Imagem de O gibi pornô usado para o combate do HIV no Carandiru no megacurioso

Criadores do gibi O Vira-Lata se uniram ao doutor Drauzio Varella para conscientizar detentos sobre a AIDS

<head></head><body>Em 1991, era lançada uma história em quadrinhos que chegaria até o doutor Drauzio Varella e que impactaria na história dos homens presos no Carandiru. Esta é a história de&nbsp;O Vira-Lata, uma HQ criada por Paulo Garfunkel, como roteirista, e Libero Malavoglia, nos desenhos.Ela surgiu após Garfunkel, músico profissional, imaginar um herói tipicamente brasileiro: seria um homem boêmio, multiétnico, com físico de pugilista e muita disposição para o sexo. Soma-se a isso a vontade do roteirista em criar uma HQ erótica que subvertesse as que já existiam na época. Nascia, assim, o Vira-Lata.<h2>A trama de O Vira-Lata</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22135016822266.jpeg" alt="(Fonte: Revista O Grito)">(Fonte: Revista O Grito)A história da revista se passava em São Paulo. Na trama imaginada por Paulo Garfunkel, um grupo de extermínio chamado Saneamento Básico andaria pelas esquinas da cidade matando <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/45364-conheca-5-das-prostitutas-mais-famosas-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prostitutas</a> e moradores em situação de rua. Um sujeito desconhecido, seguidor do candomblé e perito em espadas, começa então a vingar cada um dos assassinatos e a desmontar a organização.Ao mesmo tempo, o homem começa a ter flashbacks em que lembra de sua história. Sua mãe engravidou após ter várias relações sexuais com homens diferentes (com um negro, um japonês, um alemão e um ibérico) e seu pai é desconhecido. Ela acaba vítima de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112207-instalacao-lembra-as-vitimas-de-feminicidio-na-turquia-em-2018.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">feminicídio</a>.Paulo Garfunkel em seguida encontrou o parceiro perfeito para trazer sua ideia ao mundo. O ilustrador Líbero Malavoglia compartilhava um amigo comum com o roteirista e acaba topando entrar na empreitada. Começa então a nascer uma nova HQ que foi publicada então na revista Animal, a principal publicação de quadrinhos do Brasil nessa época.&nbsp;A ideia da dupla era produzir quadrinhos eróticos permeados por uma trama de suspense e ação. "Sempre gostei de quadrinhos do gênero. Mas achava os enredos, em sua maioria, bem fracos. Eram meras desculpas para transas desconexas. Eu queria bolar algo melhor, uma história violenta e cheia de ação, com texto bem trabalhado", declarou Garfunkel para a BBC.O gibi, contudo, tomaria outros rumos ao ser lido pelo marido da atriz Regina Braga - ninguém menos que o médico <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/87885-este-video-do-dr-drauzio-varella-e-tudo-o-que-voce-precisa-ver-hoje.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Drauzio Varella</a>, que então chefiava o serviço de imunologia do Hospital do Câncer.<h2>O Vira-Lata chega ao Carandiru</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Veja&nbsp;" data-fonte-url="https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Drauzio-Varella-oncologista-e-imunologista-tratando-de-preso-aidetico-da-Casa.jpg.jpg?quality=70&amp;strip=info&amp;w=650"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22135333212273.jpg" alt="(Fonte: Veja)">(Fonte: Veja)Varella fazia um trabalho voluntário da casa de detenção do Carandiru. Depois de ler uma edição de&nbsp;O Vira-Lata,&nbsp;ele teve a ideia de entrar em contato com Paulo Garfunkel.Na época, um dos principais problemas de saúde enfrentados nos presídios era a epidemia de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114678-genoma-de-hiv-mais-antigo-da-historia-e-encontrado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">AIDS</a>. O médico se esforçava em fazer campanhas de conscientização sobre a doença, mas os panfletos que criava eram jogados no lixo e as palestras que dava não atraíam ninguém.Foi então que ele teve uma ideia: proporia aos detentos que quem fosse à palestra poderia depois assistir a um filme <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111539-consumir-porno-aumenta-o-efeito-estufa-saiba-como-isso-impacta-o-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pornô</a>. O resultado é que suas palestras começaram a lotar.Como notou que os detentos liam gibis para passar o tempo, ele resolveu fazer uma proposta a Garfunkel, que havia se tornado seu amigo, para que tornasse seu personagem em uma ferramenta de comunicação. A ideia era criar histórias direcionadas para a população carcerária, informando sobre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/72987-7-metodos-anticoncepcionais-absurdos-que-foram-usados-ao-longo-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">métodos contraceptivos</a> e o uso de drogas.Paulo Garfunkel e Líbero Malavoglia passaram então a produzir novas histórias com a orientação de Drauzio Varella. O personagem só faria sexo com camisinha e se posicionaria contra as drogas injetáveis. O gibi passou a ser distribuído gratuitamente dentro do Carandiru, e seria descontinuado apenas com a desativação da cadeia.<h2>A nova história de Vira-Lata</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22135136125270.jpg" alt="(Fonte: Miguel Salles)">(Fonte: Miguel Salles)O herói Vira-Lata, para se ambientar com o novo local, se torna um ex-presidiário. "Ele visita os camaradas, fica sabendo de algum problema e sai para resolvê-lo. Eu também achava importante que as aventuras tivessem sexo explícito, com camisinha. E que o protagonista fosse avesso a drogas injetáveis", contou Drauzio Varella.Mesmo com o fim do presídio do <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/70241-as-10-piores-prisoes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Carandiru</a>, em 2002, houve uma proposta de levar os cinco mil exemplares já impressos para uma cadeia em Curitiba. Porém, eles foram considerados impróprios e acabaram sendo queimados.Ainda assim, entrou para a história a iniciativa de um médico e de dois artistas que, por conta própria, fizeram um importantíssimo trabalho que colaborou com a diminuição dos índices de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120188-hiv-como-o-virus-da-aids-se-tornou-algo-tratavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">HIV</a> entre a população carcerária e desestimulou o uso de drogas injetáveis, que causam grande risco de contaminação.</body>

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O gibi pornô usado para o combate do HIV no Carandiru

Imagem de Copa do Mundo: como o cabeceio pode ser perigoso no futebol? no megacurioso

Estudo mostra que cabeceios em excesso podem causar alterações no cérebro e na função cognitiva

Quem acompanhou os primeiros jogos da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123540-dr-cool-catar-prepara-ar-condicionado-ao-ar-livre-para-a-copa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Copa do Mundo 2022</a>, no Qatar, provavelmente se surpreendeu com os fortes impactos de cabe&ccedil;a sofridos pelos atletas Ali Beiranvand (Ir&atilde;) e Al-Shahrani (Ar&aacute;bia Saudita) &mdash; inclusive com o segundo ficando inconsciente por alguns instantes.
A verdade &eacute; que, por ser um esporte de contato, o futebol exp&otilde;e os jogadores a algumas situa&ccedil;&otilde;es delicadas e de riscos potenciais. Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso! Um estudo recente publicado na Radiology constatou que o simples ato de cabecear uma bola pode causar altera&ccedil;&otilde;es na fun&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106951-por-que-o-cerebro-esquece-detalhes-do-que-aprendemos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">c&eacute;rebro</a> de maneira muito semelhante &agrave;queles observados em pessoas com concuss&atilde;o.
<h2>Cabe&ccedil;a em risco</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22165132547444.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Segundo o artigo, futebolistas que cabeceiam entre 885 a 1.550 vezes em um ano possuem maior risco de apresentar sinais parecidos com o de uma concuss&atilde;o mesmo sem nunca ter sofrido uma concuss&atilde;o real em suas vidas. Por&eacute;m, vale ressaltar que estudos realizando uma liga&ccedil;&atilde;o entre o cabeceio no futebol e a fun&ccedil;&atilde;o cognitiva sempre tiveram resultados mistos na ci&ecirc;ncia.
A revis&atilde;o da literatura cient&iacute;fica pode at&eacute; mostrar que o cabeceio est&aacute;, de fato, associado a uma fun&ccedil;&atilde;o cognitiva &mdash; mem&oacute;ria, aten&ccedil;&atilde;o e velocidade de racioc&iacute;nio &mdash; pior entre jogadores de futebol do ensino m&eacute;dio, adultos amadores e profissionais. No entanto, muitos desses estudos combinam o cabeceio da bola com&nbsp;outras causas de les&atilde;o na cabe&ccedil;a, como colidir com outro jogador ou a trave, ou bater no ch&atilde;o.
Na vis&atilde;o do P&oacute;s-PhD em Neuroci&ecirc;ncia Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela, os estudos que reconhecem o ato de cabecear sozinho como o causador das altera&ccedil;&otilde;es mentais, mesmo sem concuss&atilde;o reconhecida, permanecem bastante obscuros e controversos, conforme pode ser observado na atualiza&ccedil;&atilde;o da diretriz de 2013 da Academia Americana de Neurologia sobre concuss&atilde;o nos esportes.
<h2>Diagn&oacute;stico de concuss&otilde;es</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22165134172445.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Para Agrela, cabecear uma bola de futebol que viaja em alta velocidade com toda certeza poderia fazer com que um jogador sofresse uma forma leve de les&atilde;o cerebral traum&aacute;tica, ou Encefalopatia Traum&aacute;tica Cr&ocirc;nica (ETC). "A concuss&atilde;o &eacute; diagnosticada quando os sintomas - como confus&atilde;o, desorienta&ccedil;&atilde;o, amn&eacute;sia, tontura, dor de cabe&ccedil;a e outros - acompanham um golpe na cabe&ccedil;a", disse.
Na maioria dos casos, as pessoas conseguem se recuperar completamente de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120135-futebol-americano-como-as-concussoes-afetam-a-vida-de-um-atleta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">concuss&atilde;o</a> em dias ou semanas. O problema, no entanto, &eacute; que a repeti&ccedil;&atilde;o dessas les&otilde;es pode apresentar sintomas persistentes. Nos Estados Unidos, onde o futebol americano apresenta impactos de cabe&ccedil;a em alta velocidade constantes, casos de ETC se tornaram um verdadeiro problema &mdash; incluindo quadros intensos de depress&atilde;o entre jogadores e at&eacute; mesmo casos de suic&iacute;dio.&nbsp;
Uma pessoa que sofre com sintomas permanentes da concuss&atilde;o podem passar a ter problemas s&eacute;rios na fun&ccedil;&atilde;o cognitiva, como dificuldades para pensar ou se lembrar das coisas. &ldquo;A concuss&atilde;o &eacute; uma altera&ccedil;&atilde;o da fun&ccedil;&atilde;o mental ou do n&iacute;vel de consci&ecirc;ncia, causada por um traumatismo craniano. Uma concuss&atilde;o pode envolver perda de consci&ecirc;ncia, pode ocorrer sem danos &oacute;bvios nas estruturas cerebrais e dura menos de seis horas&rdquo;, explicou o especialista.
Sendo assim, &eacute; em prov&aacute;vel que a sa&uacute;de mental dos futebolistas talvez precise ser levada em considera&ccedil;&atilde;o pelas ligas profissionais no futuro do esporte.

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Copa do Mundo: como o cabeceio pode ser perigoso no futebol?

Imagem de Reserva cognitiva: o que é e por que deve ser fortalecida? no megacurioso

Fortalecer a reserva cognitiva ajuda a manter a saúde do cérebro

<head></head><body>A reserva cognitiva pode ser entendida como uma porção extra de capacidade mental desenvolvida durante toda a vida e que <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122947-a-evolucao-cerebral-e-seu-papel-nas-suas-conexoes-neurais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">protege o cérebro do envelhecimento</a> e de doenças associadas a ele. O cérebro com maior reserva cognitiva também é mais resiliente à perda de capacidade que naturalmente ocorre quando envelhecemos. É como se a reserva cognitiva fosse a reserva de emergência financeira que guardamos para eventuais problemas futuros.<h2>De onde veio esse conceito?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22152234372364.jpg" alt="A reserva cognitiva explica porque pessoas da mesma idade podem ter capacidade cognitiva diferente. (Fonte: Shutterstock)">A reserva cognitiva explica porque pessoas da mesma idade podem ter capacidade cognitiva diferente. (Fonte: Shutterstock)No final dos anos 1980, pesquisadores descreveram indivíduos que em vida não apresentavam nenhum sintoma de demência, mas que após a morte tiveram seus cérebros analisados e foram encontradas lesões compatíveis com doenças como o Alzheimer. Segundo esses cientistas, o que fez com que essas pessoas não desenvolvessem os sintomas de doenças neurológicas foi a reserva cognitiva que elas possuíam.Outros estudos mostraram que pessoas com a mesma quantidade de alterações cerebrais relacionadas à idade podem ter desempenho cognitivo muito diferente graças à reserva cognitiva. Isso explicaria porque alguns idosos conseguem manter <a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/123496-o-que-acontece-no-nosso-cerebro-quando-procrastinamos-demais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividades cognitivas normais durante toda a vida</a>, enquanto outras pessoas com a mesma idade apresentam declínio das suas capacidades mentais mesmo sem nenhuma doença associada.<h2>As experiências de vida tem papel fundamental na saúde do cérebro</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/22/22152236500365.jpg" alt="Ser estimulado na infância e manter-se ativo durante a vida adulta ajudam a desenvolver a reserva cognitiva. (Fonte: Shutterstock)">Ser estimulado na infância e manter-se ativo durante a vida adulta ajudam a desenvolver a reserva cognitiva. (Fonte: Shutterstock)Pesquisas sugerem que a reserva cognitiva se forma a partir do nível de inteligência desenvolvido na infância combinado às nossas experiências ao longo da vida. Ter acesso à educação, desempenhar uma ocupação envolvente enquanto adulto e participar de atividades estimulantes são componentes chave dessas experiências benéficas.Para garantir que um cérebro desenvolva a reserva cognitiva é preciso que na infância a pessoa seja estimulada com <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123143-6-jogos-e-quebra-cabecas-para-exercitar-o-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividades que fortaleçam a capacidade cognitiva</a>. Porém, não basta incentivar a criança a pensar e realizar exercícios que envolvam a lógica, as atividades físicas também são determinantes para que o cérebro gere essa resiliência.Durante a idade adulta, o ideal é manter-se <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123075-10-coisas-que-se-deve-fazer-todos-os-dias-para-tornar-se-mais-inteligente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aprendendo coisas novas sempre que possível</a> e também se envolver em atividades de lazer desafiadoras. Além disso, contar com uma rotina de exercícios físicos, ter o sono regulado e evitar o quanto possível o estresse são fatores determinantes para aumentar a reserva cognitiva.É claro que fatores genéticos individuais ainda determinam se uma pessoa vai ou não desenvolver doenças neurológicas, porém, a reserva cognitiva pode contribuir para que os sintomas apareçam mais tarde ou até mesmo não apareçam.</body>

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Reserva cognitiva: o que é e por que deve ser fortalecida?

Imagem de Córnea à base de colágeno de porco restaura visão em humanos no megacurioso

Tratamento desenvolvido por pesquisadores suecos se mostra como uma alternativa mais acessível para restaurar a visão de pacientes

<head></head><body>Pesquisadores da Universidade de Linköping (LiU), na Suécia, desenvolveram um novo tratamento para pacientes que apresentam cegueira da córnea em virtude do seu comprometimento com lesão ou doença. Segundo a SightLife, uma ONG que atua no acesso ao tratamento, há pelo menos 12 milhões de pessoas que sofrem com esse tipo de cegueira no mundo.Além disso, estima-se que mais de um milhão de pessoas sejam afetadas pela condição anualmente. O que torna essa nova forma de terapia promissora é que 80% dos casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123265-deficiencia-visual-entenda-o-amplo-espectro-da-cegueira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cegueira</a> desse tipo é tratável, mas que tanto a escassez de doadores de córneas quanto a dificuldade de obter o transplante dificultam o acesso ao procedimento necessário.No experimento realizado, estudiosos se dedicaram a avaliar o potencial da córnea feita de colágeno do porco se apresentar como uma forma de intervenção mais acessível e eficiente para esse tipo de doença. Para isso, após a realização de ensaios in vitro em camundongos, coelhos e porquinhos-da-índia, foi realizada a implantação desse material em 20 pacientes no Irã e Índia, grupo em que 14 deles já tinham perdido completamente a visão.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21184914209622.jpg" alt="A córnea à base de colágeno se destacou por ser menos invasiva, possibilitando uma recuperação mais rápida do paciente. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)">A córnea à base de colágeno se destacou por ser menos invasiva, possibilitando uma recuperação mais rápida do paciente. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)Ao longo do período de 2 anos, pesquisadores observaram que a técnica possibilitou tanto a volta da visão quanto a inexistência de qualquer efeito colateral. Também foi avaliado que a espessura da córnea ficou maior, atendendo aos padrões normais, evidenciando esse resultado importante para a restauração da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122911-o-mundo-visto-pelos-olhos-desses-4-animais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">visão</a> nesse procedimento menos invasivo em todos os participantes.Para adoção nos casos mais graves, foi desenvolvido um método que permitiu remodelar o formato da camada da córnea sem remover o tecido já presente. De forma geral, a vantagem dessa forma de intervenção pode ser percebida por meio da adoção do colágeno livre de células, uma vez que evita o risco de rejeição, principalmente quando comparado ao transplante de córnea humana, e mesmo de outras complicações decorrentes do próprio processo de cicatrização.Os pacientes participantes do estudo tinham uma doença chamada ceratocone, uma condição que prejudica a visão progressivamente enquanto provoca a redução na espessura da córnea, afetando sua estrutura e a projetando para fora do olho. Apesar de ter alta chance de cura nos seus estágios iniciais, essa enfermidade se apresenta hoje como uma das principais causas de cegueira em todo o mundo, sobretudo nos países subdesenvolvidos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/21/21184916396623.jpg" alt="A córnea é uma camada externa transparente que envolve o olho, essencial para a visão. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)">A córnea é uma camada externa transparente que envolve o olho, essencial para a visão. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)Nesse sentido, a bioengenharia se mostra relevante ao utilizar um suprimento em maior abundância, uma vez que é obtido por meio da pele suína, além de ter possibilitado a elaboração de uma técnica que visa melhorar a resistência da nova camada ocular após a sua implantação.Para assegurar isso, pesquisadores também se dedicaram a realizar procedimentos para promover melhorias no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121637-colageno-quais-os-beneficios-dessa-substancia-para-o-corpo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">colágeno</a>, visando torná-lo menos degradável e atender às certificações de boas práticas de fabricação, armazenamento e uso.Inovadora, a córnea desenvolvida à base de colágeno suíno proporciona a transmissão da luz de forma muito semelhante à córnea humana e animou os estudiosos por apresentar estabilidade. O novo desafio, a partir de agora, é de realizar mais ensaios clínicos para que futuramente pessoas que estão na fila de espera tenham acesso ao novo tratamento.</body>

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Córnea à base de colágeno de porco restaura visão em humanos

Imagem de 6 fetiches estranhos que você não sabia que existiam no megacurioso

Fetiches costumam ser estranhos aos olhos de quem não os têm, mas essa lista vai te mostrar alguns bem mais esquisitos do que os já conhecidos

<head></head><body>Por mais que digamos que não, nossa mente é condicionada a estereotipar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/sexo/90655-6-fetiches-sexuais-completamente-bizarros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fetiche</a>, associando diretamente com práticas relacionadas à gratificação sexual. Você, inclusive, ao ler o título dessa lista tenha sido levado a cogitar que trataríamos de velas quentes, chicotes e outras práticas que geralmente chamamos de "pesadas".Pode deixar essa concepção de lado que vamos explorar o submundo dos fetiches, coisas que você descobrirá que nem imaginava. Nosso olhar não vai ser nada parecido com 50 Tons de Cinza. Duvida? Confira.<h2>1. Pluviofilia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10184306934434.jpeg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Conhece a cena clássica de Gene Kelly em Cantando na Chuva? Pois é, um pluviófilo é apaixonado por ela. A pluviofilia nada mais é que o fetiche por dias cinzentos e chuvosos.Pode parecer absurdo, mas essas pessoas encontram prazer no contato com a água da chuva, o cheiro de terra úmida e até do som das gotas tocando o solo. Tem quem fique nostálgico em dias chuvosos e, como vimos, quem fique muito feliz.<h2>2. Nictofilia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10184423109435.jpeg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)O dia vai acabando, a noite vem chegando, e os nictófilos vão ficando cada vez mais felizes. Isso porque, para eles, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123444-6-beneficios-de-dormir-no-escuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escuridão</a> não é apenas misteriosa, mas convidativa e reconfortante. &nbsp;Alguém adepto da nictofilia encontra prazer na escuridão, nos aromas que surgem apenas ao anoitecer, aos ruídos e sons que, ao longo do dia, parecem imperceptíveis.Não à toa, muitos intelectuais, especialmente escritores, compositores e poetas, eram nictófilos. Para eles, era um momento em que as ideias fluiam mais facilmente, assim como a possibilidade de estar em contato com a inspiração.<h2>3. Pogonofilia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10184545994436.jpeg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Quando li sobre este fetiche, admito que ri. A pogonofilia é o amor por barba. Neste caso, por pessoas com longas e cheias <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110320-15-provas-de-que-a-barba-pode-ser-muito-milagrosa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">barbas</a>. Curiosamente, homens e mulheres pogonófilos apreciam pelos, mas apenas faciais. Segundo relatos, consideram passar os dedos por uma longa barba reconfortante.Não é incomum que essas pessoas acabem por se relacionar com homens que possuem grandes barbas, ajudando financeiramente na aquisição de produtos destinados ao cuidado com os pelos faciais.<h2>4. Ailurofilia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10184222929433.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Não queria te alarmar, mas você, provavelmente, pode ser adepto de ailurofilia. Fica tranquilo, trata-se somente de um amor incondicional por gatinhos (e outros tipos de felinos também). Veja bem, não se trata apenas de possuir um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123218-como-saber-a-idade-do-seu-gato.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gato</a>, mas de ser apaixonado por ele e por tudo que circunda o universo dos felinos.Para essas pessoas, o miado, por exemplo, desenvolve uma descarga de prazer imensa, como se fosse uma espécie de conexão entre o animal e o humano. Porém, existem casos severos em que se torna uma condição perigosa, já que algumas pessoas acabam abandonando parentes, amigos e o trabalho, apenas para desfrutar de tempo com os gatos.Talvez se tornar a louca ou louco dos gatos não seja um bom negócio.<h2>5. Coimetrofilia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10184707662437.jpeg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Uma pessoa adepta da coimetrofilia é muito apaixonada por <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121753-os-6-cemiterios-mais-deslumbrantes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cemitérios</a>&nbsp;— e não necessariamente seja gótica ou escute The Cure. Não pense nos adolescentes que gostam de pular o muro dos cemitérios para fizer deitado pensando na vida.Os coimetrofílicos tem um carinho muito especial por cemitérios e sepulturas, mais especificamente pelo ambiente sereno, pelo acúmulo de musgo nas lápides e pelo cheiro de solo. Também lhes dá prazer caminhar pelas vielas dos cemitérios, lendo nomes, datas e anotando epitáfios que lhes chamem a atenção.<h2>6. Dendrofilia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10184805947438.jpeg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)A dendrofilia é o fetiche por árvores e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123060-quais-paises-do-mundo-nao-tem-florestas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">florestas</a>. Fica tranquilo que este não tem nenhuma conotação sexual. O dendrófilo é uma pessoa que costuma passar parte considerável de seu tempo em torno de árvores, que encontra prazer em abraçá-las e, caso vá viajar, opta por acampar ao invés de se hospedar em um hotel.Tudo que se relacione com a preservação das árvores (que deveria ser um hábito comum a todos nós, convenhamos) permeia o fetiche de dendrófilo. E aí, partiu chamar o crush para plantar umas árvores?</body>

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6 fetiches estranhos que você não sabia que existiam

Imagem de Urinoterapia funciona? Entenda o que é esse "tratamento" no megacurioso

Sem comprovação científica de eficácia, urinoterapia é apenas mais um boato que ganhou força nas redes sociais. Entenda as origens do método

<head></head><body>Ao contrário do que encontramos em blogs e em publicações nas redes sociais, a urinoterapia não possui nenhuma comprovação científica de eficácia como tratamento médico. Ainda que seja uma prática bastante antiga, ingerir, banhar-se ou utilizar o xixi em qualquer outro método não traz nenhum benefício à saúde, tampouco é capaz de curar doenças.A "terapia" é realmente estranha, mas já encontrou adeptos até mesmo em atletas de esportes de alto desempenho, como o brasileiro Lyoto Machida, ex-campeão dos meio-pesados do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122003-6-artes-marciais-das-quais-voce-provavelmente-nunca-ouviu-falar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ultimate Fighting Championship (UFC)</a>, que segue a prática. Nesse texto, vamos entender a origem do método de tratamento. Confira!<h2>As origens da urinoterapia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16090819703208.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Bem antes da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118861-6-grandes-avancos-da-medicina-que-aconteceram-ja-no-seculo-xxi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medicina moderna</a>, as sociedades do mundo cuidavam de sua saúde das mais variadas formas, muitas delas baseadas em questões religiosas, mas não só. Historiadores apontam que diferentes povos usaram a urina como método de tratamento.Em relatos e achados arqueológicos, foi possível identificar que egípcios, chineses, indianos, astecas e romanos fizeram do xixi remédio para curar feridas causadas por batalhas, bem como para o clareamento de dentes.A tradição milenar, apesar da ausência de comprovação de eficácia, fazia sentido no contexto das épocas, principalmente pela dificuldade de acesso à água potável em muitas dessas sociedades. Acredita-se, então, que o uso de xixi estava relacionado com a lavagem de feridas pela ausência de água.Em tempos iniciais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120015-6-exemplos-de-guerras-quimicas-que-acontecem-na-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerras químicas</a>, quando era impossível obter uma máscara de gás, o uso de urina em um pano encharcado também ajudava a filtrar impurezas. Em suma, a ligação do método de uso de urina para fins medicinais só era justificado pela inexistência de alternativa.<h2>Urinoterapia faz mal?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f5/Public_urination_in_Birkenhead.jpg/640px-Public_urination_in_Birkenhead.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16091323389211.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Sim, fazer ingestão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123448-por-que-os-homens-fazem-xixi-em-pe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xixi</a> pode ser bastante prejudicial. Em 2003, o governo britânico precisou até proibir uma iniciativa que visava criar "bebidas saudáveis" à base de urina. Ainda que 90% dela seja feita de água, é importante ter em mente que é através do xixi, também, que nosso corpo remove resíduos que não serão aproveitados por nosso organismo.Nela, podem estar contidas toxinas ambientais e outras substâncias consideradas nocivas. Até mesmo medicamentos são excretados através da urina, o que significa dizer que bebê-la pode fazer com que nosso corpo acumule níveis tóxicos dos compostos medicamentosos.Por último, mas não menos grave, ela também pode conter bactérias patogênicas que ao serem ingeridas causam distúrbios como diarreia, náusea, vômito e infecções do sistema digestivo. Até a famigerada ingestão para sobrevivência não encontra precedentes científicos. Devolver líquido para o organismo pode fazer sentido, mas você também devolverá o que colocou para fora.<h2>O que tem na urina? Ela é estéril?</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/16/16091025244209.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Cerca de 95% da urina é composta por água. Nos demais 5%, encontramos ureia, nutrientes e hormônios não absorvidos pelo nosso organismo. Ela é excretada pelos rins no momento em que estão filtrando o sangue, separando o que o corpo precisará e removendo os resíduos desnecessários, justamente aqueles 10%.A ureia&nbsp;é um composto orgânico seguro, fruto natural de proteínas metabolizadas. Na indústria em geral, há muitos produtos feitos à base dela, desde loções para pele e unhas, até hidratantes. Mas, como sua concentração é baixa, não dá para querer usar o xixi para obter seus eventuais benefícios.Agora, a ideia de que a urina possa ser estéril – isto é, livre de sujeiras e bactérias – é um mito completo. <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122971-quanto-xixi-nossa-bexiga-consegue-comportar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A bexiga, órgão que armazena a urina</a>, possui colônias bacterianas, significando que usá-la em caso de cortes ou feridas, por exemplo, pode causar sérias infecções.Reforçando: não há benefícios cientificamente comprovados da urinoterapia. Toda e qualquer necessidade de tratamento deve ser conversada com um médico. Somente ele saberá indicar o medicamento adequado para a boa qualidade de sua saúde.</body>

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Urinoterapia funciona? Entenda o que é esse 'tratamento'

Imagem de 6 curiosidades fascinantes sobre os dentes do siso no megacurioso

Os dentes do siso acompanham a estrutura dentária dos seres humanos há milhares de anos e seguem nos intrigando

<head></head><body>Dente do siso, dente serotino, terceiro molar. Os nomes podem variar, mas estamos falando da mesma coisa: os últimos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121202-nomes-dos-dentes-voce-conhece-todos-os-seus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dentes</a> em nossa arcada dentária, localizados atrás de todos os outros, na parte terminal em ambos os lados. Eles são os últimos a se formarem em nossas bocas, podendo chegar até a quatro unidades, sendo dois superiores e dois inferiores.Seu nascimento não segue uma regra específica, sendo o surgimento deles completamente aleatório e cuja formação se completa entre nossos 15 e 25 anos de idade. Que tal saber mais a respeito desse curioso hóspede de nossa <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121643-6-fatos-bizarros-sobre-a-sua-boca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">boca</a>?<h2>1. Evolução humana determinou o fim da utilidade do dente do siso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10190624729455.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Alan Mann, pesquisador da Universidade de Princeton, cunhou um curioso apelido para os dentes do siso: "cicatrizes da evolução humana". Seu pensamento se constrói no fato de que há mais de 200 mil anos os terceiros molares perderam utilidade. E isso ocorreu não apenas pela mudança de hábitos alimentares.Neste período, o cérebro dos primeiros humanos crescia em ritmo acelerado, o que mudou a forma da caixa craniana e sua posição em relação à arcada dentária, que ficou mais curta. Desta forma, não havia mais espaço para esses dentes, que foram se moldando no espaço que restava ao longo dos anos.<h2>2. Nem todo mundo tem todos os dentes do siso</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10190717683457.jpeg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Cada ser humano se desenvolve de uma forma específica. O mesmo, obviamente, vale para a arcada dentária. Desta forma, pode ser que você tenha um, dois, três, quatro ou até nenhum dente do siso. Também pode ocorrer, ainda que seja extremamente raro, de você ter mais do que quatro.Segundo especialistas, essas variações têm conexão com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122829-o-que-e-o-nanismo-entenda-a-condicao-genetica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fatores genéticos</a>, como o tamanho da mandíbula. Sua ancestralidade também pode interferir, já que muitos povos indígenas pré-colombianos não tinham o terceiro molar. Neste caso específico, essa variação é atribuída a uma mutação genética aleatória.<h2>3. Não há idade limite para eles surgirem</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10191635897463.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)No Guinness, o livro dos recordes, há o registro da pessoa cujos dentes do siso erupcionaram mais tarde: 94 anos. Especialistas afirmam que o surgimento do siso apresenta grande variação na humanidade.Pesquisadores apontam que essa irregularidade é milenar, tendo sido descrita por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120506-qual-e-a-diferenca-entre-platao-e-aristoteles-filosoficamente-falando.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Aristóteles</a> em sua obra História dos Animais. De toda forma, o mais comum é que eles surjam quando estamos no final da adolescência, próximo dos 20 anos de idade.<h2>4. Dente do siso impactado mais antigo tem 15 mil anos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10191134200461.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Dente do siso impactado é como dentistas se referem aos dentes do gênero que não erupcionam, ou não crescem normalmente. Em geral, pela arcada dentária apresentar uma estrutura pequena, eles ficam deitados na <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/123072-como-a-higiene-bucal-influencia-na-longevidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gengiva</a>, sem conseguir sair.O caso mais antigo registrado de um dente do siso impactado é do esqueleto de uma mulher, entre 25 e 35 anos de idade, com aproximadamente 15 mil anos. Por muito tempo, acreditava-se que os impactados eram uma doença moderna, causada pela mudança de hábitos alimentares. Essa descoberta mudou o olhar de pesquisadores para o tema.<h2>5. E dentes do siso deste tipo devem ser removidos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10190939169460.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Falando em dentes do siso impactado, o mais recomendado neste caso é que eles sejam removidos cirurgicamente. O problema, dizem especialistas, é que eles seriam como bombas-relógio, interferindo, em algum momento, na mordida, causando desgaste nos dentes e, em alguns casos, cistos, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/121788-tumor-benigno-sera-que-ele-e-mesmo-inofensivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tumores</a>, danos nos nervos, doença periodontal e distúrbios da ATM.<h2>6. Na Coreia do Sul, são chamados de "dentes do amor"</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10191441597462.jpg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Em português, chamamos o terceiro molar de dente do siso. Mas, se existe beleza nesse mundo, ela vem do idioma coreano. Nele, são chamados de "dentes do amor". A história por trás disso é que, na fase da vida em que surgem (fim da adolescência e início da vida adulta), seria, também, quando experimentamos o amor. Fofo, não?</body>

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6 curiosidades fascinantes sobre os dentes do siso

Imagem de Por que a conversa fiada é importante para a saúde? no megacurioso

Bater papo no elevador ou na fila do café é mais importante para a saúde mental do que você imagina

<head></head><body>Sabe aquela conversinha de corredor que temos no elevador, na rua ou no intervalo do trabalho? A ciência está revelando que ela é mais importante para nós do que imaginávamos.Um estudo publicado na Harvard Business Review revelou que estas conversas casuais e espontâneas estimulam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110253-6-maneiras-simples-de-aumentar-a-sua-criatividade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criatividade</a>, o senso de colaboração, a inovação e o desempenho. Muitos dos participantes da pesquisa disseram que esta conversa fiada faz com que eles se sintam valorizados e com mais energia.<h2>Os efeitos desta conversa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/11/11093416262049.jpeg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Os benefícios dessas conversas são diversos. Mas, em resumo, elas nos trazem ganhos porque as informações obtidas durante uma conversa vão muito além do conteúdo verbal que elas trazem.Segundo o estudo publicado em Harvard, esta <a href="http://m.br/comportamento/89459-por-que-introvertidos-nao-gostam-de-conversas-banais-e-como-mudar-isso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conversa fiada</a> melhoraria nossas habilidades de escuta ativa, ajudaria a encontrar uma comunidade com interesses em comum, treinaria os "músculos" que nos fazem superar a timidez e aprimoraria nossas capacidades de argumentação.<div aria-hidden="true" data-google-query-id="CP7y5YeFpvsCFYeMlQIdJdUIiA">Mas engana-se quem acha que essa conversa aleatória apenas ocorre em ambientes de trabalho. Um estudo da psicóloga Elizabeth Dunn descobriu que interações rápidas - como as que ocorrem em uma fila, ou quando um barista troca algumas palavras simpáticas com os clientes - resultam em sentimentos de pertencimento e felicidade.</div>Como passamos por longos anos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120882-covid-19-5-duvidas-sobre-a-pandemia-que-ainda-nao-desvendamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia</a>, em que essas interações foram reduzidas ao mínimo, estas conversas rápidas e casuais em ambientes presenciais se tornaram ainda mais importantes para a nossa saúde mental.<h2>Dicas para manter essa conversa casual&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/11/11093452670050.jpeg" alt="(Fonte: Pexels)">(Fonte: Pexels)Muita gente se sente tímido demais, ou acha que suas habilidades de interação casual se engessaram depois de tanto tempo preso dentro de casa. Para várias pessoas, conversar com estranhos parece um desafio grande demais.Por isso, trazemos algumas dicas que podem auxiliar na manutenção dessas microinterações que, como dissemos, são bastante relevantes para a mente e para a alma.<h3>Tenha uma "pergunta universal"</h3>Muita gente não sabe como começar a interação. Mantenha em mente alguma pergunta generalista que possa servir para abrir a conversação, como "o que você faz?" ou "como está sendo o seu dia?". Ela será uma deixa para a pessoa saber que você está interessada nela.<h3>Faça perguntas abertas</h3>Segundo Mary Hartley, coach de comunicação, "os bons conversadores sabem como gerenciar o ritmo da conversa. Eles não fazem muitas perguntas 'sim/não', fazem perguntas abertas e não têm medo de silêncios que muitas vezes dão tempo para a outra pessoa pensar".<h3>Observe quem sabe fazer isso</h3>Tem gente que tem o talento natural para a conversa casual. Observe o que essas pessoas fazem para tentar espelhar suas habilidades. Note sua linguagem corporal e seus outros comportamentos.<h3>Aceite o silêncio</h3>O <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/120840-conheca-a-regra-do-silencio-incomodo-usada-por-executivos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">silêncio</a> pode ser desconfortável para muita gente, mas ele não é um inimigo da conversa. Aceite que, por vezes, os silêncios são necessários e não significam que as pessoas estão desconectadas.A apresentadora de rádio Alice Levine explica: "eu costumava ter pavor de silêncios e balbuciar a primeira coisa que me vinha à cabeça, apenas para preenchê-los. Aprendi que às vezes as pessoas estão apenas pensando no que você disse, então agora tento realmente ouvir o que estão dizendo em vez de bombardeá-las com perguntas, que podem parecer um interrogatório".</body>

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Por que a conversa fiada é importante para a saúde?

Imagem de Lobotomia: 6 fatos impactantes para entender a prática no megacurioso

Procedimento polêmico, a lobotomia foi usada com frequência nos Estados Unidos e Reino Unido na primeira metade do século XX

<head></head><body>Durante o século XX, dezenas de milhares de lobotomias foram realizadas, procedimento aplicado em pacientes com diagnóstico de problemas mentais graves. Pessoas com <a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/71790-sera-que-a-esquizofrenia-tem-cura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esquizofrenia</a>, depressão grave ou transtorno obsessivo-compulsivo eram submetidas ao tratamento, sendo que o índice de resultados positivos era baixo.Foram décadas até que a medicina revisse o exercício desta prática, identificando os efeitos nocivos dele para os pacientes. Ainda que o cinema e a literatura tenham se esforçado em mostrar o que era a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/98521-15-fatos-assustadores-sobre-lobotomias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lobotomia</a>, há espaço para você conhecer mais. Por essa razão, separamos fatos impactantes para te mostrar. Confira.<h2>1. Humanidade tem longo histórico de furar crânios</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/10/Turning_the_Mind_Inside_Out_Saturday_Evening_Post_24_May_1941_b_detail.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10200715628489.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Existe um termo apropriado para o ato de perfurar um buraco ou raspar o crânio: é trepanação. No livro A Hole in the Head, o autor Charles G. Gross analisou a fixação humana com mexer no crânio, mais especificamente com o objetivo de fazer um furo.Segundo a pesquisa de Gross, existem inúmeros exemplares de crânios trepanados descobertos por arqueólogos em todos o mundo, datados desdo o final do período Paleolítico. Não fica claro porque os furos mais antigo foram feitos, mas pesquisadores indicam que os buracos, feitos com pedra dura, não mataram imediatamente as pessoas.Em Corpus Hippocraticum, coletânea de tratados da <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121465-6-filosofias-da-grecia-antiga-que-voce-precisa-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grécia Antiga</a>, descreve um tratamento de trepanação para tratar pequenas contusões.<h2>2. A importância do caso do "americano do pé-de-cabra"</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1b/Phineas_Gage_Cased_Daguerreotype_WilgusPhoto2008-12-19_EnhancedRetouched_Color.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10200349370487.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Em 1848, <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120725-phineas-gage-o-assombroso-caso-que-revolucionou-a-neurologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Phineas Gage</a> sofreu um acidente com um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123208-a-origem-explosiva-do-premio-nobel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explosivo</a>. No momento, o rapaz segurava em suas mãos um pé-de-cabra, que, com a força da explosão, perfurou sua bochecha, rasgando seu lobo pré-frontal. Ter sobrevivido foi um milagre.Porém, sua personalidade sofreu severas mudanças. De calmo e bem-humorado, tornou-se um homem rude, incomodado com as mais simples coisas. O caso de Gage foi usado, muitos anos depois, como um exemplo dos riscos do processo de lobotomia.<h2>3. Conhecimento sobre o cérebro era mínimo no início do século XX</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10200516031488.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)No início do século XX, a medicina e a ciência pouco sabiam sobre o funcionamento do cérebro. O acidente de Gage, por exemplo, trouxe um novo conceito para o centro da pesquisa: o mapeamento da função cerebral.Para evoluir, médicos na Europa e nos Estados Unidos fizeram muitos procedimentos em cérebro de cães e <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122847-6-questoes-para-entender-melhor-a-variola-dos-macacos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">macacos</a>, majoritariamente lesões, para estudar como elas afetavam os animais.<h2>4. Tratamento de doenças mentais foi impulsionado no início do século XX</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commmons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/52/Watts-Freeman_lobotomy_instruments._Wellcome_L0026980.jpg/598px-Watts-Freeman_lobotomy_instruments._Wellcome_L0026980.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10200210392486.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commmons)">(Fonte: Wikimedia Commmons)Com o maior interesse de médicos, cientistas e pesquisadores no cérebro humano, o tratamento de doenças mentais ganhou impulso na primeira metade do século XX. Até 1930, por exemplo, pacientes diagnosticados com <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/104569-conheca-a-esquizofrenia-um-pouco-melhor-com-estes-13-fatos-interessantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esquizofrenia</a> tinham poucas opções de tratamento. Em geral, eram confinados em asilos.Com a evolução das pesquisas, isso viria a mudar, ainda que com grande impulso de trabalhos que, descaradamente, ignoraram a ética médica. Não é exagero dizer que muitos pacientes do início do século passado foram cobaias. Quase um episódio de American Horror Story da vida real.<h2>5. Um português criou a psicocirurgia</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10195851814484.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Os procedimentos cirúrgicos no cérebro, quando surgiram, receberam o sugestivo nome de psicocirurgia. Conta a história que coube ao neurologista português António Egas Moniz a paternidade do termo, um médico que já tinha histórico em pesquisas para desenvolver a angiografia cerebral (uma forma de visualizar os vasos sanguíneos no cérebro).A partir de 1935, ele se dedicou à psicocirurgia, pois acreditava que doenças mentais eram problemas de pensamentos persistentes e repetitivos que ocorriam nos lobos frontais. Por essa pesquisa, venceu o Nobel de Medicina de 1949. Até hoje, há um movimento que pede a revogação do prêmio.<h2>6. A primeira lobotomia dos EUA aconteceu em 1936</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Turning_the_Mind_Inside_Out_Saturday_Evening_Post_24_May_1941_a_detail_1.jpg/640px-Turning_the_Mind_Inside_Out_Saturday_Evening_Post_24_May_1941_a_detail_1.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/10/10200006180485.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Do início do trabalho de Moniz à primeira lobotomia nos Estados Unidos, passou cerca de um ano. Ela foi realizada pelo neurologista e psiquiatra (sem formação cirúrgica) Walter Freeman, em uma mulher de 63 anos, no estado do Kansas.Alice Hood Hammatt, uma dona de casa com depressão aguda, foi submetida ao procedimento, e, aparentemente, não sofreu com efeitos colaterais. Esse aspecto garantiu ao doutor Freeman a liberdade para seguir exercitando a lobotomia por anos.</body>

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Lobotomia: 6 fatos impactantes para entender a prática

Imagem de Bichectomia: os danos colaterais da cirurgia plástica no megacurioso

A cirurgia que retira uma bolsa de gordura da bochecha tem gerado cada vez mais pessoas descontentes com o resultado.

<head></head><body>Muita gente parece estar disposta a embarcar nos tratamentos mais inusitados que prometem acentuar a sua <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106617-relembre-os-padroes-de-beleza-feminina-e-masculina-de-cada-decada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">beleza</a>. Mas nem sempre esta é uma decisão acertada. Um caso deste tipo está se tornando cada vez comum: são as pessoas que estão se arrependendo de ter se submetido a bichectomias, uma cirurgia irreversível que visa retirar uma bolsa de gordura localizada nas bochechas.No Brasil, surgem muitos relatos de pacientes que contam que, poucos dias depois da cirurgia, começaram a observar efeitos indesejados. A região das <a href="https://www.megacurioso.com.br/estetica/76498-silicone-ate-nas-bochechas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bochechas</a> ganhou um aspecto flácido, envelhecido e sem formato, como se o rosto estivesse mais "encovado". Muitas pessoas também dizem sentir muitas dores na região.<h2>O que é a bichectomia?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Dr. Fernando Rodrigues&nbsp;" data-fonte-url="https://drfernandorodrigues.com.br/wp-content/uploads/2015/06/reducao-das-bochechas-bichectomia-contorno-facial-cirurgia-estetica-dr-fernando-bh.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14180120742164.jpeg" alt="(Fonte: Dr. Fernando Rodrigues)">(Fonte: Dr. Fernando Rodrigues)A bichectomia é uma cirurgia que virou uma espécie de moda principalmente entre os mais jovens, que buscam maçãs do rosto mais esculpidas e definidas. Ela consiste na remoção das chamadas bolas de Bichat, bolsas de tecido adiposo que todos nós temos nesta região do corpo.Ainda que seja uma cirurgia relativamente simples e pouco invasiva, que costuma ser feita até por dentistas, há especialistas que veem com receio a banalização deste tipo de procedimento - ainda mais porque, muitas vezes, isto é motivado pelo espelhamento em celebridades que fizeram.Estas bolas de Bichat (que ganharam esse nome em referência ao anatomista Xavier Bichat, que as identificou ainda no século XVIII) funcionam no corpo como uma espécie de almofada ou "amortecedor" entre os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119702-quantos-musculos-nos-usamos-para-realizar-atividades-basicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">músculos</a> faciais. Elas participam dos movimentos de mastigação e da amamentação nos recém-nascidos, e dariam uma forma mais arredondada ao rosto.Ocorre, no entanto, que a cirurgia tem sido vendida como uma espécie de fórmula milagrosa da beleza, desconsiderando seus possíveis efeitos colaterais. Um deles tem sido, a médio ou longo prazo, o envelhecimento prematuro. Há também que mencione problemas funcionais, como dificuldades na mastigação e em outros movimentos da boca, como para falar.<h2>Relatos de pessoas lesadas pelo procedimento</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;UOL&nbsp;" data-fonte-url="https://conteudo.imguol.com.br/c/tab/13/2022/10/18/um-dos-efeitos-colaterais-da-bichectomia-e-o-afundamento-da-face-dando-um-aspecto-cadaverico-ao-paciente-1666127010834_v2_4x3.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/11/14/14175943308161.jpeg" alt="(Fonte: UOL)">(Fonte: UOL)O portal Tab UOL publicou uma reportagem recentemente em que apresenta vários relatos de pessoas desesperadas pelas consequências da cirurgia. Isto levou até à organização de uma comunidade no Facebook, chamada de "Vítimas da Bichectomia", para agregar estes indivíduos.Todos os participantes descrevem sentir os mesmos efeitos da cirurgia: o rosto ficou envelhecido, com a pele do rosto solta, olheiras, têmporas afundadas e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estetica/84881-problemas-dentarios-podem-causar-rugas-e-flacidez-no-rosto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bigode chinês</a>. Agora, estes pacientes - que pagaram cerca de R$ 2 mil a R$ 3 mil pelo procedimento que lhes tornaria mais belos - estão unidos forças para verificar o que é possível fazer.Uma dessas pessoas é a cearense Karina Lima, de 26 anos. Ela é uma das administradoras da comunidade virtual e declarou ao portal UOL: "nosso trabalho não é para prejudicar <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/107709-voce-sabe-qual-o-melhor-dentista-para-resolver-os-seus-problemas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dentistas</a> ou enaltecer médicos, mas para que outras pessoas possam ter a chance de pensar duas vezes antes de fazer esse procedimento. Para que elas tenham a chance que eu não tive".</body>

Medicina e Psicologia

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