Imagem de Escola enterra esqueleto verdadeiro que era utilizado em aula na Inglaterra no megacurioso

Depois de professores desconfiarem, instituição descobriu que a estrutura óssea pertenceu a uma pessoa da Índia décadas atrás

Se voc&ecirc; frequentava as aulas de laborat&oacute;rio de ci&ecirc;ncias j&aacute; no ensino fundamental, deve se lembrar do esqueleto sustentado por um suporte que o mantinha ereto. Bem, obviamente, se voc&ecirc; n&atilde;o caiu na brincadeira de um professor ou um amigo engra&ccedil;adinho que disse que era de verdade, provavelmente sempre soube que o objeto de fato n&atilde;o foi uma pessoa real.
E esses itens, em sua maioria, s&atilde;o mesmo feitos de pl&aacute;stico ou qualquer outro material e formam apenas uma r&eacute;plica do esqueleto humano. Mas e se um dia voc&ecirc; descobrisse que a &ldquo;caveira&rdquo; que estava ali, todo o tempo em que voc&ecirc; mexeu, observou e passou a m&atilde;o, era sim de uma pessoa real? Isso te perturbaria de alguma forma?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/17/17161427911523.jpg" />Esqueletos utilizados em salas de aula geralmente s&atilde;o feitos de pl&aacute;stico, mas o encontrado no arm&aacute;rio da escola inglesa apresentou tra&ccedil;os de deteriora&ccedil;&atilde;o incomuns
Bem, uma situa&ccedil;&atilde;o assim aconteceu no Col&eacute;gio Haydock, que fica em uma regi&atilde;o entre as cidades de Manchester e Liverpool, na Inglaterra. Um professor encontrou um velho esqueleto abandonado nos fundos de um arm&aacute;rio na sala de artes da escola. Um dos professores afirmou que o item apresentou tra&ccedil;os de deteriora&ccedil;&atilde;o, e eles resolveram pedir para uma companhia funer&aacute;ria local analis&aacute;-lo. 
O resultado surpreendeu a todos. O esqueleto foi dado como quase todo verdadeiro, exceto seus membros superiores e uma das pernas. Ele pertenceu a um humano de muitas d&eacute;cadas atr&aacute;s e veio da &Iacute;ndia. Tinha uma altura entre 1,25 e 1,55 metro e morreu com idade entre 24 e 31 anos. Segundo o site Mother Nature Network, os representantes da escola deduziram que o objeto deve ter chegado ao Reino Unido como uma moeda de troca, h&aacute; v&aacute;rias d&eacute;cadas, para ser utilizado nas aulas de ci&ecirc;ncias.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/17/17161154625522.jpg" />Alunos e professores realizam cerim&ocirc;nia de enterro de Arthur, o esqueleto redescoberto no col&eacute;gio Haydock
Depois de um tempo, ele provavelmente foi substitu&iacute;do por uma pe&ccedil;a nova, de pl&aacute;stico, e por isso foi enviado ao departamento de artes para servir de modelo em aulas de desenho. A&iacute; ent&atilde;o ele foi colocado no arm&aacute;rio at&eacute; ser encontrado novamente neste ano. Segundo o site Liverpool Echo, a escola resolveu descart&aacute;-lo, mas com a realiza&ccedil;&atilde;o de um enterro apropriado. Diversos estudantes acompanharam a cerim&ocirc;nia de &ldquo;Arthur&rdquo;, nome que algu&eacute;m decidiu dar ao &ldquo;falecido&rdquo; depois que ele foi redescoberto.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/4705768-como-voce-se-sentiria-se-soubesse-que-o-esqueleto-da.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Como voc&ecirc; se sentiria se soubesse que o esqueleto da sua sala de aula pertenceu a uma pessoa de verdade? ">Como voc&ecirc; se sentiria se soubesse que o esqueleto da sua sala de aula pertenceu a uma pessoa de verdade? </a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Escola enterra esqueleto verdadeiro que era utilizado em aula na Inglaterra

Imagem de Autoridades encontram barcos fantasmas com corpos no mar do Japão no megacurioso

Suspeita é de que embarcações sejam de possíveis desertores da Coreia do Norte

A Guarda Costeira do Jap&atilde;o vem fazendo uma s&eacute;rie de descobertas assustadoras nos &uacute;ltimos dois meses. Pelo menos 11 embarca&ccedil;&otilde;es com corpos foram encontradas nos mares pr&oacute;ximos &agrave; Ilha, segundo informa&ccedil;&otilde;es da rede de comunica&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s, NHK.
Um dos barcos aparentava ter o peda&ccedil;o de uma bandeira da Coreia do Norte, e outro possu&iacute;a inscri&ccedil;&otilde;es que fazem men&ccedil;&atilde;o ao &ldquo;Ex&eacute;rcito da Popula&ccedil;&atilde;o Coreana&rdquo;, nomenclatura referente &agrave;s For&ccedil;as Armadas do pa&iacute;s. Segundo o especialista mar&iacute;timo Yoshihiko Yamada, a suspeita &eacute; de que as embarca&ccedil;&otilde;es sejam de desertores do estado e que tenham parado no Jap&atilde;o em fun&ccedil;&atilde;o de suas caracter&iacute;sticas. &ldquo;Elas s&atilde;o velhas, pesadas e feitas de madeira. Elas n&atilde;o s&atilde;o velozes, e os seus motores n&atilde;o t&ecirc;m poder para direcionar os barcos em meio &agrave;s correntes do oceano&rdquo;, declarou em entrevista &agrave; NHK.
De acordo com informa&ccedil;&otilde;es do site The Huffington Post, outro especialista, Jun Okumura, refor&ccedil;a a tese de que se trata de embarca&ccedil;&otilde;es desertoras e atenta para um fato importante. &ldquo;Essa &eacute; a melhor explica&ccedil;&atilde;o, e como foram muitos casos ocorridos em sequ&ecirc;ncia, isso sugere que h&aacute; uma s&eacute;ria instabilidade na costa da Coreia do Norte&rdquo;, afirmou.
No interior dos barcos, havia pelo menos 25 corpos, em estado avan&ccedil;ado de decomposi&ccedil;&atilde;o. Isso e as condi&ccedil;&otilde;es de deteriora&ccedil;&atilde;o das embarca&ccedil;&otilde;es refor&ccedil;am a suspeita das autoridades de que elas estavam h&aacute; longo tempo &agrave; deriva. Entre os restos mortais encontrados, dois corpos estavam decapitados e, em um dos barcos, havia seis cr&acirc;nios.
Algumas das embarca&ccedil;&otilde;es mostradas pela reportagem da NHK possu&iacute;am equipamentos de pesca, como redes, anz&oacute;is, l&acirc;mpadas para atrair lulas e outros acess&oacute;rios. Isso tamb&eacute;m pode indicar a possibilidade de que elas transportavam pescadores e acabaram enfrentando problemas em alto-mar.
As autoridades japonesas seguem investigando para descobrir a verdadeira origem dos barcos, qual seria o destino, quem realmente eram as pessoas mortas encontradas nos seus interiores e o que aconteceu com elas.
Confira abaixo a mat&eacute;ria da rede NHK com as imagens dos barcos:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/N5rMuLjjOVU" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/10597562-o-que-voce-acha-que-realmente-aconteceu-com-os-barcos.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="O que voc&ecirc; acha que realmente aconteceu com os barcos fantasmas encontrados no mar do Jap&atilde;o?">O que voc&ecirc; acha que realmente aconteceu com os barcos-fantasmas encontrados no mar do Jap&atilde;o?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Autoridades encontram barcos-fantasmas com corpos no mar do Japão

Imagem de Ao tentar saber mais sobre o pai, homem desvenda crime famoso no megacurioso

Após 50 anos, policial aposentado esclarece o mistério da Dália Negra

<h2>Aten&ccedil;&atilde;o: as imagens contidas nesta mat&eacute;ria podem ser muito chocantes para pessoas sens&iacute;veis.&nbsp;</h2>
Muitas pessoas n&atilde;o t&ecirc;m uma boa rela&ccedil;&atilde;o com os pais e podem passar a vida sem saber a verdade sobre eles.
Ap&oacute;s a morte do pai, em 1991, o policial aposentado Steve Hodel tentou descobrir mais a respeito dele. George Hodel era um jovem talentoso que, com apenas 9 anos, j&aacute; era considerado um prod&iacute;gio no piano e, tendo o QI um ponto acima do de Albert Einstein, um g&ecirc;nio. Tanto que, aos 14 anos, seria aceito em uma faculdade. Mas a genialidade pode cobrar seu pre&ccedil;o: sem conseguir se enturmar ou agir bem socialmente, o jovem acabou tornando-se introspectivo e entregando-se &agrave;s drogas.
Com 19 anos, George mentiu sua idade para poder se tornar um rep&oacute;rter policial. Em seu trabalho, escrevia os relatos mais escabrosos sobre cenas de crimes ocorridos nos becos da cidade. A viol&ecirc;ncia era sua maior inspira&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13113305566313.jpg" width="500" height="452" />George Hodel: g&ecirc;nio, introspectivo e viciado em viol&ecirc;ncia 
Posteriormente, George se tornou um conhecido m&eacute;dico. Dirigindo sua pr&oacute;pria cl&iacute;nica para tratamento de doen&ccedil;as ven&eacute;reas, passou a conhecer os segredos dos magnatas dos est&uacute;dios e celebridades de Hollywood.
A aproxima&ccedil;&atilde;o com pessoas importantes e famosas fez com que o m&eacute;dico realizasse grandes festas, regadas a &aacute;lcool e drogas, nas quais o alto escal&atilde;o de Los Angeles pudesse se sentir &agrave; vontade.
A maior lembran&ccedil;a que Steve tinha de seu pai era de algu&eacute;m r&iacute;gido, que n&atilde;o demonstrava muitas emo&ccedil;&otilde;es, mas, ao mesmo tempo, sabia ter o carisma e o charme necess&aacute;rios para inspirar admira&ccedil;&atilde;o. Em uma busca por sua casa, o ex-policial&nbsp;encontrou uma fotografia tirada por seu pai. Nela, uma mulher parece posando nua.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13113358403314.png" width="500" height="319" />Fotografia de Elizabeth Short feita por George Hodel
Analisando o registro, Steve reconheceu o rosto na foto e lembrou-se imediatamente de Elizabeth Short, uma jovem que havia sido assassinada h&aacute; mais de 40 anos. A realidade &eacute; que Steve ainda era uma crian&ccedil;a quando o crime aconteceu, mas sua relev&acirc;ncia fez com que aquele fosse um dos casos n&atilde;o solucionados mais famosos dos Estados Unidos.
<h3>O caso D&aacute;lia Negra</h3>
Los Angeles, 15 de janeiro de 1947. O corpo de uma mulher &eacute; encontrado em um terreno baldio na Avenida Nortan. A cena &eacute; chocante: o cad&aacute;ver est&aacute; cortado perfeitamente ao meio. Seu rosto tem um corte de uma orelha a outra, formando um sorriso macabro. O sangue havia sido drenado e o corpo estava cuidadosamente ajeitado. A parte superior do tronco estava a 15 cm de dist&acirc;ncia das pernas. Os bra&ccedil;os estavam erguidos em cima da cabe&ccedil;a, dobrados em um &acirc;ngulo de 90 graus. Ela foi colocada a pouca dist&acirc;ncia da cal&ccedil;ada para que seu corpo fosse visto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13113440695315.jpg" width="500" height="418" />Cena do crime
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13113501755317.png" width="500" height="358" />Antes e depois do crime da D&aacute;lia Negra
Policiais e curiosos olhavam incr&eacute;dulos para a cena. Logo os investigadores identificariam a jovem como sendo Elizabeth Short, de 22 anos, aspirante a atriz em Hollywood. A jovem tinha a pele clara, olhos azuis e cabelos castanhos e encaracolados. Vestia-se de preto e usava uma D&aacute;lia Negra presa aos cabelos enquanto passeava por Hollywood Boulevard de forma sedutora. Essas caracter&iacute;sticas resultariam no apelido &ldquo;D&aacute;lia Negra&rdquo;, dado por alguns rep&oacute;rteres que cobriram o assassinato na &eacute;poca.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13113541333319.jpg" width="500" height="515" />A jovem aspirante a atriz Elizabeth Short
A aut&oacute;psia revelou um trabalho cuidadoso e profissional: o corpo havia sido cortado com precis&atilde;o cir&uacute;rgica, sem que nenhum dos &oacute;rg&atilde;os internos fosse afetado.
Ainda sem pistas concretas sobre o assassino, a pol&iacute;cia passou a receber recados intrigantes: o suposto criminoso enviou a bolsa da v&iacute;tima e cart&otilde;es postais enigm&aacute;ticos. No decorrer dos meses seguintes, os jornais receberam v&aacute;rias mensagens do criminoso provocando a imprensa sobre sua identidade. Psiquiatras forenses envolvidos no caso observaram um padr&atilde;o nesse tipo de crime sem solu&ccedil;&atilde;o: o indiv&iacute;duo est&aacute; desesperado por reconhecimento, por isso tem a necessidade de se comunicar com o p&uacute;blico para receber cr&eacute;dito pelo que fez.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13113619038321.jpg" width="500" height="288" />Um dos bilhetes enviados pelo suposto assassino
O esquartejamento misterioso transformou a jovem, que sonhava com o sucesso, em uma celebridade. Livros e filmes foram inspirados pelo caso, fazendo com que Elizabeth ganhasse uma legi&atilde;o de f&atilde;s em busca de mais detalhes sobre o crime.
Este fato mexeu tanto com a vida de Hollywood que at&eacute; mesmo o lend&aacute;rio diretor de cinema Orson Welles foi investigado. Apesar da agita&ccedil;&atilde;o em torno do crime, a pol&iacute;cia de Los Angeles n&atilde;o conseguiu desvendar o assassinato.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13113659411323.jpg" width="500" height="403" />At&eacute; Orson Welles foi considerado suspeito
<h3>Uma nova investiga&ccedil;&atilde;o</h3>
Ap&oacute;s encontrar a foto de Elizabeth Short entre os pertences de seu pai, Steve resolveu estudar o caso. Para ele, a natureza da morte de Elizabeth Short revela muito sobre o tipo de pessoa capaz de cometer um crime assim. Foi uma tortura terr&iacute;vel, que perdurou por umas duas ou tr&ecirc;s horas.&nbsp;&nbsp;
J&aacute; havia sido constatado que o assassino era um ex&iacute;mio cirurgi&atilde;o e, analisando os registros de seu pai na faculdade, Steve descobriu que George tinha em seu curr&iacute;culo mais de 7 mil horas de cirurgia, tornando-o um cirurgi&atilde;o altamente qualificado. Steve viu tamb&eacute;m a personalidade do pai nos postais an&ocirc;nimos mandados &agrave; pol&iacute;cia e aos jornais. As frases eram manchetes, coisas de quem conhecia o jornalismo, e seu pai j&aacute; havia atuado na &aacute;rea.
Al&eacute;m disso, Steve acreditava que George e Elizabeth tiveram um caso amoroso. Todas essas revela&ccedil;&otilde;es mudariam para sempre a vis&atilde;o que ele tinha de seu pai.
Entretanto, ainda faltava a pe&ccedil;a final. A paix&atilde;o de George pela arte surrealista foi o que convenceu Steve de que seu pai era o autor do crime. O fot&oacute;grafo e pintor surrealista Man Ray e George tornaram-se amigos. Ambos partilhavam o gosto pelo sexo n&atilde;o convencional e a domina&ccedil;&atilde;o de mulheres. Sendo assim, Man Ray exerceu uma influ&ecirc;ncia enorme em George, tornando-se uma esp&eacute;cie de mentor do m&eacute;dico.
Galeria 1
Analisando as fotos do crime, Steve ficou intrigado com a posi&ccedil;&atilde;o em que o corpo foi encontrado. O assassino queria dizer algo?
As fotografias de Man Ray exibiam imagens de decapita&ccedil;&otilde;es e corpos segmentados. Seu trabalho mais famoso, &ldquo;O Minotauro&rdquo;, mostra o tronco de uma mulher com os bra&ccedil;os para cima, representando os chifres de um touro. Na mitologia grega, o Minotauro era um ser meio homem meio touro que vivia em um labirinto de Creta e devorava jovens donzelas. Teria essa obra influenciado o crime?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13113954663336.jpg" width="500" height="336" />Man Ray &ndash; "Minotaure", de 1933
Steve estudou o ocorrido e as novas pistas por sete anos antes de apresent&aacute;-las &agrave;s autoridades. Com o caso encerrado h&aacute; muito tempo e o suspeito j&aacute; morto, a promotoria resolveu n&atilde;o reabrir.&nbsp;
Depois de sua den&uacute;ncia, Steve revela que os relat&oacute;rios foram retirados do departamento de Pol&iacute;cia de Los Angeles e desapareceram. Al&eacute;m de todas as transcri&ccedil;&otilde;es de depoimentos e informa&ccedil;&otilde;es sobre George Hodel terem sumido, nada restou tamb&eacute;m das provas materiais. A pol&iacute;cia de Los Angeles n&atilde;o soube dar explica&ccedil;&otilde;es e se limitou a responder que "essas coisas acontecem".
Mesmo ap&oacute;s essa grande decep&ccedil;&atilde;o, Steve n&atilde;o desistiu e teve acesso aos arquivos secretos da pol&iacute;cia. Em suas investiga&ccedil;&otilde;es, ele teve a chocante revela&ccedil;&atilde;o de que, h&aacute; 50 anos, a pol&iacute;cia de Los Angeles havia chegado &agrave; mesma conclus&atilde;o: George Hodel era o principal suspeito do caso.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13114027798342.jpg" width="500" height="589" />
Mas a realidade poderia ser ainda pior do que tudo que Steve j&aacute; havia descoberto: Elizabeth poderia n&atilde;o ter sido a &uacute;nica v&iacute;tima de seu pai.
<h2>O Assassino do Batom</h2>
Em 1946, a pol&iacute;cia de Chicago acreditava que havia resolvido um crime e prendido o Assassino do Batom. Aos 17 anos de idade, William Heirens foi capturado pelos assassinatos de duas mulheres e pelo esquartejamento de uma crian&ccedil;a de 6 anos.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13114050231343.jpg" width="500" height="352" />William Heirens, acusado de ser o Assassino do Batom
O caso ganhou notoriedade ap&oacute;s os policiais encontrarem um recado escrito com batom na cena de um crime que dizia: &ldquo;Pelo amor de Deus, me apanhem antes que eu mate mais, n&atilde;o consigo me controlar".
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13114109731344.jpg" style="display: block; margin: 0px auto;" width="469" height="374" />
O ocorrido com Suzanne Degnan, a crian&ccedil;a assassinada, tinha uma particularidade curiosa que a ligava ao crime de Elizabeth Short: ambas as v&iacute;timas foram cortadas por algu&eacute;m com a per&iacute;cia de um cirurgi&atilde;o; os dois corpos foram divididos pela metade entre a 2&ordm; e a 3&ordm; v&eacute;rtebras lombares.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13114132757345.png" width="500" height="553" />Suzanne Degnan, v&iacute;tima do Assassino do Batom
William era apenas um jovem batedor de carteiras que foi pego em um assalto malsucedido. Seria ele capaz de cometer um crime com tal precis&atilde;o? Durante o tempo em que ficou preso, 66 dos seus 83 anos de idade, William sempre negou a autoria dos crimes.
Antes de sua morte, em 2012, William afirmou ter sido torturado, privado de comida e &aacute;gua e ter recebido doses do &ldquo;soro da verdade&rdquo; &ndash; composto de drogas que, erroneamente, acreditava-se fazer com que os suspeitos falassem a verdade. Disse ainda que s&oacute; confessou os assassinatos para ter a chance de ir a julgamento e provar sua inoc&ecirc;ncia, j&aacute; que a pol&iacute;cia o amea&ccedil;ava com a pena de morte. Por&eacute;m, toda a press&atilde;o da imprensa e da sociedade por uma resposta fez com que o jovem fosse imediatamente condenado &agrave; pris&atilde;o perp&eacute;tua, sem chance de defesa.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13114205532346.jpg" width="500" height="354" />William passou 66 anos na cadeia at&eacute; morrer em 2012
H&aacute; ainda outra coincid&ecirc;ncia macabra: o corpo de Elizabeth foi encontrado na Avenida Nortan e uma das vias adjacentes a ela chama-se Degnan Bolevard. Degnan era o sobrenome da menina esquartejada em Chicago. Seria um recado &agrave; pol&iacute;cia?
Ap&oacute;s a exposi&ccedil;&atilde;o dos fatos, muitos acreditam que George foi tamb&eacute;m o respons&aacute;vel pelos crimes cometidos pelo &ldquo;Assassino do Batom&rdquo; e que sua influ&ecirc;ncia em meio a pessoas importantes de Hollywood fez com que ele se livrasse de acusa&ccedil;&otilde;es.
Se essa for a vers&atilde;o verdadeira, William pagou com a vida um crime que nunca cometeu.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13114227529347.jpg" width="500" height="267" />
A hist&oacute;ria da D&aacute;lia Negra inspirou, entre outros, o filme &ldquo;The Black Dahlia&rdquo;, de 2006, uma adapta&ccedil;&atilde;o do romance hom&ocirc;nimo do escritor James Ellroy. Al&eacute;m disso, o caso foi abordado no epis&oacute;dio Spooky LIttle Girl, da s&eacute;rie americana American Horror Story.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13114249572348.jpg" width="500" height="916" />Capa do filme &ldquo;The Black Dahlia&rdquo;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/13/13114304985349.jpg" width="500" height="344" />D&aacute;lia Negra foi interpretada pela atriz Mena Suvari, em American Horror Story

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Ao tentar saber mais sobre o pai, homem desvenda crime famoso

Imagem de 7 histórias aterrorizantes sobre 'amigos imaginários' no megacurioso

Histórias sobre amigos imaginários dos filhos que deram medo nos pais

thumb-image-2024-02-29T14:01:15.132Z

7 das mais aterrorizantes histórias sobre 'amigos imaginários' [vídeo]

Imagem de Assassino de beldades: o serial killer que só matava modelos no megacurioso

Os crimes de Harvey Glatman marcaram a história policial dos Estados Unidos

A imagem de Harvey Glatman era a de um nerd inofensivo, com seus &oacute;culos e seu jeito vagaroso. Por&eacute;m, ele era inteligente e, com um QI de 130 (muito acima da m&eacute;dia de 100 pontos), tinha mais facilidade em elaborar e organizar seus crimes.
Nascido em 1927, nos Estados Unidos, Harvey tinha um comportamento estranho desde a inf&acirc;ncia. Com apenas 4 anos, ele amarrou o p&ecirc;nis em uma corda e prendeu a uma gaveta, puxando o corpo para tr&aacute;s. Aos 12 anos, sua m&atilde;e notou estranhas marcas em seu pesco&ccedil;o e lhe perguntou o que eram. Ele, com naturalidade, respondeu que havia enrolado uma corda nessa parte do corpo e se pendurado. Isso lhe dava prazer.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190444518534.jpg" height="447" width="550" />
Aos 17, passou a cometer pequenos delitos: roubava bolsas de mulheres, mas logo as devolvia. Ele queria assust&aacute;-las, e n&atilde;o roub&aacute;-las. Mas isso n&atilde;o o deixou satisfeito por muito tempo. Em posse de uma arma, ele seguia mulheres bonitas que via na rua. Quando elas chegavam em casa, ele invadia o local e as amarrava. Era a realiza&ccedil;&atilde;o de um fetiche.
Nesse per&iacute;odo, ele n&atilde;o despia totalmente as mulheres nem era realmente agressivo. No entanto, pedia para que elas se deitassem ao seu lado para fingirem ser um casal. Depois disso ele ia embora, satisfeito com o que acabara de acontecer.
Em 1945, enquanto tentava arrombar mais uma casa, Harvey foi flagrado por um policial e preso. Por ter 17 anos, foi condenado a apenas um ano de reclus&atilde;o. Ele foi encaminhado a um psiquiatra, que atestou que Harvey possu&iacute;a um medo anormal do sexo oposto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190504393536.jpg" height="350" width="550" />
Com o objetivo de deixar os problemas para tr&aacute;s, a fam&iacute;lia se mudou, e Harvey passou a trabalhar com consertos de televisores. Nas horas vagas, fotografava por hobby. Ele realmente parecia algu&eacute;m com uma vida normal. Por isso, sua m&atilde;e voltou para a cidade natal, deixando Harvey livre para cometer novos crimes.
Foi atrav&eacute;s da fotografia que Harvey teve a ideia de como capturar suas novas v&iacute;timas.&nbsp;
<h2>Mulheres bonitas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190549040538.jpg" height="482" width="550" />Judy Dull, a primeira v&iacute;tima fatal de Harvey
Era 1957 e Judy Dull, uma jovem de 19 anos rec&eacute;m-casada, recebeu um telefonema de Johnny Glynn. Ele soube que ela era modelo e a convidou para uma sess&atilde;o de fotos para uma revista policial de Nova York. O trabalho era simples: ele precisava de fotos de mulheres indefesas, correndo perigo, amarradas e amorda&ccedil;adas. Este era o plano de Harvey para atrair belas jovens.
Com tudo combinado, no dia 1&ordm; de agosto de 1957, Harvey buscou Judy para, supostamente, lev&aacute;-la ao est&uacute;dio fotogr&aacute;fico. Quando entraram no carro, Harvey apontou uma arma para Judy, levando-a para o seu apartamento. L&aacute;, ele amarrou os pulsos dela para tr&aacute;s, atou suas pernas e a amorda&ccedil;ou com uma corda. Depois de tirar as fotos, apontou uma arma para a jovem e a estuprou. Ele ainda fez com que ela se vestisse novamente e tirou mais fotos.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190608416539.jpg" height="431" width="550" />
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190618540540.png" height="217" width="550" />
Novamente no carro, ele dirigiu por cerca de 200 km em dire&ccedil;&atilde;o ao deserto. Rapidamente, la&ccedil;ou o pesco&ccedil;o da garota, deixou-a de joelhos e jogou a corda por cima de um galho. Em pouco tempo ela estava morta. Harvey revelou uma imagem da jovem assustada e colocou em sua parede.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190650926541.jpg" height="423" width="550" />Corpo de Judy Dull
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190718023542.jpg" height="224" width="550" />Depois de mortas, Harvey ainda &ldquo;moldaria&rdquo; o corpo das garotas para fazer outras fotografias. 
<h2>O outro plano</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190804558543.jpg" height="300" width="550" />
Harvey logo criou outro pseud&ocirc;nimo para atacar diferentes v&iacute;timas. Com o nome de George Williams, ele se cadastrou em uma esp&eacute;cie de Clube de Solit&aacute;rios, em que conheceu a jovem Shirley Bridgeford. Depois de um primeiro encontro, Harvey convidou a mo&ccedil;a para um clube de dan&ccedil;a e, quando ela entrou em seu carro, ele mudou a rota para o Parque Estadual do Deserto de Borrego. No local, ele a estuprou, a amorda&ccedil;ou, tirou novas fotos e, por fim, a estrangulou.&nbsp;&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190857302544.jpg" height="891" width="550" />Shirley Bridgeford antes de ser enforcada
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190919751545.jpg" height="347" width="550" />
A v&iacute;tima seguinte foi escolhida na se&ccedil;&atilde;o de an&uacute;ncios pessoais do Jornal Los Angeles Times. A modelo Ruth Mercado estava procurando emprego, e Harvey se aproveitou da situa&ccedil;&atilde;o para ir at&eacute; o apartamento da mulher e atac&aacute;-la. Depois, a levou at&eacute; o deserto, onde fotografou a modelo amarrada.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09190937769546.jpg" height="319" width="550" />Retrato de Ruth Mercado, que na verdade se chamava Angela Rojos
Diferente das outras vezes, Harvey sentiu algo diferente por Ruth e n&atilde;o queria mat&aacute;-la. Passou o dia pensando no que fazer at&eacute; que decidiu que o melhor seria acabar com aquilo para se proteger.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09191008798547.jpg" height="318" width="550" />Foto tirada minutos antes de morte de Ruth
Ap&oacute;s tr&ecirc;s crimes bem-sucedidos, uma modelo conseguiu escapar das garras de Harvey a tempo: a francesa Joanne Arena. Ela concordou em ser fotografada, mas exigiu um acompanhante, o que fez com que Harvey desistisse.
Depois dela, Harvey conheceu a mulher que colocou um ponto final nas mortes. Ao embarcar no carro, Lorraine Vigil percebeu que Harvey estava guiando por um caminho estranho e se alarmou. Ele parou em um acostamento e, depois de apontar a arma para ela, tentou amarrar suas m&atilde;os. Em um ato de desespero e coragem, Lorraine conseguiu pegar a arma, mas, durante a luta, um disparo acidental acertou sua perna. Mesmo ferida, ela continuou com a briga, fazendo com que os dois ca&iacute;ssem para fora do carro. Neste momento, um policial que passava pelo caminho viu a cena e parou o carro.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09191040216548.jpg" height="558" width="550" />Lorraine conseguiu escapar da morte 
Sem rea&ccedil;&atilde;o, Harvey se entregou e foi levado &agrave; delegacia. L&aacute;, v&aacute;rios policiais o interrogaram em busca de informa&ccedil;&otilde;es sobre as tr&ecirc;s mo&ccedil;as desaparecidas &ndash; as v&iacute;timas de Harvey. Ap&oacute;s horas de interrogat&oacute;rio, chorando e com a cabe&ccedil;a baixa, Harvey contou detalhes de como matou as garotas, explicando que n&atilde;o sabia outro jeito de se aproximar das mulheres.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09191123335550.jpg" height="376" width="550" />
Na &eacute;poca, ainda n&atilde;o existiam estudos espec&iacute;ficos sobre assassinos em s&eacute;rie, e o caso Harvey Glatman fez com que o sargento Pierce Brooks notasse que era poss&iacute;vel capturar serial killers examinando o seu comportamento durante o crime, ou seja, o modus operandi.
Seu advogado de defesa tentou alegar insanidade, mas o parecer do doutor Lengvel foi o seguinte: &ldquo;O indiv&iacute;duo n&atilde;o apresenta sinais de psicoses e insanidade. Ele tem no&ccedil;&atilde;o do que &eacute; certo e do que &eacute; errado na natureza e na qualidade de seus atos.&rdquo;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/09/09191145316551.jpg" height="420" width="550" />Investigador examina o cr&acirc;nio de Shirley Bridgeford
Em 18 de agosto de 1959, Harvey encontrou seu fim na c&acirc;mara de g&aacute;s.&nbsp; &nbsp;
Veja algumas manchetes sobre o caso:
Galeria 1

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Assassino de beldades: o serial killer que só matava modelos

Imagem de Ritual antigo: o sacrifício de pessoas feias na Grécia no megacurioso

Celebração tinha como objetivo tirar cidades da crise

Quando se pensa na Gr&eacute;cia Antiga, per&iacute;odo que abrange desde 1100 a.C. at&eacute; &agrave; domina&ccedil;&atilde;o romana em 146 a.C., &eacute; comum nos vir &agrave; mente importantes fil&oacute;sofos, como Plat&atilde;o, Arist&oacute;teles e S&oacute;crates. Tamb&eacute;m pensamos na democracia grega e nas importantes manifesta&ccedil;&otilde;es culturais nas artes visuais, artes c&ecirc;nicas, literatura, m&uacute;sica, teatro e arquitetura.
Mas nem s&oacute; legados positivos foram deixados por essa popula&ccedil;&atilde;o. H&aacute; um aspecto sombrio, uma cren&ccedil;a difundida entre a sociedade grega sobre a exist&ecirc;ncia de dem&ocirc;nios e fantasmas que personificavam os medos mais terr&iacute;veis das pessoas. Este temor era muito retratado nas pe&ccedil;as cl&aacute;ssicas, que representavam assassinatos e mortes.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06143730775520.jpg" width="600" height="317" />
Sem d&uacute;vidas, o costume que melhor demonstrava este lado perturbador era o ritual &ldquo;Pharmakos&rdquo;, uma cerim&ocirc;nia que sobreviveu por s&eacute;culos, mas ainda guarda muitos detalhes ocultos.
Em tempos de crise, guerra e pragas, quando a sociedade temia por sua sobreviv&ecirc;ncia, cada cidade deveria escolher o seu habitante mais feio &ndash; &eacute; muito prov&aacute;vel que &ldquo;feio&rdquo; neste contexto significasse algu&eacute;m com alguma deformidade. Os escolhidos seriam nomeados pharmakos e serviriam como uma esp&eacute;cie de bode-expiat&oacute;rio, algu&eacute;m em quem recaem as culpas alheias.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06143826046521.jpg" width="600" height="435" />
Durante a cerim&ocirc;nia, que durava dias, os pharmakos&nbsp;eram muito bem alimentados com as iguarias mais requintadas dispon&iacute;vel na &eacute;poca, como figos, bolos e queijo. Tamb&eacute;m usavam boas vestimentas e colares com figos pretos e brancos, simbolizando homens e mulheres.
O objetivo da cerim&ocirc;nia era livrar a comunidade das desgra&ccedil;as e isso era feito com a expuls&atilde;o do escolhido da cidade. Durante o percurso, o pharmakos<a href="#_msocom_2" name="_msoanchor_2"></a>&nbsp;era perseguido e apedrejado, podendo ser sacrificado pela popula&ccedil;&atilde;o. Outros elementos eram arremessados, como bulbos de cebola e alho, que, na f&eacute; popular, repeliam o miasma, os maus esp&iacute;ritos e a m&aacute; sorte.
O ritual era t&atilde;o popular que se tornou anual em algumas cidades, como Atenas, onde era realizado durante o festival anual &ldquo;Thargelia&rdquo;.
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<h2>A rela&ccedil;&atilde;o da Gr&eacute;cia com a beleza e o sacrif&iacute;cio</h2>
A sociedade grega era obcecada pela beleza e pela pureza e os que fugiam destes padr&otilde;es eram vistos como uma amea&ccedil;a. As imperfei&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas poderiam ser vistas at&eacute; como uma falha moral e, por isso, muitas crian&ccedil;as com defici&ecirc;ncias foram abandonadas fora dos muros da cidade.
H&aacute; outro ponto importante: a mitologia grega sugere que o sacrif&iacute;cio humano tem o poder de salvar uma comunidade. Assim sendo, o ritual Pharmakos era uma catarse, representando a purifica&ccedil;&atilde;o de toda a sociedade atrav&eacute;s do sacrif&iacute;cio de seus membros marginalizados.&nbsp;
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/06/06143928025524.jpg" width="600" height="515" />
O termo &ldquo;pharmakon&rdquo;, que posteriormente originou a palavra em ingl&ecirc;s &ldquo;pharmacy&rdquo; (farm&aacute;cia), significa tanto veneno quanto rem&eacute;dio, o que demonstra o papel amb&iacute;guo do ritual: o escolhido era o &ldquo;culpado&rdquo; por todos os males, mas tamb&eacute;m o salvador.&nbsp;O sacrif&iacute;cio n&atilde;o libertava a cidade dos tempos dif&iacute;ceis, mas aliviava as tens&otilde;es sociais que se acumulavam durante a crise.
A pr&aacute;tica foi extinguida e seria impens&aacute;vel nos dias de hoje. Por isso, algumas pessoas constroem bonecos de papel mach&ecirc; ou outros materiais, colocando at&eacute; mesmo partes humanas, como unhas e cabelo, para que a energia ruim do lugar seja removida. Durante a cerim&ocirc;nia, o boneco deve ser queimado, enterrado ou lan&ccedil;ado ao mar.&nbsp;
Por&eacute;m, vale notar que os fundamentos psicol&oacute;gicos da Pharmakos s&atilde;o muito comuns em nossa sociedade. Quantas vezes escolhemos culpados para todos os problemas de uma cidade ou pa&iacute;s? Quer um exemplo? Veja as constantes manchetes que mostram os crimes de &oacute;dio contra imigrantes.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/15653334-qual-e-a-sua-opiniao-sobre-o-ritual-pharmakos.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Qual &eacute; a sua opini&atilde;o sobre o ritual &ldquo;pharmakos&rdquo;?">Qual &eacute; a sua opini&atilde;o sobre o ritual &ldquo;pharmakos&rdquo;?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Ritual antigo: o sacrifício de pessoas feias na Grécia

Imagem de Estariam os ETs ou o Pé Grande por trás de estranhas mortes de esquiadores? no megacurioso

Caso que ficou conhecido como o “Incidente do Passo Dyatlov” permanece sem solução até hoje

J&aacute; imaginou ter em seu atestado de &oacute;bito as palavras &ldquo;for&ccedil;a desconhecida&rdquo; como a causa de sua morte? Pois &eacute; exatamente isso que consta no registro de nove esquiadores russos que perderam a vida em situa&ccedil;&otilde;es pra l&aacute; de esquisitas no final em fevereiro de 1959.
O grupo original era composto de oito homens e duas mulheres. Eles eram estudantes universit&aacute;rios e pretendiam chegar &agrave; montanha Otorten, nos montes Urais, passando pela montanha Kholat Syakhl &ndash; que na l&iacute;ngua mansi significa Montanha dos Mortos. E foi justamente l&aacute; que eles perderam a vida em situa&ccedil;&otilde;es inexplic&aacute;vel.
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<h2>O come&ccedil;o da viagem</h2>
A expedi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era f&aacute;cil: iria passar por lugares bem remotos e de dif&iacute;cil acesso. O grupo foi de trem at&eacute; o povoado de Ivdel, onde pegou carona em um caminh&atilde;o at&eacute; Vizhai. Esse era um dos vilarejos mais ao norte da R&uacute;ssia, de onde os aventureiros seguiriam a p&eacute; at&eacute; a montanha Otorten.
Eles come&ccedil;aram a caminhada rumo &agrave; morte no dia 27 de janeiro de 1959. Um dos rapazes, entretanto, passou mal e precisou voltar no dia seguinte: foi o &uacute;nico a escapar da trag&eacute;dia. O retorno de Yuri Yudin foi determinante para a localiza&ccedil;&atilde;o de seus companheiros, quase um m&ecirc;s depois.
A volta do grupo estava prevista para o dia 12 de fevereiro, mas como isso n&atilde;o aconteceu, seus familiares come&ccedil;aram a ficar preocupados &ndash; lembrem-se que naquela &eacute;poca a comunica&ccedil;&atilde;o era muito mais complicada do que nos dias de hoje. Foi apenas no dia 20 de fevereiro que as buscas come&ccedil;aram e o cen&aacute;rio encontrado &eacute; bastante enigm&aacute;tico...
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<h2>Coisas estranhas acontecem</h2>
Os dois primeiros corpos foram encontrados em 26 de fevereiro, distante 500 metros de um acampamento abandonado na montanha Kholat Syakhl. O estado deles era intrigante: apesar de n&atilde;o conter nenhum vest&iacute;gio do que pudesse ter tirado suas vidas, ambos estavam trajando apenas roupas &iacute;ntimas.
Situa&ccedil;&atilde;o semelhante a de outros tr&ecirc;s esquiadores, achados na mesma regi&atilde;o. Nada justificaria t&atilde;o pouca roupa, afinal, estava fazendo um frio de at&eacute; -30&deg;C! Apenas um desses corpos apresentava uma pequena fissura no cr&acirc;nio, mas a conclus&atilde;o, at&eacute; ent&atilde;o, era de que todos haviam morrido de hipotermia.
A trag&eacute;dia aconteceu em territ&oacute;rios da tribo ind&iacute;gena Mansi, mas n&atilde;o havia sinais de nenhum grupo atacando o acampamento abandonado. As autoridades tamb&eacute;m descartaram qualquer envolvimento de drogas ou &aacute;lcool com o grupo, j&aacute; que nenhum vest&iacute;gio disso foi encontrado.
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<h2>ETs? P&eacute; Grande?</h2>
Os &uacute;ltimos quatro corpos s&oacute; foram encontrados mais de dois meses depois, com o degelo da montanha, e trouxe novos enigmas do que acontecera ao grupo. Eles apresentavam grandes ferimentos no cr&acirc;nio e nas costelas, o que n&atilde;o seria condizente com a for&ccedil;a humana. Os peritos deduziram que uma for&ccedil;a desconhecida tenha causado essas mortes.
Como o caso ficou sem explica&ccedil;&atilde;o, v&aacute;rias teorias surgiram desde ent&atilde;o. A com maior n&uacute;mero de adeptos diz que o grupo pode ter tido algum contato com alien&iacute;genas, j&aacute; que, no mesmo per&iacute;odo em que eles estiveram desaparecidos, in&uacute;meras pessoas relatam a apari&ccedil;&atilde;o de objetos voadores no norte da R&uacute;ssia &ndash; relatos feitos inclusive por militares e metereologistas!
Outra teoria diz respeito a um suposto P&eacute; Grande ou um Abomin&aacute;vel Homem das Neves, chamado localmente de Menk. Segundo algumas lendas, esse tipo de monstro gosta de comer l&iacute;nguas &ndash; e a de uma das mulheres da expedi&ccedil;&atilde;o estava faltando. Al&eacute;m disso, os dois primeiros corpos foram achados perto dos restos de uma fogueira, mas apenas um grupo de pegadas levou os investigadores at&eacute; o local. O que ser&aacute; que de fato aconteceu com eles?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/05/05193112502124.jpg" />Seria esta uma imagem do tem&iacute;vel Menk?
<h2>D&uacute;vidas que permanecem</h2>
O caso ficou conhecido como o &ldquo;Incidente do Passo Dyatlov&rdquo;. Para quem n&atilde;o sabe, um passo de montanha &eacute; o ponto mais baixo entre dois picos que pertencem &agrave; mesma cadeia. J&aacute; Dyatlov &eacute; uma homenagem ao l&iacute;der da expedi&ccedil;&atilde;o que morreu na montanha Kholat Syakhl, Igor Dyatlov.
Alguns enigmas permanecem: por que o grupo abandonou suas barracas, aparentemente no meio da noite, apenas com as roupas &iacute;ntimas, sendo que todos tinham experi&ecirc;ncias com nevascas e escaladas? O que teria causado um rasgo em uma das barracas, que os pesquisadores acreditam ter sido feito de dentro para fora?
Por que as poucas roupas usadas pelos quatro &uacute;ltimos a serem localizados apresentavam fortes ind&iacute;cios de radia&ccedil;&atilde;o? Por que as autoridades tentaram abafar o caso na &eacute;poca, tanto que algumas dessas informa&ccedil;&otilde;es s&oacute; vieram a p&uacute;blico nos anos 90? Por que o P&eacute; Grande teria comido a l&iacute;ngua de apenas uma das pessoas?
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/15564268-estariam-os-ets-ou-o-pe-grande-por-tras-de.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Estariam os ETs ou o P&eacute; Grande por tr&aacute;s de estranhas mortes de esquiadores russos?">Estariam os ETs ou o P&eacute; Grande por tr&aacute;s de estranhas mortes de esquiadores russos?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/05/05193400999129.jpg" />Local da trag&eacute;dia
<h2>Uma poss&iacute;vel explica&ccedil;&atilde;o</h2>
Mais recentemente, uma teoria cient&iacute;fica tenta explicar o que aconteceu. Conforme falamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/sobrenatural/85648-5-explicacoes-cientificas-e-curiosas-para-a-aparicao-de-fantasmas.htm" target="_blank" title="5 explica&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas e curiosas para a apari&ccedil;&atilde;o de fantasmas ">neste artigo</a>, os infrassons s&atilde;o inaud&iacute;veis para os ouvidos humanos, mas podem induzir a uma s&eacute;rie de comportamentos estranhos.
O pesquisador Yuri Kuntsevich, que tenta solucionar o caso, acredita que o local da montanha em que o grupo fixou o &uacute;ltimo acampamento pode ter originado infrassons por causa do vento. Isso poderia ter criado uma esp&eacute;cie de paranoia coletiva, fazendo com que todos fugissem de suas tendas no meio da noite usando pouqu&iacute;ssimas roupas. E uma poss&iacute;vel avalanche pode ter causado a morte dos quatro que apresentam maiores ferimentos. Ser&aacute;?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/05/05193543694132.jpg" />&Uacute;ltima foto feita pelos esquiadores mostra um borr&atilde;o com luzes estranhas
***
Essa hist&oacute;ria sinistra foi sugerida pelo leitor Houston Silva. Se voc&ecirc; tamb&eacute;m quiser que o Mega Curioso aborde um tema parecido, n&atilde;o deixe de sugerir! Quem quiser saber mais sobre o Incidente no Passo Dyatlov pode procurar o document&aacute;rio <a href="http://www.discovery.com/tv-shows/russian-yeti/" target="_blank">&ldquo;Russia Yeti: The Killer Lives&rdquo;</a>, da Discovery.

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Estariam os ETs ou o Pé Grande por trás de estranhas mortes de esquiadores?

Imagem de Quer saber o que as vítimas dos filmes de terror sentem antes de morrer? no megacurioso

Cientistas descrevem o que acontece com o nosso cérebro e corpo em situações de perigo extremo

Mesmo que voc&ecirc; seja do tipo que adora os <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/39745-10-filmes-e-animacoes-classicas-para-celebrar-o-halloween.htm" target="_blank">cl&aacute;ssicos de terror</a> e nunca perde as populares sess&otilde;es de <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/85624-7-filmes-com-bruxas-para-voce-assistir-no-halloween.htm" target="_blank">filmes horripilantes</a> t&atilde;o populares na &eacute;poca do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/4-costumes-do-halloween-que-eram-realmente-assustadores" target="_blank">Halloween</a>, voc&ecirc; alguma vez deve ter se perguntado &ndash;&nbsp;com um aperto estranho no peito &ndash;&nbsp;o que as v&iacute;timas sentem <a href="https://www.megacurioso.com.br/cinema/42887-7-mascaras-tenebrosas-que-ja-apareceram-em-filmes-de-terror.htm" target="_blank">antes de morrer</a> pelas m&atilde;os de algum <a href="https://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/49205-mais-10-filmes-de-terror-baseado-em-historias-reais.htm" target="_blank">assassino maluco</a>, como Jason Voorhees, da s&eacute;rie &ldquo;Sexta-Feira 13&rdquo;, e Freddy Krueger, da franquia &ldquo;A Hora do Pesadelo&rdquo;.
Surpreendentemente, de acordo com o um v&iacute;deo criado pela Sociedade Americana de Qu&iacute;mica (ACS) para o canal <a href="https://www.youtube.com/watch?v=W7tc-YNpId8" target="_blank">Reactions do YouTube</a>, a sensa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; muito diferente daquela afli&ccedil;&atilde;o que sentimos quando estamos com os olhos grudados na TV ou na tela do cinema &ndash;&nbsp;s&oacute; muito mais intensa.
<h2>Medo visceral</h2>
No v&iacute;deo &ndash;&nbsp;que est&aacute; em ingl&ecirc;s, mas voc&ecirc; pode acessar atrav&eacute;s <a href="https://www.youtube.com/watch?v=W7tc-YNpId8" target="_blank">deste link</a>&nbsp;&ndash;, o pessoal da ACS explica quais s&atilde;o as rea&ccedil;&otilde;es que acontecem no c&eacute;rebro das v&iacute;timas antes de elas serem atravessadas por facas, machados e serras el&eacute;tricas. Segundo disseram, a primeira coisa que elas sentem, evidentemente, &eacute; uma intensa sensa&ccedil;&atilde;o de medo, que nada mais &eacute; do que uma resposta evolutiva que nos prepara para lutar ou fugir.
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Quando nos encontramos em uma situa&ccedil;&atilde;o de risco, o sistema nervoso central reage enviando um sinal at&eacute; o t&aacute;lamo que, ent&atilde;o, transmite o &ldquo;recado&rdquo; &agrave;s am&iacute;dalas cerebelosas por meio de um neurotransmissor conhecido como glutamato. Essa subst&acirc;ncia, por sua vez, &eacute; respons&aacute;vel por enviar os sinais de medo at&eacute; o hipot&aacute;lamo e a subst&acirc;ncia cinzenta periaquedutal &ndash;&nbsp;que est&aacute; associada a rea&ccedil;&otilde;es como de ansiedade e dor.
Depois que a subst&acirc;ncia cinzenta &eacute; ativada, nosso corpo entra em um estado de alerta m&aacute;ximo para o caso de precisarmos fugir, enquanto o hipot&aacute;lamo nos ajuda a decidir se devemos sair correndo ou encarar o perigo. Tamb&eacute;m &eacute; o hipot&aacute;lamo que desencadeia a produ&ccedil;&atilde;o de adrenalina pelas gl&acirc;ndulas adrenais, e sua libera&ccedil;&atilde;o provoca um aumento da frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca e torna os nossos sentidos mais agu&ccedil;ados.
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A adrenalina tamb&eacute;m p&otilde;e v&aacute;rios dos nossos &oacute;rg&atilde;os para trabalhar, como o f&iacute;gado, por exemplo, que passa a liberar glicose na corrente sangu&iacute;nea para que possamos ter energia extra para brigar pela nossa sobreviv&ecirc;ncia. Al&eacute;m disso, tamb&eacute;m ocorre a libera&ccedil;&atilde;o de cortisol, que ajuda a manter a resposta de fuga ou luta em a&ccedil;&atilde;o. Entretanto, &agrave;s vezes o risco &eacute; t&atilde;o intenso que, em vez de reagir, acabamos ficando completamente paralisados.
<h2>AAaaahhhhh!!!</h2>
No caso de toda a mobiliza&ccedil;&atilde;o que descrevemos acima n&atilde;o nos tirar do perigo, o mais prov&aacute;vel &eacute; que a descarga de tudo isso ocorra na forma de um agonizante grito. Segundo o pessoal da ACS, enquanto a fala e outras vocaliza&ccedil;&otilde;es associadas com a linguagem e a comunica&ccedil;&atilde;o s&atilde;o percebidas pelo lobo temporal, os gritos s&atilde;o processados pelas am&iacute;dalas que, coincidentemente, fazem parte do centro respons&aacute;vel pelas respostas de medo e dor.
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Sendo assim, toda vez que soltamos algum grito ou, ainda, quando somos surpreendidos por um &ndash;&nbsp;desses de congelar o sangue &ndash;, a resposta do nosso c&eacute;rebro &eacute; muito parecida. Por fim, voltando &agrave;s v&iacute;timas dos filmes, quando as coitadas n&atilde;o conseguem escapar dos assassinos e s&atilde;o atacadas com qualquer arma que eles tenham em m&atilde;os, pode ter certeza de que a sensa&ccedil;&atilde;o de dor seria extrema na vida real.
Segundo a ACS, quando sofremos um ferimento, c&eacute;lulas nervosas chamadas nociceptores enviam os est&iacute;mulos de dor por meio da medula espinhal at&eacute; o c&eacute;rebro. Os sinais s&atilde;o recebidos pelo t&aacute;lamo que, por sua vez, faz todo o poss&iacute;vel para evitar que o machucado se repita. No entanto, imagine que, embora o c&eacute;rebro n&atilde;o tenha sofrido nenhum dano muito grave, clinicamente falando, a v&iacute;tima do filme morreu.
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Seu cora&ccedil;&atilde;o parou de bater, e ela n&atilde;o est&aacute; mais respirando, mas o c&eacute;rebro pode continuar trabalhando por mais algum tempo. E estudos recentes apontaram que durante esse per&iacute;odo o c&eacute;rebro pode entrar em um estado de hiperatividade neural que muita gente acredita que poderia explicar as experi&ecirc;ncias de quase-morte. S&oacute; que esse estado de superpercep&ccedil;&atilde;o dura pouco, pois logo ocorre a morte cerebral e, com ela, logo come&ccedil;a o processo de decomposi&ccedil;&atilde;o.
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/14666932-voce-alguma-vez-passou-pela-situacao-de-quase-morrer-de.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; alguma vez passou pela situa&ccedil;&atilde;o de quase morrer de tanto medo?">Voc&ecirc; alguma vez passou por uma situa&ccedil;&atilde;o de quase morrer de tanto medo?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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Quer saber o que as vítimas dos filmes de terror sentem antes de morrer?

Imagem de 4 histórias sombrias que vão prender sua atenção  no megacurioso

Confira uma seleção de casos intrigantes e que — supostamente — aconteceram de verdade

Quem &eacute; que n&atilde;o gosta de uma bela hist&oacute;ria intrigante? E se ela for baseada em fatos reais, ent&atilde;o, muito melhor, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois n&oacute;s, aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/historias-macabras" target="_blank" title="Hist&oacute;rias Macabras">Mega Curioso</a>,&nbsp;reunimos alguns relatos pra l&aacute; de sombrios &mdash; selecionados a partir de um artigo de Addy Norman, do portal <a href="http://all-that-is-interesting.com/freaky-true-stories" target="_blank">All That Is Interesting</a> &mdash; para voc&ecirc; conferir e esperamos que voc&ecirc; ache a leitura interessante. Preparado?
<h2>1 &ndash; Telefone da tortura</h2>
No in&iacute;cio dos anos 60, A. E. Rollins, o m&eacute;dico da Tucker State Prison Farm, uma cadeia localizada no Arkansas (EUA), teve um lampejo criativo e resolveu criar um brinquedinho para torturar os detentos. De acordo com Abby, ele pegou um daqueles telefones antigos que funcionavam &agrave; manivela, um gerador e duas baterias galv&acirc;nicas e construiu o que ficou conhecido como &ldquo;Tucker Telephone&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/29/29183326838595.jpg" />
Rollins usava o aparelho para tratar os reclusos problem&aacute;ticos, e ele fazia isso prendendo o sujeito sobre uma maca, colocando o fio terra no ded&atilde;o do p&eacute; e o outro &mdash; pelo qual corria a corrente el&eacute;trica &mdash; nos &oacute;rg&atilde;os genitais. Depois, o bom m&eacute;dico girava a manivela do telefone e o pobre prisioneiro levava aquele choque.
A m&aacute;quina de tortura ficou em funcionamento at&eacute; 1968, e as sess&otilde;es mais &nbsp;prolongadas ficaram conhecidas como liga&ccedil;&otilde;es de longa dist&acirc;ncia. Apesar de parecer engra&ccedil;ado, os choques podiam provocar danos permanentes nos genitais dos presos, e muitos que foram submetidos ao &ldquo;tratamento&rdquo; chegaram a enlouquecer.
<h2>2 &ndash; Emissoras de n&uacute;meros</h2>
Conhecidas pelo nome &ldquo;numbers stations&rdquo; em ingl&ecirc;s, as emissoras de n&uacute;meros operavam em ondas curtas e transmitiam sequ&ecirc;ncias de n&uacute;meros ou letras aleat&oacute;rias &mdash; e acredita-se que elas surgiram ap&oacute;s a Segunda Guerra Mundial. No in&iacute;cio, as transmiss&otilde;es eram feitas por meio do c&oacute;digo morse, mas depois elas tamb&eacute;m passaram a ser realizadas por voz, incluindo a de mulheres e crian&ccedil;as.
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Al&eacute;m disso, as transmiss&otilde;es frequentemente eram acompanhadas de bipes e barulhos entre as leituras para sinalizar os intervalos, e muita gente acredita que elas serviam para a troca de mensagens em c&oacute;digo entre os espi&otilde;es da &eacute;poca da Guerra Fria. H&aacute; tamb&eacute;m quem acredite que as emissoras de n&uacute;meros n&atilde;o passam de uma elaborada brincadeira, mas o fato &eacute; que elas est&atilde;o em atividade at&eacute; hoje &mdash; e ningu&eacute;m conseguiu desvendar o mist&eacute;rio a respeito delas.
<h2>3 &ndash; A criatura de Enfield</h2>
Em meados dos nos 70, um casal de Enfield, em Illinois, deixou os filhos em casa e saiu para jantar. Ao retornar algumas horas depois, os dois encontraram as crian&ccedil;as completamente apavoradas, e elas contaram que ouviram algo estranho arranhando a porta da frente. Os pais n&atilde;o deram muita bola para a hist&oacute;ria e assumiram que tudo havia sido criado pela imagina&ccedil;&atilde;o f&eacute;rtil dos filhos, at&eacute; que...
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De acordo com Abby, no meio da noite, o pai das crian&ccedil;as &mdash; um homem chamado Henry McDaniel &mdash; acordou com o barulho de arranh&otilde;es na porta. O pior &eacute; que, quando ele abriu para ver o que era, Henry se deparou com uma criatura com pouco mais de um metro de altura e pele acinzentada, tr&ecirc;s patas, bra&ccedil;os curtos e dois olhos rosados enormes. Henry inclusive tentou atirar no ser estranho, mas ele acabou escapando.
Henry chegou a chamar a pol&iacute;cia, que, apesar de ter atendido a um chamado de uma crian&ccedil;a da vizinhan&ccedil;a que havia sido atacada por uma criatura com a mesma descri&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o acreditou na hist&oacute;ria. McDaniel viu o ser novamente alguns dias mais tarde, mas foi instru&iacute;do pelos policiais a manter a boca fechada sobre o ocorrido. No entanto, o caso acabou vazando, e at&eacute; hoje existem investiga&ccedil;&otilde;es para descobrir o que era a coisa que arranhava as portas de Enfield.
<h2>4 &ndash; Vozes do al&eacute;m</h2>
De acordo com a cultura vietnamita, um ente querido que falece e n&atilde;o recebe um funeral adequado em sua terra natal tem sua alma condenada a vagar por toda a eternidade. Pois durante a Guerra do Vietn&atilde;, com esse conhecimento em m&atilde;os, as tropas norte-americanas criaram uma grava&ccedil;&atilde;o repleta de vozes atormentadas &mdash; incluindo a de crian&ccedil;as &mdash; que era tocada por avi&otilde;es, barcos e at&eacute; por soldados com alto-falantes para amedrontar os inimigos. Ou&ccedil;a:
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Segundo Abby, o &aacute;udio ficou conhecido como &ldquo;Ghost Tape Number 10&rdquo; &mdash; ou "Fita Fantasma N&uacute;mero 10" &mdash;, e as vozes alertavam os vietnamitas para que eles fugissem ou, do contr&aacute;rio, eles acabariam no inferno. O mais curioso &eacute; que a t&aacute;tica deu certo, e mesmo depois de os soldados descobrirem que se tratava de uma grava&ccedil;&atilde;o, muitos continuavam abandonando seus postos por puro medo.
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