Ciência
04/07/2015 às 09:09•2 min de leitura
Sair de férias e viajar para lugares distantes é sempre bem legal. Porém, ficar longas horas dentro de uma aeronave não é exatamente confortável: pouco espaço, cadeiras apertadas, alguns bebês chorando, outros passageiros roncando e um cheirinho esquisito que é meio difícil de descrever.
A chegada ao destino deveria ser apenas alegria, exceto quando o azar é mais forte e você fica resfriado durante a viagem, mas a zica não é a única culpada pela virose que você pegou. Sabe por que ficar doente depois de viajar de avião é tão frequente? Tem muito a ver com meio de transporte escolhido; entenda.
Nós somos expostos a muitos pontos de contágio durante o dia, no ônibus, na rua ou em restaurantes, mas por um período limitado. No avião, nós estamos trancados em um espaço relativamente pequeno junto com dezenas ou centenas de outros indivíduos, alguns dos quais estão a apenas alguns centímetros de distância, e por um longo tempo.
Quanto mais horas passamos dentro da aeronave no meio do aglomerado de pessoas, maiores as chances de ficar doente. Isso se deve por termos contato com pessoas de diferentes origens do mundo inteiro, e algumas delas podem estar contaminadas com uma enfermidade contra a qual nós ainda não temos imunidade.
Como o vírus da gripe tem uma capacidade muito grande de mutação, produzindo diferentes tipos e estirpes, é difícil ficar completamente imune a todas as variações. Além disso, a doença é de fácil propagação, o que se complica ainda mais em casos de grandes aglomerações.
Uma medida preventiva contra gripe que deveria ser tomada com mais frequência, independentemente de estar viajando ou não, é a de lavar as mãos. Porém, muita gente acaba esquecendo a importância desse passo para a prevenção de doenças.
Tudo em um avião é tocado por um número muito grande de pessoas e a higienização não é feita necessariamente entre todos os voos. O número de partículas contaminantes em cada pedacinho do avião é bem grande.
Para evitar uma virose que destrua as suas férias, melhor lavar bem as mãos ou usar álcool gel antes de levá-las ao rosto ou de pegar o lanchinho oferecido pelos comissários de bordo.
Algumas pessoas podem achar que usar máscaras hospitalares as livraria totalmente do risco de contágio, mas não é bem assim que acontece. Apesar de proteger um pouco, o item não é 100% eficaz para evitar a transmissão de doenças.
Além disso, outras mucosas, como os olhos, ainda ficam desprotegidas. E, como o ar do avião faz com que você se desidrate, os globos oculares ficam mais ressecados que o normal, facilitando a contaminação.
Idealmente, qualquer pessoa que tenha algum sintoma de gripe ou resfriado deveria usar a proteção para cobrir o rosto, mesmo que ainda não tivesse certeza de que está doente. Isso já ajudaria a evitar a contaminação de algumas superfícies da aeronave, como as poltronas, as bandejas e os banheiros.
Então, se você estiver sentindo dor no corpo e mal-estar antes do seu próximo voo, melhor passar rapidinho na farmácia e pegar uma máscara para ajudar a proteger os outros passageiros.