Ciência
05/01/2017 às 04:00•3 min de leitura
A novela estreou em 31 de março, no horário das 18 horas, e contou com um triângulo amoro incomum: mãe (Betty Lago) e filha (Natália Lage) disputavam o amor do mesmo rapaz (Rodrigo Santoro). O novela teve até a presença de um extraterrestre (Eriberto Leão)!
Também no horário das 18 horas, "Anjo Mau" estreou em 8 de setembro e trouxe Glória Pires interpretando a babá Nice, que buscava ascensão social a qualquer custo. A novela fez tanto sucesso que já foi reprisada 2 vezes no "Vale a Pena Ver de Novo".
O primeiro semestre do ano no horário das 19 horas foi dominado pelo suingue de "Salsa e Merengue", que estreou no ano anterior, mas foi exibida até o dia 2 de maio. A música "Maria", de Ricky Martin, ficou durante semanas entre as mais tocadas no país. E uma curiosidade: foi a primeira novela do horário a trazer cenas de nudez (no caso, da atriz Cristiana Oliveira).
A novela das 19 horas não agradou muito a crítica, mas teve mais de 200 capítulos e contava a história de Mariza Dumont (Fernanda Montenegro), uma descendente de Santo Dumont que também era apaixonada por aviação.
Até o dia 14 de fevereiro, os brasileiros acompanhavam os últimos capítulos de uma das novelas mais importantes dos anos 90. A história da guerra entre as famílias Mezenga e Berdinazzi também abordou temas como a reforma agrária e o MST.
A história se passava em Greenvile, uma cidade fictícia no interior de Pernambuco. O inglês se fazia presente nas falas de Maria Altiva, a vilã vivida por Eva Wilma. No final, ela desaparece em um incêndio, vira fumaça e é vista por todos os moradores da cidade dizendo "I'll be back", uma referência clara a "O Exterminador do Futuro". A novela também ficou famosa por esconder o mistério sobre a identidade do temível Cadeirudo.
Em 13 de outubro estreou a novela de Manoel Carlos que trouxe um dilema: a mãe (Regina Duarte) que troca o seu bebê na maternidade com o próprio neto que nascera morto, tudo para manter a felicidade da própria filha (Gabriela Duarte). Susana Vieira interpretou a vilã Branca, um de seus papéis mais incônicos.
Agora, se o teu lance não era com o Globo, o SBT lançou um de seus maiores fenômenos em 1997: "Chiquititas" estreou em 28 de julho e durou quase 4 anos, sempre renovando o elenco. A história mostrava as meninas no orfanato Raio de Luz aprontando muito e se metendo em várias confusões. Com o tempo, alguns meninos também entraram no elenco.
Outro fenômeno de público no SBT foi "Maria do Bairro", que estreou em 20 de fevereiro substituindo "Marimar", que também fizera sucesso. A novela fez tanto sucesso que teve uma reprise iniciada ainda em 1997, pouco mais de 4 meses depois do término da primeira exibição. A novela mostra a pobre Maria, interpretada pela cantora Thalía, indo viver na casa de uma família abastada e tendo que conviver com o preconceito de suas origens.
Depois de 20 anos sem fazer novela, a Record lançou "Canoa do Bagre" em 15 de setembro de 1997. A história girava em torno de uma vila de pescadores na cidade de Bertioga, em São Paulo. No elenco, estavam atores como Carmo Dalla Vechia, Solange Couto e Lolita Rodrigues.
A extinta TV Manchete exibiu de 17 de setembro de 1996 a 11 de agosto de 1997 aquela que é considerada uma das melhores novelas brasileiras de todos os tempos "Xica da Silva". Taís Araújo interpretava a personagem-título, sendo a primeira protagonista negra de uma novela do Brasil. A história mostrava o período escravocrata no Brasil e trazia vários personagens reais, incluindo a própria Xica da Silva, que viveu entre 1732 e 1796.
A novela estreou em 12 de agosto, na Manchete, com a difícil missão de repetir o sucesso de "Xica da Silva". Para isso, retratou o período do cangaço logo após a morte de Lampião em 1938.
Na Band, a única novela de 1997 foi "Perdido de Amor", que se encerrou em 7 de junho, após a estreia em 28 de outubro do ano anterior. Ela passava no horário das 19 horas e trazia uma história romântica envolvendo um triângulo amoroso formado por Maria Luísa (Christiane Fernandes), Rodrigo (Cláudio Lins) e Pedro Henrique (Lugui Palhares).