Imagem de Conheça as principais partículas hipotéticas candidatas a matéria escura  no megacurioso

Pesquisador apresenta uma seleção de partículas cuja existência poderia explicar a origem da matéria escura

N&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/fisica-e-quimica" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; falamos em diversas ocasi&otilde;es a respeito da <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=mat%C3%A9ria+escura" target="_blank">mat&eacute;ria da escura</a>. Segundo <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/75392-materia-e-energia-escura-o-que-a-ciencia-sabe-e-nao-sabe-sobre-elas.htm" target="_blank">explicamos</a>, ela &eacute; incrivelmente dif&iacute;cil de se detectar por n&atilde;o absorver ou refletir a luz e, portanto, por ser invis&iacute;vel. Por outro lado, a sua exist&ecirc;ncia &eacute; real, j&aacute; que a for&ccedil;a gravitacional que ela exerce e sua intera&ccedil;&atilde;o com a mat&eacute;ria comum do Universo podem ser medidas &mdash; e os astr&ocirc;nomos acreditam que mais de 25% do cosmos s&atilde;o compostos por ela.
Isso significa que, de acordo com <a href="https://theconversation.com/from-machos-to-wimps-meet-the-top-five-candidates-for-dark-matter-51516" target="_blank">Johar Ashfaque</a>, um pesquisador da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, quando olhamos para o espa&ccedil;o, mesmo quando fazemos isso atrav&eacute;s dos equipamentos mais sens&iacute;veis e poderosos de que dispomos, s&oacute; conseguimos ver uma pequena fra&ccedil;&atilde;o do que existe por a&iacute;.
Segundo Johar, na verdade, para cada grama de &aacute;tomos que existe no Universo, temos cinco vezes mais mat&eacute;ria escura &mdash; e, apesar de ela ser t&atilde;o abundante, h&aacute; d&eacute;cadas os cientistas tentam detect&aacute;-la. No entanto, embora a Ci&ecirc;ncia siga se esfor&ccedil;ando para desvendar o mist&eacute;rio sobre o que, afinal, &eacute; a mat&eacute;ria escura, algumas part&iacute;culas hipot&eacute;ticas s&atilde;o consideradas fortes candidatas. Veja quais s&atilde;o elas a seguir:
<h2>1 &ndash; WIMPs</h2>
O nome WIMPs vem de Weakly Interacting Massive Particles (ou &ldquo;Part&iacute;culas Massivas que Interagem Fracamente&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre) e se refere a uma part&iacute;cula hipot&eacute;tica que se comporta diferente da mat&eacute;ria como n&oacute;s conhecemos. Modelos matem&aacute;ticos apontaram que, se essa part&iacute;cula existe, ela seria cinco vezes mais abundante do que a mat&eacute;ria comum &mdash; coincidindo com a quantidade de mat&eacute;ria escura presente no Universo.
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Segundo Johar, a WIMPs interagiria com a mat&eacute;ria comum atrav&eacute;s de sua for&ccedil;a eletromagn&eacute;tica, o que permitiria explicar o motivo de a mat&eacute;ria escura ser invis&iacute;vel. Conforme explicou, cerca de 10 mil dessas part&iacute;culas atravessariam cada cent&iacute;metro quadrado do nosso planeta por segundo e apenas interagiriam por meio da gravidade e exercendo uma pequena for&ccedil;a.
Sendo assim, se algum dia os pesquisadores confirmarem a exist&ecirc;ncia das WIMPs, suas caracter&iacute;sticas indicam que elas poderiam ser detectadas atrav&eacute;s de suas colis&otilde;es &mdash; que afetariam as part&iacute;culas carregadas aqui no nosso planeta, fazendo com que elas produzissem luz.
<h2>2 &ndash; &Aacute;xions</h2>
De acordo com Johar, os &aacute;xions seriam part&iacute;culas hipot&eacute;ticas que se movem lentamente, possuem pouca massa, n&atilde;o contam com carga e apenas interagem fracamente com a mat&eacute;ria comum &mdash; o que significa que elas n&atilde;o seriam muito f&aacute;ceis de se detectar.
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No entanto, os f&iacute;sicos acreditam que, se sua exist&ecirc;ncia for confirmada, os &aacute;xions com uma massa espec&iacute;fica poderiam explicar a natureza invis&iacute;vel da mat&eacute;ria escura, pois, se eles fossem um tiquinho mais leves ou mais pesados, n&oacute;s poder&iacute;amos detect&aacute;-los. Al&eacute;m disso, se essas part&iacute;culas existirem mesmo, elas seriam capazes de se degradar em pares de f&oacute;tons, e os f&iacute;sicos poderiam focar sua busca nesses pares de part&iacute;culas de luz para confirmar sua presen&ccedil;a.
<h2>3 &ndash; MACHO</h2>
Vai dizer que voc&ecirc; n&atilde;o achou o nome &ldquo;MACHO&rdquo; divertido? Na verdade, ele &eacute; o acr&ocirc;nimo de Massive Compact Halo Object (ou &ldquo;Objeto com Halo Compacto e Grande Massa&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre) e se refere a uma part&iacute;cula hipot&eacute;tica que est&aacute; entre as mais fortes candidatas a explicar a exist&ecirc;ncia e a origem da mat&eacute;ria escura.
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Conforme explicou Johar, assim como acontece com as an&atilde;s marrons e brancas e as estrelas de n&ecirc;utrons, as MACHOs (fala s&eacute;rio... o nome &eacute; &oacute;timo!) tamb&eacute;m seriam compostas por mat&eacute;ria comum. Entretanto, o que torna essas part&iacute;culas invis&iacute;veis &eacute; o fato de elas emitirem pouqu&iacute;ssima ou quase nenhuma luz.
Uma forma de detect&aacute;-las seria atrav&eacute;s do monitoramento do brilho de estrelas distantes <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/52338-4-coisas-curiosas-que-ja-foram-descobertas-no-espaco.htm" target="_blank">por meio de um fen&ocirc;meno</a> conhecido como &ldquo;lente gravitacional&rdquo;. Esse efeito &eacute; observado quando a luz emitida pelas estrelas desvia ao passar por objetos celestes massivos&mdash; como as gal&aacute;xias, por exemplo &mdash; que desviam a luz de objetos que se situam atr&aacute;s deles com rela&ccedil;&atilde;o aos observadores aqui na Terra.
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Pois esse fen&ocirc;meno visual pode fazer com que a luz emitida pelo objeto mais distante &ldquo;entre em foco&rdquo; gra&ccedil;as &agrave; interfer&ecirc;ncia do objeto mais pr&oacute;ximo, intensificando o brilho do corpo que se encontra mais longe &mdash; o que permitiria aos pesquisadores estimar a quantidade de mat&eacute;ria escondida por ali.
A dificuldade &eacute; que o efeito depende da quantidade de mat&eacute;ria &mdash; comum e escura &mdash; que existe em uma gal&aacute;xia, e Johar disse que os cientistas acham pouco prov&aacute;vel que uma quantidade suficiente desses corpos escuros possa se acumular de forma a justificar a abund&acirc;ncia de mat&eacute;ria escura que existe no Universo.
<h2>4 &ndash; Part&iacute;cula de Kaluza-Klein</h2>
A teoria de Kaluza-Klein se baseia na exist&ecirc;ncia de uma quinta dimens&atilde;o invis&iacute;vel &mdash; al&eacute;m do tempo e das outras tr&ecirc;s dimens&otilde;es do espa&ccedil;o, ou seja, altura, largura e profundidade. Essa teoria tamb&eacute;m prediz uma part&iacute;cula que teria massa equivalente &agrave; de 550 a 650 pr&oacute;tons e que poderia explicar a exist&ecirc;ncia da mat&eacute;ria escura.
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Segundo Johar, a part&iacute;cula prevista por Kaluza-Klein poderia interagir com a mat&eacute;ria atrav&eacute;s do eletromagnetismo e da gravidade. Contudo, como ela estaria em uma dimens&atilde;o que n&oacute;s n&atilde;o conseguimos &ldquo;ver&rdquo;, isso explicaria o motivo de n&atilde;o sermos capazes de encontr&aacute;-la ao simplesmente apontar os telesc&oacute;pios para o c&eacute;u.
Por outro lado, como a part&iacute;cula de Kaluza-Klein deveria se degradar na forma de part&iacute;culas que podem ser medidas &mdash; como os f&oacute;tons e os neutrinos &mdash;, os f&iacute;sicos est&atilde;o tentando detect&aacute;-la atrav&eacute;s de experimentos com o Grande Colisor de H&aacute;drons.
<h2>5 &ndash; Gravitino</h2>
De acordo com Johar, a exist&ecirc;ncia do gravitino foi prevista gra&ccedil;as &agrave; combina&ccedil;&atilde;o da teoria da supersimetria e da teoria geral da relatividade, ou seja, pelas teorias de supergravita&ccedil;&atilde;o. A primeira delas &mdash; a da supersimetria &mdash; estabelece que todos os b&oacute;sons (part&iacute;culas que contam com spin inteiro, como &eacute; o caso dos f&oacute;tons) possuem um supercompanheiro hipot&eacute;tico conhecido como &ldquo;fotino&rdquo; que, por sua vez, conta com um spin semi-inteiro.
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Basicamente, o gravitino seria o supercompanheiro do (tamb&eacute;m hipot&eacute;tico) gr&aacute;viton &mdash; que seria a part&iacute;cula respons&aacute;vel por transmitir a for&ccedil;a da gravidade. Assim, em determinados modelos da supergravita&ccedil;&atilde;o nos quais o gravitino tem pouca massa, ele poderia explicar a presen&ccedil;a da mat&eacute;ria escura.
*Publicado em 15/12/2015

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Conheça as principais partículas hipotéticas candidatas a matéria escura 

Imagem de Este urso-panda é muito mais do que apenas arte no campo no megacurioso

Projeto chinês cria energia sustentável que irá reduzir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera

Um dos maiores dilemas da atualidade &eacute; investir em energia limpa e renov&aacute;vel. Em muitos lugares, imensas fazendas de pain&eacute;is solares est&atilde;o garantindo essa novidade, mas poucas delas s&atilde;o t&atilde;o lindas quanto a Panda Power Plant, localizada na prov&iacute;ncia chinesa de Shanxi.
A constru&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou em novembro de 2016 e est&aacute; quase finalizada. Por&eacute;m, j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel ver que os pain&eacute;is solares foram distribu&iacute;dos de forma a criar a imagem de um urso-panda, um dos s&iacute;mbolos do pa&iacute;s. Quando entrar em funcionamento, ter&aacute; uma capacidade de 100 mega Watts!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/06/06175833526367.jpg" />Projeto inclui outros pandas feitos com pain&eacute;is solares
A figura utiliza pain&eacute;is de silicone monocristalino nas partes pretas e c&eacute;lulas solares de pel&iacute;cula fina nas &aacute;reas claras. Nos pr&oacute;ximos 25 anos, a Panda Power Plant dever&aacute; fornecer 3,2 bilh&otilde;es de kWh, gerando uma economia de mais de 1 bilh&atilde;o de toneladas de carv&atilde;o e evitando a libera&ccedil;&atilde;o de 2,74 milh&otilde;es de toneladas de di&oacute;xido de carbono na atmosfera.
A atual fazenda j&aacute; est&aacute; liberando metade da capacidade esperada e foi ligada &agrave;s redes de distribui&ccedil;&atilde;o de energia para come&ccedil;ar a funcionar. Nos pr&oacute;ximos anos, outras usinas solares dever&atilde;o ser constru&iacute;das pelo projeto Panda 100, sendo que todas devem seguir a ideia de retratar os ursinhos com os pain&eacute;is.

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Este urso-panda é muito mais do que apenas arte no campo

Imagem de Aeroporto de Amsterdã combate poluição sonora com Física e com arte no megacurioso

Descubra o que um dos aeroportos mais movimentados do mundo fez para diminuir o ruído das decolagens 

Quem mora perto de aeroportos costuma ter uma reclama&ccedil;&atilde;o comum: o barulho feito pelas aeronaves durante os pousos e as decolagens. Em Amsterd&atilde;, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45629-proxima-parada-holanda-viaje-pelo-pais-da-maconha-e-dos-passeios-de-bike.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Holanda &ndash; viaje pelo pa&iacute;s da maconha e dos passeios de bike">Holanda</a>, est&aacute; localizado o terceiro terminal aerovi&aacute;rio mais movimentado de toda a Europa &ndash; e um dos maiores do mundo &ndash;, ent&atilde;o voc&ecirc; j&aacute; pode imaginar a quantidade de polui&ccedil;&atilde;o sonora emitida.
Anualmente, mais de 60 milh&otilde;es de passageiros passam pelo Aeroporto de Schiphol, que tem mais de 1,3 mil voos por dia &ndash; praticamente 1 por minuto! Quando foi constru&iacute;do, em 1916, a 9 km da cidade, ele estava em uma regi&atilde;o isolada, pr&oacute;ximo &agrave;s plan&iacute;cies de um grande lago. S&oacute; que o avan&ccedil;o populacional cresceu imensamente, e Amsterd&atilde; conta hoje com 2,4 milh&otilde;es de pessoas, incluindo sua regi&atilde;o metropolitana.
Para combater o infernal barulho das decolagens, que se propagava sem nenhuma barreira pela plan&iacute;cie, as autoridades do aeroporto contrataram uma empresa de arquitetura que descobriram uma t&eacute;cnica quase por acidente. Em 2008, depois de in&uacute;meras tentativas e estudos, descobriu-se, sem querer, que arar as terras das plan&iacute;cies diminu&iacute;a o ru&iacute;do dos avi&otilde;es levantando voo.
Galeria 1
<h2>Uma quest&atilde;o de ac&uacute;stica</h2>
O paisagista e arquiteto Paul De Kort analisou trabalhos do f&iacute;sico e m&uacute;sico alem&atilde;o Ernst Chladni, que viveu no s&eacute;culo 18 e &eacute; considerado &ldquo;pai da ac&uacute;stica moderna&rdquo;. Assim, De Kort criou uma s&eacute;rie de 150 sulcos retos e sim&eacute;tricos, com cerca de 2 metros de profundidade, que ajudam a minimizar os ru&iacute;dos que chegam &agrave;s casas mais pr&oacute;ximas ao aeroporto.
Essa &aacute;rea acabou virando um parque, chamado Buitenschot, que conta com trilhas para caminhada e pedalada. Algumas pe&ccedil;as de arte tamb&eacute;m foram colocadas nessa nova atra&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica da capital holandesa.
A efic&aacute;cia do trabalho paisag&iacute;stico j&aacute; reduziu a polui&ccedil;&atilde;o sonora do Aeroporto de Schiphol em 50%, mas a meta &eacute; diminuir ainda mais. Para isso, aeronaves mais barulhentas possuem per&iacute;odos espec&iacute;ficos para decolar, e as companhias a&eacute;reas est&atilde;o sendo cobradas para atender &agrave;s novas normas do terminal aerovi&aacute;rio.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/06/21/21182902091016.jpg" />Desenho mostra antes e depois: sulcos na plan&iacute;cie ajudam a bloquear a propaga&ccedil;&atilde;o sonora
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Aeroporto de Amsterdã combate poluição sonora com Física e com arte

Imagem de Misturar gummy bear com cloreto de potássio: química ou bruxaria? no megacurioso

Esta é uma daquelas coisas que você não deve fazer em casa – ainda bem que especialistas fizeram e filmaram tudo

Rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas s&atilde;o incr&iacute;veis e, &agrave;s vezes, parecem bruxaria mesmo, como &eacute; o caso do que voc&ecirc; vai ver a seguir. Nas imagens abaixo, temos o resultado de um experimento realizado pelo Departamento de Ci&ecirc;ncias de St. Albans, no Reino Unido.
Basicamente, esses cientistas nos mostram o que acontece quando colocamos um gummy bear em um tubo de ensaio com clorato de pot&aacute;ssio fundido (KCIO3). Assista:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/txkRCIPSsjM?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Isso acontece porque o clorato de pot&aacute;ssio fundido &eacute; um poderoso agente oxidante que reage fortemente quando entra em contato com o a&ccedil;&uacute;car e, claro, essas gomas em formato de urso s&atilde;o feitas com doses altas de a&ccedil;&uacute;car. O resultado, al&eacute;m de explosivo, &eacute; surpreendente, a gente sabe &ndash; s&oacute;, por favor, n&atilde;o tente isso em casa.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
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Misturar gummy bear com clorato de potássio: química ou bruxaria?

Imagem de Macarrão do futuro só irá revelar sua forma depois de ser colocado na água no megacurioso

Pesquisadores do MIT tentam inovar o mercado das massas com um produto que economizaria espaço de armazenamento

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Macarrão do futuro só vai revelar sua forma depois de ser colocado na água

Imagem de Porque os papéis de antiga cientista polonesa ainda são radioativos? no site Mega Curioso

Marie Curie viveu a sua vida inundada de radiação ionizante. Mais de um século depois, os papéis de pesquisa e caderno de anotações continuam contaminados. Por que isso aconteceu? 

Muitas cole&ccedil;&otilde;es de bibliotecas precisam de equipamentos especiais para serem observadas, tais como luvas &nbsp;e salas climatizadas, para proteger os itens de poss&iacute;veis agress&otilde;es (involunt&aacute;rias ou n&atilde;o) do visitante. Por&eacute;m, nas cole&ccedil;&otilde;es pertencentes a Pierre e Marie Curie na Biblioteca Nacional da Fran&ccedil;a, acontece o contr&aacute;rio: quem deve ser protegido &eacute; o visitante.
Isso porque, depois de mais de 100 anos, muitos dos materiais de Marie Curie &mdash; seus pap&eacute;is, cadernos, seus m&oacute;veis e at&eacute; mesmo seus livros de receitas &mdash; ainda s&atilde;o radioativos. Aqueles que desejam abrir as caixas revestidas de chumbo com seus manuscritos devem faz&ecirc;-lo em roupas de prote&ccedil;&atilde;o e s&oacute; depois de assinar um termo de responsabilidade.
<h2>Breve hist&oacute;rico</h2>
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Nascida Maria Sklodowska, em 7 de novembro de 1867, em Vars&oacute;via, Pol&ocirc;nia, Marie Curie foi a primeira mulher a ganhar um Pr&ecirc;mio Nobel e a &uacute;nica a ser contemplada em dois campos diferentes (F&iacute;sica em 1903 e Qu&iacute;mica em 1911).
Os estudos de Curie, com seu marido Pierre Curie, levaram &agrave; descoberta dos elementos qu&iacute;micos pol&ocirc;nio e r&aacute;dio e, ap&oacute;s a morte de Pierre, o desenvolvimento dos raios X. Ela morreu de leucemia em 4 de julho de 1934, doen&ccedil;a decorrente da exposi&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a a radia&ccedil;&otilde;es durante o seu trabalho.
<h2>O amor pelo estudo da radia&ccedil;&atilde;o</h2>
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Em 1891, Curie saiu de Vars&oacute;via a caminho de Paris, onde deu continuidade a seus estudos na Universidade de Sorbonne. Curie completou seu mestrado em F&iacute;sica em 1893 e ganhou outra licenciatura em Matem&aacute;tica no ano seguinte. Nessa &eacute;poca, ela recebeu uma comiss&atilde;o para fazer um estudo sobre os diferentes tipos de a&ccedil;o e suas propriedades magn&eacute;ticas.
Ela precisava de um laborat&oacute;rio para trabalhar, e um colega a apresentou ao f&iacute;sico franc&ecirc;s Pierre Curie. Inevitavelmente, o romance surgiu, e eles se tornaram uma dupla din&acirc;mica cient&iacute;fica. Junto com seu marido e colaborador, Pierre, Marie Curie viveu sua vida inundada de radia&ccedil;&atilde;o ionizante.
Ela carregava recipientes de pol&ocirc;nio e r&aacute;dio no bolso de seu casaco e os armazenava em sua gaveta de mesa de trabalho. Em seu livro de 2008, "Os Anos da Vertigem: Europa, 1900-1914" o historiador Philipp Blom cita notas autobiogr&aacute;ficas de Marie Curie, nas quais ela descreve as misteriosas luzes azuis e verdes em seu laborat&oacute;rio:
"Uma das nossas alegrias foi adentar em nossa sala de trabalho &agrave; noite. N&oacute;s ent&atilde;o percebemos por todos os lados as silhuetas fracamente luminosas dos frascos de c&aacute;psulas contendo nossos produtos. Foi realmente uma bela vis&atilde;o e uma novidade para n&oacute;s. Os tubos brilhantes pareciam luzes de fadas."
Por&eacute;m, os materiais nos tubos faziam mais do que estimular os sentidos, eles eletrizavam o pr&oacute;prio ar. Tanto que Pierre construiu uma c&acirc;mara com um eletr&ocirc;metro que media as correntes el&eacute;tricas fracas. Quando ele levou os tubos luminescentes pr&oacute;ximos da c&acirc;mara, o ar de dentro se dividiu em &iacute;ons positivos e negativos, criando uma corrente el&eacute;trica fraca.
A dupla chamou esse fen&ocirc;meno de "radioatividade", que, al&eacute;m de ser uma nova forma de energia, demonstrou que os &aacute;tomos (que se pensava ser a menor constitui&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel da mat&eacute;ria) poderiam emanar part&iacute;culas ainda menores. E o tempo todo, os Curie foram involuntariamente doando seus corpos para a Ci&ecirc;ncia.
<h2>E os pap&eacute;is de Marie?</h2>
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Ap&oacute;s a sua descoberta, todo mundo presumiu que algo t&atilde;o en&eacute;rgico como a radia&ccedil;&atilde;o s&oacute; tinha de ser ben&eacute;fico. A ind&uacute;stria em seus diversos campos passou a fabricar produtos radioativos, desde pasta de dentes at&eacute; laxantes, medicamentos e bebidas. At&eacute; que apenas em 1938, uma lei proibiu tais produtos, mas j&aacute; era tarde demais para muita gente.
Hoje em dia, a radioatividade &eacute; muito mais bem compreendida. Al&eacute;m das aplica&ccedil;&otilde;es conhecidas em medicina e energia nuclear, materiais radioativos s&atilde;o empregados para esteriliza&ccedil;&atilde;o, para calcular a idade de materiais org&acirc;nicos e muitos outros usos que n&atilde;o oferecem perigo a nossa sa&uacute;de por serem segura e rigidamente controlados.
No entanto, a radioatividade presente nos pap&eacute;is e cadernos de anota&ccedil;&otilde;es de Marie vai continuar na ativa por um longo tempo. Isso porque o is&oacute;topo mais comum de r&aacute;dio, o r&aacute;dio-226, tem uma meia-vida de 1.601 anos. Ent&atilde;o, se voc&ecirc; um dia visitar a Biblioteca Nacional de Paris para conferir esse material, com certeza vai precisar do traje especial de prote&ccedil;&atilde;o.
*Publicado em 4/8/2014
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Por que os papéis de antiga cientista polonesa ainda são radioativos?

Imagem de Bolhas dentro de bolhas: a experiência de um astronauta no site Mega Curioso

Ausência de gravidade permite brincar com bolhas de água por muito tempo, sem estourar.

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Bolhas dentro de bolhas: a experiência de um astronauta

Imagem de 71 mil volts: conheça o cara que suportou tudo isso para derrubar um mito no megacurioso

Durante anos, os cientistas acreditaram que o máximo de eletricidade estática suportada pelo corpo humano seria de 50 mil volts

A eletricidade est&aacute;tica &eacute; todo o ac&uacute;mulo de cargas el&eacute;tricas em diferentes tipos de materiais, sendo resultante, na maioria das vezes, do atrito entre esses materiais. Normalmente, ela &eacute; &uacute;til ao nosso cotidiano, mas tamb&eacute;m pode se manifestar de outras maneiras, como pequenos choques ao tocarmos nesses objetos ou em&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/36967-por-que-as-vezes-levamos-choques-quando-tocamos-outra-pessoa-.htm" target="_blank" title="Por que &agrave;s vezes levamos choques quando tocamos outra pessoa?">outras pessoas</a>.
Entretanto, se muita eletricidade est&aacute;tica ficar acumulada, &eacute; poss&iacute;vel que aconte&ccedil;am fa&iacute;scas e explos&otilde;es, sendo muito perigosa. N&oacute;s n&atilde;o temos como nos livrar dela &ndash; e nem queremos &ndash;, mas &eacute; preciso tomar cuidado. Durante anos, os cientistas acreditaram que o corpo humano suportaria uma descarga de eletricidade est&aacute;tica equivalente a 50 mil volts, mas esse mito foi derrubado.
Liu Shanghe, da Academia Chinesa de Engenharia, em Pequim, resolveu testar esse limite e chegou a uma descarga de 71 mil volts! Ele contou com assistentes que come&ccedil;aram liberando 20 mil volts e aumentando essa quantidade gradativamente. A cada libera&ccedil;&atilde;o, mais e mais pelos de seu corpo ficavam eri&ccedil;ados.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/11/11163735350311.jpg" />Liu Shanghe derrubou o mito de que o corpo suportaria no m&aacute;ximo 50 mil volts
Mas claro que ele s&oacute; fez isso por ter total controle do que estava aprontando: Shanghe tem mais de 50 anos de experi&ecirc;ncia na &aacute;rea e j&aacute; estudou muitos casos de eletrocutamento involunt&aacute;rio. &ldquo;Na estrada para a compreens&atilde;o eletrost&aacute;tica, eu nunca pensei em desistir&rdquo;, explica o cientista.
Ele tamb&eacute;m disse que n&atilde;o fez essa experi&ecirc;ncia gratuitamente: sua inten&ccedil;&atilde;o &eacute; criar um dispositivo que possa calcular com precis&atilde;o a eletricidade est&aacute;tica de tecidos vivos, para, no futuro, poder prevenir que mortes acidentais aconte&ccedil;am pelo ac&uacute;mulo dessa energia.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
O Mega est&aacute; concorrendo ao Pr&ecirc;mio Influenciadores Digitais, e voc&ecirc; pode nos ajudar a sermos bicampe&otilde;es!&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/institucional/102321-extra-extra-o-mega-esta-concorrendo-ao-premio-influenciadores-digitais.htm" target="_blank">Clique aqui</a>&nbsp;e descubra como. Aproveite para nos seguir no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/megacurioso/" target="_blank">Instagram</a>&nbsp;e se inscreva em nosso&nbsp;<a href="https://www.youtube.com/user/canalmegacurioso" target="_blank">canal no YouTube.</a>

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71 mil volts: conheça o cara que suportou tudo isso para derrubar um mito

Imagem de Todos na Terra, inclusive você, foram atingidos pela radiação de Fukushima no megacurioso

Entretanto, não há motivos para pânico: estudos mostram que cada pessoa recebeu a radiação equivalente a duas radiografias de tórax

Uma nova pesquisa mostra que o acidente nuclear de Fukushima, em mar&ccedil;o de 2011, teve efeitos globais: todo mundo no planeta, inclusive eu e voc&ecirc;, recebeu uma descarga de radia&ccedil;&atilde;o proveniente do desastre. Na &eacute;poca, a usina foi atingida por um tsunami causado por um intenso terremoto e teve tr&ecirc;s de seus seis reatores afetados.
O principal elemento radiativo liberado foi o c&eacute;sio-137, que, atualmente, est&aacute; praticamente concentrado nos oceanos e nas calotas polares. Por&eacute;m, novos estudos mostram que uma parte dessa radia&ccedil;&atilde;o se espalhou pelo globo terrestre, atingindo todos os seres vivos. S&oacute; que isso n&atilde;o &eacute; motivo para p&acirc;nico: os pesquisadores conclu&iacute;ram que cada pessoa recebeu o equivalente &agrave; dose de radia&ccedil;&atilde;o liberada em um exame de raio X.
Quem garante que n&atilde;o devemos nos preocupar com isso &eacute; o pesquisador noruegu&ecirc;s Nikolaos Evangeliou, que exp&ocirc;s a descoberta de sua equipe em uma conven&ccedil;&atilde;o anual que aconteceu em Viena, na &Aacute;ustria. A maior parte dos dados coletados veio atrav&eacute;s de esta&ccedil;&otilde;es ao redor da Terra que monitoram os n&iacute;veis de radia&ccedil;&atilde;o no ambiente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/08/08153820282129.jpg" />Imagem de 16 de mar&ccedil;o de 2011, cinco dias ap&oacute;s a usina ser danificada pelo tsunami
J&aacute; o efeito biol&oacute;gico dessa radia&ccedil;&atilde;o foi medido atrav&eacute;s da unidade chamada sieverts. Acredita-se que cada pessoa na Terra recebeu 0,2 milisievert (mSv) de radia&ccedil;&atilde;o proveniente do desastre de Fukishima &ndash; algo muit&iacute;ssimo baixo, se pensarmos, por exemplo, que anualmente cada brit&acirc;nico recebe 2,7 mSv e que cada radiografia padr&atilde;o de t&oacute;rax libera 0,1 mSv.
At&eacute; mesmo uma tomografia computadorizada ter um efeito radioativo muito maior, na casa dos 15 mSv. E ainda assim todos esses valores est&atilde;o longe de ser algo preocupante, j&aacute; que doen&ccedil;as causadas por radia&ccedil;&atilde;o necessitam de 1.000 mSv (1 Sv) para se manifestarem. Caso voc&ecirc; fosse exposto a um valor t&atilde;o alto, teria n&aacute;useas e v&ocirc;mitos, podendo inclusive sobreviver se recebesse o tratamento adequado a tempo.
Durante o acidente nuclear, 300 mil pessoas foram evacuadas das &aacute;reas mais pr&oacute;ximas &agrave; usina, para n&atilde;o sofrerem com os efeitos da contamina&ccedil;&atilde;o. No momento do desastre, ningu&eacute;m morreu devido aos efeitos radiativos, apesar de que habitantes de regi&otilde;es pr&oacute;ximas, principalmente no Jap&atilde;o, foram os mais afetados: acredita-se que muitos receberam doses de at&eacute; 5 mSv, ou seja, 50 vezes mais do que eu e voc&ecirc;, mas ainda pouco para causar algum estrago.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2017/05/08/08153954596130.jpg" />&Aacute;reas pr&oacute;ximas ao desastre receberam uma carga maior de radia&ccedil;&atilde;o
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Todos na Terra, inclusive você, foram atingidos pela radiação de Fukushima

Imagem de Sabre de luz: qual seria o melhor material para recriar a arma icônica? no megacurioso

Descubra se a Ciência atual é capaz de fazer um sabre de luz real

H&aacute; algumas d&eacute;cadas, o sabre de luz foi apresentado em &ldquo;Star Wars Epis&oacute;dio IV: Uma Nova Esperan&ccedil;a&rdquo;. Com o sucesso da franquia, &eacute; claro que uma grande parte do p&uacute;blico gostaria de ter uma arma dessas, mas a Ci&ecirc;ncia estaria pronta para fabricar uma?
Com essa ideia em mente, vieram as primeiras tentativas de fazer a engenharia reversa do dispositivo. H&aacute; tempos, uma <a href="http://gizmodo.com/scientists-created-a-new-form-of-matter-and-its-like-a-1387420181/1391676580" target="_blank">pesquisa sobre aglutina&ccedil;&atilde;o de f&oacute;tons</a> mostrava como os cientistas poderiam criar um sabre de luz.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/23/23120521894130.jpg" width="600" height="383" />
O que n&oacute;s sabemos sobre os sabres de luz? Os filmes mostram armas brilhantes de 1,2 metro de comprimento, que cont&ecirc;m uma enorme quantidade de energia e podem derreter rapidamente grandes quantidades de metal. Isso sugere que elas devem ter um fornecimento de energia potente e compacta. Al&eacute;m disso, podem cortar atrav&eacute;s da pele (e todo o resto do corpo) sem problemas, mas seus punhos n&atilde;o s&atilde;o quentes a ponto de ferir a m&atilde;o de quem os segura. Dois sabres de luz n&atilde;o passam um pelo outro, e existem diferentes cores de armas cintilantes.
Dadas as informa&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas, o primeiro pensamento &oacute;bvio &eacute; que, talvez, sabres de luz sejam um tipo de laser. Enquanto a luz normal &eacute; feita de f&oacute;tons que viajam livremente em todas as dire&ccedil;&otilde;es, o laser usa uma fonte de luz e espelhos que ret&ecirc;m e organizam os f&oacute;tons, formando um feixe de luz concentrado. No entanto, essa hip&oacute;tese &eacute; f&aacute;cil de ser descartada: lasers n&atilde;o t&ecirc;m um comprimento fixo. Al&eacute;m disso, um laser n&atilde;o tem massa, ent&atilde;o n&atilde;o pode interagir com a mat&eacute;ria &mdash; portanto, n&atilde;o est&aacute; de acordo com a arma do filme.&nbsp;&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/23/23120043604129.jpg" width="600" height="349" />Laser: um sabre de luz &ldquo;infinito&rdquo;
<h3>Seriam l&acirc;minas de plasma?</h3>
Talvez, o material que chegue mais perto do que se deseja &eacute; o plasma, um dos estados f&iacute;sicos da mat&eacute;ria, similar ao g&aacute;s, no qual uma parte das part&iacute;culas &eacute; ionizada. No plasma, os &aacute;tomos se encontram t&atilde;o agitados que perdem os el&eacute;trons e ficam carregados. Voc&ecirc; j&aacute; viu exemplos dessa subst&acirc;ncia por toda sua vida, como nas l&acirc;mpadas fluorescentes.
Mesmo parecendo muito legal, &eacute; preciso lembrar que os plasmas s&atilde;o muito quentes &ndash; na casa dos milhares de graus, o que poderia causar um inc&ecirc;ndio ao seu redor. Como ele &eacute; eletricamente condutor, pode transmitir uma grande corrente el&eacute;trica para o material-alvo, se aquecendo e o derretendo. Embora tal dispositivo seja chamado de &ldquo;cortador de plasma&rdquo;, ele age como um condutor que permite o fluxo de corrente el&eacute;trica atrav&eacute;s dele.
Tochas de plasma podem gerar regi&otilde;es de bastante calor, mas as caracter&iacute;sticas el&eacute;tricas s&atilde;o problem&aacute;ticas, principalmente por causa da necessidade de ter grandes quantidades de fluxo de corrente el&eacute;trica e, como sabemos, sabres de luz n&atilde;o parecem ter essa caracter&iacute;stica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/23/23120630535131.jpg" width="600" height="337" />
Sabres de luz seriam simplesmente tubos ultraquentes de plasma? N&atilde;o necessariamente, j&aacute; que um plasma atua como um g&aacute;s, que se expande e esfria, e como se fosse um inc&ecirc;ndio normal. Portanto, se um plasma &eacute; a tecnologia-base para um sabre de luz, ela precisa ser contida antes.
Mas, felizmente, h&aacute; um mecanismo para fazer isso: como o plasma &eacute; composto por part&iacute;culas carregadas (algumas com velocidades muito altas), ele pode ser manipulado por campos magn&eacute;ticos. Na verdade, algumas das tecnologias mais promissoras envolvidas com a pesquisa da fus&atilde;o nuclear usam campos magn&eacute;ticos para conter plasmas. Os campos magn&eacute;ticos intensos, juntamente com um plasma muito quente e denso, fornecem uma combina&ccedil;&atilde;o que poderia ser candidata para a cria&ccedil;&atilde;o de um sabre de luz.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/23/23120936270133.gif" width="600" height="219" />
Entretanto, se tiv&eacute;ssemos dois tubos de plasma magneticamente contidos, eles poderiam passar um atrav&eacute;s do outro &ndash; o que acabaria com qualquer possibilidade de duelos &eacute;picos. Para isso, precisar&iacute;amos descobrir uma maneira de fazer um n&uacute;cleo s&oacute;lido para os sabres. Al&eacute;m disso, o material que constitui o n&uacute;cleo precisaria ser imperme&aacute;vel e aguentar temperaturas quentes.&nbsp;
<h3>O poder bruto</h3>
Os problemas ainda n&atilde;o acabaram: em &ldquo;Star Wars: Epis&oacute;dio IV &ndash; Uma Nova Esperan&ccedil;a&rdquo;, Obi-Wan corta o bra&ccedil;o do&nbsp;&nbsp;Ponda Baba&nbsp;na cantina, em Mos Eisley, com um &uacute;nico golpe. Isso define algumas restri&ccedil;&otilde;es graves sobre o qu&atilde;o quente o plasma teria de ser. Al&eacute;m disso, em &ldquo;Star Wars: Epis&oacute;dio I &ndash; A Amea&ccedil;a Fantasma&rdquo;, Qui-Gon Jinn usa seu sabre de luz em uma porta de seguran&ccedil;a pesada, fazendo um corte longo e, depois, simplesmente a derretendo. Considerando que a porta &eacute; de a&ccedil;o e o tempo que ele levou para aquecer e derreter o material, &eacute; poss&iacute;vel ter uma no&ccedil;&atilde;o de quanta energia o sabre deveria ter &ndash; algo em torno de 20 megawatts.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/23/23121647894136.jpg" width="600" height="680" />
H&aacute; ainda outro problema: o plasma seria t&atilde;o quente que, antes mesmo que algu&eacute;m pegasse no sabre, sua m&atilde;o seria instantaneamente pulverizada.
De qualquer maneira, mesmo que n&atilde;o seja poss&iacute;vel fazer um sabre de luz atualmente, &eacute; interessante observar o qu&atilde;o perto a Ci&ecirc;ncia est&aacute; de atingir uma ic&ocirc;nica tecnologia de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica.&nbsp;
*Publicado em 23/12/2015
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