Imagem de Parker Solar: NASA divulga novos detalhes sobre sonda que vai orbitar o Sol no megacurioso

Agência compartilhou detalhes sobre o sistema que vai permitir à nave operar mesmo exposta a altas temperaturas

Na &uacute;ltima semana, novos detalhes foram revelados sobre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108056-nasa-se-prepara-para-encostar-no-sol.htm" target="_blank" title="NASA se prepara para &lsquo;encostar no Sol&rsquo;">Parker Solar Probe</a>, a sonda espacial da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>&nbsp;que ser&aacute; lan&ccedil;ada em agosto para orbitar o <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a>. O portal SlashGear revelou detalhes sobre a estrutura da nave e, o mais curioso, quais ser&atilde;o os recursos para que ela permane&ccedil;a protegida e funcione em perfeitas condi&ccedil;&otilde;es mesmo sob temperaturas elevadas.
Por incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, uma camada de espuma de apenas 11,4 cent&iacute;metros de espessura ser&aacute; praticamente suficiente para que a Parker Solar encare o calor do Sol. Parece simples, mas o segredo est&aacute; na composi&ccedil;&atilde;o do material protetor: um composto de carbono prensado de alta tecnologia capaz de manter o interior da sonda funcionando &agrave; temperatura de 29,4 &ordm;C.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/06/06214057825303.jpg" alt=" />
A solu&ccedil;&atilde;o foi batizada pela NASA de Sistema de Prote&ccedil;&atilde;o Termal&nbsp;&ndash; TPS, na sigla em ingl&ecirc;s &ndash; e &eacute; formada por dois pain&eacute;is fixados em cada lado da nave, que ter&aacute; o revestimento complementado por uma camada extra de material pr&oacute;prio para refletir a luz do Sol. A sonda, que tem o formato de um hex&aacute;gono e pesa apenas 72,5 quilos, estar&aacute; exposta a temperaturas de at&eacute; 1.300 &ordm;C.
Outros fatores, como a radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica, que afeta o funcionamento de equipamentos eletr&ocirc;nicos, tamb&eacute;m foram um desafio para o desenvolvimento da Parker Solar, mas, de acordo com a NASA, o grande problema sempre foi a exposi&ccedil;&atilde;o da sonda ao calor &ndash; quest&atilde;o que est&aacute; solucionada gra&ccedil;as ao Sistema de Prote&ccedil;&atilde;o Termal.
<h2>Uma miss&atilde;o sem precedentes</h2>
Nenhuma outra miss&atilde;o da NASA se aproximou tanto da superf&iacute;cie solar quanto planeja o projeto Parker Solar. A expectativa &eacute; de que a sonda fique a apenas 6 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros do Sol, proximidade que vai permitir aos pesquisadores coletar dados sobre o campo magn&eacute;tico da estrela e, entre outras coisas, entender melhor o desenvolvimento das tempestades solares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/06/06214117730304.jpg" alt=" />
Curiosamente, a Parker Solar &eacute; uma vers&atilde;o mais realista (e vi&aacute;vel) da Icarus II, nave criada em 2007 para o filme " Sunshine: Alerta Solar", de Donny Boyle &ndash; que por acaso contou com a consultoria da NASA. Se tudo correr como o esperado, a Parker Solar vai levantar voo no pr&oacute;ximo m&ecirc;s. A viagem, no entanto, &eacute; longa: a sonda s&oacute; deve chegar perto do Sol por volta de dezembro de 2024.
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Parker Solar: NASA divulga novos detalhes sobre sonda que vai orbitar o Sol

Imagem de NASA se prepara para ‘encostar no Sol’ no megacurioso

A NASA acredita que o escudo vai manter as peças internas da nave em uma temperatura “confortável” de 30° C

A humanidade vai chegar bem perto do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a> e a NASA &eacute; a respons&aacute;vel pela fa&ccedil;anha. De acordo com a ag&ecirc;ncia espacial, isso ser&aacute; poss&iacute;vel por meio de um &ldquo;escudo de calor de alta tecnologia&rdquo; instalado em uma nave espacial n&atilde;o tripulada.
O ent&atilde;o chamado Sistema de Prote&ccedil;&atilde;o Termal ajudar&aacute; a sonda &lsquo;encostar no Sol&rsquo; com 6,4 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da estrela. Isso &eacute; bem perto: Merc&uacute;rio, quando est&aacute; bem pr&oacute;ximo do Sol, s&atilde;o 46 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia.
A sonda ser&aacute; lan&ccedil;ada para encostar no Sol em agosto
Segundo a NASA, o escudo &eacute; feito de um composto de carbono prensado, com um n&uacute;cleo leve de espuma de carbono. Ainda, ele possui uma camada branca especialmente formulada para refletir a energia do Sol o m&aacute;ximo poss&iacute;vel.
<a href="https://www.nasa.gov/feature/goddard/2018/cutting-edge-heat-shield-installed-on-nasa-s-parker-solar-probe" target="_blank">Como a pr&oacute;pria NASA nota</a>, o escudo servir&aacute; para prevenir que as temperaturas internas da sonda cheguem at&eacute; 1.370&deg; C. Dessa maneira, a ag&ecirc;ncia acredita que o escudo vai manter as pe&ccedil;as internas em uma temperatura &ldquo;confort&aacute;vel&rdquo; de 30&deg; C.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/07/06/sonda-06110228642044.jpg" alt="sonda" />Sonda
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<li>A sonda ser&aacute; lan&ccedil;ada para encostar no Sol em agosto</li>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:28.735Z

NASA se prepara para ‘encostar no Sol’

Imagem de Mito ou Verdade: o Sol é amarelo? no site Mega Curioso

Atmosfera terrestre é a responsável não apenas pelo azul do céu, mas também pelo amarelo ou vermelho que o sol costuma vestir.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/7759281977174149.jpg" alt="" />
Muitas vezes, aquilo que enxergamos n&atilde;o &eacute; exatamente o que dever&iacute;amos ver. Prova disso s&atilde;o os muitos relatos de avistamento de discos voadores, que nunca podem ser comprovados. Nesse caso, a maioria das pessoas acaba n&atilde;o sendo uma fonte muito confi&aacute;vel, j&aacute; que est&aacute; sujeita a influ&ecirc;ncias psicol&oacute;gicas, ilus&otilde;es de &oacute;ptica e efeitos atmosf&eacute;ricos capazes de &ldquo;nublarem&rdquo; a raz&atilde;o de qualquer um.
Quer um exemplo pr&aacute;tico? V&aacute; at&eacute; a janela e olhe para aquela imensa sala azul que, na internet, chamamos de &ldquo;mundo real&rdquo;. Bem no alto dela h&aacute; um pixel muito brilhante, conhecido como Sol. Se olharmos diretamente para ele &mdash; e nunca use um bin&oacute;culo ou telesc&oacute;pio para isso; caso contr&aacute;rio, voc&ecirc; perder&aacute; a vis&atilde;o &mdash;, podemos afirmar com seguran&ccedil;a que o nosso Astro Rei possui uma cor amarelada.
Talvez por isso seja t&atilde;o comum escolhermos um l&aacute;pis de cor de tom amarelado para colorirmos a representa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica de nossa estrela vizinha. Na pr&aacute;tica, a cor cai bem e torna o desenho mais realista. Por&eacute;m, dependendo da ocasi&atilde;o, para levar o realismo a s&eacute;rio seria necess&aacute;rio mudar a cor do Sol, j&aacute; que, se visto do espa&ccedil;o, o astro seria branco.
<h2>Por que o Sol (n&atilde;o) &eacute; amarelo?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/7759281977174754.jpg" alt="" />Imagem do sol capturada por observat&oacute;rio solar da NASA (Fonte da imagem: <a href="http://sdo.gsfc.nasa.gov/" target="_blank">NASA/SDO</a>)
O Sol parece amarelo pela mesma raz&atilde;o que, para n&oacute;s, o c&eacute;u tem cor azul: a atmosfera da Terra serve como uma esp&eacute;cie de filtro, fazendo com que determinados espectros que formam a luz solar n&atilde;o cheguem at&eacute; n&oacute;s.
Nesse caso em espec&iacute;fico, a atmosfera terrestre dispersa os espectros do intervalo azul-violeta, fazendo com que apenas os outros cheguem at&eacute; n&oacute;s. Por isso, a apar&ecirc;ncia dessa estrela acaba sendo mais amarelada. E de acordo com o <a href="http://www.todayifoundout.com/index.php/2010/03/the-sun-is-white-not-yellow/" target="_blank">Today I Found Out</a>, os web designers talvez gostem de saber que a cor exata do Sol &eacute; representada pelo c&oacute;digo hexadecimal <a href="http://www.hypergurl.com/colormatch.php?color=FFF5F2" target="_blank">#fff5f2</a>.
<h2>O caso do c&eacute;u avermelhado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/3/materias/775928197717433.jpg" alt="" />
O mesmo processo &eacute; respons&aacute;vel por outros efeitos visuais interessantes, como o c&eacute;u que se torna mais amarelado durante o p&ocirc;r do Sol. Al&eacute;m disso, h&aacute; ocasi&otilde;es em que tanto a estrela quanto o firmamento ganham uma colora&ccedil;&atilde;o avermelhada.
A raz&atilde;o para isso acontecer se deve ao fato de que o Sol est&aacute; sumindo na linha do horizonte e, durante esse momento, o astro est&aacute; em um &acirc;ngulo tal que a luz precisa atravessar uma camada muito maior de atmosfera, tornando mais dif&iacute;cil a propaga&ccedil;&atilde;o de ondas de comprimentos mais baixos, como a da cor azul. Dessa forma, o que sobra &eacute; o amarelo.
Por&eacute;m, pode acontecer de o ar estar carregado de poeira ou outras part&iacute;culas grandes. Nesse caso, ondas de comprimentos maiores tamb&eacute;m ser&atilde;o filtradas, deixando o c&eacute;u e o sol com uma colora&ccedil;&atilde;o avermelhada.
*Publicado originalmente em 09/03/2012.

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Mito ou Verdade: o Sol é amarelo?

Imagem de Descobriram que Júpiter e Vênus afetam a órbita — e o clima — da Terra no megacurioso

Mas eles não podem ser culpados pelo atual aquecimento global (provavelmente)

N&atilde;o &eacute; segredo que o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a> e os planetas que comp&otilde;em o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105611-confira-25-fatos-curiosos-e-fascinantes-sobre-o-espaco.htm" target="_blank" title="Confira 25 fatos curiosos e fascinantes sobre o espa&ccedil;o">Sistema Solar</a> exercem influ&ecirc;ncia gravitacional uns sobre os outros. At&eacute; a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a> &mdash; que nem &eacute; planeta &mdash; afeta as coisas aqui na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>. Mas um estudo publicado recentemente revelou que a interfer&ecirc;ncia de determinados mundos aparentemente &eacute; bem maior do que se pensava.
Mais especificamente, os cientistas descobriram que a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional exercida por&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank" title="J&uacute;piter">J&uacute;piter</a> e&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank" title="Que tal conhecer alguns fatos e curiosidades sobre o planeta V&ecirc;nus?">V&ecirc;nus</a> faz com que a &oacute;rbita da Terra se torne ligeiramente mais alongada a cada 405 mil anos, mais ou menos, e que essa varia&ccedil;&atilde;o tem interferido com o clima do nosso planeta pelos &uacute;ltimos 215 milh&otilde;es de anos, pelo menos.
<h2>Estica e puxa</h2>
De acordo com os pesquisadores que realizaram o estudo &mdash; liderados pelo professor de Ci&ecirc;ncias Planet&aacute;rias e da Terra Dennis Kent, da Universidade Rutgers, nos EUA &mdash;, os ciclos clim&aacute;ticos do nosso planeta est&atilde;o diretamente relacionados com a trajet&oacute;ria que a Terra percorre em sua &oacute;rbita ao redor do Sol, uma vez que mesmo pequenas varia&ccedil;&otilde;es na quantidade de luz solar que incide sobre n&oacute;s podem provocar mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e, consequentemente, afetar a vida no planeta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/sol-e-terra-11163828190116.jpg" alt="Sol e Terra" />(New Atlas/Depositphotos)
Pois, durante o estudo, os pesquisadores descobriram que a atra&ccedil;&atilde;o gravitacional exercida por V&ecirc;nus e J&uacute;piter provoca uma altera&ccedil;&atilde;o na &oacute;rbita do nosso planeta que a torna 5% mais alongada &mdash; o que, por sua vez, afeta a quantidade de luz solar que chega at&eacute; n&oacute;s. E o mais interessante &eacute; que, embora estudos anteriores tenham teorizado sobre essa varia&ccedil;&atilde;o c&iacute;clica, agora os cientistas encontraram evid&ecirc;ncias f&iacute;sicas dela aqui no nosso planeta.
<h2>Vest&iacute;gios</h2>
O time analisou amostras de sedimentos vulc&acirc;nicos &mdash; conhecidas como &ldquo;testemunhos geol&oacute;gicos&rdquo; &mdash; que foram coletadas a cerca de 500 metros de profundidade no Parque Nacional da Floresta Petrificada, que fica no Arizona. Com base nos resultados, a equipe conseguiu determinar que as rochas se formaram entre 209 milh&otilde;es e 215 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, no finalzinho do per&iacute;odo <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/46807-voce-sabia-que-a-extincao-dos-dinossauros-nao-foi-a-maior-da-historia.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabia que a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros n&atilde;o foi a maior da Hist&oacute;ria?">Tri&aacute;ssico</a>, aquele em que os dinossauros reinavam aqui na Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/testemunho-geologico-11164001223118.jpg" alt="Testemunho geol&oacute;gico" />Dennis Kent com um dos "testemunhos geol&oacute;gicos" (New Atlas/Nick Romanenko/Universidade Rutgers)
Al&eacute;m disso, os pesquisadores tamb&eacute;m conseguiram identificar nas amostras sinais de diversas invers&otilde;es do campo magn&eacute;tico terrestre &mdash; processo que ocorre a cada 200 mil ou 300 mil anos &mdash; assim como vest&iacute;gios de antigas eras glaciais e de eventos clim&aacute;ticos extremos que ocorreram no planeta.
Depois, a equipe comparou os resultados dos sedimentos do Arizona com os de an&aacute;lises realizadas em testemunhos obtidos anteriormente em New Jersey e que traziam marcas e caracter&iacute;sticas semelhantes. Pois essa compara&ccedil;&atilde;o revelou a ocorr&ecirc;ncia de per&iacute;odos alternados de umidade e seca extrema aqui na Terra e permitiu que os cientistas estabelecessem que esses ciclos ocorrem a cada 405 mil anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/testemunho-geologico-11164120570119.jpg" alt="Testemunho geol&oacute;gico" />(New Atlas/Kevin Krajick/Lamont-Doherty Earth Observatory)
Vale lembrar que existem ciclos mais curtos que tamb&eacute;m afetam o clima do planeta, como os chamados Ciclos de Milankovitch, que ocorrem a cada 100 mil anos, assim como um associado &agrave; inclina&ccedil;&atilde;o do eixo da Terra em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; &oacute;rbita ao redor do Sol e que se d&aacute; a cada 41 mil anos, e um terceiro, relacionado com a oscila&ccedil;&atilde;o do nosso planeta sobre o pr&oacute;prio eixo e que ocorre a cada 23 mil anos.
<h2>Vizinhos</h2>
Todos esses ciclos afetam a quantidade de luz solar que atinge os hemisf&eacute;rios ao longo do ano, al&eacute;m de afetar o clima da Terra no longo prazo. J&aacute; a influ&ecirc;ncia vinda dos planetas ocorre por conta da proximidade de V&ecirc;nus, que se encontra a pouco menos de 40 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de n&oacute;s, e do imenso tamanho de J&uacute;piter, que &eacute; perto de 320 vezes mais massivo que o nosso mundo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/sistema-solar-11164208485120.jpg" alt="Sistema Solar" />(Tes Teach)
Pois, agora os cientistas sabem que as &oacute;rbitas desses planetas interferem com a nossa, fazendo com que a Terra apresente per&iacute;odos de ver&otilde;es e invernos mais intensos ou per&iacute;odos &uacute;midos e de estiagem mais extremos em intervalos de 405 mil anos. Com isso, eles podem n&atilde;o s&oacute; analisar e datar eventos clim&aacute;ticos dos &uacute;ltimos milh&otilde;es de anos com mais precis&atilde;o, mas entender como essas varia&ccedil;&otilde;es afetaram o meio ambiente e os animais que viviam aqui, incluindo os dinossauros.
Mas os pesquisadores ainda t&ecirc;m muito trabalho pela frente, uma vez que eles ainda precisam entender como esses ciclos interagem uns com os outros. E, caso voc&ecirc; esteja pensando que o atual per&iacute;odo de aquecimento global &eacute; resultado desse estica e puxa planet&aacute;rio, o cientista l&iacute;der da pesquisa disse que a Terra se encontra mais ou menos no meio &ldquo;caminho&rdquo; entre o pux&atilde;o de um planeta e outro, portanto, n&atilde;o podemos culpar os nossos vizinhos.
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Descobriram que Júpiter e Vênus afetam a órbita — e o clima — da Terra

Imagem de Estudo aponta que o Sol se transformará em uma linda nebulosa quando morrer no megacurioso

Nossa estrela criará um espetáculo celeste

As&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105796-voce-vai-se-sentir-viajando-pelo-cosmos-com-estas-nebulosas-espetaculares.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; vai se sentir viajando pelo cosmos com estas nebulosas espetaculares">nebulosas</a> s&atilde;o, basicamente, imensas nuvens c&oacute;smicas formadas por poeira, plasma e elementos como o h&eacute;lio e o hidrog&ecirc;nio, e est&atilde;o entre os objetos mais bonitos que existem pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/universo" target="_blank" title="Universo">Universo</a>. Pois um estudo recente, conduzido por cientistas da Universidade de Manchester, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/42767-proxima-parada-inglaterra-que-tal-viajar-pela-terra-da-rainha-.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Inglaterra &mdash; que tal viajar pela terra da Rainha?">Inglaterra</a>, apontou que esse ser&aacute; o &ldquo;belo&rdquo; fim que o nosso Sol encontrar&aacute; logo depois de morrer.
<h2>Morte estelar</h2>
A nossa estrela deve <a href="https://www.megacurioso.com.br/fim-do-mundo/100482-como-exatamente-o-sol-vai-morrer-e-destruir-o-nosso-planeta-no-futuro.htm" target="_blank">chegar ao fim de sua vida</a> &mdash; dentro de 3,5 bilh&otilde;es de anos, quando ela consumir todo o seu hidrog&ecirc;nio &mdash;, mas como o Sol n&atilde;o &eacute; muito massivo, em vez de passar pelo processo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/86880-voce-ja-deve-ter-ouvido-falar-das-supernovas-mas-e-das-hipernovas.htm" target="_blank">supernova</a>, ele se tornar&aacute; cerca de 40% mais brilhante, engolir&aacute;&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/mercurio" target="_blank" title="Merc&uacute;rio">Merc&uacute;rio</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/61924-que-tal-conhecer-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-planeta-venus.htm" target="_blank" title="Que tal conhecer alguns fatos e curiosidades sobre o planeta V&ecirc;nus?">V&ecirc;nus</a>, sua atmosfera dever&aacute; se estender at&eacute; a &oacute;rbita de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank" title="Marte">Marte</a>, mais ou menos, chamuscar&aacute; a Terra e se converter&aacute; em uma gigante vermelha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/nebulosa-ngc-604-09131142896201.jpg" alt="Nebulosa NGC 604" />Nebulosa NGC 604 (Wikimedia Commons/NASA/Hui Yang/Universidade de Illinois)
A pr&oacute;xima etapa da evolu&ccedil;&atilde;o estelar ser&aacute; a convers&atilde;o do&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank" title="Sol">Sol</a> em uma an&atilde; branca &mdash; e o que aconteceria depois disso era um assunto debatido pelos cientistas. Muitos defendiam a teoria de que a nossa estrela se transformaria em uma nebulosa. Entretanto, como o Sol n&atilde;o &eacute; l&aacute; muito grande (em compara&ccedil;&atilde;o com outras estrelas que j&aacute; foram observadas no Universo), havia d&uacute;vidas de que ele realmente teria &ldquo;tamanho&rdquo; suficiente para criar uma bela nuvem de poeira c&oacute;smica.
As simula&ccedil;&otilde;es realizadas pelo time de Manchester parecem ter colocado um fim na d&uacute;vida, uma vez que elas apontaram que a nossa estrela vai, sim, entrar para a lista de objetos mais bonitos que existem no cosmos. N&atilde;o que haver&aacute; algum terr&aacute;queo por aqui para poder apreciar o espet&aacute;culo celeste, mas, enfim...
<h2>Modelo atualizado</h2>
De acordo com os cientistas que conduziram as simula&ccedil;&otilde;es, na verdade, 90% das gigantes vermelhas que &ldquo;morrem&rdquo; no Universo se convertem em nebulosas. Isso ocorre porque, durante o processo de morte estelar, elas ejetam por volta de metade de sua massa ao espa&ccedil;o, deixando seus n&uacute;cleos expostos e criando uma esp&eacute;cie de envolt&oacute;rio de fragmentos e g&aacute;s ao seu redor.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/nebulosa-de-orion-09131235584202.jpg" alt="Nebulosa de &Oacute;rion" />Nebulosa de &Oacute;rion (Wikimedia Commons/Steve Black)
S&oacute; que os n&uacute;cleos das estrelas continuam emitindo raios X e luz ultravioleta por alguns milhares de anos &mdash; at&eacute; que todo o material seja consumido e as estrelas finalmente se &ldquo;apagam&rdquo; &mdash;, e s&atilde;o essas emiss&otilde;es que iluminam e tornam as nebulosas t&atilde;o espetaculares. Estudos anteriores haviam apontado que, para passar por esse mesmo processo, o nosso Sol deveria ter o dobro da massa que ele tem, mas o modelo criado agora pelo pessoal de Manchester, que traz dados mais atualizados sobre o processo de cria&ccedil;&atilde;o de nebulosas, mostra o contr&aacute;rio.
As simula&ccedil;&otilde;es revelaram que a nossa estrela tem (por bem pouco) o tamanho suficiente para formar uma linda nuvem c&oacute;smica, e apontou tamb&eacute;m que depois de o n&uacute;cleo das estrelas ejetarem material, ele aquece tr&ecirc;s vezes mais depressa do que se pensava. Isso significa que, mesmo quando n&atilde;o se trata de uma estrela imensa, a quantidade de energia liberada &eacute; suficiente para iluminar o envolt&oacute;rio de g&aacute;s e fragmentos e, portanto, criar um espet&aacute;culo celeste, mesmo que mais modesto do que quando se trata de um astro supermassivo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/09/nebulosa-da-aguia-09131309787203.jpg" alt="Nebulosa da &Aacute;guia" />Nebulosa da &Aacute;guia (Wikimedia Commons/NASA/Jeff Hester e Paul Scowen/Universidade Estadual do Arizona)
Vale destacar que o Sol se qualifica como candidato a nebulosa por pouco, uma vez que estrelas minimamente menores do que ele n&atilde;o s&atilde;o capazes de produzir nuvens c&oacute;smicas. Conforme comentamos, quando a coisa toda acontecer, n&oacute;s n&atilde;o estaremos mais aqui para ver. Contudo, estima-se que a nebulosa criada pelo nosso Sol ser&aacute; vis&iacute;vel de Andr&ocirc;meda, sendo assim, se a nossa civiliza&ccedil;&atilde;o &mdash; n&atilde;o se autodestruir e &mdash; conseguir desenvolver a tecnologia necess&aacute;ria para viajar de uma gal&aacute;xia a outra, pode ser que os nossos descendentes (em um futuro muito, muito distante) consigam apreciar o espet&aacute;culo. Vai saber...
*No destaque, uma imagem da Nebulosa Olho de Gato, situada na Constela&ccedil;&atilde;o do Drag&atilde;o.
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Estudo aponta que o Sol se transformará em uma linda nebulosa quando morrer

Imagem de Cientistas buscam estrelas irmãs do Sol no megacurioso

Um novo equipamento facilitou a procura, mas ainda existe muito trabalho a fazer

O Sol se formou h&aacute; bilh&otilde;es de anos, e junto com ele v&aacute;rias outras estrelas semelhantes. N&atilde;o sabemos exatamente em que condi&ccedil;&otilde;es isso aconteceu, e astros que possu&iacute;ram uma mesma origem hoje podem estar a muitos anos-luz de dist&acirc;ncia uns dos outros, tornando a tarefa de determinar a origem de um grupo de estrelas algo bem complicado.
Agora, um projeto chamado Arqueologia Gal&aacute;tica promete identificar a composi&ccedil;&atilde;o de um grande n&uacute;mero de estrelas atrav&eacute;s de um espectr&oacute;grafo chamado HERMES. Ele est&aacute; localizado no Observat&oacute;rio Astron&ocirc;mico Australiano e vai analisar a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica de 340 mil estrelas. Com esses dados, ser&aacute; poss&iacute;vel comparar as propriedades dos astros analisados com as do nosso Sol, algo como um teste de DNA estelar, e dessa forma identificar poss&iacute;veis estrelas irm&atilde;s dele.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/04/1-04152352645238.jpg" alt="1" />
Assim como qualquer espectr&oacute;grafo, o HERMES captura o espectro de luz de estrelas, para posteriormente determinar os elementos que comp&otilde;em o astro. O grande diferencial dessa pesquisa est&aacute; na efici&ecirc;ncia do equipamento utilizado, pois o HERMES conseguir&aacute; registrar precisamente o espectro de estrelas de uma forma mais eficiente do que outros equipamentos.
Obviamente, a an&aacute;lise de uma quantidade t&atilde;o grande de dados &eacute; quase imposs&iacute;vel se feita manualmente. Por isso, foi desenvolvido um algoritmo capaz de reconhecer padr&otilde;es nos dados registrados pelo HERMES, comparando com estrelas analisadas previamente. Assim, foi poss&iacute;vel determinar a quantidade de cada elemento qu&iacute;mico que deve existir em determinado astro, para que ele seja considerado irm&atilde;o do Sol.
Mesmo com a automa&ccedil;&atilde;o, os astr&ocirc;nomos ainda t&ecirc;m um papel fundamental na pesquisa, pois indicam quais astros devem ser investigados. O equipamento precisa de 1 hora de observa&ccedil;&atilde;o para obter dados suficientes para an&aacute;lise, e &eacute; poss&iacute;vel registrar at&eacute; 360 estrelas ao mesmo tempo. Desde 2014, foram feitas 280 noites de observa&ccedil;&atilde;o, e como o objetivo &eacute; analisar 1 milh&atilde;o de estrelas, ainda existe um longo caminho a se percorrer.
As an&aacute;lises tornar&atilde;o poss&iacute;vel relacionar estrelas com as nebulosas que deram origem a elas, aprimorando o nosso conhecimento sobre a hist&oacute;ria da gal&aacute;xia. Esse conhecimento &eacute; relevante, pois sabendo quais estrelas nasceram juntas, melhorar&iacute;amos nossa compreens&atilde;o sobre como a gal&aacute;xia era h&aacute; bilh&otilde;es de anos.

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Cientistas buscam estrelas irmãs do Sol

Imagem de O eclipse solar que rolou no ano passado provocou uma onda na atmosfera no megacurioso

Efeito foi criado pela sombra da Lua projetada sobre a Terra (esférica)

Voc&ecirc; se lembra do &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103749-nos-reunimos-algumas-das-melhores-imagens-do-eclipse-solar-para-voce-ver.htm" target="_blank">Grande Eclipse Americano</a>&rdquo; que rolou no ano passado? Ele aconteceu no dia 21 de agosto, e p&ocirc;de ser observado em sua totalidade de uma ponta a outra dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44802-proxima-parada-estados-unidos-vamos-viajar-pelas-terras-do-tio-sam.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Estados Unidos &ndash; vamos viajar pelas terras do Tio Sam">EUA</a>, algo que n&atilde;o acontecia h&aacute; mais de 30 anos por l&aacute;. Aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/41975-proxima-parada-brasil-5-costumes-para-la-de-estranhos-da-nossa-terra.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Brasil - 5 costumes pra l&aacute; de estranhos da nossa terra">Brasil</a>, o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103574-esta-e-a-primeira-foto-cientificamente-aproveitavel-de-um-eclipse-solar.htm" target="_blank" title="Esta &eacute; a primeira foto cientificamente &ldquo;aproveit&aacute;vel&rdquo; de um eclipse solar">eclipse solar</a> n&atilde;o foi total e s&oacute; p&ocirc;de ser visto parcialmente em Manaus, Rio Branco e algumas regi&otilde;es situadas ao norte de Bras&iacute;lia, infelizmente.
No entanto, de acordo com Lisa Grossman, do site <a href="https://www.sciencenews.org/article/great-american-solar-eclipse-wave-atmosphere" target="_blank">ScienceNews</a>, pesquisadores da Universidade de Illinois, nos EUA, fizeram um estudo em que detectaram que o eclipse &mdash; embora n&atilde;o tenha sido visto por todos &mdash; teve efeitos que puderam ser medidos em todo o mundo, incluindo o nosso pa&iacute;s.
<h2>Efeito global</h2>
Segundo Lisa, os cientistas acompanharam o eclipse solar l&aacute; dos EUA &mdash; obviamente, ou voc&ecirc; acha que eles perderiam a oportunidade? &mdash;, mas espalharam algumas sondas para monitorar o comportamento de part&iacute;culas n&atilde;o carregadas energeticamente na atmosfera. Pois o levantamento revelou que o evento provocou a forma&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie de onda r&aacute;pida que foi detectada aqui no Brasil pouco menos de uma hora depois do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105979-7-formas-de-voce-mesmo-provar-que-a-terra-nao-e-plana.htm" target="_blank" title="7 formas de voc&ecirc; mesmo provar que a Terra n&atilde;o &eacute; plana">eclipse</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/eclipse-solar-03191330196356.jpg" alt="Eclipse solar" />(ABC News)
Mais especificamente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/103066-voce-sabe-o-motivo-de-os-eclipses-solares-nao-acontecerem-todos-os-meses.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe o motivo de os eclipses solares n&atilde;o acontecerem todos os meses?">durante o eclipse</a>, os pesquisadores ativaram uma sonda que se encontrava a 250 quil&ocirc;metros de altitude &mdash; em uma camada da atmosfera chamada termosfera &mdash; sobre S&atilde;o Jo&atilde;o do Cariri, na Para&iacute;ba, e detectaram a passagem da tal onda. Conforme explicaram, essa forma&ccedil;&atilde;o foi criada pelo movimento da sombra da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a> projetada sobre a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> que, por sua vez, causou uma pequena redu&ccedil;&atilde;o na temperatura atmosf&eacute;rica conforme o eclipse foi acontecendo.
Ent&atilde;o, segundos os cientistas, essa sobra fria funcionou como uma esp&eacute;cie de &ldquo;ralo&rdquo;, puxando o ar mais quente para esse ponto, dando origem, consequentemente, &agrave; onda que se deslocou pelo planeta. Ficou dif&iacute;cil de entender? Por sorte, os pesquisadores fizeram uma simula&ccedil;&atilde;o por computador com base nos dados coletados durante as medi&ccedil;&otilde;es &mdash; e voc&ecirc; pode ver como tudo aconteceu no v&iacute;deo a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/cUkpbDtPDm8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Vale destacar que, apesar de ondas semelhantes j&aacute; terem sido observadas em eclipses solares anteriores, elas foram detectadas na ionosfera &mdash; que &eacute; onde se encontram o plasma ionosf&eacute;rico e as part&iacute;culas carregadas energeticamente. Essa camada atmosf&eacute;rica se sobrep&otilde;e &agrave; que cont&ecirc;m part&iacute;culas neutras, ou seja, a termosfera, e esta foi a primeira vez que a forma&ccedil;&atilde;o da onda foi observada em uma regi&atilde;o n&atilde;o carregada da atmosfera terrestre. E a&iacute;, caro leitor, voc&ecirc; imaginava que os eclipses solares podiam causar esse tipo de efeito?
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Sabia que f&atilde;s de filmes e s&eacute;ries agora est&atilde;o no<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">&nbsp;Clube Minha S&eacute;rie</a>? Neste espa&ccedil;o, voc&ecirc; tamb&eacute;m pode escrever e encontrar outros especialistas sobre seus programas favoritos!&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">Acesse aqui e participe</a>.

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O eclipse solar que rolou no ano passado provocou uma onda na atmosfera

Imagem de NASA está a poucos meses de lançar sonda que 'tocará o Sol' no megacurioso

Parker Solar Probe pode revolucionar nosso conhecimento do Sol, chegando o mais próximo possível da estrela, até hoje

Desvendar os <a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/101328-novo-mapeamento-via-lactea-concluido-pequisa-feita-chile.htm" target="_blank" title="Novo mapeamento da Via L&aacute;ctea &eacute; conclu&iacute;do por pesquisa feita no Chile">mist&eacute;rios do Sol</a>, chegando a uma dist&acirc;ncia sete vezes menor da que temos como recorde, &eacute; o plano da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/128242-obrigado-kepler-cacador-exoplanetas-nasa-dara-adeus.htm" target="_blank" title="Obrigado, Kepler! &ldquo;Ca&ccedil;ador de exoplanetas&rdquo; da NASA dar&aacute; adeus em breve">NASA</a> para a miss&atilde;o Parker Solar Probe, com nome em homenagem ao astrof&iacute;sico <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/117274-nasa-marca-primeira-missao-sol-2018.htm" target="_blank" title="NASA marca primeira miss&atilde;o at&eacute; o Sol para 2018">Eugene Parker</a>. O lan&ccedil;amento para a estrela que est&aacute; a aproximadamente 149,6 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia da Terra acontecer&aacute; em 31 de julho deste ano, mas a data marca apenas o in&iacute;cio de uma longa viagem.
A ideia &eacute; que a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/127958-nome-bordo-sonda-viajara-sol-2018.htm" target="_blank" title="Seu nome pode estar a bordo da sonda que viajar&aacute; at&eacute; o Sol em 2018">Parker Solar</a> voe atrav&eacute;s da atmosfera do Sol, na regi&atilde;o chamada de Coroa Solar (ou Corona), at&eacute; chegar a 3,8 milh&otilde;es de milhas (perto de 6,1 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros) da superf&iacute;cie solar, ap&oacute;s uma aproxima&ccedil;&atilde;o gradual rumo &agrave; estrela, ao longo de quase 7 anos. Para resistir a essa viagem com elevadas temperaturas, a nave &eacute; protegida por um escudo de compostos de carbono de 11,4 cent&iacute;metros de espessura.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/1-12122441247074.jpg" alt="1" />
A sonda est&aacute; preparada para fazer medi&ccedil;&otilde;es e imagens para expandir nosso conhecimento em torno do vento solar &mdash; um fluxo de gases ionizados que passa pela Terra em velocidade m&eacute;dia de 500 km/s. Tamb&eacute;m se pretende que ela nos auxilie a prever mudan&ccedil;as no ambiente espacial da Terra, que influenciam a vida e a tecnologia no planeta.&nbsp;O lan&ccedil;amento ocorrer&aacute; no estado da Fl&oacute;rida, nos Estados Unidos, no <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/121817-spacex-nasa-lancam-aviao-espacial-mesmo-risco-furacao-irma.htm" target="_blank" title="SpaceX e NASA lan&ccedil;am avi&atilde;o espacial mesmo sob risco do furac&atilde;o Irma">NASA Kennedy Space Center</a>.
Segundo a NASA, o Sol &eacute; a &uacute;nica estrela que podemos estudar &ldquo;de perto&rdquo; e, ao faz&ecirc;-lo, teremos um entendimento n&atilde;o somente dele, mas tamb&eacute;m de todas as estrelas, em geral. Al&eacute;m disso, pelo fato de o Sol ser fonte de luz e calor para a Terra, ao fazer essa explora&ccedil;&atilde;o teremos mais condi&ccedil;&otilde;es de compreender o desenvolvimento da vida no nosso planeta.<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/129225-nasa-ha-meses-lancar-sonda-tocara-sol.htm">NASA está a poucos meses de lançar sonda que 'tocará o Sol'</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:03:15.187Z

NASA está a poucos meses de lançar sonda que 'tocará o Sol'

Imagem de Luz do Sol pode ter sido gerada há milhões de anos no megacurioso

&Eacute; impressionante pensar no fato de que a luz emitida pelo Sol leva pouco mais de 8 minutos para percorrer os 149,6 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros at&eacute; a Terra; ou seja,&nbsp;se ele desaparecesse neste instante, ainda achar&iacute;amos que est&aacute; l&aacute;. Mas j&aacute; imaginou que essa luz pode existir h&aacute; muito mais tempo?
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<h2>A forma&ccedil;&atilde;o da luz solar</h2>
Isso se deve &agrave; forma como a energia solar &eacute; gerada, atrav&eacute;s da fus&atilde;o de &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio no interior da estrela. Essa rea&ccedil;&atilde;o resulta na libera&ccedil;&atilde;o de h&eacute;lio, neutrinos e raios gama, que s&atilde;o f&oacute;tons de alta energia que interagem com a mat&eacute;ria ao seu redor e que, quando chegam ao espa&ccedil;o, identificamos como luz solar.
Devido a essa intera&ccedil;&atilde;o, os f&oacute;tons permanecem ricocheteando em &aacute;tomos, dentro do n&uacute;cleo solar, at&eacute; chegarem &agrave; superf&iacute;cie para que sejam emitidos como luz. Esse caminho n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples de ser percorrido, e como analogia podemos imaginar uma pessoa muito b&ecirc;bada voltando para casa. Ela tenta seguir em linha reta, mas vai cambaleando de um poste para o outro, aumentando a dist&acirc;ncia at&eacute; seu destino.
Com os f&oacute;tons acontece algo semelhante, mas com uma quantidade muito maior de &ldquo;postes&rdquo;. A partir do momento em que ele &eacute; gerado, segue at&eacute; encontrar um &aacute;tomo, ent&atilde;o &eacute; absorvido e reemitido em uma dire&ccedil;&atilde;o aleat&oacute;ria. Em virtude dessa intera&ccedil;&atilde;o, o tempo de sa&iacute;da estimado do f&oacute;ton &eacute; de 10 mil a 50 milh&otilde;es de anos!
Para que esse valor fosse mais preciso, seria necess&aacute;rio saber a densidade do sol e, com isso, estimar a dist&acirc;ncia entre os &aacute;tomos. Isso equivaleria a saber qual &eacute; a dist&acirc;ncia entre os postes percorridos pela pessoa b&ecirc;bada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/09/sol-09115547996111.jpg" alt="sol" />
Embora interessante, essa miss&atilde;o toda seria apenas por quest&atilde;o de curiosidade. De qualquer forma, caso precise pensar em algo enquanto toma um banho de sol na praia, agora j&aacute; sabe que toda aquela luz e calor foram gerados h&aacute; muito mais tempo do que voc&ecirc; imaginava.

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Luz do Sol pode ter sido gerada há milhões de anos

Imagem de Não é a distância entre o sol e a Terra que nos faz sentir frio ou calor no megacurioso

Estamos mais perto do Sol, mas por que não estamos derretendo de calor?

Se voc&ecirc; se lembra das aulas de Ci&ecirc;ncias na escola, deve ter aprendido que uma mudan&ccedil;a m&iacute;nima na inclina&ccedil;&atilde;o da Terra pode te deixar tremendo de frio no inverno. Mas por que o fato de estarmos milhares de quil&ocirc;metros mais pr&oacute;ximos do Sol n&atilde;o est&aacute; nos fazendo derreter de tanto calor? Ser&aacute; que realmente n&atilde;o muda nada na temperatura?&nbsp;
Bom, na verdade, a dist&acirc;ncia entre nosso planeta e o Sol impacta bem pouca coisa quando o assunto &eacute; a temperatura que sentimos, j&aacute; que o que realmente influencia o calor ou o frio &eacute; o &acirc;ngulo de inclina&ccedil;&atilde;o do nosso planeta. N&atilde;o entendeu? Calma, a gente explica.&nbsp;
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Se a luz solar atinge o planeta com 90&deg; de inclina&ccedil;&atilde;o, a Terra recebe os raios da forma mais direta poss&iacute;vel, de modo que o calor chega ao Tr&oacute;pico de Capric&oacute;rnio. A regi&atilde;o daquela &aacute;rea ent&atilde;o tem luz direta, o que significa que os lugares mais distantes recebem um calor mais fraco.&nbsp;
A nossa dist&acirc;ncia faria diferen&ccedil;a se o Sol aquecesse nosso planeta por meio de convec&ccedil;&atilde;o, um processo em que &eacute; o ar que leva o calor para o alvo&nbsp;&ndash; de forma bem parecida, ali&aacute;s, com o que ocorre no forno da sua casa. Por&eacute;m, como o espa&ccedil;o &eacute; puro v&aacute;cuo, os raios solares chegam &agrave; Terra por ondas eletromagn&eacute;ticas, que funcionam de forma um pouco diferente. Nesse caso, essas ondas trazem energia que aquece as mol&eacute;culas no ar e na terra &ndash; em vez de j&aacute; estarem quentes quando chegam e simplesmente transferirem o calor.&nbsp;
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Como o Sol est&aacute; a aproximadamente 149 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do nosso planeta, a temperatura da radia&ccedil;&atilde;o pode mudar, mas mesmo assim n&atilde;o faz diferen&ccedil;a alguma para n&oacute;s. Por&eacute;m, quanto mais forte a luz solar &eacute;, mais energia ela est&aacute; carregando. Assim, o que importa &eacute; a intensidade dos raios solares, n&atilde;o a nossa proximidade ou a dist&acirc;ncia do Sol. Se fosse assim, imagine como seria dif&iacute;cil suportar os invernos!

Sol

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