Imagem de Você sabe qual é a distância em quilômetros de 1 ano-luz? no site Mega Curioso

Entenda melhor como funciona essa unidade e surpreenda-se com números astronômicos, literalmente...

O ano-luz, como o pr&oacute;prio nome j&aacute; diz, &eacute; a dist&acirc;ncia que a luz percorre no v&aacute;cuo no per&iacute;odo de um ano. At&eacute; onde nossas descobertas nos permitem chegar, a velocidade da luz &eacute; a coisa mais r&aacute;pida de que se tem not&iacute;cia. Por esse motivo, os especialistas utilizam a luz para calcular dist&acirc;ncias no Sistema Solar e em outras partes do universo.
Para se ter uma ideia, o Sol est&aacute; a oito minutos-luz da Terra e a Lua est&aacute; apenas a um segundo-luz. Parece pouco, n&atilde;o &eacute; mesmo?! Mas, se voc&ecirc; pensar que a luz que vemos de outros astros demora algumas horas para chegar at&eacute; aqui, talvez as coisas ganhem uma nova perspectiva. E isso traz alguns empecilhos para a comunica&ccedil;&atilde;o, por exemplo: uma radiotransmiss&atilde;o de Marte para a Terra (percorrendo a velocidade da luz) demoraria uma m&eacute;dia de 20 minutos para chegar at&eacute; n&oacute;s.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01110319964012.jpg" alt="Shutterstock" /></div>
Na pr&aacute;tica, um ano-luz equivale aproximadamente a 9.461.000.000.000 quil&ocirc;metros. Se compararmos a dist&acirc;ncia entre o centro da Terra e o centro da Lua &ndash; que &eacute; de 384.403 quil&ocirc;metros &ndash;, isso ainda parece fichinha perto de um ano-luz. Outro bom exemplo &eacute; Plut&atilde;o, que no ponto mais distante de sua &oacute;rbita est&aacute; somente a 7.400.000.000 quil&ocirc;metros do centro do Sistema Solar.
Para continuarmos nos impressionando com os n&uacute;meros, basta pensar que a Alpha Centauri, que &eacute; a estrela mais pr&oacute;xima do nosso sistema, est&aacute; a apenas 4,37 anos-luz de dist&acirc;ncia. J&aacute; Andr&ocirc;meda, que &eacute; a gal&aacute;xia espiral mais pr&oacute;xima da Via L&aacute;ctea, est&aacute; a cerca de 2,5 milh&otilde;es de anos luz daqui. J&aacute; pensou converter tudo isso em quil&ocirc;metros?
<h2>Pois n&oacute;s pensamos!</h2>
Respondendo a uma sugest&atilde;o de um de nossos leitores, resolvemos calcular a dist&acirc;ncia em quil&ocirc;metros e o tempo que demorar&iacute;amos para chegar ao <a href="http://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42929-nasa-descobre-planeta-tamanho-terra-existe-chance-haver-vida-kepler.htm" target="_blank">Kepler-186f</a>, um planeta descoberto recentemente em que a NASA acredita que possa haver vida. Para come&ccedil;ar, sabemos que o novo astro est&aacute; a apenas 500 anos-luz da Terra, o que significa que ao viajar na velocidade da luz, demorar&iacute;amos 500 anos para chegar l&aacute;.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01110250324011.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA" /></div>
Mas se convertermos essa dist&acirc;ncia para uma medida mais familiar encontraremos o surpreendente n&uacute;mero de 4.730.500.000.000.000 quil&ocirc;metros. Com mais uma s&eacute;rie de regras de tr&ecirc;s e opera&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas, chegamos a uma conclus&atilde;o: se voc&ecirc; viajasse a 200 km/h, demoraria pouco mais de 2,7 bilh&otilde;es de anos para chegar ao Kepler-186f. Isso &eacute; tempo pra caramba, n&atilde;o &eacute; mesmo?!
Embora os anos-luz sejam bastante convenientes para pensarmos como as coisas acontecem em uma escala realmente grandiosa no universo, os astr&ocirc;nomos utilizam outra unidade de medida: o parsec, que equivale a cerca de 3,26 anos-luz. &ldquo;&Eacute; uma unidade de dist&acirc;ncia que faz mais sentido f&iacute;sico com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; maneira com que medimos dist&acirc;ncias&rdquo;, conta a astr&ocirc;noma Nicole Gugliucci.
*Publicado em 1/5/2014

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Você sabe qual é a distância em quilômetros de 1 ano-luz?

Imagem de 10 formas como a Terra poderia ser destruída no megacurioso

Talvez o Planeta Azul ainda permaneça por mais muitos milhões de anos no universo. Por outro lado, existem algumas maneiras que podem reduzir esse tempo e dizimar a Terra em breve

Definitivamente, destruir um <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=planeta">planeta</a> n&atilde;o &eacute; algo t&atilde;o simples como alguns possam imaginar. Mesmo assim, os cineastas de <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Hollywood">Hollywood</a> sempre teimaram em gastar milh&otilde;es com produ&ccedil;&otilde;es cinematogr&aacute;ficas que enfatizam o fim do planeta em que habitamos &mdash; a ilustre e cada vez mais destru&iacute;da <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Terra">Terra</a> &mdash;, sempre focando em dois temas: <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=meteoros">meteoros</a> gigantes e invas&otilde;es <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=alienigina">alien&iacute;genas</a>.
A verdade &eacute; que, caso algu&eacute;m n&atilde;o tenha criado uma Estrela da Morte (<a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Star+Wars">Star Wars</a>), uma nave destruidora de planetas (tipo os Vorlons na s&eacute;rie Babylon 5) ou n&atilde;o fa&ccedil;a parte de um acordo universal para construir uma via hiperespacial que passe na rota de nosso planeta (O Guia do Mochileiro das Gal&aacute;xias, do iluminado Douglas Adams), o perigo de destrui&ccedil;&atilde;o &mdash; em sua maioria &mdash; somente pode ocorrer devido a fen&ocirc;menos naturais de impactos devastadores.
Com isso em mente, a equipe do MegaCurioso resolveu &ldquo;ca&ccedil;ar&rdquo; algumas teorias plaus&iacute;veis para o fim do Planeta Azul, assim como outras bem bizarras, mas que merecem ser citadas aqui, tamb&eacute;m. Confira:
<h2>1. Cat&aacute;strofe clim&aacute;tica</h2>
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Milh&otilde;es de pessoas ao redor do globo est&atilde;o falando sobre os problemas e solu&ccedil;&otilde;es para o <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=aquecimento+global">aquecimento global</a>, n&atilde;o &eacute; verdade? Al&eacute;m disso, existem aqueles que duvidam seriamente de tal risco, apresentando estudos s&eacute;rios acerca do assunto. Detalhe: toda essa discuss&atilde;o gira em torno de um aquecimento na Terra de 2&deg;C, apenas.
Todavia, se a temperatura terrestre sofrer o aumento de 4&deg;C, o problema se torna muito mais s&eacute;rio para n&oacute;s, reles mortais. De acordo com um relat&oacute;rio feito em 2013 pelo <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Banco+Mundial">Banco Mundial</a>, o aumento de 4&deg;C elevaria bastante o n&iacute;vel do mar, em que as zonas costeiras ficariam totalmente submersas, dizimando a humanidade em poucos passos.
<h2>2. Inverno nuclear</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/04/08/08190515464402.jpg" />
A probabilidade de <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=bombas+nucleares">bombas nucleares</a> detonarem o nosso planeta &eacute; bem rara &mdash; praticamente sem chance alguma. Para voc&ecirc; ter ideia, mesmo que mais de 2 bilh&otilde;es de pessoas fossem exterminadas com algo do tipo &mdash; Hiroshima, Nagasaki etc. &mdash;, a humanidade iria sobreviver a longo prazo.
Por&eacute;m, se as explos&otilde;es de bombas gigantescas se tornassem moda no Planeta Azul, isso iria acarretar em um inverno nuclear, fazendo com que a temperatura terrestre ca&iacute;sse de forma absurda rapidamente, corrompendo todo o sistema de produ&ccedil;&atilde;o de alimentos, entre outros problemas s&eacute;rios. Resultado: a humanidade iria deixar de existir em poucos anos.
<h2>3. Sol</h2>
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Pois &eacute;, o <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Sol">Sol</a> pode ser o nosso melhor amigo ou o pior inimigo que algu&eacute;m poderia ter no universo. Por que? A resposta &eacute; simples: uma erup&ccedil;&atilde;o solar intensa o suficiente para destruir a camada de oz&ocirc;nio poderia destruir a vida aqui no planeta, assim como acabaria com todos os fen&ocirc;menos terrestres existentes.
Al&eacute;m disso, se voc&ecirc; ainda n&atilde;o sabe, quando o Sol morrer, o planeta ser&aacute; destru&iacute;do. As &aacute;guas dos oceanos v&atilde;o ferver, aniquilando qualquer tipo de vida existente. Por fim, a radia&ccedil;&atilde;o vai expandir e o cen&aacute;rio terrestre ser&aacute; alterado radicalmente.
<h2>4. Asteroides gigantes</h2>
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Definitivamente, o <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/meteorologia/36354-6-impactos-de-meteoros-mais-incriveis-da-historia.htm">impacto de um asteroide</a> contra a Terra pode ser algo fatal para a vida humana. De acordo com tudo aquilo que os especialistas conhecem acerca do assunto, um pequeno pode causar tsunamis e outros eventos geol&oacute;gicos que danificariam radicalmente a vida humana; um m&eacute;dio geraria um inverno nuclear e um grande transformaria a crosta magma.
<h2>5. Vulc&atilde;o monstruoso</h2>
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Assim como os asteroides gigantes, <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=vulc%C3%B5es">vulc&otilde;es</a> poderosos j&aacute; exterminaram muita coisa na Terra ao longo de sua hist&oacute;ria. De acordo com pesquisadores de plant&atilde;o, o per&iacute;odo Permiano-Tri&aacute;ssico teria sido liquidado por algo do tipo.
Embora eles sejam raros nos dias atuais, ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel antever atividades como essa. Por isso, &eacute; bom voc&ecirc; torcer para que isso n&atilde;o aconte&ccedil;a.
<h2>6. Supernovas</h2>
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Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, uma <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=supernova">supernova</a> &eacute; a morte de uma estrela, e sua explos&atilde;o pode afetar diversos locais em nosso sistema solar. N&atilde;o h&aacute; muitas supernovas nas proximidades terrestres, mas recentemente foi detectado uma <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Gigante+Vermelha">Gigante Vermelha</a> a 600 anos luz que, ao explodir, teria a capacidade de destruir completamente a camada de oz&ocirc;nio e transformar o planeta em um peda&ccedil;o de rocha radioativa.
<h2>7. Intelig&ecirc;ncia artificial</h2>
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Deixando todas as leis rob&oacute;ticas e o universo do ilustre <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Isaac+Asimov">Isaac Asimov</a> em segundo plano, alguns especialistas suspeitam de que, no futuro, o avan&ccedil;o tecnol&oacute;gico possa empacar a vida dos humanos no Planeta Azul.
Por que? De acordo com os caras, se os programas de computadores come&ccedil;arem a ensinar a eles mesmos, esse conhecimento poderia ser facilmente utilizado para melhorarem a si mesmos, causando uma espiral de cada vez maior superintelig&ecirc;ncia, dominando aqueles que n&atilde;o a terem.
<h2>8. Colis&atilde;o com Andr&ocirc;meda</h2>
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J&aacute; pensou em uma mega colis&atilde;o entre gal&aacute;xias? Pois &eacute;, isso vai acontecer. De acordo com astr&ocirc;nomos renomados, a <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Via+L%C3%A1ctea">Via L&aacute;ctea</a> e <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=andromeda">Andr&ocirc;meda</a> devem colidir, exterminando tudo o que existe vivo por aqui. Mas, calma! Esse evento s&oacute; vai acontecer daqui uns 3 ou 5 bilh&otilde;es de anos.
<h2>9. Buracos Negros</h2>
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Os chamados <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Buracos+Negros+Supermassivos">Buracos Negros Supermassivos</a> (Supermassive Black Hole, como na m&uacute;sica da banda Muse) t&ecirc;m a capacidade de &ldquo;engolir&rdquo; todo o nosso <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=Sistema+Solar">Sistema Solar</a>, e eles est&atilde;o se movendo para mais perto de nossa gal&aacute;xia &mdash; cuidado!
<h2>10. Invas&atilde;o alien&iacute;gena</h2>
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Se voc&ecirc; j&aacute; assistiu a filmes famosos que abordam o assunto relacionado a seres que querem invadir e dominar o Planeta Azul &mdash; Independence Day, Guerra dos Mundos, MIB, O Quinto Elemento etc. &mdash;, com certeza isso &eacute; uma das primeiras coisas que passam pela sua cabe&ccedil;a ao pensar em <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=OVNIs">OVNIs</a> e <a target="_blank" href="http://www.megacurioso.com.br/busca?q=ets">ETs</a>, n&atilde;o &eacute; verdade?
Pois &eacute;, deixando o lado da fic&ccedil;&atilde;o de lado, de acordo com o pol&ecirc;mico f&iacute;sico John Brandenburg, o fim da Terra vir&aacute; por m&atilde;os de extraterrestres &mdash; como assim? Em um encontro recente da Sociedade Americana de F&iacute;sica, que aconteceu em Illinois, nos Estados Unidos, o cara pronunciou que o destino da vida humana no planeta ser&aacute; t&atilde;o cruel e implac&aacute;vel quanto a dos habitantes de Marte, que simplesmente foram aniquiliados por alien&iacute;genas furiosos, &agrave; frente de um ataque nuclear &mdash; &eacute; o que ele diz.
Detalhe: o motivo de toda essa revolta alien seria o barulho &mdash; sim, &eacute; isso mesmo. De acordo com Brandenburg, os alien&iacute;genas s&atilde;o hostis e sem paci&ecirc;ncia com &ldquo;civiliza&ccedil;&otilde;es jovens e barulhentas&rdquo;, como a nossa.
<h2 class="uk-text-center">***</h2>
E voc&ecirc;, leitor, o que achou das teorias sobre o fim da vida humana? Conhece outras formas de extin&ccedil;&atilde;o da Terra? N&atilde;o deixe de compartilhar sua informa&ccedil;&atilde;o com a gente nos coment&aacute;rios abaixo.

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10 formas como a Terra poderia ser destruída

Imagem de Nuvem de tempestade pode gerar até 1 bilhão de volts de eletricidade  no megacurioso

Energia armazenada em nuvem poderia abastecer cidade de Nova York por 26 minutos, diz estudo

Pesquisadores do Instituto Tata de Pesquisa Fundamental, em Mumbai (&Iacute;ndia), descobriram que o potencial el&eacute;trico de uma nuvem pode chegar a 1,3 bilh&atilde;o de volts &mdash; dado que representa a capacidade que um corpo energizado tem de atrair ou repelir outras cargas el&eacute;tricas. O resultado encontrado, publicado na revista Physical Review Letters, &eacute; dez vezes mais alto do que o maior &iacute;ndice em uma nuvem j&aacute; registrado em estudos anteriores.
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Cr&eacute;ditos: Pixabay
"Isso explica por que as nuvens de trovoada s&atilde;o t&atilde;o destrutivas", disse Sunil Gupta, um dos pesquisadores do Instituto. "Se voc&ecirc; dissipar essa enorme quantidade de energia atrav&eacute;s de qualquer coisa, causar&aacute; uma devasta&ccedil;&atilde;o severa", explicou. Usando uma s&eacute;rie de sensores projetados para medir campos el&eacute;tricos, os especialistas registraram a voltagem de uma grande nuvem que circulou sobre a cidade de Ooty por 18 minutos em 1&ordm; de dezembro de 2014.
A equipe de Gupta estuda principalmente os m&uacute;ons, part&iacute;culas que s&atilde;o criadas quando os raios c&oacute;smicos batem em &aacute;tomos na atmosfera da Terra e que s&atilde;o capazes de viajar por quil&ocirc;metros de profundidade.&nbsp;Mas essas part&iacute;culas perdem energia quando algo entra em seu caminho, como uma pir&acirc;mide, por exemplo. No in&iacute;cio de 2018, cientistas descobriram duas c&acirc;maras dentro da Grande Pir&acirc;mide de Giz&eacute; depois de instalarem detectores de m&uacute;ons ao redor da estrutura, medindo onde as part&iacute;culas perdiam, ou n&atilde;o, energia. M&uacute;ons atravessando as paredes de pedra da pir&acirc;mide perderam mais energia do que os m&uacute;ons passando pelos aposentos vazios, ent&atilde;o os resultados permitiram que os pesquisadores criassem um novo mapa do interior da pir&acirc;mide sem entrar nela.
Um m&eacute;todo semelhante foi usado por Gupta e seus colegas para mapear a energia dentro da nuvem de raios de Ooty. Dessa vez, o obst&aacute;culo dos m&uacute;ons n&atilde;o era a pedra, e sim um campo el&eacute;trico turbulento. "As tempestades t&ecirc;m uma camada carregada positivamente no topo e uma carregada negativamente no fundo. Se um m&uacute;on carregado positivamente atingir a nuvem &agrave; medida que chove da atmosfera superior, ele ser&aacute; repelido e perder&aacute; energia", explicou o pesquisador. Com sensores de detec&ccedil;&atilde;o de m&uacute;ons e monitores de campo el&eacute;trico espalhados por v&aacute;rios quil&ocirc;metros, a equipe mediu a queda m&eacute;dia de energia entre os m&uacute;ons que passaram pela nuvem e aqueles que n&atilde;o passaram.
Com o resultado, foi poss&iacute;vel medir a quantidade de energia da nuvem, que chegou a cerca de 2 gigawatts de pot&ecirc;ncia. "Se pud&eacute;ssemos aproveitar a energia gerada pela nuvem, a quantidade armazenada seria suficiente para suprir todas as necessidades de energia de uma cidade como Nova York por 26 minutos", disse Gupta.&nbsp;Mas, segundo ele, com a tecnologia atual, essa &eacute; uma perspectiva improv&aacute;vel, j&aacute; que a quantidade de energia dissipada por tal tempestade &eacute; t&atilde;o alta que provavelmente derreteria qualquer condutor.

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Nuvem de tempestade pode gerar até 1 bilhão de volts

Imagem de Em protesto contra mudanças climáticas, jovens do mundo fazem greve escolar no megacurioso

As manifestações começaram com Greta Thunberg, uma ativista sueca de apenas 16 anos que foi indicada ao Nobel da Paz por liderar um movimento global em prol do meio ambiente

Greta Thunberg, uma menina de 16 anos que mora em Estocolmo, na Su&eacute;cia, tem seguido uma rotina curiosa. Todas as sextas-feiras, ela falta propositalmente &agrave;s aulas da sua escola e, ao inv&eacute;s de fazer in&uacute;meras anota&ccedil;&otilde;es em seu caderno, escreve "Greve pelo Clima" em uma placa e senta em frente ao Parlamento sueco. A manifesta&ccedil;&atilde;o tem sido uma forma de chamar aten&ccedil;&atilde;o dos governantes para que tomem medidas concretas sobre as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas; e tudo come&ccedil;ou com uma pequena&nbsp;a&ccedil;&atilde;o.
<h2>Atitude simples toma repercuss&atilde;o mundial</h2>
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1
Para a surpresa de Greta e de muita gente, sua iniciativa ficou conhecida no mundo inteiro depois que ela criou a hashtag #FridaysForFuture (sextas pelo futuro). Jovens de todo o globo adotaram a rotina de Greta e come&ccedil;aram a faltar aulas &agrave;s sextas, em protesto, pedindo medidas urgentes de prote&ccedil;&atilde;o ambiental aos pol&iacute;ticos. O movimento se tornou t&atilde;o grande que Greta Thunberg entrou para a lista de indicados ao Nobel da Paz.
Atualmente, cerca de 1 milh&atilde;o de estudantes em 125 pa&iacute;ses j&aacute; aderiram &agrave; greve escolar. Mais de 2 mil eventos relacionados ao #FridaysForFuture est&atilde;o previstos para as pr&oacute;ximas semanas &mdash; e o Brasil n&atilde;o est&aacute; fora disso: 20 cidades brasileiras j&aacute; possuem protestos agendados.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/Grist
<h2>O in&iacute;cio do movimento</h2>
A semente foi plantada anos atr&aacute;s, quando os professores da adolescente explicaram o que era aquecimento global; o assunto deixou Greta inquieta, e ela decidiu que precisava agir o quanto antes. As primeiras mudan&ccedil;as come&ccedil;aram em casa: ela convenceu a sua m&atilde;e a nunca mais andar de avi&atilde;o, por conta da emiss&atilde;o de gases.
Greta logo foi &agrave;s ruas. Em entrevista, ela afirmou que o plano inicial era ficar sentada em frente ao Parlamento por tr&ecirc;s semanas, mas ao fim desse per&iacute;odo decidiu que n&atilde;o pararia. Ap&oacute;s a cria&ccedil;&atilde;o da hashtag #FridaysForFuture, ela percebeu que n&atilde;o estava sozinha: apesar de n&atilde;o receber apoio da sua escola, muitos colaboram com a sua iniciativa, dando aux&iacute;lio nas li&ccedil;&otilde;es que ela perde, por exemplo.
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Reprodu&ccedil;&atilde;o/GoodWork.ca
Em discurso, Greta declarou que "Adultos continuam dizendo: 'Devemos dar esperan&ccedil;a aos jovens'. Mas eu n&atilde;o quero sua esperan&ccedil;a. [&hellip;] Quero que voc&ecirc;s ajam como se a casa estivesse pegando fogo, porque est&aacute;.".

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Em protesto contra mudanças climáticas, jovens do mundo fazem greve escolar

Imagem de Relatório ambiental mostra como estamos em perigo e quanto tempo temos no megacurioso

Documento afirma que políticos e formuladores de políticas não conseguiram entender a gravidade da crise ambiental que a Terra enfrenta

Mudan&ccedil;a clim&aacute;tica, enchentes, secas, furac&otilde;es e muitas outras cat&aacute;strofes naturais j&aacute; s&atilde;o comuns no notici&aacute;rio. O que poucas pessoas parecem compreender no entanto, &eacute; que a humanidade est&aacute; com os dias contados se nada for feito para mudar a maneira como estamos vivendo. De acordo com um relat&oacute;rio do Instituto de Pesquisa de Pol&iacute;ticas P&uacute;blicas (IPPR) sobre mudan&ccedil;a clim&aacute;tica temos no m&aacute;ximo 120 anos para evitar as conseq&uuml;&ecirc;ncias mais devastadoras do aquecimento global que estamos causando na Terra. As mudan&ccedil;as podem ser lentas e graduais ou bastante r&aacute;pidas, mas &eacute; certo que acontecer&atilde;o com a desestabiliza&ccedil;&atilde;o do clima.&nbsp;
O foco do documento &eacute; apontar que as principais propostas pol&iacute;ticas realizadas at&eacute; agora tem deixado muito a desejar e n&atilde;o enfrenta (ou entende) a crise pela qual estamos passado. &ldquo;A mudan&ccedil;a ambiental induzida pelo homem est&aacute; ocorrendo em uma escala e ritmo sem precedentes, e a janela de oportunidade para evitar resultados catastr&oacute;ficos em sociedades ao redor do mundo est&aacute; se fechando rapidamente&rdquo;, afirma o resumo do relat&oacute;rio. &ldquo;Esses resultados incluem instabilidade econ&ocirc;mica, migra&ccedil;&atilde;o involunt&aacute;ria em larga escala, conflitos, fome e o potencial colapso dos sistemas sociais e econ&ocirc;micos. Ignorar o hist&oacute;rico ambiental na maioria das &aacute;reas de pol&iacute;tica foi um erro catastr&oacute;fico&rdquo;.
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Para os autores do relat&oacute;rio h&aacute; tr&ecirc;s mudan&ccedil;as principais que precisam acontecer na esfera pol&iacute;tica para que haja uma mudan&ccedil;a significativa na forma como lidamos com esses problemas.&nbsp;
Em primeiro lugar, os legisladores precisam entender a escala e o ritmo das mudan&ccedil;as ambientais, pois estamos cada vez mais pr&oacute;ximos do colapso ambiental. As popula&ccedil;&otilde;es de vertebrados ca&iacute;ram 60% desde a d&eacute;cada de 1970. Estamos perdendo solo superficial pelo menos 10 vezes (mas potencialmente at&eacute; 40 vezes) mais r&aacute;pido do que pode ser recuperado naturalmente. E desde os anos 50, perdemos 30% das terras ar&aacute;veis ??do mundo devido &agrave; eros&atilde;o, o que impacta tanto a agropecu&aacute;ria como gera ainda mais desmatamento.&nbsp;
A segunda mudan&ccedil;a &eacute; sobre as&nbsp; implica&ccedil;&otilde;es das quest&otilde;es ambientais e como pol&iacute;ticas p&uacute;blicas podem lidar com isso. Os impactos podem ser vistos tanto em escala local como global e refor&ccedil;am tend&ecirc;ncias econ&ocirc;micas e desigualdades. J&aacute; estamos vendo migrantes clim&aacute;ticos e o n&uacute;mero deles continuar&aacute; aumentando.
A terceira quest&atilde;o diz respeito a uma verdadeira transforma&ccedil;&atilde;o. &Eacute; preciso fazer mudan&ccedil;as em nossas vidas, nossas pol&iacute;ticas e nossos pa&iacute;ses, e &eacute; essencial que sejam sustent&aacute;veis ??e para todos, n&atilde;o apenas para poucos privilegiados. Novas pol&iacute;ticas tamb&eacute;m precisam funcionar de uma forma que nos torne mais preparados para os tempos turbulentos que vir&atilde;o. Mais do que focar somente na quest&atilde;o ambiental, &eacute; preciso olhar para infra-estruturas, mercados, coes&atilde;o social, processos pol&iacute;ticos e coopera&ccedil;&atilde;o global para que possamos mudar e salvar nosso planeta.

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Relatório ambiental mostra como estamos em perigo e quanto tempo temos

Imagem de Segundo estudo, os pólos magnéticos da Terra estão mudando de lugar no megacurioso

A ciência tenta resolver esse mistério há anos e, ao que parece, estamos em um momento delicado: os polos magnéticos do nosso planeta estão sofrendo muitas alterações

Os polos magn&eacute;ticos do planeta Terra est&atilde;o inst&aacute;veis h&aacute; alguns anos, o que tornou as estimativas cient&iacute;ficas no campo da navega&ccedil;&atilde;o um tanto duvidosas. A situa&ccedil;&atilde;o ficou t&atilde;o s&eacute;ria que os Centros Nacionais de Informa&ccedil;&otilde;es Ambientais foram levados a fazer novas atualiza&ccedil;&otilde;es acerca do assunto com maior frequ&ecirc;ncia.
De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da Administra&ccedil;&atilde;o Nacional Oce&acirc;nica e Atmosf&eacute;rica dos Estados Unidos, o movimento lento das placas tect&ocirc;nicas deixa rastros. Essas informa&ccedil;&otilde;es, quando analisadas, indicam a for&ccedil;a e o posicionamento dos polos magn&eacute;ticos no passado. Por meio desse estudo, j&aacute; foram acumulados registros do campo magn&eacute;tico terrestre referentes a mais de 160 milh&otilde;es de anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/08/08150000369041.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sputnikk Knews)
Essa not&iacute;cia pode soar apocal&iacute;ptica, mas n&atilde;o &eacute; motivo de p&acirc;nico (calma, n&atilde;o vamos viver o filme "2012"). Segundo an&aacute;lises feitas por cientistas em f&oacute;sseis, h&aacute; mais de 780 mil anos, as in&uacute;meras altera&ccedil;&otilde;es dos polos n&atilde;o tiveram nenhum impacto negativo nos seres vivos.
<h2>Afinal, os polos magn&eacute;ticos est&atilde;o sofrendo uma invers&atilde;o?</h2>
Pesquisas geol&oacute;gicas indicam que o campo magn&eacute;tico terrestre enfraqueceu nos &uacute;ltimos anos e fica cada vez mais fraco com o passar do tempo. Esse fen&ocirc;meno pode indicar que o planeta est&aacute; em um processo de invers&atilde;o dos polos; ou seja, o norte magn&eacute;tico e o sul magn&eacute;tico trocar&atilde;o de lugar. Vale ressaltar, no entanto, que essas s&atilde;o apenas previs&otilde;es cient&iacute;ficas; ainda n&atilde;o houve qualquer confirma&ccedil;&atilde;o da hip&oacute;tese apresentada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/08/08145631190036.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Universo Racionalista)
Caso a invers&atilde;o realmente ocorra, isso n&atilde;o implicar&aacute; em erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas, tsunamis e terremotos&nbsp;&mdash; tampouco no fim do mundo, como alguns espalham por a&iacute;. Contudo, a mudan&ccedil;a ir&aacute; interferir diretamente no funcionamento de aparelhos eletr&ocirc;nicos em geral, em tecnologias da navega&ccedil;&atilde;o (como o GPS e a b&uacute;ssula) e at&eacute; mesmo no senso de orienta&ccedil;&atilde;o de determinados animais.
Diante disso, organiza&ccedil;&otilde;es como a NASA&nbsp;e a Administra&ccedil;&atilde;o Federal de Avia&ccedil;&atilde;o&nbsp;t&ecirc;m utilizado uma ferramenta chamada "Modelo Magn&eacute;tico Universal" para fazer mapeamentos, levantamentos, rastreamentos por sat&eacute;lites e gerenciamentos do tr&aacute;fego a&eacute;reo a fim de coordenar e corrigir informa&ccedil;&otilde;es sobre a tecnologia da navega&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/02/08/08145253887030.png" alt="" style="display: block; margin: 0px auto;" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Renova M&iacute;dia)
Estima-se que o norte magn&eacute;tico se mova 55 quil&ocirc;metros a cada ano e, por esse motivo, ag&ecirc;ncias governamentais fazem atualiza&ccedil;&otilde;es nos modelos de navega&ccedil;&atilde;o a cada 5 anos. A pr&oacute;xima atualiza&ccedil;&atilde;o estava planejada para o fim deste ano, mas recentes mudan&ccedil;as no &Aacute;rtico fizeram com que o prazo fosse adiantado.

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Segundo estudo, os polos magnéticos da Terra estão mudando de lugar

Imagem de O que aconteceria se, de repente, a Terra parasse de girar? no site Mega Curioso

Confira algumas possibilidades para o caso de nosso planeta deixar de rodopiar sobre o próprio eixo

Voc&ecirc; alguma vez parou para pensar no que poderia acontecer caso a Terra, nosso querido e maravilhoso planetinha, de repente parasse de girar? Bem, algu&eacute;m pensou nessa quest&atilde;o, enviando a pergunta ao pessoal do site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.askamathematician.com/2013/01/q-if-the-world-were-to-stop-spinning-would-the-people-and-everything-on-it-be-considered-lighter-or-heavier-would-any-change-take-place-and-does-centrifugal-force-have-an-effect-on-gravity/" target="_blank">Ask a Mathematician/Ask a Physicist</a>, que gentilmente pensou em algumas possibilidades e publicou uma interessante resposta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/7005091519174926.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Se a Terra parasse abruptamente de girar &mdash; Deus nos livre dessa trag&eacute;dia! &mdash;, a humanidade se veria em um tremendo apuro. Basicamente, segundo o site, nos polos n&atilde;o aconteceria muita coisa, mas quanto mais pr&oacute;ximo da Linha do Equador, maior seria a mudan&ccedil;a de velocidade. Nessa regi&atilde;o do planeta, tudo e todo mundo come&ccedil;aria a se mover para o leste a mais de 1.600 km/h (ou a 1,4 mach).
Al&eacute;m disso, todas as massas de terra pr&oacute;ximas &agrave; Linha do Equador seriam varridas pelas &aacute;guas dos oceanos, que passariam sobre elas &ldquo;lavando&rdquo; tudo o que encontrassem pelo caminho. Mas, deixando o cen&aacute;rio tr&aacute;gico de lado, e a for&ccedil;a inercial centr&iacute;fuga &mdash; ocasionada pelo giro da Terra &mdash; combinada com a gravidade, como ela influenciaria as pessoas e o tudo o que existe na superf&iacute;cie do planeta?
<h2>Mais leve ou mais pesado?</h2>
Apesar de a for&ccedil;a centr&iacute;fuga &mdash; vamos nos referir a ela dessa forma para simplificar &mdash; resultante de o movimento de rota&ccedil;&atilde;o n&atilde;o exercer influ&ecirc;ncia direta sobre a gravidade, ela pode desequilibrar um pouco as coisas. Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba, na Linha do Equador os objetos pesam um pouquinho menos do que nos polos (exatamente 0,35% menos), e tamb&eacute;m &eacute; ali que a for&ccedil;a centr&iacute;fuga &eacute; mais forte. Em outras palavras, tudo seria um pouquinho mais leve.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/7005091519174851.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Considerando (hipoteticamente) que a Terra &eacute; perfeitamente redonda e n&atilde;o possui nenhuma inclina&ccedil;&atilde;o, a for&ccedil;a centr&iacute;fuga apontaria para o sentido oposto do eixo do nosso planeta, enquanto a gravidade, ao contr&aacute;rio, sempre apontaria para o centro. A partir disso, podemos assumir que, em algum ponto entre os polos &mdash; onde a for&ccedil;a centr&iacute;fuga seria igual a zero &mdash; e a Linha do Equador, existiria um ponto no qual essa for&ccedil;a apontaria mais para a lateral.
<h2>Mundo inclinado</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/700509151917380.jpg" alt="" />Torre de Pisa Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">pixabay</a>
Curiosamente &mdash; ou tragicamente, voc&ecirc; decide &mdash; esse ponto se encontra nas latitudes 45&deg; norte e sul da Terra, e &eacute; justamente nessas latitudes que se encontra a Europa, por exemplo. Assim, se o nosso planeta parasse de girar, todos os edif&iacute;cios nessas latitudes teriam que ser constru&iacute;dos ligeiramente inclinados. Se voc&ecirc; se lembrou da Torre de Pisa, sentimos informar que, infelizmente, ela est&aacute; inclinada para o lado errado.
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie do nosso planeta &mdash; que &eacute; basicamente fluida &mdash;, depois da parada brusca, a for&ccedil;a centr&iacute;fuga deixaria de existir, deixando-nos apenas &agrave; merc&ecirc; da for&ccedil;a da gravidade. Assim, com o tempo, a sua a&ccedil;&atilde;o tornaria a Terra ainda mais redonda, e eventualmente o nosso planeta passaria a apresentar um formato perfeitamente esf&eacute;rico.
N&oacute;s aqui da reda&ccedil;&atilde;o do Mega Curioso acreditamos que, na verdade, se a Terra um dia parasse de girar abruptamente, as consequ&ecirc;ncias poderiam ser muito mais desastrosas, incluindo fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos colossais, terr&iacute;veis influ&ecirc;ncias sobre o comportamento de esp&eacute;cies animais e destrui&ccedil;&atilde;o generalizada. E voc&ecirc;, leitor, o que acha que aconteceria?
*Publicado em 23/04/2013

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O que aconteceria se, de repente, a Terra parasse de girar?

Imagem de Descubra como os terraplanistas explicam os eclipses lunares totais no megacurioso

Esses dias tivemos um eclipse lunar total &ndash; mais especificamente, o fen&ocirc;meno aconteceu na madrugada no dia 21 de janeiro e coincidiu com uma superlua, evento que ocorre quando o sat&eacute;lite se encontra mais pr&oacute;ximo do nosso planeta durante a fase de Lua Cheia, o que significa que tamb&eacute;m se tratou de uma Lua de Sangue.
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(Giphy)
Como voc&ecirc; sabe, os eclipses lunares se d&atilde;o quando a Terra, o Sol e a Lua se alinham e o nosso planeta se posiciona entre os dois astros, impedindo que os raios solares cheguem at&eacute; o sat&eacute;lite. Quem estava acordado para acompanhar o &uacute;ltimo eclipse pode ver como a fiel companheira da Terra foi se tornando gradualmente mais escura conforme o nosso mundo ia ocultando o brilho solar, at&eacute; a Lua apresentar um tom avermelhado, resultado de como a luz emitida por ela se dispersa na atmosfera.
<h2>Objeto misterioso</h2>
N&atilde;o h&aacute; nada de novo na breve explica&ccedil;&atilde;o acima, e a verdade &eacute; que a humanidade vem acompanhando e compreende como os eclipses acontecem h&aacute; mil&ecirc;nios. Mas, para os defensores da Teoria da Terra Plana, aquele pessoal que est&aacute; convencido de que o nosso planeta, em vez de esf&eacute;rico, parece uma panqueca, n&atilde;o acreditam nessa explica&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o &ndash; e inventaram uma explica&ccedil;&atilde;o pra l&aacute; de criativa (e muito louca) para o fen&ocirc;meno!
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(Giphy)
De acordo com Hanneke Weitering, do site <a href="https://www.livescience.com/64565-flat-earthers-explain-lunar-eclipses.html">Live Science</a>, apesar de os terraplanistas acreditarem que a Terra &eacute; plana, eles aceitam (por alguma raz&atilde;o) que o Sol e a Lua sejam esf&eacute;ricos. S&oacute; que, para os defensores dessa teoria, os dois astros orbitariam sobre o Polo Norte terrestre &ndash; que, em seu planeta em forma de disco, ficaria no centro do mundo &ndash;, o que tornaria imposs&iacute;vel a ocorr&ecirc;ncia de um eclipse.
Mas os eclipses acontecem, n&eacute;? Ent&atilde;o, os terraplanistas, depois de questionados, explicaram que o &uacute;ltimo eclipse ofereceu aos terr&aacute;queos uma rara oportunidade de observar um objeto que orbita o Sol e que, muito de vez em quando, passa diante da Lua, lan&ccedil;ado uma sombra sobre ela. O engra&ccedil;ado &eacute; que os defensores da teoria n&atilde;o apresentaram qualquer dado sobre a composi&ccedil;&atilde;o, dimens&atilde;o ou origem dessa coisa misteriosa, e acrescentaram que, quando n&atilde;o est&aacute; rolando nenhum eclipse, o objeto se torna invis&iacute;vel, j&aacute; que orbitaria pr&oacute;ximo ao Sol.
<h2>Oi?</h2>
Nem precisamos falar que, em s&eacute;culos de observa&ccedil;&otilde;es por meio de telesc&oacute;pios e d&eacute;cadas de explora&ccedil;&atilde;o espacial, nada com essa descri&ccedil;&atilde;o foi observado nas proximidades do nosso planeta, certo? E sobre o tal objeto se tornar invis&iacute;vel por orbitar pertinho do Sol, como &eacute; que Merc&uacute;rio, planetinha com 40% do di&acirc;metro da Terra e que consiste no mundo do Sistema Solar que orbita mais pr&oacute;ximo do nosso Astro-Rei, pode ser avistado?
Ainda sobre o objeto misterioso, segundo os terraplanistas, ele apresenta um &acirc;ngulo de inclina&ccedil;&atilde;o de 5,15 graus com respeito ao plano orbital do Sol &ndash; n&uacute;mero que &ldquo;coincide&rdquo; com o &acirc;ngulo de inclina&ccedil;&atilde;o da &oacute;rbita da Lua com respeito &agrave; da Terra &ndash;, mas n&atilde;o deram maiores explica&ccedil;&otilde;es de onde tiraram essa informa&ccedil;&atilde;o.
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(Giphy)
E mais: os defensores da Teoria da Terra Plana disseram que o tal objeto poderia ser um astro conhecido que orbita ao redor Sol, mas que seria necess&aacute;rio realizar mais estudos para que esse dado seja confirmado. Aguardaremos ansiosos, mas com menos entusiasmo do que sentiremos enquanto esperamos pelo pr&oacute;ximo eclipse &ndash; fen&ocirc;meno celeste que s&oacute; ocorre porque a Terra &eacute; esf&eacute;rica!

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Descubra como os terraplanistas explicam os eclipses lunares totais

Imagem de 20 coisas que você talvez não saiba sobre o nosso maravilhoso Planeta Terra no megacurioso

Sabia que para cada grão de areia nas praias do mundo, existem 10 mil estrelas no Universo?

1 &ndash; Dentro do Sol caberiam 1,3 milh&atilde;o do nosso planeta, sabia?
2 &ndash; Se voc&ecirc; fizesse um t&uacute;nel que ligasse um lado da Terra ao outro e saltasse dele, voc&ecirc; levaria 42 minutos para atravess&aacute;-lo;
3 &ndash; A Rainha Elizabeth &eacute; dona de um sexto das superf&iacute;cies da Terra;
4 &ndash; A Terra tamb&eacute;m tem fases, quando &eacute; vista da Lua;
5 &ndash; A luz que sai do Sol e chega at&eacute; a Terra viaja durante oito minutos e 20 segundos;
6 &ndash; Existem mais organismos vivos em uma colher cheia de terra do que no planeta inteiro;
7 &ndash; Um ter&ccedil;o da superf&iacute;cie terrestre &eacute; total ou parcialmente deserto;
8 &ndash; Antes das &aacute;rvores, nosso planeta era coberto por cogumelos gigantescos;
9 &ndash; Na Via L&aacute;ctea, existem provavelmente 2 bilh&otilde;es de planetas como a Terra;
10 &ndash; Existem cerca de 7.500.000.000.000.000.000 gr&atilde;os de areia no planeta;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/11/10/planeta-terra-10140923833318.gif" alt="planeta terra" width="600" height="155" />
11 &ndash; O n&uacute;cleo da Terra &eacute; t&atilde;o quente quanto o Sol;
12 &ndash; A Terra perdeu 40% de sua vida selvagem nos &uacute;ltimos 40 anos;
13 &ndash; Os sovi&eacute;ticos cavaram o buraco mais profundo do planeta ao longo de 14 anos; ele tem 12.262 metros de profundidade;
14 &ndash; Existem cerca de 22 mil objetos feitos pelo homem orbitando nosso planeta no momento;
15 &ndash; Todos os dias, entre 100 e 300 toneladas de poeira estelar entram na atmosfera terrestre;
16 &ndash; Todos os anos, 500 mil terremotos s&atilde;o identificados no planeta: 100 mil deles podem ser sentidos, e 100 podem causar estragos;
17 &ndash; Se n&atilde;o tiv&eacute;ssemos uma Lua, nossos dias durariam apenas seis horas;
18 &ndash; A regi&atilde;o mais seca do planeta &eacute; o deserto do Atacama, no Chile, onde h&aacute; regi&otilde;es nas quais nunca houve registros de chuva;
19 &ndash; Para cada gr&atilde;o de areia nas praias do mundo, existem 10 mil estrelas no Universo;
20 &ndash; De todo o oxig&ecirc;nio do planeta, 20% &eacute; produzido pela Floresta Amaz&ocirc;nica.

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20 coisas que você talvez não saiba sobre o nosso maravilhoso Planeta Terra

Imagem de Como ficaria a Terra com os oceanos 4° mais quentes? no megacurioso

Este indiano fez um mapa mostrando as consequências do aumento da temperatura média dos oceanos

Apesar de algumas pessoas contestarem, o aquecimento global &eacute; uma realidade, e o resultado do seu avan&ccedil;o n&atilde;o &eacute; a desertifica&ccedil;&atilde;o de todo o planeta. O aumento da temperatura m&eacute;dia dos oceanos desencadeia uma onda de efeitos, que geram consequ&ecirc;ncias diferentes em cada ponto da Terra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/02/geleira-mccarty-no-alasca-02121024712106.jpg" alt="Geleira McCarty, no Alasca" />Geleira McCarty, no Alasca
Lideran&ccedil;as nacionais trabalham para que os problemas sejam minimizados, mas os principais motivos para as mudan&ccedil;as bruscas s&atilde;o a queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis e o desmatamento, que est&atilde;o diretamente relacionados ao desenvolvimento econ&ocirc;mico. Por se tratar de uma quest&atilde;o delicada, pois nenhum pa&iacute;s quer retardar seu crescimento, a redu&ccedil;&atilde;o de emiss&atilde;o n&atilde;o &eacute; o suficiente, e provavevelmente veremos as consequ&ecirc;ncias ao longo das pr&oacute;ximas d&eacute;cadas.
Apesar da existirem in&uacute;meras pesquisas e dados, como visualizamos os resultados pode deixar mais claro o ponto em que podemos chegar, fazendo com que a conscientiza&ccedil;&atilde;o seja efetiva. Para isso Parag Khanna, autor e especialista em rela&ccedil;&otilde;es internacionais indiano, organizou um mapa que, atrav&eacute;s de cores, mostra como o planeta Terra estar&aacute; quando a temperatura dos oceanos aumentar em 4 graus.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/03/02/2-02121033603107.jpg" alt="2" />
Na imagem acima (<a href="https://static1.squarespace.com/static/565d7420e4b0987eb9f25078/t/56df7e1b27d4bdb9da179e1f/1457487412372/?format=2500w" target="_blank">ampliada aqui</a>), vemos em verde as novas zonas habit&aacute;veis, que poderiam ser usadas para plantio de alimentos, e em amarelo regi&otilde;es que se transfomariam em deserto. Sem boas not&iacute;cias para n&oacute;s, visto que em marrom est&atilde;o regi&otilde;es que seriam inabit&aacute;veis devido a climas extremos, como inunda&ccedil;&otilde;es ou secas prolongadas. Potenciais &aacute;reas de reflorestamento est&atilde;o em verde escuro, e em vermelho aparecem as regi&otilde;es litor&acirc;neas que seriam inundadas, pois com o derretimento das calotas polares o n&iacute;vel dos oceanos aumentaria.
<h2>E n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso</h2>
Alguns cientistas preveem consequ&ecirc;ncias maiores do que as mostradas neste mapa, mas tendo ele como base percebemos que a realidade na qual vivemos hoje seria duramente afetada. Grande parte da popula&ccedil;&atilde;o mundial ocupa hoje &aacute;reas indicadas como n&atilde;o habit&aacute;veis, ent&atilde;o seria necess&aacute;ria uma migra&ccedil;&atilde;o em massa para garantir a sobreviv&ecirc;ncia de todos.
As regi&otilde;es n&atilde;o habit&aacute;veis poderiam ser utilizadas como fonte de energia, sendo poss&iacute;vel instalar placas para energia solar nas bolinhas azuis e energia geot&eacute;rmica nas bolinhas marrons, al&eacute;m da energia e&oacute;lica nos c&iacute;rculos maiores.
O cen&aacute;rio mostrado nesse mapa &eacute; cada vez mais real, considerando as cat&aacute;strofes naturais que t&ecirc;m acontecido nos &uacute;ltimos tempos, por isso talvez j&aacute; seja a hora de investir em um terreno na Ant&aacute;rtida com vista para o mar. Vai que...

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