Estilo de vida
30/06/2014 às 11:09•3 min de leitura
Tirar o passaporte pode dar muito trabalho. Aqui no Brasil, provavelmente você terá que enfrentar uma boa quantidade de filas, agendar horários, comparecer a entrevistas em consulados, enfim, terá muito trabalho com esse documento.
Mas o importante é que, quando você tem esse pequeno pedaço de papel em mãos, já é possível conhecer outros países, aprender novas línguas por meio de imersão em outra cultura, fazer intercâmbio, trabalhar fora do país etc. A seguir, você confere 10 informações curiosas que pouca gente conhece sobre passaportes.
Uma viagem para a Disney ou para Las Vegas não vai garantir um carimbo especial. Entretanto, a cidade de Akhzivland, uma micronação com 2,5 acres, possui um selo exclusivo. Além dela, Para entrar na Antártida, você precisa ser um turista com muito dinheiro ou um cientista em busca de novos estudos.
De maneira semelhante, Machu Picchu, o arquipélago de Galápagos e a Ilha de Páscoa também possuem destaque “privilegiado” entre os colecionadores de vistos.
Nem todos os turistas são bem-vindos. Alguns cidadãos de certos países possuem mais opções de viagem do que outros. Ano passado, os habitantes do Reino Unido, Suécia e Finlândia eram os mais bem-vistos para entrar em outros países, sendo possível visitar 173 dos 193 países reconhecidos pela ONU. Entretanto, os afegãos só podiam viajar para 28 locais.
Caso você tenha nascido na República Popular da China, então não poderá entrar na República da China, também conhecida popularmente como Taiwan. Parece estranho, mas apenas com um passaporte é possível transitar entre as duas Chinas.
Devido a diversas guerras e disputas territoriais, muitos países árabes não reconhecem a existência de Israel, logo é como se os israelenses também não existissem. Irã, Kuwait, Líbano, Líbia, Arábia Saudita, Sudão, Síria e Iêmen são locais que não aceitam o passaporte dos habitantes de Israel.
Como se não bastasse, o preconceito é tanto que, em Filipinas, Bangladesh e Paquistão, eles colocam a seguinte frase no documento: “Válido para todos os países do mundo, exceto Israel”.
Não foi só o embargo de várias décadas que os Estados Unidos impuseram a Cuba. Qualquer cidadão americano está definitivamente proibido de fazer viagens turísticas para a ilha. Pelo jeito, os americanos levaram muito a sério os eventos da Guerra Fria.
Esse é um local reconhecido apenas pela Turquia. O território ocupa cerca de um terço da ilha do Chipre. Portanto, ele possui passaporte especial que dá acesso a sete países: França, EUA, Austrália, Paquistão, Síria e a própria Turquia. Todavia, para qualquer outro lugar, os habitantes precisam tirar um passaporte no Chipre.
Embora a Coreia do Norte não seja vista com bons olhos, ela não representa um território internacional. Ou seja, com o passaporte da Coreia do Sul é possível acessar toda a península, inclusive a Coreia do Norte. Como não é preciso um passaporte norte-coreano, você só precisa de muita coragem para enfrentar o ditador Kim Jong-un.
As fronteiras do Vaticano não são vigiadas, todavia eles emitem passaportes e possuem uma regra bem clara: independente de quem for o Papa na época, ele sempre terá o documento de número um no país. Um fato curioso é que o Papa Fransico optou em manter o passaporte argentino.
Imagine um território em que os habitantes reconhecem o próprio estado, o governo é estável e corresponde a todos os requisitos exigidos pela ONU para ser reconhecido como um país, mas que, mesmo assim, ninguém o respeita como tal. O passaporte da Somalilândia não é reconhecido em lugar nenhum do mundo, portanto é como se ela nem ao menos existisse.
A Rainha é a verdadeira mandachuva da Inglaterra, sendo que ela nem ao menos precisa de passaporte para viajar para qualquer lugar do exterior. Como todos os passaportes britânicos são expedidos “em nome de Sua Majestade”, ela não precisa de um documento próprio, basta pegar “emprestado” um de seus súditos, ou seja, são 63 milhões de possibilidades.
Logo na primeira página do passaporte é possível ver a seguinte inscrição: “O Secretário de Estado de Sua Majestade Britânica solicita e requer em nome de Sua Majestade a todos aqueles a quem possa interessar permitir que o portador passe livremente sem impedimentos e dê ao portador a assistência e proteção que possam ser necessários"
Mas não pense que o benefício é válido para qualquer membro da família real, pois somente a Rainha possui esse direito. Todos os outros precisam de um passaporte – assim como nós, reles plebeus.