Imagem de Por que algumas músicas "grudam" na cabeça mesmo depois de anos? no megacurioso

Como nosso cérebro funciona para manter aquela música, muitas vezes que nem gostamos, presa o tempo todo em nossa memória?

J&aacute; se perguntou por que algumas m&uacute;sicas ficam na mem&oacute;ria? Por que nos pegamos cantando quase inconscientemente algumas m&uacute;sicas mesmo sem perceber?&nbsp;A ci&ecirc;ncia pode nos dar a resposta para estas quest&otilde;es. Este acontecimento &eacute; chamado formalmente de "S&iacute;ndrome da Can&ccedil;&atilde;o Presa", ou, informalmente, "vermes de ouvido" (earworms, em ingl&ecirc;s).
Como foi demonstrado, as m&uacute;sicas que geralmente ficam gravadas t&ecirc;m caracter&iacute;sticas comuns, tais como: s&atilde;o mais r&aacute;pidas, com uma melodia bastante gen&eacute;rica e f&aacute;cil de lembrar, mas com alguns intervalos &uacute;nicos, como saltos ou repeti&ccedil;&otilde;es que a distinguem das demais.&nbsp;Outro fator importante se prende com o fato de, por terem estas caracter&iacute;sticas, passam mais vezes nas r&aacute;dios e nos outros canais de m&iacute;dia.
O Dr. Kelly Jakubowski, do Departamento de M&uacute;sica da Universidade de Durham, comprovou em estudo cient&iacute;fico que realmente existem tipos musicais mais suscet&iacute;veis a este acontecimento, tais como o g&ecirc;nero pop e rap. Claro que ele n&atilde;o considerou as m&uacute;sicas brasileiras. Inclusive, este tipo de estudo mostrou aos cientistas que an&aacute;lises deste g&ecirc;nero ajudam a compreender como funcionam as redes cerebrais envolvidas na percep&ccedil;&atilde;o, mem&oacute;ria, emo&ccedil;&otilde;es e pensamento livre.
Srini Pillay, investigadora em Harvard, tamb&eacute;m estudou o tema e concluiu que pessoas com TOC, ansiosas e estressadas t&ecirc;m mais probabilidade ao acontecimento &mdash; o c&eacute;rebro estressado se agarra a uma ideia repetitiva e fica com ela. Al&eacute;m disso, pessoas com forma&ccedil;&atilde;o musical podem ser mais suscet&iacute;vel a esses "vermes de ouvido".
A Universidade de Dartmouth realizou um experimento social em que v&aacute;rios volunt&aacute;rios iriam ouvir uma m&uacute;sica sem saber com anteced&ecirc;ncia qual seria. Os investigadores perceberam que quando o ouvinte reconhecia a m&uacute;sica, o c&oacute;rtex auditivo continuava a trabalhar, relembrando a melodia. Por outro lado, quando o ouvinte n&atilde;o conhecia a m&uacute;sica, a mente do sujeito ficava vazia. Para ocupar esse espa&ccedil;o, o c&eacute;rebro come&ccedil;ava a repetir o que tinha acabado de ouvir.
O mecanismo exato que causa este fen&ocirc;meno no c&eacute;rebro ainda n&atilde;o foi totalmente descoberto, mas pode passar muito pela nossa evolu&ccedil;&atilde;o enquanto humanos. Mesmo antes da escrita, t&iacute;nhamos que passar informa&ccedil;&otilde;es adiante e as m&uacute;sicas eram um desses instrumentos para perpetuar hist&oacute;rias e conhecimento. Alguns cientistas acreditam que o c&eacute;rebro humano se tornou altamente propenso a gravar informa&ccedil;&otilde;es faladas ou cantadas e associar algumas palavras a sentimentos e emo&ccedil;&otilde;es que v&atilde;o, mais tarde, ativar mem&oacute;rias.

thumb-image-2024-02-29T14:06:32.918Z

Por que algumas músicas 'grudam' na cabeça mesmo depois de anos?

Imagem de Menino que aprendeu inglês aos 3 anos entra para clube de gênios no megacurioso

Benjamin Marques tem QI de 133 e aprendeu a falar inglês vendo vídeos no YouTube

<head></head><body>Muitas pessoas têm dificuldade para aprender um novo idioma e acabam desistindo nas primeiras aulas. Mas esse não é o caso do garoto Benjamin Marques, de 5 anos, que aprendeu inglês sozinho vendo vídeos no YouTube.O menino, que&nbsp;se tornou fluente na língua inglesa aos 3 anos de idade, faz parte de um grupo restrito de pessoas que possuem Altas Habilidades e Superdotação (AHSD). Apenas 0,5% da população do mundo tem algum tipo de habilidade avançada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).Em geral, as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122630-dia-internacional-da-superdotacao-veja-mitos-e-verdades-sobre-a-condicao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pessoas com AHSD</a>&nbsp;têm alta capacidade de aprendizado, criatividade e memória, possibilitando um aprendizado muito mais rápido do que a média. Entre outras coisas, essas características propiciam aprender uma nova língua sem dificuldades, como no caso de Benjamin.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/26/26185448603022.jpeg" alt="(Fonte: MF Press Global/Divulgação)">(Fonte: MF Press Global/Divulgação)“Ele se interessou desde cedo pelo inglês, assistia a vídeos no YouTube, aprendia novas palavras muito rápido e em pouco tempo já falava todo o tempo em inglês. Até o português dele é meio de gringo”, brinca o pai, Fagner Marques. Ainda de acordo com ele, o garoto tem um nível tão avançado no segundo idioma que se tornou seu professor.<h2>Crianças com AHSD exigem atenção especial</h2>Para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118890-menina-americana-de-2-anos-tem-qi-de-146-e-e-admitida-na-mensa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crianças superdotadas</a> como Benjamin, estimular o desenvolvimento é fundamental. Mas segundo o PhD em neurociências Fabiano de Abreu Agrela, os pais não devem pressionar a criança com AHSD, deixando-a se expressar como se sentir melhor.“Benjamin tem muita facilidade com idiomas, muita gente acha que toda criança com altas habilidades é boa em línguas, mas isso não é verdade. Há fatores que influenciam e nem todas as&nbsp;crianças de alto QI&nbsp;falam muito cedo e/ou já iniciam com o inglês”, ressaltou o especialista.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/26/26185528929023.jpeg" alt="Benjamin e seu pai. (Fonte: MF Press Global/Divulgação)">Benjamin e seu pai. (Fonte: MF Press Global/Divulgação)Segundo o pai, a família tem buscado apoio para a educação do menino com habilidades de superdotação, que precisa de um atendimento diferenciado. No entanto, a procura por bolsas de ensino em escolas bilíngues não teve sucesso, até o momento.Conforme Fagner, escolas internacionais e bilíngues para alunos com AHSD custam de R$ 7 mil a R$ 10 mil mensais em São Paulo, inviabilizando a matrícula de Benjamin. Enquanto isso, o garoto com inteligência acima da média tem feito aulas de música, praticado esportes e contado com acompanhamento terapêutico.<h2>Alto QI</h2>O menino de 5 anos que aprendeu inglês sozinho tem quociente de inteligência (QI) de 133, pontuação maior do que 99% das crianças nesta mesma faixa etária. Suas habilidades avançadas o fizeram ser aceito na Mensa Brasil, braço nacional da mais antiga e famosa sociedade de alto QI do mundo.Com a inclusão nesta espécie de “<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122038-como-e-o-encontro-da-sociedade-de-alto-qi-mais-restrita-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">clube de gênios</a>”, Benjamin se tornou o brasileiro mais jovem a fazer parte da Mensa. O novo integrante do grupo de pessoas de alta inteligência sonha em ser cientista.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:06:32.746Z

Menino que aprendeu inglês aos 3 anos entra para clube de gênios

Imagem de Cirurgiões transplantam nariz que cresceu em braço de mulher no megacurioso

Médicos enxertaram nariz artificial feito de biomaterial impresso em 3D, que foi 'cultivado' no antebraço de mulher francesa para cirurgia de reconstrução facial

<head></head><body>Um procedimento completamente inovador revolucionou a vida de uma mulher francesa nas últimas semanas. Utilizando um biomaterial impresso em 3D no antebraço da paciente, um grupo de cirurgiões conseguiu reconstruir o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121945-por-que-nosso-nariz-escorre-quando-choramos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nariz</a> de paciente que havia perdido seu nariz depois de um tratamento de câncer nasal feito em 2013.Nascida em Toulouse, ela teve complicações no órgão olfativo após passar por sessões de radioterapia e quimioterapia. Segundo a equipe médica, foram necessários anos de tentativas para construir um novo nariz para a paciente, com a ajuda de enxertos de pele e próteses. Essa foi a primeira vez que cientistas conseguiram cultivar um novo nariz no antebraço de uma pessoa.&nbsp;<h2>Procedimento inovador</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/24/24021720152028.jpg" alt="(Fonte: CHU Toulouse/Divulgação)">(Fonte: CHU Toulouse/Divulgação)Conforme divulgado pela mídia local, o biomaterial usado no transplante foi feito sob medida, impresso pela primeira vez em uma forma baseada nas imagens do nariz da paciente antes do tratamento contra o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123391-as-8-causas-mais-comuns-de-morte-em-todo-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">câncer</a>. Então, essa cartilagem artificial foi implantada em seu antebraço, onde precisou de dois meses completos para se desenvolver completamente.O processo cirúrgico envolveu uma microcirurgia, que ocorre quando os cirurgiões conectam os vasos sanguíneos da pele do braço aos vasos sanguíneos no rosto da mulher. Ao mesmo tempo, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122717-5-avancos-da-medicina-que-aumentaram-nossa-expectativa-de-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">médicos</a> realizaram mais uma série de procedimentos para preparar o rosto da mulher para receber o transplante.Segundo o comunicado do hospital, esse tipo de reconstrução nunca havia sido realizado em uma área tão frágil do corpo humano e tão pouco vascularizada. Por fim, a diretoria afirmou que o sucesso da empreitada só foi possível graças à colaboração de suas equipes médicas com a empresa Cermo, especializada em reconstrução óssea. Na visão de especialistas, essa nova técnica permitirá superar certas limitações apresentadas por esse tipo de procedimento no passado.<h2>Vantagens das cirurgias de reconstrução</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/28/28154446273063.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Em geral, a cirurgia reconstrutiva possui diversas vantagens para os pacientes, pois ajuda a restaurar a parte do corpo de um indivíduo que passou por circunstâncias causadoras de lesões ou defeitos. Além disso, tende a ser um procedimento que restaura a confiança, o conforto e também regula problemas de saúde mental do paciente.Porém, é preciso ressaltar que algumas desvantagens podem surgir por conta do procedimento cirúrgico. Alguns dos riscos envolvidos no processo incluem eventuais problemas com anestesia, sangramento local, formação de coágulos sanguíneos, possibilidade de infecção, demora para cicatrização e fadiga crônica.De qualquer forma, a cirurgia performada na França se mostrou um verdadeiro sucesso e o novo nariz da paciente foi revascularizado por anastomoses — uma rede de vasos sanguíneos que se conecta para ajudar na circulação de sangue da região afetada. Após o fim do procedimento, o hospital afirmou que a receptora do novo nariz permaneceu internada por dez dias e esteve sobre controle de antibióticos durante todo esse tempo. Porém, a recuperação ocorreu gradualmente e tudo está resolvido no momento.</body>

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Cirurgiões transplantam nariz que cresceu em braço de mulher

Imagem de Por que as pessoas eram mais magras antigamente? no megacurioso

Veja agora como um novo estudo aponta que a culpa de não caber naquela roupa antiga herdada dos pais não é necessariamente sua

<head></head><body>Se você em algum momento já se sentiu mal ao ver fotografias de seus familiares mais jovens e se sentiu mal por hoje em dia não estar tão <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/71415-qual-o-jeito-certo-para-descobrir-se-voce-esta-em-forma-ou-nao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">em forma</a> quanto eles no auge de suas respectivas juventudes, saiba que você não está só.Na verdade, a maioria de nós passa por problema similar, já que anos atrás, lá pelas décadas de 1970 e 1980, as pessoas costumavam ser mais magras com muito menos esforço. Pelo menos é isto o que afirma uma nova pesquisa, publicada recentemente em um importante periódico da área de saúde.De acordo com o texto, publicado na Obesity Research &amp; Clinical Practice, pessoas adultas que viveram sua juventude por volta dos anos 70 e 80 podiam comer muito mais, <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122597-qual-a-ordem-certa-para-fazer-exercicios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se exercitar</a> bem menos, e ainda assim conseguir ficar em forma. A situação é um baita contraste em relação à que vemos atualmente, na qual uma grande parcela da população ainda sofre para perder peso.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/28/28153042547052.jpg" alt="Novo estudo aponta que estamos fadados a pesar mais que nossos pais quando tinham a nossa idade">Novo estudo aponta que estamos fadados a pesar mais que nossos pais quando tinham a nossa idadePara chegar a esta conclusão, foram acompanhadas as dietas de mais de 36 mil pessoas nos Estados Unidos entre os anos de 1971 e 2008. Além disso, também foram compilados os dados de atividades físicas de mais de 14 mil americanos entre 1988 e 2006.Segundo o estudo, mesmo que as pessoas hoje em dia passem a adotar os mesmos padrões de alimentação e exercícios físicos comuns há 40 a 50 anos, ainda assim devem pesar cerca de 10% do que os jovens adultos de meio século atrás. Ou seja, mesmo comendo a mesma quantidade de calorias e fazendo as exatas mesmas rotinas de exercícios, ainda assim vamos acabar <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122494-por-que-perder-peso-rapido-demais-faz-mal-a-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesando</a> mais do que a galera de algumas décadas no passado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/28/28153044425053.jpg" alt="Mesmo mantendo a mesma rotina de exercícios comuns nos anos 70 e 80, ainda assim seremos 10% mais pesados">Mesmo mantendo a mesma rotina de exercícios comuns nos anos 70 e 80, ainda assim seremos 10% mais pesadosUma das teorias indicadas pelos autores da pesquisa sugere que as condições do mundo de hoje devam ser bastante impactantes nesta nossa dificuldade em ter o mesmo físico que nossos antepassados diretos. Segundo eles, fatores como antibióticos, pesticidas e substâncias poluentes presentes na nossa comida possam contribuir negativamente no&nbsp;processo hormonal responsável por controlar nosso peso.Eles também apontam que nosso estilo de vida é bastante diferente daquele visto 40 anos atrás: hoje em dia somos constantemente expostos à luz durante a noite e temos hábitos longe de serem ideais. Por exemplo, comer tarde da noite e até mesmo estar sob estresse constante são coisas pelas quais nossos parentes podem não ter passado — ou pelo menos foram impactados em menor escala.Por fim, além de fatores genéticos, uma porção de coisas também pode estar impedindo a nossa geração de estar em forma como o pessoal das décadas de 70 e 80. Hoje usamos muito mais medicamentos prescritos, como antidepressivos, que podem contribuir bastante para o ganho de peso. Parece que vamos mesmo precisar nos esforçar muito do que nossos pais na nossa idade mais para manter o shape...</body>

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Por que as pessoas eram mais magras antigamente?

Imagem de AirPods podem virar aparelhos auditivos no futuro? no megacurioso

Novos estudos sugerem que os fones de ouvido da Apple podem ser uma alternativa acessível e de baixo estigma aos aparelhos auditivos para algumas pessoas

<head></head><body>Embora existam milhões de pessoas ao redor do mundo que podem ser beneficiadas com o uso de um aparelho auditivo, nem todo mundo realmente tem acesso a esse tipo de tecnologia. Afinal, precisamos ter em mente que esses aparelhos podem ser consideravelmente caros, exigem visitas demoradas a um fonoaudiólogo e tendem a ser socialmente estigmatizados.No entanto, alguns estudos recentes sugerem uma nova solução para quem tem <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123094-qual-o-melhor-jeito-de-deixar-a-saude-auditiva-em-dia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">problemas auditivos</a>: os AirPods, fones de ouvido da Apple. E como isso funcionaria? Segundo os pesquisadores, tecnologia usada no desenvolvimento dos fones bluetooth conseguiriam aliviar alguns desses problemas. Entenda o caso!<h2>Correção auditiva</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/25/25190442909347.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Conforme ressalta o artigo publicado na revista&nbsp;iScience, os AirPods são ferramentas modernas bastante eficazes e efetivas, sobretudo quando estão emparelhados com um iPhone ou iPad. Graças ao recurso lançado pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120339-apple-proibe-viloes-de-usarem-iphone-em-cena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apple</a> em 2016 chamado Live Listen, esses apetrechos conseguem atuar como um microfone de aumento sonoro.A Apple nunca comercializou o Live Lister como se fosse uma ferramenta para pessoas que sofrem com perda auditiva, mas cita em seu site que esse recurso pode "ajudá-lo a ouvir uma conversa em uma área barulhenta ou até mesmo ouvir alguém falando do outro lado da sala".&nbsp;Ao usar esse mecanismo, os AirPods passam a ser enquadrados como Produtos Pessoais de Amplificação de Som (PSAPs), que nada mais são do que dispositivos de venda livre destinados a ajudar pessoas sem perda auditiva em determinadas situações, como locais barulhentos. Mas como essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123122-5-coisas-que-se-tornaram-obsoletas-neste-seculo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> se compara aos aparelhos auditivos médicos? Para testar essa questão, os pesquisadores recrutaram 21 indivíduos com perda auditiva leve a moderada.<h2>Esperança para o futuro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/25/25190444659348.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Para testar os entrevistados, os cientistas leram uma frase em voz alta e pediram para que todos os participantes tentassem repeti-la em algumas situações diferentes: sem nada nos ouvidos, usando um aparelho auditivo básico (Bernafon MD1), usando um aparelho auditivo premium (Oticon Opn 1), usando Apple AirPods 2 e Apple AirPods Pro. No caso do último exemplo, ainda houve emparelhamento com um smartphone.Em algumas situações, os AirPods conseguiram ajudar os participantes a ouvir melhor. Já em ambientes silenciosos, os AirPods Pro — que contam com um recurso de cancelamento de ruído — tiveram um desempenho tão bom quanto os aparelhos auditivos básicos e ligeiramente inferior aos aparelhos auditivos premium.Nos casos de ambientes ruidosos, os resultados foram igualmente impressionantes. Os AirPods Pro funcionaram tão bem quanto os aparelhos auditivos premium, mas somente nos casos onde o ruído vinha das laterais da pessoa testada. Quando o som vinha da frente do ouvindo, os aparelhos da Apple não mostraram melhora na audição.Segundo os pesquisadores, o estudo mostra que esse tipo de tecnologia está longe de ser perfeita e de ser ideal para pessoas com problemas auditivos. De todo modo, é evidente que eles podem ser uma opção viável para quem consegue se beneficiar da amplificação de sons e deseja pagar relativamente menos do que teria que desembolsar para obter um aparelho auditivo especializado.&nbsp;</body>

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AirPods podem virar aparelhos auditivos no futuro?

Imagem de Angioedema hereditário: a doença rara que pode matar no megacurioso

Em situações mais graves, o angioedema hereditário pode levar a morte devido aos ataques graves de inchaço

<head></head><body>Geralmente, fazemos procedimentos estéticos visando melhorar nossa aparência e autoestima. Mas, imagine você a sensação perturbadora que é se descobrir portador de uma doença rara&nbsp;após um tratamento desse tipo. Pois, foi exatamente isso o que aconteceu com a jovem Pamela Andrade, de apenas 23 anos.Após ser submetida ao preenchimento labial com ácido hialurônico, a empresária começou a apresentar sintomas de inchaço no rosto, na boca e nos olhos. A jovem até imaginou que todos esses sinais eram efeitos colaterais do procedimento. Mas, após investigações mais aprofundadas, os médicos descobriram que ela era portadora de uma doença rara chamada angioedema hereditário (AHE).<h2>O que é o angioedema hereditário?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/27/27194418172023.jpg" alt="(Fonte: Aha.CH/ Reprodução)">(Fonte: Aha.CH/ Reprodução)Com a evolução dos conhecimentos sobre doenças genéticas raras, atualmente, sabemos que o angioedema hereditário é uma&nbsp;doença genética, caracterizada especialmente por episódios recorrentes de inchaços graves (angioedema). As regiões do corpo mais frequentemente afetadas são as vias aéreas, trato intestinal, extremidades dos membros e o rosto.Em muitos casos, pequenos traumas e até o estresse podem provocar um ataque. No entanto, é mais comum que o AHE surja sem um gatilho específico ou conhecido.&nbsp;Quando essa doença afeta a região do trato intestinal, pode causar vômitos, náuseas e fortes dores abdominais. Nas vias áreas, o inchaço pode levar a obstrução da respiração, o que pode colocar em risco a vida da pessoa.&nbsp;Algumas estimativas apontam que cerca de um terço das pessoas com angioedema hereditário&nbsp;apresentam erupção cutânea sem coceira, condição denominada de eritema marginado durante a ocorrência do ataque.A primeira vez que o fator hereditariedade foi atribuído ao AHE na literatura médica foi em 1888. Época em que se observou uma família composta por 36 membros, sendo que a doença os afetava ao longo de 5 gerações.<h2>Causas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/28/28095117533105.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Como apontamos, ainda faltam muitos estudos científicos para se descobrir as reais causas por trás dessa doença. Algumas pesquisas sugerem que a raiz do problema seja o funcionamento inadequado ou baixo nível de proteína chamada inibidor de C1, que afeta os vasos sanguíneos.&nbsp;Sendo assim, temos uma explicação sobre os motivos de um ataque de angioedema hereditário resultar rapidamente em inchaço na traqueia, laringe, trato intestinal, membros, pés e mãos.Uma observação importante de ser feita é que os ataques de inchaço podem se tornar mais intensos e, por consequência, mais graves, no final da infância e nos primeiros anos da adolescência, embora a condição possa aparecer em qualquer momento da vida do indivíduo.Uma dificuldade relacionada ao diagnóstico do angioedema hereditário é o histórico familiar. Muitos parentes podem não ter conhecimento sobre casos em familiares mais antigos. Além disso, existe a possibilidade de aqueles que morreram devido a essa condição terem suas mortes relatadas como morte prematura ou súbita, já que nenhuma investigação mais profunda foi feita.A bactéria Helicobacter pylori, assim como procedimentos odontológicos e até gripes e resfriados já foram associados a possíveis causas da condição.<h2>Existe tratamento?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/28/28095119751106.jpg" alt="(Fonte:Shutterstock)">(Fonte:Shutterstock)A medicina considera a existência de três tipos de angioedema hereditário, classificados como I, II e III. Embora sejam considerados diferentes, os sintomas são semelhantes. O tipo III, inicialmente, era pensado que só acometia mulheres, mas famílias com homens também já foram diagnosticadas.Existem alguns medicamentos cuja eficiência no combate ao angioedema hereditário ainda estão sendo analisados, como o Kalbitor, Berinert e Cinryze. Antes desses medicamentos, outros já foram usados visando a redução dos sintomas e a gestão dos ataques, a exemplo do danazol.Mas, uma vez iniciado o ataque, a abordagem de tratamento incluiu o alívio da dor e fluidos administrados por via intravenosa conforme o caso apresentado pelo paciente.</body>

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Angioedema hereditário: a doença rara que pode matar

Imagem de 6 formas como a tuberculose impactou a sociedade no século XIX no megacurioso

Confira como a tuberculose, também conhecida como o Mal do Século, influenciou a sociedade no século XIX

<head></head><body>A tuberculose&nbsp;foi o centro de uma enorme preocupação pública no século XIX, sendo uma doença endêmica entre as classes mais pobres e responsável por um alto número de mortes, junto à cólera e a varíola.O que foi uma aflição mortal por muitos anos, porém, passou a ser estranhamente romantizada pela população, virando parte de obras de figuras famosas como Lorde Byron e Álvares de Azevedo, além de influenciar os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121569-5-historias-reais-que-inspiraram-edgar-allan-poe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trabalhos de Edgar Alan Poe</a>, que perdeu a esposa para a enfermidade.&nbsp;E para comprovar seu imenso impacto, separamos uma lista com seis formas que essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121443-6-doencas-causadas-por-bacterias.htm#:~:text=Os%20sintomas%20incluem%20febre%2C%20perda,meio%20de%20espirros%20e%20tosse." rel="noopener noreferrer" target="_blank">infecção bacteriana</a> influenciou a sociedade durante esta época.&nbsp;<h2>1. Padrões estéticos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17170717031675.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Do início até a metade do século XIX, quando a tuberculose estava no auge, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118126-tuberculose-o-que-e-quais-sao-os-sintomas-ela-tem-cura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seus sintomas</a>, que envolviam constituição frágil, pele pálida, bochechas coradas pela febre e lábios avermelhados por tossir sangue, eram vistos como extremamente atraentes.Chegando ao patamar de padrão de beleza na época, e como maquiagem era mal vista por ser associada a meretrizes e atrizes, muitas mulheres da alta sociedade sonhavam secretamente em contrair a doença para se tornarem mais bonitas.<h2>2. Tendências da moda</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17170449662667.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)No início, a moda também seguiu os padrões de beleza, trazendo peças para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121721-como-a-tuberculose-mudou-a-maneira-como-os-vitorianos-se-vestiam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vestuário feminino</a> concebidas para imitar e até mesmo destacar os sintomas da enfermidade, como, por exemplo, espartilhos para acentuar cinturas finas e saias volumosas que ampliavam o visual emaciado.Porém, quando passou a ser compreendida pela sociedade médica como uma infecção bacteriana, na segunda metade do século XIX, a tuberculose influenciou mais uma vez o estilo das vestimentas. As campanhas de saúde, para evitar a propagação da doença, afirmavam que saias longas poderiam levar os germes das ruas para as casas, e os espartilhos limitavam a circulação sanguínea e o movimento pulmonar.&nbsp;As extravagantes barbas também caíram em desgraça por serem consideradas muito perigosas, fazendo com que os homens da época se livrassem rapidamente delas não só por segurança, mas também para não ficar fora da nova moda.<h2>3. Arte e literatura</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17171542761694.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A forma com que artistas renomados deste período abordaram a tuberculose em seus trabalhos contribuiu para sua grande romantização, com obras sobre personagens trágicos sucumbindo ao Mal do Século passando a povoar a mente de muitas pessoas. Alexandre Dumas Filho, por exemplo, deu à enfermidade a alcunha de doença do amor em sua obra A Dama das Camélias&nbsp;(1848).Além disso, era de se esperar que entre o grande número de mortos também se encontrassem pessoas extremamente talentosas, gerando assim uma falsa concepção de que a criatividade poderia aumentar conforme o corpo sofria com a infecção, levando muitos integrantes do ramo de entretenimento a desejarem ficar doentes para melhorar suas habilidades.<h2>4. Obsessão com a morte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17173128746705.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em um período repleto de falecimentos trágicos por diversas doenças, e no qual a tuberculose ganhava ares românticos, não é de se estranhar que o fim da vida virasse uma espécie de obsessão para a sociedade. Leitos de morte se tornaram o centro de muitos lares, com as palavras finais dos moribundos sendo consideradas de extrema importância.Além disso, os rituais de luto também ganharam mais atenção, exigindo que mulheres usassem apenas preto por um período de doze meses e um dia, com joias mortuárias e outros acessórios fúnebres para o lar ganhando popularidade.<h2>5. Ciência e medicina</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17173309713706.jpg" alt="Robert Koch. (Fonte: Wikimedia Commons)">Robert Koch. (Fonte: Wikimedia Commons)Acredita-se que algumas formas da tuberculose existam desde a Grécia antiga, sendo originárias do primeiro gado domesticado. Porém, ela só recebeu esse nome após 1882, quando o médico alemão Robert Koch identificou o bacilo causador da doença, o Mycobacterium tuberculosis.Seus experimentos revolucionaram a compreensão da enfermidade, comprovando que o muco expelido pelo trato respiratório era uma das principais fontes de propagação, o que mudou drasticamente as medidas de higiene e saneamento na sociedade.Porém, o alemão não acreditava que as variações bovinas e humanas da infecção fossem semelhantes, o que permitiu que o leite contaminado continuasse espalhando a doença até que a técnica de pasteurização, desenvolvida pelo francês Louis Pasteur, ajudasse a controlar o problema.Com as descobertas de Koch, o campo de medicina também passou por grandes evoluções, com equipamentos sendo concebidos para detecção e tratamento de doenças, a adoção de procedimentos esterilização e antissépticos, além do surgimento de novas técnicas cirúrgicas especializadas.<h2>6. Reforma social</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/17/17175227397724.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)A compreensão de que hábitos de higiene e saneamento eram essenciais para conter a tuberculose enfatizou a necessidade de melhorias na qualidade de vida dos mais pobres.&nbsp;Durante a segunda metade do século XIX, medidas foram criadas em diversos países para reduzir habitações superlotadas, além de reformas que auxiliavam a classe trabalhadora e recursos comunitários para os necessitados.</body>

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6 formas como a tuberculose impactou a sociedade no século XIX

Imagem de Alzheimer: como identificar a doença precocemente? no megacurioso

Principais sinais e sintomas incluem perda de memória e declínio cognitivo repentino 

<head></head><body>Na última semana, o ator australiano Chris Hemsworth chocou o mundo ao afirmar ter decidido dar uma pausa na sua carreira após descobrir ter um risco mais alto do que o normal de desenvolver a doença &nbsp;de Alzheimer. Com 39 anos de idade, ele se tornou reconhecido por assumir a figura de Thor nos filmes da Marvel.&nbsp;Segundo Hemsworth, ele descobriu por testes sanguíneos que era portador de duas cópias do gene ApoE4, o que o torna de oito a dez vezes mais propenso a desenvolver a doença do que aqueles sem as cópias do gene — os quais só são carregados por 3% da população mundial. Além desse tipo de testagem, qual a melhor forma de identificar o Alzheimer precocemente? Veja só o que nós separamos para você!<h2>Diagnóstico de Alzheimer</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/25/25140944638169.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Apesar de existir uma extensa pesquisa a respeito do tema, atualmente não existe nenhum tipo de exame laboratorial ou de imagem que possa fazer um diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. Como citado no caso de Hemsworth, os testes de sangue podem até mostrar uma predisposição, mas jamais identificar quando a doença está para se manifestar.Na maioria dos casos, o diagnóstico só acontece quando a doença já progrediu o suficiente e uma variedade de sintomas passam a aparecer. O problema é o Alzheimer ser uma doença com sinais totalmente inespecíficos, imitando muitos outros distúrbios <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122220-como-a-musica-afeta-e-estimula-o-nosso-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cerebrais</a>. Dessa forma, decifrá-lo é bastante complicado.Ao realizar um diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, o objetivo da equipe médica normalmente é preparar melhor o futuro dessa pessoa, que provavelmente notará um declínio cognitivo e começará a sofrer com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122960-amnesia-geracional-o-fenomeno-que-assombra-nosso-passado-e-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perda de memória</a>. Segundo especialistas, manter um diário dos potenciais sintomas pode ajudar o cuidador a observar a progressão da doença e manejá-la.<h2>Principais sintomas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/25/25140946435170.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Assim como a maioria das doenças, detectar a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123010-dia-mundial-do-alzheimer-as-novas-variantes-geneticas-associadas-a-doenca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doença de Alzheimer</a> com maior antecedência tende a ser de grande ajuda para melhorar o tratamento e cuidados individualizados ao paciente. A perda de memória tende a ser o sintoma mais marcante. No início, ela pode ser atribuída a um ocasional esquecimento, mas se torna mais persistente com o tempo.O indivíduo com Alzheimer também costuma ter problemas para resolver problemas básicos, como controlar seu orçamento mensal ou simplesmente como trocar uma lâmpada. Nesse sentido, essas pessoas perdem a concentração muito rapidamente e não conseguem ou demoram muito para finalizar o que começaram.Um sintoma preocupante é a perda de orientação. Pessoas com doença de Alzheimer perdem prontamente a noção de tempo, local e data, tornando-se extremamente fragilizadas e até mesmo podendo se perder de seus cuidadores caso a atenção não seja redobrada.&nbsp;Por fim, outra característica marcante entre esses enfermos é a mudança de humor e personalidade, repentinamente ficando com medo, desconfiado, paranoico, ansioso ou deprimido. Em alguns casos mais graves, eles podem até mesmo atacar fisicamente os outros quando estão com raiva e fora de suas zonas de conforto. Quando esses sintomas se tornarem recorrentes, o ideal é procurar urgentemente um médico especializado para ajudar no diagnóstico e acompanhamento.</body>

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Alzheimer: como identificar a doença precocemente?

Imagem de Michael West e o método forense que destruiu a vida de inocentes no megacurioso

Especializado em odontologia forense, comparando marcas de mordida, o especialista protagonizou uma das maiores polêmicas do mundo criminal

<head></head><body>Em abril de 2020, a série documental da Netflix The Innocence Files trouxe para sua plataforma de mais de 223 milhões de assinantes um dos assuntos mais espinhentos do sistema de justiça dos Estados Unidos: condenações injustas.Por meio de casos descobertos pelo Innocence Project, uma rede de ajuda penal criada em 1992 para libertar e evitar condenações injustas, a série tornou público o nome do odontologista forense Michael West, muito prestigiado durante a década de 1980 e 1990, pela sua especialidade em determinar criminosos por marcas de mordida.&nbsp;O ramo da odontologia forense é especializado na aplicação da ciência odontológica para investigação legal, e tornou-se muito popular após a prisão e condenação do serial killer <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116947-3-mulheres-que-se-apaixonaram-por-assassinos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ted Bundy,</a> um dos assassinos mais prolíficos do século XX.<h2>O melhor de seu tempo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22195433837000.jpg" alt="Michael West. (Fonte: Men's Health/Reprodução)">Michael West. (Fonte: Men's Health/Reprodução)Entre as décadas de 1980 e 1990, considerado um dos períodos epidêmicos envolvendo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123437-a-cultura-do-consumo-de-true-crime-obsessao-ou-autopreservacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crimes e assassinato em série</a> nos EUA, West se tornou um dos odontologistas forenses mais respeitados do mundo. Ele era adepto do método de combinar marcas de mordidas em vítimas de assassinato com os dentes dos seus agressores para determinar um caso.Além de usar a "comparação direta", que envolvia colocar fisicamente moldes dos dentes dos réus contra as feridas das vítimas, o especialista também desenvolveu uma técnica para identificar marcas em cadáveres: ele usava uma luz ultravioleta para tentar encontrar vestígios de feridas na pele para provar que eram marcas de mordida. Foi este método que ajudou o homem a garantir uma reputação ilibada, se tornando o pioneiro do seu tempo no campo da odontologia forense.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22195536862001.jpg" alt="(Fonte: The Sun/Reprodução)">(Fonte: The Sun/Reprodução)Com um currículo tão impressionante, tendo frequentado a Escola de Odontologia da Louisiana State University, o Instituto de Patologia das Forças Armadas e a Academia Americana de Ciências Forenses, era quase impossível não dar credibilidade ao trabalho de West. Não é para menos que ao longo de sua carreira ele afirmou ter investigado a causa de mais de 5.200 mortes, assistido 5.800 autópsias, e analisado mais de 300 marcas de mordida.O testemunho do odontologista foi crucial durante os julgamentos para que os promotores garantissem várias condenações por assassinato ao longo do tempo. Foi somente em meados da década de 1990 que especialistas forenses começaram a questionar as conclusões de West, com queixas formalmente registradas em três organizações profissionais das quais ele era membro.Mesmo deixando duas delas e sendo suspenso da outra, West continuou testemunhando em julgamentos criminais até o início dos anos 2000, quando se aposentou em meio às críticas mais ferrenhas e crescentes sobre seus métodos – apesar de que não havia uma séria preocupação de que várias pessoas pudessem ter sido condenadas injustamente como resultado dos seus métodos falhos.<h2>O responsável pelos inocentes</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22195817488003.jpg" alt="(Fonte: GlobalNet Pictures/Reprodução)">(Fonte: GlobalNet Pictures/Reprodução)Publicado pela Academia Nacional de Ciências, em agosto de 2009, o estudo Strengthening Forensic Science in the United States: A Path Forward, desacreditou formalmente as marcas de mordidas como meio de identificar e/ou condenar réus em julgamentos criminais.O depoimento de West contribuiu diretamente para condenações por assassinato de Levon Brooks e Kennedy Brewer, acusados de matar duas meninas no início dos anos 1990. Mesmo sem muitas evidências que os conectassem ao crime, West concluiu que as marcas de mordida nas duas garotas eram deles.Ele chegou a dizer que as marcas “eram, de fato, e sem dúvida feitas por Kennedy Brewer”. Sendo assim, o juiz determinou que os homens cumprissem mais de 10 anos de prisão antes de serem exonerados, em 2008, depois que o verdadeiro assassino das meninas, Justin Albert Johnson, confessou os crimes. Antes disso, quando o caso estava em aberto, West o havia descartado como suspeito porque acreditava que seus dentes não correspondiam com as marcas nas vítimas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22195928540004.jpg" alt="(Fonte: Tampa Bay Times/Reprodução)">(Fonte: Tampa Bay Times/Reprodução)Johnson confessou que não mordeu as vítimas em momento nenhum e, mais tarde, foi revelado que as marcas inspecionadas pelo especialista, na verdade, eram mordidas de lagostins – o que fazia sentido, visto que os cadáveres das meninas foram encontrados em um lago.Como se o método falho em si já não fosse o suficiente, a conduta profissional de West também era perturbadoramente inaceitável. Em 2009, foi relatado que uma vez ele forçou o molde dentário de um suspeito em um cadáver para ajustá-lo. Alguns colegas de profissão, como o Dr. Richard Souviron, odontologista forense que testemunhou no julgamento de Bundy, apontou que os modelos de West se concentravam apenas na parte superior da boca.E, apesar de tanta evidência contra ele, West parece que ainda acredita na legitimidade de seu trabalho. Atualmente com 67 anos, aposentado e morando em Hattiesburg, no Mississippi, ele deixou claro em uma entrevista à Oxygen que ainda acredita em seu trabalho, mas que concorda que não deveria mais ser usado nos tribuinais.West afirmou também que sentia estar sendo tratado de forma semelhante às estátuas confederadas removidas dos lugares públicos."Apagar a história é ignorância. Não beneficia ninguém. E eles querem me apagar da história", criticou.</body>

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Michael West e o método forense que destruiu a vida de inocentes

Imagem de Por que tantas pessoas estão tendo câncer antes dos 50 anos? no megacurioso

De acordo com pesquisadores, fatores de estilo de vida que começam no início da fase adulta aumentam risco de câncer com início precoce

<head></head><body>Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer é a segunda principal causa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123391-as-8-causas-mais-comuns-de-morte-em-todo-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">morte</a> no mundo todo. Essa doença, que ocorre quando mutações genéticas fazem com que as células cresçam descontroladamente e podendo atingir qualquer órgão ou tecido do corpo, é um enorme pesadelo para diversas famílias e exige bastante precaução.Enquanto o câncer geralmente afeta pessoas com 50 anos ou mais, estudos recentes mostram que a incidência de certos tipos dessa enfermidade está &nbsp;aumentando entre pessoas abaixo dessa faixa etária — algo que gera uma enorme interrogação dentro da comunidade médica. Afinal, por que tantas pessoas com menos de 50 anos estão tendo câncer? Entenda.&nbsp;<h2>Câncer precoce</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22185524099503.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Um fator preocupante sobre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122673-como-a-ativacao-de-uma-proteina-pode-desencadear-o-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cânceres</a> de início precoce é que eles representam um risco maior de problemas de saúde a longo prazo, o que pode prejudicar a qualidade de vida de uma pessoa. Entre esses problemas estão a infertilidade, desenvolvimento de condições cardiovasculares e cânceres secundários — sem contar os efeitos colaterais do tratamento da doença.Por esse motivo, conseguir compreender o porquê dos cânceres de início precoce estarem acontecendo pode ser essencial na prevenção, detecção rápida e tratamento da condição. Não à toa, novos estudos têm surgido para determinar possíveis fatores de risco para que os mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123503-como-fazer-os-jovens-gostarem-de-musica-classica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jovens</a> estejam desenvolvendo câncer.Para a obtenção desses dados, os pesquisadores observaram quais fatores de estilo de vida nos primeiros anos de juventude, como dieta, obesidade e exposição ambiental, podem estar contribuindo para o aumento dos índices. Com isso, a esperança é que a revisão dos dados forneça benefícios a longo prazo para as comunidades afetadas.<h2>Influência do estilo de vida</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22185526185504.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Para a criação do estudo, cientistas da Harvard University analisaram dados globais dos anos 2000 a 2012 sobre a incidência de 14 tipos de câncer que aumentaram em incidência entre adultos com menos de 50 anos. Então, os pesquisadores examinaram estudos que investigavam possíveis fatores de risco para o surgimento de tumores.Depois de analisar a literatura, foi observado que existem evidências crescentes sobre como alguns padrões de vida contribuem para casos de câncer. De acordo com os estudiosos, todo esse "fenômeno" que estamos presenciando agora é um resultado acumulado de mudanças na sociedade existentes desde a década de 1990.&nbsp;Alguns hábitos de estilo de vida listados como contribuintes para o surgimento da doença foram:<ul><li>Dietas ricas em gorduras saturadas, carne vermelha, carne processada e &nbsp;açúcar;</li><li>Menores taxas de amamentação e maior consumo de leite em pó;</li><li>Aumento do consumo de álcool;</li><li>Hábitos de fumar, seja ativo ou passivamente;</li><li>Sono reduzido entre crianças devido às luzes brilhantes de aparelhos eletrônicos durante a noite;</li><li>Trabalho noturno, uma vez que contribui para a obesidade e diabetes;</li><li>Inatividade física e estilo de vida sedentário;</li><li>Taxas crescentes de diabetes tipo 2.</li></ul>Logo, o documenta ressalta que as pessoas devem buscar por um estilo de vida mais saudável ao longo dos próximos anos, com a esperança de que essa mudança de mentalidade ajude as taxas de câncer precoce voltar a abaixar.&nbsp;</body>

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