Imagem de 7 armas militares insanas que foram desenvolvidas nos últimos anos no megacurioso

Confira alguns dos armamentos mais importantes criados no século 21

Ningu&eacute;m gosta de saber que existem conflitos militares acontecendo pelo mundo, muito menos de saber que milhares de pessoas morrem em consequ&ecirc;ncia deles. Mas, tirando a viol&ecirc;ncia, a banalidade, o sofrimento, o &oacute;dio e todos os sentimentos ruins associados com as batalhas e as armas empregadas nelas, segundo apontou o pessoal do portal <a href="http://www.businessinsider.com/21st-century-game-changing-weapons-2015-5" target="_blank">Business Insider</a>, a verdade &eacute; que as for&ccedil;as armadas sempre foram uma das maiores precursoras do desenvolvimento tecnol&oacute;gico.
E analisando friamente &mdash; al&eacute;m de muitas das tecnologias terem transcendido o ambiente militar e dado origem a uma por&ccedil;&atilde;o de coisas que fazem parte do nosso cotidiano &mdash;, &eacute; ineg&aacute;vel que as for&ccedil;as de combate e defesa criaram armas que s&atilde;o simplesmente insanas. Confira a seguir 7 exemplos reunidos pelo <a href="http://www.businessinsider.com/21st-century-game-changing-weapons-2015-5" target="_blank">Business Insider</a> de armamentos importantes que foram criados nos &uacute;ltimos anos:
<h2>1 &ndash; MOP</h2>
A bombinha singela da imagem abaixo &mdash; conhecida pela sigla &ldquo;MOP&rdquo;, de&nbsp;Massive Ordnance Penetrator&nbsp;&mdash; foi projetada pela Boeing para o Ex&eacute;rcito dos EUA e &eacute; a maior bomba convencional &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o dos militares norte-americanos. Ela foi testada pela primeira vez em 2007, e os resultados foram t&atilde;o satisfat&oacute;rios que a For&ccedil;a A&eacute;rea dos EUA encomendou um arsenal dessa belezinha.
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A MOP pesa mais de 13,6 mil quilos e foi projetada para destruir abrigos subterr&acirc;neos. Ela &eacute; capaz de atravessar blocos de concreto armado com mais de 18 metros de espessura e detonar 5,5 metros no subsolo e &eacute; reservada como &ldquo;plano B&rdquo; caso seja necess&aacute;rio atacar as instala&ccedil;&otilde;es nucleares iranianas algum dia.
<h2>2 &ndash; Programa antissat&eacute;lite chin&ecirc;s</h2>
Em 2007, com um &uacute;nico ataque realizado durante um controverso exerc&iacute;cio, a China conseguiu a proeza de militarizar o espa&ccedil;o. O Ex&eacute;rcito de Liberta&ccedil;&atilde;o Popular disparou um m&iacute;ssil bal&iacute;stico C-19 em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estratosfera e destruiu um sat&eacute;lite meteorol&oacute;gico chin&ecirc;s desativado que se encontrava a mais de 800 quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie.
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O problema com o teste &eacute; que, al&eacute;m de a detona&ccedil;&atilde;o ter resultado em uma nuvem de destro&ccedil;os que poderiam danificar outros sat&eacute;lites em &oacute;rbitas pr&oacute;ximas, ele serviu para que outras na&ccedil;&otilde;es passassem a ver esses objetos como poss&iacute;veis alvos militares. E se algum dia ocorrerem ataques em escala global, as consequ&ecirc;ncias podem ser catastr&oacute;ficas.
Os ataques seriam capazes de criar campos de fragmentos que, por sua vez, afetariam sat&eacute;lites em determinadas &oacute;rbitas, criando rea&ccedil;&otilde;es em cadeia que resultariam na destrui&ccedil;&atilde;o de sistemas de comunica&ccedil;&atilde;o e de posicionamento global vitais para a Terra, por exemplo. Al&eacute;m disso, com a quebra da &mdash; at&eacute; agora respeitada &mdash; barreira espacial como limite dos conflitos, pa&iacute;ses poderiam enviar ao espa&ccedil;o armas capazes de atingir alvos na superf&iacute;cie. Tomara que isso nunca aconte&ccedil;a...
<h2>3 &ndash; Reaper Drone</h2>
Os drones, como voc&ecirc; sabe, s&atilde;o aeronaves n&atilde;o tripuladas e, desde 2001, o Ex&eacute;rcito dos EUA vem acompanhando de perto o desenvolvimento desses ve&iacute;culos para uso militar. Um deles &eacute; o M19 Reaper, que j&aacute; foi usado em miss&otilde;es de vigil&acirc;ncia e em ataques surpresa contra militantes de diversos pa&iacute;ses, como o Iraque, a Som&aacute;lia e o Paquist&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/27/27151256173403.jpg" />MQ-9 Reaper
Esses dispositivos s&atilde;o extremamente sofisticados e capazes de transportar mais de 200 quilos de armamentos, assim como m&iacute;sseis teleguiados para ataque terrestre ou a&eacute;reo. Al&eacute;m disso, eles t&ecirc;m autonomia de at&eacute; 36 horas e podem identificar alvos com precis&atilde;o &mdash; esses drones conseguem &ldquo;ler&rdquo; placas de carros a mais de 3 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia! &mdash;, permitindo que os militares norte-americanos ataquem sem p&ocirc;r seus soldados em risco.
<h2>4 &ndash; M&iacute;ssil Tomahawk</h2>
Os Tomahawks &mdash; m&iacute;sseis de cruzeiro de longo alcance subs&ocirc;nicos &mdash; est&atilde;o por a&iacute; desde a d&eacute;cada de 70. No entanto, no in&iacute;cio do ano, a Marinha norte-americana realizou testes com uma vers&atilde;o modificada capaz de mudar de dire&ccedil;&atilde;o durante o voo e atingir alvos em movimento em alto-mar.
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O novo Tomahawk tem um alcance de quase mil milhas n&aacute;uticas &mdash; ou mais de 1,8 mil quil&ocirc;metros &mdash;, dando aos EUA uma enorme vantagem sobre outras na&ccedil;&otilde;es com armamentos similares. S&oacute; para que voc&ecirc; tenha uma ideia, a China, por exemplo, est&aacute; trabalhando no desenvolvimento de um sistema de defesa contra m&iacute;sseis de cruzeiro, e seu alcance m&aacute;ximo equivale &agrave; metade da nova vers&atilde;o dos Tomahawks.
<h2>5 &ndash; C&uacute;pula de Ferro</h2>
N&oacute;s j&aacute; falamos um pouquinho sobre a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/44957-veja-foguetes-do-hamas-serem-interceptados-por-defesa-antiaerea-de-israel.htm" target="_blank">C&uacute;pula de Ferro</a>&nbsp;aqui no Mega Curioso, e voc&ecirc; pode conferir a mat&eacute;ria atrav&eacute;s&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/45451-veja-o-sistema-antiaereo-israelense-interceptando-15-misseis.htm" target="_blank">deste link</a>. Tamb&eacute;m conhecido como &ldquo;Domo de Ferro&rdquo;, esse &eacute; o nome do sistema de defesa antia&eacute;rea em opera&ccedil;&atilde;o em Israel capaz de rastrear a trajet&oacute;ria de m&iacute;sseis de curto alcance e bombas de artilharia e lan&ccedil;ar proj&eacute;teis que interceptam e detonam esses dispositivos em pleno voo, evitando que eles atinjam seus alvos.
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Desenvolvida por uma companhia israelense, a C&uacute;pula de Ferro funciona como um escudo desde 2011 e foi projetada para combater um problema espec&iacute;fico &mdash; e grave &mdash; de seguran&ccedil;a, portanto n&atilde;o teria muita aplicabilidade fora de Israel. Por outro lado, o sistema &eacute; incrivelmente eficiente e, desde que entrou em funcionamento, evitou o impacto de 90% dos proj&eacute;teis lan&ccedil;ados a partir da Faixa de Gaza.
<h2>6 &ndash; Raios de calor</h2>
Voc&ecirc; se lembra dos raios disparados pelas m&aacute;quinas alien&iacute;genas do filme &ldquo;Guerra dos Mundos&rdquo;? Pois tanto o Ex&eacute;rcito dos EUA como o de Liberta&ccedil;&atilde;o Popular da China desenvolveram sistemas parecidos &mdash; mas que s&atilde;o incapazes de vaporizar os seres humanos! Conhecidos informalmente como &ldquo;raios de calor&rdquo;, a ideia por tr&aacute;s de sua cria&ccedil;&atilde;o &eacute; que eles sejam usados no controle de multid&otilde;es.
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Esses dispositivos, apesar de n&atilde;o serem letais ou incapacitantes, provocam dor extrema em seus alvos. O sistema desenvolvido pelos chineses consegue atingir indiv&iacute;duos a 80 metros de dist&acirc;ncia e pode ser conectado a uma fonte extra de energia que aumenta seu alcance a quase 1 quil&ocirc;metro. J&aacute; a vers&atilde;o norte-americana tem um alcance de pouco mais de 900 metros.
O funcionamento est&aacute; baseado na emiss&atilde;o de feixes de ondas eletromagn&eacute;ticas de grande pot&ecirc;ncia e alta frequ&ecirc;ncia com longitude milim&eacute;trica. Esses raios s&atilde;o capazes de penetrar meio mil&iacute;metro na pele, excitar as mol&eacute;culas de &aacute;gua e gordura e provocar uma sensa&ccedil;&atilde;o insuport&aacute;vel de calor &mdash; sem causar danos a qualquer &oacute;rg&atilde;o ou queimaduras. No caso dos EUA, os primeiros dispositivos foram projetados entre 2002 e 2007, mas nunca foram utilizados por quest&otilde;es &eacute;ticas.
<h2>7 &ndash; THAAD</h2>
Em uso desde 2008, o THAAD &mdash; Terminal High Altitude Area Defense&nbsp;&mdash; &eacute; um sistema de defesa utilizado pelo Ex&eacute;rcito dos EUA para interceptar e derrubar m&iacute;sseis bal&iacute;sticos com um &iacute;ndice de sucesso de 100%. O mais interessante &eacute; que os proj&eacute;teis empregados pelo sistema n&atilde;o transportam explosivos, destruindo os alvos por meio do impacto direto.
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Assim, o THAAD emprega a energia cin&eacute;tica para atingir os m&iacute;sseis inimigos, podendo alcan&ccedil;&aacute;-los tanto na atmosfera terrestre como al&eacute;m dela. E cada lan&ccedil;ador &mdash; que pode ser transportado de um lado a outro na traseira de caminh&otilde;es &mdash; tem capacidade para disparar at&eacute; oito proj&eacute;teis.
<h2>B&ocirc;nus</h2>
<h3>Armas hipers&ocirc;nicas</h3>
Na verdade, ainda n&atilde;o existe um prot&oacute;tipo avan&ccedil;ado em funcionamento de uma arma hipers&ocirc;nica, mas sim uma forte competi&ccedil;&atilde;o entre a China e os EUA para o desenvolvimento desse tipo de dispositivo, e os dois pa&iacute;ses realizaram testes com vers&otilde;es preliminares recentemente.
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O motivo da corrida pelo progresso dessa tecnologia? Se elas algum dia se tornarem operacionais, as armas hipers&ocirc;nicas poder&atilde;o atingir alvos com velocidade, efetividade e precis&atilde;o sem precedentes, j&aacute; que elas ser&atilde;o capazes de viajar a velocidades superiores a cinco vezes a velocidade do som, cobrindo milhares de quil&ocirc;metros do local de lan&ccedil;amento at&eacute; o alvo.
Outra caracter&iacute;stica das armas hipers&ocirc;nicas &eacute; que elas viajar&atilde;o em uma trajet&oacute;ria que os sistemas de defesa antim&iacute;sseis n&atilde;o conseguem interceptar. Isso porque, ao contr&aacute;rio dos proj&eacute;teis convencionais, que se deslocam formando arcos, elas se deslocar&atilde;o de forma mais reta. Sem falar que as armas hipers&ocirc;nicas tamb&eacute;m poderiam ser equipadas com ogivas nucleares &mdash; e isso seria bem preocupante!
*Publicado em 27/08/2015

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7 armas militares insanas que foram desenvolvidas nos últimos anos

Imagem de Confira a estimativa de mortos de 5 conflitos históricos sangrentos no megacurioso

Descubra quantas pessoas perderam a vida em batalhas icônicas que ocorreram ao longo da História

Como voc&ecirc; deve saber, estima-se que perto de 18 milh&otilde;es de pessoas tenham perdido suas vidas durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/45079-100-anos-da-primeira-guerra-mundial-20-curiosidades-que-voce-precisa-saber.htm" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a>&nbsp;e que esse n&uacute;mero pulou para aproximadamente 70 milh&otilde;es durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/71489-chocante-video-ilustra-a-quantidade-de-mortos-durante-a-segunda-guerra.htm" target="_blank">Segunda Grande Guerra</a>. Entretanto, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historia-e-geografia" target="_blank">Hist&oacute;ria</a> foi palco de incont&aacute;veis <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/42332-10-das-batalhas-mais-sangrentas-e-brutais-da-historia.htm" target="_blank">conflitos sangrentos</a>, e n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/guerras" target="_blank">Mega Curioso</a> reunimos 5 deles &mdash; a partir de uma sele&ccedil;&atilde;o de Petr Habarta, do portal <a href="http://list25.com/25-deadliest-wars-in-human-history/1/" target="_blank">List25</a> &mdash; para voc&ecirc; conferir. Veja:
<h2>1 &ndash; O Cerco de Jerusal&eacute;m</h2>
O Cerco de Jerusal&eacute;m aconteceu no ano de 73 e teve um n&uacute;mero de mortos estimado em 1,1 milh&atilde;o de pessoas. O conflito foi um evento decisivo da Primeira Guerra Judaico-Romana e ocorreu quando o ex&eacute;rcito romano sitiou e conquistou Jerusal&eacute;m &mdash; que havia sido ocupada por defensores judeus.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/02/02123649698316.jpg" />Estimativa de mortos: 1,1 milh&atilde;o de pessoas
O cerco terminou com os romanos saqueando e dominando a cidade e com a destrui&ccedil;&atilde;o do Segundo Templo, constru&iacute;do pelos judeus depois de seu regresso a Jerusal&eacute;m &mdash; ap&oacute;s seu ex&iacute;lio na Babil&ocirc;nia &mdash; no mesmo local onde antes se encontrava o antigo Templo de Salom&atilde;o.
<h2>2 &ndash; Conquistas de Tamerl&atilde;o</h2>
As Conquistas de Tamerl&atilde;o, um conquistador e l&iacute;der militar mu&ccedil;ulmano de origem turco-mongol, ocorreram entre os s&eacute;culos 14 e 15 e resultaram na morte de um n&uacute;mero estimado entre 8 e 20 milh&otilde;es de pessoas, dependendo da fonte consultada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/02/02123757979319.jpg" />Estimativa de mortos: entre 8 e 20 milh&otilde;es de pessoas
Em pouco mais de 20 anos, Tamerl&atilde;o conquistou nada menos do que 8 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros quadrados e se tornou um dos maiores governantes do mundo mu&ccedil;ulmano. Durante esse per&iacute;odo, seus ex&eacute;rcitos atravessaram a Eur&aacute;sia, de Deli a Moscou, e da cordilheira Tian Shan, na &Aacute;sia Central, at&eacute; os montes Tauro, na Anat&oacute;lia, passando por P&eacute;rsia, Iraque e Arm&ecirc;nia, arrasando, conquistando e reconquistando tudo em seu caminho.
<h2>3 &ndash; Conquista das Am&eacute;ricas</h2>
Apesar de o processo de coloniza&ccedil;&atilde;o europeia das Am&eacute;ricas tecnicamente ter tido in&iacute;cio entre os s&eacute;culos 10 e 11 com o breve estabelecimento de assentamentos vikings no litoral do Canad&aacute;, foi s&oacute; a partir de 1492, quando Crist&oacute;v&atilde;o Colombo chegou por aqui com os espanh&oacute;is, que as conquistas realmente come&ccedil;aram.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/02/02123846417322.jpg" />Estimativa de mortos: entre 8,5 e 138 milh&otilde;es de pessoas 
Por conta da falta de consenso sobre o n&uacute;mero de habitantes que viviam nas Am&eacute;ricas antes da chegada dos conquistadores espanh&oacute;is, existe um grande debate sobre quantas pessoas morreram durante os cerca de 200 anos de guerras e batalhas ferozes entre colonizadores e nativos. No entanto, as estimativas apontam que entre 8,5 e 138 milh&otilde;es de pessoas perderam a vida.
<h2>4 &ndash; Guerra dos Tr&ecirc;s Reinos</h2>
A Guerra dos Tr&ecirc;s Reinos consistiu em uma s&eacute;rie de conflitos armados que ocorreram na China entre os anos 220 e 280. Durante esse per&iacute;odo, tr&ecirc;s reinos &mdash; o Wei, o Wu e o Shu &mdash; se engalfinharam com o objetivo de unificar as dinastias, criar uma &uacute;nica na&ccedil;&atilde;o e ver quem ficaria no comando de tudo, evidentemente.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/02/02123931448323.jpg" />Estimativa de mortos: entre 36 e 40 milh&otilde;es de pessoas
Como resultado, a Guerra dos Tr&ecirc;s Reinos ficou conhecida como um dos per&iacute;odos mais violentos da hist&oacute;ria chinesa, e as estimativas apontam que as in&uacute;meras &mdash; e brutais &mdash; batalhas travadas levaram &agrave; morte de um n&uacute;mero estimado entre 36 e 40 milh&otilde;es de pessoas.
<h2>5 &ndash; Conquistas Mong&oacute;is</h2>
As invas&otilde;es e conquistas mong&oacute;is aconteceram principalmente no decorrer do s&eacute;culo 13, e, na virada do s&eacute;culo seguinte, o Imp&eacute;rio Mongol j&aacute; ocupava boa parte da &Aacute;sia e do leste europeu. &Eacute; claro que essa domina&ccedil;&atilde;o toda n&atilde;o aconteceu por meio de negocia&ccedil;&otilde;es e acordos amig&aacute;veis!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/02/02124013276325.jpg" />Estimativa de mortos: entre 40 e 70 milh&otilde;es de pessoas
De acordo com os historiadores, as Conquistas Mong&oacute;is est&atilde;o entre os conflitos mais atrozes da hist&oacute;ria da civiliza&ccedil;&atilde;o humana e, segundo as estimativas, de 40 a 70 milh&otilde;es de pessoas morreram em consequ&ecirc;ncia das invas&otilde;es.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E a&iacute;, caro leitor, voc&ecirc; j&aacute; conhecia as estimativas sobre os n&uacute;meros de mortos nos conflitos que descrevemos acima? Ali&aacute;s, se voc&ecirc; curte o assunto e tem interesse em saber mais, deixe o seu coment&aacute;rio abaixo &mdash; e n&oacute;s aqui do Mega Curioso reuniremos mais batalhas sangrentas para voc&ecirc; conferir!

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Confira a estimativa de mortos de 5 conflitos históricos sangrentos

Imagem de Agente laranja usado durante a Guerra do Vietnã ainda gera contaminação no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar do Agente Laranja &ndash; uma subst&acirc;ncia que foi largamente usada durante a Guerra do Vietn&atilde; &ndash;, n&atilde;o &eacute; mesmo? Embora muitos pensem nesse material como sendo uma devastadora arma qu&iacute;mica, a verdade &eacute; que ele consiste em uma combina&ccedil;&atilde;o de herbicidas e, at&eacute; hoje, alguns de seus componentes s&atilde;o empregados na agricultura.
<h2>Sequelas terr&iacute;veis</h2>
Mas, na guerra, o agente laranja foi utilizado pelas tropas norte-americanas com o objetivo de destruir florestas e cultivos vietnamitas, e as estimativas oficiais apontam que mais de 80 milh&otilde;es de litros dele foram despejados sobre o territ&oacute;rio. Acontece que, na pressa de produzir grandes quantidades do herbicida na &eacute;poca, os componentes n&atilde;o foram devidamente purificados, resultando em uma grande quantidade de dioxina tetraclorodibenzodioxina na composi&ccedil;&atilde;o do agente.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Wikimedia Commons / Dom&iacute;nio P&uacute;blico)
O problema &eacute; que esse composto &eacute; altamente cancer&iacute;geno e milhares de pessoas, entre vietnamitas e norte-americanos, acabaram sendo expostas &agrave; dioxina e desenvolvendo graves condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de. Al&eacute;m de doen&ccedil;as de pele e disfun&ccedil;&otilde;es hep&aacute;ticas, uma grande parcela da popula&ccedil;&atilde;o local acabou desenvolvendo c&acirc;nceres e s&iacute;ndromes neurol&oacute;gicas irrevers&iacute;veis, sem falar no n&uacute;mero de gestantes que perderam seus beb&ecirc;s ou tiveram filhos com s&eacute;rias malforma&ccedil;&otilde;es. S&oacute; que os pesadelos causados pelo agente laranja n&atilde;o terminaram com o fim da guerra, n&atilde;o!
<h2>Heran&ccedil;a</h2>
Segundo Tom Hale, do site <a href="https://www.iflscience.com/environment/agent-orange-continues-to-haunt-vietnam/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, uma pesquisa recente, apresentada por cientistas da Universidade Estadual de Iowa e da Universidade de Illinois, revelou que a dioxina despejada pelas tropas dos EUA ainda est&aacute; presente no solo e, consequentemente, na &aacute;gua, nos peixes, nos rebanhos e nos alimentos cultivados &ndash; e consumidos pelos vietnamitas &ndash;, mesmo se passando mais de 50 anos do fim do conflito.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/08/08165837185217.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Wikimedia Commons / USAF)
At&eacute; hoje a popula&ccedil;&atilde;o sofre com as sequelas causadas pela contamina&ccedil;&atilde;o causada pelo agente laranja, e os levantamentos realizados pelos pesquisadores apontaram a presen&ccedil;a de dioxina em n&iacute;veis ainda perigosos nas imedia&ccedil;&otilde;es de cidades habitadas por milh&otilde;es de pessoas. Para solucionar o problema, os autores sugerem que, para que o composto possa ser completamente eliminado, o solo dos locais mais afetados seja incinerado.
Essa medida, como voc&ecirc; bem pode imaginar, exigiria um imenso investimento para ser levada a cabo, mas, al&eacute;m de eliminar completamente a dioxina do solo, consiste em uma alternativa mais eficiente (e permanente) do que transportar o material contaminado a um aterro, por exemplo, op&ccedil;&atilde;o que, no futuro, geraria custos relacionados com o tratamento da &aacute;rea e monitoramento ambiental.

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Agente laranja usado durante a Guerra do Vietnã ainda gera contaminação

Imagem de Soldado japonês lutou por 29 anos sem saber que a guerra havia terminado no site Mega Curioso

Ele não acreditava que o Japão poderia ter perdido a guerra.

Soldado de guerra desde os 20 anos, Hiroo Onoda lutou com tanta devo&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o percebeu quando a guerra acabou e continuou lutando. Se voc&ecirc; est&aacute; se perguntando como isso &eacute; poss&iacute;vel, continue lendo a hist&oacute;ria deste homem corajoso e muito teimoso.&nbsp;
Em dezembro de 1944, Onoda foi enviado &agrave;s Filipinas. Sua miss&atilde;o, descrita em nota por Major Yoshimi Taniguchi, era a de manter-se vivo. Um trecho da nota, em uma tradu&ccedil;&atilde;o livre, diz que &ldquo;Isso pode levar tr&ecirc;s anos, pode levar cinco, mas aconte&ccedil;a o que acontecer, n&oacute;s vamos voltar at&eacute; voc&ecirc;.&rdquo;
<h2>Filipinas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/64544808225155154.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.todayifoundout.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TodayIFoundOut</a>
Ap&oacute;s chegar ao seu destino, Onoda viu a ilha onde estava ser invadida por tropas inimigas. Alguns oficiais se recusaram a cumprir as ordens de Onoda, que queria destruir o aeroporto e o porto locais. O lado positivo foi que isso fez com que as for&ccedil;as aliadas tivessem mais facilidade de chegar &agrave; ilha. Em seguida, a ilha foi totalmente conquistada por soldados japoneses, divididos em grupos e espalhados. Aos poucos esses soldados come&ccedil;aram a morrer, mas a pequena tropa de Onoda continuava com suas estrat&eacute;gias de guerrilha e sobreviv&ecirc;ncia.&nbsp;
Em outubro de 1945, Onoda e seus soldados ouviram algu&eacute;m anunciando, aos gritos, que a guerra havia acabado, pedindo para que todos os soldados se apresentassem. Onoda pensou que o aviso era, na verdade, uma armadilha. Para ele, n&atilde;o fazia sentido que o Jap&atilde;o tivesse perdido t&atilde;o rapidamente. Ele ainda nem sabia a respeito das bombas lan&ccedil;adas em Hiroshima e Nagasaki.
<h2>Folhetos, jornais e cartas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/64544808225155341.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.patheos.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Patheos</a>
Ap&oacute;s algum tempo, um avi&atilde;o sobrevoou a ilha e jogou alguns folhetos para informar aos poss&iacute;veis soldados presentes que haveria mais uma tentativa de busca. Onoda, mais uma vez, desconfiou da veracidade das informa&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
Depois da primeira distribui&ccedil;&atilde;o de folhetos, mais alguns foram lan&ccedil;ados, agora acompanhados de jornais, com not&iacute;cias a respeito do fim da guerra, al&eacute;m de fotografias e cartas escritas pelos familiares dos soldados. Feito esse contato, alguns delegados de guerra chegaram a entrar na ilha, pedindo para que os soldados escondidos aparecessem, contando sobre o fim da guerra em alto-falantes.&nbsp;
Anos se passaram e a pequena tropa de Onoda, formada por quatro soldados, continuou escondida. Com o passar do tempo, mesmo vendo que outras pessoas estavam circulando livremente, usando roupas comuns, Onoda continuava a achar que se tratava de uma tentativa de sabotagem.
<h2>Encontro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/64544808225155516.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.todayifoundout.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TodayIFoundOut</a>
Aos poucos, dois membros do grupo de Onoda sa&iacute;ram, restando ele e apenas mais um companheiro. Os dois viveram escondidos por mais 17 anos. Eles ainda acreditavam que, eventualmente, mais tropas inimigas apareceriam para confronto ou que o Jap&atilde;o pudesse enviar mais tropas para treinamento.&nbsp;
Ap&oacute;s 27 anos de fuga, o parceiro de Onoda morreu durante uma briga com uma patrulha filipina. A morte deste soldado serviu de alerta ao governo japon&ecirc;s, que acreditava, at&eacute; ent&atilde;o, que todos os soldados que n&atilde;o retornaram estavam mortos.&nbsp;
O mais ir&ocirc;nico vem a seguir: quem, de fato, encontrou Onoda foi um estudante que, em 1974, decidiu viajar para alguns lugares do mundo. Um de seus objetivos era encontrar um panda, o tenente Onoda e o abomin&aacute;vel homem das neves. Parece piada, mas &eacute; verdade. Pelo menos o tenente ele encontrou.
<h2>Resgate</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/64544808225155628.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.amazon.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Amazon</a>
&Eacute; claro que Onoda se recusou a acompanhar o estudante, afinal, seu comandante havia dito, h&aacute; 29 anos, que voltaria para busc&aacute;-lo, independente do que acontecesse. O estudante voltou ao Jap&atilde;o e procurou o comandante Major Taniguchi , que enviou Onoda &agrave;s Filipinas. Ele j&aacute; estava aposentado e trabalhava em uma livraria. Taniguchi foi at&eacute; Onoda e contou que a guerra, de fato, havia acabado. Ele estava finalmente liberado para voltar ao Jap&atilde;o.&nbsp;
Onoda ficou visivelmente revoltado ao analisar toda a situa&ccedil;&atilde;o e pensar no tempo que perdeu, escondendo-se de inimigos que nem mesmo existiam. Em nota, ele disse que se sentiu um tolo, que tudo &agrave; sua volta estava negro, como em uma tempestade.&nbsp;
De volta ao Jap&atilde;o, Onoda virou her&oacute;i pela dedica&ccedil;&atilde;o que demonstrou ter com o seu pa&iacute;s. Ele tamb&eacute;m recebeu o pagamento relativo aos 30 anos de trabalho. Com o dinheiro, mudou-se para o Brasil, onde comprou uma ch&aacute;cara e se casou. Ele tamb&eacute;m escreveu um livro a respeito dos seus 30 anos de guerra.&nbsp;
Em 1984, Onoda voltou ao Jap&atilde;o, onde criou uma escola para ensinar t&eacute;cnicas de sobreviv&ecirc;ncia e independ&ecirc;ncia aos jovens de seu pa&iacute;s. Em 1996, ele retornou &agrave;s Filipinas e doou US$ 10.000 para escolas locais. Em uma de suas frases mais famosas, Onoda diz: &ldquo;Os homens nunca deveriam desistir. Eu nunca desisto. Eu odiaria perder.&rdquo;
*Publicado originalmente em 25/03/2013.
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Soldado japonês lutou por 29 anos sem saber que a guerra havia terminado

Imagem de Desastre ambiental acelera desintegração de naufrágios da 2ª Guerra Mundial no megacurioso

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de Hist&oacute;ria, sabe que existe um grande n&uacute;mero de embarca&ccedil;&otilde;es e submarinos que foram destru&iacute;dos durante a Segunda Guerra Mundial e que, hoje, formam um verdadeiro museu no fundo do oceano. No entanto, um desastre ambiental de gigantescas propor&ccedil;&otilde;es que ocorreu no Golfo do M&eacute;xico em 2010 est&aacute; pondo em risco esses artefatos, acelerando a sua desintegra&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/08/08112729678352.jpg" alt="" />
(IFLScience!/BOEM)
O incidente em quest&atilde;o foi o vazamento em uma plataforma de petr&oacute;leo chamada Deepwater Horizon que, na ocasi&atilde;o, resultou em mais de 4,9 milh&otilde;es de barris sendo despejados no mar. O evento se tornou uma das maiores cat&aacute;strofes ambientais de todos os tempos, afetando seriamente os ecossistemas e os animais marinhos de uma enorme &aacute;rea na regi&atilde;o. Contudo, de acordo com Tom Hale, do site <a href="https://www.iflscience.com/editors-blog/deepwater-horizon-oil-spill-is-corroding-away-nazi-subs-and-shipwrecks/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, um estudo recente apontou que, al&eacute;m de causar destrui&ccedil;&atilde;o de vida, o desastre est&aacute; acelerando a desintegra&ccedil;&atilde;o dos naufr&aacute;gios.
<h2>Hist&oacute;ria em risco</h2>
Segundo levantamentos realizados pelos cientistas, o vazamento de petr&oacute;leo proporcionou uma colossal quantidade de &ldquo;comida&rdquo; &ndash; na forma de elementos como o carbono e o enxofre &ndash; &agrave;s bact&eacute;rias anaer&oacute;bias que habitam o leito oce&acirc;nico no Golfo do M&eacute;xico, fazendo com que as popula&ccedil;&otilde;es explodissem em tamanho. Ent&atilde;o, esses organismos acabaram por formar uma esp&eacute;cie de biofilme capaz de se aderir &agrave;s superf&iacute;cies do que quer que se encontre no fundo do mar, e essa camada de bact&eacute;rias tem como caracter&iacute;stica ter efeito corrosivo.
Em outras palavras, o desastre tornou as &aacute;guas mais erosivas e, consequentemente, os artefatos que se encontram no fundo do mar est&atilde;o sofrendo com a sua a&ccedil;&atilde;o. O estado de v&aacute;rios navios e submarinos vem sendo monitorado h&aacute; algum tempo, e os pesquisadores registraram que as embarca&ccedil;&otilde;es est&atilde;o se desintegrando em ritmos alarmantes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/08/08112758865353.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/New Scientist/BOEM)
Uma delas consiste em um submarino U-166 nazista, cuja miss&atilde;o durante a guerra era atacar e afundar embarca&ccedil;&otilde;es navais e mercantes no Atl&acirc;ntico, e que acabou naufragando em 1942. O submarino foi descoberto em sua sepultura submarina ap&oacute;s uma ca&ccedil;ada arqueol&oacute;gica em 2001, mas, desde o vazamento da Deepwater Horizon, uma imensa &aacute;rea de sua estrutura foi corro&iacute;da, e o submarino est&aacute; se desintegrando rapidamente.
Outras embarca&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o est&atilde;o sofrendo o mesmo destino, e os cientistas est&atilde;o realizando uma variedade de estudos para tentar compreender melhor como os vazamentos de petr&oacute;leo interferem no ambiente marinho e como esses desastres afetam as estruturas que se encontram no fundo do mar, mas ficou claro que a cat&aacute;strofe da Deepwater Horizon continua fazendo estragos, mesmo tantos anos depois de ter acontecido.

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Desastre ambiental acelera desintegração de naufrágios da 2ª Guerra Mundial

Imagem de A cobra vai fumar: a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial no megacurioso

O Brasil se manteve neutro por boa parte da Segunda Guerra Mundial, e muitos acreditavam que era mais fácil 'uma cobra fumar' do que o país entrar na guerra – acontece que 'cobra fumou'

As probabilidades de uma cobra fumar s&atilde;o, basicamente, nulas. N&atilde;o &agrave; toa, a express&atilde;o se popularizou pelas terras brasileiras no per&iacute;odo da Segunda Guerra Mundial, quando se dizia que era &ldquo;mais f&aacute;cil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra&rdquo;.<o:p></o:p><o:p>&nbsp;</o:p>
As hist&oacute;rias em torno da origem da express&atilde;o s&atilde;o in&uacute;meras: que a provoca&ccedil;&atilde;o teria partido de um jornalista do Rio Janeiro, ou at&eacute; mesmo que Hitler teria proferido as tais palavras. O fato &eacute; que &ldquo;a cobra fumando&rdquo; virou lema (e at&eacute; mesmo distintivo!) da For&ccedil;a Expedicion&aacute;ria Brasileira, a FEB, for&ccedil;a militar enviada &agrave; Europa para lutar ao lado dos Aliados durante a Segunda Guerra.<o:p></o:p><o:p>&nbsp;</o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/22/22183715045264.jpg" alt="" />
Embora o Brasil tenha se mantido neutro durante boa parte do conflito em terras europeias, iniciado em 1939, o pa&iacute;s acabou sendo &ndash; na Am&eacute;rica Latina &ndash; o mais envolvido diretamente na guerra. A neutralidade teve fim apenas em 1942, quando navios mercantes brasileiros foram atacados por submarinos alem&atilde;es. Com o rompimento das rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas, foi criada a for&ccedil;a expedicion&aacute;ria &ndash; uma sugest&atilde;o do ent&atilde;o ministro da Guerra, general Eurico Dutra.<o:p></o:p>
Mais de 25 mil homens formaram o efetivo da FEB que foi enviado &agrave; It&aacute;lia j&aacute; no fim do conflito, em 1944. Unindo-se &agrave;s tropas norte americanas, a miss&atilde;o brasileira era impedir o avan&ccedil;o do ex&eacute;rcito alem&atilde;o at&eacute; a Fran&ccedil;a. Para manter os militares inimigos sob constante press&atilde;o, os Aliados tomaram uma s&eacute;rie de localidades. O Brasil participou das conquistas de Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Monte Castelo, Castelnuovo e Montese.<o:p></o:p><o:p>&nbsp;</o:p>
<h2>O Rei dos Patrulheiros<o:p></o:p></h2>
E se voc&ecirc; achou que entre as personalidades da hist&oacute;ria das guerras, n&atilde;o ter&iacute;amos um brasileiro... Achou errado! Mesmo com um nome bem alem&atilde;o, o Sargento Max Wolff Filho figura entre os destaques da FEB. Nascido em Rio Negro (Paran&aacute;), Wolff era filho de um austr&iacute;aco com uma brasileira e chegou a trabalhar nos neg&oacute;cios de caf&eacute; da fam&iacute;lia.<o:p></o:p>
Aos 33 anos, quando foi enviado para &agrave; It&aacute;lia, Wolff j&aacute; tinha uma longa hist&oacute;ria na carreira militar, ao contr&aacute;rio da maior parte dos brasileiros que compunham a FEB. O paranaense alistou-se no ex&eacute;rcito aos 18 anos de idade, quando a fam&iacute;lia se mudou para Curitiba. Antes da guerra j&aacute; havia integrado a Pol&iacute;cia Municipal do Rio de Janeiro &ndash; &agrave; &eacute;poca, capital brasileira &ndash; e participado, como militar, da Revolu&ccedil;&atilde;o de 1930 e de 1932, durante a Era Vargas.<o:p></o:p>
<o:p>&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/22/22183232186261.jpg" alt="" /></o:p>
Em solo italiano, sob o comando do ex&eacute;rcito norte-americano, Wolff logo se tornou conhecido por suas a&ccedil;&otilde;es no comando de patrulhas. O trabalho consistia em se infiltrar nas linhas inimigas para fazer reconhecimento do campo, prisioneiros; resgatar feridos e mortos. Suas habilidades e sua coragem, demonstradas na lideran&ccedil;a dessas a&ccedil;&otilde;es, renderam-lhe o apelido de &ldquo;Rei dos Patrulheiros&rdquo;.<o:p></o:p><o:p>&nbsp;</o:p>
Apesar da bravura relatada em in&uacute;meros de seus atos durante a guerra, Wolff ficou entre os mais de 450 brasileiros que n&atilde;o retornaram &agrave;s terras tupiniquins. O sargento perdeu a vida em abril de 1945, durante uma patrulha de reconhecimento em campo aberto para a tomada de Montese. Em sua homenagem, o ex&eacute;rcito brasileiro conta hoje com a Medalha Sargento Max Wolff Filho, que premia subtenentes e sargentos.
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A cobra vai fumar: a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial

Imagem de 7 das pessoas mais indestrutíveis da História  no megacurioso

Já pensou em enfrentar um urso sozinho durante o inverno e ainda sobreviver para contar a história?

<h2>1. O Rebelde Desconhecido</h2>
Em 5 de junho de 1989, um homem de identidade desconhecida ficou em frente a uma fileira de tanques de guerra durante protestos na Pra&ccedil;a da Paz Celestial, em Pequim, na China. Sua bravura se tornou um s&iacute;mbolo contra a opress&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26155708860530.jpg" />Ele tamb&eacute;m &eacute; conhecido como o Homem dos Tanques
<h2>2. Khutulun</h2>
Khutulun foi uma princesa do ex&eacute;rcito mongol que viveu entre os anos de 1260 e 1306. Diz a lenda que qualquer homem que quisesse se casar com ela precisava primeiro venc&ecirc;-la em uma luta livre. Se o cara perdesse, tinha que desistir do casamento e lhe entregar todos seus cavalos
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26155740078531.jpg" />Khutulun chegou a ter 10 mil cavalos
<h2>3. Jack Churchill</h2>
Conhecido como Mad Jack &ndash; ou Jack Louco &ndash;, Churchill foi um militar brit&acirc;nico que trocou as armas de fogo por uma espada e um arco e flecha durante a Segunda Guerra Mundial.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26155811750532.jpg" />Ele foi o &uacute;nico brit&acirc;nico a matar um inimigo a flechadas durante o confronto inteiro
<h2>4. Michael Malloy</h2>
Este morador de rua entra na lista por uma hist&oacute;ria cabulosa: em 1933, 5 homens fizeram seguros de vida fraudulentos em nome de Malloy e estavam dispostos a mat&aacute;-lo para conseguirem a grana. Tentaram faz&ecirc;-lo beber at&eacute; morrer, o que n&atilde;o funcionou. Depois adicionaram anticongelante nos drinques, seguido de solvente, tranquilizante para cavalo e veneno de rato. Nada adiantou. Por fim, levaram-no para fora do bar para morrer congelado, mas, na manh&atilde; seguinte, Mally entrou no recinto e pediu mais uma dose.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26155844000533.jpg" />Ele s&oacute; foi morto quando enfiaram uma tubula&ccedil;&atilde;o de g&aacute;s na sua garganta e deixaram ali por mais de 1 hora. Os homens foram sentenciados &agrave; morte, e Malloy ficou conhecido como &ldquo;Mike, o Dur&aacute;vel&rdquo; e &ldquo;Mike de Ferro&rdquo;
<h2>5. Hugh Glass</h2>
Se voc&ecirc; assistiu ao filme &ldquo;O Regresso&rdquo;, com Leonardo DiCaprio, voc&ecirc; conhece a hist&oacute;ria: em 1823, Glass foi atacado por um urso e abandonado por seus companheiros de ca&ccedil;ada. Ele sobreviveu e rastejou por 6 semanas para conseguir voltar &agrave; civiliza&ccedil;&atilde;o, tendo de usar a pele do urso para se aquecer, lutar com lobos e construir uma balsa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26155916687534.jpg" />Personagem real rendeu o primeiro Oscar a DiCaprio
<h2>6. Simo H&auml;yh&auml;</h2>
Considerado o maior franco-atirador da Hist&oacute;ria, o finland&ecirc;s Simo H&auml;yh&auml; matou mais de 700 sovi&eacute;ticos durante a Guerra de Inverno entre a Finl&acirc;ndia e a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tico. Num per&iacute;odo de 100 dias, ele matou 500 homens &ndash; uma m&eacute;dia de 5 por dia, em uma &eacute;poca do ano que o sol brilhava por apenas 5 horas; ou seja, ele matou 1 homem por hora!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26160143749538.jpg" />E isso em temperaturas que iam de -20&deg;C a -40&deg;C.
<h2>7. Louis Zamperini</h2>
Aos 19 anos, Zamperini fez parte da equipe de atletismo dos Estados Unidos nos Jogos Ol&iacute;mpicos de Berlim, em 1936. Ele terminou a corrida sangrando depois de uma queda. Anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, seu avi&atilde;o foi abatido e ele ficou &agrave; deriva por mais de um m&ecirc;s at&eacute; ser capturado por japoneses, tendo sido torturado por v&aacute;rios anos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/26/26160222827539.jpg" />Sua hist&oacute;ria foi contada no filme &ldquo;Invenc&iacute;vel&rdquo;, de 2014, dirigido por Angelina Jolie
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7 das pessoas mais indestrutíveis da História 

Imagem de Conheça 4 dos soldados mais destemidos de todos os tempos no megacurioso

A seguir você poderá conferir as histórias de militares incrivelmente corajosos

Em situa&ccedil;&otilde;es de extremo perigo, existem pessoas que gritam, outras se desesperam e come&ccedil;am a rezar. Tamb&eacute;m tem quem fuja para as colinas e quem apenas congela e fica catat&ocirc;nico. No entanto, &agrave;s vezes nos deparamos com indiv&iacute;duos que <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/58808-prepare-se-para-conhecer-um-verdadeiro-chuck-norris-do-seculo-xxi.htm" target="_blank">simplesmente se transformam</a> nos seres mais destemidos do mundo e enfrentam situa&ccedil;&otilde;es cr&iacute;ticas como verdadeiros her&oacute;is.
Exemplos disso s&atilde;o as incr&iacute;veis hist&oacute;rias de alguns militares que Tom Pilgram do site <a href="http://www.cracked.com/article_19306_the-6-most-epic-one-man-armies-in-history-war.html" target="_blank">Cracked</a> reuniu em um divertido artigo &mdash; e n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/guerras" target="_blank">Mega Curioso</a> selecionamos quatro desses caras para voc&ecirc; conhecer. Confira:
<h2>1 &ndash; Lawrence Dominic McCarthy</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/06/06170437014194.jpg" />
N&atilde;o deixe o sorrisinho simp&aacute;tico do soldado da imagem acima te enganar, pois o cara podia virar uma fera enlouquecida! O australiano <a href="http://adb.anu.edu.au/biography/mccarthy-lawrence-dominic-7307" target="_blank">Lawrence McCarthy</a> comandava uma companhia que lutou na Fran&ccedil;a e em Gallipoli durante a Primeira Guerra Mundial. Mas, como voc&ecirc; sabe, essa guerra &mdash; apesar de tr&aacute;gica e de ter tido consequ&ecirc;ncias terr&iacute;veis e tal! &mdash; foi mon&oacute;tona pra caramba, j&aacute; que todo mundo ficava a maior parte do tempo enfiado em suas trincheiras.
Enquanto tentava avan&ccedil;ar posi&ccedil;&otilde;es no norte da Fran&ccedil;a, McCarthy descobriu que havia uma trincheira alem&atilde; fortemente armada com metralhadoras em seu caminho e resolveu averiguar o tamanho do problema com outros tr&ecirc;s soldados de seu batalh&atilde;o. S&oacute; que o australiano chegou antes at&eacute; a &ldquo;toca&rdquo; inimiga e, al&eacute;m de conseguir desviar de todos os tiros disparados em sua dire&ccedil;&atilde;o, ele come&ccedil;ou a atirar e a mandar granadas para tudo que era lado.
No fim, McCarthy tomou cinco metralhadoras, matou mais de 20 alem&atilde;es e capturou outros 50. Como se fosse pouco, ele ainda dominou meio quil&ocirc;metro de trincheira do sistema alem&atilde;o, e os inimigos &mdash; os que se renderam antes de voar pelos ares &mdash; ficaram t&atilde;o impressionados que inclusive o cumprimentaram pelo excelente trabalho.
<h2>2 &ndash; Herbert F. Christian</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/06/06171743385315.jpg" />
Durante a Segunda Guerra Mundial, o norte-americano <a href="http://valor.militarytimes.com/recipient.php?recipientid=1340" target="_blank">Herbert F. Christian</a> estava patrulhando uma &aacute;rea no centro da It&aacute;lia com outros 12 soldados quando eles ca&iacute;ram em uma emboscada. O grupo se viu rodeado por 60 inimigos, tr&ecirc;s metralhadoras e tr&ecirc;s tanques de guerra. Herbert ent&atilde;o se levantou e sinalizou para que os seus homens batessem em retirada &mdash; e nesse momento um dos tanques disparou e arrancou uma de suas pernas na altura do joelho.
Mas n&atilde;o pense que um disparo de canh&atilde;o foi suficiente para acabar com o soldado n&atilde;o! De alguma forma, Herbert deu um jeito de se recompor, carregar sua submetralhadora e atirar contra os inimigos.
De cara, ele matou tr&ecirc;s e, n&atilde;o contente com isso, o norte-americano continuou se arrastando em dire&ccedil;&atilde;o aos advers&aacute;rios enquanto os homens de seu pelot&atilde;o aproveitavam a cobertura que ele dava para escapar. Herbert seguiu adiante e matou pelo menos outros dez soldados antes de finalmente ser abatido por uma chuva de balas.
<h2>3 &ndash; Mikhail Panikakha</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/06/06170602503212.jpg" />
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/41753-as-batalhas-mais-epicas-e-significativas-da-historia.htm" target="_blank">Batalha de Stalingrado</a> foi um dos conflitos mais dram&aacute;ticos da Segunda Guerra Mundial, durando cinco meses e terminando com um n&uacute;mero de mortos estimado em <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/39134-conheca-5-das-batalhas-mais-sangrentas-da-segunda-guerra-mundial.htm" target="_blank">2 milh&otilde;es de pessoas</a>. Quando deram in&iacute;cio aos confrontos, os nazistas chegaram com ataques a&eacute;reos, mais de 150 mil soldados em terra e 500 tanques de guerra, e em determinado momento eles chegaram a dominar 90% da cidade. Contudo, quem disse que os russos s&atilde;o de se render f&aacute;cil?
A expectativa de vida dos sovi&eacute;ticos era de apenas algumas horas durante a batalha, mas isso n&atilde;o serviu para assustar <a href="http://en.tracesofwar.com/article/10576/Memorial-Mikhail-Panikakha.htm" target="_blank">Mikhail Panikakha</a>, que se voluntariou para lutar em Stalingrado. Um ataque nazista estava amea&ccedil;ando dividir a defesa sovi&eacute;tica ao meio e tir&aacute;-la da cidade quando a posi&ccedil;&atilde;o na qual Panikakha se encontrava foi atacada. Os russos conseguiram vencer essa primeira investida milagrosamente, mas logo veio uma segunda &mdash; refor&ccedil;ada por tanques.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/06/06170801438238.jpg" />
Os alem&atilde;es pretendiam passar por cima as trincheiras sovi&eacute;ticas e enterrar os ocupantes, s&oacute; que eles n&atilde;o contavam que trope&ccedil;ariam com Panikakha. Prestes a ser esmagado por um dos tanques, o sovi&eacute;tico &mdash; que j&aacute; tinha usado toda a sua muni&ccedil;&atilde;o &mdash; saltou da trincheira armado com dois coquet&eacute;is <a href="https://www.megacurioso.com.br/armas/30682-assista-a-explosao-de-um-coquetel-molotov-em-camera-lenta-video-.htm" target="_blank">Molotov</a>.
Por azar, um dos coquet&eacute;is foi atingido por um tiro alem&atilde;o, fazendo com que Panikakha se transformasse em uma bola de fogo. O sovi&eacute;tico, ent&atilde;o, se atirou contra o tanque empunhando o outro coquetel Molotov, voando pelos ares juntamente com o ve&iacute;culo e seus ocupantes. A explos&atilde;o deve ter sido assustadora, pois fez com que os demais tanques recuassem. Os alem&atilde;es suspenderam os ataques temporariamente.
<h2>4 &ndash; James H. Howard</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/08/06/06171718019312.jpg" />
Imagine que voc&ecirc; &eacute; um piloto em plena Segunda Guerra Mundial e est&aacute; retornando &agrave; base com seus companheiros depois de bombardear alvos inimigos na Alemanha. Ent&atilde;o, de repente, voc&ecirc;s s&atilde;o cercados por ca&ccedil;as nazistas, que come&ccedil;am a atacar, e a sua aeronave acaba se separando do resto da esquadrilha. O que voc&ecirc; faria? Saltaria de paraquedas e rezaria para cair em territ&oacute;rio amigo? Daria uma de <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/53434-como-os-pilotos-kamikazes-eram-selecionados-pelo-exercito-japones.htm" target="_blank">kamikaze</a>? Chamaria pela sua m&atilde;e?
James Howard, <a href="http://acepilots.com/eto/jim_howard.html" target="_blank">o piloto</a> norte-americano da foto acima, se viu nessa situa&ccedil;&atilde;o e, sem hesitar, voou diretamente para o meio da forma&ccedil;&atilde;o alem&atilde; &mdash; composta por umas 30 aeronaves! Uma vez entre os inimigos, Howard come&ccedil;ou a atacar todo mundo freneticamente e conseguiu danificar e derrubar ao menos seis ca&ccedil;as nazistas. Depois de ficar sem muni&ccedil;&atilde;o, ele ainda foi atr&aacute;s dos avi&otilde;es que estavam perseguindo sua esquadrilha para for&ccedil;&aacute;-los a mudar de rota.
Os alem&atilde;es &mdash; provavelmente espantados com a insanidade do norte-americano &mdash; acabaram desistindo, e Howard retornou para a sua base na Inglaterra com um mero buraco de bala em uma das asas de seu avi&atilde;o. Ali&aacute;s, apesar de a hist&oacute;ria sobre a sua atua&ccedil;&atilde;o heroica logo ficar conhecida, ele s&oacute; foi revelar que havia sido o respons&aacute;vel pela fa&ccedil;anha quando o incidente foi investigado.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E a&iacute;, caro leitor, o que voc&ecirc; achou do time de soldados destemidos que n&oacute;s selecionamos? Voc&ecirc; gostaria de conhecer mais hist&oacute;rias de militares pra l&aacute; de corajosos? Conte para a gente nos coment&aacute;rios a seguir!

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Conheça 4 dos soldados mais destemidos de todos os tempos

Imagem de Saiba como os nazistas tentaram esconder seus crimes em Auschwitz no megacurioso

Apesar das ordens que vinham do alto comando, todos sabiam o tamanho da atrocidade que estavam cometendo

Matar pessoas por sua religi&atilde;o, cor de pele ou condi&ccedil;&atilde;o social &eacute; algo que n&atilde;o possui justificativa, seja qual for o contexto. Quando l&iacute;deres de campos de concentra&ccedil;&atilde;o recebiam ordens superiores para encaminhar judeus a c&acirc;maras de g&aacute;s, sabiam muito bem que seus atos eram execr&aacute;veis.
Provavelmente existiam motivos para transformar uma ordem em milhares de mortes de pessoas inocentes, mas ao primeiro sinal de que a Alemanha Nazista estava com os dias contados, foram tomadas provid&ecirc;ncias para esconder do mundo os crimes que aconteceram nos campos de concentra&ccedil;&atilde;o.
<h2 dir="ltr">Fim iminente</h2>
No final de 1944, com o avan&ccedil;o das for&ccedil;as aliadas e o colapso das organiza&ccedil;&otilde;es alem&atilde;s, os oficiais nazistas come&ccedil;avam a planejar a derrota. Por mais que n&atilde;o existissem mais op&ccedil;&otilde;es ofensivas, era preciso manter as apar&ecirc;ncias e tentar minimizar os danos que viriam no p&oacute;s-guerra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/12/12111938415073.jpg" alt="" />
Os campos de concentra&ccedil;&atilde;o funcionaram durante anos, mas quando a rendi&ccedil;&atilde;o se tornou inevit&aacute;vel a ordem foi para que as c&acirc;maras de g&aacute;s de Auschwitz fossem destru&iacute;das. O respons&aacute;vel pela decis&atilde;o foi Heinrich Himmler, chefe da SS e um dos arquitetos do Holocausto. Alguns historiadores discordam nesse ponto, pois essa ordem entraria em conflito com uma anterior do pr&oacute;prio Adolf Hitler, que determinava a morte de todos os judeus que ainda existiam na Europa.
Apesar da aproxima&ccedil;&atilde;o russa, os prisioneiros ainda n&atilde;o tinham sido liberados, e seu &uacute;ltimo trabalho foi o de desmontar a estrutura pe&ccedil;a por pe&ccedil;a. Quando a falta de tempo come&ccedil;ou a falar mais alto, eles utilizaram dinamite para explodir as edifica&ccedil;&otilde;es restantes.
<h2 dir="ltr">Marcha da morte</h2>
Ap&oacute;s a destrui&ccedil;&atilde;o de boa parte do campo de concentra&ccedil;&atilde;o de Auschwitz, teve in&iacute;cio uma caminhada nada confort&aacute;vel, onde os prisioneiros foram separados por suas condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas. Os mais fracos nem iniciaram a jornada, ficando no campo largados &agrave; pr&oacute;pria sorte. Quem foi selecionado precisou enfrentar condi&ccedil;&otilde;es extremamente adversas, como frio, fome e press&atilde;o psicol&oacute;gica dos comandantes.
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Durante o trajeto, n&atilde;o era tolerado nenhum tipo de parada, atitude que resultava na morte do prisioneiro, seja qual fosse o motivo do seu sofrimento. A ideia &eacute; que essas pessoas servissem como escravos para o Reich, por isso alguns foram colocados em trens e levados diretamente para as cidades de destino.
A situa&ccedil;&atilde;o era desesperadora para todos os envolvidos, o que causou fugas de todos os lados. Para os prisioneiros, entrar em uma floresta g&eacute;lida podia significar a &uacute;nica chance de sobreviver; j&aacute; comandantes nazistas fizeram algo semelhante para tentar escapar de poss&iacute;veis puni&ccedil;&otilde;es pelos crimes que cometeram.
<h2 dir="ltr">Cenas deplor&aacute;veis</h2>
Quando o Ex&eacute;rcito Vermelho chegou a Auschwitz, no dia 27 de janeiro de 1945, encontrou pessoas deitadas sobre os pr&oacute;prios excrementos e esperando morrer de fome, al&eacute;m das crian&ccedil;as que foram utilizadas em experi&ecirc;ncias m&eacute;dicas e mostravam graves sequelas dos procedimentos.
Nesse dia, todos os oficiais nazistas j&aacute; tinham fugido, mas eles falharam quando tentaram destruir o dep&oacute;sito onde ficavam os pertences das pessoas que passaram pelo campo. Durante um conflito, todo tipo de suprimento pode ser utilizado e, por isso, l&aacute; estavam guardadas 7 toneladas de cabelo humano, 370 mil trajes masculinos e 837 mil casacos e vestidos femininos.
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Mesmo na &eacute;poca, a chegada dos russos a Auschwitz n&atilde;o ganhou muita relev&acirc;ncia na imprensa, mostrando que os crimes eram encobertos de todas as formas poss&iacute;veis. Felizmente, os nazistas n&atilde;o obtiveram sucesso na destrui&ccedil;&atilde;o total do local, fato que tornou poss&iacute;vel &agrave;s futuras gera&ccedil;&otilde;es conhecerem a hist&oacute;ria.
Um local com essa finalidade, caso fosse idealizado em uma obra de fic&ccedil;&atilde;o, j&aacute; seria considerado absurdo. Quando nos damos conta de que seres humanos foram capazes de montar uma estrutura t&atilde;o grande apenas para matar pessoas de forma mais eficaz, precisamos pensar sobre o que levou tanta gente a executar ordens t&atilde;o desumanas.

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Saiba como os nazistas tentaram esconder seus crimes em Auschwitz

Imagem de Karánsebes: a batalha de um exército só, uma das mais ridículas da história no megacurioso

Enquanto esperavam um ataque do exército inimigo, os austríacos se mataram por causa de seus hormônios à flor da pele e muita bebedeira

A data era 17 de setembro de 1788 e a Batalha de Kar&aacute;nsebes havia acabado de come&ccedil;ar, onde hoje &eacute; a atual Rom&ecirc;nia. Naquela &eacute;poca, a &Aacute;ustria - aliada ao czar - e a Turquia estavam em conflito por conta do rio Dan&uacute;bio. O ex&eacute;rcito austr&iacute;aco, a estrela de toda essa confus&atilde;o, era composto por nada menos que poloneses, tchecos, alem&atilde;es, franceses, s&eacute;rvios, croatas e, por fim, os pr&oacute;prios austr&iacute;acos. Comunicar-se naquele ex&eacute;rcito era t&atilde;o desafiador quanto entender o filme Donnie Darko.
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<h3>Momentos antes da desgra&ccedil;a acontecer</h3>
O conflito j&aacute; estava rolando h&aacute; cinco meses, mas nenhum soldado austr&iacute;aco havia encontrado um inimigo sequer e, apesar disso, todos j&aacute; estavam exaustos. Sem contar que um enorme contingente de homens foi abatido pela mal&aacute;ria. Contudo, as &uacute;ltimas not&iacute;cias diziam que os inimigos otomanos estavam a caminho.
Tudo come&ccedil;ou quando a cavalaria austr&iacute;aca, em uma patrulha noturna do outro lado do rio, avistou um bando de ciganos vendendo rum. Diante da oportunidade de relaxar os &acirc;nimos na v&eacute;spera de mais uma batalha, alguns oficiais compraram a bebida. Ap&oacute;s certo tempo, um grupo da infantaria encontrou a bebedeira e quis participar. Mas, &eacute; claro que os oficiais n&atilde;o iriam dividir o rum com uns &ldquo;p&eacute;s-rapados&rdquo;. A discuss&atilde;o foi ficando cada vez mais acalorada.
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<h3>O divisor de &aacute;guas: tiro disparado em uma "briga de bar"</h3>
A discuss&atilde;o virou uma briga s&eacute;ria, com direito a porradaria e um tiro disparado (exatamente tiro, porrada e bomba - esta &uacute;ltima estava prestes a acontecer). A partir da&iacute;, foi s&oacute; ladeira abaixo. Algu&eacute;m escutou o estampido e, entendendo tudo errado, come&ccedil;ou a anunciar que os turcos haviam chegado. Foi, literalmente, o grito de derrota.
Os ciganos e a infantaria bateram em retirada na dire&ccedil;&atilde;o do acampamento. No meio de toda aquela confus&atilde;o, o ex&eacute;rcito austr&iacute;aco acreditou que estava sob ataque turco e recebeu seus pr&oacute;prios aliados &agrave; bala. Alguns soldados novatos, apavorados com a situa&ccedil;&atilde;o, estavam fugindo. Os oficiais alem&atilde;es tentaram impedir o ato, gritando &ldquo;Halt!&rdquo; (&ldquo;Parem!&rdquo;). Os novatos, por serem leigos em alem&atilde;o, acabaram confundindo com &ldquo;Allah!&rdquo; - eles entenderam como uma refer&ecirc;ncia aos turcos isl&acirc;micos gritando por seu Deus.
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<h3>Resultados de uma trag&eacute;dia est&uacute;pida</h3>
O caos terminou de se instalar, e os soldados desesperados come&ccedil;aram a trocar tiros em um cen&aacute;rio bem pior que de uma partida em <a href="https://www.voxel.com.br/noticias/mudancas-battlefield-5-sendo-feitas-confira_840412.htm" target="_blank" rel="noopener" title="Mudan&ccedil;as em Battlefield 5 j&aacute; est&atilde;o sendo feitas">Battlefield</a>. Logo ap&oacute;s isso, um comandante austr&iacute;aco, diante da suposta investida turca, ordenou que fosse feito um ataque de artilharia - sim, contra seu pr&oacute;prio ex&eacute;rcito!
O estrago foi enorme: mais de dez mil homens acabaram mortos ou feridos. Dois dias depois, os turcos chegaram e se deparam com a cena de um ex&eacute;rcito que causou sua pr&oacute;pria derrota. Sem d&uacute;vidas, eles ficaram muito felizes por tomarem a cidade de Kar&aacute;nsebes sem dificuldade alguma.
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Se formos pensar bem, o conflito acabou em um empate: no final das contas, os austr&iacute;acos sequer tiveram a oportunidade de enfrentar um combate e sa&iacute;rem derrotados pelo ex&eacute;rcito da Turquia. Talvez, por esse ponto de vista, os resultados n&atilde;o tenham sido t&atilde;o negativos assim.
Apesar de muitos confirmarem a exist&ecirc;ncia desse rid&iacute;culo conflito em Kar&aacute;nsebes, sua veracidade &eacute; extremamente questionada. O principal motivo &eacute; o tempo com que foram compilados e divulgados os registros desse epis&oacute;dio ic&ocirc;nico. O primeiro escrito sobre o assunto foi feito somente 40 anos depois, publicado em uma revista militar austr&iacute;aca. Alguns afirmam que essa demora toda foi equivalente ao tamanho da vergonha e, inclusive, motivada por ela.

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