Imagem de A qualidade dos produtos caiu — o que estaria por trás disso? no megacurioso

Quais fatores estão por trás da queda no padrão de qualidade dos produtos que adquirimos?

<head></head><body>Muito se fala sobre os malefícios do consumismo e da perceptível queda no padrão de qualidade dos produtos que adquirimos. Mas será que de fato estamos refletindo sobre seus impactos? O que estaria por trás disso?Antes de tudo, é necessário olhar para trás. Apesar de não haver um marco tão específico, visto que as relações de consumo movimentam a economia global há séculos, pode-se dizer que foi no pós-Segunda Guerra Mundial o momento em que o incentivo à aquisição de novos produtos passou a ocorrer de forma mais proeminente.Com isso, produtos que poderiam ser enxergados como acessórios passaram, numa escala ainda maior, a serem usados para definir o status e a personalidade das pessoas. A TV criou a representação do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122321-por-que-a-ideia-de-sonho-americano-nao-existe-mais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sonho americano</a>, criando um novo tipo de relação com os consumidores que gerou reflexos em outros países.&nbsp;Nesse sentido, um artigo publicado na Revista de Economia Pública, em 2022, relaciona as TVs ao maior consumo de bens duráveis em comparação com locais em que a sua presença era menor, nos Estados Unidos. Esse papel, hoje, é ocupado pelos smartphones, que têm nas redes sociais uma das suas principais ferramentas.<h2>Mudança de cenário</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10145729192435.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)Com a produção em larga escala e a busca pelos produtos de valor mais baixo, há duas consequências que se fazem imediatas: a redução no padrão de qualidade, já que um mercado consumidor veloz e atento às tendências também tem sede de novos produtos constantemente, e não há condições de atender a padrões mais elevados nessa escala.A redução no valor da mão de obra também entra nisso. Este último fator, em específico, é o que leva empresas a se concentrarem em países como a China, que possuem mão de obra mais barata. Ou seja, na escolha pelo menor preço, sempre haverá alguém pagando por essa conta. Do ponto de vista econômico, também há outros fatores que afetam a qualidade.&nbsp;São eles: a crescente demanda de produtos e a própria presença de crises econômicas, que encarecem as matérias primas, já que elas são limitadas, fazendo com que um produto adquirido anos atrás pelo valor x tenha qualidade superior a de produtos similares na mesma faixa de preço atualmente. Afinal, quem estaria disposto a pagar mais?Já no contexto ambiental, é esperado que até 2040, poderemos ter 37 milhões de toneladas de plástico despejados no oceano. Segundo um levantamento realizado pelas Nações Unidas em 2018, 99% dos produtos adquiridos pelas pessoas são descartados dentro do período de seis meses. Por ano, mais de 2 bilhões de toneladas de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123770-ilha-no-atlantico-sul-e-repleta-de-lixo-do-mundo-todo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lixo</a> são gerados.<h2>O que poderia mudar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/10/10145730849436.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock/Reprodução)">(Fonte: Shutterstock/Reprodução)Segundo uma análise publicada no periódico Ecological Economics em 2019, estima-se que se as roupas e eletrodomésticos vendidos na Europa durassem mais, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122860-meio-ambiente-5-problemas-serios-que-ameacam-o-planeta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impacto ambiental</a> seria reduzido em aproximadamente 3% no continente. Ou seja, isentar as empresas da culpa pela busca excessiva por lucro, por sua vez, é tão ingênuo quanto subestimar os impactos que a constante busca por tudo aquilo que é novo desempenha na vida das pessoas. Afinal, há diversos fatores atuando na redução da qualidade dos produtos que são vendidos.Como essa dinâmica complexa também permitiu tirar algumas lições, uma mudança, ainda que tímida, mas crescente, será bem-vinda. A expectativa é que a era da informação, que tornou o mundo tão conectado, também ajude na busca por novas soluções e ajude na promoção de reflexões mais realistas sobre as relações de consumo. Isso poderá influenciar os processos produtivos e contribuir com a formação de uma mentalidade coletiva que impacte de forma positiva as ações humanas no futuro.</body>

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A qualidade dos produtos caiu — o que estaria por trás disso?

Imagem de Bob Innes: o homem que abriu um site de assassinos de aluguel no megacurioso

O que começou como uma brincadeira se tornou algo mais sério do que ele imaginava

<head></head><body>Um estudante de administração da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, Bob Innes&nbsp;não poderia imaginar que o que começou como parte de um trabalho do curso de Tecnologia da Informação se tornaria uma espécie de trabalho voluntário para a sociedade.Com mais três colegas, Innes decidiu abrir uma companhia de segurança virtual e, para isso, criaram o site RentAHitman.com — um nome tão engraçado quanto controverso. Apesar de a tradução livre do domínio significar “contrate um assassino de aluguel”, a intenção dos amigos era fazer um trocadilho com a palavra "hit", que também pode ser usada no sentido de "tráfego de internet".No entanto, como o negócio não foi para frente, Innes o abandonou e mudou seu foco para o ramo de análise de rede. Cinco anos mais tarde, já formado e com seu trabalho em tempo integral, ele se lembrou do site ainda em aberto e decidiu dar uma olhada na caixa de entrada do e-mail vinculado, e ficou surpreso ao descobrir várias pessoas genuinamente interessadas em contratar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/116896-susan-kuhnhausen-a-mulher-que-matou-seu-assassino-de-aluguel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">assassino de aluguel</a>.<h2>A reviravolta</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06122540582126.jpg" alt="Bob Innes. (Fonte: SFGate/Reprodução)">Bob Innes. (Fonte: SFGate/Reprodução)Em meio as 300 mensagens de clientes em potencial que haviam entendido errado a proposta do site de Innes, havia uma mulher chamada Helen Kaplan, que estava presa no Canadá porque havia perdido seu passaporte, e desejava que três membros de sua família no Reino Unido fossem assassinados por, supostamente, afastá-la da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121467-dna-mitocondrial-pode-ser-herdado-tambem-dos-pais-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">herança</a> do seu pai.Mesmo sem uma resposta de Innes, a cliente insistiu enviando um segundo e-mail, que incluía nomes, endereços e outras informações essenciais para que o trabalho fosse feito, demonstrando estar realmente disposta a levar o crime adiante.Vendo aquela quantidade imensa e assustadora de mensagens, Innes se sentiu na obrigação de fazer alguma coisa. Ele respondeu fingindo ter capacidade para realizar o pedido, encarnando o personagem de um mediador entre o contratante e o contratado, informando que colocaria Kaplan em contato com um "agente de campo".<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06122634522127.jpg" alt="(Fonte: Rolling Stone/Reprodução)">(Fonte: Rolling Stone/Reprodução)Em poucas horas, o homem estava em posse do nome legal, localização e número de telefone de Kaplan, que Innes acreditava poder fazer o que fosse possível para realizar seu desejo de matar alguém.“Eu realmente senti que a vida de três pessoas estava em perigo”, disse ele, em entrevista à People Magazine.Innes entregou as informações a um detetive particular e descobriu que Kaplan, na verdade, era procurada no Reino Unido por mandados de extradição por acusações mais sérias. Foi naquele momento que Innes percebeu haver acabado de salvar vidas, e que poderia fazer mais expondo as intenções dessas pessoas para o lugar certo: a polícia.<h2>A corrente do bem</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/01/06/06123123845132.jpg" alt="(Fonte: RTE/Reprodução)">(Fonte: RTE/Reprodução)Entre perguntas como “Quanto custa o serviço?” e até mesmo “Vocês estão contratando?”, Innes embarcou na jornada de caracterizar o RentAHitman.com na temática de um site estilo DeepWeb para contratar assassinos de aluguel, colocando várias informações falsas que endossariam o contato desenfreado dessas pessoas, como um falso "Ato de 1964 de proteção e Privacidade de Informação de Assassinos de Aluguel".Recheado de uma ironia obscura e tênue, o site se tornou uma fachada para pegar pessoas mal intencionadas. Innes adicionou testemunhos de supostos clientes satisfeitos, selos de garantia, oferecimento de outros serviços "customizados" e políticas de proteção de informações e dados.Os interessados que entram em contato são encaminhados para um campo onde deve preencher com dados pessoais e uma série de informações a respeito de seus alvos. Depois que o cliente aperta o botão "submeter", em vez de seu pedido ser redirecionado para a suposta base de 'agentes de campo' que atenderão seu caso, ele vai parar no departamento policial mais próximo da localização daquela pessoa – em um intervalo de 24 horas, uma vez que for confirmada a intenção do indivíduo de cometer o crime.Essa corrente do bem entre Innes e as autoridades já rendeu cerca de 30 prisões e algumas condenações. O trabalho que o RentAHitman.com faz é totalmente solidário e ocupa o tempo livre de Bob Innes, que se vê como apenas um colaborador para a sociedade.</body>

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Bob Innes: o homem que abriu um site de assassinos de aluguel

Imagem de Como funcionam as "armas" antidrone? no megacurioso

Saiba como funciona o curioso dispositivo que viralizou nas redes após derrubar drone na posse do presidente Lula

Se você acompanhou as notícias sobre a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/257631-pf-derruba-drones-durante-posse-presidente-lula-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">posse do presidente Lula</a> neste último final de semana, deve ter percebido algo bastante curioso: um dos seguranças do local parecia saído direto dos filmes da série&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/161275-mib-homens-de-preto-internacional-com-chris-hemsworth-tem-novo-trailer-em-portugues.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">MiB: Homens de Preto</a> (1997). Com terninho e óculos escuros, o visual ficou completo com um trabuco sci-fi em suas mãos.Mas não, não se trata de qualquer tipo de prevenção contra ameaças alienígenas: o profissional que <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">viralizou nas redes&nbsp;</a>sociais, na verdade, tinha papel fundamental na cerimônia: interceptar e derrubar drones que invadissem o campo aéreo da região. E como funciona essa "arma" antidrones? Que tipo de tecnologia é essa e o que ela é capaz de fazer?<h2>A curiosa arma antidrone</h2>Embora tenha mesmo aparência de arma de fogo, o aparelho, na verdade, é apenas uma espécie de&nbsp;interceptador de ondas de rádio, o mesmo tipo de sinal utilizado em drones atualmente no mercado. Quando é identificada a presença de sinais de rádio suspeitos, a "arma" interrompe o sinal original.&nbsp;<blockquote class="twitter-tweet">??VEJA: Segurança na posse com uma arma Anti Drone, próximo a Catedral Metropolitana de Brasília. <a href="https://t.co/Eg1tAqqMp1">pic.twitter.com/Eg1tAqqMp1</a>— CHOQUEI (@choquei) <a href="https://twitter.com/choquei/status/1609593717769347075?ref_src=twsrc%5Etfw">January 1, 2023</a></blockquote>Sendo assim, o "armamento", que parece algo que esperamos ver em filmes de ficção científica, consegue encontrar sinais de rádio, interceptar o sinal e capturar o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/produto/113618-voar-voar-subir-subir-drones-para-voce-comprar-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">drone</a>&nbsp;em questão.&nbsp;A partir daí, o agente pode optar por simplesmente desligar o aparelho no ar, inutilizando o equipamento enquanto ainda está voando, ou pode tomar o controle para si e fazer o drone descer em um determinado ponto para analisar o hardware capturado.Existe ainda uma terceira opção que pode ajudar a identificar o dono do aparato voador, ordenando que o drone pouse em seu local original de decolagem e aumentando as chances de encontrar o indivíduo por trás do controle.<h2>Proteção contra drones</h2>A tecnologia da "arma" antidrone foi criada pela empresa Drone Shield e se chama DroneGun Tactical. Com cerca de 7kg, ela conta com antenas direcionais integradas, um painel de controle com suporte a áudio e até sensor óptico. No Brasil, o equipamento foi aprovado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em setembro do ano passado.<blockquote class="twitter-tweet">DroneGun Tactical is a safe countermeasure that allows for the controlled management of suspect drones. The device is effective up to 2km and leaves the drone intact, enabling forensic investigation and the recovery of flight data. For more information:<a href="https://t.co/JtowDpmX4c">https://t.co/JtowDpmX4c</a> <a href="https://t.co/6fybQernqA">pic.twitter.com/6fybQernqA</a>— DroneShield® (ASX:DRO) (@DroneShield) <a href="https://twitter.com/DroneShield/status/1234367414252511232?ref_src=twsrc%5Etfw">March 2, 2020</a></blockquote>Segundo a fabricante, o DroneGun Tactical é capaz de identificar e afastar drones de vários tamanhos diferentes mesmo a distâncias de até 2km entre o aparelho e o alvo. O "armamento" também tem ótima duração de bateria, podendo ser usado por até duas horas com apenas uma carga completa. É tempo suficiente para proteger o campo aéreo de potenciais drones invasores.<h2>Outras aplicações</h2>Além de ter viralizado neste último final de semana, o DroneGun Tactical é bastante utilizado aqui no Brasil. Uma de suas funções mais recorrentes é travar a invasão de drones no espaço aéreo em presídios de São Paulo.A ideia é evitar que estes drones levem "entregas" para os detentos, impedido assim a entrada de drogas e telefones celulares nos complexos penitenciários.

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Como funcionam as 'armas' antidrone?

Imagem de Existe uma maneira de produzir energia limpa inesgotável? no megacurioso

Esse ano, cientistas parecem ter descoberto uma alternativa

<head></head><body>A <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121277-de-relogios-humanos-a-maquinas-de-banho-3-habitos-curiosos-do-passado.htm#:~:text=A%20Revolu%C3%A7%C3%A3o%20Industrial%20foi%20tida,em%20uma%20era%20de%20modernidade." rel="noopener noreferrer" target="_blank">Revolução Industrial&nbsp;</a>que aconteceu no século XIX trouxe a inovação que transformou a vida dos seres humanos ao produzir energia elétrica a partir da queima de combustíveis fósseis, como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122779-limpador-de-chamine-o-trabalho-infantil-que-explorava-e-matava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carvão</a>. Com isso, no entanto, resultou no início de uma derrocada ambiental, a princípio, lenta, depois acelerada em relação à contribuição para às<a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122626-o-que-acontece-se-for-acionada-a-declaracao-de-emergencia-climatica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;mudanças climáticas</a> à medida que as nações começaram a se tornar cada vez mais <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123046-desglobalizacao-como-o-controverso-movimento-afeta-o-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">globalizadas</a> sob a lupa do aumento no índice de habitantes na Terra, e a necessidade de produção e queima desses componentes, gerando mais resíduos.&nbsp;Foi só em meados de 1927 que nos deparamos com a primeira venda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119710-qual-a-diferenca-entre-energia-renovavel-sustentavel-e-limpa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">turbinas eólicas</a> comerciais, parte da ideia de usar energia limpa e/ou renovável, como solar e eólica, para continuar produzindo energia de maneira sustentável. A capacidade limitada e as dificuldades monetárias para tornar esse tipo de modalidade possível sempre dificultaram sua implementação, por isso foi inevitável a procura por outros meios, encontrando um futuro promissor na energia nuclear da década de 1930, mas igualmente desvantajoso devido à quantidade de resíduos radioativos que devem ser tratados. Ou seja, todo o intuito de diminuição de impactos climáticos não serviria para nada.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/30/30084203033008.jpg" alt="(Fonte: Ruben Sprich/REUTERS/Newscom/Reprodução)">(Fonte: Ruben Sprich/REUTERS/Newscom/Reprodução)Mas, afinal, existe uma maneira de gerar energia limpa sem produzir algum tipo de lixo? Bem, os cientistas já haviam explorado a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123756-tecnica-de-fusao-nuclear-pode-gerar-energia-limpa-infinita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fusão nuclear como alternativa</a>, visto que produz energia sem emitir nenhum tipo de resíduos que devem ser contidos ou armazenados, como acontece com a energia nuclear, porém a barreira sempre foi a quantidade imensa de energia necessária.Em 12 de dezembro de 2022, porém, um grupo de pesquisadores do Livermore National Laboratory descobriram que, durante o processo de fusão, é possível produzir mais energia do que consumir, mostrando um avanço na busca por energia ilimitada e não poluente.&nbsp;<h2>Entendendo o processo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/30/30084318861009.jpg" alt="(Fonte: Kardashev/Reprodução)">(Fonte: Kardashev/Reprodução)Muito embora usar energia a partir da fusão nuclear permaneça a décadas de distância, no entanto, é promissor o que os pesquisadores descobriram na busca por energia ilimitada e não poluente depois de tanto tempo procurando.Para entender o processo, é preciso, primeiro, lembrar a diferença entre fissão e fusão. Quando dividimos o átomo, a energia é usada para produzir vapor, que gira turbinas e produz energia, ao passo que também gera uma grande quantidade de lixo radioativo, que precisa ser contido em algum lugar e pode causar estragos. Esse processo é conhecido como fissão nuclear.&nbsp;Temos uma fusão quando átomos são fundidos, o tipo de energia que, literalmente, alimenta o Sol, podendo fazer o mesmo com cidades inteiras em pequena escala e sem gerar nenhum tipo de resíduo. Contudo, para que isso seja possível, é necessário temperaturas muito altas, então o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122675-por-que-usinas-nucleares-sao-uma-ameaca-constante-para-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reator nuclear</a> acaba consumindo muito mais energia para a própria produção de energia, resultando em quase nada. Para ter uma noção, das 442 usinas nucleares que existem atualmente pelo mundo, apenas 20 delas possuem reatores feitos de fissão, exatamente devido sua ineficiência na produção de energia.&nbsp;<h2>Um sucesso distante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/30/30084428069011.jpg" alt="(Fonte: Matjaz Krivic/CNN/Reprodução)">(Fonte: Matjaz Krivic/CNN/Reprodução)Os cientistas da Lawrence Livermore National Laboratory, porém, conseguiram produzir uma reação de fusão que resultou em mais energia do que consome ao lançar pellets contendo combustível de hidrogênio em uma matriz de quase 200 lasers. As explosões rápidas e repetidas em uma taxa de 50 vezes por segundo resultaram em um ganho líquido de energia de 120%. A energia é coletada dos nêutrons e partículas alfa são extraídas como calor, este que detém a chave para a produção de energia, gerando o denominado "processo de fusão inercial termonuclear".&nbsp;De acordo com Tony Roulstone, especialista em fusão do Departamento de Engenharia da Universidade Cambridge, embora obter um ganho líquido de energia da fusão nuclear seja algo louvável, ainda está acontecendo em uma escala muito menor do que o necessário para alimentar redes elétricas, por exemplo.&nbsp;“É um sucesso da ciência, mas está muito longe de fornecer energia útil”, disse ele à&nbsp;CNN.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/30/30084556344013.jpg" alt="(Fonte: Tokamak Energy/Reprodução)">(Fonte: Tokamak Energy/Reprodução)Para isso, no Reino Unido, cientistas trabalham com uma enorme máquina, chamada tokamak, equipada com ímãs gigantes, visando gerar o mesmo resultado. A ideia é que depois que uma pequena quantidade de combustível é injetada na máquina, os ímãs são ativados para criar um plasma, que precisa atingir pelo menos 150 milhões de graus Celsius, ou seja, dez vezes mais quente que o núcleo do Sol. Isso força as partículas do combustível a se fundirem em uma só, resultando em um produto fundido com menos massa do que os átomos originais. A massa que falta, então, se converte em uma enorme quantidade de energia.&nbsp;Mas seja como for, tanto disparando pellets com lasers ou usando um tokamak, o importante é que o processo de fusão dos átomos detém a chave para a produção de energia, que agora só precisa se sustentar por um tempo útil.&nbsp;</body>

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Existe uma maneira de produzir energia limpa inesgotável?

Imagem de 6 vencedores mais engraçados do Prêmio IgNobel no megacurioso

Criado como sátira da prestigiada honraria científica, Prêmio IgNobel condecora as pesquisas mais excêntricas

<head></head><body>Receber um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123208-a-origem-explosiva-do-premio-nobel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Prêmio Nobel</a> é uma honraria única na vida de qualquer cientista. No entanto, enquanto o comitê responsável pela premiação em diversas áreas está atento aos avanços concretos da ciência (e das artes), uma revista satírica decidiu rir um pouco do mesmo universo.Foi assim que surgiu o Prêmio IgNobel, desenvolvido e entregue há 32 anos, congratulando cientistas que conduzem pesquisas sérias, mas com objetos peculiares. Além de rir, deseja fazer as pessoas conhecerem a amplitude do campo científico. Conheça os mais estranhos já premiados!<h2>1. O homem-cabra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27095721766028.jpg" alt="(Fonte: Thomas Thwaites/Reprodução)">(Fonte: Thomas Thwaites/Reprodução)No ano de 2016, o IgNobel de Biologia foi concedido a dois pesquisadores: Charles Foster e Thomas Thwaites. Eles desenvolveram próteses para pernas e braços baseadas em animais, especificamente nas cabras.Como parte do experimento, Thwaites se vestiu com o material e foi passar <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/75863-quem-nunca-em-crise-homem-resolve-viver-como-cabra-por-alguns-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma temporada morando com cabras nas montanhas</a>, para compreender como a tecnologia pode nos levar a assumir o papel de animais. Além do prêmio, Thwaiter lançou um livro narrando sua experiência junto às cabras.<h2>2. Sapos levitadores</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27100213621031.jpg" alt="(Fonte: Science and Industry Museum/Reprodução)">(Fonte: Science and Industry Museum/Reprodução)Andre Geim e Michael Berry venceram o IgNobel de Física do ano 2000 com uma pesquisa sobre levitação. Usando um equipamento chamado Levitron, composto de ímãs opostos que interagem para criar um campo magnético, eles fizeram um sapo vivo levitar até 1,82 metro.Interessados em compreender o funcionamento do equipamento, também testaram a <a href="https://www.megacurioso.com.br/fotografia/35059-levitacao-confira-uma-serie-de-fotos-que-parecem-desafiar-a-gravidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">levitação</a> em peixes, ratos e até vegetais. E se você pensa que o IgNobel é ruim, fique sabendo que Andre Geim, dez anos depois, levou um Prêmio Nobel por outro projeto de pesquisa.<h2>3. Gestão empresarial com bonecos vodu</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27190142344263.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O IgNobel de Economia de 2017 pode fazer você amar seus vencedores. Um grupo de 6 economistas uniu esforços para descobrir se era possível criar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106799-ter-um-boneco-vudu-de-seu-chefe-pode-te-ajudar-a-trabalhar-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bonecos de vodu</a> para ajudar funcionários a lidar com chefes abusivos.Mas calma, a ideia não era conseguir que o empregador sentisse dores ou males causados pelo que o funcionário fizesse no boneco, mas transferir as frustrações para o objeto.Isto é, ao invés de descontar a raiva em alguém, as pessoas eram incentivadas a usar alfinetes, alicates e a botar fogo nos bonecos. O resultado da pesquisa mostrou que os funcionários reduziram a sensação de injustiça no trabalho.<h2>4. Sobrancelhas de pessoas narcisistas</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27100637961034.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Em 2020, o IgNobel de Psicologia foi para Miranda Giacomin e Nicholas Rule, pela pesquisa para identificar narcisistas apenas pela espessura e densidade de suas sobrancelhas. Na prática, o objetivo era fazer com que pessoas comuns conseguissem identificar pessoas com essa personalidade, de modo que pudessem evitá-las.A pesquisa de Giacomuin e Rule foi capaz de identificar que as sobrancelhas guardam traços que fornecem compreensão básica sobre a personalidade e como aplicá-las na vida cotidiana.<h2>5. Barba como defesa pessoal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27100813136035.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)O IgNobel da Paz de 2021 foi para um trio de pesquisadores: Ethan Beseris, Steven Naleway e David Carrier. Eles pesquisavam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120996-hans-langseth-o-homem-com-a-maior-barba-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">função das barbas no rosto dos homens</a> e, como parte da pesquisa, testaram a eficiência dela na defesa contra golpes.Usando ossos protéticos, atingiram os objetos e mediram a pressão do golpe. O resultado mostrou que era capaz de diminuir o impacto. Assim, levantaram a hipótese de que, como leões, os homens tenham desenvolvido pelos ao redor do pescoço e mandíbula para proteger estas áreas.<h2>6. Sexo como descongestionante nasal</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27101842300036.jpg" alt="(Fonte: Unsplash)">(Fonte: Unsplash)Pesquisas que tentam analisar o impacto dos orgasmos e das alterações hormonais que ocorrem durante a relação sexual não são novidades, mas uma dessas fez que um grupo de pesquisadores da Alemanha, Turquia e Reino Unido ganhassem um IgNobel em 2016.Eles descobriram haver uma conexão entre o sexo e a desobstrução do nariz. De acordo com eles, a combinação de exercícios físicos da prática sexual com as alterações hormonais têm propriedades descongestionantes. O clímax sexual melhora a respiração da mesma forma que um descongestionante por até 60 minutos.</body>

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6 vencedores mais engraçados do Prêmio IgNobel

Imagem de A inspiração por trás das bugigangas de Q para James Bond no megacurioso

Responsável pelas incríveis e criativas bugigangas usadas pelo espião da ficção, inspiração para Q de 007 é bastante real

<head></head><body>Pouca gente sabe, mas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123135-james-bond-007-o-legado-da-franquia-apos-60-anos-de-dr-no.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">James Bond</a>&nbsp;não foi criado diretamente para as telas de cinema. Embora seja muito famoso nas telonas, o espião conhecido como 007 fez sua estreia em um livro chamado Casino Royale, escrito pelo autor Ian Fleming e publicado em abril de 1953.O que ainda menos gente sabe é que Fleming se inspirou em suas próprias experiências como militar para criar todo o ambiente da franquia de espionagem, que até hoje é uma das mais populares dos cinemas. Mas se o autor se inspirou em experiências pessoais para criar a saga, isto significa que existe mesmo um setor do serviço secreto dedicado a criar todo tipo de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/103394-inspetor-bugiganga-ou-sherlock-holmes-qual-desses-detetives-voce-prefere.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">bugiganga</a> para os espiões ingleses?<h2>As inspirações dos personagens de James Bond</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/23/23163602013266.jpg" alt="007 - Operação Skyfall (2012). (Fonte: MGM/Reprodução)">007 - Operação Skyfall (2012). (Fonte: MGM/Reprodução)Quando serviu na <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/112268-entenda-como-comecou-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, Fleming conheceu uma porção de pessoas que viriam a servir como base para a criação de diversos de seus personagens. A começar pelo próprio 007: James Bond foi inspirado em ninguém menos do que o próprio autor do livro, que se baseou em sua própria personalidade e gostos pessoais para criar o espião — que também tem alguns traços do espião canadense William Stephenson e do agente triplo Dusko Popov.Já M, o chefe do espião 007 e diretor do <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120050-mi6-o-que-e-fato-e-o-que-e-mentira-sobre-os-filmes-de-007.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">MI6</a>, foi baseado no Almirante John Godfrey, que atuou como comandante do escritor no setor de Inteligência Naval. O uso de apenas uma letra como identificação foi inspirado em Mansfield Smith-Cumming, o primeiro diretor do Secret Intelligence Service (mais conhecido como MI6). Na época, ele assinava todos os documentos com um simples "C".Agora que estabelecemos que pessoas reais serviram de inspiração para vários dos principais personagens da história, surge a dúvida: quem serviu de base para a criação de Q, o gênio e a mente por trás dos apetrechos usados por Bond nos filmes?<h2>Quem é Q na vida real?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;David O'Neil/Mail On Sunday/Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://www.shutterstock.com/pt/editorial/image-editorial/charles-frasersmith-pictured-with-some-of-the-equipment-he-helped-to-develope-during-the-war-charles-frasersmith-1904-november-9-1992-was-an-author-and-onetime-missionary-who-is-widely-credited-as-being-the-inspiration-for-ian-flemings-ja-1045413a"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/27/27182451419222.jpg" alt="Charles Fraser-Smith. (Fonte: David O'Neil/Mail On Sunday/Shutterstock)">Charles Fraser-Smith. (Fonte: David O'Neil/Mail On Sunday/Shutterstock)Diferente do que é visto nas telonas, o Q dos livros não era uma pessoa específica. Na realidade, Q era um Departamento do serviço secreto na obra de Fleming, que teria usado a palavra "Quartermaster" na hora de bolar um nome para a área fictícia, responsável pelas invenções malucas usadas pelos espiões do MI6. Ainda assim, por mais que nos livros não exista apenas um personagem identificado como Q, acredita-se que a inspiração do autor para a invenção do Departamento Q tenha vindo, na verdade, de duas pessoas distintas.A primeira delas teria sido Christopher Clayton Hutton, também conhecido como Clutty. Ele serviu na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/117623-conheca-a-historia-da-primeira-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Primeira Guerra Mundial</a> e acabou se alistando novamente quando a Segunda Guerra estourou. Descrito por seus oficiais como um sujeito "excêntrico", Clutty era responsável pela criação de equipamentos usados pelos Aliados.O segundo potencial candidato foi um homem chamado Charles Fraser-Smith, que chegou a trabalhar por um tempo com o autor. Embora fosse apresentado como um profissional da indústria têxtil, Fraser-Smith era responsável por bolar equipamentos para a Special Operations Executive (SOE). Ele até nomeava suas traquitanas como "dispositivos Q", o que reforça ainda mais a hipótese de que Fraser-Smith era mesmo uma das inspirações para o Departamento Q.</body>

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A inspiração por trás das bugigangas de Q para James Bond

Imagem de Por que os carros de Fórmula 1 mudaram tanto ao longo dos anos? no megacurioso

Projetistas trabalham para desenvolver carros cada vez mais velozes e seguros, o que fez com que os veículos mudassem muito nas últimas sete décadas

<head></head><body>A Fórmula 1 é <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121710-conheca-6-tipos-diferentes-de-carros-de-corrida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a categoria máxima do automobilismo mundial</a>. Ela conta com os maiores pilotos da atualidade e com carros projetados para entregarem o maior desempenho possível. Porém, enquanto as habilidades dos pilotos continuam sendo igualmente exigidas <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108018-fa-de-formula-1-este-clipe-do-grand-prix-de-monaco-de-1962-e-sensacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nas mais de 70 edições</a>, os carros passaram por uma grande modificação.Na verdade, a cada geração, é possível notar algumas diferenças bastante evidentes — e mesmo entre as equipes atuais, os projetos podem variar bastante. Se você já se perguntou por que os carros atuais não lembram em nada os primeiros modelos, saiba que a resposta é até mais simples do que poderia imaginar.<h2>O ápice do design de veículos&nbsp;</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/13/13083046818019.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O motor de um Fórmula é capaz de atingir velocidades próximas aos 390 km/h e os carros conseguem acelerar de zero a cem km/h em apenas 2,5 segundos. Isso significa que tanto carro quanto motor precisam ser projetados para atingir o maior desempenho possível.Embora os projetistas de cada uma das equipes precisem partir de um mesmo regulamento, os resultados costumam ser bastante diferentes. E é esse um dos fatores que faz com que os carros mudem tanto. Com motores mais potentes e com a tecnologia de ponta que permite projetar carros com menor resistência ao ar e, consequentemente, mais rápidos, às vezes bastam dois ou três anos para que os novos carros pareçam completamente diferentes dos anteriores.Outro fator decisivo na atualização dos carros é o chassi. Entre os diferentes construtores de Fórmula 1, os chassis são uma das partes que mais possuem diferenças. O design dessa peça começa com o design do próprio carro e considera vários fatores: velocidade dos circuitos, comprimento das retas de alta velocidade, número de curvas fechadas e onde elas estão situadas em comparação com as seções de alta velocidade, a potência do motor, caixa de câmbio entre outros.<h2>Segurança em primeiro lugar</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/13/13082240870018.jpg" alt="Diferença entre os carros pilotados por Juan Manuel Fangio entre 1954 e 1960 (acima), e por Lewis Hamilton em 2020 (abaixo). (Fonte: Wikimedia Commons)">Diferença entre os carros pilotados por Juan Manuel Fangio entre 1954 e 1960 (acima), e por Lewis Hamilton em 2020 (abaixo). (Fonte: Wikimedia Commons)Houve uma época em que o número de acidentes fatais era consideravelmente alto na Fórmula 1. Apenas no Grande Prêmio de San Marino de 1994, faleceram o piloto austríaco, Roland Ratzenberger, e o brasileiro <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115659-ayrton-senna-foi-o-mais-rapido-da-formula-1-segundo-ia-da-amazon.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ayrton Senna</a>. No mesmo final de semana, Rubens Barrichello também sofreu um acidente que o deixou inconsciente e resultou em fraturas no nariz e no braço.Muitas das mudanças feitas nos carros — principalmente a partir da década de 1990 — consideraram a segurança dos pilotos. Quando comparados com os carros do início da categoria, além da quase ausência na aerodinâmica, eles não ofereciam nenhum tipo de proteção. Os pilotos ficavam com uma boa parte do corpo para fora e os riscos à integridade física deles era muito maior.Conforme o tempo passou e os carros se tornaram mais rápidos e potentes, os projetos passaram a ficar cada vez mais achatados e os pilotos hoje precisam ficar praticamente deitados. Isso garante que apenas uma parte da cabeça deles fique para fora, diminuindo os riscos de acidentes fatais.</body>

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Por que os carros de Fórmula 1 mudaram tanto ao longo dos anos?

Imagem de Deep Blue: o computador que derrotou um mestre de xadrez no megacurioso

A máquina travou um verdadeiro duelo com o russo Garry Kasparov, que não perdia nenhuma partida há 15 anos

<head></head><body>Uma lenda diz que o <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119125-os-5-jogos-de-xadrez-mais-antigos-ja-encontrados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">xadrez</a> surgiu em meados de 200 a.C., quando o comandante chinês Hán Xin o inventou como uma forma de representar uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/120811-6-batalhas-esquecidas-que-ajudaram-a-moldar-o-mundo-moderno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">batalha importante</a> na história chinesa. Depois disso, o jogo foi esquecido e ressurgiu apenas no século VII, sob novas regras, tornando-se popular com a alcunha de XiangQi, que significa "jogo do elefante".O xadrez se espalhou por toda a Ásia e Europa ao longo dos próximos séculos, evoluindo para o que conhecemos no momento por volta do século XVI, tendo como um dos primeiros mestres enxadristas o padre espanhol Ruy López de Segura. Em sua homenagem, o movimento "abertura Ruy López" foi criado e se tornou o mais famoso do jogo.Na história do xadrez, a mais longa invencibilidade confirmada foi a do russo Garry Kasparov, cujos 15 anos invictos de vitórias foram interrompidos quando ele perdeu para o Deep Blue, o primeiro computador a vencer no xadrez.<h2>A invenção de Hsu</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/14/14143229203222.jpg" alt="(Fonte: The Conversation/Reprodução)">(Fonte: The Conversation/Reprodução)Visando aprimorar e desafiar as habilidades da mente humana e a extensão da tecnologia, um comitê da Carnegie Mellon University propôs um prêmio de US$ 100 mil, em 1980, para qualquer um que conseguisse criar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123288-patinho-feio-o-primeiro-computador-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">computador</a> capaz de vencer o melhor enxadrista do mundo.Em 5 anos, o cientista da computação Feng-hsiung Hsu criou o ChipTest, um computador que não tinha um desempenho muito bom, mas que serviu como base para seu Deep Thought, uma versão aprimorada responsável por trazer fama internacional para Hsu e sua equipe ao vencer o North American Computer Chess Championship, em 1988, e o World Computer Chess Championship no ano seguinte.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/14/14143434101223.jpg" alt="À esquerda, Feng-hsiung Hsu. (Fonte: Chess Programming/Reprodução)">À esquerda, Feng-hsiung Hsu. (Fonte: Chess Programming/Reprodução)O computador de Hsu conseguia analisar e interpretar milhares de partidas jogadas por enxadristas, com um livro de abertura contendo mais de 4 mil posições e histórico de 700 mil partidas jogadas por grandes mestres. Contudo, nem tanta informação contida nele conseguiu ser párea para a mente e desempenho de Garry Kasparov, que o derrotou em um torneio em 1989.O Deep Thought foi recolhido pela IBM logo em seguida para receber atualizações, ressurgindo em 1996 na cena de xadrez como Deep Blue, com seu criador certo de que aquela versão estava pronta para derrotar o imbatível Kasparov.<h2>Um erro determinante</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/14/14143639852224.jpg" alt="Garry Kasparov. (Fonte: Caspian Post/Reprodução)">Garry Kasparov. (Fonte: Caspian Post/Reprodução)Considerado uma espécie de estrela do rock do xadrez, o russo, que começou a treinar aos 10 anos e se tornou o jogador mais jovem a ocupar o primeiro lugar no ranking mundial 11 anos depois, foi vencido pelo Deep Blue durante um torneio de 6 partidas, que aconteceu entre 10 e 17 de fevereiro de 1996, e terminou empatado.Isso, porém, ainda não era o suficiente para que Hsu e sua equipe levassem o prêmio da Carnegie Mellon para casa, porque o computador precisava vencer. Depois de mais algumas atualizações, em 11 de maio de 1997, o Deep Blue finalmente conseguiu derrotar Kasparov, que cometeu um erro grave ao confundir as jogadas introdutórias de defesa do computador.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/14/14143817449225.jpg" alt="(Fonte: Encyclopedia Britannica/Reprodução)">(Fonte: Encyclopedia Britannica/Reprodução)O russo até pediu uma revanche, mas a IBM recusou. Apesar disso, o grande mestre relatou à Wired em 2020, que tinha feito as pazes com o Deep Blue e era grato pela máquina ter expandido o interesse do público pelo xadrez.O computador foi desmontado pela IBM e suas peças estão em exibição no Museu Nacional de História Americana e no Museu de História do Computador.</body>

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Deep Blue: o computador que derrotou um mestre de xadrez

Imagem de O que as pessoas mais pediram para comer em casa pelo iFood em 2022? no megacurioso

Novo recurso mostra número de pedidos feitos ao longo do ano, categorias, lojas favoritas e até quanto você economizou utilizando cupons de desconto

<head></head><body>Fim de ano é temporada de fazer retrospectivas dos mais variados tipos, e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/254969-ifood-disponibiliza-nova-forma-doacao-app-conheca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iFood</a> também embarcou nessa onda com o lançamento do Meus Foods 2022, recurso que faz lembrança de como foram os seus últimos meses no aplicativo.Seguindo em formato de stories, a função #MeusFoods2022 está disponível para todos os consumidores cadastrados no aplicativo até o dia 6 de janeiro e pode ser compartilhada pelas redes sociais. Esta já é a quarta edição, e o levantamento é realizado com base nos dados gerados pelos pedidos dos clientes."O Meus Foods é uma celebração ao ano que passou e tem como objetivo trazer uma nova perspectiva para relembrá-los o lado gostoso de 2022 junto com o iFood. Não há nada mais divertido do que descobrir quais foram as suas aventuras gastronômicas, por isso a nossa retrospectiva é uma forma de homenagear todos que escolhem estar conosco", afirma Ana Gabriela Lopes, diretora de Marketing do iFood.Caso esteja curioso, para verificar o Meus Foods 2022 basta clicar na opção "Meus Foods 2022" que aparece na tela inicial para iniciar a retrospectiva. Ao entrar nessa área, será possível visualizar informações como tempo economizado na cozinha, número de pedidos, itens, quantos cupons foram utilizados e a economia gerada por eles, apenas para citar alguns exemplos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/18/18230628411062.png" alt="Meus Foods 2022 é uma forma de celebrar o ano dos clientes no aplicativo de maneira divertida. (Fonte: iFood/Divulgação)">Meus Foods 2022 é uma forma de celebrar o ano dos clientes no aplicativo de maneira divertida. (Fonte: iFood/Divulgação)<h2>Queridinhos dos brasileiros</h2>Além da retrospectiva dos clientes, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/256783-ifood-esclarece-entregador-deve-nao-subir-apartamento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iFood</a> também separou quais foram os dez itens mais pedidos pelo brasileiros ao longo do ano.&nbsp;Em 2022, a preferência de cardápio dos brasileiros foi bem diversificada e os pedidos variaram de lanches a comida brasileira. De janeiro a dezembro, 36% dos pedidos foram de lanches, sendo que a comida brasileira performou como o segundo colocado com 17% e a pizza ocupou o terceiro lugar com 14% pedidos.Confira o top 10 dos itens mais pedidos no iFood a seguir:<h3>Top 10 itens mais pedidos em 2022</h3><ul><li>Hambúrguer: + 115 milhões</li><li>Refrigerantes: + 67 milhões</li><li>Sanduíches Wraps: + 56 milhões</li><li>Pratos com Carne: + 51 milhões</li><li>Pratos com Frango: + 45 milhões</li><li>Marmitas: + 39 milhões</li><li>Açaís: + 34 milhões</li><li>Pizzas: + 31 milhões</li><li>Massas: + 30,6 milhões</li><li>Sobremesas: + 30 milhões</li></ul></body>

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O que as pessoas mais pediram para comer em casa pelo iFood em 2022?

Imagem de Como os cabos submarinos funcionam? no megacurioso

Responsáveis por mais de 90% da comunicação, ainda não há previsão de que eles sejam substituídos no futuro

<head></head><body>Você já parou para pensar como a infraestrutura das telecomunicações no mundo está projetada? Em meio aos avanços tecnológicos, o meio subaquático foi escolhido para abrigar uma ampla rede.&nbsp;Mais de 90% da <a href="https://www.megacurioso.com.br/internet/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">internet</a> passa por meio dos cabos submarinos, sendo um meio essencial que permite a comunicação e também torna viável a existência de um sistema financeiro robusto, onde transações ocorrem a todo momento.Hoje, os cabos mais modernos utilizam a&nbsp;fibra óptica para a transmissão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120894-6-vazamentos-de-dados-sigilosos-que-marcaram-epoca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dados</a> em velocidades cada vez menores. Sua importância pode ser comparada a dos dutos que permitem o transporte de combustível a outras localidades, pois sem sua existência, não haveria sinal de operadora.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/05/05225436142005.jpg" alt="Já imaginou como seria um mundo sem internet? (Fonte: Pixabay/Reprodução)">Já imaginou como seria um mundo sem internet? (Fonte: Pixabay/Reprodução)<h2>Cabos em todo o oceano</h2>Há 530 cabos submarinos em operação em 2022, segundo a Telegeography e estima-se que exista cerca de 1,3 milhão de quilômetros de cabos, sendo uma distância três vezes superior à existente entre a Terra e a Lua. No Brasil, eles estão presentes em toda a costa leste do país.Lançados por navios específicos, a forma como eles ficam dispostos na água, entretanto, pode variar. No litoral, eles passam pela praia graças às técnicas de perfuração do solo, que reduzem os impactos provenientes dessa tecnologia.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/05/05225727057007.jpg" alt="(Fonte: Pixabay/Reprodução)">(Fonte: Pixabay/Reprodução)Em locais em que as águas são mais rasas ou há maior atividade pesqueira, por sua vez, os cabos são enterrados na superfície. Já onde isso é impossível, eles são blindados, de forma que sua estrutura fique protegida, impedindo que eles se movam.No oceano, eles estão dispostos sem esses procedimentos, mas têm um lugar reservado. Dessa forma, os continentes ficam interligados e com a distância estreitada.Além disso, a posição desses cabos é demarcada em mapas, visando evitar que navios lancem âncoras e danifiquem a estrutura de alguma forma. Mas mesmo com esses cuidados, ainda ocorrem alguns incidentes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/05/05223105331000.png" alt="Mapa mostra a disposição dos cabos. (Fonte: OpenStreetMap/Reprodução)">Mapa mostra a disposição dos cabos. (Fonte: OpenStreetMap/Reprodução)<h2>Riscos envolvidos</h2>Projetados para durar por décadas, os cabos submarinos podem ser alvos de tubarões. Sem um motivo definido para isso, há dúvida se as mordidas seriam fruto de curiosidade ou se os animais foram atraídos pela energia eletromagnética presente, motivando por parte das companhias a implementação de camadas extras de proteção.Apesar de os cabos serem considerados como uma solução de baixo impacto ambiental, há alguns outros problemas envolvendo a fragilidade e os problemas de segurança que qualquer tipo de ataque à rede poderia gerar, ainda que acidental.Um dos casos mais famosos ocorreu no canal do Reino Unido, onde um navio que arrastava sua âncora acabou cortando cabos submarinos, afetando a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122398-como-vai-ser-o-wi-fi-no-futuro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conexão</a> da área, em 2016. Mas esse não foi o primeiro e nem único caso.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/12/05/05223653197001.jpg" alt="A transmissão de dados por satélite é menos eficiente do que por meio de cabos. (Fonte: Pexels/Reprodução)">A transmissão de dados por satélite é menos eficiente do que por meio de cabos. (Fonte: Pexels/Reprodução)<h2>Danos potencializados</h2>Em 2006, ladrões roubaram parte dos cabos, tornando o Vietnã incomunicável por três semanas. Em 2008, dois cabos na região do mediterrâneo foram rompidos, afetando a região da Índia e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123641-por-que-e-como-os-xeiques-arabes-sao-tao-ricos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oriente Médio</a>. Já entre os casos claramente motivados, a própria Rússia, em 2014, também cortou os cabos ucranianos.Ou seja, o risco de guerras e incidentes de maior magnitude, como terremotos, afetarem toda essa rede existe, principalmente levando em consideração a concentração geográfica desses cabos, tornando determinadas regiões especialmente vulneráveis.O cenário acaba chamando a atenção para a necessidade de desenvolver um modelo mais seguro, pois além dos danos provenientes desse tipo de ocorrência serem substanciais, o tempo que se leva para reparar esses cabos também pode ser longo, levando semanas. Mas por ora, ainda não há previsão de mudança no horizonte.</body>

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