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Entenda o motivo pelo qual alguns alimentos estragam e outros não

Se voc&ecirc; abrir o arm&aacute;rio e pegar um pacote de a&ccedil;&uacute;car poder&aacute; observar a sua data de validade, certo? Isso acontece com os produtos industrializados, por&eacute;m, h&aacute; alguns alimentos que nunca estragam. O motivo? A chamada &ldquo;Atividade de &Aacute;gua&rdquo;.
Vamos imaginar que voc&ecirc; deixou um pote de a&ccedil;&uacute;car e um saco de tomates no balc&atilde;o da sua casa, ambos em perfeitas condi&ccedil;&otilde;es. Passado algum tempo, manchas escuras ter&atilde;o surgido no tomate, indicando que ele est&aacute; apodrecendo. Enquanto isso, o a&ccedil;&uacute;car continuar&aacute; o mesmo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20182415673218.jpg" />Bobeou, o tomate estragou
Como voc&ecirc; sabe, quase todos os seres vivos precisam de &aacute;gua para sobreviver, e n&atilde;o &eacute; diferente com os microrganismos. Assim, para que eles possam prosperar &eacute; preciso certo n&iacute;vel de &aacute;gua &mdash; o que chamamos de &ldquo;Atividade de &Aacute;gua&rdquo; (Aw). Mas, antes de n&oacute;s explicarmos como isso interfere na validade dos alimentos, voc&ecirc; precisa saber que a Atividade de &Aacute;gua n&atilde;o &eacute; o mesmo que a quantidade de &aacute;gua contida nos alimentos!
<h2>Atividade de &Aacute;gua x Teor de umidade</h2>
Observe esta tabela:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20182452502219.jpg" />A diferen&ccedil;a entre teor de umidade e a Atividade de &Aacute;gua
Na segunda coluna temos o teor de umidade de diferentes produtos. Esta porcentagem define a quantidade de &aacute;gua contida naqueles alimentos. F&aacute;cil, n&eacute;? J&aacute; a coluna ao lado, representa a Atividade de &Aacute;gua, que, basicamente, &eacute; a quantidade de &aacute;gua que vai reagir com microrganismos naquele alimento. Entendeu?
O valor da Atividade de &Aacute;gua varia de 0 a 1 e ele &eacute; determinado em termos de equil&iacute;brio termodin&acirc;mico. Desta forma, os valores de Aw que ficam entre 0 e 0,20 mostram que a &aacute;gua est&aacute; fortemente ligada. Por&eacute;m, se este valor ultrapassar 0,7, isso significa que a &aacute;gua se encontra livre para participar de rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas, enzim&aacute;ticas e favorecer o desenvolvimento de microrganismos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20182527674220.jpg" />A quantidade de &aacute;gua livre em um alimento determinar&aacute; o desenvolvimento de microrganismos
Quanto maior a Atividade de &Aacute;gua, mais os microrganismos &mdash; como bact&eacute;rias e bolores &mdash; conseguem se desenvolver. Claro, o comportamento destes seres frente &agrave; Aw &eacute; extremamente vari&aacute;vel. Enquanto as bact&eacute;rias precisam de uma quantidade de &aacute;gua maior, os fungos e leveduras conseguem se desenvolver com menos: apenas alimentos de baixa Atividade de &Aacute;gua (menos de 0,6), s&atilde;o microbiologicamente est&aacute;veis.
<h2>A&ccedil;&uacute;car: um excelente conservante alimentar</h2>
Em sua forma de cristal, a sacarose adora se ligar com a &aacute;gua! Resultado? Fortes liga&ccedil;&otilde;es, nada de mol&eacute;culas de &aacute;gua &ldquo;dando bobeira&rdquo;, alimentos bem conservados! Atrav&eacute;s da osmose, o a&ccedil;&uacute;car ir&aacute; atrair a &aacute;gua dispon&iacute;vel dentro do alimento, reduzindo a Aw e tornando-o menos suscet&iacute;vel ao desenvolvimento de microrganismos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20182848331221.jpg" />Doce qu&iacute;mica
Voc&ecirc; provavelmente aprendeu isto na escola: as c&eacute;lulas t&ecirc;m barreiras semiperme&aacute;veis, que possibilitam a entrada e sa&iacute;da de subst&acirc;ncias. Assim, se a concentra&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car fora da c&eacute;lula &eacute; maior, a solu&ccedil;&atilde;o &eacute; hipert&ocirc;nica, o que significa que a &aacute;gua ir&aacute; sair da c&eacute;lula, fazendo com que as bact&eacute;rias n&atilde;o sobrevivam.
<h3>Outros alimentos que n&atilde;o precisariam de data de validade</h3>
Al&eacute;m do a&ccedil;&uacute;car, existem outros alimentos que tamb&eacute;m n&atilde;o estragam. Quer ver s&oacute;?
<h3>Mel</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20183002707225.jpg" />Eterno
Se voc&ecirc; observar o mel mudar de cor e se cristalizar, n&atilde;o se preocupe: ele n&atilde;o est&aacute; estragado. Este alimento pode ser conservado por tempo indeterminado.
<h3>Arroz</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20183029895226.jpg" />Basta armazenar direitinho
Mesmo que um saco de arroz tenha sido comprado h&aacute; anos, ele continuar&aacute; em perfeitas condi&ccedil;&otilde;es para o consumo &mdash; com exce&ccedil;&atilde;o do arroz integral, que possui teor mais alto de gordura. Para conserv&aacute;-lo, voc&ecirc; s&oacute; precisa guardar o arroz em um recipiente bem fechado, evitando a entrada de carunchos.
<h3>Amido de milho</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20183057473227.jpg" />N&atilde;o estraga
Do mesmo modo que o arroz, o amido de milho s&oacute; precisa estar bem armazenado para que voc&ecirc; possa continuar consumindo-o.
<h3>Feij&atilde;o cru</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/04/20/20183137395228.jpg" />Valor nutricional mantido
Apesar de, ap&oacute;s de um longo per&iacute;odo, levar mais tempo para amolecer ao ser cozido, o feij&atilde;o cru n&atilde;o perde seu valor nutricional e pode ser guardado por tempo indeterminado.
&nbsp;*Texto redigido por Camila Galv&atilde;o via N-Experts.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Por que o açúcar não estraga?

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Saiba como a pressão age para produzir esse fenômeno recorrente em grandes altitudes

Quando voc&ecirc; viaja de avi&atilde;o &mdash; ou mesmo quando est&aacute; descendo uma serra de carro ou &ocirc;nibus &mdash;, &eacute; bastante comum aparecer aquela sensa&ccedil;&atilde;o de ouvido tampado. Mas voc&ecirc; sabe por que isso acontece?
&Eacute; claro que &eacute; de conhecimento geral que a respons&aacute;vel por esse efeito &eacute; a press&atilde;o do ar, que cria essa ocorr&ecirc;ncia tamb&eacute;m quando entramos em um t&uacute;nel em alta velocidade, por exemplo. Por&eacute;m, como ela age?
<h2>Mudan&ccedil;as bruscas de press&atilde;o</h2>
Para solucionar as d&uacute;vidas, o professor de F&iacute;sica Aplicada Antonio Ruiz de Elvira, da Universidade de Alcal&aacute;, deu algumas explica&ccedil;&otilde;es ao site do <a title="Acesse aqui" href="http://www.elmundo.es/elmundo/2013/05/10/ciencia/1368212734.html" target="_blank">El Mundo</a>.
O f&iacute;sico afirmou que o que acontece no caso de entrar em um t&uacute;nel em alta velocidade &eacute; a mudan&ccedil;a brusca de press&atilde;o, que faz com que precisemos de certo tempo de adapta&ccedil;&atilde;o para que esse &ldquo;golpe&rdquo; de press&atilde;o se equilibre atrav&eacute;s do duto de comunica&ccedil;&atilde;o entre as vias nasais e as do ouvido.
No avi&atilde;o, ele diz que o efeito &eacute; parecido, pois, para a fuselagem n&atilde;o sofrer uma for&ccedil;a demasiada, os pilotos regulam a press&atilde;o interior da cabine. Dessa forma, ao atingir a altitude de cruzeiro (cerca de 10 mil metros acima do mar), a press&atilde;o interna &eacute; regulada para 2,5 a 3 mil metros ou 650 hectopascais (hPa). &nbsp;
Com isso, &eacute; reduzida a diferen&ccedil;a de press&atilde;o entre o interior e o exterior da aeronave, ajudando a diminuir a fadiga da fuselagem e das janelas. No entanto, tudo isso acontece em poucos minutos durante o voo, desde a decolagem at&eacute; o alcance da altitude ideal. E isso faz com que o ar de fora &ldquo;empurre&rdquo; com muito mais for&ccedil;a o ar de dentro das vias respirat&oacute;rias, gerando a sensa&ccedil;&atilde;o de ouvido tampado.&nbsp;
*Publicado originalmente em 31/7/2013.

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Por que os ouvidos 'tampam' quando viajamos de avião?

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Essa é uma grande questão filosófica, científica, clínica e física; entenda um pouco mais sobre o assunto

Sem pensar muito, defina o termo &ldquo;realidade&rdquo;, para voc&ecirc; mesmo, de uma maneira simples. O que &eacute; real? Alguns cientistas por a&iacute; defendem a ideia de que nossa forma de ver o mundo deturpa os conceitos do que &eacute; real e do que n&atilde;o &eacute; &ndash; uma coisa meio &ldquo;Matrix&rdquo;, talvez.
O ator Morgan Freeman apresentou, recentemente, um programa a respeito das teorias que fundamentam as quest&otilde;es do buraco da minhoca, express&atilde;o usada pela F&iacute;sica para tratar de relatividades que podem ser aplicadas quando o assunto &eacute; tempo e/ou espa&ccedil;o. Freeman questiona, durante um momento de sua apresenta&ccedil;&atilde;o, o que &eacute; real. E completa: &ldquo;Como podemos ter certeza de que o Universo &agrave; nossa volta realmente existe? E como n&oacute;s podemos saber que o mundo que vemos corresponde ao que qualquer outra pessoa v&ecirc;?&rdquo;.
A quest&atilde;o &eacute; que nossos sentidos e, consequentemente, nossas percep&ccedil;&otilde;es, s&atilde;o falhos. O que voc&ecirc; v&ecirc; &eacute;, na verdade, um produto criado por seu c&eacute;rebro, que filtra infinitas informa&ccedil;&otilde;es, a todo momento, para que voc&ecirc; construa uma vis&atilde;o de mundo &uacute;til. Esse tipo de filtra&ccedil;&atilde;o &eacute; importante para que consigamos selecionar todas as informa&ccedil;&otilde;es de que dispomos e nos ater ao que &eacute; mais importante.
<h2>Ilus&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6057615424121153.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.kapra.org/xe/freeboard/1184" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Kapra</a>
O problema &eacute; que essa filtragem pode nos enganar tamb&eacute;m, como acontece quando assistimos &agrave; apresenta&ccedil;&atilde;o de um m&aacute;gico. E os bons ilusionistas sabem disso e usam esses conceitos para criar boas performances. O psic&oacute;logo Lawrence Rosenblum, da Universidade da Calif&oacute;rnia, que tamb&eacute;m pratica truques de m&aacute;gica, acredita que, embora tenhamos essa capacidade de nos enganar com frequ&ecirc;ncia, &eacute; errado dizer que tudo o que consideramos como realidade seja constru&iacute;do por nosso c&eacute;rebro.
Freeman diz, em certo momento de sua apresenta&ccedil;&atilde;o, que &ldquo;n&oacute;s todos somos partes de uma comunidade feita de mentes&rdquo; e, embora a afirma&ccedil;&atilde;o possa soar meio &oacute;bvia, parece importante para essa discuss&atilde;o acerca do que &eacute; e do que n&atilde;o &eacute; real. Se pensarmos que todas as mentes &ndash; em um mundo com 7 bilh&otilde;es de pessoas &ndash; funcionam de maneira diferente, &eacute; l&oacute;gico que os conceitos de realidade s&atilde;o diferentes tamb&eacute;m.
Voc&ecirc; j&aacute; parou para pensar, por exemplo, no poder concedido ao dinheiro? Dinheiro &eacute; papel, mas &eacute; um papel cujo valor &eacute; estipulado por n&oacute;s, humanos, e isso fez com que diferentes sociedades, ao redor do mundo, fossem criadas acostumadas a atribuir valores bizarros &agrave;queles peda&ccedil;os de papel que, se n&atilde;o fosse pelo poder que damos a eles, de nada valeriam. O dinheiro em si, portanto, de acordo com as afirma&ccedil;&otilde;es de Freeman, &eacute; uma fic&ccedil;&atilde;o, pois possui um valor criado por n&oacute;s &ndash; ao contr&aacute;rio de uma ma&ccedil;&atilde;, por exemplo, que &eacute; uma ma&ccedil;&atilde;, serve para alimentar, possui propriedades nutricionais sem que nada disso fosse determinado por uma mente humana.
<h2>Otimismo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6057615424121221.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.sebraepr.com.br/PortalInternet/Noticia/ci.Pesquisador-de-Harvard-diz:-o-otimismo-%C3%A9-o-maior-indicador-de-sucesso-empresarial.print" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sebraepr</a>
Freeman aponta tamb&eacute;m como ilus&atilde;o o otimismo, j&aacute; que, de acordo com estudos feitos pela neurocientista Tali Sharot, da Universidade de Londres, as pessoas costumam subestimar a probabilidade de que coisas ruins podem acontecer. Em contrapartida, superestimam a probabilidade da ocorr&ecirc;ncia de eventos positivos.
Sharot observou o trabalho cerebral de um volunt&aacute;rio, a fim de escanear as suas rea&ccedil;&otilde;es diante de uma quest&atilde;o hipot&eacute;tica. Nesse caso, foi pedido ao volunt&aacute;rio que pensasse nas chances de ele vir a ter c&acirc;ncer de pulm&atilde;o. Ap&oacute;s receber as reais probabilidades de que isso venha a acontecer, os lobos frontais do c&eacute;rebro do homem se manifestaram de maneira completamente diferente, como que em alerta. Quando a resposta &eacute; mais positiva do que se imagina, por&eacute;m, o c&eacute;rebro trabalha melhor.
Segundo Sharot, isso prova o quanto n&oacute;s, humanos, somos propensos ao otimismo, e isso pode estar relacionado ao fato de que o otimismo faz nosso c&eacute;rebro ter melhor desenvoltura. Tanto &eacute; assim que a Ci&ecirc;ncia j&aacute; sabe, por exemplo, que pessoas otimistas tendem a viver mais, ter uma sa&uacute;de melhor e, consequentemente, uma vida melhor. A quest&atilde;o &eacute;: o otimismo, por si s&oacute;, &eacute; positivo, mas ele &eacute; uma ferramenta de ilus&atilde;o criada por nosso c&eacute;rebro para nos deixar melhor.
Ser realista em alguns casos, contudo, &eacute; importante. Se algu&eacute;m bebe todos os dias e acha que n&atilde;o pode ser um alcoolista, essa pessoa est&aacute;, na verdade, fugindo da realidade. Para tudo &eacute; preciso ter bom senso, at&eacute; para ser otimista.
<h2>F&iacute;sica</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/7/materias/6057615424121251.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.picstopin.com/2560/grand-universe-wallpapers-get/http:%7C%7Cwallpapersget*com%7Cwallpapers%7C2012%7C04%7Cgrand-universe-2048x2560*jpg/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Picstopin</a>
Enquanto neurocientistas e psic&oacute;logos explicam a realidade pelo ponto de vista das atividades cerebrais de cada um, a F&iacute;sica tem outra forma de discutir o assunto: a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica, aquele campo onde tudo o que h&aacute; de mais bizarro ocorre. Um el&eacute;tron, por exemplo, pode se comportar como uma part&iacute;cula ou uma onda, dependendo de como &eacute; medido. E os cientistas medem tanto a posi&ccedil;&atilde;o de uma part&iacute;cula quanto a sua din&acirc;mica em determinado momento. Nunca, por&eacute;m, se podem medir as duas coisas ao mesmo tempo.
O f&iacute;sico David Tong, da Universidade de Cambridge, diz que a F&iacute;sica Qu&acirc;ntica &eacute; a melhor teoria j&aacute; desenvolvida. Outro f&iacute;sico, Steven Nahn, acredita que a realidade &eacute; uma coisa real (&eacute; estranho, mas &eacute; isso mesmo), mas, segundo ele, isso n&atilde;o significa que n&oacute;s, meros humanos, conseguimos entender o que &eacute;, de fato, a realidade.
&Eacute; poss&iacute;vel, ainda, que o Universo tenha dimens&otilde;es desconhecidas por n&oacute;s, onde existam for&ccedil;as universais bem diferentes daquelas com as quais estamos habituados. O Universo pode ser, tamb&eacute;m, uma esp&eacute;cie de holograma, quando a quantidade de informa&ccedil;&atilde;o que determinado espa&ccedil;o pode conter &eacute; proporcional &agrave; &aacute;rea da superf&iacute;cie desse espa&ccedil;o. Isso sem falar na hip&oacute;tese de que o mundo tridimensional &eacute; apenas uma ilus&atilde;o e que, na verdade, o mundo seria bidimensional, apenas. Coisas da F&iacute;sica. E a&iacute;, depois de todas essas suposi&ccedil;&otilde;es sobre a realidade, o que voc&ecirc; acha de tudo isso?&nbsp;
*Publicado originalmente em 24/7/2013.

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Afinal, o que é a realidade? Ela existe ou foi criada por nós, humanos?

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A ideia era acabar com o frio na região da Sibéria e trazer águas quentes dos EUA para a Europa — simples assim

O que voc&ecirc; faria se estivesse no comando do maior pa&iacute;s do mundo e tivesse algumas armas nucleares reservadas durante a Guerra Fria? Enquanto os EUA arquitetavam a cria&ccedil;&atilde;o do <a href="http://blogs.smithsonianmag.com/smartnews/2013/01/the-u-s-once-wanted-to-use-nuclear-bombs-as-a-construction-tool/" target="_blank">Projeto Plowshare</a>, que visava usar explosivos nucleares para fazer t&uacute;neis e escava&ccedil;&otilde;es, a ent&atilde;o Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica queria ousar um pouquinho mais.
O pesquisador <a href="https://twitter.com/derektmead" target="_blank">Derek Mead</a>, diretor da revista <a href="http://motherboard.vice.com/en_us" target="_blank">Motherboard</a>, resolveu revirar a hist&oacute;ria da Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica na Guerra Fria e descobriu um plano mais do que bizarro: parece que os sovi&eacute;ticos tinham inten&ccedil;&otilde;es de usar suas armas nucleares para derreter a regi&atilde;o &aacute;rtica, a fim de tornar o frio um pouco menos cruel no territ&oacute;rio russo.
<h2>Dificuldades</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/7858606753112043.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.infoescola.com/historia/uniao-sovietica/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Infoescola</a>
De acordo com Mead, apesar de ter o maior territ&oacute;rio do planeta, a R&uacute;ssia encontrava dificuldades para tirar proveito dele. Al&eacute;m disso, o pa&iacute;s j&aacute; estava gastando uma quantidade imensa de dinheiro para lidar com os problemas relacionados ao gelo. Um dos meios de melhorar a atividade econ&ocirc;mica da terra da vodca era explorar as muitas fontes de petr&oacute;leo presentes no &Aacute;rtico e na Sib&eacute;ria, o que era muito dif&iacute;cil devido ao frio extremo e &agrave;s geleiras.
A ideia era explorar o petr&oacute;leo, ultrapassar a economia dos EUA e, claro, derreter a Sib&eacute;ria. O plano era ing&ecirc;nuo em suas ambi&ccedil;&otilde;es, mas extremamente perigoso, considerando que a ferramenta utilizada seria nuclear. A ideia era construir um imenso dique que come&ccedil;aria na R&uacute;ssia e terminaria no Alasca (!).
<h2>EUA</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/7858606753112114.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.hbo.com/documentaries/jfk-in-his-own-words/index.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/HBO</a>
Em suas cabe&ccedil;as perigosamente inocentes, os russos acreditavam que dessa maneira conseguiriam redirecionar a Corrente do Golfo no Oceano Atl&acirc;ntico, o que traria as &aacute;guas quentes da Fl&oacute;rida para a Europa. Essas &aacute;guas, por serem salgadas, acabariam com o frio no &Aacute;rtico.
A grande quest&atilde;o do plano n&atilde;o era nem a sua prov&aacute;vel inviabilidade, mas o descontrole que uma atitude t&atilde;o grande quanto essa provocaria em nosso planeta inteiro. O mais surpreendente &eacute; que os EUA quase aderiram &agrave; ideia. O pr&oacute;prio John F. Kennedy, ent&atilde;o senador norte-americano, declarou que valeria a pena explorar a ideia da barreira entre Sib&eacute;ria e Alasca.&nbsp;
*Publicado em 3/5/2013

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Você sabia que a Rússia já quis derreter o Ártico?

Imagem de A ciência não seria a mesma sem a genialidade destas 11 mulheres no megacurioso

No Dia Internacional da Mulher, vamos relembrar algumas das mais importantes para a história da compreensão humana sobre si mesma e sobre o mundo

<h2>1. Florence Bascom</h2>
Feito: ajudou a compreender como as montanhas se formam.
Florence Bascom (1862-1945) desenvolveu o amor pela geologia ao embarcar em uma viagem com seu pai e um amigo ge&oacute;logo dele. Ela acabou trabalhando na &aacute;rea, se especializando na geografia do planalto Piedmont, nos EUA. Em 1906, ela foi eleita um dos 100 melhores ge&oacute;logos do pa&iacute;s, ironicamente pela revista American MEN of Science.
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<h2>2. Cecilia Payne-Gaposchkin</h2>
Feito: descobriu do que o Sol &eacute; constitu&iacute;do.
Cecilia Payne-Gaposchkin (1900-1979) ingressou na faculdade de Bot&acirc;nica, no Reino Unido, mas mudou de &aacute;rea ao assistir a uma palestra do f&iacute;sico Arthur Eddington, que viria a ser o seu mentor. Ela se mudou para os Estados Unidos, onde estudou em Harvard. Foi l&aacute; que ela escreveu o trabalho considerado a mais brilhante tese de doutorado j&aacute; feita na &aacute;rea de astronomia.
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<h2>3. Rita Levi-Montalcini</h2>
Feito: grandes avan&ccedil;os na compreens&atilde;o do sistema nervoso.
A italiana Rita Levi-Montalcini (1909-2012) foi a primeira pessoa a ganhar um pr&ecirc;mio Nobel a ultrapassar a marca dos 100 anos de idade. Ela iniciou os estudos em Medicina depois de convencer o seu pai, mas teve que abandonar a faculdade por conta da persegui&ccedil;&atilde;o nazista contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Depois do conflito, ela se mudou para os EUA, onde continuou seus estudos e descobriu o fator de crescimento neural, que orienta o desenvolvimento do sistema nervoso.
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<h2>4. Chien-Shiung Wu</h2>
Feito: ajudou a descobrir como enriquecer o ur&acirc;nio.
Chien-Shiung Wu (1912-1997) nasceu e se formou na China, mudando-se para os Estados Unidos para cursar seu doutorado. Nessa &eacute;poca, ela foi recrutada pelo Projeto Manhattan, ajudando a equipe a descobrir como enriquecer o ur&acirc;nio para carregar as bombas at&ocirc;micas. O pr&ecirc;mio Nobel a ignorou, preferindo honorar os dois homens que lan&ccedil;aram o conceito, e n&atilde;o ela, que o testou na pr&aacute;tica.
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<h2>5. Katherine Johnson</h2>
Feito: calculou a rota de voo da Apollo 11 at&eacute; a Lua.
Nascida em 1918, Katherine Johnson ingressou na NASA para ajudar na corrida espacial. Ela fez os c&aacute;lculos que colocaram a miss&atilde;o Mercury na &oacute;rbita da Terra e os que levaram a Apollo 11 &agrave; Lua. Ela tamb&eacute;m ajudou a escrever o primeiro livro sobre o espa&ccedil;o. Sua hist&oacute;ria foi contada recentemente no filme &ldquo;Estrelas Al&eacute;m do Tempo&rdquo;.
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<h2>6. Rosalyn Yalow</h2>
Feito: desenvolveu uma t&eacute;cnica que testa diabetes e defeitos cong&ecirc;nitos.
Rosalyn Yalow (1921-2011) viveu quase toda a sua vida em Nova York, onde ajudou a desenvolver a t&eacute;cnica da radioimunoensaio, que &eacute; capaz de analisar os horm&ocirc;nios a fim de diferenciar o diabetes em tipo 1 ou tipo 2. Com ela, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel determinar malforma&ccedil;&otilde;es cong&ecirc;nitas de fetos e pureza do sangue.
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<h2>7. Esther Lederberg</h2>
Feito: descobriu que as bact&eacute;rias fazem muta&ccedil;&otilde;es aleatoriamente.
Esther Lederberg (1922-2006) se especializou em bact&eacute;rias e v&iacute;rus, ajudando a desenvolver a t&eacute;cnica chamada de r&eacute;plica de placas, que torna mais f&aacute;cil o estudo de col&ocirc;nias bacterianas &ndash; seu marido ganhou um pr&ecirc;mio Nobel por isso. A partir de ent&atilde;o, ela p&ocirc;de confirmar que as bact&eacute;rias podem sofrer muta&ccedil;&otilde;es aleatoriamente, criando resist&ecirc;ncias a determinados antibi&oacute;ticos antes mesmo de serem expostas a eles.&nbsp;A cientista tamb&eacute;m descobriu o v&iacute;rus chamado de fago lambda, que fica sob uma c&eacute;lula at&eacute; ela morrer. Isso abriu caminhos para estudos de v&iacute;rus tumorais e do herpes, por exemplo.
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<h2>8. Annie Easley</h2>
Feito: ajudou a escrever o c&oacute;digo de sistema do foguete Centaur.
Annie Easley (1933-2011) queria ser enfermeira, mas acabou ingressando na NASA quando leu um artigo sobre duas irm&atilde;s que trabalhavam como &ldquo;computadores humanos&rdquo;. Annie se formou em Matem&aacute;tica e em Programa&ccedil;&atilde;o, trabalhando no c&oacute;digo de lan&ccedil;amento dos foguetes Centaur. Ela tamb&eacute;m foi professora de crian&ccedil;as de periferia e trabalhou em quest&otilde;es sobre consumo e produ&ccedil;&atilde;o de energia.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/08/08175440138520.jpg" />
<h2>9. Patricia Bath</h2>
Feito: criou um dispositivo que remove a catarata.
Nascida em 1942, Patricia Bath foi respons&aacute;vel por sanar a vis&atilde;o emba&ccedil;ada de milh&otilde;es de pessoas ao desenvolver um dispositivo que cura a catarata. Al&eacute;m disso, ela criou o campo da oftalmologia comunit&aacute;ria, que incentiva diretrizes p&uacute;blicas para reduzir a perda de vis&atilde;o evit&aacute;vel, principalmente por pessoas de baixa renda.
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<h2>10. May-Britt Moser</h2>
Feito: descobriu como nosso c&eacute;rebro cria mapas mentais.
Nascida em 1963, May-Britt Moser ajudou a descobrir as c&eacute;lulas de grade, que s&atilde;o as respons&aacute;veis por criar mapas mentais de onde n&oacute;s passamos &ndash; esse estudo lhe deu o pr&ecirc;mio Nobel em 2014. May atua como psic&oacute;loga na Noruega e fez suas descobertas atrav&eacute;s da an&aacute;lise dos c&eacute;rebros de ratos logo ap&oacute;s eles completarem labirintos. A cientista tamb&eacute;m analisou como o c&eacute;rebro &eacute; capaz de filtrar informa&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias e se focar em quest&otilde;es espec&iacute;ficas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/08/08175613781522.jpg" />
<h2>11. Fran&ccedil;oise Barr&eacute;-Sinoussi</h2>
Feito: ajudou a determinar a causa da AIDS.
Nascida em 1947, na Fran&ccedil;a, a cientista ajudou a descobrir o v&iacute;rus da HIV e a determinar que ele &eacute; o causador da AIDS. A virologista estudava v&aacute;rios tipos de retrov&iacute;rus quando foi convidada a participar de uma equipe que pretendia determinar se a s&iacute;ndrome que assustou o mundo nos anos 80 era causada por algum deles. Ele tamb&eacute;m estudou como o sistema imunol&oacute;gico reage ao HIV, em uma tentativa de encontrar a cura da AIDS &ndash; apesar de ter se aposentado antes de conseguir isso, ela ainda luta pelo fim do estigma dessa doen&ccedil;a.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/08/08175653985523.jpg" />

thumb-image-2024-02-29T14:02:19.397Z

A Ciência não seria a mesma sem a genialidade destas 11 mulheres

Imagem de Acredite: os morangos dessa foto não têm nem uma gota sequer de vermelho! no megacurioso

O mais interessante é que não são os olhos que estão nos enganando, mas sim o cérebro

Voc&ecirc; se lembra da pol&ecirc;mica do vestido <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/68343-e-ai-afinal-qual-e-a-cor-do-vestido-que-esta-fazendo-a-internet-parar.htm" target="_blank">azul e preto/branco e dourado</a>? E a da bolsa <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/100635-voce-se-lembra-da-polemica-das-cores-do-vestido-agora-temos-a-da-bolsa.htm" target="_blank">azul-beb&ecirc;/branca</a>? Teve ainda a da jaqueta <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/98012-o-novo-enigma-da-internet-qual-a-cor-desta-jaqueta.htm" target="_blank">azul e branco/preto e marrom</a>, e a das p&iacute;lulas <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/88002-tudo-de-novo-de-que-cor-voce-ve-estas-pilulas-cinza-azul-ou-vermelha.htm" target="_blank">cinza, azul ou vermelha</a>! Pois como j&aacute; fazia algum tempo que n&atilde;o rolava nenhum debate sobre a cor de algo, o psic&oacute;logo japon&ecirc;s <a href="https://twitter.com/AkiyoshiKitaoka/status/836382313160171521" target="_blank">Akiyoshi Kitaoka</a>, da Universidade Ritsumeikan, no Jap&atilde;o, resolveu agitar uma pouco as coisas na internet postando a imagem que voc&ecirc; viu acima.
De acordo com Mike Mcrae, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/in-spite-of-what-your-eyes-tell-you-these-strawberries-aren-t-red" target="_blank">Science Alert</a>, o que Kitaoka fez foi pegar a foto de uma saborosa tortinha de morangos e substituir todos os pixels vermelhos da imagem por cinza &mdash; o que significa que, por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, a imagem n&atilde;o tem nem uma got&iacute;cula sequer de vermelho, apesar de os nossos olhos registrarem essa cor na figura. Veja novamente a seguir:
<div class="video-center">
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
2????????????????????????(???)????????????????????? Strawberries appear to be reddish, though the pixels are not. <a href="https://t.co/Ginyhf61F7">pic.twitter.com/Ginyhf61F7</a>
&mdash; Akiyoshi Kitaoka (@AkiyoshiKitaoka) <a href="https://twitter.com/AkiyoshiKitaoka/status/836382313160171521">28 de fevereiro de 2017</a></blockquote>
</div>
E a&iacute;, caro leitor, de que cor voc&ecirc; v&ecirc; os moranguinhos da imagem?
<h2>Ilus&atilde;o de &oacute;ptica</h2>
Como voc&ecirc; bem pode imaginar, &eacute; claro que a fotografia gerou discuss&atilde;o entre os internautas incr&eacute;dulos que preferiram acreditar no que seus olhos estavam dizendo do que em um japon&ecirc;s maluco! No entanto, aqueles que se deram ao trabalho de analisar a foto com a ajuda de programas de edi&ccedil;&atilde;o de imagem puderam comprovar que Kitaoka n&atilde;o aplicou nenhum filtro estranho na ilustra&ccedil;&atilde;o &mdash; nem estava enganando ningu&eacute;m. Comprove:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/03/03112230147062.jpg" />Compara&ccedil;&atilde;o criada pelo pessoal do Science Alert
Na realidade, os culpados por nos enganar desse jeito n&atilde;o s&atilde;o os olhos, mas sim o c&eacute;rebro, e o curioso efeito da imagem tem um nome: consist&ecirc;ncia de cor. Ali&aacute;s, a explica&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno tamb&eacute;m &eacute; interessante. Conforme <a href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/68376-50-500-ou-50-mil-afinal-quantos-tons-de-cinza-somos-capazes-de-enxergar.htm" target="_blank">j&aacute; explicamos</a> anteriormente aqui no Mega Curioso, <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/20150-se-o-sangue-e-vermelho-por-que-as-veias-sao-azuis-.htm" target="_blank">as cores que enxergamos</a> nada mais s&atilde;o do que a forma como os nossos olhos <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/37011-por-que-e-que-a-agua-do-mar-e-azul-.htm" target="_blank">interpretam os comprimentos de onda da luz que s&atilde;o refletidos</a> pelos objetos.
Dependendo da composi&ccedil;&atilde;o de determinado material, os diversos comprimentos de luz viajam por ele de maneira diferente. Assim, depois que a luz &eacute; absorvida por determinado objeto, os nossos olhos veem a cor &mdash; ou o comprimento de onda &mdash; que esse objeto reflete.
Pois os diferentes comprimentos de onda fazem com que os fotorreceptores que existem nos nossos olhos enviem sinais ao nosso c&eacute;rebro, que, por sua vez, processa essa informa&ccedil;&atilde;o e produz a experi&ecirc;ncia que n&oacute;s entendemos como cores. S&oacute; que tem mais: o nosso c&eacute;rebro tamb&eacute;m aprendeu a compensar as varia&ccedil;&otilde;es de luz que poderiam criar confus&atilde;o na interpreta&ccedil;&atilde;o das cores.
<h2>Processamento de dados</h2>
O que ocorre &eacute; que as cores dos objetos podem parecer diferentes dependendo da ilumina&ccedil;&atilde;o &mdash; se nos encontramos em um local fechado com luz artificial, acampando sob a luz do luar ou fazendo um passeio em um dia ensolarado, por exemplo. No caso do dia ensolarado, haveria mais comprimentos de onda curtas, que, normalmente, n&oacute;s perceber&iacute;amos como tons azulados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/03/03/03112457631064.gif" />Lembra do prisma das suas aulas de F&iacute;sica?
Assim, se olharmos para um objeto nessas condi&ccedil;&otilde;es, ele refletiria mais dessas ondas mais curtas at&eacute; os nossos olhos &mdash; que enviariam sinais ao nosso c&eacute;rebro. E ele, teoricamente, deveria processar as cores de maneira diferente se o mesmo objeto fosse observado &agrave; noite. S&oacute; que o nosso c&eacute;rebro (esperto) desenvolveu uma esp&eacute;cie de &ldquo;filtro&rdquo; para compensar essas diferen&ccedil;as, e &eacute; por isso que percebemos algo verde como sendo verde independente se &eacute; dia ou noite ou se estamos dentro de casa ou passeando em um dia de sol.
Voltando &agrave; tortinha de morangos, como o nosso c&eacute;rebro aprendeu a processar os est&iacute;mulos visuais de forma que as cores n&atilde;o mudam conforme a varia&ccedil;&atilde;o de luz do ambiente onde nos encontramos, apesar de Kitaoka ter eliminado por completo a cor vermelha da foto, o nosso c&eacute;rebro sabe que os morangos s&atilde;o vermelhos e, portanto, &eacute; assim que ele processa a informa&ccedil;&atilde;o da imagem &mdash; e faz com que a gente veja as frutas na cor que elas deveriam ter.

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Acredite: os morangos dessa foto não têm nem uma gota sequer de vermelho!

Imagem de Confira 5 das substâncias químicas mais explosivas já criadas no megacurioso

Conheça uma seleção de compostos químicos pra lá de perigosos

<h2>1 &ndash; TNT</h2>
Todo mundo j&aacute; ouviu falar sobre o TNT &mdash; ou trinitrotolueno &mdash;, certo? Esse &eacute;, sem d&uacute;vida, um dos explosivos mais conhecidos que existem, e consiste em um s&oacute;lido amarelo que foi criado em 1863 para ser usado originalmente como pigmento. Isso mesmo! Quem descobriu que o TNT podia ser utilizado como explosivo foi um qu&iacute;mico alem&atilde;o chamado Carl H&auml;ussermann, cerca de 30 anos depois de o material ser desenvolvido.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/24/24184614536623.jpg" />N&atilde;o &eacute; queijo n&atilde;o!
Uma das vantagens do TNT &eacute; que ele n&atilde;o explode espontaneamente e &eacute; f&aacute;cil de ser manuseado. O material inclusive pode ser derretido e vertido em recipientes sem que nada de muito emocionante aconte&ccedil;a, e &eacute; necess&aacute;rio um detonador para que esse explosivo libere toda a sua for&ccedil;a. E bota for&ccedil;a nisso, j&aacute; que os grupos nitro do composto se convertem rapidamente em nitrog&ecirc;nio (gasoso).
Por conta dessa versatilidade toda no manuseio, o TNT &mdash; que n&atilde;o deve ser confundido com a dinamite &mdash; &eacute; ideal para ser usado em demoli&ccedil;&otilde;es controladas, j&aacute; que ele pode ser facilmente distribu&iacute;do pela estrutura que ir&aacute; voar pelos ares sem maiores riscos. Veja a seguir um edif&iacute;cio vindo abaixo com o uso de TNT:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/cEpa9TXXLC4" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Outra curiosidade sobre o TNT &eacute; que ele tamb&eacute;m usado como base para medir a energia liberada em explos&otilde;es, especialmente as nucleares, bem como para estimar o poder de poss&iacute;veis impactos de asteroides.
<h2>2 &ndash; RDX</h2>
A sigla RDX &eacute; usada em refer&ecirc;ncia &agrave; ciclotrimetilenotrinitramina, um explosivo cujas propriedades se devem &agrave; presen&ccedil;a de muitas liga&ccedil;&otilde;es entre &aacute;tomos de nitrog&ecirc;nio &mdash; em vez de oxig&ecirc;nio. Acontece que essas liga&ccedil;&otilde;es s&atilde;o extremamente inst&aacute;veis, j&aacute; que os &aacute;tomos de nitrog&ecirc;nio se unem produzindo esse elemento na forma gasosa, e quanto mais liga&ccedil;&otilde;es de nitrog&ecirc;nio existirem em uma mol&eacute;cula, mais explosivo ser&aacute; o material.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/24/24184944066624.jpg" />Cristal de RDX
Pois o RDX cont&eacute;m mais liga&ccedil;&otilde;es inst&aacute;veis entre &aacute;tomos de nitrog&ecirc;nio do que o TNT, o que significa que ele &eacute; mais potente do que bom e velho trinitrotolueno. Sendo assim, o mais normal &eacute; que o RDX &mdash; que tamb&eacute;m &eacute; bastante utilizado em demoli&ccedil;&otilde;es controladas &mdash; seja misturado a outros explosivos para torn&aacute;-lo menos propenso a detonar sozinho.
<h2>3 &ndash; TATP</h2>
O TATP &mdash; ou triper&oacute;xido de triacetona &mdash; &eacute; um explosivo quase t&atilde;o potente como o TNT, s&oacute; que muito menos est&aacute;vel e propenso a detonar sozinho devido ao fato das liga&ccedil;&otilde;es entre os &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio desse composto serem fracas e inst&aacute;veis. Tanto que um choque ou pancada um pouco mais forte podem desencadear a explos&atilde;o, o que torna at&eacute; o processo de produ&ccedil;&atilde;o da &ldquo;M&atilde;e de Sat&atilde;&rdquo; (sim, esse &eacute; o apelido carinhoso que arrumaram para o TATP!) superperigoso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/24/24185006566625.jpg" />Olha a M&atilde;e de Sat&atilde; a&iacute;!
E falando em processo de produ&ccedil;&atilde;o, um problema que as autoridades enfrentam &eacute; que esse explosivo pode ser facilmente fabricado, e &eacute; utilizado frequentemente em bombas improvisadas associadas com ataques terroristas. Voc&ecirc; se recorda dos atentados que aconteceram no metr&ocirc; de Londres em 2005? Ent&atilde;o... foi a M&atilde;e de Sat&atilde;!
<h2>4 &ndash; PETN</h2>
Um dos explosivos mais poderosos que existem &eacute; o PETN (tetranitrato de pentaeritrina), que cont&eacute;m grupos nitro parecidos aos que existem no TNT e na nitroglicerina &mdash; que &eacute; o explosivo da dinamite &mdash;, s&oacute; que em maior quantidade. Entretanto, como &eacute; bastante dif&iacute;cil conseguir que esse material detone sozinho, o mais normal &eacute; que ele seja empregado em combina&ccedil;&atilde;o com outros explosivos, como o TNT e o RDX.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/24/24185047425626.jpg" />Pozinho poderoso
O PETN foi muito usado durante a Segunda Guerra Mundial como detonador de explos&otilde;es, e hoje em dia &eacute; empregado para iniciar detona&ccedil;&otilde;es de armas nucleares. Curiosamente, esse material apresenta baixa toxicidade e tem propriedades medicinais &mdash; e pode ser utilizado como vasodilatador para tratar quadros de angina, por exemplo.
<h2>5 &ndash; Aziroazida azida</h2>
Considerado como a subst&acirc;ncia qu&iacute;mica mais explosiva j&aacute; criada, a aziroazida azida &eacute; composta por mol&eacute;culas com 14 &aacute;tomos de nitrog&ecirc;nio, a maioria deles ligados entre si por meio de liga&ccedil;&otilde;es sucessivas extraordinariamente inst&aacute;veis. Na verdade, &eacute; imposs&iacute;vel encontrar esse tipo de mol&eacute;cula na natureza, justamente devido &agrave; sua instabilidade, mas ela pode ser criada em laborat&oacute;rio &mdash; embora isso n&atilde;o seja nada recomendado!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/24/24185121503627.jpg" />Ainda bem que ningu&eacute;m encontrou um uso para essa subst&acirc;ncia ainda!
Para voc&ecirc; ter uma ideia, qualquer tentativa de manusear ou tocar a aziroazida azida pode fazer com que as liga&ccedil;&otilde;es que existem entre os &aacute;tomos de nitrog&ecirc;nio se quebrem em v&aacute;rias mol&eacute;culas de nitrog&ecirc;nio gasoso &mdash; que se expandir&aacute; rapidamente, liberando uma enorme quantidade de energia.
Por conta disso, apenas quantidades bem pequeninas desse material j&aacute; foram sintetizadas para teste, e muitos equipamentos pra l&aacute; de caros acabaram sendo completamente destru&iacute;dos no processo!
*Este texto foi elaborado com base em informa&ccedil;&otilde;es presentes em um artigo de Laura Finney, publicado pelo portal <a href="http://theconversation.com/five-of-the-most-explosive-non-nuclear-chemicals-ever-made-72702" target="_blank">The Conversation</a>.

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Confira 5 das substâncias químicas mais explosivas já criadas

Imagem de Veja o que acontece quando colocamos um sabonete no micro-ondas no megacurioso

Curiosamente, o produto praticamente “vira do avesso” quando é aquecido

Embora o forno de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120145-afinal-de-contas-como-o-microondas-esquenta-sua-comida.htm" target="_blank">micro-ondas</a> seja um eletrodom&eacute;stico pensando em tornar as nossas vidas mais f&aacute;ceis na cozinha, isso n&atilde;o impede que pessoas coloquem toda classe de coisas &mdash; al&eacute;m de alimentos &mdash; para cozinhar em seu interior s&oacute; para ver o que acontece. N&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/fisica-e-quimica" target="_blank" title="F&iacute;sica e Qu&iacute;mica">Mega Curioso</a>&nbsp;j&aacute; postamos diversas mat&eacute;rias <a href="https://www.megacurioso.com.br/culinaria/42246-veja-o-que-pode-e-o-que-nao-pode-quando-o-assunto-e-forno-micro-ondas.htm" target="_blank">sobre o assunto</a>, como uma com <a href="https://www.megacurioso.com.br/utensilios/45134-10-coisas-interessantes-que-voce-pode-fazer-com-o-micro-ondas.htm" target="_blank">usos alternativos</a> e uma sobre o que acontece quando colocamos ele para funcionar com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ondas/43112-o-que-acontece-quando-voce-coloca-metal-no-forno-de-micro-ondas.htm" target="_blank">recipientes de metal</a>.
Pois recentemente trope&ccedil;amos com um v&iacute;deo que mostra o que acontece quando colocamos um sabonete para cozinhar no micro-ondas. Quem fez o experimento foi um cara chamado <a href="http://stevemould.com/" target="_blank">Steve Mould</a> e, conforme voc&ecirc; vai poder conferir a seguir, o resultado &eacute; simplesmente hipnotizante.
Se voc&ecirc; quiser assistir apenas o sabonete reagindo ao calor no interior do micro-ondas, pule para o minuto 0:56 do v&iacute;deo. Voc&ecirc; tamb&eacute;m pode ativar as legendas no menu.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/E_2y8oDP_40" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Cozinhando sab&atilde;o</h2>
Segundo Steve, para fazer o experimento, ele usou um sabonete &mdash; da tradicional marca brit&acirc;nica Ivory &mdash; que possui pequenas bolhas de ar em seu interior que, por sua vez, fazem com ele flutue quando colocado na &aacute;gua.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/22/22104706005026.gif" width="640" height="364" />Ele flutua na &aacute;gua
Al&eacute;m disso, o produto tamb&eacute;m conta com uma pequena quantidade de &aacute;gua em sua composi&ccedil;&atilde;o, portanto, ao ser colocado no micro-ondas, o l&iacute;quido &eacute; aquecido e, quando ferve, se expande para as bolhinhas de ar que existem dentro dele. E &eacute; essa rea&ccedil;&atilde;o que vemos acontecer no v&iacute;deo. Confira novamente:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/22/22104815489033.gif" width="640" height="365" />E praticamente "vira do avesso" quando aquecido
No finalzinho do v&iacute;deo, Steve explica que o sabonete &ldquo;virado do avesso&rdquo; depois do experimento fica com uma textura bastante quebradi&ccedil;a, mas ainda pode ser usado. Agora, caro leitor, voc&ecirc; n&atilde;o achou que o que aconteceu com o sabonete <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/37171-veja-12-reacoes-quimicas-incriveis-acontecerem-diante-dos-seus-olhos.htm">lembra a rea&ccedil;&atilde;o</a> do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/98450-veja-as-explicacoes-para-10-gifs-que-mostram-reacoes-quimicas.htm">tiocianato de merc&uacute;rio</a> quando ele &eacute; aquecido? Veja:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/02/22/22105157254035.gif" width="640" height="286" />Lembra, n&atilde;o &eacute; mesmo?

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Veja o que acontece quando colocamos um sabonete no micro-ondas

Imagem de Você sabia que, cientificamente, a cor rosa não existe? no site Mega Curioso

Debate sobre essa coloração surgiu porque ela não existe no espectro de cores

Pode parecer bobagem, mas existe um enorme debate envolvendo o rosa. Se voc&ecirc; pesquisar, vai descobrir que a cor rosa n&atilde;o existe no espectro vis&iacute;vel de cores, e ela nem &eacute; considerada uma onda ou part&iacute;cula. O problema reside no fato de que o rosa &eacute; resultado da combina&ccedil;&atilde;o dos comprimentos de onda roxo e vermelho, que, curiosamente, se encontram em extremidades opostas do espectro de cores, portanto n&atilde;o se misturam!
Evidentemente, n&atilde;o estamos falando aqui de pigmentos &mdash; branco e vermelho &mdash; que podem ser combinados para conseguirmos determinada colora&ccedil;&atilde;o, e para responder &agrave; quest&atilde;o da inexist&ecirc;ncia da cor rosa, primeiro temos que entender um pouquinho sobre a teoria das cores e como o nosso c&eacute;rebro processa as tonalidades que os nossos olhos enxergam.
<h2>Luz e cores</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/93315429414172653.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
A retina &mdash; presente nos olhos humanos &mdash; &eacute; a estrutura respons&aacute;vel por transmitir as informa&ccedil;&otilde;es visuais ao c&eacute;rebro. Ela &eacute; composta por milh&otilde;es de bastonetes, que reagem aos est&iacute;mulos luminosos, e cones, que reconhecem as cores e s&atilde;o de tr&ecirc;s tipos diferentes, sendo que cada tipo &eacute; sens&iacute;vel a um comprimento de onda espec&iacute;fico: curto, m&eacute;dio e longo.
Agora, imagine o espectro vis&iacute;vel de cores &mdash; vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul, anil e violeta. Os comprimentos de onda mais longos correspondem &agrave;s cores que v&atilde;o do vermelho ao amarelo, os m&eacute;dios chegam at&eacute; o verde, e os comprimentos de onda mais curtos correspondem &agrave;s cores azuladas, indo at&eacute; o violeta. Percebeu que n&atilde;o existe nada de &ldquo;rosa&rdquo; at&eacute; aqui?
<h2>Cabecinha</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/93315429414172722.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Basicamente, as cores que enxergamos correspondem &agrave; forma como os nossos olhos interpretam a luz refletida pelos objetos que observamos. Absorvida a luz, esses &oacute;rg&atilde;os veem o tom &mdash; ou o comprimento de onda &mdash; que o objeto &ldquo;rejeita&rdquo;. Sendo assim, quando todas as cores s&atilde;o refletidas, vemos a cor branca, e quando todas s&atilde;o absorvidas vemos a preta.
&Eacute; por essa raz&atilde;o que vemos as bananas como sendo amarelas, por exemplo, porque essa &eacute; a cor que elas refletem, enquanto absorvem as demais. Teoricamente, de acordo com os cientistas, o rosa corresponderia &agrave; aus&ecirc;ncia da cor verde. Mas, em realidade, se pararmos para pensar, assim como o rosa, as cores s&oacute; existem na nossa cabe&ccedil;a, onde s&atilde;o processadas pelo c&eacute;rebro a partir dos est&iacute;mulos luminosos capturados e transmitidos pelos olhos.
Isso significa que as cores n&atilde;o s&atilde;o propriedades da luz nem dos objetos que a refletem, mas sim ilus&otilde;es criadas em nossa cabecinha. Portanto, embora no espectro de cores simplesmente n&atilde;o haja um comprimento de onda que corresponda ao rosa &mdash; e &eacute; aqui que o &ldquo;cientificamente&rdquo; se encaixa &mdash;, seria errado dizer que essa cor n&atilde;o existe, pois, se fosse assim, ter&iacute;amos que admitir que nenhuma outra cor existe tamb&eacute;m.

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Você sabia que, cientificamente, a cor rosa não existe?

Imagem de Será que uma única pessoa poderia destruir sozinha o nosso planeta? no site Mega Curioso

A resposta a essa pergunta é 'sim', e a possibilidade de que isso ocorra não é tão remota quanto você pensa

Com os enormes avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos &mdash; especialmente nas &aacute;reas da intelig&ecirc;ncia artificial, nano e biotecnologia &mdash; que estamos testemunhando nos &uacute;ltimos anos, voc&ecirc; alguma vez parou para pensar se uma &uacute;nica pessoa, dotada dos conhecimentos e meios necess&aacute;rios, seria capaz de destruir o planeta sozinha? Segundo o pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://io9.com/could-a-single-individual-really-destroy-the-world-1471212186" target="_blank">io9</a>, que conversou com alguns especialistas em seguran&ccedil;a, essa possibilidade &eacute; bem real e n&atilde;o t&atilde;o remota quanto parece.
Os profissionais Philippe van Nedervelde &mdash; especialista em defesa nuclear, biol&oacute;gica e qu&iacute;mica &mdash;, James Barrat &mdash; especialista em intelig&ecirc;ncia artificial &mdash; e Robert Freitas &mdash; especialista em nanotecnologia &mdash; acreditam que a possibilidade de que um grupo terrorista pequeno e at&eacute; mesmo a de que um &uacute;nico indiv&iacute;duo possa destruir a Terra n&atilde;o est&aacute; sendo levada a s&eacute;rio o suficiente. Ali&aacute;s, a maioria das pessoas nem imagina que est&aacute; correndo perigo.
<h2>Converg&ecirc;ncia de riscos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96607946826151930.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Para os especialistas, algo parecido com uma &ldquo;tempestade perfeita&rdquo; est&aacute; se formando, com v&aacute;rios fatores de risco convergindo para um &uacute;nico prop&oacute;sito. Entre eles est&atilde;o perigos existenciais criados pelo pr&oacute;prio homem, assim como amea&ccedil;as de origem c&oacute;smica. Portanto, se a humanidade espera continuar por aqui durante os pr&oacute;ximos mil&ecirc;nios, &eacute; imprescind&iacute;vel que consigamos sobreviver da melhor forma poss&iacute;vel &agrave;s pr&oacute;ximas d&eacute;cadas.
Com rela&ccedil;&atilde;o aos perigos de &ldquo;fabrica&ccedil;&atilde;o&rdquo; humana, os especialistas citaram como mais amea&ccedil;adores as pandemias provocadas por ataques biol&oacute;gicos, guerras termonucleares, o surgimento de uma intelig&ecirc;ncia artificial que subjugue os seres humanos e o desenvolvimento de armas de destrui&ccedil;&atilde;o em massa baseadas na nanotecnologia. Desses riscos, o da pandemia foi considerado como potencialmente preocupante.
<h2>Cen&aacute;rios catastr&oacute;ficos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96607946826151956.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/" target="_blank">shutterstock</a>
Os especialistas acreditam que dentro de pouco tempo as pandemias provocadas por criminosos ser&atilde;o um perigo real, e alguns ataques biol&oacute;gicos em pequena escala j&aacute; demonstraram ao mundo o poder dessa &ldquo;arma&rdquo;. Al&eacute;m disso, pandemias naturais &mdash; como foi o caso da gripe espanhola em 1918, que matou entre 50 e 100 milh&otilde;es de pessoas, ou seja, entre 2,5% e 5% da popula&ccedil;&atilde;o mundial &mdash; j&aacute; deixaram bem clara a gravidade da quest&atilde;o.
O problema nesse sentido &eacute; que a tecnologia necess&aacute;ria para desenvolver agentes patog&ecirc;nicos eficientes e efetivos j&aacute; existe, e os cientistas disp&otilde;em do conhecimento necess&aacute;rio para otimizar seu funcionamento ou para combin&aacute;-los de forma que sua a&ccedil;&atilde;o seja potencializada. Portanto, &eacute; poss&iacute;vel criar armas biol&oacute;gicas capazes de dizimar completamente a humanidade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/11/materias/96607946826152035.jpg" alt=" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Com rela&ccedil;&atilde;o ao desenvolvimento de armas de destrui&ccedil;&atilde;o em massa baseadas na nanotecnologia, uma possibilidade mencionada foi a chamada &ldquo;praga cinza&rdquo;, ou seja, rob&ocirc;s de dimens&otilde;es moleculares capazes de se autorreplicar e que consumiriam completamente todos os recursos naturais cr&iacute;ticos para a sobreviv&ecirc;ncia humana. Esses dispositivos poderiam, por exemplo, ser lan&ccedil;ados na atmosfera e bloquear o sol ou, ainda, destruir organismos vivos.
Por &uacute;ltimo, considerando o cen&aacute;rio relacionado com a intelig&ecirc;ncia artificial, os especialistas acreditam que ela poderia, dentro de poucas d&eacute;cadas, ultrapassar a intelig&ecirc;ncia humana, e um erro de programa&ccedil;&atilde;o poderia ser fatal. Conforme explicaram, poder&iacute;amos nos ver for&ccedil;ados a competir com um rival cujas habilidades sejam muito superiores &agrave;s nossas e em situa&ccedil;&otilde;es que nem podemos imaginar.
<h2>Mais com menos</h2>
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O perigo de tudo isso &eacute; que o desenvolvimento dessas tecnologias permitir&aacute; que se destrua muito mais com muito menos, e a converg&ecirc;ncia de todas elas s&oacute; servir&aacute; para acelerar e exacerbar drasticamente o aumento do risco. Ali&aacute;s, para conseguir destruir o planeta, um grupo determinado o suficiente s&oacute; precisaria de recursos relativamente modestos e que dentro de pouco tempo estar&atilde;o dispon&iacute;veis para qualquer um.
Assustadoramente, essas tecnologias est&atilde;o sendo desenvolvidas por ag&ecirc;ncias governamentais e grandes corpora&ccedil;&otilde;es, e esse conhecimento pode, eventualmente, cair nas m&atilde;os erradas. Sendo assim, de acordo com os especialistas, mais do que temer cat&aacute;strofes globais provocadas por grandes ex&eacute;rcitos, devemos ficar atentos a pequenos grupos com as motiva&ccedil;&otilde;es erradas.
Os especialistas tamb&eacute;m apontaram que indiv&iacute;duos sozinhos &mdash; que tenham o conhecimento suficiente e desenvolvido um &oacute;dio violento contra a humanidade &mdash; disp&otilde;em do potencial de destruir cidades e regi&otilde;es inteiras e n&atilde;o descartam a possibilidade de que os mais motivados possam dizimar continentes e at&eacute; mesmo o planeta. Por certo, esses poss&iacute;veis &ldquo;agentes solit&aacute;rios&rdquo; tiram o sono dos especialistas em seguran&ccedil;a.
<h2>Medidas preventivas</h2>
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&Eacute; claro que quem quebra a cabe&ccedil;a pensando em poss&iacute;veis cen&aacute;rios de destrui&ccedil;&atilde;o global tamb&eacute;m considera formas de evitar que tudo isso aconte&ccedil;a. Conforme explicaram os especialistas, por sorte, n&atilde;o estamos completamente desprotegidos contra os perigos, e precau&ccedil;&otilde;es, a&ccedil;&otilde;es preventivas, medidas de contra-ataque efetivas e identifica&ccedil;&atilde;o prematura dos riscos podem ajudar a reduzir o problema.
Uma das alternativas apresentadas seria o monitoramento psicol&oacute;gico de pessoas com comportamento &mdash; comprovadamente &mdash; anormal atrav&eacute;s de sistemas educacionais e outras institui&ccedil;&otilde;es, com o objetivo de que esses indiv&iacute;duos nunca cheguem a levar a cabo qualquer plano maligno.
Contra o ataque de armas criadas a partir da nanotecnologia, os especialistas sugerem o contra-ataque com &ldquo;n&eacute;voas&rdquo; de nanorrob&ocirc;s, radia&ccedil;&atilde;o dirigida e o uso do eletromagnetismo. Por &uacute;ltimo, contra a amea&ccedil;a apresentada pela intelig&ecirc;ncia artificial, o melhor seria criar uma organiza&ccedil;&atilde;o global envolvendo a iniciativa p&uacute;blica e privada que estabele&ccedil;a as diretrizes sobre o desenvolvimento e a aplica&ccedil;&atilde;o dessa tecnologia.
<h2>Estado vigilante</h2>
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Uma alternativa mais radical seria a cria&ccedil;&atilde;o de um estado de constante vigil&acirc;ncia, realizada atrav&eacute;s da pr&oacute;pria popula&ccedil;&atilde;o e de sistemas microeletromec&acirc;nicos inteligentes. Esses sistemas consistiriam em rob&ocirc;s, sensores e outros dispositivos diminutos capazes de detectar a presen&ccedil;a de subst&acirc;ncias qu&iacute;micas, magnetismo, temperatura e luz, por exemplo, e que no futuro poder&atilde;o ficar em suspens&atilde;o no ar como se fossem simples part&iacute;culas.
Al&eacute;m disso, essa &ldquo;poeira&rdquo; espi&atilde; permitiria que a popula&ccedil;&atilde;o global dispusesse de olhos e ouvidos em todas as partes, e o melhor &eacute; que a vigil&acirc;ncia n&atilde;o seria feita por oper&aacute;rios humanos &mdash; corrupt&iacute;veis e problem&aacute;ticos &mdash;, mas por m&aacute;quinas. Com isso, obviamente a privacidade absoluta deixaria de existir, e apenas ter&iacute;amos direito a uma privacidade relativa.
Por outro lado, o controle constante resultaria em uma dram&aacute;tica queda em crimes, viol&ecirc;ncia e todo tipo de abusos, seja contra crian&ccedil;as, mulheres ou idosos. O mesmo aconteceria com a corrup&ccedil;&atilde;o e outros tipos de delito, e se instauraria uma sociedade &eacute;tica e totalmente transparente.

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