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Confira a seguir uma breve viagem pela história da produção têxtil

D&ecirc; uma boa olhada ao seu redor. Por mais que as pessoas pr&oacute;ximas a voc&ecirc; estejam usando pouca roupa, elas provavelmente est&atilde;o vestindo alguma coisa. Se por acaso voc&ecirc; estiver completamente nu e rodeado de outros pelad&otilde;es, certamente existir&aacute; um pedacinho de tecido por perto &mdash; mesmo que seja cobrindo uma janela, um sof&aacute; ou pendurado no banheiro para voc&ecirc; secar as m&atilde;os.
O fato &eacute; que os tecidos est&atilde;o por todas as partes, e a maioria de n&oacute;s subestima o papel que eles desempenham em nossas vidas. N&atilde;o nos referimos apenas &agrave;s suas fun&ccedil;&otilde;es pr&aacute;ticas, como a de proteger os nossos corpos do frio, do sol e da chuva. Ao longo da Hist&oacute;ria, por exemplo, os panos tiveram um importante papel social e religioso, e s&oacute; de bater o olho no material do qual as roupas eram feitas era poss&iacute;vel determinar o poder econ&ocirc;mico de algu&eacute;m.
<h2>Um pouquinho de Hist&oacute;ria</h2>
Antes de descobrir como os tecidos s&atilde;o produzidos, que tal conhecer um pouco de sua Hist&oacute;ria? Os nossos ancestrais come&ccedil;aram a proteger seus corpos com a pele de animais h&aacute; milhares e milhares de anos e, devido &agrave; pr&oacute;pria composi&ccedil;&atilde;o dos panos fabricados por eles, existem poucos exemplos que tenham sobrevivido &agrave; passagem do tempo. Portanto, &eacute; dif&iacute;cil precisar quando a produ&ccedil;&atilde;o t&ecirc;xtil come&ccedil;ou de fato.
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Os fragmentos mais antigos de que se tem not&iacute;cia s&atilde;o de 6,5 mil a.C., e eles foram descobertos na Anat&oacute;lia &mdash; que corresponde &agrave; Turquia. No entanto, os arque&oacute;logos encontraram no Oriente M&eacute;dio placas de argila do ano 8 mil a.C. que mostram o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o de tecido, sem falar que em 18 mil a.C. nossos antepassados j&aacute; usavam agulhas feitas de ossos para costurar suas roupas.
A produ&ccedil;&atilde;o de seda teve in&iacute;cio na China por volta do ano 2,8 mil a.C., e, como voc&ecirc; sabe, a manufatura desse material deu origem ao surgimento de rotas de com&eacute;rcio e parcerias mundo afora. J&aacute; a fabrica&ccedil;&atilde;o de algod&atilde;o e l&atilde; come&ccedil;ou a se tornar popular por volta do s&eacute;culo 1, e foi nessa &eacute;poca que os teares foram se tornando mais modernos e as primeiras rodas de fiar foram criadas.
Foi s&oacute; durante a Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial &mdash; entre os s&eacute;culos 18 e 19 &mdash; que os tecidos deixaram de ser fabricados artesanalmente e passaram a ser produzidos em massa por meio de m&aacute;quinas. A primeira fibra t&ecirc;xtil sint&eacute;tica, hoje conhecida como rayon, surgiu na Fran&ccedil;a no finalzinho do s&eacute;culo 19, e n&atilde;o demorou at&eacute; que o nylon e o poli&eacute;ster tamb&eacute;m fossem desenvolvidos.
<h2>Diversidade de fibras</h2>
Os materiais que normalmente s&atilde;o usados na produ&ccedil;&atilde;o de tecidos podem ser obtidos a partir de fibras vegetais, animais e sint&eacute;ticas, que s&atilde;o fabricadas artificialmente. O algod&atilde;o, por exemplo, &eacute; proveniente de uma planta e, depois de ser colhido &mdash; quase sempre por m&aacute;quinas colheitadeiras &mdash;, passa por uma s&eacute;rie de rolos que removem todas as sementinhas, folhas e impurezas, separando o material em fardos.
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Outro tecido obtido a partir de uma planta &eacute; o linho. Antes de ser processado, ele deve ser colhido &agrave; m&atilde;o, esticado para que as sementes sejam removidas e &ldquo;penteado&rdquo; para separar as fibras antes de elas se transformarem em panos. J&aacute; a l&atilde; natural, como voc&ecirc; sabe, &eacute; obtida a partir das ovelhas e, ap&oacute;s a tosquia, o material &eacute; lavado e cardado &mdash; atrav&eacute;s de m&aacute;quinas ou manualmente &mdash; antes de ser convertido em fios.
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Entretanto, as ovelhas n&atilde;o s&atilde;o a &uacute;nica fonte animal de fibras. Tamb&eacute;m temos a seda, que &eacute; produzida por um bichinho que "fabrica" um casulo por meio de filamentos removidos na forma de um &uacute;nico fio. Ele, por sua vez, &eacute; tran&ccedil;ado com outros filamentos para ganhar corpo e, assim, se tornar vi&aacute;vel para a produ&ccedil;&atilde;o de tecidos.
Entre os materiais mais comuns criados pelo homem, temos o rayon, que &eacute; uma fibra de celulose e foi o primeiro tecido sint&eacute;tico j&aacute; produzido, o nylon &mdash; que &eacute; feito &agrave; base de um pol&iacute;mero &mdash; e o poli&eacute;ster, que &eacute; derivado de &aacute;lcoois.
<h2>Tecendo panos</h2>
Para produzir os tecidos, em primeiro lugar &eacute; necess&aacute;rio processar as fibras &mdash; sejam elas naturais ou sint&eacute;ticas &mdash; em filamentos e linhas, e isso &eacute; feito por meio de m&aacute;quinas que as enrolam. Conforme esse material &eacute; torcido, ele vai sendo armazenado em bobinas que, mais tarde, ser&atilde;o colocadas em um tear. Ele, por sua vez, entrela&ccedil;a os filamentos e os transforma em panos.
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&Eacute; claro que ainda existem muitos teares manuais por a&iacute;, mas, nas grandes f&aacute;bricas de tecidos, esses equipamentos s&atilde;o bastante modernos e controlados por computador. Assim, basicamente, para produzir os panos, s&atilde;o necess&aacute;rios dois conjuntos de fios &mdash; um organizado na transversal e o outro na dire&ccedil;&atilde;o longitudinal &mdash;, e o primeiro deles &eacute; esticado firmemente sobre uma estrutura de metal.
O segundo conjunto de fios &eacute;, ent&atilde;o, conectado a um suporte que conta com uma s&eacute;rie de barras &mdash; com um filamento por barra &mdash;, e o computador do tear &eacute; quem determina como os fios devem ser entrecruzados para formar os padr&otilde;es desejados. No entanto, n&atilde;o pense que o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o termina assim que o pano &eacute; torcido!
<h2>Colorindo o descolorido</h2>
Na verdade, o material resultante do processo de tecelagem n&atilde;o se parece nada com os tecidos branquinhos &mdash; ou coloridos &mdash; com os quais as nossas roupas s&atilde;o feitas. Nesse primeiro momento, os panos, al&eacute;m de n&atilde;o terem uma cor definida, contam com diversas impurezas, como fragmentos de sementes e outros pequenos detritos. Portanto, eles precisam ser tratados antes de serem utilizados.
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Assim, normalmente, os tecidos s&atilde;o lavados, completamente descoloridos com cloro e, ent&atilde;o, submetidos a banhos com uma variedade de produtos que removem componentes naturais das fibras, como &oacute;leos e ceras. S&oacute; depois disso &eacute; que os panos ficam prontos para serem tingidos e enviados aos fabricantes de roupas e produtos t&ecirc;xteis &mdash; a n&atilde;o ser que os produtores desejem trabalhar apenas com tecidos totalmente brancos!
Para colorir os tecidos, primeiro &eacute; necess&aacute;rio trat&aacute;-los com algumas solu&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas &mdash; entre elas a soda c&aacute;ustica &mdash; para que os poros entre os fios dos panos fiquem maiores e, assim, absorvam melhor os pigmentos durante o processo de tingimento. Ap&oacute;s o banho, os panos s&atilde;o lavados e esticados em um suporte de metal para que os padr&otilde;es tecidos fiquem bem alinhados. Enquanto ainda est&atilde;o &uacute;midos, os pigmentos s&atilde;o aplicados.
<h2>Das tecelagens at&eacute; a sua casa</h2>
Os tecidos devidamente processados e tingidos s&atilde;o enviados aos mais variados fabricantes de produtos t&ecirc;xteis, e &eacute; da m&atilde;o desse pessoal que os panos chegam at&eacute; as nossas casas na forma de toalhas, len&ccedil;&oacute;is, cobertores, cortinas, tapetes e roupas, por exemplo. Apesar de as cores e padr&otilde;es de todos esses produtos serem ditados pelo estilo do momento, as vestimentas s&atilde;o, sem d&uacute;vida alguma, os itens que mais sofrem influ&ecirc;ncia da moda.
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Isso porque s&atilde;o os designers das grandes casas fashion &mdash; de Paris, Mil&atilde;o e Nova York, por exemplo &mdash; que compram as &uacute;ltimas novidades da ind&uacute;stria t&ecirc;xtil e as transformam em cole&ccedil;&otilde;es de roupas e acess&oacute;rios. Esses itens, como voc&ecirc; sabe, s&atilde;o apresentados durante desfiles que ocorrem duas vezes por ano, e as cores, texturas e modelos mostrados n&atilde;o s&oacute; influenciar&atilde;o a fabrica&ccedil;&atilde;o de tecidos da pr&oacute;xima esta&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m o nosso guarda-roupa.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
O mais interessante &eacute; que, apesar da pouca import&acirc;ncia que damos aos tecidos, mesmo sem perceber, eles nos ajudam a expressar a nossa personalidade e criatividade &mdash; inclusive podendo refletir o nosso estado de humor.
Al&eacute;m disso, seu toque, aspecto e cheirinho podem trazer &agrave; mente lembran&ccedil;as de momentos que vivemos &mdash; como uma viagem de f&eacute;rias ou um fim de semana pregui&ccedil;oso que passamos com uma pessoa querida &mdash;, sem falar que todo mundo tem aquela cal&ccedil;a jeans surrada, camiseta velha favorita e cobertor macio da inf&acirc;ncia guardado no fundo do arm&aacute;rio. Agora, diga l&aacute;, caro leitor, voc&ecirc; j&aacute; tinha parado para pensar nos tecidos dessa forma?
*Publicado em 14/10/2015

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Você sabe como os tecidos são feitos?

Imagem de Cientistas desenvolvem método para criar comida a partir da eletricidade no megacurioso

Sistema poderia ajudar a erradicar a fome no mundo

A fome &eacute; uma quest&atilde;o que tira o sono de muita gente e, apesar de todos os esfor&ccedil;os e avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos conquistados nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, ela est&aacute; longe de ser erradicada no mundo. Mas n&atilde;o pense voc&ecirc; que os cientistas est&atilde;o apenas preocupados em explorar estrelas distantes ou enviar o homem ao espa&ccedil;o (n&oacute;s aqui do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/" target="_blank">Mega Curioso</a> lemos muitas reclama&ccedil;&otilde;es dos leitores nesse sentido em nossas mat&eacute;rias sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia" target="_blank">astronomia</a>)! Tamb&eacute;m tem uma galera quebrando a cabe&ccedil;a para encontrar solu&ccedil;&otilde;es para os problemas da Terra.
Pois, de acordo com Tom Ward, do site <a href="https://futurism.com/a-team-of-scientists-just-made-food-from-electricity-and-it-could-be-the-solution-to-world-hunger/" target="_blank">Futurism</a>, um time de pesquisadores finlandeses anunciou o desenvolvimento de um m&eacute;todo que permite a cria&ccedil;&atilde;o de comida a partir da eletricidade. Temos que confessar que o alimento resultante da experi&ecirc;ncia n&atilde;o tem um aspecto muito apetitoso &mdash; como voc&ecirc; pode ver a seguir &mdash;, mas, sejamos objetivos: o que importa &eacute; o valor nutricional e por um fim na fome no mundo!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/28/28183729501627.jpg" />(Sahkosta ruokaa)
<h2>Biorreator</h2>
Segundo Tom, os cientistas desenvolveram um biorreator que cria por&ccedil;&otilde;es de prote&iacute;na unicelular nutritiva que pode ser consumida no lugar de refei&ccedil;&otilde;es normais. O processo envolve inteiro acontece com o uso de &aacute;gua, di&oacute;xido de carbono, eletricidade e micr&oacute;bios e &eacute; colocado em funcionamento a partir do uso de energias renov&aacute;veis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/28/28184114717634.jpg" />(Sahkosta ruokaa)
Basicamente, ap&oacute;s misturar os &ldquo;ingredientes&rdquo; no biorreator e faz&ecirc;-los reagir por meio da eletr&oacute;lise, os pesquisadores obtiveram um p&oacute; cuja composi&ccedil;&atilde;o consiste em mais de 50% de prote&iacute;na e 25% de carboidratos. Segundo os cientistas, a textura do alimento sint&eacute;tico pode ser alterada com o uso de diferentes tipos de micr&oacute;bio &mdash; e, infelizmente, nenhum detalhe sobre o sabor do produto foi divulgado de momento.
Na verdade, conforme explicou Tom, agora mesmo, o foco dos pesquisadores est&aacute; no desenvolvimento da tecnologia para que ela possa ser usada na produ&ccedil;&atilde;o dessa prote&iacute;na em larga escala. Isso porque, de momento, um biorreator do tamanho de uma x&iacute;cara de caf&eacute; demora cerca de duas semanas para produzir um grama do alimento &mdash; o que significa que, antes de se tornar comercialmente vi&aacute;vel, o sistema precisa ser otimizado.
No entanto, de acordo com os cientistas finlandeses, considerando um per&iacute;odo de tempo realista &mdash; e todas as quest&otilde;es tecnol&oacute;gicas e legais envolvidas no projeto &mdash;, isso pode ser conquistado na pr&oacute;xima d&eacute;cada. Mas, segundo Tom, vale a pena esperar e investir na ideia, uma vez que o potencial do sistema em ajudar a eliminar a fome &eacute; enorme.
<h2>Promessas</h2>
O sistema desenvolvido pelos cientistas poderia ser usado para matar a fome de pessoas famintas que vivem em locais que onde o cultivo de alimentos &eacute; imposs&iacute;vel, como &eacute; o caso dos desertos, por exemplo, uma vez que ele funciona independentemente de fatores ambientais &mdash; como &eacute; o caso da agricultura ou cria&ccedil;&atilde;o de animais, que depende de condi&ccedil;&otilde;es adequadas de umidade, temperatura, tipo de solo e disponibilidade de pastos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/28/28184131873635.jpg" />(Sahkosta ruokaa)
Al&eacute;m disso, falando em rebanhos, atualmente, a ind&uacute;stria da carne &eacute; respons&aacute;vel por 14 a 18% das emiss&otilde;es globais de gases de efeito estufa. Pois o sistema tamb&eacute;m teria impacto positivo nessa &aacute;rea se fosse implementado em larga escala, j&aacute; que poderia reduzir as emiss&otilde;es ao diminuir a demanda de alimentos e de pastos necess&aacute;rios para alimentar os animais, bem como permitir que o espa&ccedil;o usado para a cria&ccedil;&atilde;o deles fosse usado para outras coisas.

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Cientistas desenvolvem método para criar comida a partir da eletricidade

Imagem de 6 segredos sobre aviões que a tripulação não te conta no megacurioso

Pense bem antes de pedir um cafezinho a bordo de sua próxima ponte aérea 

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6 segredos sobre aviões que a tripulação não te conta

Imagem de Boné com alto-falante? Sim, isso existe e foi feito pela Atari no megacurioso

A tradicional marca dos games traz uma novidade bastante curiosa para os seus fãs

A Atari j&aacute; n&atilde;o &eacute; aquela mesma empresa que arrebatou meio mundo nos anos 80 com seus consoles inovadores e que ajudaram a reafirmar a ind&uacute;stria de jogos. Agora, depois de se reinventar <a href="http://games.tecmundo.com.br/noticias/atari-revela-preco-oficial-flashback-8-gold-novo-console-retro_830357.htm" target="_blank">sem deixar seu passado de lado</a>, a companhia traz uma novidade bem inusitada para o publico: bon&eacute;s com alto-falantes (sim, isso mesmo que voc&ecirc; est&aacute; pensando).
Al&eacute;m de carregar a marca da empresa, o acess&oacute;rio conta com dois alto-falantes na parte inferior da aba. Eles recebem som via Bluetooth, ent&atilde;o, &eacute; s&oacute; parear com um smartphone e sair por a&iacute; curtindo um som de um jeito nada convencional. E n&atilde;o para por a&iacute;: os bon&eacute;s da Atari trazem microfone embutido, ou seja, &eacute; poss&iacute;vel atender liga&ccedil;&otilde;es ou mandar &aacute;udios pelo WhatsApp usando este equipamento.
Como produto ainda se encontra em fase de testes e aprimoramentos antes de ser lan&ccedil;ado oficialmente, a fabricante est&aacute; sorteando 10 kits especiais para os entusiastas. Cada pacote inclui uma unidade do bon&eacute;, uma camisa da Atari, uma cole&ccedil;&atilde;o Atari Flashback para PS4 ou Xbox One e o direito a participar do Beta Test Program dos Speakerhats. O valor estimado deste pr&ecirc;mio equivale a US$ 300, afirma a companhia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/20/20121423716607.jpg" />Vai dizer que voc&ecirc; n&atilde;o quer um desses.
<h2>Para ouvir de galera</h2>
<a href="http://www.atarilife.com/about.html" target="_blank">Segundo a Atari</a>, o sistema de som embutido no bon&eacute; &eacute; um est&eacute;reo de alta fidelidade proporcionado por uma tecnologia pr&oacute;pria. Al&eacute;m disso, o acess&oacute;rio &ldquo;soa natural para ser usado por longos per&iacute;odos de tempo, alcan&ccedil;ando equil&iacute;brio entre peso, qualidade de som e funcionalidade&rdquo;.
Mas nenhum desses detalhes &eacute; t&atilde;o interessante quanto este: o bon&eacute; conta com um sistema multiplayer que permite conectar v&aacute;rios bon&eacute;s ao mesmo dispositivo. Com isso, &eacute; poss&iacute;vel reunir uma turma, sincronizar tudo com o mesmo celular e colocar todos os Speakerhats para tocar a mesma m&uacute;sica.
Ficou interessado? Por enquanto, &eacute; poss&iacute;vel apenas <a href="http://www.atarilife.com/contest.html" target="_blank">se cadastrar no site da Atari</a> para tentar conseguir um kit de testador Beta do equipamento. Quem sabe em breve seja poss&iacute;vel comprar um desses sem ter que contar com a sorte, mas isso ainda n&atilde;o tem previs&atilde;o para acontecer.

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Boné com alto-falante? Sim, isso existe e foi feito pela Atari

Imagem de Próteses de silicone nos peitos conseguem parar uma bala? no megacurioso

Cientistas analisaram se os implantes mamários poderiam servir como um escudo protetor

Em 2010, uma hist&oacute;ria fez muito sucesso na internet: uma mulher sobreviveu a um tiro porque sua pr&oacute;tese de silicone impediu que fragmentos da bala chegassem ao cora&ccedil;&atilde;o, algo que s&oacute; n&atilde;o aconteceu por alguns mil&iacute;metros. Essa mulher nasceu de novo, mas ser&aacute; que podemos considerar que os implantes sempre funcionar&atilde;o assim?
Essa d&uacute;vida virou tema de um artigo publicado na semana passada no <a href="http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1556-4029.13589/abstract" target="_blank">Journal of Forensic Sciences</a>. Os pesquisadores usaram pr&oacute;teses salinas como se fossem coletes salva-vidas, analisando se elas poderiam parar ou mudar a trajet&oacute;ria da bala. Claro que ningu&eacute;m estava atr&aacute;s dos silicones nesses testes, que utilizaram uma esp&eacute;cie de gelatina consistente compar&aacute;vel ao tecido corporal humano.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/14/14162927849025.jpg" />Testes foram feitos usando pr&oacute;teses salinas
Os disparos foram feitos a 2,5 metros de dist&acirc;ncia e o resultado foi surpreendente: tiros feitos &agrave; queima-roupa penetraram 40,2 cm no gel que n&atilde;o tinha &ldquo;prote&ccedil;&atilde;o&rdquo; da pr&oacute;tese, j&aacute; no que tinha a camada de silicone a bala entrou &ldquo;apenas&rdquo; 31,9 cm. De acordo com Christopher Pannuci, isso pode indicar que, dependendo do &acirc;ngulo que a bala entrar no peito, a pr&oacute;tese poderia diminuir a velocidade e os danos do proj&eacute;til.
Claro que &eacute; preciso levar em conta outros fatores, como o fato de o tiro fazer com que o silicone vaze dentro da v&iacute;tima, acarretando em outras complica&ccedil;&otilde;es, mas esse &eacute; um assunto para outra pesquisa. S&oacute; n&atilde;o v&aacute; se aventurar em lugares perigosos achando que estar&aacute; livre de morrer apenas por ter um &ldquo;escudo&rdquo; desses, hein?

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Próteses de silicone nos peitos conseguem parar uma bala?

Imagem de O que homens e mulheres esperam do sexo com robôs no futuro? no megacurioso

Estudo mostra que sentimentos e expectativas são diferentes em relação à prática

Encontrar um parceiro na vida real pode ser muito dif&iacute;cil ou trabalhoso para muita gente, mas o futuro reserva um facilitador nesses casos: o sexo com rob&ocirc;s humanoides.
Criados com uma "carca&ccedil;a" sedutora de homens e mulheres, esses androides destinados somente para o prazer dos humanos <a href="http://www.tecmundo.com.br/robotica/60540-bonecas-roboticas-sexo-comuns-2025-diz-estudo.htm" target="_blank">podem ser comuns em 2025</a>. Pesquisadoras como Helen Driscoll acreditam que a atra&ccedil;&atilde;o sexual por essas m&aacute;quinas &mdash; ou at&eacute; a paix&atilde;o &mdash; <a href="http://www.tecmundo.com.br/robotica/92678-fazer-sexo-robos-tornar-realidade-natural.htm" target="_blank">v&atilde;o revolucionar os sentimentos humanos</a> e ind&uacute;strias como a pornografia.
Agora, um estudo mais complexo e espec&iacute;fico de Matthias Scheutz e Thomas Arnold, da Tufts University, resolveu focar em como os humanos de hoje aceitariam essa pr&aacute;tica e quais as expectativas de homens e mulheres sobre ir para debaixo do edredom com um rob&ocirc;. Ser&aacute; que a sua opini&atilde;o coincide com a pesquisa?
<h2>Os pontos em comum</h2>
Tanto homens quanto mulheres concordaram em alguns pontos. Para os pesquisados, o sexo com rob&ocirc;s se parece mais com masturba&ccedil;&atilde;o do que o ato em si com um parceiro. Al&eacute;m disso, seria mais "apropriado" utilizar um androide do que contratar um profissional do sexo.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/15/15131743350196.jpg" />A s&eacute;rie "Black Mirror" j&aacute; tratou do tema de forma bastante realista.
A pr&aacute;tica seria aceit&aacute;vel tamb&eacute;m para homens e mulheres em dois casos: quando usados por pessoas com algum tipo de defici&ecirc;ncia e para reduzir o risco de cont&aacute;gio ou espalhamento de doen&ccedil;as sexualmente transmiss&iacute;veis (DSTs).
Outras pr&aacute;ticas que receberam alta pontua&ccedil;&atilde;o incluem usar o rob&ocirc; para manter uma rela&ccedil;&atilde;o entre humanos, ajudar no treinamento contra abuso e servir como "companhia" em ambientes em que relacionamentos entre humanos n&atilde;o s&atilde;o poss&iacute;veis &mdash; como miss&otilde;es espaciais ou outras pr&aacute;ticas em que h&aacute; isolamento, por exemplo.
<h2>Homens: j&aacute; no aguardo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/15/15132041067202.jpg" />Premiado no &uacute;ltimo Oscar pelos efeitos visuais, "Ex Machina" &eacute; uma das vis&otilde;es desse futuro.
As respostas dos homens est&atilde;o mais no campo de "entusiasmo". Mais de dois ter&ccedil;os dos homens entrevistados falaram que dariam uma chance ao sexo com rob&ocirc;s.&nbsp;Os homens aprovaram o uso de rob&ocirc;s sexuais em vez de trair a parceira com uma humana. As m&aacute;quinas tamb&eacute;m seriam aceitas por eles nos seguintes casos: aumentar a auto-estima, produ&ccedil;&atilde;o de pornografia, educa&ccedil;&atilde;o sexual, pr&aacute;ticas grupais e realiza&ccedil;&atilde;o de fetiches ou atos menos convencionais, no estilo "50 Tons de Cinza".
<h2>Mulheres: muita calma nessa hora</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/15/15131848839198.jpg" />Jude Law era um rob&ocirc; especializado "naquilo" em "A.I.: Intelig&ecirc;ncia Artificial".
Nas categorias acima, mulheres tamb&eacute;m classificaram as pr&aacute;ticas como como "apropriadas", por&eacute;m com uma pontua&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia mais baixa que no caso dos homens. Isso indica maior cautela e necessidade de avalia&ccedil;&atilde;o, ou seja, respostas mais racionais e menos instintivas. As mulheres tamb&eacute;m discordaram mais que homens na desaprova&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao uso de rob&ocirc;s por criminosos sexuais, por exemplo. Elas ainda n&atilde;o est&atilde;o abertas ao uso das m&aacute;quinas para a pr&aacute;tica de abstin&ecirc;ncia, enquanto eles se mostraram mais adeptos da ideia.
<h2>O que ainda est&aacute; em jogo?</h2>
Ainda h&aacute; muito o que ser estudado sobre isso em &aacute;reas como a Psicologia antes mesmo que os primeiros androides sexuais saiam do molde. Em quest&atilde;o de forma dos rob&ocirc;s, por exemplo, nada est&aacute; claro. Igual ao seu namorado? Geraria ci&uacute;mes. Com uma forma "natural"? N&atilde;o seria t&atilde;o atraente.
No estudo, h&aacute; aprova&ccedil;&atilde;o dos homens para a recria&ccedil;&atilde;o de elementos nada convencionais, como "esposas j&aacute; falecidas" e "uma amiga". As mulheres reprovaram ambas as categorias &mdash; assim como "forma de uma celebridade", que foi um t&oacute;picos mais bem votados pelos homens. Ao menos todos reprovaram "membros da fam&iacute;lia", "beb&ecirc;s ou crian&ccedil;as" e "animais", indicando que o que n&atilde;o &eacute; aceito hoje em dia ser&aacute; transposto para o sexo com rob&ocirc;s.
"Quando n&oacute;s realmente entendermos como essas intera&ccedil;&otilde;es funcionam, se elas prejudicam ou ajudam o bem-estar psicol&oacute;gico e relacionamentos humanos, s&oacute; ent&atilde;o podemos pisar nisso legalmente. Por&eacute;m, precisamos de base para essas decis&otilde;es legais, ent&atilde;o devemos acumular dados e fazer experimentos", explica Scheutz.
Via <a target="_blank" href="http://www.tecmundo.com.br/robotica/102348-homens-mulheres-esperam-sexo-robos-futuro.htm">TecMundo</a>. 
*Publicado em 15/03/2016

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O que homens e mulheres esperam do sexo com robôs no futuro?

Imagem de Conheça o fidget spinner de ouro maciço que custa mais de R$ 50 mil no megacurioso

Se você tivesse que escolher entre um carro ou um fidget, quantos carangos você teria?

Os brinquedinhos girat&oacute;rios, conhecidos como figdet spinners, s&atilde;o a maior febre de 2017 &ndash; n&atilde;o tem como ningu&eacute;m negar! Apesar de eles terem sido criados supostamente para <a href="https://www.megacurioso.com.br/brinquedos/102781-fidgets-brinquedos-antiestresse-esquentam-mercado-e-viram-alvo-de-escolas.htm" target="_blank">melhorar a aten&ccedil;&atilde;o</a> dos estudantes, hoje em dia eles j&aacute; fazem parte do cotidiano, tanto que algumas pessoas est&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/brinquedos/102886-6-utilidades-ridiculas-para-um-fidget-spinner.htm" target="_blank">fazendo coisas absurdas</a> com esses trubisquinhos.
A quantidade de modelos &eacute; GIGANTESCA, mas, se voc&ecirc; quiser algo exclusivo e ostentar seu poder aquisitivo, os feitos de ouro maci&ccedil;o chamam a aten&ccedil;&atilde;o. Eles foram criados pela empresa russa Caviar (nome prop&iacute;cio, hein?) e custam at&eacute; R$ 54 mil! Claro que se voc&ecirc; quiser modelos mais &ldquo;simples&rdquo;, voc&ecirc; pode optar por um fidget feito de fibra de carbono e apenas banhado a ouro, que custa R$ 800. Tamb&eacute;m existe um modelo folhado a ouro e com diamantes incrustados, que custa &ldquo;apenas&rdquo; R$ 5,3 mil.
A Caviar &eacute; uma empresa focada em artigos de luxo. Tempos atr&aacute;s, ela divulgou capinhas para iPhone que s&atilde;o feitas de ouro e custam R$ 11 mil. Ser&aacute; que vale a pena gastar tanto em algo que logo vai sair de moda? &nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/13/13170028660298.jpg" />Fidget de ouro maci&ccedil;o (esq.) custa o equivalente a um carro! J&aacute; os outros modelos s&atilde;o mais em conta

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Conheça o fidget spinner de ouro maciço que custa mais de R$ 50 mil

Imagem de Novo app da Microsoft ajuda cegos a “verem” o mundo à sua volta [vídeo] no megacurioso

Software para iOS usa câmera do aparelho para ver seus arredores

Viver com defici&ecirc;ncias visuais pode estar prestes a se tornar consideravelmente mais f&aacute;cil gra&ccedil;as a um novo software desenvolvido pela <a href="http://www.tecmundo.com.br/microsoft/" target="_blank" title="Microsoft">Microsoft</a>. Trata-se do <a href="https://www.microsoft.com/en-us/seeing-ai/">Seeing AI</a>, um app mobile rec&eacute;m-lan&ccedil;ado pela companhia que usa a c&acirc;mera de seu smartphone para identificar e descrever tudo &agrave; sua volta &ndash; sejam pessoas, cen&aacute;rios, objetos ou mesmo textos.
Usar a ferramenta &eacute; uma tarefa bastante simples, bastando que o usu&aacute;rio aponte o aparelho para a dire&ccedil;&atilde;o que deseja. A partir disso, a intelig&ecirc;ncia artificial do programa descreve o que ela reconhece, com precis&atilde;o suficiente at&eacute; mesmo para descrever caracter&iacute;sticas faciais de uma pessoa, estimar sua idade ou informar se &eacute; algum de seus amigos, por exemplo.
Para entender melhor, basta conferir o v&iacute;deo abaixo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/bqeQByqf_f8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Aqueles que se interessaram pelo aplicativo j&aacute; podem test&aacute;-lo atrav&eacute;s da <a href="https://itunes.apple.com/us/app/seeing-ai-talking-camera-for-the-blind/id999062298">App Store</a>. Infelizmente, a empresa ainda n&atilde;o deu qualquer sinal de que a ferramenta possa chegar ao Android, ent&atilde;o um bom n&uacute;mero de usu&aacute;rios da plataforma ter&aacute; que cruzar os dedos e esperar pacientemente.

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Novo app da Microsoft ajuda cegos a “verem” o mundo à sua volta [vídeo]

Imagem de Conheça a engenhoca que promete escovar seus dentes em 10 segundos no megacurioso

Novidade já está no mercado norte-americano e custa quase R$ 300!

Quanto tempo voc&ecirc; leva escovando os dentes? A maioria dos dentistas indica no m&iacute;nimo 3 minutos para uma boa escova&ccedil;&atilde;o, mas a limpeza ideal pode durar at&eacute; 10 minutos, dependendo do especialista consultado. Agora, voc&ecirc; j&aacute; pensou em ter os dentes perfeitamente limpos em apenas 10 segundos? Essa &eacute; a proposta da Amabrush.
Ela &eacute; uma escova tecnol&oacute;gica e se parece com aqueles moldes usados para clarear os dentes. Basta encaixar a Amabrush na boca, apertar um bot&atilde;ozinho e esperar que a escova&ccedil;&atilde;o termine &ndash; algo em torno de 10 segundos depois! Suas cerdas girat&oacute;rias limpam todos os dentes ao mesmo tempo, otimizando o per&iacute;odo &ldquo;perdido&rdquo; com as escovas tradicionais.
A pasta de dente exclusiva fica dentro do compartimento que a canaliza at&eacute; as cerdas, que s&atilde;o feitas de silicone antibacteriano e prometem eliminar at&eacute; 99,99% das bact&eacute;rias! Voc&ecirc; sabe o que &eacute; isso? N&atilde;o, n&atilde;o, caro leitor, isso n&atilde;o &eacute; magia. Isso &eacute; tecnologia! Confira o funcionamento da Amabrush:
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A novidade j&aacute; est&aacute; sendo vendida nos Estados Unidos por um precinho salgado de US$ 90 &ndash; cerca de R$ 293! Al&eacute;m disso, ela possui duas partes que precisam ser trocadas periodicamente: as cerdas girat&oacute;rias, que custam US$ 7 (o equivalente a R$ 23) e duram de 3 a 6 meses, e tamb&eacute;m o dispenser de pasta de dente, que custa US$ 3,40 (cerca de R$ 11) e que aguenta at&eacute; 30 dias para quem efetua duas escova&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias.
E se voc&ecirc; pensa que sua boca &eacute; pequena ou grande demais para algo assim, os inventores garantem que isso n&atilde;o ser&aacute; problema. A Amabrush foi feita usando a medida m&eacute;dia de 2 mil pessoas, al&eacute;m de usar produtos que se moldam perfeitamente &agrave; boca de qualquer pessoa. Ser&aacute; que vale a pena essa mudan&ccedil;a?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/10/10162254862440.jpg" />Seria este o futuro das escovas de dente?

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Conheça a engenhoca que promete escovar seus dentes em 10 segundos

Inovadores demais, caros demais... alguns carros tinham tudo para dar certo, mas por algum motivo eles simplesmente não despertaram o interesse do público

Imagine a seguinte situa&ccedil;&atilde;o: voc&ecirc; investe muito dinheiro em algo que vai ser bonito, funcional e revolucion&aacute;rio em alguns aspectos. Aparentemente, n&atilde;o h&aacute; nada de errado com seu produto, mas ele simplesmente n&atilde;o cai no gosto do p&uacute;blico e n&atilde;o vende.
Ao longo da hist&oacute;ria, diversas montadoras e fabricantes de autom&oacute;veis passaram por essa situa&ccedil;&atilde;o. O ir&ocirc;nico, no entanto, &eacute; que a maior parte destes carros, considerados fracassos de vendas quando lan&ccedil;ados, <a target="_blank" href="https://www.megacurioso.com.br/carros/75288-joias-sobre-rodas-historias-de-carros-abandonados-que-hoje-valem-milhoes.htm">hoje s&atilde;o exemplares rar&iacute;ssimos e extremamente cobi&ccedil;ados</a> &ndash; alguns deles podendo valer dezenas de milh&otilde;es de d&oacute;lares.
Reunimos, portanto, cinco casos de modelos de autom&oacute;veis que tinham tudo para dar certo, mas fracassaram miseravelmente em vendas quando foram colocados &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico &ndash; e s&oacute; foram valorizados muito tempo depois.
<h2>5 &ndash; Bugatti Type 41 Royale</h2>
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O Type 41 Royale foi concebido para ser o carro mais magn&iacute;fico j&aacute; criado &ndash; servindo para mostrar que Ettore Bugatti tinha v&aacute;rias qualidades, e a humildade n&atilde;o era uma delas.
O modelo tinha tudo que se esperava de um autom&oacute;vel de luxo da &eacute;poca: era enorme, imponente, extremamente potente e, claro, exclusivo &ndash; apenas seis exemplares foram constru&iacute;dos. Isso fazia com que ele fosse extremamente caro tamb&eacute;m.
S&oacute; tinha um detalhe: ele foi lan&ccedil;ado bem quando a Grande Depress&atilde;o mexeu com a economia mundial, no comecinho da d&eacute;cada de 30. Um dos exemplares chegou a ser vendido por apenas US$ 400 d&oacute;lares, o que chega a ser absurdo para um carro que hoje vale algumas dezenas de milh&otilde;es de d&oacute;lares.
<h2>4 &ndash; Chrysler Airflow</h2>
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Em um mundo em que tudo era muito quadrado, a Chrysler ousou fazer um ve&iacute;culo um pouco mais arredondado e achou que o Airflow seria um grande sucesso &ndash; e, de certa forma, eles n&atilde;o estavam errados: o carro tinha tudo para dar certo.
O problema foi quando a concorr&ecirc;ncia resolveu espalhar boatos de que o ve&iacute;culo n&atilde;o era confi&aacute;vel. O p&uacute;blico, vendo algo relativamente diferente pela primeira vez &ndash; e ainda sofrendo a ressaca da crise econ&ocirc;mica da d&eacute;cada de 30 &ndash;, preferiu n&atilde;o trocar o certo pelo duvidoso, e o Chrysler Airflow foi um fracasso, com apenas 4,6 mil unidades vendidas.
<h2>3 &ndash; Cord 810</h2>
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O design "diferent&atilde;o" do Cord 810 era certamente inovador para a d&eacute;cada de 30. Os far&oacute;is escamote&aacute;veis, o cap&ocirc; em formato de caix&atilde;o e o teto convers&iacute;vel, no entanto, n&atilde;o combinaram muito bem com o conservadorismo do p&uacute;blico da d&eacute;cada de 30. Sim, o carro foi tamb&eacute;m uma v&iacute;tima da Grande Depress&atilde;o: apenas 3 mil unidades foram vendidas ao longo de dois anos.
<h2>2 &ndash; BMW 507</h2>
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Saindo das crises econ&ocirc;micas e chegando na metade da d&eacute;cada de 50, a BMW resolveu que queria fazer um carro que competisse com as Ferraris da &eacute;poca. Foi das m&atilde;os de Albrecht Goertz que nasceu a 507, tida por muitos como um dos autom&oacute;veis mais bonitos da hist&oacute;ria. Elvis Presley teve uma, Pete Fountain tamb&eacute;m. Al&eacute;m de ser bonito, o ve&iacute;culo era potente (n&atilde;o tanto quanto uma Ferrari) e confi&aacute;vel.
A BMW 507 s&oacute; tinha um probleminha: o pre&ccedil;o. O carro era MUITO caro para a &eacute;poca. Nos Estados Unidos, um exemplar sa&iacute;a pelo triplo do valor do igualmente belo Corvette. O modelo mais bonito do mundo? Talvez. O fracasso mais bonito? Com certeza.
<h2>1 &ndash; Gordon Keeble</h2>
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Voc&ecirc; nunca ouviu falar do Gordon Keeble? Relaxa, uma imensa maioria tamb&eacute;m n&atilde;o tomou conhecimento da exist&ecirc;ncia desse carro. Isso, no entanto, &eacute; uma injusti&ccedil;a: o autom&oacute;vel foi desenhado por Giorgetto Giugiaro, tinha um motor potente, conforto e o design digno dos ve&iacute;culos dos filmes do James Bond.
Ao contr&aacute;rio dos outros carros da lista, ele n&atilde;o era extremamente caro &ndash; e foi justamente isso o que o vitimou. A empresa, na tentativa de n&atilde;o elevar muito o pre&ccedil;o do Keeble, n&atilde;o conseguiu lucrar absolutamente nada com as vendas e n&atilde;o foi capaz de manter a produ&ccedil;&atilde;o.
Dos 99 modelos feitos, apenas 95 ainda existem &ndash; todos extremamente cobi&ccedil;ados e valendo muito dinheiro, como de costume.
*Publicado em 12/02/2016

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