Imagem de Mapa indica as novas e velhas doenças que ameaçam o planeta  no megacurioso

Algumas próximas à erradicação, como o sarampo, estão voltando com força total

<head></head><body>O mundo conheceu o infectologista Anthony Fauci quando ele se postou ao lado do presidente americano <a href="http://www.tecmundo.com.br/Donald-Trump" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Donald Trump</a>. Infelizmente, o infectologista que está liderando a batalha contra o novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a> nos EUA tem duas más notícias: além de ser provavelmente impossível erradicar o vírus SARS-CoV-2, doenças que se pensavam estarem próximas à eliminação da face da Terra estão voltando, e com força total (acima, o vírus da febre hemorrágica de Marburg).&nbsp;<iframe src="https://www.youtube.com/embed/z95Ly3hY6AY" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>Chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos (NIAID), Fauci e mais o conselheiro da instituição e também imunologista David M Morens criaram um mapa com as doenças que o mundo atualmente enfrenta, dentro de um estudo que ambos publicaram na revista Cell.Além de novas enfermidades, o mapa mostra que as antigas (como cólera, sarampo, catapota, ebola e difteria, entre outras) estão ressurgindo com força por todo o planeta. Há ainda doenças pouco conhecidas, como aquelas provocadas pelos vírus Akhmeta, Hendra e Bourbon, além de inúmeras cepas da gripe influenza, que continua a criar linhagens novas rapidamente.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24091720656107.jpg" alt="Doenças novas e velhas - todas à espera para tomar o planeta com força total.">Doenças novas e velhas - todas à espera para tomar o planeta com força total.<h2>Do animal para o homem</h2>O estudo aponta uma verdade inconveniente: a maior parte das doenças retratadas é composta pelas chamadas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152879-fim-comercio-animais-silvestres-evitar-proxima-pandemia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">zoonóticas</a>, ou seja, aquelas que pularam a linha evolucionária entre os hospedeiros animais e o ser humano. Isso acontece quando os ambientes naturais são invadidos e destruídos, o que faz com que o vírus deixe o animal e passe a infectar pessoas (como a covid-19).Outros agentes infecciosos (como o da influenza), por conta da globalização, poderão sofrer mutações ao trocar genes com outros vírus, dando origem a novas cepas e tornado-se mais letais e mais virulentos. Segundo os dois autores, é mais que possível que vírus hoje relativamente inofensivos (como o do resfriado comum) já tenham sigo responsáveis por epidemias mortais no passado.&nbsp;Os dois imunologistas, porém, alertam que nem sempre um vírus se torna menos letal ou domesticado; mesmo que isso aconteça, demanda mais que o tempo de vida do ser humano.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24092307376110.jpg" alt="Testes clínicos na República Democrática do Congo levaram à vacina contra o Ebola.">Testes clínicos na República Democrática do Congo levaram à vacina contra o Ebola.O mapa ainda considera as doenças provocadas, como o uso do antraz pelo bioterrorismo (indicada no mapa como “doença deliberadamente emergente”). Alguns vírus que assombraram a humanidade até recentemente já tem uma vacina: no caso do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144900-virus-ebola-finalmente-tem-cura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ebola</a>, ela reduziu sua taxa de mortalidade de 90% para 6%.&nbsp;<h2>Resistência aos tratamentos</h2>Outras doenças, como a gonorreia, voltaram a preocupar, mesmo não sendo letais: as bactérias que a causam estão se tornando resistentes a quaisquer antibióticos.Pesquisadores têm alertado o mundo sobre a próxima pandemia, e o mapa envia um recado bem claro: não há trégua nessa guerra. Se a humanidade vinha experimentando uma pandemia a cada 20 anos no último século, a última (da gripe H1N1) correu o planeta há dez anos.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;AFP/Getty Images/Junior D. Kannah/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornalistica/vendor-holds-a-monkeys-head-on-display-with-other-foto-jornalistica/961456538"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24092647841111.jpg" alt="Uma vendedora expõe um macaco junto com outros cortes de carne silvestre em um mercado em Mbandaka, no Congo.">Uma vendedora expõe um macaco junto com outros cortes de carne silvestre em um mercado em Mbandaka, no Congo.“A ciência nos dará medicamentos, vacinas e diagnósticos, mas não há razão para pensar que só isso poderá superar a ameaça das doenças infecciosas. O surgimento da covid-19 é um dos alertas mais intensos que recebemos, em mais de um século. Devemos começar a pensar sobre como viver em harmonia com a natureza, ao mesmo tempo em que nos preparamos para quaisquer surpresas inevitáveis que ela possa nos mandar”, escreveram os autores.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176375-mapa-indica-novas-velhas-doencas-ameacam-planeta.htm">Mapa indica as novas e velhas doenças que ameaçam o planeta </a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mapa indica as novas e velhas doenças que ameaçam o planeta 

Imagem de EUA usarão plasma sanguíneo de pacientes curados da covid-19 no megacurioso

Tratamento terá caráter emergencial e será usado apenas em pacientes com quadros graves da doença

O plasma sangu&iacute;neo de pacientes que se recuperaram da covid-19 ser&aacute; usado como forma de tratamento emergencial de infectados pelo novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>. A decis&atilde;o da Food and Drug Administration (FDA) vem depois da press&atilde;o p&uacute;blica feita pelo presidente norte-americano Donald Trump, apesar de a comunidade m&eacute;dica pedir cautela, j&aacute; que ainda n&atilde;o h&aacute; estudos conclusivos sobre o uso desse material no combate &agrave; doen&ccedil;a.
Depois que o sangue &eacute; centrifugado e s&atilde;o retirados os gl&oacute;bulos vermelhos e brancos, o plasma &eacute; o l&iacute;quido dourado que sobra. Por ter car&aacute;ter emergencial, a libera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o torna seu uso um novo padr&atilde;o de tratamento para a covid-19, sendo aplicado apenas para reduzir a gravidade da doen&ccedil;a em pessoas hospitalizadas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24115456635176.jpg" alt="Convalescente da covid-19 doa sangue em um hospital de Houston, Texas." />Convalescente da covid-19 doa sangue em um hospital de Houston, Texas.
Estudos sobre o uso de plasma na luta contra o novo coronav&iacute;rus estavam sendo realizados na Cl&iacute;nica Mayo e no Hospital Monte Sinai, e resultados preliminares apontavam que usar os anticorpos contidos no plasma do sangue de pacientes recuperados pode ajudar a melhorar a taxa de sobreviv&ecirc;ncia de pessoas com a doen&ccedil;a. Os dois estudos, por&eacute;m, foram feitos com pequenos grupos de pacientes e sem times de controle.
<h2>Sem dados suficientes</h2>
No in&iacute;cio de agosto, a FDA j&aacute; tinha pronta a autoriza&ccedil;&atilde;o que agora foi liberada, mas suspendeu o an&uacute;ncio quando pesquisadores levantaram preocupa&ccedil;&otilde;es sobre a falta de dados fortes o suficiente para apoiar o tratamento. Imediatamente,&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/donald-trump/" target="_blank" title="Donald Trump">Trump</a> come&ccedil;ou a pressionar a ag&ecirc;ncia para que o tratamento com plasma de pacientes convalescentes fosse liberado. H&aacute; 1 semana, o presidente estadunidense disse (sem nenhuma evid&ecirc;ncia) que o atraso teria motiva&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas.
<blockquote class="twitter-tweet">
The deep state, or whoever, over at the FDA is making it very difficult for drug companies to get people in order to test the vaccines and therapeutics. Obviously, they are hoping to delay the answer until after November 3rd. Must focus on speed, and saving lives! <a href="https://twitter.com/SteveFDA?ref_src=twsrc%5Etfw">@SteveFDA</a>
&mdash; Donald J. Trump (@realDonaldTrump) <a href="https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1297138862108663808?ref_src=twsrc%5Etfw">August 22, 2020</a></blockquote>
Agora, s&atilde;o dois os tratamentos emergenciais para pacientes com covid-19: al&eacute;m do plasma, na terapia tradicional largamente usada desde 1890 para tratar doen&ccedil;as infecciosas como difteria e catapora, o antiviral remdesivir tem autoriza&ccedil;&atilde;o da FDA para ser administrado em pacientes em estado grave.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176372-eua-usarao-plasma-sanguineo-pacientes-curados-covid-19.htm">EUA usarão plasma sanguíneo de pacientes curados da covid-19</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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EUA usarão plasma sanguíneo de pacientes curados da covid-19

Imagem de Síndrome de Lázaro: menina dada como morta "ressuscita" em velório no megacurioso

Momento de retorno à vida durou cerca de 1 hora, resultando em uma insuficiência cardíaca fatal

<head></head><body>Uma menina de 12 anos identificada como Siti Masfufah Wardah, da província de Java Oriental, na Indonésia, foi declarada morta após complicações por diabetes, motivos pelos quais estava internada no Hospital Regional Dr. Mochamad Saleh. Porém, antes do funeral ser realizado, a família da garota percebeu que algo havia mudado em seu organismo, readquirindo vida enquanto estava sendo preparado para o ritual.Segundo noticiado pelo The Mirror, a jovem faleceu às 18 horas de 18 de agosto e foi levada uma hora depois para a casa de seus familiares para que os procedimentos da cerimônia fossem iniciados. Foi então que, enquanto os pais da criança estavam limpando o corpo, perceberam que seu <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/108338-profeta-e-preso-por-tentar-ressuscitar-cadaver-em-cemiterio-na-etiopia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sangue</a> havia esquentado e subitamente seus olhos foram abertos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24144416812022.jpg" alt="(Fonte: The Mirror/Reprodução)">(Fonte: The Mirror/Reprodução)"Quando seu corpo estava sendo banhado, sua temperatura corporal subiu e seus olhos fechados reabriram de repente. E descobrimos que seu coração estava batendo de novo e seu corpo se mexeu", disse Ngasiyo, 40, pai de Siti.Imediatamente, os familiares chamaram a equipe médica local, que foi ao seu socorro com respiradores contendo <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115736-botas-verdes-o-maior-misterio-do-monte-everest.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oxigênio</a> e outros equipamentos necessários. Infelizmente, a vida da garota durou apenas cerca de uma hora, quando foi confirmada a segunda — e definitiva — morte.<h2>A síndrome de Lázaro</h2>Popularmente conhecida como <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/98498-autorressuscitacao-voce-ja-ouviu-falar-a-respeito-do-efeito-lazaro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">autorresuscitação</a> ou retorno da circulação espontânea (ROSC), a síndrome de Lázaro foi registrada poucas vezes na história da medicina, sendo identificada em uma média de uma vez por ano desde 1982, quando vista pela primeira vez. Evento que ocorreu depois de aproximadamente 10 minutos após a morte em 82% dos pacientes observados, o caso de Suti chama a atenção, já que a garota ficou "renascida" por cerca de 1 hora.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/24/24144518374023.jpeg" alt="Ngasyo, o pai de Suti. (Fonte: The Mirror/Reprodução)">Ngasyo, o pai de Suti. (Fonte: The Mirror/Reprodução)"É verdade que houve um incidente em que a menina morreu e voltou à vida, depois de anteriormente ser tratada no Hospital Regional Dr. Mochamad Saleh. Quando ela foi lavada, seu corpo voltou à vida. Por cerca de uma hora estava vivo e depois morreu novamente", disse o inspetor &nbsp;Muhammad Dugel, afirmando que ainda há uma investigação em andamento.Após ser lavada pela segunda vez, agora com o falecimento confirmado, o corpo da jovem foi enterrado no cemitério de Lambangkuning, em Probolinggo.</body>

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Síndrome de Lázaro: menina dada como morta 'ressuscita' em velório

Imagem de Quais são as chances de pegar covid-19 em uma viagem de avião? no megacurioso

Cientista da Universidade de Leicester exemplifica a probabilidade com estudos de caso

Ainda que n&atilde;o seja indicado, durante a <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a>, fazer viagens de avi&atilde;o, um cientista da Universidade de Leicester defende que a chance de ser contaminado em ambientes do tipo &eacute; relativamente baixa. Julian Tang explica que tudo depende das condi&ccedil;&otilde;es do local, mas, "no geral, os avi&otilde;es s&atilde;o provavelmente mais seguros do que pubs mal ventilados."
Se deslocar dessa maneira em caso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156619-ordem-sintomas-covid-19-identificada-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sintomas</a>, de qualquer modo, est&aacute; fora de cogita&ccedil;&atilde;o, complementa Tang. Al&eacute;m disso, se poss&iacute;vel, deve-se sempre optar por ve&iacute;culo pr&oacute;prio, o que minimiza o risco de entrar em contato infectados. No mais, tudo &eacute; uma quest&atilde;o de probabilidade.
Viajar na Coreia do Sul, onde apenas um em cerca de 225 mil indiv&iacute;duos apresenta teste positivo todos os dias, &eacute; muito mais seguro do que viajar nos Estados Unidos, onde uma em 6.500 pessoas est&aacute; contaminada, exemplifica o pesquisador. Quanto &agrave;s chances de contamina&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o existem estat&iacute;sticas consolidadas.
Lang comenta sobre um estudo que descreve um voo de 5 horas de Cingapura para a China em janeiro, onde 11 das 325 pessoas foram infectadas por um &uacute;nico homem. Ainda n&atilde;o se sabe como isso ocorreu. Por outro lado, quando um casal contaminado voou da China para o Canad&aacute; no mesmo m&ecirc;s, nenhum dos outros 350 passageiros da viagem de 15 horas foi afetado. Neste caso, todos usavam m&aacute;scaras.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21152001420203.jpg" alt="Mesmo com risco baixo de contamina&ccedil;&atilde;o, viajar durante a pandemia n&atilde;o &eacute; indicado." />Mesmo com risco baixo de contamina&ccedil;&atilde;o, viajar durante a pandemia n&atilde;o &eacute; indicado.
<h2>Apenas suposi&ccedil;&otilde;es</h2>
Segundo a International Air Transport Association (IATA), quando quatro companhias a&eacute;reas acompanharam 1.100 passageiros confirmados como infectados ap&oacute;s voos, apenas um poss&iacute;vel caso de transmiss&atilde;o foi identificada. Ainda que n&atilde;o haja detalhes a respeito do levantamento, Tang explica que isso realmente pode fazer sentido. "Os sistemas de ventila&ccedil;&atilde;o em avi&otilde;es s&atilde;o muito eficazes na redu&ccedil;&atilde;o da concentra&ccedil;&atilde;o geral de qualquer pat&oacute;geno aerotransportado exalado pelos passageiros."
No mais, o principal problema, afirma o pesquisador, s&atilde;o as intera&ccedil;&otilde;es que ocorrem entre passageiros. Por fim, Arnold Barnett, do MIT, estimou que, ao voar nos Estados Unidos, o risco de infec&ccedil;&atilde;o &eacute; de cerca de 1 em 4 mil se o voo estiver lotado. Se os assentos do meio forem deixados vazios, o risco cai para 1 em 8 mil.
Tudo isso, &eacute; claro, s&atilde;o apenas suposi&ccedil;&otilde;es, mas uma coisa, aparentemente, &eacute; certa: n&atilde;o viajar reduz, e muito, qualquer chance de pegar covid-19.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176348-chances-pegar-covid-19-viagem-aviao.htm">Quais são as chances de pegar covid-19 em uma viagem de avião?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Quais são as chances de pegar covid-19 em uma viagem de avião?

Imagem de Doenças cardíacas poderão ser detectadas através de selfies no megacurioso

Método que utiliza inteligência artificial ainda precisa de aprimoramentos, mas já é considerado revolucionário

Pesquisadores do Centro Nacional de Doen&ccedil;as Cardiovasculares de Pequim, na China, desenvolveram um m&eacute;todo de detec&ccedil;&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es card&iacute;acas que, de acordo com eles, poderia tornar a identifica&ccedil;&atilde;o de pacientes em risco algo barato, simples e efetivo. Utilizando <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> e t&eacute;cnicas de deep learning, os cientistas deram &agrave; luz um algoritmo capaz de analisar&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/selfie/" target="_blank" title="Selfie">selfies</a> e indicar poss&iacute;veis problemas.
Zhe Zheng, vice-diretor da institui&ccedil;&atilde;o e principal autor do artigo publicado no European Heart Journal, comemora a conquista, que, segundo ele, &eacute; pioneira. A equipe envolvida espera que a novidade possa ser utilizada para facilitar a vida das pessoas, que precisariam apenas tirar fotos e envi&aacute;-las para cl&iacute;nicas antes de marcarem consultas.
Apesar das expectativas, ainda h&aacute; muito o que fazer. "O algoritmo requer mais refinamento e valida&ccedil;&atilde;o externa em outras popula&ccedil;&otilde;es e etnias", explica Zheng. Isso porque a ferramenta procura caracter&iacute;sticas faciais espec&iacute;ficas, incluindo afinamento ou desgaste auditivo, rugas, vincos no l&oacute;bulo da orelha, dep&oacute;sitos amarelos ao redor das p&aacute;lpebras e an&eacute;is brancos nebulosos nas bordas externas da c&oacute;rnea &ndash; o que pode variar muito de um paciente para o outro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/21/21191140510304.jpg" alt="Com novidade, bastaria enviar uma foto antes de marcar uma consulta." />Com novidade, bastaria enviar uma foto antes de marcar uma consulta.
<h2>Testes bem-sucedidos</h2>
N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que os pesquisadores estejam t&atilde;o esperan&ccedil;osos. Superando m&eacute;todos existentes, o estudo detectou 80% dos casos de doen&ccedil;as card&iacute;acas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/119051-pesquisadores-desenvolvem-algoritmo-detectar-arritmia-cardiaca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com precis&atilde;o</a> e informou a aus&ecirc;ncia de condi&ccedil;&otilde;es com taxa de acerto de 61%. Mais de mil pacientes de nove hospitais chineses passaram por avalia&ccedil;&atilde;o.
Xiang-Yang Ji, do Departamento de Automa&ccedil;&atilde;o da Universidade de Tsinghua e coautor do artigo, ressalta que o n&uacute;mero de falsos positivos &eacute; uma das principais quest&otilde;es a serem trabalhadas. "Isso pode causar ansiedade e inconveni&ecirc;ncia aos pacientes, bem como potencialmente sobrecarregar as cl&iacute;nicas com pessoas que requerem exames desnecess&aacute;rios."
Por fim, Charalambos Antoniades, professor de medicina cardiovascular da Universidade de Oxford, n&atilde;o deixa de explicar <a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/156607-apple-watch-detecta-doenca-cardiaca-hospital-nao-detectou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">qu&atilde;o positivo</a> &eacute; capaz de se mostrar o aprimoramento de tal ferramenta: "Pode ser altamente relevante para regi&otilde;es do globo que s&atilde;o subfinanciadas e t&ecirc;m programas de rastreio fracos para doen&ccedil;as cardiovasculares", declara.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176344-algoritmo-detecta-doencas-cardiacas-analisando-selfies.htm">Doenças cardíacas poderão ser detectadas através de selfies</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Doenças cardíacas poderão ser detectadas através de selfies

Imagem de Homem cujo corpo produzia álcool é curado com transplante de cocô no megacurioso

Uma experiência realizada por médicos belgas tratou doença que fermenta carboidratos no sistema digestivo

<head></head><body>Você talvez já tenha ouvido falar sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/88053-sindrome-da-autocervejaria-conheca-o-cara-que-fica-bebado-sem-beber-nada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">síndrome de auto-fermentação</a> (ou de auto-cervejaria): uma doença raríssima, que faz com que o corpo produza álcool no próprio sistema digestivo e deixa o doente bêbado mesmo sem ter ingerido uma gota sequer de bebida. A doença é bizarra — e grave, claro, causando muitos problemas para quem sofre com ela... —, mas um novo tratamento igualmente bizarro foi proposto por médicos belgas para resolvê-la.&nbsp;A ideia é fazer <a href="https://www.megacurioso.com.br/drogas-e-novos-medicamentos/85655-transplante-de-coco-e-o-melhor-tratamento-para-infeccoes-gastrointestinais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">transplantes de matéria fecal</a>. Isso mesmo, pegar o cocô de uma pessoa saudável e implantar no sistema digestivo de uma pessoa doente.&nbsp;Por mais estranho que pareça, esse tipo de procedimento já é bastante utilizado para tratar outras doenças do sistema digestivo: uma pessoa saudável doa a sua matéria fecal, com todos os microorganismos necessários para reorganizar a flora intestinal da pessoa doente. Ele funciona, principalmente, com a bactéria Clostridium difficile, que causa inflamações no intestino — então porque não funcionaria com o fungo que causa a síndrome da auto-fermentação?<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20190655225445.jpg" alt="Quem sofre com a auto-fermentação fica bêbado antes mesmo da primeira cervejinha (Fonte: Pexels)">Quem sofre com a auto-fermentação fica bêbado antes mesmo da primeira cervejinha (Fonte: Pexels)<h2>Doença estranha, tratamento mais estranho ainda</h2>O estudo dos médicos belgas foi publicado no início de agosto e compreende o caso de um homem de 47 anos, que já tinha tentado todos os tratamentos-padrão contra a síndrome da auto-fermentação. Segundo o artigo, depois do transplante de matéria fecal, ele está há três anos sem ser incomodado pelos sintomas bizarros da doença.Os tratamentos mais comuns para a síndrome da auto-cervejaria envolvem tomar remédios para matar o microorganismo que causa a doença. Isso porque os sintomas são causados pela presença do fungo Saccharomyces cerevisiae,&nbsp;o mesmo usado na produção de cerveja, no organismo. Esse fungo fermenta qualquer carboidrato ingerido pelo doente, produzindo o álcool que deixa a pessoa alterada. Quando isso não funciona, a opção é adotar uma dieta low-carb na marra, evitando ingerir qualquer alimento que possa causar os sintomas.&nbsp;No caso do homem de 47 anos que foi objeto do estudo citado na reportagem, nem isso funcionou, já que ele tinha uma forma bastante severa da doença. Contudo, para que a eficácia do tratamento inusitado seja realmente comprovada, seriam necessários mais casos — o que é difícil, já que a doença é extremamente rara. Além disso, há preocupações de que o transplante de fezes possa transmitir infecções.</body>

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Homem cujo corpo produzia álcool é curado com transplante de cocô

Imagem de 7 fatos muito estranhos sobre multidões no megacurioso

Multidões têm comportamentos peculiares, algumas vezes coerentes e com determinado propósito, mas outras vezes são puro caos

Quando est&atilde;o em uma multid&atilde;o, pessoas recebem estranhas influ&ecirc;ncias do grupo e acabam agindo de forma impensada, pouco inteligente e at&eacute; mesmo bizarra. Confiram alguns exemplos.
<h2>7. Grandes grupos s&atilde;o in&uacute;teis em uma crise</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/19/19212508994066.jpg" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Listverse/Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Quando h&aacute; muitos grupos em uma crise, a incerteza e os boatos fazem com que as pessoas se apeguem a opini&otilde;es tranquilizadoras e continuem na zona de perigo quando deveriam fugir. Talvez o exemplo mais recente seja o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115660-coronavirus-homem-constroi-arma-que-atira-mascara-em-pessoas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comportamento dos habitantes</a> de alguns pa&iacute;ses durante a pandemia da covid-19.
<h2>6. Um espa&ccedil;o cheio de gente o deixa mais burro</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/19/19212920868068.jpg" alt="Fonte: Shutterstock" />(Fonte: Shutterstock)
Embora multid&otilde;es tenham intelig&ecirc;ncia pr&oacute;pria, quando voc&ecirc; est&aacute; em um espa&ccedil;o fechado com muitas pessoas sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/43012-estudo-indica-que-da-para-saber-se-um-homem-e-inteligente-so-pelo-rosto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">capacidade de raciocinar</a> piora, o que se deve a uma maior quantidade de di&oacute;xido de carbono sendo exalada. Isso vale at&eacute; mesmo para um escrit&oacute;rio com muita gente.
<h2>5. Multid&otilde;es se tornam perigosas quando tratadas dessa forma</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/19/19213031837069.jpg" alt="Fonte: Shutterstock" />(Fonte: Shutterstock)
Quando policiais inaptos decidem tomar <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/115132-festival-altamont-o-episodio-mais-desastroso-na-historia-do-rock.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medidas de for&ccedil;a</a> contra uma manifesta&ccedil;&atilde;o pac&iacute;fica, isso acaba gerando viol&ecirc;ncia, pois ser atacado forma uma identidade de grupo.
<h2>4. Nem todas as mortes em confus&otilde;es s&atilde;o o que parecem</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/19/19213207759070.jpg" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Listverse/Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Em 2015, mais de 700 pessoas morreram durante uma peregrina&ccedil;&atilde;o a Meca. Muitos pensaram que as v&iacute;timas foram esmagadas, mas na verdade um homem caiu e provocou um "engavetamento" que matou os demais por falta de ar.
<h2>3. Grandes multid&otilde;es religiosas s&atilde;o oportunidades para "perder" parentes indesejados</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/19/19213758089075.jpg" alt="Fonte: Listverse/Pinterest - Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Listverse/Pinterest/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
No maior encontro religioso do mundo, em Allahabad, na &Iacute;ndia, v&aacute;rias fam&iacute;lias levam idosos indesejados simplesmente para serem perdidos na multid&atilde;o. Muitos, por n&atilde;o saber o nome do local onde vivem, acabam em abrigos ou pedindo esmolas pelas ruas.
<h2>2. A apatia do grupo impede que os transeuntes ajudem as v&iacute;timas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/19/19213850355077.jpg" alt="Fonte: Shutterstock" />(Fonte: Shutterstock)
Quando uma pessoa em uma manifesta&ccedil;&atilde;o &eacute; ferida e os manifestantes n&atilde;o prestam socorro, os transeuntes que n&atilde;o est&atilde;o participando do movimento tamb&eacute;m ignoram o fato.
<h2>1. Grupos t&ecirc;m mem&oacute;rias falsas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/19/19213941668078.jpg" alt="Fonte: Shutterstock" />(Fonte: Shutterstock)
Isso acontece com multid&otilde;es e at&eacute; mesmo com uma na&ccedil;&atilde;o inteira. Quando algu&eacute;m conta uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110230-infografico-descubra-como-identificar-e-combater-as-fake-news.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mentira com riqueza de detalhes</a> ou a divulga nas redes sociais, as pessoas t&ecirc;m uma tend&ecirc;ncia a acreditar naquilo. Algu&eacute;m duvida disso?

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7 fatos muito estranhos sobre multidões

Imagem de Crianças espalham covid-19 desenfreadamente, diz estudo no megacurioso

Pesquisa comprova que crianças “sadias” possuem carga viral muito maior que adultos hospitalizados

<head></head><body>De acordo com um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Geral de Massas para Crianças, que faz parte do Hospital Geral de Massachusetts, as crianças espalham o <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo coronavírus</a> muito mais que os adultos.A pesquisa, publicada na quarta-feira (19) no The Journal of Pediatrics, foi feita com 192 pacientes do hospital, de zero a 22 anos de idade (a maioria crianças e adolescentes), sendo que 49 deles testaram positivo para a covid-19. Os dados confirmaram que a carga viral (quantidade de vírus produzida por uma pessoa infectada) do novo coronavírus em uma criança é muito maior que a de um adulto hospitalizado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20181344416429.jpg" alt="Crianças têm maior probabilidade de propagar o novo coronavírus que adultos hospitalizados.">Crianças têm maior probabilidade de propagar o novo coronavírus que adultos hospitalizados.<h2>Crianças têm papel fundamental na disseminação de covid-19</h2>Para o Dr. Lael Yonker, principal autor do estudo, o resultado da pesquisa foi surpreendente. Até pouco tempo, não se imaginava que crianças “sadias” espalhassem covid-19 com essa intensidade. Elas acabam tendo um papel fundamental na propagação da doença, principalmente nos primeiros dois dias de infecção.“Você pensa em um ambiente de hospital, com todas as precauções para conter a disseminação da doença, proveniente de adultos doentes, e, lá fora, crianças “aparentemente sadias” estão transitando para todos os lugares, carregando uma carga viral muito maior”, disse Yonker, em comunicado à imprensa.<h2>Preocupação com a voltas às aulas</h2>Se a decisão do retorno às aulas já estava difícil devido à duração da pandemia, o novo estudo pode tornar tudo mais complicado, ao passo que vários conceitos equivocados sobre como o vírus age nas crianças serão desmistificados.Para o Dr. Alessio Fasano, autor sênior da pesquisa, “o estudo fornece fatos indispensáveis para que políticos e autoridades de saúde tomem as decisões mais acertadas em relação a locais frequentados por crianças, como escolas, hospitais especializados, creches, entre outros”.O fato é que, como a covid-19 tem se mostrado menos perigosa para crianças, a volta às aulas poderia ser considerada em países onde a pandemia já foi controlada. No entanto, agora, imagina-se que essa decisão poderia causar uma nova onda de infecções.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170518-criancas-espalham-covid-19-desenfreadamente-diz-estudo.htm">Crianças espalham covid-19 desenfreadamente, diz estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Crianças espalham covid-19 desenfreadamente, diz estudo

Imagem de Cientistas desenvolvem material autocurável inspirado no cinema no megacurioso

O polímero flexível, que tem capacidade de se regenerar e mudar de forma, entre outras coisas, remete ao vilão T-1000 do filme O Exterminador do Futuro 2

Inspirados no <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final, um grupo de cientistas do Ex&eacute;rcito dos Estados Unidos est&aacute; desenvolvendo um material com capacidade de se autocurar e mudar de forma, conforme comunicado divulgado na &uacute;ltima segunda-feira (17).
No longa, lan&ccedil;ado em 1991 e estrelado por Arnold Schwarzenegger, o vil&atilde;o &eacute; o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/32937-efeitos-de-vilao-de-o-exterminador-do-futuro-2-foram-feitos-manualmente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rob&ocirc; T-1000</a>, que consegue se curar ap&oacute;s sofrer diferentes tipos de ataque e tamb&eacute;m mudar de apar&ecirc;ncia e forma. &Eacute; um material com caracter&iacute;sticas semelhantes &agrave;s encontradas no personagem de Robert Patrick que os pesquisadores est&atilde;o criando.
De acordo com o engenheiro aeroespacial do Laborat&oacute;rio de Pesquisa do Ex&eacute;rcito do Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate Frank Gardea, a nova subst&acirc;ncia ser&aacute; utilizada em melhoramentos para plataformas militares, a princ&iacute;pio. Ela pode ajudar na cria&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos a&eacute;reos n&atilde;o tripulados e rob&oacute;ticos autorrepar&aacute;veis, por exemplo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/20/20161124834372.jpg" alt="O material j&aacute; teve a sua primeira vers&atilde;o produzida, mas ainda est&aacute; longe de ficar pronto." />O material j&aacute; teve a sua primeira vers&atilde;o produzida, mas ainda est&aacute; longe de ficar pronto.
Produzido &agrave; base de ep&oacute;xi impresso em 3D, o material responde a est&iacute;mulos de temperatura e luz, mas a proposta &eacute; aumentar essa gama de ativa&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, os cientistas pretendem incorporar algum tipo de intelig&ecirc;ncia a ele, para que o produto consiga se adaptar ao ambiente sem qualquer controle externo.
<h2>Primeiros testes realizados com sucesso</h2>
O projeto, desenvolvido em parceria com a Texas A&amp;M University, ainda est&aacute; nos primeiros passos, mas os resultados obtidos inicialmente com o pol&iacute;mero flex&iacute;vel j&aacute; deixaram os cientistas animados.
A partir de agora, eles come&ccedil;am a trabalhar na introdu&ccedil;&atilde;o de novos comportamentos de ativa&ccedil;&atilde;o e nas respostas m&uacute;ltiplas. Al&eacute;m disso, pretendem explorar melhor a capacidade de mem&oacute;ria da subst&acirc;ncia, que pode ser programada para voltar a uma determinada forma, ap&oacute;s sofrer algum tipo de est&iacute;mulo.
Desenvolver as &ldquo;liga&ccedil;&otilde;es din&acirc;micas que permitem o material passar de l&iacute;quido para s&oacute;lido v&aacute;rias vezes&rdquo; &eacute; outro dos desafios, segundo Gardea.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170514-cientistas-desenvolvem-material-auto-curavel-inspirado-cinema.htm">Cientistas desenvolvem material auto-curável inspirado no cinema</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas desenvolvem material autocurável inspirado no cinema

Imagem de "Menino bolha": a eterna quarentena de David Vetter no megacurioso

Ele nasceu com uma doença rara e foi obrigado a viver em uma bolha de plástico

<head></head><body>A Síndrome da Imunodeficiência Combinada Grave (SCID) é um distúrbio genético raro caracterizado pela insuficiente produção de células T e B (os linfócitos), que são responsáveis pela proteção do corpo humano contra infecções. Em um sistema imunológico deficiente, esses anticorpos estão presentes em níveis extremamente baixos ou são inexistentes, podendo levar o bebê a uma morte prematura nos primeiros instantes de vida.De acordo com estudos, 1 em cada 58 mil crianças nascem com essa doença no mundo, e há cerca de 50% de chances de pais gerarem bebês com essa mesma patologia mais de uma vez.&nbsp;Isso foi o que os médicos avisaram ao casal David Joseph Vetter Junior e Carol Ann Vetter, depois que eles perderam Phillip Vetter aos 7 meses de idade e estavam esperando um filho de novo. Eles já tinham Katherine Vetter, que era perfeitamente saudável, e contavam fielmente com essa possibilidade.<h2>O eterno isolamento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13115618391090.jpg" alt="(Fonte: NPR/Reprodução)">(Fonte: NPR/Reprodução)Em 21 de setembro de 1971, David Phillip Vetter nasceu no Children’s Hospital, em Houston (Texas, EUA), com a herança genética grave herdada de seu último irmão, a qual seus pais tanto temeram que se repetisse.O menino nasceu sobre uma cama esterilizada de hospital e dentro de um ambiente todo desinfetado, pois os médicos já contavam com essa possibilidade. Ele imediatamente foi colocado em quarentena dentro de uma câmara feita de plástico, onde nenhum germe ou bactéria poderia alcançá-lo. Quem estava do lado de fora só podia acessá-lo através de mangas de plástico enluvadas. Ele jamais poderia ter contato de sua pele com a de outra pessoa.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CBS News&nbsp;" data-fonte-url="https://cbsnews3.cbsistatic.com/hub/i/r/2011/08/31/8ab289d2-a643-11e2-a3f0-029118418759/thumbnail/640x853/b5a5a0e7c6f905da74031099a2332ad3/bubbleboy12.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13115912064091.jpg" alt="(Fonte: CBS News/Reprodução)">(Fonte: CBS News/Reprodução)A única solução que poderia mudar a vida de David era um transplante de medula óssea, que ainda era um processo muito novo na Medicina naquela época. Apesar de aterrorizados com a possibilidade de algo dar errado, a única saída que os pais tinham era submeter a filha mais velha ao procedimento quando tivesse idade o suficiente para fazê-lo, pois era a doadora com maior potencial de compatibilidade.<h2>O garoto e sua bolha</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13120136894092.jpg" alt="(Fonte: PBS/Reprodução)">(Fonte: PBS/Reprodução)"O garoto-bolha", essa é a forma como David Vetter ficou conhecido no hospital onde passou os primeiros anos de sua vida e o modo que foi chamado pela mídia assim que seu caso começou a atrair atenção pública. Antes de fraldas, roupas, alimentos ou brinquedos entrarem em sua casa-bolha esterilizada, eles eram colocados em uma câmara de gás de óxido de etileno por 4 horas, em uma temperatura de 17 ºC, e depois eram arejados durante 7 dias.&nbsp;A câmara era mantida com ar e inflada através de compressores barulhentos que prejudicaram um pouco a audição do garoto e a sua comunicação com quem estava de fora. Uma vez que um transplante de medula era algo muito recente, os médicos decidiram que David teria uma vida o mais normal possível até que chegasse a hora.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13120349566093.jpeg" alt="(Fonte: Sadistic/Reprodução)">(Fonte: Sadistic/Reprodução)Após 3 anos vivendo em um hospital, os médicos construíram para David uma casa-bolha na residência da família Vetter, para que ele pudesse crescer de uma maneira mais apropriada. Em seu isolamento, ele foi educado, alfabetizado, tinha uma televisão e até uma mesa de jogos. Na medida do possível, ele conseguiu fazer amigos, mas passava a maior parte de seu tempo interagindo com a irmã.Um amigo do casal chegou a fechar um teatro local da cidade de Conroe para que David pudesse assistir a O Retorno do Jedi&nbsp;em sua câmara de transporte. Todos se esforçavam tanto para que o menino vivesse bem (até doces durante o Halloween ele entregava para os vizinhos!).&nbsp;Em 1977, aos 6 anos, a sua história já era extremamente popular nos Estados Unidos, principalmente por conta dos estudos científicos ao redor de sua doença. Foi então que cientistas da NASA, comovidos com o caso do garoto, decidiram desenvolver um traje que permitia David caminhar para fora da câmara, ainda que sempre conectado ao ar límpido da bolha. Isso foi o mais próximo que ele chegou de um contato externo com o mundo, usando 7 vezes esse equipamento, mas, aparentemente, ele perdeu o interesse depois. Esses já eram os primeiros sinais de que nem tudo estava bem.<h2>A solidão de Vetter</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PBS&nbsp;" data-fonte-url="https://www-tc.pbs.org/wgbh/americanexperience/media/__sized__/canonical_images/feature/bubble-events-david-death-canonical-resize-1200x0-50.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13120553458095.jpg" alt="(Fonte: PBS/Reprodução)">(Fonte: PBS/Reprodução)Apesar do esforço que David e aqueles ao seu redor faziam, todos os empenhos não foram o suficiente. Conforme amadureceu, ele começou a apresentar sintomas de depressão. O garoto era brilhante, sociável e otimista, mas ainda tinha que lidar com um fardo grande demais e tão precocemente.Sem um sistema imunológico adequado, David nunca provou nenhum tipo de doce ou refrigerante, principalmente Coca-Cola, que sempre foi a sua maior ambição. Ele só pôde provar o próprio bolo de aniversário quando tinha 5 anos, pois os pais conseguiram encontrar uma versão esterilizada dele, mas que era embalada a vácuo em uma lata e tinha gosto de plástico – igual ao mundo ao seu redor. A vida era tão privada que sequer o gosto de creme dental ele sentiu, pois tinha que escovar os dentes com sal e bicarbonato de sódio, visto que havia germes no produto.Ao longo de sua quarentena, a medicina evoluiu o suficiente para que arriscassem o tão famoso transplante de medula óssea que mudaria a sua vida. A cirurgia ocorreu sem incidentes e o organismo de David não rejeitou o transplante vindo da irmã, porém ele foi diagnosticado com mononucleose infecciosa. Em 22 de fevereiro de 1984, aos 12 anos, David Vetter faleceu de linfoma, quatorze dias depois do procedimento que deveria salvá-lo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/13/13120857318097.jpg" alt="(Fonte: CBS News/Reprodução)">(Fonte: CBS News/Reprodução)Foi só durante a autópsia que os médicos detectaram que havia um vírus dormente chamado Epstein-Barr, o Herpesvírus humano, na medula óssea de Katherine.Os 12 anos de vida de David Vetter e quase US$ 2 milhões gastos forneceram estudos no comportamento da Síndrome da Imunodeficiência Combinada Grave em todo o mundo, principalmente a conclusão de que cerca de 91% dos bebês submetidos a um transplante aos 3 meses de vida sobrevivem. Em uma época que a tecnologia não era tão avançada como atualmente, o garoto ter ido tão longe foi considerado um recorde na Medicina.Sob o epitáfio "O garoto que nunca tocou o mundo", David Vetter foi enterrado no Conroe Memorial Park, no Texas.</body>

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