Imagem de Manguezais e restingas têm regras de proteção revogadas por ministro no megacurioso

O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles aprovou nesta segunda-feira (28), a revogação de duas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Co


<p>O ministro do <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/meio-ambiente" target="_blank">Meio Ambiente</a> Ricardo Salles aprovou nesta segunda-feira (28), a revogação de duas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que eram os principais instrumentos de proteção às áreas de vegetação dos <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115704-cientistas-da-nasa-criam-mapa-global-sobre-a-perda-de-manguezais.htm" target="_blank">mangues</a> e das restingas em todo o Brasil.</p>



<p>A revogação das resoluções 302 e 303 do Conama era uma demanda antiga de setores como o hoteleiro e da construção civil. A expectativa é ocupar essas áreas, principalmente as localizadas no litoral do Nordeste, com grandes projetos imobiliários próximo às praias e ocupação dos mangues para produção de camarão.</p>



<p>Consideradas como importantes <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114755-aumento-do-nivel-do-mar-pode-extinguir-manguezais-em-2050.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">biomas</a> por cientistas, as duas áreas agora excluídas das proteção do Conama abrigam rica biodiversidade marinha. As normas revogadas previam, por exemplo, que as áreas de restinga de 300 metros a partir da linha do mar em direção ao continente fossem consideradas áreas de proteção ambiental.&nbsp;</p>



<h2>Áreas de preservação permanente</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/28/28164337760209.jpg" alt="Fonte: Rio Acaraú/Divulgação" /><figcaption>Fonte: Rio Acaraú/Divulgação</figcaption></figure></div>



<p>Conhecidas como APPs (Áreas de Preservação Permanente), esses locais tinham regras mais rígidas para sua exploração. O que a consultoria jurídica do Ministério do Meio Ambiente (MMA) alega é que as resoluções já teriam perdido a validade em função da entrada em vigor do novo Código Florestal em 2012.</p>



<p>No entanto, ambientalistas argumentam que a revogação das duas resoluções poderá prejudicar de imediato áreas sensíveis do meio ambiente marinho brasileiro. Para o representante da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico, Carlos Irigaray, &#8220;isso vai impactar mais diretamente o bioma da Mata Atlântica e isso vai repercutir sobre áreas de reprodução de tartarugas marinhas&#8221;.</p>



<h2>Resíduos de agrotóxicos</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/28/28164738418214.jpg" alt="Fonte: Brasil ao Minuto/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Brasil ao Minuto/Reprodução</figcaption></figure></div>



<p>O Conama também &nbsp;aprovou uma resolução que libera a incineração de resíduos de agrotóxicos em fornos utilizados para a produção de cimento. Esse processo não era permitido, pois há o risco de que a queima agora autorizada possa<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115885-niveis-de-ozonio-subiram-nos-ultimos-20-anos-segundo-estudo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">&nbsp;liberar substâncias tóxicas</a> na atmosfera.</p>



<p>A resolução prevê limites máximos de poluentes que poderão ser queimados nesses fornos, mas faz uma ressalva para que órgãos ambientais locais autorizem a incineração, mesmo com níveis superiores ao da resolução, desde que as autoridades comprovem que haverá &#8220;ganho ambiental&#8221; no processo.</p>



<p>As resoluções aprovadas pelos conselheiros do Conama, hoje controlado majoritariamente por ministérios e membros do governo federal, foram questionadas pela procuradora Fátima Borghi que considerou os atos contrários às convenções internacionais. Mas, o MPF não tem direito a voto no conselho.</p>


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Manguezais e restingas têm regras de proteção revogadas por ministro

Imagem de Cientista quer usar 'vidro' para frear derretimento do gelo do Ártico no megacurioso

Uma das consequências do aumento da temperatura global é o derretimento acelerado de calotas polares, que, além de ameaçar todo o ecossistema, pode v


<p>Uma das consequências do aumento da temperatura global é o <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/151323-mudanca-climatica-degelo-antartica-groenlandia-6x-maior.htm" target="_blank">derretimento acelerado de calotas polares</a>, que, além de ameaçar todo o ecossistema, pode varrer completamente cidades costeiras do mapa. Para que catástrofes não ocorram, diversos estudos propõem métodos peculiares envolvendo a chamada <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/53102-geoengenharia-como-a-tecnologia-pode-permitir-a-manipulacao-climatica.htm" target="_blank">geoengenharia</a>, intervenção humana deliberada e em grande escala no sistema climático da Terra. Leslie Field, engenheira de Stanford, de acordo com a <em>BBC News</em>, tem a sua ideia: espalhar &#8220;vidro&#8221; por todo o Ártico</p>



<p>Não se trata, necessariamente, de vidro em si, mas de dióxido de silício modificado, presente na areia em sua forma original. A abordagem, promovida pelo Arctic Ice Project, segundo a pesquisadora, criaria uma proteção extra sobre o gelo, refletindo raios solares com mais intensidade e dando a ele mais tempo para que se recupere em seu ciclo. Para auxiliá-la, um fabricante transformou a matéria-prima em bolinhas minúsculas e brilhantes, com cerca de 65 micrômetros de diâmetro, mais finas que o cabelo humano e grandes demais para serem inaladas e causarem problemas pulmonares, além de ocas por dentro.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/25/25184931796507.webp" alt="Substância geraria proteção adicional ao gelo e frearia seu derretimento."><em>Substância geraria proteção adicional ao gelo e frearia seu derretimento.</em></p>



<p>Visando entender os benefícios do método, Leslie e sua equipe o colocaram em prática nas últimas décadas em vários lagos e lagoas no Canadá e nos Estados Unidos. Segundo eles, os resultados foram encorajadores, tornando o gelo jovem 20% mais reflexivo – o suficiente para atrasar o derretimento do material em determinados locais e para mantê-lo mesmo quando outras partes não &#8220;protegidas&#8221; desapareceram durante a primavera.</p>



<p>Entretanto, a comunidade científica geral não está tão confiante de que a ação possa realmente funcionar sem consequências indesejadas.</p>



<h2>Mais perguntas que respostas</h2>



<p>Um dos principais questionamentos quanto à novidade levantados por especialistas diz respeito à&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/128358-agencia-espacial-medir-espaco-quantidade-plastico-oceanos.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">durabilidade do componente</a>, cuja presença por tempo indeterminado no ambiente, defendem, pode &#8220;entupir o oceano e bagunçar o ecossistema.&#8221; É o que afirma Cecilia Bitz, cientista atmosférica da Universidade de Washington que se especializou em gelo marinho Ártico.</p>



<p>Além disso, dependendo da potência de reflexão das esferas, a capacidade de fotossíntese de plânctons e algas, por exemplo, seria duramente afetada, gerando um efeito cascata e prejudicando todas as&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/fotografia-e-design/34300-imagens-incriveis-revelam-detalhes-da-vida-nos-oceanos-video-.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">criaturas envolvidas na cadeia alimentar</a>&nbsp;em questão, aponta Karina Giesbrecht, química oceânica e ecologista da Universidade de Victoria, Canadá.</p>



<p>Por fim, o tamanho das pecinhas de dióxido de silício é semelhante ao de diatomáceas, microrganismos consumidos pelos já citados plânctons, ressalta Giesbrecht. Se fossem ingeridas, não garantiriam nutrição alguma e os fariam morrer de fome, dando continuidade aos colapsos ambientais.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/25/25185343657511.jpg" alt="Iniciativa poderia prejudicar todo o ecossistema."><em>Iniciativa poderia prejudicar todo o ecossistema.</em></p>



<p>Perguntas relacionadas a quem financiaria a proposta, que custaria, a princípio, de R$ 5 bilhões a R$ 27 bilhões anuais, também foram realizadas e não respondidas. Ainda assim, Leslie não desanima e está disposta a continuar analisando as implicações de seu projeto ousado.</p>



<p><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204362-cientista-quer-usar-vidro-frear-derretimento-gelo-do-artico.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204362-cientista-quer-usar-vidro-frear-derretimento-gelo-do-artico.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Cientista quer usar &#8216;vidro&#8217; para frear derretimento do gelo do Ártico</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a></p>


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Cientista quer usar 'vidro' para frear derretimento do gelo do Ártico

Imagem de Sem hélice, gerador eólico produz energia a partir de leves brisas no megacurioso

Pesquisadores chineses desenvolveram um gerador eólico em miniatura que, ao invés de pás, possui duas fitas plásticas capazes de produzir eletricidade


<p>Pesquisadores chineses desenvolveram um <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/177593-navio-movido-energia-eolica-transportar-7-mil-carros.htm" target="_blank">gerador eólico</a> em miniatura que, ao invés de pás, possui duas fitas plásticas capazes de produzir eletricidade até mesmo a partir de um sopro. Os resultados do projeto foram publicados na revista científica<em> Cell Reports Physical Science</em> nesta quarta-feira (23).</p>



<p>"Você pode coletar a energia da brisa em sua vida cotidiana," disse o professor responsável pelo projeto, Ya Yang, do Instituto de Nanoenergia e Nanossistemas de Pequim. A equipe já tem planos de fabricar estes geradores em versões grandes, sem a necessidade de utilizar aparatos rígidos.</p>



<h2>Como funciona o sistema</h2>



<p>O protótipo desenvolvido consiste em um nanogerador, baseado na tecnologia de colheita eólica e construído com materiais piezoelétricos, que utilizam as vibrações externas para funcionarem e, portanto, dispensam o uso de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/204174-tudo-nova-bateria-revolucionaria-tesla.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">baterias</a>. A máquina foi também foi equipada com um miniturbina, onde a mágica realmente acontece.&nbsp;</p>



<p>É nesta peça que estão localizados as duas fitas plásticas. Ao serem acionadas pelo vento, elas batem uma na outra e ficam eletricamente carregadas por seu contato. Confira abaixo como este processo ocorre:</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/25/25104210486157.jpg" alt="Esquema demonstra como a energia é produzida a partir do movimento das fitas."><em>Esquema demonstra como a energia é produzida a partir do movimento das fitas.</em></p>



<h2>Captação eficaz</h2>



<p>"Nós colocamos nosso nanogerador no braço de uma pessoa e o fluxo de ar do braço balançando foi suficiente para gerar energia", afirma Ya Yang. Durante os testes, o equipamento alcançou uma eficiência de 3,23% na conversão do vento e produziu energia suficiente para alimentar 100<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/177313-nova-fita-led-philips-hue-sincroniza-cor-conteudo-da-tv.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">&nbsp;LEDs&nbsp;</a>ou sensores de temperatura.</p>



<p>Os pesquisadores planejam utilizar esta tecnologia para dois fins: na versão em miniatura, para substituir baterias em pequenos aparelhos eletrônicos e na versão tradicional. "Podemos colocar esses dispositivos onde as&nbsp;<a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176490-pico-energia-eolica-atende-97-demanda-nordeste.htm" target="_blank">turbinas eólicas tradicionais&nbsp;</a>não podem alcançar. Podemos colocá-los nas montanhas ou no topo de edifícios para obter energia sustentável", afirmou o professor Yang.</p>



<p><a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/204354-helice-gerador-eolico-produz-energia-partir-leves-brisas.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/204354-helice-gerador-eolico-produz-energia-partir-leves-brisas.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Sem hélice, gerador eólico produz energia a partir de leves brisas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a></p>


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Sem hélice, gerador eólico produz energia a partir de leves brisas

Imagem de Botswana acredita ter solucionado mistério da morte de 350 elefantes no megacurioso

Após meses de investigação, parece ter chegado ao fim o mistério das mortes de 350 elefantes encontrados sem vida na região do delta do rio Okavango 


<p>Após meses de investigação, parece ter chegado ao fim o mistério das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115135-o-misterio-da-morte-de-mais-de-350-elefantes-em-botswana.htm">mortes de 350 elefantes</a> encontrados sem vida na região do delta do rio Okavango em Botswana, entre os meses de maio e junho passado. Segundo cientistas, o culpado, ou pelo menos um deles, foram <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112390-os-10-venenos-mais-poderosos-do-mundo.htm" target="_blank">neurotoxinas</a> presentes em prolíficas colônias de bactérias que habitam alguns poços de água da região.</p>



<p>Em entrevista coletiva realizada na semana passada, o veterinário-chefe do departamento de vida selvagem e parques nacionais daquele país, Mmadi Reuben, esclareceu: “Nossos últimos testes detectaram neurotoxinas cianobacterianas como a causa das mortes. Elas são bactérias encontradas na água”.</p>



<p>Segundo o site <em>Live Science</em>, mais de 70% dos corpos dos elefantes mortos foram encontrados perto de poços de água contendo proliferação de algas, cujas cepas são capazes de produzir toxinas, como as cianobactérias, organismos unicelulares conhecidos como algas azuis, por se agruparem em forma de tapetes ou “flores” em superfícies aquáticas.</p>



<p>Embora essas “flores” sejam perigosas e mortais, por atacar o sistema nervoso, a pele ou o fígados dos animais, elas foram a princípio descartadas porque não se verificaram mortes de outras espécies. Porém, os cientistas acreditam que os elefantes sejam particularmente suscetíveis pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45501-20-fatos-interessantes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-os-elefantes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">seus hábitos</a> de banhos constantes e grande ingestão de água.</p>



<h2>Ainda existem outras hipóteses</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/25/25145820904334.jpg" alt="Fonte: Handout/Reuters/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Handout/Reuters/Reprodução</figcaption></figure></div>



<p>As amostras de tecido retiradas dos elefantes mortos ainda estão sendo analisadas por laboratórios, segundo Reuben. Para ele, “ainda temos muitas perguntas a serem respondidas. (...) Temos várias hipóteses que estamos investigando”.</p>



<p>Uma das hipóteses já descartada foi a caça furtiva, uma vez que todos os 350 elefantes encontrados estavam com suas presas intactas. Esta é uma notícia reconfortante, quando se sabe que Botswana mantém a maior população desses proboscídeos na África, com cerca de 130 mil espécimes.</p>



<p>Em entrevista ao <em>The Guardian</em>, o Dr. Niall McCann, diretor do National Park Rescue, alertou que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115839-terra-perdeu-28-trilhoes-de-toneladas-de-gelo-em-duas-decadas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">mudanças climáticas</a> tem aumentado a intensidade e a gravidade da proliferação de algas prejudiciais. Ele confirmou que sua organização está trabalhando num sistema de alerta com a Botswana e outros países atingidos.&nbsp;</p>


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Botswana acredita ter solucionado mistério da morte de 350 elefantes

Imagem de Em 30 anos, mundo terá 1,2 bilhão de refugiados climáticos no megacurioso

Em 30 anos, mundo terá 1,2 bilhão de refugiados climáticos


<p>Em um estudo inédito, o Instituto pela&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/economia/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Economia</a>&nbsp;e pela Paz (IEP), uma organização de pesquisa global sem fins lucrativos, reuniu dados econômicos e ambientais no Registro Ecológico de Ameaças (<em>Ecological Threat Register</em>), mostrando que os próximos 30 anos da humanidade serão sombrios: 1,2 bilhão de pessoas se tornarão refugiadas do clima.</p>



<p>Se há 100 anos as guerras e a fome tornaram imigrantes 60 milhões de europeus, hoje a esses dois fatores se junta a crise do clima, agravando problemas como secas e inundações e resultando em fome e conflitos pela água, principalmente nos países mais pobres.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/25/25155507239380.jpg" alt="Uma sobrevivente pede ajuda à beira de uma rodovia no município de Palo, nas Filipinas, devastado pelo tufão Yolanda em 2013."><em>Uma sobrevivente pede ajuda à beira de uma rodovia no município de Palo, nas Filipinas, devastado pelo tufão Yolanda em 2013.</em></p>



<p>"Nos próximos 30 anos, a falta de alimentos e água só aumentará, e isso terá enormes impactos sociais e políticos, com o deslocamento em massa de refugiados para países mais desenvolvidos. As mudanças no clima são a grande ameaça global ao nosso planeta e à vida das pessoas", disse o fundador do IEP, Steve Killelea.</p>



<h2>Problemas agravados</h2>



<p>O ETR usou dados de 157 países e analisou riscos como crescimento populacional e consequências da crise do clima, como falta de água e de alimentos, secas, inundações, ciclones e aumentos da temperatura e do nível do mar. O estudo mostrou que, até 2050, 141 países serão expostos a pelo menos uma ameaça ecológica; as 19 nações com o maior número de ameaças concentram 2,1 bilhões de habitantes (25% da população mundial).</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/25/25162949769431.jpg" alt="Uma família atravessa sua aldeia inundada, recolhendo pedras para construir um muro de contenção da água do mar em Tarawa, no Kiribati."><em>Uma família atravessa uma aldeia inundada, recolhendo pedras para construir um muro de contenção da água do mar em Tarawa, no Kiribati.</em></p>



<p>Nesse grupo estão países cuja população está crescendo, como Nigéria, Angola, Burkina Faso e Uganda, que hoje já se encontram imersos em violência, escassez de recursos e pobreza extrema.</p>



<h2>Fome, sede e desastres naturais</h2>



<p>Mais de 2 bilhões de pessoas já enfrentam a fome; se nada for feito, serão 3,5 bilhões até 2050. Os cinco países mais afetados são Serra Leoa, Libéria, Níger, Malawi e Lesoto, onde hoje se registra a&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/177728-aplicativo-calcula-quantos-anos-voce-viver.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">menor expectativa de vida</a>&nbsp;do planeta: &nbsp;48,86 anos. Mesmo em locais desenvolvidos, a desnutrição é alta: 2,7% — nos Estados Unidos, são cerca de 8,1 milhões de pessoas.</p>



<p><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/25/25163422098436.jpg" alt="Um homem carrega seu filho morto em um campo de refugiados que acolhe os que escapam da fome, da seca e da guerra em Mogadíscio, na Somália."><em>Um homem carrega o filho morto em um campo de refugiados que acolhe quem escapa de fome, seca e guerra em Mogadíscio, na Somália.</em></p>



<p>A água também está se tornando escassa. Em 10 anos, o aumento de incidentes violentos relacionados a ela foi de 270%; 2,6 bilhões de pessoas sofrem hoje com a falta extrema de água potável, e serão 5,4 bilhões em 2040.</p>



<p>Em 2050, haverá 1,2 bilhão de refugiados climáticos. A população de 19 países será expulsa pela elevação do nível do mar, assim como 10% dos habitantes de países como China, Bangladesh, Índia, Vietnã, Indonésia e Tailândia e mais os moradores de cidades como Alexandria (Egito), Haia (Holanda) e Osaka (Japão).</p>



<figure class="mt-2 size-large"><img src="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/09/5f6e7916d5623.gif" alt="" class="wp-image-122173" /></figure>



<p>No Kiribati e nas Ilhas Salomão, aldeias estão sendo movidas para partes mais altas. O Oceano Pacífico registra&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176599-terra-perdeu-28-trilhoes-toneladas-gelo-duas-decadas.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">maior aumento do nível da água</a>&nbsp;que no restante do mundo (até 12 milímetros por ano, contra 3,2&nbsp;milímetros em outros locais), alimentado pelo&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176299-2020-ter-temporada-superativa-furacoes-maritimos.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">vento</a>, que está movendo mais água para a região e provocando a erosão de ilhas e recifes e seu desaparecimento.</p>


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Imagem de Holandeses criam caixão biodegradável ótimo para o meio ambiente no megacurioso

Holandeses criam caixão biodegradável ótimo para o meio ambiente


<p>Funerais costumam ser momentos muito complexos, nos quais somos muitas vezes obrigados a encarar nossa própria mortalidade. Ninguém gosta de pensar muito nesse assunto, mas a verdade é que enterros, além de serem tristes, também podem causar um grande impacto para a natureza. Pensando nisso, designers da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, juntamente com o museu local de História Natural podem ter encontrado uma solução mais ecologicamente amigável: caixões biodegradáveis.</p>



<h2>Reciclador natural</h2>



<p>Os “Casulos Vivos” são feitos com musgos juntamente com um fungo chamado <a href="https://www.megacurioso.com.br/novos-materiais/36829-supermaterial-feito-a-base-de-fungos-pode-substituir-o-plastico.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">micélio</a>, que costuma se espalhar como uma rede subterrânea, liberando nutrientes para outros organismos e ainda neutralizando substâncias tóxicas como óleo plástico e metal.</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22103316074034.jpg" alt="(Fonte: Bob Hendrikx/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Loop/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>O intuito é bem simples: beneficiar o meio ambiente não apenas facilitando a decomposição natural do corpo humano, como também acelerando-a de forma significativa. Dentro dos caixões convencionais, o processo pode levar décadas, mas com a novidade, tudo estaria terminado ente dois a três anos.</p>



<p>“O Casulo Vivo permite que as pessoas se tornem uma com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/85425-10-beneficios-que-o-contato-com-a-natureza-traz-para-a-sua-saude.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">natureza</a> novamente e enriqueçam o solo, em vez de poluí-lo”, explica Bob Hendrikx, fundador da Loop, a <em>startup</em> responsável pela criação do caixão ecológico.</p>



<h2>“Cultivando” os esquifes</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22103450887036.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>O processo de construção dura por volta de uma semana. O micélio é cultivado no formato adequado e então seco de forma natural, para manter a forma. Mas assim que entrar em contato com a umidade do solo, ele começa seu processo de compostagem.</p>



<p>Até o momento, a Loop já “cultivou” pelo menos 10 casulos, além de já ter realizado um sepultamento com o produto exclusivo.</p>



<p>Para quem ficou interessado, o caixão ecológico está custado US$ 2 mil (cerca de R$ 10.800), o que pode parecer um pouco caro aqui, mas é o preço das versões convencionais nos Estados Unidos.</p>



<h2>Morte sustentável</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22103543747037.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Curiosamente, os holandeses não são os únicos a considerarem formas ecologicamente corretas para enterros.</p>



<p>Em 2019, Washington se tornou o primeiro estado norte-americano a permitir algo chamado de “compostagem humana”, processo que transforma restos mortais de um ente querido em solo e o entregando para a família, que pode então utilizá-lo para cultivar árvores ou outros tipos de plantas.</p>



<p>Mesmo parecendo um tanto mórbido, é louvável ver pessoas considerando um modo melhor de se integrar à Terra, principalmente se considerarmos o nível de devastação que tem sido causado nos últimos anos.</p>



<p>E você, toparia um caixão de fungos? Conte para nós na seção de comentários!</p>


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Imagem de Derretimento de calotas irá aumentar nível do mar em 38 cm até 2100 no megacurioso

Derretimento de calotas irá aumentar nível do mar em 38 cm até 2100


<p>Segundo cientistas do Projeto Intercomparação do Modelo de Manto de Gelo, liderado pelo Goddard Space Flight da NASA Center, em Maryland, Estados Unidos, a constância na emissão de gases estufas pode aumentar em 38 centímetros o nível do mar, com estimativas do fato se concretizar até o ano de 2100. Com o derretimento das calotas polares e as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116050-efeito-estufa-estudo-mostra-aquecimento-recorde-na-terra.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">mudanças climáticas</a> no planeta Terra, locais como a Groenlândia e a Antártica entram na lista de territórios em risco e se veem severamente ameaçados.</p>



<p>Apesar das dimensões globais serem mais difíceis de prever, especialmente quando se trata do território da Antártica, os pesquisadores colocam a Groenlândia como responsável por um aumento de cerca de 9 centímetros nos níveis marítimos, caso permaneçam as altas emissões de dióxido de carbono, como é visto atualmente. Enquanto isso, a Antártica poderia elevar o nível do mar em até 30 centímetros, ligando o alerta vermelho para os cuidados ambientais nas décadas que se seguem.</p>



<p>"Uma das maiores incertezas quando se trata de quanto o nível do mar aumentará no futuro é com quanto os mantos de gelo contribuirão", disse Sophie Nowicki, da Universidade de Buffalo, atual líder do projeto. "E a contribuição dos mantos de gelo depende muito do que o clima fará".&nbsp;</p>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22104510626048.jpg" alt="(Fonte: CNN/Reprodução)"/><figcaption>(Fonte: CNN/Reprodução)</figcaption></figure></div>



<p>Para a mesma projeção dos próximos 100 anos, o Instituto Nacional de Pesquisas Sociais já havia constatado que a estimativa é a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116080-em-tres-seculos-clima-da-terra-sera-como-ha-50-milhoes-de-anos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">temperatura global</a> crescer entre 1,8% e 4%, levando em consideração as variáveis de emissão de gases estufa, densidade populacional e ocupação dos ecossistemas sustentáveis. Dessa forma, o aumento gradual das temperaturas surge como fator determinante para o derretimento dos mantos de gelo, contribuindo para o aumento do nível do mar.</p>



<h2>Impacto real nos últimos anos</h2>



<p>Apesar dos resultados não levarem em consideração a perda de gelo durante a época pré-industrial, as estimativas são baseadas em dados reais como nos casos das regiões do Mar de Amundsen, no oeste da Antártica, e Wilkes Land, no leste do mesmo continente, extremamente sensíveis ao aumento da temperatura.</p>



<p>Os cientistas da NASA acreditam que os resultados e previsões podem contribuir com os projetos para amenizar a situação e unir esforços para conter os danos ambientais, especialmente quando causados por ações humanas contornáveis.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:00.993Z

Imagem de Indiano cavou canal de água para sua aldeia durante 30 anos no megacurioso

Indiano cavou canal de água para sua aldeia durante 30 anos


<p>O pequeno vilarejo de Kothilawa, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116115-o-distanciamento-nessa-estacao-de-trem-na-india-ta-diferente-fotos-.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Índia</a>, acaba de ganhar um novo herói chamado de "Homem do Canal". Isso porque, depois de 30 anos de trabalho duro, o aposentado Laungi Bhuiyan terminou de cavar um canal d'água de 3 km de comprimento usando apenas ferramentas de trabalho braçal.</p>



<p>Kothilawa sempre sofreu com problemas de abastecimento hídrico, visto que a maior parte do volume de água da chuva é escoado pelas colinas da região até os rios mais próximos ao invés da aldeia. Enquanto muitos habitantes usaram esse motivo para se mudar para as cidades grandes, Bhuiyan decidiu ficar em sua terra natal e causar a transformação por conta própria.</p>



<h2>A construção do canal</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://cdn.dnaindia.com/sites/default/files/styles/full/public/2020/09/19/926109-mountain-man.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21234116637116.jpg" alt="(Fonte: ANI News)"/></a><figcaption>(Fonte: ANI News)</figcaption></figure></div>



<p>Em entrevista para a agência de notícias indiana <em>ANI News,&nbsp;</em>Laungi descreveu o árduo processo de seu trabalho. "Por <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115560-cadaver-de-30-anos-e-encontrado-em-reforma-de-mansao-na-franca.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">30 anos</a>, eu cavei esse canal que leva a água até uma lagoa na vila", disse. "Todos os dias eu ia até os arredores da floresta cuidar do meu gado e cavar um pouco mais. Ninguém me ajudou nessa empreitada."</p>



<p>O longo projeto desenvolvido pelo homem lhe rendeu conhecimento dentro do vilarejo. "Muitas pessoas vão se beneficiar disso. E, agora, as pessoas podem reconhecê-lo pelo seu trabalho", comentou o professor local Ram Vilas Singh.</p>



<p>Depois do enorme túnel feito pelo indiano, a população de Kothilawa não precisa mais se preocupar com os empecilhos da região montanhosa nas épocas de chuva. Agora, os habitantes podem continuar criando seus animais e irrigar as plantações locais sem se preocupar com a falta de água.</p>



<h2>Críticas ao poder público</h2>



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://www.odditycentral.com/wp-content/uploads/2020/09/Bihar-Canal-Man2.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21234313450117.jpg" alt="(Fonte: ANI News)"/></a><figcaption>(Fonte: ANI News)</figcaption></figure></div>



<p>O impressionante feito de Laungi Bhuiyan atingiu grandes proporções nas redes sociais. No twitter, o bilionário indiano dono do Mahindra Group, Anand Mahindra classificou o <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-estruturas/45273-15-curiosidades-sobre-o-canal-do-panama.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">canal</a> como "tão impressionante quando a construção do Taj Mahal ou das Pirâmides do Egito."</p>



<p>Mahindra também disse que se sentiria honrado caso o ancião aceitasse usar um dos tratores do seu conglomerado comercial para acelerar a obra do canal, o que acabou não acontecendo.</p>



<p>Enquanto isso, outros usuários preferiram utilizar a notícia para criticar as autoridades públicas indianas. Segundo alguns internautas, não existiria necessidade para Bhuiyan passar três décadas construindo um canal caso o governo local tivesse cumprido com o seu papel.</p>


thumb-image-2024-02-29T14:05:00.903Z

Imagem de Apartamentos chineses são tomados por plantas e imagens assustam no megacurioso

Conceito arquitetônico de 'floresta vertical' deu errado e virou uma enorme selva de mosquitos

<head></head><body><p>Vendido como uma revolução arquitetônica em meio a uma das cidades mais poluídas da China, o complexo residencial Qiyi City Forest Garden, em Chengdu, vem passando por um declínio absurdo desde abril deste ano. Com o conceito de "floresta vertical" que instalava mais de 20 espécies de plantas em todos os apartamentos, a proposta acabou não vingando e, atualmente, o local tornou-se uma selva ocupada por hordas de mosquitos.</p><p>Segundo a administração do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116073-4-fotos-que-mostram-o-incrivel-antes-e-depois-de-lugares-no-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prédio</a>, todos os 826 apartamentos haviam sido vendidos até abril de 2020, quando foi oficialmente entregue para os moradores que adquiriram unidades na planta. Porém, a situação catastrófica dos oito prédios que formam o condomínio afastou os novos habitantes, que decidiram adiar sua mudança devido à assustadora situação. No momento, apenas 10 apartamentos estão devidamente ocupados.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Oddity Central&nbsp;" data-fonte-url="https://www.odditycentral.com/architecture/vertical-forest-in-chinese-residential-complex-becomes-mosquito-infested-jungle.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21100737052142.jpg" alt="(Fonte: Oddity Central/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Oddity Central/Reprodução)</span></span></p><p>O Qiyi City Forest Garden prometia ser um "paraíso ecológico" para seus moradores, funcionando sob bases <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115958-apple-construira-as-maiores-turbinas-eolicas-do-mundo-na-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sustentáveis</a> para filtrar o ar poluído que vinha da cidade. Construído em 2018, o projeto logo chamou a atenção da população local, atraindo de imediato aqueles que buscavam uma melhor qualidade de vida e um ambiente mais saudável para criar sua família.</p><p>Sem ninguém para cuidar das plantas e com uma aparência de abandono, o complexo residencial chinês chega a assustar em imagens que viralizaram nas redes sociais, apresentando um cenário pós-apocalíptico digno das maiores produções hollywoodianas. Um dos principais motivos do abandono, segundo os poucos moradores, seria uma infestação de mosquitos que tomou conta dos prédios, que viraram um viveiro para os insetos.</p><h2>Preocupação futura</h2><p>Com o crescimento vertiginoso da fauna nas dependências dos apartamentos, a preocupação dos atuais e futuros moradores do complexo residencial não é somente a falta de espaço compartilhado, mas especialmente o risco de segurança devido à ascensão das <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115782-disney-lanca-planta-suculenta-em-vaso-do-baby-yoda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plantas</a>, que podem chegar a ter suas raízes penetradas na estrutura dos edifícios.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Oddity Central&nbsp;" data-fonte-url="https://www.odditycentral.com/architecture/vertical-forest-in-chinese-residential-complex-becomes-mosquito-infested-jungle.html"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21100801662143.jpg" alt="(Fonte: Oddity Central/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Oddity Central/Reprodução)</span></span></p><p>“Quando as raízes dessas árvores se desenvolverem o suficiente para penetrar nas paredes, elas afetarão a segurança da estrutura?”, perguntou um internauta durante a transmissão de um debate sobre o futuro do condomínio. “Será que um galho caindo do 30º andar mata pessoas?”, questionou outro ouvinte, através das redes sociais.</p><p>A administração prometeu uma reforma e a podagem regular das plantas para os próximos meses.</p></body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.746Z

Apartamentos chineses são tomados por plantas e imagens assustam

Imagem de Dia Mundial do Rinoceronte é comemorado dia 22 de setembro no megacurioso

De uma população de 500 mil espécimes no início do século XX, o rinoceronte teve 95% dessas vidas destruídas pelo seu único predador: o homem

<p>Antes de serem os animais ex&oacute;ticos e raros de hoje, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115626-rinoceronte-lanudo-nao-foi-extinto-pelo-homem-mas-pelo-clima.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rinocerontes</a> habitavam muitos lugares na Europa, &Aacute;sia e &Aacute;frica, sendo muito comum a presen&ccedil;a desse mam&iacute;fero em diversas pinturas rupestres. No in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, havia uma popula&ccedil;&atilde;o de 500 mil rinocerontes vagando pela &Aacute;frica e pela &Aacute;sia. Na d&eacute;cada de 1970, essa popula&ccedil;&atilde;o havia se reduzido para 70 mil, e nos dias atuais, estima-se esse n&uacute;mero em 27 mil.</p>
<p>Hoje, s&atilde;o poucos os rinocerontes que conseguem sobreviver fora dos parques e reservas nacionais, devido &agrave; ca&ccedil;a furtiva constante e &agrave; progressiva perda do habitat. Cinco esp&eacute;cies representam a fam&iacute;lia <em>Rhinocerontidae</em> no planeta, tr&ecirc;s delas classificadas como em perigo cr&iacute;tico: o preto, o javan&ecirc;s e o sumatra.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/FcJrQ9pUq5k" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<h2>Porque os rinocerontes s&atilde;o ca&ccedil;ados?</h2>
<p>O decl&iacute;nio das popula&ccedil;&otilde;es de rinocerontes teve in&iacute;cio com a chega dos colonizadores europeus &agrave; &Aacute;frica. A ca&ccedil;a por esporte e a destrui&ccedil;&atilde;o dos habitats para dar lugar a assentamentos humanos foi determinante para a redu&ccedil;&atilde;o das popula&ccedil;&otilde;es desses gigantes ungulados, principalmente se levarmos em conta que, exceto o homem, os rinocerontes n&atilde;o t&ecirc;m predadores.</p>
<p>A ca&ccedil;a extensiva dos rinocerontes devia-se &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112074-7-fatos-curiosos-sobre-os-rinocerontes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">utiliza&ccedil;&atilde;o dos seus chifres</a> na medicina tradicional chinesa, na cura de problemas de f&iacute;gado e febre. Com a mobiliza&ccedil;&atilde;o global contra a matan&ccedil;a, o uso do p&oacute; de chifre de rinoceronte foi removido da farmacopeia chinesa, e a demanda por chifres caiu vertiginosamente.&nbsp;</p>
<p>No entanto, a situa&ccedil;&atilde;o voltou a piorar em 2008, quando um pol&iacute;tico famoso do Vietn&atilde; afirmou que foi curado do c&acirc;ncer pelo uso do p&oacute; de chifre de rinoceronte. Foi o que bastou para que milion&aacute;rios vietnamitas passassem a pagar quantias exorbitantes pelo corno que, al&eacute;m de curar o c&acirc;ncer, seria um potencializador da virilidade sexual.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nat Geo&nbsp;" data-fonte-url="https://i1.wp.com/blog.education.nationalgeographic.org/wp-content/uploads/2018/05/black-rhinos-in-south-africa.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/18/18220411191383.jpg" alt="Fonte: Nat Geo/Reprodu&ccedil;&atilde;o" /><span class="desc">Fonte: Nat Geo/Reprodu&ccedil;&atilde;o</span></span></p>
<h2>Comemorando o Dia do Rinoceronte</h2>
<p>No dia 22 de setembro, os canais <em>National Geographic</em> e <em>National Geographic Wild</em> se juntam para celebrar o Dia Mundial do Rinoceronte. A partir das 17 horas, o <em>Nat Geo&nbsp;</em>exibe os document&aacute;rios <em>Akashinga: Guerreiras da &Aacute;frica&nbsp;</em>e <em>Rinocerontes em Risco: Com&eacute;rcio de Chifres</em>. &Agrave;s 20h30, o <em>Nat Geo Wild</em> estreia duas s&eacute;ries: <em>Segredos do Zool&oacute;gico: Rinocerontes&nbsp;</em>e <em>Orfanato de Rinocerontes</em>.</p>
<p>Hoje dona dos dois canais, a Disney tem um Fundo para a Conserva&ccedil;&atilde;o que apoia dois programas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114765-cientistas-alertam-para-extincao-de-especies-em-massa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">prote&ccedil;&atilde;o aos rinocerontes</a> na &Aacute;frica. Um no Qu&ecirc;nia e outro na Z&acirc;mbia.</p>

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