostramos alguns itens <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/75628-5-itens-considerados-assustadoramente-malignos.htm" target="_blank">assustadoramente malignos</a> e relembramos cinco <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/75777-5-misterios-intrigantes-que-ainda-nao-foram-solucionados-video.htm" target="_blank">mist&eacute;rios ainda n&atilde;o solucionados</a>.
E &eacute; nessa linha &ldquo;<a href="http://www.minhaserie.com.br/serie/236-the-x-files" target="_blank">Arquivo X</a>&rdquo; que abordaremos um assunto sugerido pela leitora D&eacute;bora Cristina Romani: o misterioso v&oacute;rtice do golfo de &Aacute;den! Ent&atilde;o, apague as luzes e venha sentir um medinho aqui conosco.
<h2>Localiza&ccedil;&atilde;o</h2>
O golfo de &Aacute;den fica localizado entre o I&ecirc;men (no Oriente M&eacute;dio) e a Som&aacute;lia e Djibouti (na &Aacute;frica). Ele conecta o mar Vermelho ao oceano &Iacute;ndico, mas &eacute; controlado por diversos piratas modernos, sendo bastante perigoso para os navios.
Entretanto, n&atilde;o estamos aqui para falar de piratas &ndash; apesar de que eles ainda v&atilde;o entrar na hist&oacute;ria novamente. Estamos aqui para abordar uma conspira&ccedil;&atilde;o governamental mundial para encobrir uma &ldquo;estrada&rdquo; para outros planetas. Sim, o tal v&oacute;rtice seria a passagem de um &ldquo;buraco de minhoca&rdquo; que nos levaria a algum lugar desconhecido do Universo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23125742766367.jpg" />Golfo de &Aacute;den fica ao sul da pen&iacute;nsula ar&aacute;bica
<h2>V&oacute;rtice do golfo de &Aacute;den: um buraco de minhoca?</h2>
No Mega Curioso, j&aacute; explicamos como funciona o conceito por tr&aacute;s dos &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/52398-entenda-alguns-conceitos-astrofisicos-de-interestelar.htm" target="_blank" title="Entenda 7 dos conceitos astrof&iacute;sicos do filme &ldquo;Interestelar&rdquo;">buracos de minhoca</a>&rdquo;. Eles seriam, basicamente, formas de viajar no tempo e no espa&ccedil;o de maneira muito r&aacute;pida, sendo bastante utilizados em filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. At&eacute; hoje, entretanto, trata-se apenas de uma teoria.
No final do ano 2000, um suposto v&oacute;rtice foi visto se formando sobre o golfo de &Aacute;den. Os EUA teriam montado uma base em Djibouti para analisar o estranho fen&ocirc;meno, que p&ocirc;de ser avistado de diversos lugares da Europa, principalmente da Noruega.
A partir de 2008, esse v&oacute;rtice teria aumentado. Foi ent&atilde;o que o governo norte-americano solicitou a presen&ccedil;a da Marinha de diversos pa&iacute;ses na regi&atilde;o. A desculpa dada foi de que era para investigar os piratas somalis que dominam o golfo &ndash; olha eles a&iacute; novamente. Por&eacute;m, para te&oacute;ricos de conspira&ccedil;&atilde;o, essa manobra foi para investigar o fen&ocirc;meno que pode ser a passagem para outros mundos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23130444796379.jpg" />N&atilde;o &eacute; Photoshop: fen&ocirc;meno luminoso sobre o c&eacute;u da Noruega durou 12 minutos e teria origem no golfo de &Aacute;den
<h2>Teste militar ou fen&ocirc;meno sobrenatural?</h2>
Na &eacute;poca da expans&atilde;o do v&oacute;rtice, cerca de 50 terremotos atingiram a regi&atilde;o do golfo de &Aacute;den &ndash; algo que n&atilde;o havia sido relatado na hist&oacute;ria moderna. Esses sismos ocorrem a 10 km de profundidade e atingiram at&eacute; 5,4 pontos na escala Richter.
Sobre as luzes no c&eacute;u da Europa, falou-se inicialmente que eram testes de m&iacute;sseis russos, que logo foram desmentidos pelo governo desse pa&iacute;s, dizendo que aquilo se tratava de um fen&ocirc;meno normal. Por&eacute;m, pouco tempo depois, a R&uacute;ssia voltou atr&aacute;s e confirmou que realmente eram alguns experimentos. Estranho, n&atilde;o acham?
Confira um v&iacute;deo do v&oacute;rtice visto da Noruega:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/G3m_06G6tYE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Mais estranho ainda &eacute; saber que as profundezas mar&iacute;timas do golfo de &Aacute;den apresentam uma anomalia magn&eacute;tica: por l&aacute;, os polos s&atilde;o invertidos. Algo assim j&aacute; aconteceu no Sol, e os cientistas acreditam que os polos da Terra est&atilde;o se invertendo gra&ccedil;as &agrave; consci&ecirc;ncia humana coletiva! Mas hein?
Algumas teorias apontam que o campo magn&eacute;tico est&aacute; por tr&aacute;s de nossos pensamentos, sentimentos e consci&ecirc;ncia. Assim, a mudan&ccedil;a do magnetismo terr&aacute;queo seria resultado da pr&oacute;pria evolu&ccedil;&atilde;o do pensamento humano.
<h2>A WikiLeaks entra na jogada</h2>
Achou pouco at&eacute; aqui? A hist&oacute;ria ganha ainda mais alguns pontos quando o pr&oacute;prio vazamento de informa&ccedil;&otilde;es ultrassecretas da WikiLeaks supostamente comprovaria a exist&ecirc;ncia do tal v&oacute;rtice. Por&eacute;m, o tal email que circulou em 2011 e aborda o assunto foi adulterado por um grupo que curte uma fraude na internet.
Entretanto, o pr&oacute;prio Julian Assange, criador da WikiLeaks, j&aacute; precisou explicar esse email e falar sobre a exist&ecirc;ncia de alien&iacute;genas. O &ldquo;informante&rdquo; disse que a maioria das informa&ccedil;&otilde;es recebidas pelo grupo s&atilde;o boatos infundados. Inclusive, as pouqu&iacute;ssimas refer&ecirc;ncias a assuntos paranormais s&atilde;o tratadas com desd&eacute;m em emails divulgados pela WikiLeaks.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23131430907381.jpg" />Julian Assange, fundador da WikiLeaks, disse que nunca recebeu emails com informa&ccedil;&otilde;es concretas sobre alien&iacute;genas
<h2>Golfo de &Aacute;den: uma importante rota mar&iacute;tima</h2>
E por que n&atilde;o deixar o tal do golfo de &Aacute;den nas m&atilde;os dos piratas? O problema &eacute; que ele &eacute; uma rota mar&iacute;tima muito usada tanto por militares quanto por civis. Mais de 21 mil navios cruzam suas &aacute;guas anualmente. Ser&aacute; que ningu&eacute;m, at&eacute; hoje, teria visto alguma coisa mais concreta? Ser&aacute; que o suposto v&oacute;rtice nunca mais teria aparecido?
Pelo jeito, a tal prova definitiva sobre a exist&ecirc;ncia extraterrestre ainda deve demorar um pouco para aparecer &ndash; se &eacute; que algum dia vai existir, n&atilde;o &eacute; mesmo? Entretanto, esse tipo de assunto sempre ter&aacute; espa&ccedil;o aqui no Mega Curioso. Se voc&ecirc; tem alguma ideia interessante, fa&ccedil;a como a D&eacute;bora e mande sua sugest&atilde;o!
E n&atilde;o deixe de comentar a&iacute; embaixo o que voc&ecirc; achou desta hist&oacute;ria mirabolante! Ser&aacute; que o tal v&oacute;rtice realmente existe ou &eacute; apenas mais uma inven&ccedil;&atilde;o de quem adora uma conspira&ccedil;&atilde;o paranormal?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/09/23/23134927375425.jpg" />

thumb-image-2024-02-29T13:59:40.489Z

Você já ouviu falar no misterioso vórtice do golfo de Áden?

Imagem de Rumo ao futuro: 80 anos depois, cientistas criam metal de hidrogênio no megacurioso

Pesquisadores conseguem produzir substância inédita e supercondutora, que poderá ser utilizada para acelerar avanços na tecnologia

Em 1935, cientistas j&aacute; teorizavam sobre a possibilidade de juntar &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio de uma forma t&atilde;o firme que seria poss&iacute;vel transform&aacute;-los em metal. Mais de 80 anos depois, eis que eles conseguiram: estudiosos da Universidade de Harvard criaram uma forma de &ldquo;hidrog&ecirc;nio met&aacute;lico&rdquo;, capaz de conduzir eletricidade, segundo o peri&oacute;dico <a href="http://www.sciencemag.org/news/2017/01/diamond-vise-turns-hydrogen-metal-potentially-ending-80-year-quest" target="_blank">Science</a>.
&ldquo;Essa &eacute; a primeira amostra do metal de hidrog&ecirc;nio j&aacute; vista na Terra, ent&atilde;o, quando voc&ecirc; olha para isso, est&aacute; observando algo que nunca existiu antes&rdquo;, empolga-se o l&iacute;der da pesquisa, Isaac F. Silvera, que vinha tentando concretizar esse experimento com sucesso h&aacute; 45 anos. Para conseguir o feito in&eacute;dito, a equipe precisou lidar com o material em press&atilde;o extremamente alta &mdash; maior que a do centro do planeta &mdash; e temperaturas muito baixas.
Descoberta pode impulsionar viagens espaciais para lugares mais distantes e agilizar o desenvolvimento de todos os aparelhos eletr&ocirc;nicos&nbsp;
Como apenas um min&uacute;sculo peda&ccedil;o do novo metal s&oacute; p&ocirc;de ser vislumbrado atrav&eacute;s de dois diamantes usados para romper o hidrog&ecirc;nio l&iacute;quido em um grau de frio muito menor que o ponto de congelamento, o pr&oacute;ximo passo &eacute; descobrir se a subst&acirc;ncia pode manter sua estrutura em condi&ccedil;&otilde;es normais. &ldquo;Vamos trabalhar nessa amostra por mais um tempo e liberar a press&atilde;o para ver se ela persiste como hidrog&ecirc;nio met&aacute;lico. S&oacute; ent&atilde;o vamos investir em outra carga&rdquo;, explica Silvera.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/01/27/27121813292102.jpg" />Ilustra&ccedil;&atilde;o mostra o processo de cria&ccedil;&atilde;o do hidrog&ecirc;nio met&aacute;lico
<h2>Aplica&ccedil;&atilde;o em v&aacute;rias tecnologias</h2>
Muitos dos materiais supercondutores j&aacute; existentes, a exemplo dos que s&atilde;o utilizados nas m&aacute;quinas de imagem por resson&acirc;ncia ou nos trens de levita&ccedil;&atilde;o magn&eacute;tica, precisam ser resfriados a -269 graus Celsius e exigem processos muito caros. Se o metal de hidrog&ecirc;nio puder conduzir eletricidade &agrave; temperatura e press&atilde;o ambiente, suas aplica&ccedil;&otilde;es simplesmente iriam acelerar v&aacute;rios setores da tecnologia.
Imagine, por exemplo, propulsores de foguetes mais potentes, capazes de levar nossos astronautas para lugares muito mais distantes. O elemento tamb&eacute;m poderia impulsionar o desenvolvimento dos carros el&eacute;tricos e todos os equipamentos eletr&ocirc;nicos, assim como a produ&ccedil;&atilde;o e o armazenamento de energia.
<h2 dir="ltr">[ATUALIZADO] Experts contestam descoberta do hidrog&ecirc;nio met&aacute;lico</h2>
Poucas horas depois de v&aacute;rios peri&oacute;dicos divulgarem a suposta cria&ccedil;&atilde;o do metal de hidrog&ecirc;nio a partir dos testes feitos pela equipe liderada por Silvera em Harvard, especialistas contestaram a descoberta na revista cient&iacute;fica Nature.
A documenta&ccedil;&atilde;o sobre o experimento teria sido vista originalmente em outubro de 2016 no arXic, site que re&uacute;ne estudos antes de sua publica&ccedil;&atilde;o oficial. Na &eacute;poca, a comunidade de estudiosos j&aacute; teria apontado um equ&iacute;voco no levantamento feito por Silvera. Mesmo assim, o texto foi exibido nesta semana do mesmo jeito que estava antes.
Especialistas afirmam que a equipe de Harvard n&atilde;o deveria ter publicado a "descoberta" sem antes realizar testes mais conclusivos 
Cinco diferentes experts afirmaram que a pesquisa &ldquo;definitivamente n&atilde;o &eacute; convincente&rdquo;. Segundo eles, os integrantes da equipe de Harvard n&atilde;o foram capazes de comprovar que o pequenino material brilhante espremido entre os diamantes seja realmente hidrog&ecirc;nio met&aacute;lico. Com base na apar&ecirc;ncia, a subst&acirc;ncia pode ser &oacute;xido de alum&iacute;nio, por exemplo.
Outras comunidades ao redor do mundo tamb&eacute;m v&ecirc;m questionando o caso, especialmente sobre as raz&otilde;es que levaram Silvera e seu time a mostrar esses resultados sem uma conclus&atilde;o mais detalhadas, com diversos outros testes. O assunto ainda deve render muita discuss&atilde;o e ficamos de olho no desenrolar do epis&oacute;dio.

thumb-image-2024-02-29T14:02:16.145Z

Rumo ao futuro: 80 anos depois, cientistas criam metal de hidrogênio

Imagem de Praticamente todo o nosso corpo é formado por espaços vazios no megacurioso

Se isso é verdade, por que não conseguimos atravessar paredes?

Olhe para o mundo &agrave; sua volta e tente ver al&eacute;m de pr&eacute;dios, carros e pessoas. Tudo o que existe no nosso universo n&atilde;o passa de um conjunto de &aacute;tomos se movendo em alta velocidade. Se voc&ecirc; j&aacute; viu a representa&ccedil;&atilde;o de uma dessas part&iacute;culas, pode ter percebido que h&aacute; um grande espa&ccedil;o vazio separando o n&uacute;cleo, formado por pr&oacute;tons e n&ecirc;utrons, dos el&eacute;trons que orbitam ao seu redor.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/30/30142710290172.jpg" />
De fato, esse vazio comp&otilde;e a maior parte dos &aacute;tomos. Na pr&aacute;tica, isso significa que quase todo o nosso corpo &ndash; 99,9999999% dele, para ser mais exato &ndash; &eacute; formado pelo nada. Contudo, se isso &eacute; verdade, por que n&atilde;o conseguimos brincar de fantasma e sair atravessando paredes?
Pode parecer um pouco dif&iacute;cil de visualizar, mas as coisas ficam mais f&aacute;ceis se lembrarmos que essas part&iacute;culas est&atilde;o constantemente em movimento. Embora a maior parte de tudo seja formada por esse vazio, a velocidade das part&iacute;culas nos d&aacute; a sensa&ccedil;&atilde;o de que estamos tocando em algo s&oacute;lido.
Isso tudo porque os pr&oacute;tons, n&ecirc;utrons e el&eacute;trons que comp&otilde;em o &aacute;tomo se <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/72864-sera-que-a-maior-parte-de-um-atomo-e-mesmo-composta-por-espacos-vazios.htm" target="_blank">comportam de forma parecida</a> com a de uma onda, e nunca sabemos com certeza qual &eacute; a posi&ccedil;&atilde;o exata de cada um desses elementos.
<h2>Quer dizer que n&oacute;s nunca realmente tocamos em nada?</h2>
Sim, isso quer dizer que, quando voc&ecirc; abra&ccedil;a algu&eacute;m, n&atilde;o est&aacute; realmente sentindo os &aacute;tomos que formam aquela pessoa, mas sim a for&ccedil;a eletromagn&eacute;tica causada pelos el&eacute;trons de voc&ecirc;s dois se empurrando.
Para facilitar as coisas, podemos pensar na analogia do ventilador. Quando voc&ecirc; v&ecirc; um ventilador desligado, &eacute; f&aacute;cil perceber que existe muito espa&ccedil;o entre cada uma das l&acirc;minas; por&eacute;m, no momento em que o ligamos em uma velocidade alta, temos a sensa&ccedil;&atilde;o de que as l&acirc;minas formam um grande disco s&oacute;lido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/09/30/30142619711170.gif" width="600" height="243" />
Ent&atilde;o lembre-se: embora praticamente tudo &agrave; nossa volta, inclusive n&oacute;s mesmos, seja formado por &aacute;tomos com grandes espa&ccedil;os aparentemente vazios, voc&ecirc; n&atilde;o consegue atravessar os objetos pelo mesmo motivo que n&atilde;o &eacute; uma boa ideia colocar a m&atilde;o no meio de l&acirc;minas em movimento.

thumb-image-2024-02-29T14:02:02.607Z

Praticamente todo o nosso corpo é formado por espaços vazios

Imagem de Açúcar e ácido sulfúrico formam coluna escura e perigosa [vídeo] no site Mega Curioso

Fenômeno é resultado de desidratação e evaporação da água contida na mistura

thumb-image-2024-02-29T13:56:57.070Z

Açúcar e ácido sulfúrico formam coluna escura e perigosa [vídeo]

Imagem de Nem seu Cosmo pode ajudar: entenda por que o zero absoluto é inviável no site Mega Curioso

Esqueça o que Cavaleiros do Zodíaco te ensinou. Por mais que o conceito físico esteja correto, o zero absoluto é impossível de existir na realidade.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/88086765312103413.jpg" alt="" width="600" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o / Toei</a>)
Voc&ecirc; pode at&eacute; n&atilde;o ser um cientista, mas certamente j&aacute; deve ter ouvido falar no chamado &ldquo;zero absoluto&rdquo;. A ideia, criada pelo f&iacute;sico William Thomsom, diz respeito exatamente &agrave; menor temperatura existente no mundo, e que faria com que toda energia t&eacute;rmica de um material ou ambiente desaparecesse. Em outras palavras, &eacute; a temperatura que faz com que todas as mol&eacute;culas parem de se mover, criando o maior grau de estabilidade.
No entanto, at&eacute; hoje, isso nunca ocorreu. Com exce&ccedil;&atilde;o de Cavaleiros do Zod&iacute;aco, a temperatura de -273,15 &deg;C (ou 0 kelvin, como foi estabelecido) nunca foi encontrada na natureza. Tanto que o ponto mais frio de toda a gal&aacute;xia, a Nebulosa de Bumerangue, marcou o m&iacute;nimo de -272&deg; C.
Isso quer dizer que &eacute; praticamente imposs&iacute;vel alcan&ccedil;ar o zero absoluto, por mais que voc&ecirc; eleve seu Cosmo at&eacute; o S&eacute;timo Sentido. O conceito funciona perfeitamente em c&aacute;lculos e em teorias, mas n&atilde;o na realidade.
Al&eacute;m disso, por mais que a temperatura chegasse a esse extremo, o suposto cessar de toda e qualquer a&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m n&atilde;o aconteceria. Por mais que o 0 kelvin seja atingido, algumas mol&eacute;culas de ar, por exemplo, continuariam com seu movimento de vibra&ccedil;&atilde;o e rota&ccedil;&atilde;o, mesmo que em uma escala infinitamente menor do que em condi&ccedil;&otilde;es normais. Um exemplo disso &eacute; citado pelo site <a href="http://io9.com/5889074/why-cant-we-get-down-to-absolute-zero" target="_blank">io9</a>, em que part&iacute;culas de g&aacute;s carb&ocirc;nico existentes no ar ainda teriam oxig&ecirc;nio circulando &agrave; sua volta.
<h2>O problema da transfer&ecirc;ncia de energia</h2>
Outro ponto que impede o zero absoluto &mdash; exceto se voc&ecirc; for um Cavaleiro do Zod&iacute;aco, &eacute; claro &mdash; &eacute; a transmiss&atilde;o de calor. O processo de refrigera&ccedil;&atilde;o se d&aacute; exatamente quando algo &ldquo;rouba&rdquo; a energia t&eacute;rmica de um corpo para chegar a um equil&iacute;brio. Trata-se do conceito b&aacute;sico da Termodin&acirc;mica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/88086765312103658.jpg" alt="" width="600" height="299" />Em outras palavras, Shun jamais conseguiria esquentar Hyoga apenas com seu corpo. (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o / Toei</a>)
O problema &eacute; exatamente o que fazer com essa energia &ldquo;retirada&rdquo;. Como voc&ecirc; deve se lembrar, um dos princ&iacute;pios b&aacute;sicos da F&iacute;sica &eacute; exatamente o fato de que nada se perde ou cria, mas se transforma. Desse modo, a energia t&eacute;rmica de um corpo n&atilde;o poderia simplesmente desaparecer, sendo apenas transferida. Levando em conta que o corpo humano tem, em m&eacute;dia, 37 &deg;C, para congelar algu&eacute;m no 0 K seria preciso extrair nada menos do que 310 &ordm;C &mdash; e a dificuldade seria exatamente o como realizar esse processo.

thumb-image-2024-02-29T13:56:50.767Z

Nem seu Cosmo pode ajudar: entenda por que o zero absoluto é inviável

Imagem de Entenda como as montanhas-russas podem fazer você passar mal no site Mega Curioso

Conheça os artifícios usados por engenheiros para fazer você ficar de estômago virado.

Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar como as montanhas-russas s&atilde;o capazes de deixar voc&ecirc; passando mal? Seja com um pequeno enjoo, medo, sensa&ccedil;&atilde;o de ter todos os &oacute;rg&atilde;os entrando em colapso ou at&eacute; mesmo &acirc;nsias incontrol&aacute;veis: os brinquedos s&atilde;o respons&aacute;veis por despertar seus sentidos, mas voc&ecirc; sabe como isso acontece?
A equipe do Washington Post criou uma anima&ccedil;&atilde;o que mostra detalhadamente os artif&iacute;cios utilizados por engenheiros especializados na cria&ccedil;&atilde;o de montanhas-russas para deixar qualquer um se sentindo, no m&iacute;nimo, desconfort&aacute;vel. Aqui, mostramos passo a passo todos os tipos de movimentos feitos nos brinquedos para que voc&ecirc; saia deles completamente atordoado.
<h2>1 &ndash; A arrancada veloz</h2>
Grande parte das montanhas-russas modernas come&ccedil;a a brincadeira com uma arrancada muito r&aacute;pida, partindo de 0 a 193 km/h em menos de quatro segundos &ndash; no lugar da antiga subida lenta e agonizante. A For&ccedil;a-G empurra voc&ecirc; com tudo para o seu lugar, enquanto faz suas bochechas se moverem em dire&ccedil;&atilde;o &agrave;s suas orelhas.
<h2>2 &ndash; Voc&ecirc; parece pesar mil quilos!</h2>
Ao final da subida, o carrinho come&ccedil;a a descer e voc&ecirc; sente como se o seu peso tivesse quadriplicado. A sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; a mesma de ser achatado, como um personagem de desenho. Algumas pessoas at&eacute; t&ecirc;m a impress&atilde;o de que toda a corrente sangu&iacute;nea come&ccedil;ou a ser enviada para os p&eacute;s &mdash; essa &eacute; a for&ccedil;a-G positiva.
No dia a dia, n&oacute;s vivemos com for&ccedil;a de 1G (ou uma vez a for&ccedil;a da gravidade), ent&atilde;o qualquer n&uacute;mero superior a isso pode ser impressionante. Algumas montanhas-russas fazem voc&ecirc; chegar a 4 ou 5G, mas apenas por pouco tempo, j&aacute; que a for&ccedil;a sustentada geralmente pode chegar a 2 ou 3G &ndash; algo como o experimentado durante o lan&ccedil;amento de um &ocirc;nibus espacial, por exemplo. Tudo isso &eacute; o que faz com que seja muito mais dif&iacute;cil para o seu cora&ccedil;&atilde;o bombear sangue para o c&eacute;rebro.
<h2>3 &ndash; De ponta-cabe&ccedil;a!</h2>
A maior parte dos brinquedos conta com loopings, que s&atilde;o os trechos em que o carrinho d&aacute; uma volta completa, subindo e descendo, deixando voc&ecirc; de cabe&ccedil;a para baixo. S&atilde;o muitos raros os casos em que voc&ecirc; tem a sensa&ccedil;&atilde;o de que vai cair, e a respons&aacute;vel por isso &eacute; a in&eacute;rcia; enquanto isso, a for&ccedil;a centr&iacute;peta faz com que voc&ecirc; n&atilde;o voe pelos ares.
Quase todos os loopings exigem uma acelera&ccedil;&atilde;o enorme para que voc&ecirc; passe ileso pelo c&iacute;rculo formado pelos trilhos. Larry Giles, vice-presidente do departamento de design e engenharia do Busch Gardens, garante que as for&ccedil;as s&atilde;o t&atilde;o equilibradas que voc&ecirc; n&atilde;o cairia nesta fase nem mesmo se estivesse sem o cinto &ndash; embora ele tamb&eacute;m diga que nunca vai tentar isso.
<h2>4 &ndash; Est&ocirc;mago na garganta</h2>
Conforme voc&ecirc; sobe uma &ldquo;colina&rdquo; pelos trilhos, a sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; a de que seu est&ocirc;mago pode sair do seu corpo e voar para longe. Os projetistas gostam de fazer com que voc&ecirc; experimente essa sensa&ccedil;&atilde;o de que seus &oacute;rg&atilde;os est&atilde;o prestes a voar. E, na verdade, seus &oacute;rg&atilde;os est&atilde;o realmente flutuando dentro do seu corpo, devido &agrave; for&ccedil;a-G negativa.
Embora a nomina&ccedil;&atilde;o seja essa, a for&ccedil;a n&atilde;o chega a ser expressivamente negativa, mas um pouco menos do que o 1G que estamos acostumados. Engenheiros evitam usar a for&ccedil;a-G negativa, pois humanos n&atilde;o costumam responder bem a ela. Basicamente, em uma for&ccedil;a realmente negativa, seu c&eacute;rebro e olhos explodiriam com a press&atilde;o do sangue.
<h2>5 &ndash; Batidas laterais</h2>
Quando voc&ecirc; sente seu carrinho chacoalhar, a culpa geralmente &eacute; das pequenas batidas laterais. Com isso, voc&ecirc; experimenta tamb&eacute;m a for&ccedil;a-G lateral. Em alguns brinquedos, isso &eacute; mais comum, enquanto outros engenheiros tentam evitar a experi&ecirc;ncia. Batidas laterais em excesso podem ter resultados desastrosos, como a quebra de ossos ou o rompimento de vasos sangu&iacute;neos no c&eacute;rebro.
<h2>6 &ndash; Cora&ccedil;&atilde;o explodindo</h2>
Grande parte das outras sensa&ccedil;&otilde;es nas corridas se deve ao medo e &agrave; adrenalina. Cientistas descobriram que mesmo pessoas saud&aacute;veis podem ter seu cora&ccedil;&atilde;o batendo irregularmente durante um trajeto. Mas grande parte disso &eacute; psicol&oacute;gico, pois a maioria das pessoas apresenta altera&ccedil;&otilde;es nos batimentos card&iacute;acos j&aacute; com a expectativa da subida.
Pistas com visuais assustadores podem contribuir muito para esse tipo de rea&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica: balan&ccedil;ando antes de uma queda ou quase colidindo com um obst&aacute;culo ou, at&eacute; mesmo, ver uma criatura gigante saltar sobre seu carro. Tudo isso faz seu cora&ccedil;&atilde;o acelerar.
A montanha-russa Griffon, do Bush Gardens, tem um mergulho de 90 graus, seis invers&otilde;es e v&aacute;rios &ldquo;quase-acidentes&rdquo;. No entanto, segundo Giles, se voc&ecirc; fechar os olhos a sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; a mesma de estar sentado em sua cadeira de balan&ccedil;o.

thumb-image-2024-02-29T13:57:37.488Z

Entenda como as montanhas-russas podem fazer você passar mal

Imagem de Todos os aviões são atingidos por raios ao menos uma vez por ano no megacurioso

De acordo com estimativas, é 560 vezes mais provável que uma aeronave receba a descarga do que você ser acertado quando está no chão, mas os veículos aéreos sofrem bem menos danos

Quem tem um pouco mais de medo de ser atingido por um raio do que o normal provavelmente j&aacute; sabe de algumas precau&ccedil;&otilde;es que podem se tomadas para evitar as chances de sofrer um desses eletrizantes encontros &ndash; e se n&atilde;o souber, &eacute; s&oacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/meteorologia/43057-e-agora-como-nao-ser-atingido-por-um-raio.htm" target="_blank">clicar aqui</a> para descobrir como sobreviver. No entanto, o que a maioria das pessoas desconhece &eacute; que o risco disso acontecer aumenta 560 vezes caso voc&ecirc; esteja dentro de um avi&atilde;o em pleno voo.
Segundo dados levantados pelo Quartz, cada aeronave em funcionamento no mundo costuma ser atingida por um raio ao menos uma vez por ano. Antes que voc&ecirc; decida nunca mais entrar em um avi&atilde;o, no entanto, vale a pena entender o que acontece quando o ve&iacute;culo a&eacute;reo &eacute; acertado por essas monstruosas descargas el&eacute;tricas: praticamente nada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/05/15/15171733413057.jpg" />
Quando as aeronaves modernas s&atilde;o projetadas, as equipes respons&aacute;veis pelo produto sempre contam com a presen&ccedil;a de um engenheiro que vai se certificar de que os sistemas el&eacute;tricos, equipamentos e combust&iacute;vel est&atilde;o protegidos dos 30 mil amperes de for&ccedil;a dos raios. Quando a descarga acerta um avi&atilde;o, a eletricidade simplesmente percorre a fuselagem de alum&iacute;nio por fora e sai por outra extremidade do ve&iacute;culo.
<h2>Suave na aeronave</h2>
A prote&ccedil;&atilde;o dos avi&otilde;es modernos contra descargas el&eacute;tricas &eacute; t&atilde;o boa que muitas vezes os passageiros sequer percebem o que aconteceu e os &uacute;nicos danos que ficam s&atilde;o algumas marcas escuras na tintura da aeronave. Segundo registros hist&oacute;ricos, a &uacute;ltima vez em que um avi&atilde;o caiu por ter sido atingido por um raio nos Estados Unidos foi em 1967 &ndash; quase 50 anos atr&aacute;s.
Dessa forma, voc&ecirc; pode manter sua calma e continuar planejando suas viagens para qualquer lugar do mundo. Ainda que uma grande estrutura de metal voando pelo meio de nuvens carregadas de part&iacute;culas el&eacute;tricas seja um alvo f&aacute;cil para raios, voc&ecirc; ainda estar&aacute; bem mais seguro l&aacute; do que se estivesse parado em campo aberto durante uma tempestade.

thumb-image-2024-02-29T13:59:19.625Z

Todos os aviões são atingidos por raios ao menos uma vez por ano

Imagem de Você sabia que há muitas razões pelas quais nós não deveríamos existir? no site Mega Curioso

Os físicos afirmam que nós somos apenas uma certa impureza em meio a um universo gigantesco de maravilhas e perfeições

N&oacute;s somos realmente muito sortudos por existir. E n&atilde;o estamos falando de motivos religiosos, sobre o amor ou nenhuma outra discuss&atilde;o filos&oacute;fica em rela&ccedil;&atilde;o ao pensamento e o mundo das ideias plat&ocirc;nico. Era muito improv&aacute;vel que seu pai tivesse conhecido a sua m&atilde;e e depois concebido voc&ecirc; em um momento exato e &uacute;nico. Isso tamb&eacute;m vale para os pais dos seus pais, para os pais deles, e assim por diante, at&eacute; tempos imemori&aacute;veis.
A vida em nosso universo sobrep&otilde;e probabilidades quase infinitas de erro, e isso &eacute; o jeitinho que a ci&ecirc;ncia encontrou de nos fazer sermos gratos por estarmos por a&iacute;. Mas n&atilde;o pense que isso n&atilde;o pode piorar, pois ao passo que aprofundamos um pouco mais a teoria das coisas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; exist&ecirc;ncia de vida, a situa&ccedil;&atilde;o fica cada vez mais periclitante.
Se o universo tivesse optado por aumentar a for&ccedil;a eletromagn&eacute;tica mesmo em pouqu&iacute;ssimos fatores, pronto: as estrelas n&atilde;o seriam capazes de produzir materiais pesados, muito menos o planeta em que habitamos. Al&eacute;m disso, se o universo tivesse ficado com a densidade um pouquinho maior por apenas alguns minutos, ele teria entrado em colapso mesmo antes de ter a forma que conhecemos hoje.
<h2>Enfim, o qu&atilde;o mais hostil pode ser o Universo quanto &agrave; nossa exist&ecirc;ncia?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/6347069683016282.jpg" alt="" width="600" height="302" />Fonte da imagem: <a href="http://www.slate.com/articles/health_and_science/science/2013/08/symmetry_in_the_universe_physics_says_you_shouldn_t_exist.single.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Slate</a>
As leis da F&iacute;sica parecem trabalhar contra n&oacute;s. Os f&iacute;sicos gostam de fingir que as equa&ccedil;&otilde;es que regem o Universo s&atilde;o composi&ccedil;&otilde;es ordeiras e elegantes. Na realidade, a hist&oacute;ria da F&iacute;sica se baseia no uso de princ&iacute;pios de simetria aplicados na constru&ccedil;&atilde;o de leis complexas (e muito complicadas) para o comportamento do Universo.
Albert Einstein, por exemplo, foi capaz de formular sua teoria especial da relatividade &mdash; aquela que nos forneceu a rela&ccedil;&atilde;o E = mc&sup2; &mdash; praticamente a partir da simples ideia de que n&atilde;o havia distin&ccedil;&atilde;o a se fazer entre observadores im&oacute;veis e aqueles que estavam em movimento uniforme.
Durante o s&eacute;culo passado, a matem&aacute;tica Emmy Noether foi capaz de provar que a simetria universal funciona com base em princ&iacute;pios f&iacute;sicos. Com isso, se o Universo inteiro funciona com base em simetria, podemos prontamente concluir que os seres humanos s&atilde;o uma esp&eacute;cie de caro&ccedil;o ou impureza, contribuindo para arruinar a beleza de todo o cosmos.
E quem se interessar ainda mais pela quest&atilde;o pode acessar diretamente o artigo do portal Slate, que aponta quatro raz&otilde;es pelas quais n&oacute;s n&atilde;o dever&iacute;amos existir (no idioma ingl&ecirc;s). Enfim, se os humanos n&atilde;o deveriam estar aqui ou se eles deveriam, o que importa &eacute; que estamos. Agora basta aproveitar!

thumb-image-2024-02-29T13:57:46.260Z

Você sabia que há muitas razões pelas quais nós não deveríamos existir?

Imagem de O que acontece se você misturar Coca-Cola com sal?  no megacurioso

O resultado é bem imprevisível e faz bastante bagunça 

Física e Química

Novidades