Imagem de Anti-inflamatórios podem ser o futuro do tratamento para a depressão no megacurioso

A seguir entenda por que esse tipo de medicamento pode vir a ser receitado para pacientes depressivos

Felizmente estamos falando cada vez mais sobre sa&uacute;de mental e condi&ccedil;&otilde;es como ansiedade, bipolaridade e depress&atilde;o &ndash; discutindo esses temas, ficamos mais informados e menos preconceituosos. Em termos de depress&atilde;o, novos estudos apontaram que a doen&ccedil;a pode ter rela&ccedil;&atilde;o com o sistema imunol&oacute;gico, que seria capaz de alterar o funcionamento do c&eacute;rebro.
Atualmente, 350 milh&otilde;es de pessoas em todo o mundo t&ecirc;m depress&atilde;o, e a condi&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o &eacute; totalmente compreendida. &ldquo;Minha depress&atilde;o &eacute; t&atilde;o ruim que eu n&atilde;o consigo sair da cama, n&atilde;o consigo sair do quarto, eu n&atilde;o consigo descer e ficar com meu parceiro e meus filhos&rdquo;, disse Hayley Mason em declara&ccedil;&atilde;o publicada na <a href="http://www.bbc.com/news/health-37166293" target="_blank">BBC</a>.
Mason disse ainda que &eacute; muito sens&iacute;vel ao som da televis&atilde;o ligada, aos ru&iacute;dos e &agrave; luz, e que frequentemente tem pensamentos suicidas e autodestrutivos, n&atilde;o conseguindo sair de casa nem dirigir. Nesses casos, o uso de medicamentos e a pr&aacute;tica de terapia psicol&oacute;gica costuma ajudar muito.
<h2>O papel do sistema imunol&oacute;gico</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30150531725263.jpg" />Ed Bullmore
Entretanto, nem todos os pacientes com depress&atilde;o t&ecirc;m melhoras significativas ao realizarem o tratamento, e os motivos ainda n&atilde;o s&atilde;o totalmente claros. Justamente por isso &eacute; que novos estudos sobre o tema t&ecirc;m buscado respostas em nosso sistema imunol&oacute;gico.
Um dos grandes nomes nesse campo &eacute; o de Ed Bullmore, chefe de psiquiatria na Universidade de Cambridge e respons&aacute;vel por essa nova abordagem. &ldquo;A hist&oacute;ria recente est&aacute; nos dizendo se queremos fazer avan&ccedil;os terap&ecirc;uticos em uma &aacute;rea que continua a ser extremamente importante em termos de incapacidade e sofrimento, ent&atilde;o temos que pensar de forma diferente&rdquo;, explicou ele.
O foco &eacute; basicamente entender como o mau funcionamento do sistema imunol&oacute;gico pode criar uma resposta inflamat&oacute;ria no c&eacute;rebro, de modo a provocar altera&ccedil;&otilde;es de humor. Para explicar a rela&ccedil;&atilde;o entre inflama&ccedil;&atilde;o e humor, Bullmore lembra que as pessoas, quando gripadas, costumam ficar mais tristes e desanimadas: &ldquo;A depress&atilde;o e a inflama&ccedil;&atilde;o muitas vezes andam de m&atilde;os dadas&rdquo;. Ainda que sutilmente, processos inflamat&oacute;rios provocam mudan&ccedil;as no pensamento.
<h2>Fisiologicamente falando</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30150543241265.jpg" />Reprodu&ccedil;&atilde;o 
Em termos biol&oacute;gicos, pode-se dizer que a inflama&ccedil;&atilde;o &eacute; uma resposta do nosso corpo a algum alerta de perigo, de modo a nos preparar para lutar contra amea&ccedil;as &ndash; quando a inflama&ccedil;&atilde;o &eacute; muito grande, no entanto, ela acaba causando alguns estragos. Adivinha s&oacute;? Aproximadamente um ter&ccedil;o de cada paciente com depress&atilde;o apresenta n&iacute;veis altos de processos inflamat&oacute;rios.
Para investigar o assunto com mais propriedade, Bullmore visitou um centro cl&iacute;nico especializado no tratamento de artrite em Glasgow, na Esc&oacute;cia. Por que a artrite? Porque essa doen&ccedil;a &eacute; geralmente ocasionada pelo pr&oacute;prio sistema imunol&oacute;gico, que ataca as articula&ccedil;&otilde;es &ndash; o tratamento, que inclui o uso de anti-inflamat&oacute;rios, melhorou tamb&eacute;m o humor dos pacientes.
&ldquo;Quando n&oacute;s fazemos essas terapias, vemos um aumento bastante r&aacute;pido em uma sensa&ccedil;&atilde;o de bem-estar&rdquo;, revelou o reumatologista Iain Mclnnes, que acredita que essa melhora pode ter a ver tamb&eacute;m com o fato de os pacientes se sentirem mais felizes ao ver que estavam melhores em termos de sa&uacute;de &ndash; ainda assim, ele acredita que n&atilde;o &eacute; apenas por isso que as altera&ccedil;&otilde;es de humor aconteciam.
<h2>Mudan&ccedil;as</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30150401476257.gif" width="600" height="233" />Giphy
Mclnnes explica que exames de imagem mostraram que os c&eacute;rebros de pacientes que receberam tratamento para a artrite reumatoide tiveram mudan&ccedil;as neuroqu&iacute;micas, e que os circuitos que fazem parte da depress&atilde;o foram alterados de maneira positiva nesses mesmos pacientes. Uma das explica&ccedil;&otilde;es para o fato de que as inflama&ccedil;&otilde;es nos deprimem &eacute; porque elas prejudicam a produ&ccedil;&atilde;o de serotonina, que &eacute; um neurotransmissor diretamente ligado ao humor.
H&aacute; ind&iacute;cios tamb&eacute;m de que momentos de extrema tristeza, como o que experimentamos quando um ente querido morre, mudam nosso sistema imunol&oacute;gico, de modo que o risco de depress&atilde;o aumenta com o passar do tempo. S&oacute; para voc&ecirc; ter ideia, adultos que tiveram experi&ecirc;ncias traum&aacute;ticas no in&iacute;cio da vida, ainda que nunca tenham ficado deprimidos, t&ecirc;m um sistema imunol&oacute;gico mais ativo, como se estivessem sempre em estado de risco iminente.
A descoberta dessa rela&ccedil;&atilde;o entre processos inflamat&oacute;rios e depress&atilde;o pode ajudar m&eacute;dicos a formarem diagn&oacute;sticos mais precisos, por meio de exames de sangue que verificam o n&iacute;vel de resposta inflamat&oacute;ria do paciente. A partir da&iacute;, &eacute; bem poss&iacute;vel que o tratamento medicamentoso da depress&atilde;o venha a ser por meio da combina&ccedil;&atilde;o de antidepressivos com anti-inflamat&oacute;rios.
<h2>A depress&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30150436507262.gif" width="600" height="307" />Giphy
Vale lembrar, ainda assim, que a depress&atilde;o n&atilde;o ocorre da mesma forma e pela mesma raz&atilde;o em todas as pessoas, por isso &eacute; fundamental que n&atilde;o apenas o diagn&oacute;stico, mas tamb&eacute;m o tratamento, sejam feitos por um m&eacute;dico especialista no assunto.
Entre os sintomas mais comuns da doen&ccedil;a est&atilde;o: falta de interesse pela realiza&ccedil;&atilde;o de atividades prazerosas; a sensa&ccedil;&atilde;o de falta de esperan&ccedil;a e des&acirc;nimo; dificuldades para pegar no sono e/ou acordar; sensa&ccedil;&atilde;o de cansa&ccedil;o e falta de energia; falta ou excesso de vontade de comer; sensa&ccedil;&atilde;o de desprezo por si mesmo; dificuldade de concentra&ccedil;&atilde;o; falar ou agir de modo devagar ou r&aacute;pido demais; e a presen&ccedil;a de crises de ansiedade ou de ataques de p&acirc;nico. Se esses sintomas descrevem a sua vida de alguma maneira, n&atilde;o deixe de procurar ajuda m&eacute;dica.

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Anti-inflamatórios podem ser o futuro do tratamento para a depressão

Imagem de O transtorno que faz a pessoa arrancar e até comer os próprios cabelos no megacurioso

A seguir, conheça um pouco mais sobre a tricotilomania, seus sintomas, causas e tratamentos

Assim como a brit&acirc;nica Jasmin Percival tinha o costume de mastigar cabelos e acabou tendo que retirar os fios cirurgicamente de seu corpo (<a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/100129-problema-cabeludo-jovem-retira-bola-de-cabelo-com-mais-de-1-kg-da-barriga.htm" target="_blank">um chuma&ccedil;o de quase 1kg estava alojado em sua barriga</a>), algumas pessoas sentem o desejo simplesmente incontrol&aacute;vel de arrancar fios de cabelos e pelos do corpo.
Com o passar do tempo esse comportamento compulsivo acaba provocando falhas capilares, que s&atilde;o prejudiciais tanto em termos de autoestima quanto em quest&otilde;es sociais &ndash; &eacute; comum que pessoas com esse transtorno tenham cabelos mais longos, na tentativa de disfar&ccedil;ar as mudan&ccedil;as. Essas pessoas geralmente arrancam os cabelos quando est&atilde;o estressadas, mesmo tendo no&ccedil;&atilde;o dos malef&iacute;cios que isso causa &ndash; a quest&atilde;o aqui &eacute; basicamente a de n&atilde;o conseguir controlar a vontade de tirar os pr&oacute;prios cabelos e pelos.
Quem tem tricotilomania geralmente demonstra tens&atilde;o e al&iacute;vio ap&oacute;s arrancar os cabelos. Essa pessoa tamb&eacute;m tende a puxar os cabelos quando precisa enfrentar problemas no ambiente de trabalho ou na vida pessoal &ndash; ela tamb&eacute;m pode ser a pessoa que fica mexendo excessivamente nos fios, enrolando-os, colocando-os na boca e at&eacute; mesmo comendo os cabelos arrancados.
<h2>Caracter&iacute;sticas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30095404519531.jpg" />Tricotilomania
Como consideram a situa&ccedil;&atilde;o constrangedora, esses indiv&iacute;duos tendem a negar que apresentam o transtorno, quando questionadas, e recorrem a chap&eacute;us, len&ccedil;os e c&iacute;lios e sobrancelhas falsos para disfar&ccedil;ar o problema.
Ainda n&atilde;o se sabe ao certo por que a condi&ccedil;&atilde;o &eacute; desenvolvida em algumas pessoas, mas acredita-se que o transtorno tenha rela&ccedil;&atilde;o com a anatomia cerebral, nas regi&otilde;es que controlam nossos estados de emo&ccedil;&atilde;o, movimento, cria&ccedil;&atilde;o de h&aacute;bitos e controle de impulsos. &Eacute; poss&iacute;vel tamb&eacute;m que o transtorno tenha rela&ccedil;&atilde;o com doen&ccedil;as como a depress&atilde;o e o transtorno de ansiedade. Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; idade, os primeiros sintomas come&ccedil;am a aparecer na adolesc&ecirc;ncia.
N&atilde;o h&aacute; um exame espec&iacute;fico capaz de fazer o diagn&oacute;stico da tricotilomania, mas sim uma s&eacute;rie de perguntas e avalia&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas. O tratamento &eacute; feito geralmente por meio da terapia cognitivo-comportamental (TCC), que tem como objetivo fazer com que a pessoa consiga se livrar de h&aacute;bitos antigos e criar novos.
<h2>Lidando com o problema</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/30/30095425487532.jpg" />Tricotilomania
Al&eacute;m disso, alguns pacientes podem ter bons resultados a partir de tratamentos com rem&eacute;dios que inibam a recapta&ccedil;&atilde;o de serotonina, como &eacute; o caso de alguns antidepressivos &ndash; alguns profissionais associam essa droga com antipsic&oacute;ticos tamb&eacute;m.
Independente de que tipo de tratamento seja feito, o importante &eacute; que o paciente busque resolver o problema, pois, com o passar do tempo, a tricotilomania causa infec&ccedil;&otilde;es e irrita&ccedil;&otilde;es na pele, al&eacute;m da perda permanente de cabelo &ndash; tudo isso, &eacute; claro, contribui para que a pessoa tenha uma percep&ccedil;&atilde;o alterada de autoimagem e acabe desenvolvendo problemas de conv&iacute;vio social.
N&atilde;o h&aacute; como prevenir o surgimento da tricotilomania, mas conhecer essa condi&ccedil;&atilde;o nos d&aacute; um alerta: &eacute; preciso descobrirmos uma forma de controlar o estresse e de estarmos sempre atentos &agrave;s respostas que temos em momentos de tristeza, ansiedade e crise.

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O transtorno que faz a pessoa arrancar e até comer os próprios cabelos

Imagem de É possível morrer por causa de um “chupão” no pescoço? no megacurioso

Jovem de 17 anos não sobreviveu à “demonstração de amor”

Neste fim de semana, um caso inusitado chamou aten&ccedil;&atilde;o de muita gente: um jovem, de 17 anos, teria morrido ap&oacute;s levar um &ldquo;chup&atilde;o&rdquo; no pesco&ccedil;o dado pela namorada.
Julio Macias Gonzalez, da Cidade do M&eacute;xico, estava com a namorada, de 24 anos, quando, depois de ter rela&ccedil;&otilde;es &iacute;ntimas, voltou para casa. Sem imaginar o problema, ele se sentou para comer junto &agrave; fam&iacute;lia, mas logo come&ccedil;ou a ter convuls&otilde;es e foi levado ao hospital. Infelizmente, nada p&ocirc;de ser feito e Julio veio a &oacute;bito.
Segundo os m&eacute;dicos, a suc&ccedil;&atilde;o provocada no pesco&ccedil;o foi t&atilde;o grande que criou um co&aacute;gulo, que, atrav&eacute;s da corrente sangu&iacute;nea, chegou ao c&eacute;rebro, causando um derrame.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/29/29171512338346.jpg" width="464" height="348" />
Em 2011, uma mulher de 44, da Nova Zel&acirc;ndia, tamb&eacute;m foi v&iacute;tima da &ldquo;prova de amor&rdquo;: ela ficou com o bra&ccedil;o esquerdo paralisado. O &ldquo;chup&atilde;o&rdquo; machucou o interior de um vaso sangu&iacute;neo e criou um co&aacute;gulo, que, nesse caso, foi at&eacute; o cora&ccedil;&atilde;o e causou a paralisia.
<h2>O que &eacute; um co&aacute;gulo?</h2>
Antes de mais nada, os co&aacute;gulos fazem parte de um processo natural do organismo e ajudam a parar sangramentos. Dessa forma, se o seu vaso sangu&iacute;neo for lesionado, haver&aacute; a forma&ccedil;&atilde;o dos co&aacute;gulos.
Por&eacute;m, &agrave;s vezes, eles n&atilde;o se posicionam na parede do vaso danificado, mas no seu interior, o que pode levar a uma obstru&ccedil;&atilde;o. Essa situa&ccedil;&atilde;o pode gerar problemas como trombose e embolia.&nbsp;

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É possível morrer por causa de um “chupão” no pescoço?

Imagem de Esta característica bastante comum indica que uma pessoa tem baixo Q.I. no megacurioso

Você é do tipo que se comove com frases inspiradoras nas redes sociais ou não? Isso pode dizer muito sobre a sua inteligência

&Eacute; sempre bacana encontrar textos que nos deem inspira&ccedil;&atilde;o e nos motivem de alguma maneira, certo? Agora, convenhamos: algumas pessoas parecem receber para compartilhar frases de motiva&ccedil;&atilde;o em suas redes sociais, voc&ecirc; j&aacute; deve ter percebido &ndash; se &eacute; que n&atilde;o &eacute; uma delas.
Uma <a href="http://www.spring.org.uk/2015/12/why-you-should-avoid-wise-sounding-but-meaningless-quotes.php" target="_blank">pesquisa recente</a> revelou que esse encantamento todo por imagens com frases inspiradoras &eacute; um indicador de baixo quociente de intelig&ecirc;ncia &ndash; o bom e velho Q.I.
O estudo em quest&atilde;o contou com a ajuda de diversos volunt&aacute;rios, que tiveram que avaliar uma s&eacute;rie de declara&ccedil;&otilde;es como &ldquo;a maioria das pessoas gosta de um tipo de m&uacute;sica&rdquo; e &ldquo;a natureza &eacute; um ecossistema autorregul&aacute;vel de consci&ecirc;ncia&rdquo;. O resultado mostrou que algumas pessoas simplesmente n&atilde;o conseguiram ver a diferen&ccedil;a entre uma frase sem sentido e uma de sentido profundo.
<h2>&nbsp;Ops</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/29/29143622766231.jpg" />"Quanto mais uma pessoa posta cita&ccedil;&otilde;es de inspira&ccedil;&atilde;o, mais eu me preocupo com ela"
Para o respons&aacute;vel pelo estudo, Gordon Pennycock, isso mostra que algumas pessoas t&ecirc;m mais interesse no som das palavras do que em seus significados e que, por isso, conseguem ser receptivas com toda e qualquer senten&ccedil;a.
Pennycock explica que essa receptividade a conte&uacute;dos n&atilde;o necessariamente bons &eacute; mais comum em pessoas menos reflexivas e que t&ecirc;m menores habilidades cognitivas e pouca intelig&ecirc;ncia verbal e num&eacute;rica. Esse grupo &eacute; mais inclinado a confus&otilde;es e a acreditar em conspira&ccedil;&otilde;es &ndash; &eacute;&nbsp;tamb&eacute;m mais propenso a ter fortes cren&ccedil;as religiosas e paranormais e a buscar ajuda para tratamentos de sa&uacute;de na medicina alternativa.
Nem precisamos dizer que, com essas informa&ccedil;&otilde;es e rela&ccedil;&otilde;es feitas pelo estudo, o autor deve ter recebido o desafeto de muitas pessoas... Mas e voc&ecirc;? &Eacute; do tipo que compartilha frases bonitinhas em imagens nas redes sociais ou est&aacute; entre os que n&atilde;o ligam muito para isso?&nbsp;

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Curtir frases motivacionais é um indicador de baixo Q.I., sabia?

Imagem de Tomar aspirina a cada três dias reduz risco de infarto, aponta pesquisa no megacurioso

O ácido acetilsalicílico (AAS), conhecido como aspirina, é utilizado para prevenir o infarto, a doença vascular periférica ou o acidente vascular cerebral (AVC)

O &aacute;cido acetilsalic&iacute;lico (AAS), conhecido como <a href="http://www.emresumo.com.br/2015/03/03/paracetamol-excesso-expoe-pacientes-riscos-alertam-cientistas_83305.html" target="_blank" title="Paracetamol em excesso exp&otilde;e pacientes a riscos, alertam cientistas">aspirina</a>, &eacute; utilizado para prevenir o <a href="http://www.emresumo.com.br/2016/06/17/moradores-rua-ato-centro-sp-lembrar-mortos-frio_126603.html" target="_blank" title="Moradores de rua fazem ato no centro de SP para lembrar mortos pelo frio">infarto</a>, a doen&ccedil;a vascular perif&eacute;rica ou o acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, o uso constante e di&aacute;rio da aspirina costuma provocar complica&ccedil;&otilde;es gastrointestinais nestes pacientes. Mas um estudo desenvolvido por pesquisadores brasileiros concluiu que tomar aspirina a cada tr&ecirc;s dias pode ser t&atilde;o eficiente quanto na preven&ccedil;&atilde;o dessas doen&ccedil;as e tamb&eacute;m evita as complica&ccedil;&otilde;es gastrointestinais causadas pelo uso di&aacute;rio do medicamento.
O estudo foi coordenado por Gilberto De Nucci, professor da Faculdade de Ci&ecirc;ncias M&eacute;dicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto de Ci&ecirc;ncias Biom&eacute;dicas da Universidade de S&atilde;o Paulo (ICB-USP). &ldquo;De uns 35 anos para c&aacute;, verificou-se que a aspirina tem um efeito ben&eacute;fico seja no tratamento do infarto seja como profilaxia do infarto. O problema de usar aspirina &eacute; que ela tem um efeito colateral importante, causando irrita&ccedil;&atilde;o no est&ocirc;mago. Essa irrita&ccedil;&atilde;o pode n&atilde;o dar sintomas e o paciente pode apresentar uma hemorragia g&aacute;strica&rdquo;, explicou.
O que se fazia at&eacute; ent&atilde;o para reduzir esses efeitos colaterais, segundo De Nucci, era reduzir a dose de aspirina. &ldquo;Toda a literatura [m&eacute;dica] dos &uacute;ltimos 35 anos procurava reduzir a dose de aspirina para minimizar o risco da hemorragia g&aacute;strica. Mas demonstramos a seguran&ccedil;a desse sistema terap&ecirc;utico&rdquo;, disse. &ldquo;Tem pacientes que n&atilde;o tomam aspirina, e que deveriam tomar, porque [a aspirina] apresenta risco de hemorragia muito alto. Mas agora demonstramos que esse esquema terap&ecirc;utico &eacute; t&atilde;o ben&eacute;fico quanto os anteriores com a vantagem demonstrada de n&atilde;o causar nenhuma irrita&ccedil;&atilde;o&rdquo;, ressaltou.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/29/29113120361103.jpg" />
O estudo, desenvolvido por cerca de um ano, teve apoio da Funda&ccedil;&atilde;o de Amparo &agrave; Pesquisa do Estado de S&atilde;o Paulo (Fapesp) e da Biolab Farmac&ecirc;utica e foi publicado no The Journal of Clinical Pharmacology.
<h2>A pesquisa</h2>
O &aacute;cido acetilsalic&iacute;lico evita que as plaquetas se agrupem e obstruam os vasos sangu&iacute;neos. Por isso &eacute; que popularmente se diz que o AAS &ldquo;afina&rdquo; o sangue. Por outro lado, ao mesmo tempo, a aspirina atua na mucosa g&aacute;strica, diminuindo a produ&ccedil;&atilde;o de prostaglandinas &ndash; subst&acirc;ncias lip&iacute;dicas que protegem o est&ocirc;mago e o intestino.
Durante o estudo de doutorado de Plinio Minghin Freitas Ferreira, na USP, sob orienta&ccedil;&atilde;o de De Nucci, 24 volunt&aacute;rios sadios foram divididos em dois grupos. Metade deles recebeu AAS todos os dias durante um m&ecirc;s. A outra metade recebeu o medicamento a cada tr&ecirc;s dias e, no intervalo dos dias, apenas placebo (subst&acirc;ncia sem efeito direto em doen&ccedil;as, simulando um medicamento). Neste per&iacute;odo, os volunt&aacute;rios passaram por diversos exames como endoscopia, bi&oacute;psia g&aacute;strica, teste de agrega&ccedil;&atilde;o plaquet&aacute;ria e medi&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel de prostaglandina, por exemplo.
&ldquo;Quando fizemos esse estudo, verificamos que, quando tomada a aspirina de tr&ecirc;s em tr&ecirc;s dias a efic&aacute;cia para prevenir a forma&ccedil;&atilde;o do trombo era a mesma. Entretanto, a produ&ccedil;&atilde;o de prostaglandina, quando se tomava [a aspirina] todo dia, havia redu&ccedil;&atilde;o de 50%. Quando tomava de tr&ecirc;s em tr&ecirc;s dias, n&atilde;o havia redu&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o de prostaglandina&rdquo;, disse o coordenador do estudo.
Por&nbsp;Elaine Patricia Cruz - S&atilde;o Paulo

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Tomar aspirina a cada três dias reduz risco de infarto, aponta pesquisa

Imagem de Compare como 2 mil calorias se parecem em 13 redes de fast foods dos EUA no megacurioso

Na hora de forrar a pança no exterior, conheça algumas das refeições mais calóricas das redes de fast-food – algumas delas existem no Brasil

<h2>1. Starbucks</h2>
Mochaccino de chocolate branco, sandu&iacute;che de queijo cheddar e lingui&ccedil;a, iogurte grego de cereja, bolo salgado de caramelo, bolinha de caf&eacute;.
Total de calorias: 2.030
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201427446045.jpg" />Starbucks
<h2>2. McDonald&rsquo;s</h2>
Sandu&iacute;che clubhouse de bacon e frango, por&ccedil;&atilde;o grande de batatas fritas, sticks de queijo com molho marinara e McFlurry de Oreo.
Total de calorias: 2.010
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201444790047.jpg" />McDonald's
<h2>3. Panera Bread</h2>
Tigela de p&atilde;o com sopa de molusco, batata chips, cookie de chocolate e limonada.
Total de calorias: 2.160
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201502962048.jpg" />Panera Bread
<h2>4. Subway</h2>
Sandu&iacute;che italiano de 30 cm, sandu&iacute;che vegetariano de 15 cm, batatas Doritos e cookie de aveia com uva passa.
Total de calorias: 2.010
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201518415049.jpg" />Subway
<h2>5. Shake Shack</h2>
Sandu&iacute;che com dois hamb&uacute;rgueres, batata frita com queijo e manteiga de amendoim.
Total de calorias: 2.200
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201534040050.jpg" />Shake Shack
<h2>6. KFC</h2>
Sandu&iacute;che duplo, por&ccedil;&atilde;o grande de pipocas de frango, por&ccedil;&atilde;o grande de pur&ecirc; de batata com molho, por&ccedil;&atilde;o grande de macarr&atilde;o com queijo e salada grande de repolho.
Total de calorias: 2.940
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201604071051.jpg" />KFC
<h2>7. Chick-fil-a</h2>
Sandu&iacute;che picante de frango, por&ccedil;&atilde;o grande de waffles de batata, salada de frango e shake de baunilha.
Total de calorias: 2.070
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201618789053.jpg" />Chick-fil-a
<h2>8. Taco Bell</h2>
Burrito de carne, nachos com tripla camada, wrap, batatas fiesta com queijo, torrada picante e refrigerante grande.
Total de calorias: 2.080
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201647195055.jpg" />Taco Bell
<h2>9. Burger King</h2>
Whopper Duplo com queijo, por&ccedil;&atilde;o grande de batatas fritas, por&ccedil;&atilde;o grande de an&eacute;is de cebola, dois cookies e refrigerante grande.
Total de calorias: 2.990
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201706898056.jpg" />Burger King
<h2>10. Five Guys</h2>
X-burguer com bacon e por&ccedil;&atilde;o grande de batatas fritas.
Total de calorias: 2.230
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201721555057.jpg" />Five Guys
<h2>11. Arby&rsquo;s</h2>
Sandu&iacute;che de peru e bacon, por&ccedil;&atilde;o grande de batatas fritas, ketchup, molho Horsey e milk-shake m&eacute;dio de chocolate.
Total de calorias: 2.010
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201735836058.jpg" />Arby's
<h2>12. Wendy&rsquo;s</h2>
Sandu&iacute;che duplo de bacon, nuggets picantes de frango, por&ccedil;&atilde;o grande de batatas fritas, sorvete pequeno e cerveja-de-raiz.
Total de calorias: 2.480
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201750883059.jpg" />Wendy's
<h2>13. Chipotle</h2>
Burrito de carne, arroz branco, feij&atilde;o e molho de milho e chips com guacamole.
Total de calorias: 2.045
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26201805351060.jpg" />Chipotle

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Compare como 2 mil calorias se parecem em 13 redes de fast-food dos EUA

Imagem de Rede de fast food lança protetor solar com cheiro de frango frito no megacurioso

O KFC criou uma promoção nos Estados Unidos para distribuir bloqueadores de raios solares que te fazem parecer um almoço ambulante

O c&acirc;ncer de pele &eacute; o mais comum do mundo e pode ser prevenido com o uso de bloqueadores de raios solares. Existem diversas campanhas para incentivar a popula&ccedil;&atilde;o a passar protetores, e agora a rede de fast-food KFC entrou na jogada: como &eacute; ver&atilde;o nos Estados Unidos, a empresa distribuiu frascos para voc&ecirc; se proteger do sol e, de quebra, ainda ficar com um delicioso cheirinho de frango frito.
Sim, &eacute; isso mesmo! O KFC inventou um protetor com cheiro de frango! Algumas pessoas acharam nojento, mas n&atilde;o deixa de ser uma coisa curiosa, n&atilde;o acham? O novo produto parece mais um lan&ccedil;amento das Organiza&ccedil;&otilde;es Tabajara, mas &eacute; real. Voc&ecirc; usaria um produto que te faz cheirar a gordura? Muita gente gostou da novidade, que j&aacute; se esgotou nas lojas da franquia.
N&oacute;s aqui do Mega acreditamos que um dos &ldquo;efeitos colaterais&rdquo; dessa novidade &eacute; o fato de voc&ecirc; se tornar muito gostoso, mas n&atilde;o de uma maneira visual. O cheirinho de frango frito deve aumentar a fome e justamente por isso a promo&ccedil;&atilde;o do KFC pode ser considerada genial! Pensando nessa vibe de protetores com cheiro de comida, quais &ldquo;sabores&rdquo; voc&ecirc; acha que fariam mais sucesso?
<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/42001-por-que-e-que-os-raios-ultravioletas-queimam-a-nossa-pele-.htm" target="_blank">Leia: Por que os raios ultravioletas queimam a nossa pele?</a>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26183230324843.gif" width="640" height="417" />"Que del&iacute;cia, cara"

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Rede de fast-food lança protetor solar com cheiro de frango frito

Imagem de Problema cabeludo: jovem retira bola de cabelo com mais de 1 kg da barriga no megacurioso

Mulher sofreu durante vários anos com dores de estômago, teve um diagnóstico errado, perdeu peso e ainda precisou passar por uma cirurgia de emergência

Desde que come&ccedil;ou a ter cabelos mais compridos, a brit&acirc;nica Jasmin Percival, de 23 anos, passou a mastig&aacute;-los enquanto assistia a programas de televis&atilde;o. O h&aacute;bito se tornou um v&iacute;cio, mas parecia inofensivo. Aos 14 anos, por&eacute;m, as coisas come&ccedil;aram a ficar estranhas: fortes dores no est&ocirc;mago levaram Jasmin a um pronto-socorro.
O primeiro diagn&oacute;stico demorou a sair: os m&eacute;dicos acreditaram que ela estava com a s&iacute;ndrome do intestino irrit&aacute;vel. Ela causa dores de barriga, gases, diarreia e constipa&ccedil;&atilde;o e, apesar de n&atilde;o ter uma cura, pode ser tratada para amenizar esses sintomas. Entretanto, mesmo depois de tratar, o sofrimento de Jasmin continuava.
Dois anos se passaram, a dor chegou a seu limite, e Jasmin acordou gritando de dor, ent&atilde;o foi direto para o hospital. S&oacute; ent&atilde;o os m&eacute;dicos finalmente descobriram a causa de seu problema: uma bola de cabelo com 1,3 kg alojada no est&ocirc;mago. Ela foi imediatamente para a mesa cir&uacute;rgica.
<a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/99547-medicos-retiram-bola-de-cabelo-com-mais-de-6-kg-do-estomago-de-uma-jovem.htm" target="_blank">Leia:&nbsp;M&eacute;dicos retiram bola de cabelo com mais de 6 kg do est&ocirc;mago de uma jovem </a><a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/46809-adolescente-passa-por-cirurgia-para-retirar-4-kg-de-cabelo-do-estomago.htm" target="_blank">Leia:&nbsp;Adolescente passa por cirurgia para retirar 4 kg de cabelo do est&ocirc;mago</a>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/img_forte.jpg" data-img-original="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26174155855794.jpg" onclick="$(this).attr('src', $(this).data('img-original'))" />Bola de pelos se acumulou durante anos no est&ocirc;mago de Jasmin
<h2>"Parecia que eu tinha dado &agrave; luz"</h2>
Apesar de o caso ser bizarro, n&atilde;o d&aacute; para dizer que Jasmin n&atilde;o foi alertada. Seu h&aacute;bito de ficar mastigando o pr&oacute;prio cabelo gerava reclama&ccedil;&otilde;es de seus pais. &ldquo;Vai acabar com uma bola de pelos no est&ocirc;mago&rdquo;, diziam eles. A jovem rebatia argumentando que n&atilde;o era um gato, que costumam acumular pelos depois de tomarem banho.
Os primeiros m&eacute;dicos, que alegaram que ela tinha a s&iacute;ndrome do intestino irrit&aacute;vel, incentivaram-na a ingerir mais fibras. &ldquo;Eu at&eacute; queria comer, mas meu est&ocirc;mago parecia ter um n&oacute;. Tudo que eu comia me fazia passar mal&rdquo;, relembra a jovem. Jasmin conta que nessa &eacute;poca acabou faltando muito &agrave; escola por causa das dores.
O bloqueio estomacal tamb&eacute;m fez com que ela perdesse muito peso. &ldquo;Eu fiquei esquel&eacute;tica&rdquo;, conta. Todos os rem&eacute;dios tomados durante 2 anos n&atilde;o tiveram sucesso algum para solucionar seu problema. &ldquo;Eu estava sendo classificada como um mist&eacute;rio da medicina&rdquo;, conta. Quando os m&eacute;dicos descobriram o problema real, ela foi inclu&iacute;da em estudos da &aacute;rea, j&aacute; que a bola de cabelos no seu est&ocirc;mago era uma das maiores j&aacute; encontradas.
&ldquo;Parecia que eu tinha dado &agrave; luz!&rdquo;, brinca assustada. Ela tamb&eacute;m faz piada ao dizer que essa foi verdadeiramente uma &ldquo;situa&ccedil;&atilde;o cabeluda&rdquo;. Depois que teve alta do hospital, ela passou a andar com os cabelos sempre amarrados, para n&atilde;o voltar a mastig&aacute;-los &ndash; precisamos nos lembrar de que esse foi seu h&aacute;bito durante v&aacute;rios anos, por isso deve ser dif&iacute;cil de largar.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/img_forte.jpg" data-img-original="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26174318089795.jpg" onclick="$(this).attr('src', $(this).data('img-original'))" />Jasmin brinca que "deu &agrave; luz uma bola de pelo"

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Problema cabeludo: jovem retira bola de cabelo com mais de 1 kg da barriga

Imagem de Jovem com deficiência visual conta como é enxergar através de um cão-guia no megacurioso

Em entrevista exclusiva ao Mega Curioso, Carla Antunes conta como é sua vida ao lado do labrador Buster e anuncia encontro nacional de amigos e usuários de cães-guias que acontece neste sábado (27)

Para a grande maioria das pessoas, a possibilidade de perder a vis&atilde;o gera arrepios. Entretanto, muitas pessoas passam por isso e precisam reaprender a executar tarefas b&aacute;sicas do dia a dia sem esse sentido que nos auxilia tanto. Para os deficientes visuais, uma alternativa &eacute; encontrar um c&atilde;o-guia que se torne seus olhos e os ajude a continuar a viver a vida.
Esse &eacute; o caso de Carla Chierosa Antunes, de 23 anos. Ela nasceu com glaucoma e perdeu a vis&atilde;o completamente aos 18 anos. Desde ent&atilde;o, Carla passou por um processo de adapta&ccedil;&atilde;o &agrave; nova realidade, e um dos maiores passos nessa jornada foi o encontro com Buster, um labrador que virou o seu melhor amigo h&aacute; 3 anos.
Em entrevista exclusiva ao Mega Curioso, Carla contou detalhes desse processo. Ela, que nunca tinha tido um cachorro na vida, confia plenamente no preparo de Buster para ir aonde ela quiser. O c&atilde;o-guia foi treinado nos Estados Unidos, e, atrav&eacute;s de uma parceria com o <a href="http://institutoiris.org.br/" target="_blank">Instituto IRIS</a>, de S&atilde;o Paulo, Carla foi at&eacute; a terra do Tio Sam conhecer seu novo parceiro.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26161428549681.jpg" />Audiodescri&ccedil;&atilde;o: Carla Antunes aparece na foto usando um vestido verde abra&ccedil;ada ao labrador preto Buster; ambos est&atilde;o sorrindo e parecem felizes
<h2>Primeiro encontro</h2>
A primeira etapa &eacute; praticar os cuidados com o c&atilde;o-guia em um c&atilde;ozinho de pel&uacute;cia. Carla conta que foi preciso treinar, por exemplo, como escov&aacute;-lo e como colocar a coleira, j&aacute; que essa &eacute; uma rela&ccedil;&atilde;o de m&atilde;o-dupla: assim como Buster se tornou seus olhos, ela se tornou sua cuidadora.
Quando chegou aos Estados Unidos, ela n&atilde;o sabia qual seria seu cachorro. &Eacute; feita uma an&aacute;lise do perfil de cada candidato para saber qual o c&atilde;ozinho ideal para a sua rotina. &ldquo;Eu sonhava com um labrador macho e preto para ser meu c&atilde;o-guia, mas essa n&atilde;o &eacute; uma coisa que a gente escolhe&rdquo;, revelou Carla. Por isso, quando descobriu que Buster se encaixava perfeitamente nessa descri&ccedil;&atilde;o, ela ficou extremamente feliz.
Aqui no Brasil, Carla j&aacute; havia feito uma esp&eacute;cie de test-drive com um c&atilde;o-guia: s&oacute; que nem ela nem o cachorro se adaptaram. &ldquo;Eu trope&ccedil;ava e pisava na sua pata, ent&atilde;o n&atilde;o deu certo. Com o Buster eu brinco que foi um casamento arranjado, j&aacute; que a rela&ccedil;&atilde;o funcionou desde o come&ccedil;o&rdquo;, explicou Carla. No v&iacute;deo abaixo, confira o primeiro encontro entre os dois:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/OxV9onhbJSs" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>A luta pelos direitos e pela compreens&atilde;o</h2>
Isso n&atilde;o impede que alguns contratempos tenham acontecido. Carla ficou 1 m&ecirc;s nos Estados Unidos treinando com o labrador, mas Buster estranhou um pouco as ruas esburacadas do Brasil. &ldquo;A primeira vez que o Buster viu um pombo aqui em nosso pa&iacute;s tamb&eacute;m foi engra&ccedil;ado, porque ele foi correndo atr&aacute;s do pombo e me arrastou junto&rdquo;, relembra Carla, dando risada.
Mesmo assim, a rela&ccedil;&atilde;o &eacute; excelente. O maior problema, de acordo com Carla, &eacute; em rela&ccedil;&atilde;o aos direitos dos deficientes visuais. Os taxistas s&atilde;o os mais relutantes em aceitar a presen&ccedil;a de um cachorro dentro do carro, mas ela n&atilde;o pode deixar de lev&aacute;-lo a nenhum lugar.
Outro problema &eacute; em rela&ccedil;&atilde;o ao comportamento das pessoas. &ldquo;Muita gente quer brincar com o Buster ou passar a m&atilde;o nele, s&oacute; que elas n&atilde;o entendem que isso o distrai&rdquo;, comenta Carla. Apesar de ser seu amig&atilde;o, Buster &eacute; um c&atilde;o-guia que est&aacute; a servi&ccedil;o dela. Ele s&oacute; se tornar&aacute; apenas o seu bichinho de estima&ccedil;&atilde;o quando a idade chegar: com cerca de 10 anos, os c&atilde;es-guia se aposentam, j&aacute; que sua pr&oacute;pria vis&atilde;o e audi&ccedil;&atilde;o come&ccedil;am a ficar comprometidas. Carla, entretanto, nem quer pensar nisso por enquanto.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26161923282684.jpg" />Audiodescri&ccedil;&atilde;o: Usando uma blusa listrada nas cores preto e branco, Carla aparece sentada em frente a uma &aacute;rvore de Natal com o cachorro Buster no meio de suas pernas; ele est&aacute; usando um len&ccedil;o azul no pesco&ccedil;o no qual que est&aacute; escrito "Campe&atilde;o" em ingl&ecirc;s
<h2>Encontro nacional de c&atilde;es-guia</h2>
Depois da chegada de Buster, Carla at&eacute; faz brincadeiras sobre sua defici&ecirc;ncia. &ldquo;Eu confio nele de olhos fechados&rdquo;, diz ela enquanto d&aacute; risada. Tamanho bom humor fez com que ela criasse um grupo no WhatsApp com outros portadores de defici&ecirc;ncia visual que usam c&atilde;es-guia para trocarem hist&oacute;rias e experi&ecirc;ncias.
A ideia, que come&ccedil;ou apenas como uma forma de estreitar la&ccedil;os de amizade, agora se torna algo muito mais engajado na sociedade. Neste s&aacute;bado (27), ser&aacute; realizado o <a href="http://www.secturbc.com.br/turismo/p/evento/27-de-agosto-de-2016-1o-encontro-nacional-de-usuarios-e-amigos-de-caes-guia" target="_blank">1&ordm; Encontro Nacional de Usu&aacute;rios e Amigos de C&atilde;es-Guia</a>, em Balne&aacute;rio Cambori&uacute; (SC).
O evento vai incentivar a popula&ccedil;&atilde;o a compreender os direitos das pessoas e seus c&atilde;es-guia, al&eacute;m de incentivar que mais deficientes possam ter acesso a esse c&atilde;opanheir&atilde;o. O encontro vai acontecer a partir das 9h da manh&atilde; no campus da Univali e tem entrada gratuita. Se tiver oportunidade, compare&ccedil;a!
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/26/26162148047688.jpg" />Audiodescri&ccedil;&atilde;o: Na foto, um c&atilde;o-guia preto da ra&ccedil;a labrador est&aacute; sentado; ao seu lado, aparecem as pernas de um homem vestindo cal&ccedil;as jeans na cor azul e t&ecirc;nis marrom. Ele est&aacute; segurando a guia de um golden retriever da cor caramelo que est&aacute; deitado em posi&ccedil;&atilde;o de esfinge e com a l&iacute;ngua de fora

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Jovem com deficiência visual conta como é enxergar por meio de um cão-guia

Imagem de Mulher fica com o bumbum deformado por causa de seu gêmeo siamês no megacurioso

Depois da retirada do irmão, que não  sobreviveu, jovem ficou com autoestima abalada

Addie tem 35 anos e nunca teve um namorado. Isso n&atilde;o seria nada de&nbsp;mais caso fosse uma escolha pessoal, por&eacute;m foi uma deformidade em seu bumbum que a deixou insegura para ter qualquer relacionamento.
Addie nasceu grudada a seu g&ecirc;meo siam&ecirc;s, que n&atilde;o teve chance alguma de sobreviver. Sua m&atilde;e conta que durante os exames os m&eacute;dicos n&atilde;o descobriram o problema, e ela s&oacute; soube que esperava dois filhos no momento em que eles nasceram.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25182625807315.jpg" width="700" height="395" />Addie sofria com a deforma&ccedil;&atilde;o, que a deixou com baixa autoestima 
&ldquo;Eu fiz um ultrassom e n&oacute;s s&oacute; vimos um beb&ecirc; saud&aacute;vel. Quando Addie nasceu foi um choque, j&aacute; que os m&eacute;dicos a levaram para longe&rdquo;, diz a m&atilde;e. &ldquo;Eles me disseram que era um g&ecirc;meo siam&ecirc;s, mas eu nuca cheguei a v&ecirc;-lo&rdquo;, conclui.
A mulher, que sofre com baixa autoestima, conta que sempre teve a deformidade, mas a situa&ccedil;&atilde;o ficou p&eacute;ssima durante a adolesc&ecirc;ncia, quando outras garotas come&ccedil;aram a fazer piadas com a sua condi&ccedil;&atilde;o: "A raz&atilde;o pela qual eu sou t&atilde;o t&iacute;mida &eacute; porque o ass&eacute;dio moral me levou a me isolar de todos. Eu n&atilde;o queria mais me magoar", ela revela.
Depois de anos sem ter coragem de se aproximar intimamente de ningu&eacute;m, Addie passou pelas m&atilde;os dos doutores Dubrow e Nassif, que corrigiram o problema. As expectativas n&atilde;o eram nem um pouco baixas: a jovem revelou que queria ficar com o bumbum igual das divas Beyonce ou Jennifer Lopez.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/img_forte.jpg" data-img-original="http://mega.ibxk.com.br/2016/08/25/25182903843320.jpg" onclick="$(this).attr('src', $(this).data('img-original'))" />Antes e depois
Dr. Dubrow n&atilde;o p&ocirc;de prometer isso, mas fez um trabalho incr&iacute;vel: ele realizou uma lipoaspira&ccedil;&atilde;o nos flancos, al&eacute;m de incis&otilde;es e, depois de remover as cicatrizes, usou a gordura retirada para preencher a concavidade.
Addie ficou muito satisfeita com o resultado: &ldquo;Minha condi&ccedil;&atilde;o me impedia de namorar, casar e ter filhos. Mas agora, eu deixei tudo isso para tr&aacute;s e finalmente consigo me sentir bem comigo mesma&rdquo;.

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