Imagem de A Terra pode ter uma segunda lua?  no site Mega Curioso

Muitos planetas em nosso sistema solar têm mais de uma lua, mas, e o nosso mundo, tem uma só mesmo ou mais? 

<p>Muitos planetas em nosso sistema solar t&ecirc;m mais de uma lua. Marte, por exemplo, tem duas luas, enquanto J&uacute;piter tem 67, Saturno tem 62, Urano tem 27 e Netuno tem 14. O curioso &eacute; que esses n&uacute;meros continuam mudando e voc&ecirc; pode ver uma contagem relativamente atual das luas do sistema solar aqui no <a href="http://ssd.jpl.nasa.gov/?sat_discovery">site do Jet Propulsion Laboratory da NASA</a>.</p>
<p>Mas, e a Terra? S&oacute; tem mesmo a Lua que conhecemos e que vemos quase todas as noites? As luas s&atilde;o definidas na linguagem astron&ocirc;mica como sat&eacute;lites naturais. No caso da nossa, ela orbita ao redor da Terra.</p>
<p>Voc&ecirc; pode ter ouvido falar por a&iacute; que a Terra tem uma segunda lua. Mas, a &uacute;nica que &eacute; mesmo o nosso sat&eacute;lite natural &eacute; aquela que os apaixonados adoram e que ilumina as nossas noites em algumas fases do m&ecirc;s. O que acontece &eacute; que existem tamb&eacute;m corpos celestes menores chamados de &ldquo;quase-luas&rdquo;, que podem acompanhar o nosso planeta ou cruzar a nossa &oacute;rbita em torno do Sol.</p>
<h2>O quasi-sat&eacute;lite 3753 Cruithne</h2>
<p>Os quasi-sat&eacute;lites (quasi mesmo, com &ldquo;i&rdquo;) s&atilde;o objetos em uma configura&ccedil;&atilde;o co-orbital com a Terra (ou com outro planeta). Ou seja, eles orbitam o Sol, levando exatamente o mesmo tempo que a &oacute;rbita da Terra, mas a forma com que eles fazem isso &eacute; um pouco diferente.</p>
<p>O mais famoso quasi-sat&eacute;lite de nosso tempo &mdash; e que voc&ecirc; pode ter ouvido por a&iacute; como uma segunda lua da Terra &mdash; &eacute; o 3753 Cruithne. Este objeto tem cinco quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Na verdade, ele &eacute; um asteroide que orbita o Sol, cruzando a &oacute;rbita da Terra.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/16/16121343936258.gif" /></span></p>
<p><span>Os astr&ocirc;nomos descobriram o Cruithne em 1986, mas s&oacute; em 1997 foi descoberta a sua &oacute;rbita complexa. Ele n&atilde;o &eacute; uma segunda lua; apenas co-orbita o Sol com a Terra. O Cruithne tem certa intera&ccedil;&atilde;o gravitacional com o nosso planeta e nos acompanha em cada volta ao redor do Sol, mas com uma &oacute;rbita do tipo &ldquo;ferradura&rdquo; quando observada da Terra.</span></p>
<p><span><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/09/16/16121430862260.gif" /></span></span></p>
<p>No entanto, Cruithne n&atilde;o vai colidir com a Terra, pois sua &oacute;rbita &eacute; muito inclinada em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; nossa. Portanto, podemos ficar descansados. Pelo menos pelos pr&oacute;ximos cinco mil anos, que &eacute; o tempo que os cientistas calcularam que o asteroide ir&aacute; manter-se na &oacute;rbita atual.</p>
<h2>Luas tempor&aacute;rias?</h2>
<p>A Terra, algumas vezes, tem luas tempor&aacute;rias. Em mar&ccedil;o de 2012, os astr&ocirc;nomos da Universidade de Cornell publicaram o resultado de um estudo que sugeriu que os asteroides que orbitam o sol podem se tornar temporariamente sat&eacute;lites naturais da Terra.</p>
<p>De fato, eles disseram que a Terra tem geralmente mais de um sat&eacute;lite tempor&aacute;rio chamados de m&iacute;ni-luas. Mas eles ficam apenas alguns per&iacute;odos e se libertam da gravidade da Terra apenas para ser imediatamente recapturados pela &oacute;rbita ao redor do sol, tornando-se um asteroide novamente.</p>

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A Terra pode ter uma segunda lua? 

Imagem de Por que podemos ver a Lua durante o dia?  no site Mega Curioso

Saiba melhor quais os fatores que fazem com que possamos observar o nosso satélite em horários diurnos 

<p>Como todos n&oacute;s, humanos, sabemos, durante o dia, o Sol &eacute; o astro mais brilhante que existe. Sabemos tamb&eacute;m que a Lua &eacute; o objeto mais brilhante no c&eacute;u durante a noite. Mas por que podemos ver a Lua durante o dia tamb&eacute;m em alguns per&iacute;odos?</p>
<p>O motivo &eacute; devido a dois grandes fatores: o brilho da lua e sua &oacute;rbita ao redor da Terra. Essas duas coisas tornam poss&iacute;vel que a Lua seja observada durante o dia. A Lua &eacute; o objeto celeste que fica mais perto da Terra, quando comparada a qualquer outro astro.</p>
<p>J&aacute; o Sol &eacute; brilhante porque queima grandes quantidades de hidrog&ecirc;nio. Por isso n&atilde;o precisa de tanta proximidade com a Terra para ser visto.</p>
<h2>Reflexo</h2>
<p>Al&eacute;m da proximidade, a segunda raz&atilde;o &eacute; a sua reflexividade. A maioria de n&oacute;s sabe que a Lua n&atilde;o &eacute; um sol menor ou uma estrela. Ela &eacute; basicamente um sat&eacute;lite natural que tem 1/6 do tamanho da Terra. No entanto, a maior parte de sua superf&iacute;cie apresenta uma tonalidade que a torna muito refletora.</p>
<p>Em ess&ecirc;ncia, a Lua &eacute;, basicamente, um grande espelho refletindo a luz do Sol a partir do outro lado da Terra em certos per&iacute;odos. Mas ainda vamos discutir quando isso acontece no t&oacute;pico abaixo.</p>
<p>A outra raz&atilde;o &eacute; a &oacute;rbita da Lua em torno da Terra. Enquanto a Lua parece descer sempre no Ocidente e o Sol nasce no Leste, esse nem sempre &eacute; o caso. Tudo porque, para um observador atento, a Lua n&atilde;o est&aacute; no mesmo lugar o tempo todo. O fato &eacute; que durante o ciclo lunar ela faz um circuito por todo o c&eacute;u.</p>
<h2>Fases</h2>
<p>Na Lua cheia e somente nesse per&iacute;odo, o nosso sat&eacute;lite &eacute; exatamente o oposto ao Sol. No entanto, uma vez que se aproxima da Lua Nova, ela fica mais pr&oacute;xima do Sol, fazendo com que fique tamb&eacute;m menos vis&iacute;vel.</p>
<p>Em &eacute;poca de Lua cheia, ela se levanta quando o Sol est&aacute; se pondo e vai embora apenas quando o sol est&aacute; nascendo. Ou seja, ela fica intensamente brilhante durante a noite, mas some durante o dia. Nessa fase, a Lua diurna n&atilde;o &eacute; observada.</p>
<p>Outras duas coisas tamb&eacute;m contribuem para a Lua ser vis&iacute;vel &agrave; luz do dia. Primeiro, ela &eacute; brilhante o suficiente para sua luz penetrar a luz azul dispersada do c&eacute;u. Em segundo lugar, a Lua deve estar suficientemente alta no c&eacute;u para ser vis&iacute;vel.</p>
<p><span style="font-size: 18px; background-color: transparent;">De fato, a Lua pode ser vis&iacute;vel &agrave; luz do dia em um c&eacute;u limpo quase todos os dias, exceto perto da Lua Nova e na fase de Lua cheia. Para que a observa&ccedil;&atilde;o diurna aconte&ccedil;a, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio que ela esteja acima do horizonte durante 12 horas por dia. E &eacute; dentro dessa &ldquo;janela&rdquo; que coincide de observarmos a Lua durante o dia, que reflete a luz do Sol.&nbsp;</span></p>

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Por que podemos ver a Lua durante o dia? 

Imagem de Mais uma maneira de provar aos conspiradores que o homem esteve sim na Lua no site Mega Curioso

Uma historiadora espacial explicou por que está errado quem acredita nas teorias da conspiração de que o homem nunca colocou os pés em solo lunar 

<p>De acordo com os registros hist&oacute;ricos da NASA, de todas as miss&otilde;es para esse fim, os seres humanos pousaram na Lua seis vezes, mas os te&oacute;ricos da conspira&ccedil;&atilde;o ainda insistem que o n&uacute;mero real &eacute; zero.</p>
<p>Os conspiradores citam argumentos como mal-entendidos da f&iacute;sica, bandeiras que balan&ccedil;am em um lugar que n&atilde;o tem vento, a falta de estrelas nos v&iacute;deos e outros fatores para tentar convencer as outras pessoas de que os astronautas americanos nunca puseram os p&eacute;s na nossa Lua.</p>
<p>&Eacute; capaz at&eacute; mesmo de que voc&ecirc;, leitor, seja uma pessoa que n&atilde;o acredite que a ra&ccedil;a humana j&aacute; pisou em solo lunar. E, tudo bem, cada um cr&ecirc; no que quiser, n&atilde;o &eacute; verdade?</p>
<h2>A poeira lunar</h2>
<p>Por&eacute;m, uma historiadora espacial revelou recentemente mais uma forma de provar que est&aacute; errado quem acredita nas teorias da conspira&ccedil;&atilde;o de que o homem nunca colocou os p&eacute;s em nosso sat&eacute;lite natural. Segundo ela, s&atilde;o muitas evid&ecirc;ncias que provam que &eacute; verdade, mas o segredo est&aacute; na forma como a poeira foi levantada pela sonda lunar.</p>
<p>A historiadora que apontou esse fator &eacute; Amy Shira Teitel, que divulgou um v&iacute;deo explicando mais uma vez como as miss&otilde;es lunares n&atilde;o poderiam ter sido falsificadas na Terra. De acordo com o que Amy diz, a poeira lunar cai das rodas da sonda de uma forma diferente do que seria em solo terrestre. Ela mostra os c&aacute;lculos de dois cientistas que usaram as imagens da miss&atilde;o Apollo 16 para explicar a evid&ecirc;ncia. &nbsp;</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ZdfSoWb6W54#t=34" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>O v&iacute;deo est&aacute; em ingl&ecirc;s, mas Amy explicou tudo em um artigo do blog <a href="http://www.popsci.com/blog-network/vintage-space/proof-we-landed-moon-dust?dom=PSC&amp;loc=recent&amp;lnk=5&amp;con=proof-we-landed-on-the-moon-is-in-the-dust">Vintage Space</a> do site <a href="http://www.popsci.com/">Popular Science</a>. Segundo o seu esclarecimento, o movimento ascendente e descendente da poeira levantada pelas rodas da sonda lunar simplesmente n&atilde;o poderia ser reproduzido em qualquer lugar do nosso mundo.</p>
<p>A chave &eacute; a trajet&oacute;ria da poeira que voa atr&aacute;s da sonda quando ela se movimenta. Esse &eacute; o principal fator analisado e comprovado matematicamente por Hsiang-Wen Hsu e Mih&aacute;ly Hor&aacute;nyi, dois cientistas do Laborat&oacute;rio de F&iacute;sica Atmosf&eacute;rica e Espacial da Universidade de Colorado.</p>
<h2>Processo de estudo</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/25/25120419468169.jpg" /></span></p>
<p>Os dois especialistas desmembraram o v&iacute;deo da rota da sonda durante a miss&atilde;o Apollo 16 em imagens individuais de tal forma que cada imagem correspondesse a um quadro. A partir disso, eles observaram as s&eacute;ries em que a sonda era guiada em velocidade constante em um &acirc;ngulo reto em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; c&acirc;mera. Isso lhes proporcionou uma visualiza&ccedil;&atilde;o mais pr&oacute;xima poss&iacute;vel a um plano bidimensional.</p>
<p>Esse formato tornou a tarefa de rastrear a poeira em uma simples quest&atilde;o de planejar o movimento dela contra os dois eixos fixados no para-choque traseiro da sonda. O eixo horizontal representou a velocidade e o eixo que se estende verticalmente a partir do para-choque representou altura.</p>
<p>O acompanhamento do movimento da nuvem de poeira mostra claramente os rastros de p&oacute; &mdash; chamados pelos cientistas de &ldquo;rabos de galo&rdquo; &mdash;, que s&atilde;o caracter&iacute;sticos daquele ambiente, e n&atilde;o o arco parab&oacute;lico simples de uma nuvem de poeira que ver&iacute;amos produzida por uma sonda conduzida na Terra.</p>
<p>Esta forma de rabo de galo espec&iacute;fica depende unicamente do ambiente lunar. A velocidade inicial das part&iacute;culas de poeira com base na velocidade do rob&ocirc;, a intensidade do campo gravitacional, que &eacute; um sexto do que temos na Terra, e a completa falta de resist&ecirc;ncia do ar s&atilde;o fatores-chave para determinar tal formato.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/25/25120357051168.jpg" /></span></p>
<p>Passando esses dados visuais para f&oacute;rmulas, foi poss&iacute;vel que Hsu e Hor&aacute;nyi tra&ccedil;assem o movimento da poeira em um gr&aacute;fico (acima), transformando os rabos de galo da sonda em uma visualiza&ccedil;&atilde;o matem&aacute;tica.</p>
<p>Feito isso, os cientistas usaram as mesmas f&oacute;rmulas para tra&ccedil;ar as trajet&oacute;rias de part&iacute;culas de poeira na Terra, levando em conta a resist&ecirc;ncia do ar. E como a resist&ecirc;ncia do ar afeta part&iacute;culas de tamanhos diferentes t&atilde;o drasticamente, eles pegaram dois valores para o p&oacute; terrestre para resultar em uma boa medida.</p>
<p>Com os valores calculados, os especialistas mostraram que em qualquer ambiente as part&iacute;culas come&ccedil;am com a mesma velocidade inicial, mas seus caminhos bal&iacute;sticos s&atilde;o muito diferentes. A resist&ecirc;ncia do ar na Terra arrasta as part&iacute;culas para baixo rapidamente, enquanto que, na Lua, a falta de resist&ecirc;ncia do ar fornece &agrave;s part&iacute;culas uma trajet&oacute;ria mais longa e demorada na suspens&atilde;o.</p>

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Mais uma maneira de provar aos conspiradores que o homem esteve sim na Lua

Imagem de Atração gravitacional da Terra pode “derreter” um pedacinho da Lua  no site Mega Curioso

Uma pequena região próxima da extremidade do núcleo lunar pode estar parcialmente fundida 

<p>Depois de dezenas de novas descobertas sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/42035-confira-15-dos-exoplanetas-ja-encontrados-e-suas-peculiaridades.htm">exoplanetas</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/universo/44561-teoria-galaxia-buraco-negro-tunel-do-tempo.htm">buracos negros</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/37309-colisao-de-estrelas-de-neutrons-pode-ter-dado-origem-a-todo-o-ouro-da-terra.htm">estrelas de n&ecirc;utrons</a> e at&eacute; mesmo a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/36261-astronomos-recalculam-massa-da-materia-escura-e-velocidade-do-sistema-solar.htm">mat&eacute;ria escura</a> invis&iacute;vel que permeia todas as gal&aacute;xias, parece que existe um corpo celeste que ainda continua a nos surpreender. Sim, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua">Lua</a> tem mais novidades para nos mostrar.</p>
<p>A superf&iacute;cie lunar continua dando o que falar, sendo fonte de estudos e novas revela&ccedil;&otilde;es. Em uma mais recente, uma nova pesquisa sugere que a Lua tem uma regi&atilde;o de baixa viscosidade anteriormente desconhecida, localizada logo acima do n&uacute;cleo.</p>
<p>De acordo com informa&ccedil;&otilde;es do <a href="http://arstechnica.com/science/2014/08/earths-gravitational-pull-may-partly-melt-a-bit-of-the-moon/">Ars Technica</a>, a regi&atilde;o est&aacute; parcialmente fundida, o que se encaixa com os modelos anteriores que sugerem que alguns pontos de fus&atilde;o possam existir na fronteira manto-n&uacute;cleo.</p>
<h2>Rela&ccedil;&atilde;o com as mar&eacute;s</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/14/14142453365660.jpg" /></span></p>
<p>A regi&atilde;o, referida no estudo como a "zona de baixa viscosidade," poderia explicar melhor as medidas de dissipa&ccedil;&atilde;o das mar&eacute;s na Lua. Embora os cientistas j&aacute; tenham calculado os efeitos das for&ccedil;as de mar&eacute; da Terra sobre a Lua, nenhum desses c&aacute;lculos foi suficiente para contabilizar certas observa&ccedil;&otilde;es.</p>
<p>Especificamente, h&aacute; uma rela&ccedil;&atilde;o entre o per&iacute;odo de mar&eacute; da Lua e sua capacidade de absorver ondas s&iacute;smicas, que s&atilde;o convertidas em calor profundo no interior do sat&eacute;lite natural da Terra. Essa rela&ccedil;&atilde;o era inexplic&aacute;vel at&eacute; agora. Entretanto, os autores do estudo foram capazes de corresponder de perto essas observa&ccedil;&otilde;es com sua simula&ccedil;&atilde;o, quando uma zona de baixa viscosidade foi inclu&iacute;da em seus modelos.</p>
<p>As mar&eacute;s na Terra formam o efeito mais evidente da influ&ecirc;ncia gravitacional da Lua, mas, surpreendentemente, a Terra tem uma influ&ecirc;ncia rec&iacute;proca nas mar&eacute;s lunares. &Agrave; medida que essas for&ccedil;as de mar&eacute; da Terra exercem press&atilde;o sobre a Lua, ela cria ondas s&iacute;smicas.</p>
<p>Essas ondas ent&atilde;o se dissipam e s&atilde;o convertidas em calor nas profundezas da Lua em um processo chamado aquecimento de mar&eacute;. Com isso, a zona de baixa viscosidade desempenha um papel no processo, ajudando as ondas a se dissiparem.</p>
<h2>C&aacute;lculos</h2>
<p>Pode parecer um tanto complicado, mas, usando essas medi&ccedil;&otilde;es, os pesquisadores foram capazes de calcular algumas caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas da zona de baixa viscosidade. O valor resultante de viscosidade &eacute; extremamente baixo quando comparado com estimativas pr&eacute;vias das condi&ccedil;&otilde;es na parte inferior do manto lunar.</p>
<p>A zona come&ccedil;a a cerca de 500 metros acima do centro lunar, agindo como um cobertor para abrandar o arrefecimento do n&uacute;cleo e influenciando a evolu&ccedil;&atilde;o t&eacute;rmica da Lua.</p>
<p>Contudo, os autores do estudo afirmam que o modelo n&atilde;o &eacute; perfeito e reconhecem que ele n&atilde;o corresponde exatamente a todas as observa&ccedil;&otilde;es. "A viscosidade astenosf&eacute;rica e a espessura da litosfera s&atilde;o, provavelmente, muito suaves e muito finas, respectivamente, em nosso modelo de refer&ecirc;ncia", escrevem eles.</p>
<p>De qualquer forma, isto n&atilde;o significa que os resultados n&atilde;o sejam informativos, mas sim que um modelo mais preciso ainda possa ser necess&aacute;rio a fim de compreender a estrutura interna da Lua em mais detalhes e com muito mais clareza.</p>
<p>Os pesquisadores dizem que compreender a rela&ccedil;&atilde;o entre a dissipa&ccedil;&atilde;o e os ciclos de mar&eacute; em corpos planet&aacute;rios &eacute; importante para v&aacute;rios aspectos da ci&ecirc;ncia espacial. Entre outras coisas, essa rela&ccedil;&atilde;o pode dar pistas sobre a evolu&ccedil;&atilde;o do corpo em quest&atilde;o, tanto de suas propriedades t&eacute;rmicas quanto de sua hist&oacute;ria orbital.</p>
<p>E isso ainda pode nos ajudar a compreender as luas de outros planetas, tais como aqueles nas &oacute;rbitas de J&uacute;piter e Saturno. A hist&oacute;ria da Lua &eacute; de particular interesse, pois &eacute; entrela&ccedil;ada com nosso pr&oacute;prio passado e vai continuar a ser objeto de estudo por muito tempo. Quem sabe a grande e brilhante Lua ainda tenha mais algumas surpresas na manga, esperando para serem descobertas?</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:42.997Z

Atração gravitacional da Terra pode “derreter” um pedacinho da Lua 

Imagem de 30 imagens de encher os olhos da Superlua ao redor do mundo no site Mega Curioso

Uma lua cheia enorme e brilhante encheu o céu no dia 10 de agosto de 2014. Um fenômeno que encantou a todos com sua magnitude

<p>No dia 10 de agosto de 2014 o mundo inteiro p&ocirc;de se encantar com uma lua cheia maravilhosa, brilhante e intensa. Pessoas de todos os lugares tentaram fotografar o fen&ocirc;meno e guardar esse registro. Mas, afinal, voc&ecirc; sabe o que aconteceu? A cada 14 meses, a Lua chega ao seu ponto mais pr&oacute;ximo da Terra e recebe o nome de Superlua.</p>
<p>A Lua estava 103 metros mais pr&oacute;xima do nosso planeta e isso j&aacute; fez uma diferen&ccedil;a enorme para quem p&ocirc;de contempl&aacute;-la no c&eacute;u. Por causa da proximidade, este sat&eacute;lite natural ficou 14% maior e 30% mais brilhante do que quando acontece uma lua cheia normal. Foi de encher os olhos. Confira imagens da Superlua em v&aacute;rios lugares do mundo e surpreenda-se.</p>
<h2>Rio de Janeiro (Brasil)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11131917295444.jpg" /></span></p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11131941288446.jpg" /></span></p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132003783448.jpg" /></span></p>
<h2><span>Bras&iacute;lia (Brasil)</span></h2>
<p><span><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132031785449.jpg" /></span></span></p>
<h2>Cidade do M&eacute;xico (M&eacute;xico)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132101894450.jpg" /></span></p>
<h2>Mosta (Malta)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132126776451.jpg" /></span></p>
<h2><span>Midna (Malta)</span></h2>
<p><span><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132202750452.jpg" /></span></span></p>
<h2>Havana (Cuba)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132239457453.jpg" /></span></p>
<h2>Bangkok (Tail&acirc;ndia)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132258816454.jpg" /></span></p>
<h2>Manila (Filipinas)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132317677455.jpg" /></span></p>
<h2>Hwaseong Fortress (Coreia do Sul)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132337676456.jpg" /></span></p>
<h2>Cabopino (Espanha)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132357379457.jpg" /></span></p>
<h2><span>M&aacute;laga (Espanha)</span></h2>
<p><span><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132425631458.jpg" /></span></span></p>
<h2><span>Madri (Espanha)</span></h2>
<p><span><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132457611459.jpg" /></span></span></p>
<h2>Moscou (R&uacute;ssia)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132525301460.jpg" /></span></p>
<h2>T&oacute;quio (Jap&atilde;o)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132548031461.jpg" /></span></p>
<h2>Sydney (Austr&aacute;lia)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132609465462.jpg" /></span></p>
<h2>Berlim (Alemanha)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132652054463.jpg" /></span></p>
<h2>Zenica (B&oacute;snia e Herzegovina)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132710696464.jpg" /></span></p>
<h2>Las Vegas (Estados Unidos)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132733207465.jpg" /></span></p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132748698466.jpg" /></span></p>
<h2>Nova York (Estados Unidos</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132811193474.jpg" /></span></p>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132826107475.jpg" /></span></p>
<h2><span>Virginia (Estados Unidos)</span></h2>
<p><span><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132906027477.jpg" /></span></span></p>
<h2><span>Washington DC (Estados Unidos)</span></h2>
<p><span><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11132935418478.jpg" /></span></span></p>
<h2><span>Florida (Estados Unidos)</span></h2>
<p><span><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11133001283479.jpg" /></span></span></p>
<h2>Trento (It&aacute;lia)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11133022608480.jpg" /></span></p>
<h2>Atenas (Gr&eacute;cia)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11133043871481.jpg" /></span></p>
<h2>Glastonbury (Reino Unido)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11133103621483.jpg" /></span></p>
<h2>Praga (Rep&uacute;blica Tcheca)</h2>
<p><span class="img-fc"><img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/11/11133126148484.jpg" /></span></p>

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30 imagens de encher os olhos da Superlua ao redor do mundo

Imagem de Poderia haver fósseis dos primeiros seres vivos da Terra na Lua? no site Mega Curioso

A Lua é morta e sem vida — tanto que as pegadas dos astronautas serão preservadas para sempre na poeira lunar. É como um arquivo morto

<p>Sinais de vida antiga poderiam estar espalhados na Lua, s&oacute; aguardando um explorador para encontr&aacute;-los. Isso de acordo com f&iacute;sicos que testaram o que aconteceria se um peda&ccedil;o de rocha contendo f&oacute;sseis microsc&oacute;picos da Terra fosse lan&ccedil;ado para o espa&ccedil;o e ca&iacute;sse na superf&iacute;cie lunar. Encontrar um desses nos daria um vislumbre intocado dos organismos primitivos que existiram nos prim&oacute;rdios do nosso planeta.</p>
<p>Meteoritos encontrados na Terra e que foram criados por impactos no solo da Lua e de Marte sugerem que corpos c&oacute;smicos regularmente trocam materiais sob essas condi&ccedil;&otilde;es. Certos pesquisadores, inclusive, afirmam que alguns desses meteoritos mostram sinais de bact&eacute;rias fossilizadas, sendo a mais famosa a rocha de Marte ALH 84001. No entanto, segundo Mark Burchell, da Universidade de Kent, Reino Unido, a evid&ecirc;ncia &eacute; fraca e ignora uma quest&atilde;o fundamental.</p>
<p>&ldquo;Mesmo que existissem f&oacute;sseis em uma rocha, ningu&eacute;m se perguntou se eles iriam sobreviver&rdquo;, afirma. Para descobrir, Burchell e seus colegas tentaram simular as condi&ccedil;&otilde;es que as diatom&aacute;ceas fossilizadas &ndash; algas microsc&oacute;picas com formas detalhadas &ndash; enfrentariam em uma viagem daqui at&eacute; a Lua.</p>
<p>A equipe pulverizou rochas contendo estes f&oacute;sseis, misturou com &aacute;gua e, em seguida, os congelou, replicando um meteoroide. Usando uma pistola de ar comprimido de grande porte, os cientistas arremessaram a bola de gelo contra um tanque com &aacute;gua.</p>
<p>Esse experimento simula o que acontece ap&oacute;s um impacto pr&oacute;ximo lan&ccedil;ar uma pedra em &oacute;rbita a altas velocidades; depois, ela &eacute; submetida &agrave; desacelera&ccedil;&atilde;o e &agrave;s altas press&otilde;es provocadas pelo impacto no solo lunar.</p>
<h3>Micr&oacute;bios na Lua</h3>
<p>Nenhum dos f&oacute;sseis ficaram intactos, por&eacute;m a equipe encontrou fragmentos reconhec&iacute;veis, mesmo incrementando a velocidade de impacto em cerca de 500 metros por segundo at&eacute; o valor prov&aacute;vel que atinge um meteorito &ndash; cerca de 5 quil&ocirc;metros por segundo. Para Burchell, recuperar o menor fragmento que seja do passado da Terra j&aacute; &eacute; bastante promissor.</p>
<p>&ldquo;A Terra &eacute; t&atilde;o geologicamente ativa que destruiu qualquer evid&ecirc;ncia f&oacute;ssil de seres vivos da Terra primitiva, mas na Lua eles estariam bem preservados. H&aacute; uma boa chance, mesmo em fragmentos, de encontrar algo&rdquo;, diz ele. Descobri-los poderia fornecer uma riqueza de informa&ccedil;&otilde;es sobre o passado da Terra.</p>
<p>Exploradores rob&oacute;ticos e humanos trouxeram de volta centenas de amostras lunares, mas at&eacute; agora ningu&eacute;m encontrou um meteorito da Terra na Lua. Christian Koeberl, da Universidade de Viena, na &Aacute;ustria, aponta que a atmosfera da Terra &eacute; densa e possui alta gravidade, em compara&ccedil;&atilde;o com a Lua e Marte, e isso faz com que seja mais dif&iacute;cil para as rochas escapar. Por&eacute;m, ele concorda que, embora dif&iacute;cil, n&atilde;o &eacute; imposs&iacute;vel que isso ocorra.</p>
<p>&ldquo;Vale a pena perseguir esse ideal&rdquo;, diz Kieren Torres Howard, da Universidade de Nova York. &ldquo;A ideia de que fragmentos de rochas da Terra espalhados na superf&iacute;cie lunar poderiam conter preservados registros f&oacute;sseis e que abrangem grande parte da hist&oacute;ria da Terra &eacute; intrigante&rdquo;, diz ele. &ldquo;Na verdade, descobri-los seria incr&iacute;vel! Outra raz&atilde;o para a qual devemos voltar &agrave; Lua.&rdquo;</p>

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Poderia haver fósseis dos primeiros seres vivos da Terra na Lua?

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Segundo os pesquisadores, o nosso satélite se parece com o fruto com um arqueamento equatorial

<p>Desde os tempos dos antigos fil&oacute;sofos e astr&ocirc;nomos, se discutia o formato dos planetas. Por exemplo, de acordo com uma teoria de um passado muito remoto, a pr&oacute;pria Terra seria totalmente plana.</p>
<p>Os s&eacute;culos se passaram, os estudos e maneiras de investiga&ccedil;&atilde;o foram aprimorados e hoje sabemos como &eacute; a forma da Terra (um geoide com leve achatamento nos polos) e como o sistema solar funciona. Mas, e o formato da Lua? Ah, essa &eacute; f&aacute;cil: &eacute; redondo, certo? Bem, de acordo com o que revelou uma nova pesquisa, essa resposta j&aacute; n&atilde;o &eacute; mais a totalmente correta.</p>
<p>Na verdade, alguns cientistas descobriram que a Lua tem uma forma de lim&atilde;o. Isso mesmo. Segundo as suas an&aacute;lises, a verdadeira forma do nosso sat&eacute;lite natural &eacute; ligeiramente achatada com um arqueamento protuberante nas &aacute;reas "equatoriais" (fazendo uma rela&ccedil;&atilde;o com a localiza&ccedil;&atilde;o da linha do Equador na Terra).</p>
<p>"&Eacute; como um lim&atilde;o com uma protuber&acirc;ncia equatorial", disse Ian Garrick-Bethell, cientista planet&aacute;rio da Universidade da Calif&oacute;rnia, em Santa Cruz, e um dos autores do estudo, que foi publicado na revista cient&iacute;fica&nbsp;<a href="http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature13639.html" target="_blank">Nature</a>.</p>
<h2>Processo de estudo</h2>
<p>Os esfor&ccedil;os para confirmar com precis&atilde;o a forma exata da Lua t&ecirc;m sido frustrados pela presen&ccedil;a de grandes crateras em sua superf&iacute;cie, que se formaram ap&oacute;s a crosta ser solidificada. Tamb&eacute;m houve inconsist&ecirc;ncias entre suas medidas e o que n&oacute;s sabemos sobre o seu passado.</p>
<p>Por exemplo, a Lua quase n&atilde;o gira, mas parece ter o tipo de convexidade equatorial causada por rota&ccedil;&atilde;o. E por que uma bola gigante de l&iacute;quido congelado pode ser tudo menos esf&eacute;rica, como se acreditava antes? De acordo com o cientista Ian, isso acontece tamb&eacute;m porque n&atilde;o h&aacute; placas tect&ocirc;nicas, como na Terra.</p>
<p>Para superar os problemas das crateras durante os estudos, ele e seus colegas usaram mapas altamente precisos da topografia da Lua, feitos com um alt&iacute;metro a laser. Em seguida, eles fizeram diversos c&aacute;lculos para saber como a superf&iacute;cie pode ter se parecido antes de as crateras serem formadas.</p>
<p>Feito isso, os pesquisadores disseram que as medidas que surgiram ajudam a explicar como a Lua adquiriu sua forma. Sua apar&ecirc;ncia achatada &eacute; provavelmente devido a um resultado do processo gravitacional chamado aquecimento de mar&eacute; ou acelera&ccedil;&atilde;o, que se estendeu na crosta do sat&eacute;lite enquanto ele estava sendo formado.</p>
<p>A tal da convexidade equatorial data provavelmente de um per&iacute;odo posterior, quando a Lua ainda girava, mas foi diminuindo a rota&ccedil;&atilde;o e se afastando da Terra, congelando as ondas de mar&eacute; no local. Por&eacute;m, para a nossa observa&ccedil;&atilde;o, ela ainda parece redonda, n&atilde;o &eacute; mesmo?</p>

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Cientistas descobrem que a Lua tem a forma de um limão 

Imagem de Por que Neil Armstrong foi escolhido para ser o primeiro a pisar na Lua? no site Mega Curioso

Conheça a história por trás da decisão da NASA sobre quem teria a honra de por os pés em solo lunar pela primeira vez

<p>No pr&oacute;ximo domingo, dia 20 de julho, ter&atilde;o se passado 45 anos desde que Neil Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na Lua e deu &ldquo;<em>um passo pequeno para o homem, um salto gigantesco para a humanidade</em>&rdquo;. Mas, afinal, voc&ecirc; sabe por que &eacute; que ele foi escolhido para ser o primeiro em vez de Michael Collins ou Edwin &ldquo;Buzz&rdquo; Aldrin, que tamb&eacute;m faziam parte da tripula&ccedil;&atilde;o da Apollo 11?</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18122936344265.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18122936344265.jpg" /><span>Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin &ldquo;Buzz&rdquo; Aldrin</span></div>
<p>De acordo com o pessoal do site <a href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2014/07/neil-armstrong-got-first-step-moon/" target="_blank">Today I Found Out</a>, assim que os tr&ecirc;s astronautas foram selecionados para tripular a Apollo 11 &mdash; a partir de um grupo de 29 pessoas que foram treinadas para a miss&atilde;o &mdash;, imediatamente come&ccedil;aram as especula&ccedil;&otilde;es sobre quem seria o primeiro deles a pisar em solo lunar.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18123241065269.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18123241065269.jpg" /><span>Neil Armstrong</span></div>
<p>Michael Collins, que era o piloto do m&oacute;dulo de comando, j&aacute; estava descartado, pois permaneceria em uma das partes da Apollo que ficaria em &oacute;rbita. Assim, a escolha se resumia em decidir entre Armstrong e Buzz Aldrin, comandante e piloto do m&oacute;dulo que pousaria na Lua, respectivamente. Na verdade, os dois astronautas pisariam na Lua de qualquer jeito, mas ser o primeiro era uma verdadeira honra.</p>
<h2>Desculpa esfarrapada?</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18123050741266.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18123050741266.jpg" /><span>Buzz Aldrin</span></div>
<p>A NASA demorou um bom tempo para revelar quem seria o eleito. Buzz Aldrin queria desesperadamente ser o &ldquo;cara&rdquo; e chegou a fazer campanha para ser o escolhido. Ali&aacute;s, muita gente acreditava mesmo que ele realmente seria o apontado. Contudo, o an&uacute;ncio oficial s&oacute; foi feito pela NASA tr&ecirc;s meses antes de a miss&atilde;o partir e, como voc&ecirc; sabe, Armstrong foi o astronauta indicado.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18123156620267.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18123156620267.jpg" /><span>Buzz Aldrin</span></div>
<p>Segundo o <a href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2014/07/neil-armstrong-got-first-step-moon/" target="_blank">Today I Found Out</a>, a justificativa da decis&atilde;o foi uma portinhola. A porta de sa&iacute;da do m&oacute;dulo que pousou na Lua &mdash; chamado Eagle &mdash;, em vez de se abrir para o lado de dentro ou de fora, se abria para um dos lados. Mais precisamente, a portinhola se abria em dire&ccedil;&atilde;o ao piloto, ou seja, Aldrin, dificultando sua sa&iacute;da do m&oacute;dulo. Portanto, por uma simples quest&atilde;o de pragmatismo, aos olhos da NASA fazia mais sentido que Armstrong sa&iacute;sse primeiro.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18123326586272.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/07/18/18123326586272.jpg" /><span>Terra vista da Apollo 11</span></div>
<p>N&atilde;o obstante... anos depois, outro astronauta que fazia parte do programa espacial &mdash; Al Bean &mdash; contou que a NASA escolheu Armstrong por acreditar que seu ego suportaria melhor a situa&ccedil;&atilde;o do que o de Aldrin. Buzz sempre foi conhecido por seu bom-humor, personalidade forte e car&aacute;ter extrovertido, ao contr&aacute;rio do introvertido e extremamente reservado Armstrong. Assim, &eacute; poss&iacute;vel que a hist&oacute;ria da portinhola tenha sido apenas desculpa esfarrapada.</p>

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Por que Neil Armstrong foi escolhido para ser o primeiro a pisar na Lua?

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Pesquisadores dizem ter descoberto evidências no manto terrestre que apoiam a teoria vigente sobre a formação da Lua

<p>Vai dizer que ao ler o t&iacute;tulo acima voc&ecirc; n&atilde;o se lembrou daquelas <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/42098-5-teorias-malucas-sobre-a-origem-do-planeta-terra.htm" target="_blank">teorias estranhas</a> sobre o nosso <a href="https://www.megacurioso.com.br/terra/36611-o-que-e-a-sociedade-da-terra-plana-.htm" target="_blank">planeta ser plano</a>, estar localizado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/cosmologia/35602-matematicos-defendem-a-ideia-de-que-a-terra-seria-o-centro-do-universo.htm" target="_blank">centro do Universo</a> e at&eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/37495-voce-ja-ouviu-falar-sobre-a-bizarra-teoria-da-terra-oca-.htm" target="_blank">ser oco e ter o interior habitado</a>? No entanto, nos referimos a um estudo realizado por cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA, que acreditam ter encontrado evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de um antigo planeta no interior da Terra.</p>
<p>Como voc&ecirc; sabe, uma das teorias mais aceitas sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/39204-a-lua-pode-ser-100-milhoes-de-anos-mais-jovem-do-que-se-pensava-diz-estudo.htm" target="_blank">origem da Lua</a> &eacute; a de que sua forma&ccedil;&atilde;o se deu devido ao choque de um planeta contra o nosso h&aacute; cerca de 4,5 bilh&otilde;es de anos. Segundo essa ideia, o nosso sat&eacute;lite teria se formado a partir de rochas e outros materiais resultantes dessa trombada sideral, e a energia liberada durante o impacto teria feito com que a Terra e o astro que colidiu conosco se fundissem completamente formando um &uacute;nico planeta.</p>
<h2>Trombada c&oacute;smica</h2>
<p>De acordo com o site <a href="http://phys.org/news/2014-06-scientists-echoes-ancient-earth.html" target="_blank">Phys Org</a>, a equipe de Harvard acredita que apenas uma parte da Terra derreteu na colis&atilde;o que deu origem &agrave; Lua e que parte do antigo planeta de bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s ainda existe. Os pesquisadores explicaram que, embora o calor produzido durante o impacto fosse suficiente para fundir completamente o planeta, eles acreditam que a energia gerada n&atilde;o foi distribu&iacute;da de maneira equilibrada atrav&eacute;s da antiga Terra.</p>
<p>Os cientistas chegaram a essa conclus&atilde;o depois de analisar a propor&ccedil;&atilde;o de is&oacute;topos de gases nobres presentes no interior da Terra e compararam o resultado com a propor&ccedil;&atilde;o de is&oacute;topos mais pr&oacute;ximos da superf&iacute;cie. Eles descobriram que a raz&atilde;o entre os elementos analisados &eacute; significativamente maior em &aacute;reas mais superficiais do manto do que nas mais profundas, o que sugere que a colis&atilde;o que deu origem &agrave; Lua n&atilde;o fundiu completamente os dois planetas.</p>
<p>Segundo os cientistas, a geoqu&iacute;mica do nosso planeta indica que existem diferen&ccedil;as na propor&ccedil;&atilde;o de is&oacute;topos presentes no interior e em camadas mais superficiais da Terra, e essa diferen&ccedil;a poderia ser explicada pela presen&ccedil;a do material que compunha o nosso planeta antes da colis&atilde;o c&oacute;smica que deu origem &agrave; Lua. Al&eacute;m disso, o estudo dos pesquisadores se soma &agrave;s evid&ecirc;ncias que apoiam a teoria vigente sobre a forma&ccedil;&atilde;o do nosso sat&eacute;lite.</p>

thumb-image-2024-02-29T13:58:35.841Z

Cientistas acreditam que pode existir antigo planeta no interior da Terra

Imagem de Você sabe o que aconteceu com as bandeiras que foram deixadas na Lua? no site Mega Curioso

Ao contrário do que muita gente pensa, a maioria das bandeiras continua firme e forte na superfície do satélite

<p>O dia 20 de julho de 1969, data na qual a espa&ccedil;onave Apollo 11 pousou na Lua, entrou para a Hist&oacute;ria. E, depois de Neil Armstrong dar &ldquo;um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade&rdquo; e de Buzz Aldrin ter se juntado a ele logo em seguida, os dois passaram cerca de duas horas e meia explorando, fotografando e coletando amostras do sat&eacute;lite antes de plantar uma bandeira dos EUA em sua superf&iacute;cie e voltar para a Terra.</p>
<p>Essa bandeira &mdash; feita de nylon comum e medindo aproximadamente por 1,5 metro de altura por 90 cent&iacute;metros de comprimento &mdash; n&atilde;o foi a &uacute;nica a ser deixada na superf&iacute;cie da Lua, j&aacute; que miss&otilde;es subsequentes seguiram o mesmo exemplo. Contudo, ser&aacute; que elas continuam intactas depois de todos esses anos?</p>
<h2>Material comum</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24114458211250.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24114458211250.jpg" /></div>
<p>De acordo com o pessoal do <a href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2014/06/ever-happened-apollo-flags/" target="_blank">Today I Found Out</a>, o pr&oacute;prio Buzz Aldrin disse ter visto a primeira bandeira deixada na Lua ser derrubada quando os motores da Apollo 11 foram acionados para a viagem de volta. Al&eacute;m disso, considerando o in&oacute;spito ambiente no sat&eacute;lite &mdash; praticamente desprovido de atmosfera, sem falar da abrasiva poeira lunar &mdash;, todo mundo sempre acreditou que as bandeiras tinham provavelmente desbotado e se desintegrado completamente.</p>
<p>Ali&aacute;s, a inten&ccedil;&atilde;o nem era a de que as bandeiras durassem para sempre. Segundo o <a href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2014/06/ever-happened-apollo-flags/" target="_blank">Today I Found Out</a>, a primeira foi comprada por US$ 5,50 (cerca de US$ 35 hoje em dia &mdash; ou o equivalente a aproximadamente R$ 78) da fabricante de bandeiras mais antiga dos EUA, a Annim, de New Jersey. As demais bandeiras, deixadas na Lua durante as miss&otilde;es Apollo 12, 14, 15, 16 e 17 tamb&eacute;m eram totalmente ordin&aacute;rias, dessas que qualquer um pode comprar.</p>
<h2>Surpresa!</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24114527586251.gif" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24114527586251.gif" /><span>Sombra da bandeira deixada pela miss&atilde;o Apollo 12</span></div>
<p>A &uacute;ltima bandeira foi deixada na Lua em 1972 e, apesar de mais ningu&eacute;m ter perambulado pela superf&iacute;cie do sat&eacute;lite desde ent&atilde;o, diversas sondas foram enviadas at&eacute; l&aacute;. Com o desenvolvimento tecnol&oacute;gico ao longo dos anos, esses equipamentos foram se tornando cada vez mais precisos, e n&atilde;o &eacute; que em 2012 a sonda LROC &mdash; <em>Lunar Reconnaissance Orbiter</em> &mdash; clicou imagens que confirmam que a maioria das bandeiras continua l&aacute;, firme e forte?</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24114625665253.gif" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24114625665253.gif" /><span>Sombra da bandeira deixada pela miss&atilde;o Apollo 16</span></div>
<p>Ap&oacute;s avaliar as imagens em alta resolu&ccedil;&atilde;o enviadas pela sonda em diferentes momentos do dia &mdash; e estudar o movimento das sombras &mdash;, a NASA concluiu que todas as bandeiras, exceto pela deixada pela Apollo 11 e possivelmente a deixada pela Apolo 15, continuam em p&eacute;. E, embora essas duas n&atilde;o tenham sido detectadas pela LROC, se as demais sobreviveram, portanto, n&atilde;o seria demais assumir que as que ca&iacute;ram continuam existindo tamb&eacute;m.</p>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24114722652254.gif" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/24/24114722652254.gif" /><span>Sombra da bandeira deixada pela miss&atilde;o Apollo 17</span></div>
<p>Contudo, com respeito ao estado geral de conserva&ccedil;&atilde;o das bandeiras, parece existir um consenso de que as cores desapareceram e que o tecido se tornou branco. Por certo, as bandeiras n&atilde;o foram os &uacute;nicos vest&iacute;gios deixados pelos astronautas que foram clicados pela LROC. A sonda tamb&eacute;m encontrou um bocado de equipamentos e rastros espalhados pela superf&iacute;cie lunar.</p>

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